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QUESTIONARIOS ATIVIDADES TELEAULA UNIDADES I II III IV

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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
(Fuvest) Relacione a coluna da esquerda com a da direita. 
1. Tratado Descritivo do Brasil 
2. Meu Cativeiro entre os Índios do Brasil 
3. Cartas do Brasil 4. Diário da Navegação 
5. História da Província da Santa Cruz 
6. Tratado da Terra e da Gente do Gente 
( ) Pero Magalhães Gândavo 
( ) Fernão Cardim 
( ) Gabriel Soares de Sousa 
( ) Hans Staden 
( ) Pero Lopes de Sousa 
( ) Manuel da Nóbrega 
A sequência correta é: 
 
Resposta Selecionada: d. 
5, 6, 1, 2, 4, 3 
Respostas: a. 
5, 6, 1, 4, 2, 3 
 
b. 
6, 1, 4, 3, 2, 5 
 
c. 
5, 6, 1, 2, 3, 4 
 
d. 
5, 6, 1, 2, 4, 3 
 
e. 
1, 6, 5, 2, 4, 3 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D. Os primeiros europeus (portugueses, franceses, alemães etc.) 
escreveram cartas e documentos oficiais descrevendo o Brasil: natureza, como 
os indígenas viviam etc. 
 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A literatura brasileira do período colonial, em seus primeiros tempos, teve como preocupação 
acentuada a catequese do selvagem. É o que se vê revelado: 
 
Resposta Selecionada: c. 
No teatro de Anchieta; 
Respostas: a. 
 
Nos Diálogos das Grandezas do Brasil; 
 
b. 
Na Prosopopeia; 
 
c. 
No teatro de Anchieta; 
 
d. 
No Tratado da Terra do Brasil; 
 
e. 
No poemeto épico Uruguai. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. O padre José de Anchieta usava textos teatrais, que eram 
encenados aos índios como pretexto para falar do Cristianismo e do 
Catolicismo, na tentativa de converter sua plateia. 
 
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A literatura jesuítica, no início de nossa história: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Visa à catequese do índio, à instrução do colono e à sua assistência 
religiosa e moral; 
Respostas: a. 
Tem grande valor informativo; 
 
b. 
Marca nossa maturação clássica; 
 
c. 
Visa à catequese do índio, à instrução do colono e à sua assistência 
religiosa e moral; 
 
d. 
Está a serviço do poder real; 
 
e. 
Tem fortes doses nacionalistas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. Os poemas criados pelos jesuítas mostram a intenção de 
conversão dos indígenas ao Cristianismo. 
 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Dadas as afirmações: 
I) O Uraguai, poema épico que antecipa em várias direções o Romantismo, é motivado por dois 
propósitos indisfarçáveis: exaltação da política pombalina e antijesuitismo radical. 
II) O(a) autor(a) do poema épico Vila Rica, no qual exalta os bandeirantes e narra a história da 
atual Ouro Preto, desde a sua fundação, cultivou a poesia bucólica, pastoril, na qual menciona a 
natureza como refúgio. 
III) Em Marília de Dirceu, Marília é quase sempre um vocativo; embora tenha a estrutura de um 
diálogo, a obra é um monólogo - só Gonzaga fala, raciocina; constantemente cai em contradição 
quanto à sua postura de pastor e sua realidade de burguês. Está(ão) correta(s): 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Apenas I e III. 
Respostas: a. 
Apenas a I. 
 
b. 
Apenas a II. 
 
c. 
Apenas I e II. 
 
d. 
Apenas I e III. 
 
e. 
I, II e III. Resposta: D. No período colonial, a literatura é vasta em sua 
produção, desde a famosa epopeia O Uraguai até produções poéticas em 
estilos diferentes (Barroco e Arcadismo). 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D. No período colonial, a literatura é vasta em sua produção, desde 
a famosa epopeia O Uraguai até produções poéticas em estilos diferentes 
(Barroco e Arcadismo). 
 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Já para nosso campo vem descendo, 
Por mandado dos seus dois dos mais nobres, 
Sem arcos, sem aljavas, mas as testas 
De varias, e altas pernas coroadas, 
E cercadas de penas as cinturas, 
E os pés, e os braços, e o pescoço 
GAMA, Basílio da. O Uraguai. Porto Alegre: L&PM, 2009, Canto II, 39-44. 
Nessa obra, a figura indígena: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Destaca-se pelas virtudes guerreiras; 
Respostas: a. 
Destaca-se pelas virtudes guerreiras; 
 
b. 
Assume atitude grosseira e antropofágica; 
 
c. 
Distancia-se da figura heroica; 
 
d. 
Despreza o grupo; 
 
e. 
É canibal sem cultura. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. Por causa dessa valentia, os índios se identificam com os heróis 
guerreiros da épica tradicional, mas se diferenciam por não possuírem força 
 
poderosa. 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia a estrofe abaixo: 
Dos vícios já desligados 
nos pajés não crendo mais, 
nem suas danças rituais, 
nem seus mágicos cuidados. 
ANCHIETA, José de. O auto de São Lourenço. Tradução e adaptação de Walmir Ayala. Rio de 
Janeiro: Ediouro[s.d.], p. 110. 
Assinale a afirmativa verdadeira, considerando a estrofe acima, pronunciada pelos meninos 
índios em procissão: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Os meninos índios representam o processo de aculturação, em sua concretude 
mais visível, como produto final de todo um empreendimento do qual 
participaram com igual empenho a Coroa Portuguesa e a Companhia de 
Jesus. 
Respostas: a. 
Os meninos índios representam o processo de aculturação, em sua concretude 
mais visível, como produto final de todo um empreendimento do qual 
participaram com igual empenho a Coroa Portuguesa e a Companhia de 
Jesus. 
 
b. 
A presença dos meninos índios representa uma síntese perfeita e acabada 
daquilo que se convencionou chamar de literatura informativa. 
 
c. 
Os meninos índios estão afirmando os valores de sua própria cultura, ao 
mencionar as danças rituais e as magias praticadas pelos pajés. 
 
d. 
Os meninos índios são figuras alegóricas, cuja construção como personagens 
atende a todos os requintes da dramaturgia renascentista. 
 
e. 
Os meninos índios representam a revolta dos nativos contra a catequese 
trazida pelos jesuítas, de quem querem libertar-se tão logo seja possível. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. Devido à tentativa de evangelização, os padres jesuítas ensinavam 
aos índios textos (música, poemas, peças teatrais) para valorizar a cultura 
europeia e desconsiderar a cultura indígena. 
 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia o poema: 
Aos principais da Bahia chamados os Caramurus 
Há cousa como ver um Paiaiá 
 
Mui prezado de ser Caramuru, 
Descendente de sangue de Tatu, 
Cujo torpe idioma é cobé pá. 
 
 
A linha feminina é carimá 
Moqueca, pititinga caruru 
Mingau de puba, e vinho de caju 
Pisado num pilão de Piraguá. 
A masculina é um Aricobé 
Cuja filha Cobé um branco Paí 
Dormiu no promontório de Passé. , 
O Branco era um marau, que veio aqui, 
Ela era uma Índia de Maré 
Cobé pá, Aricobé, Cobé Paí. 
MATOS, Gregório de. Obra poética. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990, p. 640. Sobre o 
poema, considera-se: 
I. O poeta denuncia a ascendência indígena de suas vítimas, pois para ele a genealogia 
apresenta-se como motivo de vergonha e não de orgulho. Ele ironiza esse aristocrata 
“descendente do sangue de Tatu,/ cujo torpe idioma é o cobé pá”. Para o poeta é pretensão 
absurda que um descendente de branco e índio queira passar por “Caramuru”, isto é, de raça 
branca. 
II. Na descrição desse “Paiaiá”, o poeta descreve tanto a linha genealógica feminina quanto a 
masculina. Na descrição da linha feminina, na segunda estrofe, recorre a dados culinários 
indígenas. A feminina é a “carimá” com sua “moqueca”, “pititinga” etc. Na descrição da 
linhagem masculina, esse Paiaia é um “Aricobé”´, fruto de um “branco Paí” e a índia, filha de 
um “Cobé”. A última estrofe sintetiza a ancestralidade que é indesejável.III. No poema, o universo indígena é trabalhado com a intenção de causar estranheza e até 
repugnância em relação à mestiçagem. Tal efeito é obtido pela seleção lexical bizarra e pelo 
constante emprego de rima oxítona, desqualificando a ascendência daqueles que dão ares de 
nobreza. Das afirmações, confirma-se ou confirmam-se: 
Resposta Selecionada: e. 
Todas são confirmadas. 
Respostas: a. 
Apenas a I. 
 
b. 
Apenas I e II. 
 
c. 
Apenas a II. 
 
 
d. 
Apenas a III. 
 
e. 
Todas são confirmadas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E. Gregório de Matos não se aprofunda tematicamente na figura 
indígena. No poema acima, essa figura é apenas um pretexto para criticar 
determinadas pessoas da época do poeta. 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
No Canto I, tem-se: a descrição da tempestade que leva ao naufrágio o navio de Diogo Álvares; 
o encontro dos indígenas e dos náufragos na praia; o episódio lírico do mancebo Fernando que 
entoa, por sua vez, o sublime episódio do indígena Áureo, cujo corpo, após batismo e morte, é 
elevado até transformar-se no pontiagudo pico da Ilha do Corvo; e a descrição final dos 
preparativos para o ritual antropofágico. 
Trata-se da epopeia: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Caramuru (Santa Rita Durão); 
Respostas: a. 
Caramuru (Santa Rita Durão); 
 
b. 
O Uruguai (Basílio da Gama); 
 
c. 
Paraíso Perdido (Milton); 
 
d. 
Orlando Furioso (Ludovico Ariosto); 
 
e. 
Os Lusíadas (Camões). 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. A obra Caramuru: poema épico do descobrimento da Bahia, de 
1781, de Santa Rita de Durão (1722-1784). O herói legítimo do poema é o 
português Diogo Álvares Correia, que teria naufragado nas costas baianas. 
 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Nos primeiros documentos sobre o Brasil e seu povo nativo, foram criadas imagens sobre o 
indígena. Entre tais imagens, não consta: 
Resposta Selecionada: d. 
A forte concepção religiosa; 
Respostas: a. 
A boa aparência física dos índios; 
 
b. 
A vida comunitária dos índios; 
 
c. 
O senso político dos índios, que se restringia ao líder de guerra; 
 
d. 
A forte concepção religiosa; 
 
 
e. 
A antropofagia. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D. Para os primeiros europeus no Brasil, os índios não tinham 
concepção religiosa. 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O culto à natureza, característica da literatura brasileira, tem sua origem nos textos da literatura 
de informação. Assinale o fragmento da Carta de Caminha que já revela a mencionada 
característica. 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
“Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados como os de 
Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos 
como os de lá. Águas são muitas e indefinidas. De tal maneira é graciosa e 
querendo aproveita-las, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem.” 
Respostas: a. 
“Viu um deles umas contas rosário, brancas; acenou que lhes dessem, folgou 
muito com elas, e lanço-as ao pescoço.” 
 
b. 
“Assim, quando o batel chegou à foz do rio, estavam ali dezoito ou vinte 
homens pardos, todos nus sem nenhuma roupa que lhes cobrisse suas 
vergonhas.” 
 
c. 
“Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados como os de 
Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos 
como os de lá. Águas são muitas e indefinidas. De tal maneira é graciosa e 
querendo aproveita-las, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem.” 
 
d. 
“Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar, me parece que será salvar esta 
gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve 
lançar.” 
 
e. 
“Mostrara-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo, tornaram-no 
logo na mão e acenaram para a terra, como quem diz que os estavam ali.” 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. No fragmento há descrição da natureza sendo ressaltada em 
suas qualidades positivas. 
 
 
 
 Pergunta 1 
0 em 0 pontos 
 
Na literatura dos séculos XVI, XVII e XVIII, um exemplo de obra que valoriza o homem 
indígena é: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
“O Uraguai”, de Basilio da Gama. 
Respostas: a. 
“O Uraguai”, de Basilio da Gama. 
 
b. 
 
“Caramuru”, de Santa Rita Durão. 
 
c. 
“Aos principais da Bahia chamados os Caramurus”, de Gregório de 
Matos. 
 
d. 
“Prosopopeia”, de Bento Teixeira. 
 
e. 
“Vivemos como Selvagens”, de José de Anchieta. 
Feedback da resposta: Resposta correta: A 
 
 Pergunta 2 
0 em 0 pontos 
 
O poema épico “Prosopopeia”, de Bento Teixeira: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
retrata a nobreza portuguesa ultramarina. 
Respostas: a. 
é um resgate da história dos indígenas brasileiros. 
 
b. 
valoriza a cultura indígena da época da descoberta portuguesa. 
 
c. 
confronta a cultura portuguesa, pois não aceita a imposição religiosa 
sobre os índios. 
 
d. 
retrata a nobreza portuguesa ultramarina. 
 
e. 
mostra a história real de Portugal. 
Feedback da resposta: Resposta correta: D 
 
 
 Pergunta 3 
0 em 0 pontos 
 
Sobre as imagens criadas nos textos fundadores sobre os indígenas brasileiros: 
I. são isentas da ideologia cristã e da cultura europeia. 
II. refletem o ponto de vista dos europeus sobre religião, política etc. 
III. mostram o estranhamento por parte dos europeus sobre a cultura ameríndia. 
 
Resposta Selecionada: d. 
II e III estão corretas. 
Respostas: a. 
Apenas I está correta. 
 
b. 
I e II estão corretas. 
 
c. 
Apenas II está correta. 
 
 
d. 
II e III estão corretas. 
 
e. 
Apenas III está correta. 
Feedback da resposta: Resposta correta: D 
 
 Pergunta 4 
0 em 0 pontos 
 
Sobre o período das Descobertas, indique a afirmação falsa: 
 
Resposta Selecionada: c. 
É fixo, fugindo continuamente de lugares e regiões diversos. 
Respostas: a. 
Situa-se fora dos fatos comuns, familiares. 
 
b. 
Privilegia os interiores desconhecidos ou vislumbrados. 
 
c. 
É fixo, fugindo continuamente de lugares e regiões diversos. 
 
d. 
É magnífico e exagera tudo o que toca. 
 
e. 
É relativo, adquirindo vida própria em função do sujeito que o percebe. 
Feedback da resposta: Respost
a 
correta: 
C 
 
 
 Pergunta 1 
0 em 0 pontos 
 
Devido ao Indianismo: 
I. o índio passou a ser visto como espécime sublime e sublimado; 
II. há uma profunda deturpação da realidade em que os índios vivem; 
III. a imagem do índio é prejudicada na atualidade e o coloca como mito. 
É ou são corretas apenas: 
 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I. 
 
b. 
I e II. 
 
c. 
 
 
 
II e III. 
 
d. 
III. 
 
e. 
I, II e III. 
Feedback da resposta: Resposta correta: E 
 
 Pergunta 2 
0 em 0 pontos 
 
O ensino de literatura no Brasil: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
segue hoje a formalização historiográfica criada no 
século XIX. 
Respostas: a. 
foi formalizado apenas no século XX, com estudiosos 
como Antonio Candido e Alfredo Bosi. 
 
b. 
segue hoje a formalização historiográfica criada no 
século XIX. 
 
c. 
sofreu alteração radical desde sua formalização no 
século XIX. 
 
d. 
segue com diferentes métodos, entre eles o 
historiográfico. 
 
e. 
é versátil e flexível, diferenciando-se muito da 
formalização inicial. 
Feedback da resposta: Resposta correta: B 
 
 
 Pergunta 3 
0 em 0 pontos 
 
Qual aspecto abaixo não marca o Romantismo no Brasil?Resposta 
Selecionada: 
a. 
Forte nacionalismo, tendo por tema a política 
portuguesa. 
Respostas: a. 
Forte nacionalismo, tendo por tema a política 
portuguesa. 
 
b. 
Amor à pátria, com manifestações ufanistas. 
 
c. 
Exaltação do melhor na nação: a natureza. 
 
d. 
Valorização do povo nativo, levando à invenção de 
uma imagem inventada do índio – o indianismo. 
 
 
e. 
Sacralidade na poesia. 
Feedback da resposta: Resposta correta: A 
 
 Pergunta 4 
0 em 0 pontos 
 
“Erro de português” 
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio teria despido 
O português 
(ANDRADE, 1978, p. 177) 
 
Resposta Selecionada: b. 
O poema transgride a história do país. 
Respostas: a. 
O poema idealiza a figura indígena. 
 
b. 
O poema transgride a história do país. 
 
c. 
O poema é a história oficial do país. 
 
d. 
O poema idealiza a figura do colonizador. 
 
e. 
O poema satiriza a própria arte. 
Feedback da resposta: Resposta correta: B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
(PUC-MG) Os fragmentos abaixo, retirados de obras da literatura brasileira, 
caracterizam a ideologia criada pelo Indianismo, exceto: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
“(...) contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, 
afilhado de Catarina de Médicis e genro de Antônio de 
Mariz.” 
Respostas: a. 
“(...) No Guarani o selvagem é um ideal, que o escritor 
intenta poetizar, despindo-o da crosta grosseira de que o 
envolveram os cronistas...” 
 
b. 
“(...) Os tupis desceram para serem absorvidos. Para se 
diluírem no sangue da gente nova. Para viver 
subjetivamente e transformar numa prodigiosa força a 
bondade do brasileiro e o seu grande sentimento de 
humanidade.” 
 
c. 
“(...) Criaturas de Deus, de bons corpos e bom espírito, 
ainda sem religião e educáveis no bem ou no mal. Seria 
fácil trazê-las de sua virtude natural à virtude consciente 
do Cristianismo, para sua eterna salvação.” 
 
d. 
“(...) Era Peri. Altivo, nobre, radiante da coragem 
invencível e do sublime heroísmo de que já dera tantos 
exemplos, o índio se apresentava só em face de duzentos 
inimigos fortes e sequiosos de vingança.” 
 
e. 
“(...) contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, 
afilhado de Catarina de Médicis e genro de Antônio de 
Mariz.” 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E. No trecho não há figura idealizada do 
índio. 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
. 
Com base nos textos, os “dados biográficos” são do poeta: 
 
 
Resposta Selecionada: e. 
Carlos Drummond de Andrade. 
Respostas: a. 
Jorge de Lima. 
 
b. 
Manuel Bandeira. 
 
c. 
João Cabral de Melo Neto. 
 
d. 
Guilherme de Almeida. 
 
e. 
Carlos Drummond de Andrade. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E. Drummond é originalmente da cidade de 
Itabira, constante presença na obra do poeta. Além disso, a 
foto do texto 2 é do poeta. 
 
 
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A formalização da história literária brasileira e, por consequência, da 
própria natureza e função da literatura brasileira como disciplina 
escolarizada, deve-se: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
À busca da identidade nacional brasileira. 
Respostas: a. 
À busca da identidade nacional brasileira. 
 
b. 
À idealização de um ensino literário. 
 
c. 
Ao caráter formativo dos alunos. 
 
d. 
Ao incentivo de produção e divulgação de resultados 
científicos sobre literatura. 
 
e. 
À periodização estilística. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. Formalizar a história da literatura e escolarizar 
a literatura foram ações do século XIX para contribuir na 
formação da identidade nacional de um país – Brasil – 
recém-independente politicamente. 
 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Dadas as afirmativas seguintes, qual delas não condiz com o Romantismo 
no Brasil? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Separação entre literatura e política. 
Respostas: a. 
A eclosão do movimento se dá com o alvorecer da 
nacionalidade. 
 
b. 
Ênfase dada à inspiração: improvisação, espontaneidade 
como fontes de criatividade. 
 
c. 
Separação entre literatura e política. 
 
d. 
Busca de fontes de inspiração nacional e local – “cor 
local”. 
 
e. 
Desenvolveu-se uma correspondência, uma comunhão 
entre a paisagem e os estados de alma dos escritores. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. Na verdade, houve uma relação íntima 
entre literatura e política. 
 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Minha terra não tem palmeiras... 
E em vez de um mero sabiá, 
Cantam aves invisíveis 
Nas palmeiras que não há. (Mário Quintana) 
 
 
O texto deve ser considerado uma: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Negação da estética romântica, questionando seu olhar, 
que se detém mais na paisagem que no social. 
Respostas: a. 
Reafirmação da estética romântica e de seus principais 
dogmas. 
 
b. 
Negação da estética romântica, questionando seu olhar, 
que se detém mais na paisagem que no social. 
 
c. 
Paródia de um texto de Oswald de Andrade, que assim 
se inicia: “minha terra tem palmares / Onde gorjeia o 
mar.” 
 
d. 
Releitura acrítica da célebre “Canção do exílio”, de 
Gonçalves Dias. 
 
e. 
Releitura não crítica das estéticas nacionalistas e 
sentimentalistas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B. Mário Quintana, autor do século XX, não 
aceita a visão idealista dos poetas do Romantismo brasileiro 
(século XIX), em especial o poema “Canção do exílio”, de 
Gonçalves Dias. 
 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O ensino de literatura brasileira nas nossas escolas encontra vários 
obstáculos, entre eles: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
A organização dos currículos dos cursos de Letras 
fornece aos alunos uma visão extremamente redutora do 
fato literário, pois o ignora como fato igualmente cultural, 
social, histórico. 
Respostas: a. 
A organização dos currículos dos cursos de Letras 
fornece aos alunos uma visão extremamente redutora do 
 
fato literário, pois o ignora como fato igualmente cultural, 
social, histórico. 
 
b. 
A discussão ampla sobre inovação metodológica e 
estratégica de ensino de literatura. 
 
c. 
A visão crítica criada entre professor e alunos no que diz 
respeito à leitura de texto literário. 
 
d. 
A ruptura já existente no ensino contra o ensino 
tradicional estabelecido no século XIX. 
 
e. 
A criatividade para encontrar novos caminhos de ensino 
literário. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. O grande obstáculo para o ensino de 
literatura no Brasil é o currículo estabelecido no século 
XIX e que ainda não foi rompido. 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O estudo da literatura brasileira: 
I. é feito predominante a partir da classificação por períodos estilísticos, 
seguindo os critérios propostos pelas divisões das histórias literárias. 
II. possui uma preocupação em elaborar listas de autores e obras, 
geralmente acompanhadas de extensa bibliografia inacessível aos 
destinatários. 
III. segue a solidificação de conceitos de cânone e literatura alicerçados em 
padrões ideológicos conservadores. 
 
 
Está ou estão corretas, apenas: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I. 
 
b. 
I e II. 
 
c. 
II. 
 
d. 
I, II e III. 
 
e. 
II e III. 
Feedback da Resposta: D. O ensino deliteratura nas escolas brasileiras 
 
resposta: segue um padrão estabelecido no século XIX. 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O poema é “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias: 
 
 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar - sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Sobre o poema, pode-se afirmar: 
I. É sublime por causa da melodia; por ser mais uma canção do que um 
poema. 
II. É sublime por causa de certas palavras-chaves, como “sabiá”. 
III. É sublime por causa do “á” de sabiá, com o seu sabor de vogal indígena 
ao fim de cada estância, em agudo. 
IV. É sublime devido à rima por aliteração de fonemas iniciais (primores, 
palmeiras). 
V. É sublime por não possuir um único adjetivo. 
 
 
Estão corretas: 
Resposta Selecionada: c. 
I, II, III, IV e V. 
Respostas: a. 
I e II. 
 
b. 
I, II e III. 
 
c. 
I, II, III, IV e V. 
 
d. 
II, III e V. 
 
e. 
IV e V. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta C. Todas as afirmativas estão corretas, uma vez 
que o poema, símbolo de nacionalismo e ufanismo, é rico 
na linguagem. 
 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O poema “Chegam pelas ilhas”, que faz parte do livro Canto geral, de Pablo 
Neruda (poeta contemporâneo chileno), trata da chegada dos europeus à 
América no século XV. A seguir, um fragmento do poema: 
Os carniceiros desolaram as ilhas. 
Os filhos da argila viram partido 
Seu sorriso, ferida 
Sua frágil estatura de gamos, 
E nem mesmo na morte entendiam. 
(...) 
 
E quando o tempo deu sua volta de valsa 
Dançando nas palmeiras, 
O salão verde estava vazio. 
Esse poema pode ser relacionado tematicamente a qual poema de Oswald 
de Andrade? 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
“Erro de português” 
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio tinha despido 
O português. 
Respostas: a. 
“Erro de português” 
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio tinha despido 
O português. 
 
b. 
“A descoberta” 
Seguimos nosso caminho por este mar de longo 
Até a oitava da Páscoa 
Topamos aves 
E houvemos vista de terra os selvagens 
Mostraram-lhes uma galinha 
Quase haviam medo dela 
E não queriam por a mão 
E depois a tomaram como espantados 
primeiro chá 
Depois de dançarem 
Diogo Dias 
Fez o salto real 
as meninas da gare 
Eram três ou quatro moças bem moças e bem 
gentis 
Com cabelos mui pretos pelas espáduas 
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas 
Que de nós as muito bem olharmos 
Não tínhamos nenhuma vergonha. 
 
c. 
“Canto de regresso à pátria” 
Minha terra tem palmares 
Onde gorjeia o mar 
Os passarinhos daqui 
Não cantam como os de lá 
Minha terra tem mais rosas 
E quase que mais amores 
 
Minha terra tem mais ouro 
Minha terra tem mais terra 
Ouro terra amor e rosas 
Eu quero tudo de lá 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte para lá 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volte pra São Paulo 
Sem que veja a Rua 15 
E o progresso de São Paulo. 
 
d. 
“Pronominais” 
Dê-me um cigarro 
Diz a gramática 
Do professor e do aluno 
E do mulato sabido 
Mas o bom negro e o bom branco 
Da Nação Brasileira 
Dizem todos os dias 
Deixa disso camarada 
Me dá um cigarro 
 
e. 
“O capoeira” 
– Quéapanhásordado? 
– O quê? 
– Quéapanhá? 
Pernas e cabeças na calçada. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A. O poema “Erro de português” emprega os 
verbos vestir/despir em sentidos duplos, podendo significar a 
imposição da cultura portuguesa aos indígenas. Nesse 
sentido, aproxima-se do poema de Neruda, pois a imposição 
da cultura significa morte da cultura indígena. Em resumo, 
temos morte em ambos os poemas: morte física em Neruda e 
morte cultural em Andrade. 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Sobre o Indianismo, nega-se a seguinte informação: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Descrição realista da cultura indígena. 
Respostas: a. 
Visão geral do índio, por meio de cenas ou feitos 
ligados à vida de um índio qualquer. 
 
b. 
A identidade do índio é puramente convencional e 
apenas funciona como padrão. 
 
c. 
Visão do índio integrado na tribo, nos costumes; 
sentimento de honra. 
 
d. 
Descrição realista da cultura indígena. 
 
 
e. 
O índio residia na sua imaginação poética. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D. O índio foi idealizado; logo, não foi 
apresentado de forma realista nos textos poéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 Leia os textos A, B e C: 
A. Poema de Jorge de Lima, publicado em 1927: 
“Nordeste” 
Nordeste, terra de São Sol! 
Irmã enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor, 
que a minha madrasta Seca torrou seus anjinhos 
para os comer. 
São Tomé passou por aqui? 
Passou, sim senhor! 
Pajeú! Pajeú!* 
Vamos lavar Pedra Bonita, meus irmãos, 
com o sangue de mil meninos, amém! 
D. Sebastião ressuscitou! 
S. Tomé passou por aqui? 
Passou, sim senhor. 
Terra de Deus! Terra de minha bisavó 
que dançou uma valsa com D. Pedro II. 
São Tomé passou por aqui? 
Tranca a porta, gente, Cabeleira* aí vem! 
Sertão! Pedra Bonita! 
Tragam uma virgem para D. Lampião! 
*O Sertão do Pajeú localiza-se em Pernambuco. 
 
*Cabeleira é o apelido de José de Gomes, um dos primeiros cangaceiros de 
Pernambuco. 
B. Início do último capítulo de Vidas secas, obra de Graciliano Ramos 
publicada em 1938: 
A vida na fazenda se tornara difícil. Sinha Vitória benzia-se tremendo, 
manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido 
no banco do copiar*, Fabiano espiava a catinga amarela, onde as folhas 
secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos* se 
torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações* tinham 
desaparecido. Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo 
carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre. 
*Copiar é varanda; garrancho é ramo tortuoso de árvore; arribação é um tipo 
de ave. 
C. Anúncio produzido pela agência de publicidade Integra Comunicações 
(Fortaleza/CE) e premiado em concurso no ano de 2000 em Nova York: 
 
A seguir, a transcrição do que consta do anúncio, na parte 
inferior, à direita: 
Hoje é dia de São José. Reze com a gente. Ó glorioso 
São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as 
coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio 
nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sob a vossa 
poderosa proteção as causas que vos confiamos, para que 
tenham uma solução favorável (faz-se o pedido). Ó pai 
amantíssimo, em vós depositamos toda nossa confiança. 
Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em 
vão. Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria mostrai-nos 
que vossa bondade é igual ao vosso poder. São José, a 
quem Deus confiou o cuidado com a mais santa família 
que jamais houve, sedeo pai e protetor das nossas e 
impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de 
Jesus e Maria. São José do Perpétuo Socorro rogai por 
nós que recorremos a vós. Amém. Obrigado, São José, 
por estar atendendo tão bem às nossas preces, 
mandando a chuva que o Ceará tanto precisa. 
(Jornal Diário) 
O leitor, ao relacionar os textos acima A, B e C, pode 
concluir 
I. Nos três textos, avulta o drama social e geográfico da região nordestina 
brasileira no que concerne à seca e ao seu efeito devastador na região. 
II. A religiosidade está presente nos textos com uma diferença: o texto de 
Jorge de Lima satiriza a crença em milagres para resolver o problema da 
seca, enquanto que nos textos de Graciliano Ramos e do anúncio 
publicitário, há a manutenção da crença. 
III. Nos textos B e C, o sofrimento no Nordeste decorrente da seca é um 
assunto decorrente; no texto A, apesar de falar do Nordeste, não há tal 
sofrimento, verificado principalmente em “Nordeste, terra de São Sol! / 
Irmã enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor”. 
 Assinale a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: d. 
As conclusões I e II estão corretas. 
Respostas: a. 
A conclusão I está correta. 
 
b. 
A conclusão II está correta. 
 
c. 
A conclusão III está correta. 
 
d. 
As conclusões I e II estão corretas. 
 
e. 
As conclusões I e III estão corretas. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: D. A conclusão III não está correta, pois no poema 
de Lima há também o tema da seca e do sofrimento 
decorrente da seca. Um dos sofrimentos apontados no poema 
é pela morte das crianças, comprovado no verso “que a 
minha madrasta Seca torrou seus anjinhos”. 
 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
E foi numa boca-da-noite fria que os manos toparam com a cidade macota 
de São Paulo esparramada à beira-rio do igarapé Tietê. 
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da 
bicharia lá embaixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis. Que 
mundo de bichos! A inteligência do herói estava muito perturbada. As 
cunhãs rindo tinham ensinado prá ele que o sagui-açu não era saguim não, 
chamava elevador e era uma máquina. De manhãzinha ensinaram que 
todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram 
 
nada disso não, eram mas cláxonscampainhas apitos buzinas e tudo era 
máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes, 
hupmobileschevrolésdodges marrons e eram máquinas. Os tamanduás os 
boitatás as inajás de curuatás de fumo, em vez eram caminhões bondes 
autobondes anúncios-luminosos relógios faróis rádios motocicletas 
telefones gorjetas postes chaminés... Eram máquinas e tudo na cidade era 
só máquina! 
Esse fragmento faz parte de Macunaíma, de Mario de Andrade. Uma obra 
poética modernista que se iguala a Macunaíma pelo resgate da cultura 
brasileira é: 
Resposta Selecionada: d. 
Cobra Norato. 
Respostas: a. 
Manifesto pau-brasil. 
 
b. 
A rosa do povo. 
 
c. 
Caetés. 
 
d. 
Cobra Norato. 
 
e. 
Amar, verbo intransitivo. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: D. A exemplo de Macunaíma, narrativa em prosa 
que superpõe mitos de origens diversas, Cobra Norato, de 
Raul Bopp, é igualmente o lugar das formas multifacetadas 
do imaginário oral e popular brasileiro. 
 
 
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia o poema e, em seguida, assinale a alternativa correta. 
“Erro de português” 
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio tinha despido 
O português. 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
É um poema de Oswald de Andrade, que transformava 
textos do período colonial em poemas com conotação 
crítica da história oficial do Brasil. 
 
Respostas: a. 
Mário de Andrade tornou seus poemas paródias dos 
primeiros textos escritos no Brasil com a vinda dos 
portugueses. 
 
b. 
O poema acima é um exemplo da segunda fase do 
Modernismo brasileiro, pelo seu regionalismo. 
 
c. 
É um poema de Oswald de Andrade, que transformava 
textos do período colonial em poemas com conotação 
crítica da história oficial do Brasil. 
 
d. 
Trata-se de um poema de Manuel Bandeira, cuja 
temática é o cotidiano. 
 
e. 
O poeta Oswald de Andrade faz uma paródia do famoso 
poema nacionalista “Canção do exílio”, de Gonçalves 
Dias. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. O poeta de “Erro de português” é Oswald de 
Andrade e uma das características de sua obra é “recontar” a 
história do Brasil. Em tom de humor, ele critica muitos 
aspectos de nosso passado. 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia um trecho do poema “Inverno”, de Jorge de Lima, em que os versos 
retratam as reações do eu lírico diante da chegada das chuvas às regiões 
semiáridas do Nordeste. 
Zefa, chegou o inverno! 
Formigas de asas e tanajuras! 
Chegou o inverno! 
Lama e mais lama! 
Chuva e mais chuva, Zefa! 
Vai nascer tudo, Zefa! 
Vai haver verde, 
verde do bom; 
verde nos galhos, 
verde na terra, 
verde em ti, Zefa! 
Que eu quero bem! 
 
Formigas de asas e tanajuras! 
O rio cheio, 
barrigas cheias, 
mulheres cheias, Zefa! 
.................................. 
trovão, corisco 
terras caídas, 
corgos [córregos] gemendo, 
os caborés piando, Zefa! 
Os cururus [sapos] cantando, Zefa! 
Dentro da nossa 
casa de palha: 
carne de sol 
chia nas brasas, 
farinha d’água, 
café, cigarro, 
cachaça, Zefa... 
... rede gemendo... 
Tempo gostoso! 
Vai nascer tudo! 
Pela interpretação do poema, é correto afirmar que: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O emprego constante dos pontos de exclamação reforça 
os sentimentos de euforia e esperança do eu lírico. 
Respostas: a. 
O vocativo “Zefa” prova que há intimidade entre as 
personagens, embora não haja parentesco entre elas. 
 
b. 
Os elementos desse cenário – carne seca, café, cigarro, 
cachaça – caracterizam os vilarejos em fase de 
urbanização. 
 
c. 
O emprego constante dos pontos de exclamação reforça 
os sentimentos de euforia e esperança do eu lírico. 
 
d. 
 
Há uma preocupação com a chegada de formigas de 
asas e tanajuras, tradicionais pragas da agricultura. 
 
e. 
Existe a consciência dos aspectos negativos dessa nova 
paisagem: muita lama e terras caídas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Em região com escassez de água, a chuva é sempre bem-
vinda e, no poema, a recepção à chuva é marcada pelo 
entusiasmo, pela alegria, pela esperança. 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Minhas mãos ainda estão molhadas 
do azul das ondas entreabertas 
e a cor que escorre dos meus dedos 
colore as areias desertas 
A estrofe acima mostra um dos aspectos dominantes na poesia de Cecília 
Meireles, que é a percepção _____________ do mundo. 
 
Resposta Selecionada: e. 
Sensorial. 
Respostas: a. 
Racional 
 
b. 
Sentimental. 
 
c. 
Onírica 
 
d. 
Emotiva. 
 
e. 
Sensorial. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: E. A estrofe é marcada pelos sentidos humanos: 
tátil (“minhas mãos ainda estão molhadas”, “escorre dos 
meus dedos”), visual (“azul das ondas”, “a cor”, “colore as 
areias desertas”) e auditivo (“ondas entreabertas”, “areias 
desertas”). 
 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Não permita Deus que eu morra 
Sem que volta pra São Paulo 
Sem que veja a Rua 15 
 
E o progresso de São Paulo! 
O uso do poema-paródia é uma das características do movimento: 
Resposta Selecionada: b. 
Modernista. 
Respostas: a. 
Romântico. 
 
b.Modernista. 
 
c. 
Arcádico. 
 
d. 
Parnasiano. 
 
e. 
Simbolista. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: B. A poesia modernista brasileira caracterizou-se 
pela ruptura e transgressão, inserindo em sua produção 
paródia do maior poema ufanista já existente na nossa 
literatura: “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias. 
 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Texto I 
“Porquinho-da-Índia” 
Quando eu tinha seis anos 
Ganhei um porquinho-da-índia. 
Que dor de coração me dava 
Por que o bichinho só queria estar debaixo do fogão! 
Levava ele pra sala 
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos 
Ele não gostava: 
Queria era estar debaixo do fogão. 
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas... 
– O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada. 
Texto II 
“Madrigal tão engraçadinho” 
Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha 
 
[vida, inclusive o porquinho-da-índia que 
[me deram quando eu tinha seis anos. 
 
 
BANDEIRA M. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 2000, p. 36. 
 
 
Os textos I e II: 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Estão em consonância com a estética do Modernismo, 
pois são construídos em versos livres e com linguagem 
que se aproxima da prosa, características pertinentes a 
esse estilo literário. 
Respostas: a. 
Utilizam metalinguagem e temática do cotidiano, que são 
características da estética do Modernismo. 
 
b. 
Apresentam características da estética do Modernismo, 
presentes nos versos livres e na reescritura de textos 
clássicos do passado. 
 
c. 
Apresentam concepções diversas em relação à primeira 
namorada, porque a linguagem do texto I se aproxima da 
prosa, ao passo que o texto II mantém a estrutura clássica 
do madrigal. 
 
d. 
Estão em consonância com a estética do Modernismo, 
pois são construídos em versos livres e com linguagem 
que se aproxima da prosa, características pertinentes a 
esse estilo literário. 
 
e. 
Afastam-se da estética do Modernismo, pois apresentam 
distanciamento temporal: o eu lírico, no texto I, 
rememora a infância e, no texto II, foca-se no presente. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D. A liberdade na criação poética faz parte do 
Modernismo e da literatura do século XX de forma geral. 
Nessa liberdade, o poeta pode romper com a estrutura rígida 
de verso e estrofe, rima, temática. 
 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Trem de ferro 
Café com pão 
Café com pão 
 
Café com pão 
Virge Maria que foi isto maquinista? 
(Manuel Bandeira) 
I. A significação do trecho provém da sugestão sonora. 
II. O poeta utiliza expressões da fala popular brasileira. 
III. A temática e a estrutura do poema contrariam o programa poético do 
Modernismo. 
Resposta Selecionada: b. 
I e II estão corretas. 
Respostas: a. 
I, II e III estão corretas. 
 
b. 
I e II estão corretas. 
 
c. 
I, II e III estão incorretas. 
 
d. 
II e III estão corretas. 
 
e. 
Apenas III está correta. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B. Como movimento literário dessacralizante, o 
Modernismo buscou, sem ufanismo, mas, ao contrário, com 
criticidade, a cultura popular brasileira. 
 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Lá sou amigo do rei 
Lá tenho a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei 
Vou-me embora pra Pasárgada 
 
 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Aqui eu não sou feliz 
Lá a existência é uma aventura 
De tal modo inconsequente 
 
Que Joana a Louca de Espanha 
Rainha e falsa demente 
Ver a ser contraparente 
Da nora que nunca tive 
E como farei ginástica 
Andarei de bicicleta 
Montarei em burro brabo 
Subirei no pau-de-sebo 
tomarei banhos de mar! 
E quando estiver cansado 
Deito na beira do rio 
mando chamar a mãe-dágua 
Pra me contar as histórias 
Que no tempo de eu menino 
Rosa vinha me contar 
Vou-me embora pra Pasárgada 
Em Pasárgada tem tudo 
É outra civilização 
Tem um processo seguro 
De impedir a concepção 
Tem telefone automático 
Tem alcaloide à vontade 
Tem prostitutas bonitas 
Para a gente namorar 
 
 
E quando eu estiver mais triste 
Mas triste de não ter jeito 
Quando de noite me der 
Vontade de me matar 
– Lá sou amigo do rei – 
Terei a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei 
Vou-me embora pra Pasárgada 
 
 
BANDEIRA, Manuel. Bandeira a vida inteira. Rio de Janeiro: 
Alumbramento, 1986, p. 90. 
 
 
Nessa estrofe, o poeta, devidamente refugiado no mágico Éden imaginário, 
projeta uma série de ações insignificantes que compõem o cotidiano de um 
menino sadio. É o retorno psicológico à infância – marca de um tempo feliz 
e de liberdade. A estrofe com essas características começa assim: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
“E como farei ginástica / Andarei de bicicleta”. 
Respostas: a. 
“Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do 
rei”. 
 
b. 
“Vou-me embora pra Pasárgada / Aqui eu não sou 
feliz”. 
 
c. 
“E como farei ginástica / Andarei de bicicleta”. 
 
d. 
“Em Pasárgada tem tudo / É outra civilização”. 
 
e. 
 “E quando eu estiver mais triste / Mas triste de não 
ter jeito”. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. Os adultos tendem a criar a fantasia de que a 
infância foi seu melhor período. No poema, essa fantasia é 
ligada ao mito do paraíso perdido, o Jardim do Éden. 
 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
“Olá! Negro” 
Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos 
e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor 
tentarão apagar a tua cor! 
E as gerações dessas gerações quando apagarem 
 
a tua tatuagem execranda, 
não apagarão de suas almas, a tua alma, negro! 
Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi, 
negro-fujão, negro cativo, negro rebelde 
negro cabinda, negro congo, negro ioruba, negro que foste para o algodão 
de USA 
para os canaviais do Brasil, para o tronco, para o colar de ferro, para a 
canga 
de todos os senhores do mundo; 
eu melhor compreendo agora os teus blues 
nesta hora triste da raça branca, negro! 
Olá, Negro! Olá, Negro! 
A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro! 
 
 
LIMA, J. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento). 
O conflito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na visão do eu lírico, 
um contexto social assinalado por: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Preservação da memória ancestral e resistência negra à 
apatia cultural dos brancos. 
Respostas: a. 
Modernização dos modos de produção e consequente 
enriquecimento dos brancos. 
 
b. 
Preservação da memória ancestral e resistência negra à 
apatia cultural dos brancos. 
 
c. 
Superação dos costumes antigos por meio da 
incorporação de valores dos colonizados. 
 
d. 
Nivelamento social de descendentes de escravos e de 
senhores pela condição de pobreza. 
 
e. 
Antagonismo entre grupos de trabalhadores e lacunas 
de hereditariedade. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B. Já nos primeiros versos, o poema de Jorge de 
Lima aborda a questão da permanência de uma “memória 
ancestral”, que se perpetua em sucessivas gerações de negros. 
A memória negra vem personificada na referência a vários 
 
entes, como “Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi” etc., que 
dão força e sentimento a suas expressões artísticas – 
presentes na referência ao blues. A valorização dessa herança 
é contraposta à situação negativa dos brancos, que são 
caracterizados pela tristeza e pelo tédio. 
 
 
 
 
 
 Pergunta 10 em 0 pontos 
 
 “Confeito” 
Quero comer bolo de noiva, 
puro açúcar, puro amor carnal 
disfarçado de corações e sininhos: 
um branco, outro cor-de-rosa, 
um branco, outro cor-de-rosa. 
O poema de Adélia Prado: 
 
Resposta Selecionada: c. 
poetiza o cotidiano. 
Respostas: a. 
trata de uma questão do mundo masculino. 
 
b. 
rompe com as tradições. 
 
c. 
poetiza o cotidiano. 
 
d. 
foge das referências religiosas. 
 
e. 
assume tom pessimista. 
Feedback da resposta: Resposta correta: C 
 
 
 Pergunta 2 
0 em 0 pontos 
 
Sobre Cobra Norato, de Raul Bopp: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
busca o tema nas raízes folclóricas do país. 
Respostas: a. 
é obra romântica e trata dos mitos fundadores. 
 
b. 
busca o tema nas raízes folclóricas do país. 
 
c. 
traz uma visão cientificista do homem. 
 
d. 
faz parte da literatura regional. 
 
 
e. 
segue a estrutura tradicional de epopeia, ao moldes de 
Os Lusíadas, de Camões. 
Feedback da resposta: Resposta correta; b 
 
 
 Pergunta 3 
0 em 0 pontos 
 
Sobre literatura brasileira: 
I. o Romantismo deu à literatura o caráter de literatura nacional, agindo 
como força sacralizante ao recuperar e solidificar seus mitos fundadores; 
II. o Modernismo procurou refletir sobre a formação identitária do brasileiro 
em um processo em permanente movimento de construção / desconstrução; 
III. na procura do discurso do excluído, o Modernismo caracterizou-se pela 
dessacralização. 
Está correta / estão corretas: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I. 
 
b. 
II. 
 
c. 
I e III. 
 
d. 
I, II e III. 
 
e. 
III. 
Feedback da resposta: Resposta correta: D 
 
 
 Pergunta 4 
0 em 0 pontos 
 
Sobre literatura e religião: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
sua relação muda temporalmente. 
Respostas: a. 
há distância. 
 
b. 
a literatura é sagrada. 
 
c. 
sua relação muda temporalmente. 
 
 
d. 
não há religiosidade na literatura. 
 
e. 
não há a temática “religiosidade” em textos 
literários. 
Feedback da resposta: Resposta correta: C 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 1 
0 em 0 pontos 
 
Em relação ao livro No fim das terras, de Milton Torres: 
I. é uma grande sequência de poemas sobre as raízes históricas de nossa formação. 
II. os poemas do ciclo lusitano são escritos em português medieval. 
III. traz a sensação de que nos movemos com desenvoltura entre um século e outro, entre um e 
outro universo cultural. 
Está correta a afirmação ou as afirmações: 
 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I. 
 
b. 
I e II. 
 
c. 
III. 
 
d. 
II e III. 
 
e. 
I, II e III. 
Feedback da resposta: RESPOSTA CORRETA: E 
 
 
 Pergunta 2 
0 em 0 pontos 
 
No hibridismo cultural, é falso dizer que na música e literatura: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
o caráter lúdico, por ser traço poético,só é encontrado na literatura. 
Respostas: a. 
os compositores misturam elementos culturais de diversas camadas 
sociais. 
 
 
b. 
há sincretismo entre a cultura letrada e elementosoriundos de 
manifestações das camadas populares. 
 
c. 
a música popular é um fato eminentemente estético. 
 
d. 
o caráter lúdico, por ser traço poético,só é encontrado na literatura. 
 
e. 
Há elementos não verbais na canção e na poesia. 
Feedback da resposta: RESPOSTA CORRETA: D 
 
 
 Pergunta 3 
0 em 0 pontos 
 
No poema “Cidadezinha qualquer”, Drummond: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
denuncia com uma linguagem sintética a monotonia e o tédio da cidade. 
Respostas: a. 
denuncia com uma linguagem sintética a monotonia e o tédio da cidade. 
 
b. 
mostra com sentimento piedoso o desajuste existencial do homem diante 
da vida. 
 
c. 
retrata de modo triste e melancólico a desventura amorosa do poeta na 
cidade. 
 
d. 
escreve com linguagem muito simples e pouco elaborada esteticamente. 
 
e. 
demonstra preocupação de ordem social. 
Feedback da resposta: RESPOSTA CORRETA: A 
 
 
 Pergunta 4 
0 em 0 pontos 
 
Sobre a tradução póetica: 
I. os termos polissêmicos exigem interpretação correta e proteção diante de possíveis 
manipulações do tradutor. 
II. valoriza-se a não interferência do tradutor na construção semântica. 
III. o tradutor sempre se baseia em sua visão de mundo ou interpretação. 
Está correta a afirmação ou as afirmações: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
Respostas: a. 
I. 
 
b. 
II. 
 
c. 
III. 
 
d. 
I e II. 
 
e. 
I e III. 
Feedback da resposta: RESPOSTA CORRETA: C 
 
 
 
 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 Indique a alternativa que apresenta João Cabral de Melo Neto como "um poeta cuja poesia 
versa constantemente sobre o próprio fazer poético". 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
"A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o 
sangue de suas veias de água salgada". 
Respostas: a. 
"A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o 
sangue de suas veias de água salgada". 
 
b. 
"Nas praias do Nordeste, tudo padece com a ponta de finíssimas agulhas: 
primeiro com as agulhas de luz." 
 
c. 
"O que o mar não aprende do Canavial: a veemência passional da preamar; 
a mão-de-pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar." 
 
d. 
"(O sol em Pernambuco leva dois sóis, sol de dois canos, de tiro repetido; o 
primeiro dos dois, o fuzil de fogo, incendeia a terra: tiro de inimigo.)" 
 
e. 
"Os rios, de tudo o que existe vivo, vivem a vida mais definida e clara." 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. Na alternativa A estão trechos poéticos que tratam da luta de um 
escritor para escrever, ou seja, para enfrentar a folha em branco. Falar da 
própria arte, do ato de escrever, passou a ser comum após o século XX. 
 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
(ENADE- 2005) 
Antefinal noturno 
Dorme, Alonso Quejana. 
Pelejaste mais do que a peleja 
(e perdeste). 
Amaste mais que amor se deixa amar. 
 
O ímpeto 
o relento 
a desmesura 
fábulas que davam rumo ao sem-rumo 
de tua vida levada a tapa 
e a coice d´armas, 
de que valeu o tudo desse nada? 
Vilões discutem e brigam de braço 
enquanto dormes. 
Neutras estátuas de alimárias velam 
a areia escura de teu sono 
despido de todo encantamento. 
Dorme, Alonso, andante 
petrificado 
cavaleiro-desengano. 
Os versos do poema Antefinal noturno têm fortes pontos de contato com estes versos, de 
um outro poema de Carlos Drummond de Andrade, Consolo na praia: 
A injustiça não se resolve. 
À sombra do mundo errado 
murmuraste um protesto tímido. 
Mas virão outros. 
Tudo somado, devias 
precipitar-te de vez nas águas. 
Estás nu na areia, no vento... 
Dorme, meu filho. 
 
 
(A rosa do povo) 
Entre os poemas, há em comum a expressão dos sentimentos 
Resposta Selecionada: a. 
da impotência do indivíduo e do malogro do ideal. 
Respostas: a. 
da impotência do indivíduo e do malogro do ideal. 
 
b. 
da amargura amorosa e da vingança reparadora. 
 
c. 
do ideal religioso e da perseverança inútil. 
 
d. 
da hipocrisia social e da culpa pessoal. 
 
e. 
da indignação inútil e do consolo na fé. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. Drummond faz intertexto com a obra Dom Quixote de La 
Mancha, cujo personagem principal é um eterno lembrete da luta por um ideal 
e como esse ideal pode dar errado. Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
.
 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente 
no poema; 
Respostas: a. 
O poema enaltece a centralidade dos meios de comunicação de massa; 
 
b. 
A conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente 
no poema; 
 
c. 
O problema predominante no poema é a mortalidade infantil; 
 
d. 
O poeta concretista não se preocupa em formalizar seu poema e joga no visual 
um monte de palavras que, em conjunto, não criam sentido; 
 
e. 
A disposição das palavras, no sentido das latitudes, corresponde à importância 
dos respectivos fenômenos em cada uma das zonas da Terra. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B. Um dos aspectos importantes a saber sobre o Concretismo e sua 
época é a relação crítica dos autores contra a cultura de massa, presente na 
poesia Mercado. 
 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A seguir, o poema de Manuel Bandeira: 
O bicho 
 
 
Vi ontem um bicho 
Na imundície do pátio 
Catando comida entre os detritos. 
 
 
Quando achava alguma coisa, 
Não examinava nem cheirava: 
Engolia com voracidade. 
 
 
O bicho não era um cão, 
Não era um gato, 
Não era um rato. 
 
 
O bicho, meu Deus, era um homem. 
 
 
O poema faz parte do Modernismo brasileiro e, como tal, não possui a seguinte característica 
estilística: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Formalização rígida poética; 
Respostas: a. 
Formalização rígida poética; 
 
b. 
Crítica a um aspecto da sociedade, no caso, à fome; 
 
c. 
Recurso poético, como a gradação (“cão”, “gato”, “rato”); 
 
d. 
Linguagem mais coloquial, marcada principalmente no evocativo “meu 
Deus”; 
 
e. 
Linguagem não sintética. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A. O autor não segue a forma rígida de fazer poema com número 
exato de sílaba poética, rima etc. Ser contrário aos poetas clássicos faz parte 
do Modernismo. 
 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Cidadezinha qualquer 
 
 
Casas entre bananeiras 
mulheres entre laranjeiras 
pomar amor cantar. 
 
 
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar...as janelas olham. 
 
 
Eta vida besta, meu Deus. 
 
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p. 23. 
Poeta que usa o humor e a ironia da mediocridade da “vida besta” e cuja obra “A rosa do 
povo” fala da apreensão da vida: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Carlos Drummond de Andrade; 
Respostas: a. 
Jorge de Lima; 
 
b. 
Cecilia Meireles; 
 
c. 
Carlos Drummond de Andrade; 
 
d. 
Vinicius de Moraes; 
 
e. 
Mário Quintana. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. A principal característica de Drummond é a união de 
sensibilidade, inteligência e humor. 
 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia o poema: 
Hino Nacional 
Precisamos descobrir o Brasil! 
 
Escondido atrás das florestas, 
com a água dos rios no meio, 
o Brasil está dormindo, coitado. 
Precisamos colonizar o Brasil. 
 
 
O que faremos importando francesas 
muito louras, de pele macia, 
alemãs gordas, russas nostálgicas para 
garçonnettes dos restaurantes noturnos. 
E virão sírias fidelíssimas. 
Não convém desprezar as japonesas. 
 
 
Precisamos educar o Brasil. 
Compraremos professores e livros, 
assimilaremos finas culturas, 
abriremos dancings e subvencionaremos as elites. 
 
 
Cada brasileiro terá sua casa 
com fogão e aquecedor elétricos, piscina, 
salão para conferências científicas. 
E cuidaremos do Estado Técnico. 
 
 
 
Precisamos louvar o Brasil. 
Não é só um país sem igual. 
Nossas revoluções são bem maiores 
do que quaisquer outras; nossos erros também. 
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões... 
os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas... 
 
 
Precisamos adorar o Brasil! 
Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão 
no pobre coração já cheio de compromissos... 
se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens, 
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos. 
 
 
Precisamos, precisamos esquecer o Brasil! 
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado, 
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos. 
O Brasil não nos quer! Está farto de nós! 
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil. 
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros? 
 
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Brejo das almas. Rio de Janeiro: Record, 2001. 
Indique a afirmação falsa sobre o poema. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
O texto ressalta a grandeza de nossa pátria. 
Respostas: a. 
O título do poema contém grande valor simbólico, algo solene, heroico, 
histórico. 
 
b. 
O texto ressalta a grandeza de nossa pátria. 
 
c. 
O texto é construído por dois tempos verbais: presente do indicativo e futuro. 
 
d. 
Os versos: “O que faremos importando francesas/ muito louras, de pele 
macia, /alemãs gordas, russas nostálgicas para/ garçonnettes dos restaurantes 
noturnos. /E virão sírias fidelíssimas. /Não convém desprezar as japonesas” 
marcam um novo processo de colonização. 
 
e. 
Percebe-se a influência do estrangeirismo na construção do saber nacional. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B. Um leitor mais afoito pode considerar que o poema ressalta a 
grandeza de nossa pátria, não verificando, porém, o tom irônico no texto. 
 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O Engenheiro 
 
A luz,o sol, o ar livre 
envolvem o sonho do engenheiro. 
O engenheiro sonha coisas claras: 
superfícies, tênis, um copo de água. 
O lápis, o esquadro, o papel; 
o desenho, o projeto, o número; 
o engenheiro pensa o mundo justo, 
mundo que nenhum véu encobre. 
Sendo a razão a marca principal de sua obra, sua poesia jamais é sentimental ou melosa. 
Criou um estilo seco e despojado de verbalismo. As estrofes acima são extraídas de um de 
seus poemas. Seu autor é: 
Resposta Selecionada: c. 
João Cabral de Melo Neto; 
Respostas: a. 
Cassiano Ricardo; 
 
b. 
Cecília Meirelles; 
 
c. 
João Cabral de Melo Neto; 
 
d. 
Jorge de Lima; 
 
e. 
Manuel Bandeira. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. João Cabral de Melo Neto não apreciava o mundo da poesia por 
considerá-lo sentimental e sem sentido. Somente quando conheceu a obra de 
Drummond, Cabral viu na literatura um caminho: um caminho racional, seco e 
despojado de termos supérfluos. 
 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O poema a seguir faz parte da obra No fim das terras, de Milton Torres. Leia-o e indique a 
afirmação falsa sobre o poema. 
Pombal 
 
 
fez Deus um terremoto faço eu mais outro. 
do que derriba, se as pedras não junta, ajunto-as eu 
a meu modo: por igual toda a Baixa, a Igreja com o mais 
parelha. e do Reino a tudo, régua compasso 
e metro, mas metro sem da rima 
 
o martelo e assim me canta o Uraguay 
 
 
martelo bucal e bridão, pelo contrário, 
são das Luzes o petrecho, mais grão pau 
as molezas a mexer que do oiro fácil ficaram, 
molícia já não bastasse dos que raiz dizem ter 
dos feitos meus tantos, elejo (as sedas sem contar 
com que vos visto) do Grão-Pará 
melhor uso que o dita a boa razão 
a res publica civil e pública padres poucos, 
servis 
Coimbra com experiência 
e o silogismo a menor 
TORRES, Milton. No fim das terras. Cotia: Ateliê, 2004, p. 85. 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão 
sociopolíticada história do país. 
Respostas: a. 
O poema é um exemplo da aptidão lírica em que se coadunam 
conhecimento histórico e de mudança epistemológica. 
 
b. 
Marquês de Pombal é caracterizado como déspota (“fez Deus um 
terremoto faço eu mais outro”). 
 
c. 
O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão 
sociopolítica da história do país. 
 
d. 
O termo “Luzes” relaciona-se com o Iluminismo, pensamento vigente à 
época em que viveu Pombal. 
 
e. 
Marquês de Pombal formava o lado do governo português em confronto 
contra os padres jesuítas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. A afirmativa é falsa porque em trecho como “a tudo, régua 
compasso e metro, mas metro sem da rima o martelo, e assim me canta o 
Uraguay” tem construções sutis da língua, em que medida e compasso fundem-
se no poema e na música. 
 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O poema a seguir é de Mário Quintana, outro poeta pós-modernista. Neste poema, ele segue, 
 
prioritariamente, uma das características de sua época, que é: 
O poema 
Um poema como um gole d’água bebido no escuro. 
Como um pobre animal palpitando ferido. 
Como uma pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta 
 [noturna. 
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema. 
Triste. 
Solitário. 
Único. Ferido de mortal beleza. 
Resposta Selecionada: d. 
Reflexão sobre a própria poesia; 
Respostas: a. 
Ruptura da estrutura rígida formal de um poema; 
 
b. 
Recorrência aos materiais gráficos e visuais; 
 
c. 
Sintonia com seu tempo político; 
 
d. 
Reflexão sobre a própria poesia; 
 
e. 
União da linguagem poética com a musical. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: D. A metalinguagem foi um dos tópicos desenvolvidos nas produções 
literárias pós-modernistas. No poema acima, Quintana não apenas reflete sobre 
poesia, mas chega a atribuir ao poema problemas existencialistas, como se o 
poema fosse um ser humano. 
 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Um dos aspectos do Modernismo é a consciência do ofício do poeta, da poesia, da palavra, 
enfim. Destaque o fragmento poético que não é metalinguagem, ou seja, o poema que não fala 
da própria poesia. 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
“Liberdade, essa palavra/ que o sonho humano alimenta/ que não há 
ninguém que explique/ e ninguém que não entenda.” 
Respostas: a. 
“Mundo mundo vasto mundo,/ se eu me chamasse Raimundo/ seria uma 
rima, não seria uma solução.” 
 
b. 
“Não faças versos sobre acontecimentos./ Não há criação nem morte 
perante a poesia.” c 
 
 
c. 
“Liberdade, essa palavra/ que o sonho humano alimenta/ que não há 
ninguém que explique/ e ninguém que não entenda.” 
 
d. 
“Mas que dizer do poeta/ numa prova escolar?/ Que ele é meio pateta/ e 
não sabe rimar?” 
 
e. 
"Penetra surdamente no reino das palavras. / Lá estão os poemas que 
esperam ser escritos.” 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C. Os fragmentos destacados das alternativas a, b, d, e são do poeta 
Carlos Drummond de Andrade, um dos poetas do Modernismo que tinha como 
um dos temas a própria poesia. O trecho da alternativa c é de Cecília Meireles e, 
neste caso, o poema discute uma palavra.

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