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TP-TORAX

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TÓRAX
O SISTEMA RESPIRATÓRIO
Ao processo de inspirar e expirar o ar dá-se o nome de respiração. Ela permite ao corpo absorver o oxigênio necessário para gerar energia e eliminar o gás carbônico resultante das reações químicas.
Durante a respiração, o ar é tomado dos pulmões e forçado a voltar para trás. Isto normal- 
Mente é feito automática e involuntariamente. Como os pulmões não podem se mover por eles mesmos, a respiração depende de movimentos do diafragma e dos músculos do tórax que estão entre as costelas. Quando os músculos da parede do tórax se contraem, eles alargam a cavidade do tórax, levando a uma diminuição da pressão do ar. Isto faz os pulmões se expandirem e empurrarem o ar. Quando os músculos relaxam, o tórax se contrai e o ar é levado para fora.
O diagrama acima ilustra os principais órgãos que constituem o trato respiratório. São eles:
Fossas nasais (passagem nasal) – servem para filtrar o ar quando ele entra no corpo.
Faringe – onde se localiza a epiglote cuja função é impedir o alimento de chegar ao pulmão.
Laringe – faz o ar vibrar as cordas vocais.
Traquéia – é a continuação da laringe e bifurca-se em dois tubos menores chamados brônquios.
Brônquios – que penetram nos pulmões e ramificam-se em tubos menores chamados bronquíolos.
Bronquíolos – têm diâmetro de aproximadamente 1 mm.
Alvéolos pulmonares – onde ocorre a troca de oxigênio por gás carbônico.
Em cada pulmão, o ar continua o seu trajeto através de tubos. Os tubos maiores são chamados brônquios. Os dois brônquios principais se originam na traquéia e, dentro dos pulmões, dividem-se em brônquios menores, que por sua vez dividem-se num grande número de bronquíolos menores ainda. Os bronquíolos dividem-se em ductos alveolares, que contém alvéolos, comumente chamados de sacos de ar.
Os alvéolos contém uma parede muito fina ou membrana que separa o sangue do ar contido nos alvéolos. Esta fina membrana permite que o oxigênio e o nitrogênio passem do ar para o sangue. Desta forma, o sangue leva oxigênio para todo o corpo. Quando o sangue retorna aos alvéolos, o dióxido de carbono e outros gases passam do sangue para os alvéolos. Estes gases são eliminados do seu corpo com o ar que você expira.
Cada pulmão é envolvido pela pleura, uma fina membrana que se dobra sobre si formando uma dupla camada ao redor de cada pulmão. Há um espaço mínimo entre estas membranas preenchido por um fluido que possibilita o deslizamento das duas durante a respiração. A pleura interna esta ligada ao pulmão; a externa, à caixa torácica. A principal função delas é permitir a contração e a expansão dos pulmões de forma suave e uniforme. Ao respirar, a caixa torácica se expande para cima e para fora fazendo com que os pulmões se expandam e se encham de ar ao mesmo tempo. Quanto mais forte a ação muscular, maior quantidade de ar penetra nos pulmões. 
TÓRAX
É o segmento do tronco, situado entre o pescoço e o abdome. 
Paredes:
As costelas e as vértebras torácicas constituem as paredes póstero-laterais juntamente com os músculos correspondentes.
As costelas, o esterno e os músculos correspondentes formam a parede anterior.
Limites:
Bordo superior se encontra limitado pelo manúbrio, as duas primeiras costelas e a primeira vértebra torácica.
O diafragma limita o contorno inferior e separa a cavidade torácica da abdominal.
Cavidade torácica:
Na cavidade torácica devemos considerar dois compartimentos:
 - Campos pleuros pulmonares
 - Mediastino
CAMPOS PLEUROS PULMONARES
Os pulmões são os órgãos da respiração. São cobertos por uma membrana serosa chamada pleura, cada pulmão, o direito e o esquerdo, repousam dentro da cavidade pleural. Entre os pulmões está o mediastino, contendo o coração e outras estruturas mediastinais. O pulmão direito, que é levemente maior que o esquerdo, tem três lobos e é também mais curto e mais largo do que o pulmão esquerdo. Devido, de certo modo, à pressão exercida pelo volumoso lobo direito do fígado. A hemi-cúpula diafragmática do lado direito fica então mais elevada do que a do lado esquerdo.
O pulmão esquerdo tem dois lobos, que ficam em contato com grande parte do coração.
Os lobos pulmonares apresentam-se divididos em segmentos, no pulmão direito em número de 10 (dez) e no pulmão esquerdo em número de 8 (oito).
MEDIASTINO
O mediastino corresponde ao meio do espaço entre os pulmões, contém o coração e os grandes vasos, o esôfago, traquéia, brônquios, ducto torácico, gânglios linfáticos. Estende-se da base do pescoço ao diafragma.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO TÓRAX
Os exames mais realizados em radiologia convencional são as radiografias de tórax. As incidências lateral e PA de tórax são utilizadas para o diagnóstico e avaliação de lesões traumáticas como a ruptura da pleura seguida de derrame pleural, dor e dispneia, enfisemas, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tromboses e aumento da área cardíaca, entre outros. Para um posicionamento correto, o profissional técnico em radiologia deve centralizar e alinhar o usuário conforme a recomendação fornecida em cada uma das incidências e posicionar o centro geométrico do feixe colimado (ou feixe central) coincidindo com o centro do receptor de imagens (RI).
 ABORDAGEM AO USUÁRIO 
Após receber a requisição do exame, o técnico em radiologia deverá organizar a sala e todos os objetos que serão utilizados. Em seguida ele deverá chamar o usuário pelo nome completo e certificar-se de que é realmente a pessoa que irá realizar o procedimento, pois ainda são relativamente comuns as situações de homônimos e trocas de exames. Todos os usuários devem ser tratados de forma cordial e serem informados sobre os procedimentos que serão realizados. 
A anamnese faz parte do processo inicial. Ela consiste em um conjunto de perguntas pré-definidas, que permitirão ao técnico e ao médico radiologista saber o motivo do exame, se o paciente já sofreu alguma cirurgia na região de interesse, queda recente ou algum trauma, entre outras questões relevantes para o exame e que irão gerar informações importantes para os profissionais envolvidos na execução e laudo do exame.
É obrigação do profissional técnico em radiologia fornecer ao usuário todos os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários e que não interfiram na formação da imagem.
Usuária ou acompanhante em idade fértil deve obrigatoriamente ser questionada se está grávida, por razões de proteção radiológica. Em caso de acompanhante, a mesma deverá ser substituída por outra pessoa. Em quaisquer casos onde gestantes precisem ser expostas aos Raios X, com anuência do médico, obrigatoriamente deverão fazer uso de todos os EPIs radiológicos possíveis para o bom andamento do exame.
CARACTERÍSTICAS PARA A EXECUÇÃO DO EXAME
As radiografias apresentam informações de objetos tridimensionais em um plano bidimensional; portanto, é comum utilizar no mínimo duas incidências diferentes para o estudo adequado da estrutura. Por exemplo, em posição anteroposterior ou póstero-anterior e em lateral. A escolha correta de tais incidências é feita de acordo com as condições do usuário.
Para formar imagens de qualidade é fundamental que o técnico em radiologia instrua corretamente o usuário sobre a respiração durante a exposição aos Raios X. Cada incidência descreve o método correto de respiração a ser aplicado para essa finalidade.
PRECAUÇÕES IMPORTANTES PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES:
O paciente deve retirar toda a roupa da cintura para cima.
O serviço de radiologia deve dispor de aventais específicos para o exame do tórax, para evitar que mantenha em contato direto co corpo com a estativa do Bucky vertical.
Providência importante é a retirada antes do exame de objetos radiopacos como colares, cordões, medalhões e outros, que possam superpor-se com estruturas torácicas.
Devemos tirar a espessura da região a ser examinada com o pacienterespirando normalmente, pois se o mandarmos respirar ao máximo, com a entrada de ar, haverá em aumento da espessura, aumentando-se erradamente a quilovoltagem.
O exame radiológico do tórax é o mais executado no serviço de radiologia, por isso o técnico necessita cuidar da radioproteção sempre irradiando somente a região a ser examinada através de colimadores luminosos.
A distância foco filme para a maioria dos exames radiográficos é de 1 m , excetuando-se as telerradiografias (tele, do Grego: distância), que são efetuadas a maiores distâncias, que variam entre 1,50 e 1,80 m .
INCIDÊNCIAS 
PA penetrada para mediastino
PA para campos pleuros pulmonares (CPP)
AP
Perfil direito e Perfil esquerdo
Obliqua anterior direita (OAD)
Obliqua anterior esquerda (OAE)
Obliqua posterior direita (OPD)
Obliqua posterior esquerda (OPE) 
Decúbito lateral com raios horizontais (clássica e invertida)
Ápico lordótica (clássica e invertida)
INCIDÊNCIAS DE ROTINA
PA para mediastino
PA para campos pleuros pulmonares (CPP)
Perfil esquerdo
 
PA PENETRADO PARA MEDIASTINO
- Região anterior do tórax mais próximo do filme.
- Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito ventral, com seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
- Os ombros devem estar encostados na estativa do bucky vertical simetricamente, e o paciente deverá ser orientado para não afastá-los quando fizer a apnéia inspiratória.
- A cabeça não deverá estar rodada para os lados pois se isso acontecer modo ficará a simetria do mediastino superior.
- A radiografia para mediastino deve ser mais penetrada do que para CPP, por causa das densas estruturas a serem atravessadas pelos raio X.
- Como nos interessam as estruturas mediastinais sem superposição, não devemos contrastar o esôfago com sulfato de bário.
- Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre os ângulos distais do escapula.
- A radiografia deve ser localizada em filme 24x30 cm e deve incluir todas as estruturas situadas entre a fúrcula esternal e o apêndice xifóide.
Esta incidência demonstra: linhas para-espinhais , pleuras mediastinais, aorta descendente, crossa da aorta, imagem cardíaca, traquéia, regiões para-traqueais, bifurcação traqueal, imagem pulmonar retro cardíaca e, as vezes, uma linha correspondente ao esôfago.
PA PARA CAMPOS PLEUROS PULMONARES
- Região anterior do tórax mais próximo do filme.
- Mesmo posicionamento e raio central da incidência com o paciente em PA para mediastino.
A cabeça não deverá estar rodada para nenhum dos lados pois além de causar uma assimetria do mediastino superior, apresentará uma maior densidade no lado que a cabeça estiver voltada. Esta maior densidade, por um acúmulo de partes moles na região, pode causar uma diminuição da transparência no ápice pulmonar do lado que a cabeça estiver rodada.
A radiografia para CPP deve ter uma penetração tal que possamos individualizar pequenos vasos na periferia dos pulmões.
A radiografia é uma panorâmica do tórax, devendo incluir no filme todos os componentes da parede torácica, além das articulações escápulo-umerais. Tanto a base do pescoço com os seios costo-frênicos devem participar da imagem e quando não for possível, faremos uma outra radiografia incluindo a estrutura que não ficou bem evidenciada.
Figura 1: PA de Tórax
AP PARA CAMPOS PLEUROS PULMONARES
- Região posterior do tórax mais próximo do filme.
- Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou mesa
- Os ombros devem estar afastados anteriormente de forma simétrica com as mãos na cintura para facilitar o posicionamento.
- As estruturas mediastinais aparecerão algo ampliadas, por isso, não sendo uma boa projeção para esta região.
- Se possuirmos na rotina uma radiografia para mediastino devemos fazer o AP com esôfago contrastado.
- Utilizamos a incidência antero-posterior em pacientes idosos, caquéticos ou em crianças que apresentam dificuldades em manter o posicionamento em póstero-anterior.
- Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre os mamilos, a 8 cm da fúrcula esternal.
Figura 2: AP de Tórax
PERFIL PARA CAMPOS PLEUROS PULMONARES
- Região lateral direita ou esquerda do tórax mais próximo do filme.
- Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito lateral com o seu plano frontal ou coronário coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
- Os braços devem estar cruzados sobre a cabeça de maneira que o paciente fique com toda a região lateral do tórax em contato com a estativa.
- Quando não vem especificado qual o Perfil, devemos fazer o esquerdo, que apresenta a vantagem de dar uma imagem real do coração, e também demonstra melhor a artéria aorta.
- Quando é necessário fazer os dois Perfis (direito e esquerdo) fazemos o esquerdo com contraste e o direito sem contraste. Não é necessário o paciente acumular na boca grande quantidade de sulfato de bário, de maneira que cause uma grande distensão do esôfago ao deglutir.
- O esôfago deve aparecer suavemente contrastado para não prejudicar o exame nos aumentos do ventrículo esquerdo (ao nível da ampola esofagiana).
- Raio central perpendicular penetrando na linha axilar media ao nível do ângulo distal da escápula.
Figura 3: Perfil Esquerdo de Tórax
OBLIQUA ANTERIOR DIREITA
Região anterior direita do tórax, mais próximo do filme.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito ventral.
A mão direita deve ficar apoiada sobre a crista ilíaca e o outro braço deve envolver a cabeça.
Obliqüidade paciente mesa de 45º.
A obliqua anterior direita deve ser feita com o esôfago contrastado.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível do ângulo distal do escápula mais afastado do filme.
OBLIQUA ANTERIOR ESQUERDA
Região anterior esquerdo do tórax, mais próximo do filme.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito ventral.
A mão esquerda deve ficar apoiada sobre a crista ilíaca e o outro braço deve envolver a cabeça.
Obliqüidade de paciente mesa ou estativa de 60º.
A OAE não deve ser feita com o esôfago contrastado, pois nesta região o esôfago passa superpondo-se com o coração.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível do ângulo distal da escápula mais afastado do filme
Figura 4: Obliqua anterior esquerda de Tórax
OBLIQUA POSTERIOR DIREITA
Região posterior da do tórax, mais próximo do filme.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal.
Para facilitar o posicionamento, os dois braços devem envolver a cabeça.
Obliqüidade paciente mesa de 60º.
A imagem da OPD corresponde à da OAE, por isso não utilizamos a opacificação do esôfago.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível do mamilo mais afastado do filme, a 8cm da fúrcula esternal.
OBLIQUA POSTERIOR ESQUERDA
Região posterior do tórax, mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal.
Para facilitar o posicionamento, os dois braços devem envolver a cabeça.
Obliqüidade paciente mesa ou estativa de 45º.
A imagem da OPE corresponde à da OAD, por isso devemos utilizar a opacificação baritada do esôfago.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível do mamilo mais afastado do filme, a 8 cm da fúrcula esternal.
Figura 5: Obliqua posterior direita de Tórax
DECÚBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS – INCIDÊNCIA DE HJELM-LAURELL
CLÁSSICA
Região anterior do tórax, mais afastada do filme.
Paciente em decúbito lateral rigoroso, sobre uma maca onde colocamos um anteparo sob a região lateral da bacia e lateral do ombro.
Os braços do paciente devem envolver a cabeça.
A incidência de Hjelm-Laurell está indicada principalmente nas suspeitas de derrame pleural.Quando o derrame pleural é à direita fazemos com o paciente em decúbito lateral direito.
Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre os ângulos distais das escápulas. 
Figura 6: Decúbito lateral com raios horizontais
INVERTIDA
Região anterior do tórax, mais próxima do filme.
Paciente em decúbito lateral rigoroso sobre uma maca onde colocamos um anteparo sob a região lateral da bacia e lateral do ombro.
Os braços do paciente devem envolver a cabeça.
A incidência de Hjelm-Laurell invertida é feita com o paciente em decúbito lateral rigoroso deitado sobre o lado contrário ao da suspeita de derrame pleural, isto é, na suspeita de derrame esquerdo fazemos com o paciente em decúbito lateral direito.
Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre os ângulos distais das escápulas.
INCIDÊNCIA ÁPICO-LORDÓTICA (INC. DE FLEISCHNER)
As principais indicações da incidência ápico-lordótica são no estudo dos ápices pulmonares onde há grande superposição de costelas e clavículas, infusões inter-lobares principalmente a direita e estudo do lobo médio, onde nesta incidência apresenta-se dissociado.
CLÁSSICA COM RAIO CENTRAL PERPENDICULAR
Região póstero-superior do tórax mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado, com seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa.
O paciente coloca-se em posição ortostática com a região posterior do tórax em contato com a estativa do Bucky vertical, logo após dá dois pequenos passos para a frente e, sem retirar os pés da posição, deixa somente a região póstero-superior do tronco apoiar na estativa.
as duas mãos devem ficar apoiadas sobre as cristas ilíacas e os ombros simetricamente jogados ara frente, com a finalidade de retirar os omoplatas do campo a ser radiografado.
A radiografia deve ser feita em apnéia inspiratória e não há necessidade da opacificação baritada do esôfago.
Raio central perpendicular, penetrando no ângulo esternal (ângulo de Louis), pois esta incidência deve ser sempre comparativa.
Devemos fazer esta incidência de rotina nos pacientes que tenham condições de suportar este posicionamento.
Figura 7: Ápico lórdótica
CLÁSSICA COM RAIO CENTRAL INCLINADO
Região posterior do tórax mais próximo do filme.
Paciente sentado ou em posição ortostática, com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa.
Com o paciente sentado deve-se apoiar as mãos sobre as cristas ilíacas e afastar simetricamente os ombros para frente.
A radiografia deve ser feita em apnéia inspiratória e não há necessidade da opacificação baritada do esôfago.
Raio central com uma inclinação cefálica de 25º, penetrando no ângulo esternal (ângulo de Louis).
Utilizamos esta incidência nos pacientes que não tenham condições de suportar o posicionamento da projeção anterior, geralmente em pessoas idosas, caquéticas ou em crianças.
ÁPICO-LORDÓTICA INVERTIDA
Região anterior do tórax mais próxima do filme.
Paciente em posição ortostática ou sentado, com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da estativa.
A região abdominal deve estar em contato com a porção inferior da estativa do Bucky vertical e a parede ântero-superior do tórax deve ficar afastada da porção superior da estativa de aproximadamente 20 cm.
Para manter o posicionamento, o paciente deve fixar as mãos nos bordos laterais inferiores da estativa.
A radiografia deve ser feita em apnéia inspiratória e não há necessidade da opacificação baritada do esôfago.
Raio central perpendicular, penetrando ao nível da 4ª vértebra torácica.
Devemos fazer as duas incidências anteriores por aproximarem mais do filme a região a ser examinada. 
Incidência AP de vias aéreas superiores (CAVUM)
Um correto posicionamento para a incidência AP de vias aéreas superiores deve incluir a laringe, traqueia, vértebras cervicais, porções mediais das clavículas, parte superior do tórax, mandíbula e base do crânio sobreposto e colimação nos quatro lados da imagem.
O usuário permanecerá em ortostase, posicionando a cabeça, o pescoço, os ombros e o dorso sobre o receptor de imagens. Alinhar o plano mediossagital com a linha média do receptor de imagens. Elevar o queixo até que a linha acantiomeatal (LAM) esteja perpendicular ao receptor de imagens. A parte superior do receptor de imagens deve estar 3 cm abaixo do meato acústico externo (MAE). O feixe central deve coincidir com a região entre T1 e T2, isto é, a 2,5 cm acima da incisura jugular, com distância foco-receptor de imagens de 1 m, colimando nas laterais da região cervical e contemplando as porções mediais das clavículas na imagem. O técnico em radiologia deve instruir o usuário sobre a técnica respiratória, pois a exposição aos Raios X deve ser executada em inspiração lenta e profunda, com a traqueia e as vias aéreas superiores repletas de ar.
A radiografia AP das vias aéreas superiores evidencia a traqueia e a laringe cheias de ar e as regiões do timo e tireoide, além da porção superior do esôfago.
Figura 8: AP para coluna aérea
Incidência lateral de vias aéreas superiores (CAVUM)
Um correto posicionamento para a incidência lateral de vias aéreas superiores deve incluir as mesmas estruturas e condições da incidência AP de vias aéreas superiores.
Condução do exame 
O usuário permanecerá em ortostase, em lateral direita ou esquerda em relação ao receptor de imagens, centralizando as vias aéreas superiores em relação ao receptor de imagens e ao ponto central. O queixo deve ser elevado para sair do campo de colimação e os ombros devem permanecer rodados para trás para evidenciar a região anterior. A parte superior do receptor de imagens será alinhada com o meato acústico externo (MAE).
O feixe central deve coincidir com a região entre C6 e C7, entre a incisura jugular e a cartilagem da tireoide, com feixes de Raios X perpendiculares e incidindo a uma distância foco-receptor de imagens de 1,8 m. A exposição aos Raios X deve evidenciar tecidos moles dessa região, isto é, a laringe e a parte superior da traqueia devem aparecer cheias de ar e bem visíveis. A colimação será de forma a contemplar desde o MAE até T4 na porção longitudinal e os contornos da pele na porção transversal do receptor de imagens.
O técnico em radiologia deve instruir o usuário sobre a técnica respiratória, pois a exposição aos Raios X deve ser executada em inspiração lenta e profunda, com a traqueia e as vias aéreas superiores repletas de ar.
A radiografia AP das vias aéreas superiores evidencia a traqueia e a laringe cheias de ar e as regiões do timo e tireoide, além da porção superior do esôfago.
Figura 9: Lateral do CAVUM
ESTUDO RADIOLÓGICO DA COSTELA
- Exame radiológico das costelas verdadeiras e falsas.
- Exame radiológico das costelas flutuantes.
COSTELAS VERDADEIRAS E FALSAS
INCIDÊNCIAS
�
•	PA
•	AP
•	OAD
•	OAE
•	OPD
•	OPE
�
INCIDÊNCIAS DE ROTINAS
•	PA
•	OAD
•	OAE
PA PARA COSTELAS VERDADEIRAS E FLUTUANTES
- Região anterior do tórax mais próxima do filme.
- Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito ventral, com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
- O paciente deve colocar as mãos na cintura e aproximar simetricamente os ombros da estativa com a finalidade de retirar as escápulas do campo a ser radiografado.
- A incidência deve ser feita em apnéia inspiratória para podermos visualizar sob uma mesma densidade as últimas costelas falsas.
- Raio central perpendicular penetrando ao nível de T4 (4ª vértebra torácica).
-	Quando no pedido do exame não vem especificado o local da lesão, fazemos então o PA de arcos costais, pois aproxima mais os anteriores do filme, que são os menos densos.
AP PARA COSTELAS VERDADEIRAS E FLUTUANTES
- Região posterior do tórax mais próximo do filme.- paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito dorsal, com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
- O paciente deve colocar as mãos na cintura e afastar simetricamente os ombros da estativa com a finalidade de retirar as omoplatas do campo a ser radiografado.
- A incidência deve ser feita em apnéia inspiratória para podermos visualizar sob uma mesma densidade as últimas costelas falsas.
- Indicamos esta incidência quando sabemos que o paciente apresenta uma lesão posterior.
OBLIQUA ANTERIOR DIREITA E ESQUERDA
- Região anterior direita e esquerda do tórax mais próxima do filme.
- Paciente em posição ortostática, sentado ou em hemi-decúbito lateral com a linha hemi-clavicular do lado a ser examinado coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
- Os braços devem envolver a cabaça e o lado que estiver mais afastado do filme e o que vai ser examinado.
- As projeções oblíquas são as principais incidências nos casos de suspeitas de fraturas, pois normalmente elas se acostam nos bordos mais laterais do tórax.
- Na oblíqua anterior direita estudamos os arcos costais esquerdos e vice-versa.
- Paciente em apnéia inspiratória máxima.
- Preferimos as oblíquas anteriores, por aproximarem mais do filme os arcos costais anteriores que são os menos densos (de cortical mais fina).
- Obliqüidade paciente mesa 45º .
-	Raio central perpendicular, penetrando ao nível da 4ª vértebra torácica e saindo na linha hemi-clavicular do lado a ser examinado 
OBLIQUA POSTERIOR DIREITA E ESQUERDA
-	Região posterior direita e esquerda do tórax, mais próximas do filme.
-	Paciente em posição ortostática, sentado ou em hemi-decúbito lateral, com a linha hemi-clavicular do lado a ser examinado coincidindo com a linha central da estativa ou mesa.
-	Os braços devem envolver a cabeça e o lado que estiver mais afastado do filme é o que vai ser radiografado.
-	Na obliqua posterior direita estudamos o lado esquerdo e vice-versa.
-	Paciente em apnéia inspiratória máxima.
-	Fazemos as obliquas posteriores quando há suspeita de fratura ou outra lesão ao nível de arcos posteriores.
-	Obliqüidade paciente mesa ou estativa de 45º.
-	Raio central perpendicular, penetrando ao nível do ângulo esternal na linha hemi-clavicular do lado a ser examinado.
COSTELAS FLUTUANTES
INCIDÊNCIAS
•	AP
•	PERFIL DIREITO
•	PERFIL ESQUERDO
AP PARA COSTELAS FLUTUANTES
-	Região posterior tóraco-lombar mais próxima do filme.
-	 Paciente em decúbito dorsal com o seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesa ou estativa.
-	Para obtermos a mesma densidade radiográfica, no momento da exposição o paciente deve estar em apnéia expiratória.
-	Raio central perpendicular, penetrando no apêndice xifoide (ao nível do diafragma).
PERFIL PARA COSTELAS FLUTUANTES
-	Região lateral direita ou esquerda tóraco-lombar, mais próxima do filme.
-	Paciente em decúbito lateral com o seu plano frontal ou coronário coincidindo com a linha central da mesa.
-	A radiografia deve ser feita em apnéia expiratória para obtermos uma mesma densidade radiográfica.
-	Raio central perpendicular, penetrando no meio do espaço entre o apêndice xifóide e a crista ilíaca.
ESTERNO
O esterno é um osso chato, situado na parede anterior do tórax. Divide-se em manúbrio, corpo e apêndice xifoide. Mede de 15 a 20 centímetros de comprimento por 5 a 6 centímetros de largura.
Apresenta duas faces (anterior e posterior), duas extremidades (superior e inferior) e dois bordos laterais (direito e esquerdo) onde articulam-se diretamente as cartilagens costais.
O esterno é um osso muito esponjoso com uma cortical muito fina o que torna o seu exame radiográfico muito difícil.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ESTERNO
Para o estudo radiológico do esterno, devemos utilizar cilindros ou cones para a obtenção do melhor detalhe possível.
Durante a exposição aos raios X, o paciente deve ficar em apnéia, pois o esterno movimenta-se nas fases respiratórias.
INCIDÊNCIAS PARA ESTUDO RADIOLÓGICO DO ESTERNO
•	PERFIL DIREITO
•	PERFIL ESQUERDO
•	OBLIQUA ANTERIOR DIREITA
•	OBLIQUA ANTERIOR ESQUERDA
PERFIL DIREITO E ESQUERDO
 
-	Região lateral direita ou esquerda do tórax, mais próxima do filme.
-	Paciente em posição ortostática, sentado ou em decúbito lateral, com o maior eixo longitudinal do esterno coincidindo com a linha central da estativa ou mesa.
-	Os braços devem estar voltados para trás e o tórax em lordose forçada.
-	Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre o manúbrio e o apêndice xifóide.
Figura 10: Perfil de esterno
OBLIQUA ANTERIOR DIREITA E ESQUERDA
-	Região anterior direita e esquerda do tórax, mais próximas do filme.
-	Paciente em posição ortostática, em hemi-decúbito lateral ou sentado com o maior eixo longitudinal do esterno coincidindo com a linha central da estativa ou da mesa.
-	Obliqüidade paciente mesa de 15º a 30º com finalidade de retirar a coluna de cima do esterno.
-	Raio central perpendicular penetrando ao nível da 6ª vértebra torácica.
BIBLIOGRAFIA
BIASOLI JR, A. TECNICAS RADIOGRAFICAS. 1ª Impressão livraria e editora Rubio Ltda. Rio de Janeiro – RJ – 2006
BONTRAGER, Kenneth L Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. Guanabara Koogan. 5º Ed. 1999. 
BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 8ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
LEAL, R. Radiologia. Técnicas básicas. Ed. Escolar. São Paulo, 2004.

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