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Esporte Adaptado na Escola Prof. Alexandre Carriconde Marques Educação Física Inclusão Esporte Introdução OS CAMINHOS DO ESPORTE ADAPTADO ABORDAGEM TERAPEUTICA RECREATIVA COMPETITIVA EDUCACIONAL História 1944 – Aylesbury – Inglaterra Centro de Lesados Medulares do Hospital de Stoke Mandeville Dr. Ludwig Guttmann Idealizador dos Jogos Paraolímpícos 1948 – Jogos em Stoke – 16 atletas Antigas modalidades Esportes Paraolímpicos • Esportes adaptados são aqueles em que as regras existentes constituem uma pequena alteração (adaptação) da modalidade.(Atletismo). • Esportes específicos são completamente distintos dos outros, pois têm as suas regras e nada têm em comum com as outras modalidades desportivas. (Goalball) Esportes Paraolímpicos Modalidades Esportivas https://www.paralympic.org/sports http://www.cpb.org.br/modalidades Esportes de verão Esportes de inverno Classificação Esportiva Deficiência Visual (IBSA): B1: De nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos à percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção; B2: Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão à acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus; B3: Da acuidade visual de 2/60 à acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus. Deficiência Intelectual (ABDEM): Não a distinção dentro do segmento, porém deve-se mostrar laudos e comprovações para elegibilidade da prática; Deficiência Física: Vária de acordo com a modalidade: Natação (S1-10); Atletismo (F ou T31-38 = paralisados cerebrais); Atletismo (F ou T40 = anões); Atletismo (F ou T41-46 = amputados e les autres); Atletismo (F ou T51-58 = cadeira de rodas); Esgrima (extensão da musculatura dorsal, equilíbrio); Basquete sobre rodas (1 a 4,5 – não pode exceder 14 pontos); Futebol de sete (5 a 8); Rúgbi em cadeira de rodas (0,5 a 3,5 – Apenas tetraplégico). Classificação Esportiva • Para a criança com deficiência, o esporte trás uma série de benefícios psicológicos, motores e sociais. Com a participação adequada, a criança desenvolve um sentido de pertencimento ao ambiente de prática. Ela passa a acreditar mais em si mesma, o que contribui, inclusive, com o processo de aprendizagem, porque ela enxerga suas capacidades e se valoriza. Além disso, a prática de esportes apresenta desafios, os quais ela carrega para suas atividades de vida diária. Esporte Adaptado na Escola Desenvolvendo o esporte adaptado na escola/PST A meta é trabalhar com crianças e jovens com e sem deficiências e um mesmo espaço, possibilitando a inclusão e a aprendizagem de todos sem preconceito ou qualquer tipo de exclusão. Acredita-se que nos núcleos de esportes ou nas aulas de EF, o esporte é uma possibilidade para oportunizar o avanço do processo inclusivo, permitindo uma interação das crianças e suas famílias no ambiente em que vivem. A vivencia de jogos e brincadeiras relacionadas as modalidades esportivas, trarão um sentido de pertencimento a essas crianças. Os planos de aula são estrategicamente pensados como forma a proporcionar aos alunos, um maior número de experiências esportivas. Devem levar em conta as atividades de esportes de invasão, esportes de rede, esportes paralímpicos, lutas e ginástica. Cada atividade deve ser pensada de forma a proporcionar a vivencia e o conhecimento básico relacionado a ele, dando ênfase na pratica e na experimentação. Desta forma possibilita-se que todos profissionais envolvidos, seja professor ou monitor, possam experimentar e desenvolver os planos apresentados. Local Capacitades Individuais Regras Material Aspectos importantes Local É importante verificar os locais das atividades, observando se não existem obstáculos que apresentem dificuldades de deslocamento, se o piso é adequado e se o espaço comporta a participação de todos. Material Aconselha-se utilizar materiais adequados para os diversos tipos de deficiências, levando-se em consideração o peso, tamanho, espessura e textura. Pode-se usar materiais alternativos (ex. no golbol se não tem uma bola com guiso, pode-se embrulhar uma bola com papel celofane). Para cada tipo de necessidade e modalidade poderemos adaptar os materiais. As regras podem ser inventadas, adaptadas, combinadas e recombinadas para um melhor desenvolvimento das atividades. Estas mudanças não irão descaracterizar o jogo e proporcionarão uma participação mais efetiva de todos. Regras É importante que professores e monitores identifiquem as características e potencialidades de seus alunos, pois desta forma o nível de exigência respeitará as limitações de cada um. Torna-se importante o estímulo através de feedbacks positivos, pois estes irão manter o nível de motivação dos alunos. Desenvolver atividades individuais e em grupos, utilizando a participação dos outros colega não deficientes. Capacidades Individuais Vídeos Exemplos de atividades https://www.youtube.com/watch?v=TGbW_g9bTO0 Atividades para pessoas com deficiência https://www.youtube.com/watch?v=qQ403QlSi04 Através da pagina “dia a dia educação”, criada pela secretaria da educação do estado do Paraná, também está disponível a cartilha ATIVIDADES ADAPTADAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: Resgatando o respeito às diferenças individuais! http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pro ducoes_pde/2016/2016_pdp_edfis_utfpr_rafaeladomit.pdf Bibliografia BABUENO, S. T. & RESA, J. A. Z. Educacion física para niños y niñas com necesidades educativas especiales. Granada: Ediciones Aljibe. 1995. COSTA, Alberto Martins da Costa; FREITAS, Patrícia Silvestre de Freitas; SANTOS, Sílvio Soares dos Santos. Introdução aos estudos dos esportes paralímpicos. Brasília, DF: Brasília Trade Center, 2012. (Comitê Paralímpico Brasileiro). COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO. Modalidades. Brasília: CPB, [20--j]. Disponível em: <http://www.cpb.org.br/modalidades/basquetebol>. Acesso em: 19 dex. 2018. MARQUES, AC; CIDADE, RE; LOPES, KA; Questões da deficiência e as ações no programa segundo tempo, pg. 115, IN Fundamentos pedagógicos do Programa Segundo Tempo : da reflexão à prática / Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira, Gianna Lepre Perim (organizadores) -- Maringá : Eduem, 2009. 301 p. : il. OLIVEIRA, A. A. B. de.; PERIN, G. L. Fundamentos pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão à prática. Maringá, Eduem, 2009. p. 237-294.
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