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Urolitíase em cães e gatos

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FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
MARIANA FREITAS COELHO CPF: 032.223.231-78 
MELISSA RAQUEL ALVES SILVA CPF: 038.564.201.69 
PAULO VICTOR AQUINO ALVES CPF: 059.015.441-96 
RAYLINNE MARTINS MADEIRA CPF: 040.402.471-83 
VICTORIA DE SOUZA TAVARES CPF: 054.872.041-01 
 
 
 
 
 
 
UROLITÍASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anápolis 
2019 
 
 
MARIANA FREITAS COELHO CPF: 032.223.231-78 
MELISSA RAQUEL ALVES SILVA CPF: 038.564.201.69 
PAULO VICTOR AQUINO ALVES CPF: 059.015.441-96 
RAYLINNE MARTINS MADEIRA CPF: 040.402.471-83 
VICTORIA DE SOUZA TAVARES CPF: 054.872.041-01 
 
 
 
 
 
 
 
UROLITÍASE 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a Prof.ª Carolina 
Castro Lyra da Silva como complemento de nota 
da disciplina de Práticas Hospitalares Anestesia e 
Cirurgia 9º Período “A” do curso de Medicina 
Veterinária da Faculdade Anhanguera de 
Anápolis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anápolis 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5 
1. UROLITÍASE ............................................................................................... 6 
2. DIFERENÇA ENTRE ESPÉCIES ................................................................ 7 
3. FORMAÇÃO DO URÓLITO ......................................................................... 8 
3.1 TEORIAS DE FORMAÇÃO DE URÓLITOS ............................................. 9 
4. TIPOS DE URÓLITOS ................................................................................. 10 
4.1 URÓLITOS DE ESTRUVITA ................................................................... 10 
4.1.1 TRATAMENTO ................................................................................. 10 
4.2 URÓLITOS DE OXALATO DE CÁLCIO .................................................. 10 
4.2.1 TRATAMENTO ................................................................................. 11 
4.3 FOSFATO DE CÁLCIO ........................................................................... 11 
4.3.1 TRATAMENTO ................................................................................. 11 
4.4 URATO ................................................................................................... 12 
4.4.1 TRATAMENTO ................................................................................. 12 
4.5 XANTINA ................................................................................................ 12 
4.5.1 TRATAMENTO ................................................................................. 13 
4.6 SILICA ..................................................................................................... 13 
4.6.1 TRATAMENTO ................................................................................. 13 
4.7 CISTINA .................................................................................................. 13 
4.7.1 TRATAMENTO ................................................................................. 14 
5. SINAIS CLÍNICOS ..................................................................................... 14 
6. DIAGNOSTICO .......................................................................................... 15 
7. TRATAMENTO CIRÚRGICO ..................................................................... 16 
7.1 NEFRECTOMIA ...................................................................................... 16 
7.2 URETEROTOMIA ................................................................................... 16 
7.3 CISTOTOMIA .......................................................................................... 17 
8. PREVENÇÃO ............................................................................................ 17 
CONCLUSÃO................................................................................................... 19 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ..................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Urolitíase é um distúrbio metabólico que acomete cães e gatos. Fatores 
que contribuem para seu aparecimento incluem sexo, idade, raça, pH urinário e 
nutrição (aspecto que trabalha no desenvolvimento da formação, prevenção e 
tratamento). Urólitos se formam com auxilio de acúmulo de substâncias (sais 
minerais ou aminoácidos) em conjunto de um pH urinário acido ou alcalino e 
presença de inibidores ou promotores de cristalização. Os cálculos mais 
encontrados na espécie canina são os de oxalato de cálcio e estruvita. Já em 
felinos, os de oxalato de cálcio são os mais dominantes em animais adultos 
(entre os sete e nove anos de idade) e os de estruvita em jovens. O sinal 
clínico mais evidenciado nessa afecção é a hematúria (presença de sangue na 
urina), disúria (dificuldade para urinar que pode ser acompanhada de dor) e 
polaciúria (aumento do número de micções com diminuição do volume da 
urina). O diagnóstico pode ser realizado através de exame clínico, exames 
laboratoriais e complementares. O tratamento pode ser clínico, cirúrgico ou 
terapêutico com objetivo de desobstrução causada pelos urólitos. 
 
Palavras-chave: urolitíase, cálculos, pH urinário, pequenos animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Urolitiase é uma formação de cálculos urinários, ocorrem em várias 
regiões, como na pelve renal até sua uretra. Na formação destes cálculos, 
pode provocar alterações na fisiologia do trato urinário do animal acometido. 
Os urolitos na sua constituição são por agregados de solutos urinários, 
precipitados e organizados em um núcleo central. 
 A formação de cálculos pode variar em espécie canina e felina, também 
e de grande relevância a predisposição racial do animal, ou mesmo uma 
particularidade do animal que é um defeito congênito e/ou lesões. Levando em 
consideração, que a alimentação do animal pode favorecer na produção de 
urolitos, ou ate mesmo interferir no processo da dissolução, e também o uso de 
alguns medicamentos podem vim a influencia na produção de urolitos. 
Em cães os urolitos mais encontrados são, oxalato de cálcio e fosfato 
amoníaco magnesiano; e em felinos os de oxalato de cálcio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. UROLITÍASE 
 
O termo urolitíase é originário do grego uro, que significa urina, e lithos, 
que significa pedra/calculo. Urolitíase é a expressão utilizada para as causas e 
ações de cálculos em qualquer parte do trato urinário (ELLIOT E GRAUER, 
2014). Os urólitos podem ser caracterizados como cálculos vesicais (vesícula 
biliar), nefrólitos (rins), uretrólitos (uretra) e ureterólitos (ureter) de acordo com 
sua localização anatômica. Seu formato pode ser piramidal, liso, facetado, ou 
em conformidade com sua camada interna e constituição (DIAS E SILVA; 
SILVA, 2011; STURION et al., 2011). 
Urolitiase é determinada muitas vezes por fatores idiopáticos, outras por 
circunstâncias hereditárias, conaturais ou por distúrbios fisiopatológicos. 
Elementos que influenciam na formação de urólitos, incluem, sexo, raça, idade, 
anormalidades funcionais ou anatômicas do sistema urinário, anomalias 
metabólicas, infecções do trato urinário ITU, dieta, pH da urina e homeostase 
da água corporal (ELLIOT; GRAUER, 2014). 
O sexo do animal é um elemento a ser analisado. Machos possuem 
mais probabilidade de desencadear pequenos urólitos, pelo pequeno diâmetro 
de sua uretra. Ao contrário das fêmeas que podem acometergrandes e únicos 
cálculos na bexiga (GRAUNER, 2015). 
Em um estudo realizado, foram identificadas raças felinas 
predisponentes a cistólitos, sendo pelo curto doméstico em primeiro lugar, pelo 
longo doméstico em segundo, seguidos por Himalaia, Persa e Siamês. 
(Houston et al. 2003). Na espécie canina pequenas raças como Lhasa Apso, 
Shi Tzu e Yorkshire possuem mais predisposição ao aparecimento de urólitos, 
devido a menor frequência da liberação urinária (Stevenson & Rutgers, 2006). 
Felinos manifestam maior possibilidade de formação de urólitos de 
oxalato de cálcio entre os sete e nove anos de idade. Gatos mais jovens tem 
maior predisposição a desenvolver cálculos por estruvita (Grauer, 2015). 
Fosfato de amônio magnesiano hexahidratado pode estar presente na espécie 
canina independente da sua idade, inclusive os que têm menos de um ano, e 
está relacionada com ITU (MORFERDINI & OLIVEIRA, 2009; GRAUER, 2010). 
Já os de oxalato de cálcio frequentemente ocorrem em cães idosos entre 8 e 
12 anos de idade, não sendo comum inflamação do trato urinário (GRAUER, 
2010). 
7 
 
Animais com anomalias vasculares portais, hiperparatireoidismo 
primário, hipercalcemia ou hiperadrenocorticismo são predispostos à formação 
de urólitos (Maxie & Newman 2007). Os urólitos podem lesar o uroepitélio 
resultando em inflamação do trato urinário e podem também predispor os 
animais ao desenvolvimento de infecção bacteriana do trato urinário (ITU) 
(GRAUER, 2010). A infecção do trato urinário por bactérias produtoras de 
uréase promove uma rápida formação de urólitos de estruvita. A uréase 
bacteriana atua hidrolisando a ureia, ocorrendo alcalinização da urina com 
grandes quantidades de íon amônia e fosfato (Kaufmann et al., 2011). 
Existem condições que contribuem para a cristalização de sais na urina 
como a diminuição da ingestão de água e consequentemente retenção urinária 
de sais e cristais, pH urinário favorável à cristalização e núcleo central. A 
supersaturação da urina acontece em animais que tem predisposição de 
produzir urina muito concentrada, e de uma dieta com alto aporte de minerais e 
proteínas, contudo a diminuição da reabsorção tubular de cálcio, cistina e ácido 
úrico, por exemplo, e o aumento da produção secundariamente a uma infecção 
bacteriana de íons amônio e fosfato também contribui para a supersaturação 
(GRAUER, 2010; STURION et al., 2011). 
 
2. DIFERENÇA ENTRE ESPÉCIES 
 
 A urolitíase é uma afecção de grande ocorrência em clínicas médicas 
de pequenos animais, está em terceiro lugar como doença de maior ocorrência 
do trato urinário de cães. Afetando aproximadamente cerca de 1,5% a 3,0% de 
todos os cães que são atendidos em clínicas veterinárias e mais de 25% dos 
gatos que possuem doenças relacionadas ao trato urinário inferior. É uma das 
afecções que mais causam obstrução do trato urinário inferior, e é responsável 
por grande parte da procura ao atendimento clínico emergencial nas clínicas 
veterinárias em cães que apresentam afecções urinárias (STURION et al., 
2011; ARIZA, 2012). 
 Em cães a obstrução uretral acontece com mais frequência em 
machos, e dificilmente em fêmeas, sendo que a maior frequência observada é 
em cães com idade entre seis e onze anos. (Osborne et al., 1999b). O local 
mais comumente de urólitos obstrutivos em cães machos é na base do osso 
8 
 
peniano, já em gatos machos é localizado ao longo de toda a uretra. 
(GRAUNER, 2015). 
 Em felinos, os urólitos provocados por infecção são encontrados com 
menos frequência, quando comparados com os estéreis, já que os gatos 
demonstram uma resistência congênita à infecção de trato urinário bacteriano 
(Kaufmann et al., 2011). As doenças que se manifestam no trato urinário 
inferior dos felinos é característica da espécie, pois esta espécie apresenta 
entidade mórbida específica, a cistite idiopática que caracteriza mais de 50% 
dos casos de estrangúria, polaciúria, hematúria, e urinação em lugares 
inadequados. Na cistite intersticial idiopática estes sinais tem o costume de ser 
restritos (3 a 7 dias) e rotineiros (Barges e Kirk, 2012). Além do mais, gatos 
podem desenvolver plugs uretrais, que é formado por pelo menos 45 a 50% de 
matriz proteica e quantidades variáveis de cristais (podendo não ter cristais, ser 
apenas matriz proteica; Osborne, et al., 2003). 
 Em felinos a existência de urolitíase entre os sexos parece ser similar, 
porem as suas manifestações clínicas são diferentes, uma vez que, a 
obstrução uretral é vista com frequência no macho e a cistite e a uretrite na 
fêmea. Os gatos que vivem dentro de casa demonstram maior predisposição 
para a doença do que os que vivem soltos. Cerca de 30 a 70% dos gatos que 
foram acometidos pelo menos uma vez por uma inflamação do trato urinário 
inferior apresentarão reaparecimento da doença. (Grauer, 2015). 
 
3. FORMAÇÃO DO URÓLITO 
 
Para a formação dos urólitos é necessário à conclusão de duas fases 
diversas, nucleação e crescimento. Para a nucleação é indispensável à 
presença de três componentes, pH da urina, magnitude da excreção renal do 
cristaloide e inibidores ou estimuladores da cristalização urinária. (Osborne, 
2000). Existe a nucleação homogênea que consiste na presença de um único 
tipo de cristal que serve de apoio para formação de outros similares, e a 
nucleação heterogênea que é caracterizada pela agregação de cristais com 
objetos alternativos e materiais presentes no trato urinário (consequencia de 
procedimentos antecedentes) (Carciofi et al., 2007). Na fase de crescimento, o 
grau e a durabilidade da supersaturação urinária, e a persistência do mineral 
nos canais urinários determinam a formação do urólitos (Osborne et al, 2000). 
9 
 
O minnesota urolith center utiliza a seguinte termiologia ao relatar os 
resultados da análise do urólito (Osborne et al., 1999c): 
- o nidus, ou núcleo, de um urólito é uma área de iniciação evidente de 
crescimento do urólito; 
- pedra se refere ao corpo principal do urólito; 
- capsula designa uma camada material precipitado que envolve 
completamente o corpo da pedra; 
- cristais de superfície são uma cobertura incompleta da superfície mais 
externa do urólito; 
 
 
Figura 1: Formação de urólitos 
Fonte: http://www.pubvet.com.br/uploads/a8b4bcfdb632a9178773d67f2739f2ce.pdf 
 
3.1 TEORIAS DE FORMAÇÃO DE URÓLITOS 
 
Existem três teorias que determinam formação de urólitos, a teoria da 
precipitação e cristalização, onde a supersaturação urinária é o fator primordial, 
nele o grau da urina quando elevado leva a formação espontânea do mineral, e 
seu crescimento dependerá da sua estadia no ambiente supersaturado. A 
teoria da matriz nuclear consiste na presença de uma matriz orgânica na urina 
que proporciona primariamente a constituição do núcleo. A teoria da inibição da 
cristalização explica quanto menos inibidores de cristalização mais fácil à 
cristalização espontânea, que condiciona a composição nuclear 
subsequentemente (GASTIM, 2010; GRAUER, 2010). 
10 
 
 
4. TIPOS DE URÓLITOS 
 
4.1 URÓLITOS DE ESTRUVITA 
 
Fosfato, amônio e magnésio em urina alcalina são elementos que 
auxiliam na formação de urólitos de estruvita (ANGELCARAZA et al., 2010). Na 
espécie felina as fêmeas possui maior tendência à produção de urólitos de 
estruvita que os machos, nessa espécie a existência desse tipo de urólito 
ocasionalmente se associa a infecções (APPEL et al., 2010). Já na espécie 
canina a ITU pode estar presente através de microorganismos que produzem 
uréase, e transformam ureia em amônia, juntamente com a urina alcalina, 
facilitam a formação de urólitos (ULRICH et al., 2008). Pela grande incidênciade ITUs, os urólitos de estruvita são frequentemente encontrados em fêmeas 
por possuírem maior predisposição a infecção bacteriana no trato urinário 
quando comparadas aos machos. (OYAFUSO, 2008; MORFERDINI & 
OLIVEIRA, 2009; GRAUER, 2010). 
 
4.1.1 TRATAMENTO 
 
Antibioticoterapia é introduzida com o propósito de eliminar ou controlar 
infecções secundárias, evitando que ocorram lesões dos tecidos do trato 
urinário pelos microrganismos. Os usos de inibidores da uréase vão atuar 
inibindo o crescimento ou levando a dissolução dos urólitos de estruvita. Ácido 
acetoidroxâmico pode ser administrado pela via oral, na dose de 25 mg/kg. 
Doses altas não são recomendadas pelo risco de anemia hemolítica e 
alterações metabólicas (Ettinger and Feldman, 2004). 
 
4.2 URÓLITOS DE OXALATO DE CÁLCIO 
 
Componentes desses urólitos constituem-se em urina com grau 
supersaturado juntamente com oxalato e cálcio (ANGEL;CARAZA et al., 2010). 
O aumento da ocorrência de oxalato de cálcio desde a década de 1980 pode 
ser elucidada pela adição de dietas comerciais acidificadas, modificações nos 
níveis dietéticos de cálcio, magnésio, fósforo ou oxalato, diminuição de 
11 
 
ingestão de água, aumento do sedentarismo e predileção por raças pequenas 
e predispostas (LING et al., 2001). Nutrição com pequeno nível de sódio, 
aumento da umidade e da composição proteica, levam ao alto risco de 
desenvolvimento do urólito de oxalato de cálcio em cães de raças propensas 
(Elliot, 2003). Na espécie felina a existência destes urólitos normalmente 
segue-se de acúmulos séricos de minerais comuns, até mesmo as de cálcio 
(Kaufmann et al., 2011). 
 
4.2.1 TRATAMENTO 
 
A terapia clínica utilizada contra esses urólitos, consiste em uma 
suplementação com citrato de potássio, por ter um efeito alcalinizante, sendo 
importante a monitoração do pH urinário para que os valores fiquem em torno 
de 7,0 até 7,5, é importante regular a dose conforme necessário (Osborne et al, 
2004). Os tratamentos e a dieta devem ser mantidos por um período de até 1 
mês após o desaparecimento dos urólitos pela radiografia (Elliot, 2003). 
 
4.3 FOSFATO DE CÁLCIO 
 
Existência de fosfato na urina, ITU e pH urinário alcalino presentes 
simultaneamente, podem desencadear urólitos de fosfato de cálcio (ULRICH et 
al., 2008). De acordo com OSBORNE et al, (1995) divergências hipocalcemicas 
como neoplasias, excesso de vitamina D e cálcio na alimentação é capaz de 
gerar esse tipo de urólito. Fosfato de cálcio é muito identificado como parte de 
outros cálculos, mais especificamente urólitos de estruvita. Na espécie felina é 
mais acometido por fêmeas (Kaufmann et al., 2011). São atípicos em cães e 
podem ter relação com distúrbios metabólicos (Ettinger and Feldman, 2004). 
 
4.3.1 TRATAMENTO 
 
A técnica cirúrgica é o método com maior eficácia para remoção desses 
urólitos. Os pacientes que são expostos a esse procedimento sempre devem 
ser monitorados pela urinálise e radiografias, e se necessários, por testes 
laboratoriais sanguíneos. 
 
12 
 
4.4 URATO 
 
Urólitos de urato de amônio possui maior solubilidade em acidose 
urinária, juntamente com concentrações de ácido úrico acima do normal, que 
pode ocorrer quando a falha na conversão em alantoína, ou por uma absorção 
maior desse ácido nos rins. A raça mais acometida por urólitos de acido úrico 
são os dálmatas (fossum, 2014) Esses animais possuem um defeito hereditário 
onde a produção de acido úrico na urina é maior, agindo assim na formação de 
urólitos (Sorenson e Ling, 1993b). Em felinos são menos habituais, e sua causa 
é idiopática (APPEL et al., 2010). 
 
4.4.1 TRATAMENTO 
 
Para realizar o tratamento de cálculo de urato é necessária uma 
associação de alopurinol (10 a 20mg/kg a cada 12 horas) a uma dieta 
nutricional, para dissolver cálculos de urato. Para animais com 
comprometimento renal, a dosagem deve ser menor. O alopurinol pode ser 
usado em tempo continuo se tiver resistência de cristalúria ou hiperuricosúria 
(KOEHLER et al., 2008; STURGESS, 2009). Mais esse tipo de tratamento 
poderá aumentar a ocorrência de cálculos de xantina (TORRES et al., 2011). 
 
4.5 XANTINA 
 
A xantina participa das etapas de desenvolvimento das purinas, que 
posteriormente é transformada em acido úrido por enzimas. Sua baixa 
solubilidade é a característica responsável por uma possível formação de 
cálculos (LING et al., 1997; OSBORNE et al., 2008ª). Os urólitos de xantina 
acontecem geralmente através da administração de alopurinol, que usado para 
tratamento de outros tipos de urólitos, sendo um motivo para a interrupção de 
seu uso. 
 
 
 
13 
 
4.5.1 TRATAMENTO 
 
 Dietas com baixo teor de purina podem auxiliar na prevenção da 
formação desse cálculo (Elliot, 2003). 
 
4.6 SILICA 
 
A formação dos urólitos de silicato é idiopática, mas de certa forma está 
relacionado a alimentação que abrange ácido silico, silicato e silicato de 
magnésio (GRAUER, 2010). Ele possui formato de esfera com grandes 
quantidades de pontas arredondadas. O pH alcalino da urina torna esse 
mineral solúvel e desencadeia seu desenvolvimento, ITUs secundárias podem 
ocorrer devido a suas características externas. Pastores alemães machos 
possuem predisposição a esse tipo de urólitos (Fossum, 2014). 
 
4.6.1 TRATAMENTO 
 
Cálculos de sílica não são suscetíveis à diluição, mais se tiver uma 
alteração adequada na dieta pode contribuir para evitar as recorrências. Com a 
ingestão de dieta rica em silício, há possibilidade de desenvolvimento de 
cálculos urinários, portanto, a dieta para controle desses cálculos deve ser 
restrita nesse mineral (EMERICK & LU, 1987). Alguma indicação nutricional 
pede uma dieta úmida, com teores levemente elevados de sódio, para 
incentivar a diurese, e que contenham na formulação níveis reduzidos de 
cálcio, oxalato, vitamina D e vitamina C (Halasc, 2004). Uma ocorrência da 
urolitíase por sílica pode estar relacionada com a ingestão de grandes 
quantidades de terra (Elliot, 2003). 
 
4.7 CISTINA 
 
Urólitos formados por cistina (amninoácido) se constituem em um pH 
urinário ácido devido a sua alta solubilidade (MICHELON et al., 2011). São 
raças predisponentes a esse tipo de calculo, Rottweiler, Basset, Buldogue 
Frances e Pincher (OYAFUSO, 2008). Vários meios de estratégias podem ser 
14 
 
utilizados para a solubilização dos cálculos de cistina, por exemplo, alterações 
da dieta, diurese induzida, alcalinização do pH urinário. 
 
4.7.1 TRATAMENTO 
 
 Para que a solubilização seja realizada com eficiência, é necessário que 
se associe a terapia nutricional à farmacológica (HOPPE & DENNEBERG, 
2001; STURGESS, 2009). São recomendadas dietas alcalinizantes com 
associação de fármacos como tiopronina. A dissolução ocorre, após 11 
semanas de tratamento. A suplementação com carnitina (de 50 a 100 mg/kg a 
cada oito horas) e taurina (500 a 100 mg a cada oito horas) é recomendada 
devido à excreção urinária de aminoácidos aumentada (STURGESS, 2009). 
 
5. SINAIS CLÍNICOS 
 
A urolitíase podem apresentar diversos sinais clínicos, podendo variar 
conforme seu tamanho, sua localização e a quantidade de urólitos. Alguns 
animais que são acometidos a urolitíase podem mais se permanecera 
assintomáticos, ou seja, eles não apresentaram nenhum sinal clínico. 
Os sinais mais comuns são a polaciúria, disúria e hematúria. Em casos 
de uretrólitos, pode ocorrer eliminação de urólitos pequenos e lisos à micção. A 
obstrução completa do fluxo urinário pode resultar em uremia pós-renal 
(Ettinger and Feldman, 2004, Osborne et al., 1999a, Osborne et al.,1999b). 
Nos cães a bexiga vai ser o local mais comum onde vão ter a presença de 
urólitos, isso levará sinais clínicos de cistite, como hematúria, polaciúria e 
disúria (Grauer, 2015). 
Os cães vão apresenta os cálculos uretrais alojados no arco isquiático, 
ou caudal ao osso peniano. Já nos gatos a obstrução uretral geralmente é 
resultante da presença de muco localizado no terço distal da uretra (Slatter, 
2007). 
 
 
 
 
 
15 
 
6. DIAGNOSTICO 
 
 Para ter um diagnóstico de urolitíase, deve ser realizado a anamnese do 
paciente, exame físico, exames laboratoriais (urinálise), Radiografias 
abdominais contrastadas e ultra-sonografia (Grauer, 2015). 
 
 
 
Os diagnostico de imagem e o mais importante, pois é um exame rápido 
e com eficiência para diagnosticar a urolitíase. Também são recomendo 
realizar exames complementares como: hemograma completo, 
uréia, creatinina, dosagem de proteínas, eletrólitos, dosagem 
de paratormônio e vitamina D, para certificar que a urolitíase foi ou não 
causada por problemas metabólicos. 
O material a ser coletado para a realização dos exames deve ser com 
precisão para não ocorrer contaminação com meio externo. São realizados a 
cistocentese quando não a possibilidade de remover a urina através do canal 
urinário, algaliação (introdução de um cateter ou sonda através da uretra ate a 
bexiga) ou esvaziamento manual através da compressão da bexiga. 
 
 
Figura 2: Canino com presença de cálculos vesicais e ao longo da uretra. 
Fonte: http://www.pubvet.com.br/uploads/a8b4bcfdb632a9178773d67f2739f2ce.pdf 
16 
 
 
7. TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 
Há diversos tratamentos para diferentes tipos de urolitíase, métodos 
clínicos, cirúrgico e terapêutico. O tratamento inclui basicamente desfazer 
qualquer obstrução uretral e vesical, e possível fazer a passagem de um 
cateter de pequeno calibre, deslocamento do cálculo por retrohidropropulsão, 
cistocentese ou urohidropropulsão podendo remover pequenos cistólitos em, 
sendo necessário o animal estar sob anestesia geral (Fossum, 2014). A 
urohidropropulsão tem como objetivo a eliminação de cálculos na bexiga ou 
uretra, sem a necessidade de intervenção cirúrgica. É eficiente apenas em 
casos de cálculos pequenos. 
A cirurgia nem sempre e a primeira opção, devem observar a gravidade 
da infecção, pois com a remoção cirúrgica tem as desvantagens como 
anestesia, complicações cirúrgicas, possibilidade de remoção incompleta dos 
urólitos. Levando em consideração o tratamento cirúrgico é o principal 
tratamento para os cálculos de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e silicato. 
 
7.1 NEFRECTOMIA 
 
A nefrotomia e técnica cirúrgica utilizada para remoção de cálculos 
grandes presente nos rins, Há casos em que os dois rins tem presença de 
cálculo, a nefrotomia deve ser realizada com intervalo de algumas semanas 
entre um rim e outro, diminuindo uma possível insuficiência renal aguda, pelo 
fato de que essa cirurgia reduz cerca de 20 a 50% a função renal (Slatter, 
2007). 
 
7.2 URETEROTOMIA 
 
A ureterotomia e realizada quando o cálculo se encontra no ureter nos 
terços distais e terço proximal, isso sendo removidos por a técnica de 
ureterectomia.(Fossum, 2014). Mais preferencialmente em vez da uretrotomia 
deve-se utilizar a cistotomia, se através da lavagem uretral conseguir deslocar 
os cálculos para a bexiga. 
 
17 
 
7.3 CISTOTOMIA 
 
A cistotomia e técnica cirúrgica utilizada para remoção de cálculos 
presentes na bexiga ou no ureter. É indicada em pacientes com urólitos (ex: 
oxalato de cálcio, fosfato de cálcio) quando os cálculos não podem ser 
eliminados pelo tratamento terapêutico ou nutricional. Incisões na vesícula 
urinária cicatrizam rapidamente. 
 
 
8. PREVENÇÃO 
 
Embora seja muito comum atendimentos nas clinicas em animais com 
cálculos renais, uma das principais maneiras de prevenir a urolitíases, e 
através da alimentação. Isso ocorre, pois alguns alimentos vão influenciar a 
diminuição do volume urinário, pH e a concentração de solutos da urina 
(Markwell et al., 1998). Hoje encontramos nas indústrias rações prontas para 
prevenir os cálculos, mais para ter uma boa resposta no tratamento preventivo 
deve ser considerados algumas característica dos alimentos para ter um bom 
prognostico. 
 Alimentos que induzam a diluição urinária, por favorecerem o 
aumento da ingestão de água, combatendo dessa forma a precipitação de 
ambos os tipos de cristais (oxalato de cálcio e estruvita). No caso de gatos, o 
aumento da ingestão de água também tem como finalidade ajudar no 
tratamento da cistite idiopática; 
 Alimentos que favoreçam a acidificação do pH urinário, que 
contribui para a dissolução de cálculos de estruvita já formados; 
 Quantidades adequadas de minerais, como o cálcio, fósforo e 
magnésio, pois tanto o excesso quanto a redução excessiva destes 
componentes na dieta pode predispor à formação de ambos os cálculos; 
 Uso de proteína moderada nos alimentos para cães, já que nessa 
espécie o desenvolvimento de cálculos de estruvita tem forte correlação com a 
presença de cisitite bacteriana. A redução do teor protéico limita o aporte desse 
nutriente para as bactérias, que o utilizam em seu metabolismo e acabam por 
alcalinizar a urina, promovendo a formação de cristais e cálculos de estruvita. 
18 
 
Outro fator importante para prevenir os cálculos e o aumento de ingestão 
de água e também ingestão de dietas contendo um teor de sódio levemente 
elevado, que irar promover uma maior ingestão voluntária de água, que 
acarretar em um aumento do volume urinário, que levara também aumento na 
frequência de micções (CARVALHO et al., 2006). Ajudando na remoção de 
qualquer cristal que se forme no trato urinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
Foi demonstrado que a urolitiase é uma afecção de grande ocorrência 
na clínica medica de pequenos animais, podendo causar lesões e obstruções 
por todo o trato urinário inferior. Algumas raças possui maior predisposição a 
esse tipo de afecção, sendo elas: Lhasa Apso, Shi Tzu e Yorkshire, possui a 
maior prevalência de obstrução em cães acometendo a base do osso peniano, 
já em gatos, possui a maior predisposição em algumas raças como: Himalaia, 
Persa e Siamês, provocando obstrução ao logo de toda a uretra. Deve ser 
levado em consideração que esse distúrbio causa ao animal muito desconforto 
e dor, e quando diagnosticado precocemente, garante ao medico veterinário a 
escolhe do melhor método de tratamento e consequentemente promoção do 
bem estar animal. 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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