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Neonatologia em bovinos

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NEONATOLOGIA EM 
BOVINOS 
Introdução 
• Fase perinatal: compreende a fase entre o final da 
gestação até as primeiras 24 horas de vida do recém-
nascido 
 
• Fase neonatal: diz-se da fase compreendida entre o 
segundo dia pós-nascimento até os 2 dias de vida 
 
• Movimentos respiratórios > catabolismo de carboidratos > 
Regulação da temperatura corporal 
• Desenvolvimento de surfactante pulmonar para permitir respiração 
normal, modificações na composição da hemoglobina, capacidade 
do bezerro para controlar a hemostasia pela glicose, fechamento 
do forame oval e ducto arterioso (NOAKES, 1992). 
Cuidados com o neonato 
• Após o parto checar pulso carotídeo, os reflexos, limpar as 
vias aéreas superiores para a remoção de secreções da 
cavidade bucal e trato respiratório superior. 
 
• Certificar-se que a respiração espontânea está presente 
 
• Chegar o umbigo para evidências de hemorragia nos 
• Vasos 
 
• Checar para anormalidades congênitas óbvias 
 
• Assegurar-se que a vaca aceitará o bezerro 
 
• Vermifugação ao nascimento 
Transferência de imunidade passiva 
• Composição do colostro 
• imunoglobulinas (Ig) 
• elementos celulares 
• fatores antimicrobianos de defesa não específicos (lactoferrinas, 
lisosimas, lactoperoxidase), substâncias imuno-reativas e 
• elementos nutricionais 
• Produção 
• Início: 3 a 10 dias ap 
• Redução: 50% - 12 h pp 
• 20% - 24 h pp 
• 10% - 36 h pp 
• Origem das imunoglobulinas 
• IgG – sérica IgA e IgM - plasmócitos 
Transferência de imunidade passiva 
• Momento da ingestão de colostro 
• Primeiras 6- 12 horas pós nascimento 
• Após 9 horas de vida apenas 50% das imunoglobulinas são 
absorvidas 
 
• Qualidade do colostro 
• Vacas ao redor do 4º parto possuem colostro de melhor qualidade 
• O colostro obtido na primeira ordenha é muito mais rico em 
imunoglobulinas 
• Ordenha prévia, alimentação deficiente, período de secagem 
inferior a 6 semanas pré-parto e incontinência láctea diminuem 
aqualidade do colostro 
Transferência de imunidade passiva 
• Colostro 
• fornecido ainda fresco 
• refrigerado por uma semana 
• congelado (-20ºC) por tempo indeterminado 
• congelado em quantidade suficiente para cada administração 
• administrado em mamadeiras ou baldes com teteiras 
• sondagem esofageana 
• descongelamento < 55ºC 
 
• Substitutos 
• soro ou plasma: 20 a 40 mg/kg de peso corporal IV 
• Transfusão de sangue da mãe ou de uma vaca sadia 
 Tratamento e controle das afecções 
secundárias 
• Onfalite 
• Higiênico-sanitária Cirúrgica 
• Tratamento do úraco 
 
• Diarréia 
• Higiênico-sanitárias 
• Imunização de vacas 
Fluidoterapia 
• Suspensão da dieta Láctea 
 
• Pneumonia enzoótica dos 
bezerros 
• Medidas higiênico-sanitária 
• Antibioticoterapia 
• Antiinflamatórios 
• Poliartrites 
• Medidas higiênico-sanitárias 
• Antibioticoterapia 
• Antiinflamatórios 
 
• Septicemias 
• Aguda: nas septicemia s/ 
choque antibioticoterapia , 
fluidoterapia e transfusão de 
sangue. 
• Superagudo: corticosteróides, 
ATB e flunixin meglumine 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL PRECOCE 
• Principal forma clínica da asfixia dos bezerros 
• Início uterino 
• Parto: prejuízo das trocas gasosas materno-fetais 
• Duração do parto (tamanho do feto):acidose - (morte do animal ou 
lesões reversíveis ou irreversíveis, em estado de choque) 
• Sinais clínicos 
• Asfixias leves: 
• Diminuição dos movimentos e reflexos corporais 
• Respiração arrítmica 
• Diminuição da freqüência respiratória 
• Taquicardia 
• Mucosas de coloração azulada 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL PRECOCE 
• Sinais clínicos 
• Asfixias moderadas às intensas: 
• Apatia 
• Respiração arrítmica, superficial 
• Taquipnéia ou apnéia 
• Taquicardia 
• Mucosas de coloração perláceas ou branco-azulada 
• Morte fetal intra-uterina ou óbito do bezerro no primeiro dia de vida 
 
• Asfixia fetal ou intra-uterina: 
• Ausência de resposta reflexa do feto: 
• Aos estímulos para sugação 
• Aos estímulos interdigitais 
• Placenta parcialmente desprendida 
• Mecônio nos líquidos fetais e/ou bolsas fetais não rompidas e expostas por 
mais de 4 horas 
 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL PRECOCE 
• Diagnóstico 
• Exame clínico 
• Anamnese 
• Parto distócico 
• Auxílio obstétrico 
• Exame físico 
• Sintomas de asfixia imediatamente após o nascimento ou durante o parto 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL PRECOCE 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL PRECOCE 
• Diagnóstico 
• Avaliação do equilíbrio ácido-básico e da hemogasometria: 
• Diminuição do pH 
• Diminuição da concentração de bicarbonato de sódio no sangue 
• Aumento da pressão parcial de CO2 
• Déficit básico no sangue 
• Acidose mista (respiratório-metabólica) 
 
• Tratamento 
• Cuidados iniciais com o recém-nascido: 
• Limpeza, desobstrução e eliminação de secreções e líquidos acumulados na boca e 
nas narinas (elevação 
• do bezerro pelos membros pélvicos, submetendo-o a movimentos pendulares) 
• Retirada do muco da boca e narinas 
• Estímulo orgânico por choque térmico (uso de água fria) 
• Estímulo da respiração (massagem no dorso do anima com toalha ou fenol) 
• Oxigenação 
• Uso de analépticos respiratórios ou cárdio-respiratórios 
 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL TARDIA 
• Síndrome da insuficiência respiratória 
• Bezerros com nascimento prematuro 
• Imaturidade pulmonar fetal 
• Manifesta-se na primeira hora de vida 
• Alteração da função respiratória 
• Acidose mista 
• SINTOMAS 
• Animais sadios, aparentemente, ao nascimento 
• Primeira hora de vida (distúrbio geral): 
• Taquipnéia 
• Dispnéia mista (predominatemente expiratória) 
• Sibilos pulmonares 
• Respiração com boca aberta 
• Eliminação de espumas pelas narinas 
• Morte (sufocação e insuficiência cárdio-respiratória 
 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL TARDIA 
• DIAGNÓSTICO 
• História clínica do paciente: 
• Nascimento prematuro 
• Indução de parto 
• Sinais de imaturidade do bezerro 
• Período de gestação menor que 270 dias 
• Peso inferior a 20 Kg (Bos indicus) e 30 Kg (raça Holandesa - Bos taurus) 
• Comprimento da coluna vertebral inferior a 65 cm 
• Pêlos do corpo, curtos 
• Pêlos da região ventral e umbilical, mais finos e curto do que o normal 
• Dentes incisivos ainda inclusos na gengiva 
 
 
Asfixia neonatal 
• ASFIXIA NEONATAL TARDIA 
• TRATAMENTO 
• Estímulo da respiração e correção do desequilíbrio ácido-básico 
• Correção medicamentosa da acidose 
• Uso de soluções alcalinas via endovenosa (monitoração hemogasométrica) 
• Uso de glicocorticóides (estimulação da síntese de substância surfactante, 
maturação pulmonar) 
 
 
Onfalopatias 
• INFLAMAÇÃO DO UMBIGO 
• Processo inflamatório do cordão umbilical: infecção pós-
nascimento 
• Processo restrito ao umbigo ou componentes – pode progredir a 
outras sistemas, determinado complicações 
• FATORES PREDISPONENTES 
• Anatomia 
• Ponto de ruptura (cesariana) 
• Restos de sangue no cordão umbilical 
• Higiene do parto/bezerro 
• Ingestão de colostro 
• Asfixia neonatal, miíase 
• Sucção do umbigo (entre um bezerro e outro) 
• Iatrogêncico (iodo 5%) 
 
Onfalopatias 
• FATORES DETERMINANTES 
• Microrganismos: 
• Arcanobacterium pyogenes; 
• Streptococcus sp; 
• Staphylococcus sp 
 
• PATOGENIA• Onfalites apostematosa (parte externa com abscesso) 
• Onfaloflebite: onfalite + veia 
• Onfaloarterite: umbigo + artéria 
• Onfalouraquite: umbigo + úraco 
• Panvasculite umbilical: todas as estruturas 
 
• Endocardites, hepatites, septicemia, morte 
Onfalopatias 
• FORMAS AGUDAS: 
• Anorexia 
• Hipertermia 
• Arqueamento do dorso 
• Aumento de volume da região 
umbilical com hipertermia a 
aglutinação de pêlos 
• Sensibilidade 
• Espessamento do cordão 
• Eliminação de urina pelo 
umbigo (persistência do úraco) 
 
• FORMA CRÔNICA: 
• Estado geral 
(emaciação/perda de peso) 
• Aumento de volume da região 
umbilical, mas ausência de 
sensibilidade 
• Umbigo com consistência 
firme 
 
• COMPLICAÇÕES 
• Poliartrites – aumento de 
volume das articulações 
• Broncopneumonias – 
alterações da vias respiratórias 
• Meningites – ataxia 
• Septicemia – endotoxemia, 
febre 
 
 
• SINTOMAS 
 
Onfalopatias 
• DIAGNÓSTICO 
• Exame clínico 
• Anamnese 
• Exame físico 
• Inspeção 
• Palpação abdominal bimanual 
• Punção exploradora (abscessos) 
• Sondagem 
• Ultra-sonografia 
 
• Diagnóstico diferencial: 
• Persistência do úraco 
• Hérnias umbilicais 
 
Onfalopatias 
• TRATAMENTO 
• Inflamação externa: 
• Limpeza e drenagem de abscessos 
• Inflamação interna (sem complicações): 
• Conservativo: antibioticoterapia 
• Cirúrgico 
• Marsupialização da veia umbilical 
• Inflamação interna (com complicações): 
• Resultados negativos 
Revisando... 
• Os anticorpos são absorvidos pelo intestino até somente 24 horas após o 
parto, sendo que nas primeiras 6 horas é mais eficaz. 
 
• O colostro também é importante durante a primeira descarga intestinal, 
um leve laxante, vai ajudar nesta eliminação. 
 
• A diarreia é o problema mais comum que afeta os bezerros nas fases 
iniciais da vida. Os principais agentes causadores e a idade afetada são: 
• Agente Idade (dias) 
• E. coli enterotoxigênica < 3 
• Coronavírus 5-21 
• Rotavírus 5-15 
• Salmonela 5-42 
• Criptosporidium 5-35 
• Eimeria >20 
• Helmintos >15 
 
 
 
COM É ADQUIRIDA? 
Pela falha na transmissão 
da imunidade, como o 
colostro. 
Condições não ideais de 
higiene e nutrição 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• Doença multifatorial 
• Origem infecciosa e não-infecciosa 
 
• Acomete bezerros primeiro mês de vida 
• Nascem agamaglobulinêmicos 
• Sistema imunitário deficiente 
• Altos índices de morbidade e letalidade 
 
• Origem não infecciosa 
• Maus manejos alimentar e higiênico 
• Temperatura do leite (40°C) 
• Volume inadequado (10% p.v.bezerro/dia) 
• Intervalos irregulares de fornecimento (volume total/2 ou 3 porções) 
• Alterações na composição química do leite (acidez no leite, 
substâncias deletérias) 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• Origem não infecciosa 
• Uso inadequado de sucedâneos 
• Falhas na formação do sulco gástrico - goteira esofageana - 
(T°C, mamadas intempestivas, posição) 
• Origem infecciosa 
• Bactérias: (Escherichia coli, Salmonella spp, Clostridium 
perfrigens) 
• Vírus: (rotavírus e coronavírus) 
• Protozoários: (Cryptosporidium sp, 
 Eimeria spp) 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• Origem infecciosa 
• De acordo com o agente etiológico bacteriano da diarréia dos 
bezerros, duas denominações são possíveis: 
• a) Colibacilose ou curso branco, quando provocada pela Escherichia 
coli; 
 
b) Salmonelose ou paratifo, quando provocada por bactérias do gênero 
Salmonelia spp. 
 
Há uma forte tendência de ocorrer paratifo durante a segunda ou terceira 
semana de vida, mais do que na primeira semana, característica mais 
comum na Colibacilose. 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• PATOGENIA 
• Aumento na perda de água pelas fezes 
• Devido ao aumento do conteúdo aquoso fecal, ou aumento do 
volume de fezes excretados ou a combinação de ambos 
• Indica um desbalanço entre a absorção e a secreção de água e 
eletrólitos 
 
• Mecanismos causativos da diarréia: 
• Má absorção passiva de água 
• Motilidade intestinal 
• Efeitos osmóticos 
• Pressão hidrostática dos tecidos e aumento da permeabilidade 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• SINAIS CLÍNICOS 
• A evolução depende 
• Agente ou fator envolvido 
• Intensidade da infecção 
• Perda de fluidos e eletrólitos 
• Super-aguda e aguda: enterotoxemia 
• Aguda:colidiarréia, diarréias viróticas 
• Aguda ou crônica: salmonelose 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• SINAIS CLÍNICOS 
• Alterações características da fezes 
• Modificações da consistência, da coloração e do odor e presença de 
elementos estranhos 
• Consistência: 
• Pastosa 
• “Sopa de ervilha” 
• Aquosa 
• Formas mais graves 
• Apatia 
• Enfraquecimento 
• Diminuição dos reflexos de sugação e deglutição 
• Hiporexia e anorexia 
• Perda de peso 
• Desidratação 
• Emagrecimento notável (formas crônicas) 
• Decúbito esternal (formas moderadas) 
• Decúbito lateral (formas intensas) 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• Funções vitais: 
• Temperatura corporal interna 
• Aumentada nas formas virais 
• Aumento persistente na salmonelose 
• Diminuição da temperatura interna (37,5°C) e externa (extremidades) – 
menor perfusão sangüínea periférica. Hipotermia intensa e progressiva: 
choque endotoxêmico 
 
• Freqüência respiratória 
• Aumento: associada a hipertemia, efeito compensatório da hipovolemia 
ou acidose metabólica, ocorrência de infecção pulmonar secundária 
 
• Freqüência respiratória 
• Aumento: compensação da hipovolemia 
• Diminuição e arritmias: depressão e hipercalcemia 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• Funções vitais: 
• Exsicose (enoftamia, mucosas secas) 
• 5%: sem alteração estado geral, normorexia 
• 5 – 10%: apatia, diminuição das respostas reflexas (interdigital e óculo-
palpebral), da temperatura das extremidades e do turgor cutâneo, leve 
enoftalmia, decúbito esternal 
• > 10%: apatia acentuada, tônus muscular diminuído ou ausente, decúbito 
lateral, incapaz de mamar, turgor cutâneo diminuído, marcada enoftalmia, 
mucosa secas, diminuição ou ausência das respostas reflexas (interdigital 
e óculo-palpebral), hipotermia 
• > 12%: choque hipovolêmico, morte 
• Acidose metabólica 
• Apatia 
• Diminuição das respostas reflexas de sugação e deglutição 
• Incapacidade de mamar 
• Taquipnéia 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS 
NEONATOS 
• DIAGNÓSTICO 
• Manifestações 
sintomáticas 
• Histórico clínico 
• Evolução do quadro 
• Epidemiologia 
• Exames laboratoriais 
complementares 
• Volume globular 
• Função renal 
• Ionograma (sódio, potássio 
e cloro) 
• Hemogasometria 
 
• TRATAMENTO 
• Quimioterápico 
• Sintomático 
• Mediadas dietéticas e 
preventivas 
• Correção da desidratação 
e alterações metabólicas e 
iônicas 
• Alívio da função intestinal 
• Eliminação bacteriana e 
toxinas 
• Favorecimento da 
regeneração da mucosa 
intestinal 
 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS 
NEONATOS 
• Fluidoterapia 
• Volume de líquidos perdidos por exsicose (VLPE) 
• VLPE (L) = [% clínica de desidratação * peso corporal (Kg)]/100 
• Exemplo: VLPE = 10 * 50Kg/100 
• VLPE = 5litros 
• VLPE – Quantidade de líquido a ser administrado ao animal 
• Via oral ou parenteral (endovenosa, intra-peritonial ou subcutânea) 
 
• Sem acidose metabólica 
• Soluções isotônicas de cloreto de sódio (solução fisiológica 0,9%) 
• Glicose 5% 
• Soluções caseiras 
 
• Acidose Metabólica 
• Soluções alcalinizantes (solução de Ringer-lactato) 
• Soluçoes isotônmicas de cloreto de sódio (solução fisiológica 0,9%) 
• Glicose 5% 
• Soluções a base de bicarbonato de sódio (hemogasometria) 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS 
NEONATOS 
 
• Algumas das seguintes fórmulas de soro oral podem ser usadas: 
• Fórmula 1 
• Cloreto de sódio 113,6 g 
• Cloreto de potássio 50,3 g 
• Bicarbonato de sódio 108,9 g 
• Glicose 535,1 g 
• Glicina 223,0 g 
• Misturar bem e para cada 1.000 ml (1 Iitro) de água, adicionar 38,2 g da 
mistura. 
• Fórmula 2 
• Cloreto de sódio 117,0 g 
• Cloreto de potássio 150,0 g 
• Bicarbonato de sódio 108,9 g 
• Fosfato de potássio 135,0 g 
• Misturar bem e para cada 1.000 ml de água adicionar 5,7 g da mistura e 50 g 
de glicose. 
 
DIARRÉIAS DOS BEZERROS NEONATOS 
• Uso de substâncias emolientes 
• Sais de tanino, pectina, caolin, água de arroz, arrozina, Kaobiotic®... (proteção da 
mucosa) 
• Carvão vegetal (adsorventes) 
 
• Formas leves da doença (fezes pastosas e sem exsicose) 
• Manutenção da alimentação habitual associada a substâncias emolientes e/ou 
absorventes 
• Resultado em 24 – 48 horas 
 
• MANEJO ALIMENTAR 
• Formas moderadas da doença (fezes com consistência de sopa/aquosa e com 
exsicose não superior a 10%) 
• Substituir a dieta láctea por soluções de cloreto de sódio e glicose, ou soluções comerciais 
(Diakur®) via oral no 1° dia pós-diagnóstico 
• No 2° dia pós-diagnóstico: 1/3 de leite + 2/3 soluções eletrolíticas/glicose 
• No 3° dia pós-diagnóstico: 2/3 de leite + 1/3 soluções eletrolíticas/glicose 
• No 4° dia pós-diagnóstico: somente leite 
• Formas severas da doença (fezes com consistência aquosa e com exsicose superior a 
10%) 
• Reposição de fluidos via parenteral 
 
O que é ? Como é transmitida ? 
Quais os sintomas? 
Prejuízos 
Como evitar ? 
 É uma doença infecciosa ou parasitária dos bovinos 
causada por um protozoário do 
gênero Babesia (Babesiose) ou por rickttesia do 
gênero Anaplasma (Anaplasmose). 
Tristeza Parasitária Bovina ( TPB ) 
Transmitida pelo carrapato 
Rhipicephalus (Boophilus) microplus 
Apatia e prostração. 
Anemia. 
Icterícia ( mucosas amareladas). 
Febre. 
Pelagem arrepiada. 
A urina pode apresentar-se na cor chocolate. 
Controle do carrapato nos animais e nas 
propriedades. 
Monitoramento dos animais doentes e recuperados. 
Conhecida por vários nomes: 
 "Tristezinha", 
 "Pindura", 
"Mal da ponta", 
 "Amarelão", 
"Mal triste", 
Diminui a produtividade do rebanho 
 Broncopneumonias 
• As afecções respiratórias estão entre as causas principais de 
morte em bezerros 
• Acarretando perdas econômicas decorrente aos custos com 
diagnóstico, tratamento e morte dos animais 
• Baixa conversão alimentar 
• Retardo no ganho de peso 
 
• Inflamação do parênquima pulmonar acompanhada por 
inflamação dos bronquíolos e quase sempre pleurisia. 
 
• Manifesta-se clinicamente por aumento na freqüência 
respiratória, tosse, ruídos respiratórios anormais à ascultação 
 
• Na maioria das pneumonias bacterianas, evidência de 
toxemia 
 
 Broncopneumonias 
• FATORES PREDISPONENTES 
• Promovem irritação e alteração circulatórias da mucosa e dos 
alvéolos. 
• Desmame de bezerros de corte 
• Transporte dos animais 
• Alojamentos super populosos e mal ventilados 
• Irritação brônquica por aspiração de ar muito frio ou quente, 
vapores de gases irritantes, que vão permitir a colonização de 
bactérias inespecíficas 
• Inspiração de partículas sólidas ou líquidas durante a alimentação 
(falsa via ou por via errática) 
• Enfermidades como enterites, raquitismo e avitaminoses devido a 
manejos nutricional e alimentar inadequados 
 Broncopneumonias 
• FATORES DETERMINANTES 
• Microrganismos que habitam as vias áreas e quando ocorre diminuição 
da resistência orgânica por determinados fatores multiplicam-se 
determinando a broncopneumonia 
• Germes provenientes de outros focos infecciosos que chegam ao 
pulmão por via hematógena 
• Infecções verminóticas por Dyctiocaulus viviparus 
 
• PRINCIPAIS PATÓGENOS QUE CAUSAM 
BRONCOPENUMONIAS 
• Vírus Respitratório sincicial Bovino (BRSV) 
• Vírus da Parainfluenza 3 (PI-3) 
• Herpesvírus Bovino 1 (BHV-1) 
• Vírus da Diarréia dos Bovinos (BVDV) 
• Adenovírus 1, 2 e 3 
• Rinovírus 
 Broncopneumonias 
• BRONCOPNEUMONIAS DOS BEZERROS 
• Rinotraquíte infecciosa bovina (IBR) 
• Pasterurelose pneumônica 
• Broncopneumonia enzoótica dos bezerros 
• Broncopneumonia verminótica 
• Broncopneumonia por aspiração/inalação 
 
• Grupos de estudo das doenças 
 
 Broncopneumonias 
• Diagnóstico das Broncopneumonias dos Bezerros 
• EXAME CLÍNICO 
• Anamnese 
• Exame físico 
• Sinais clínicos 
 
• EXAMES AUXILIARES AO DIAGNÓSTICO 
• Hemograma (BIRGEL e BENESI, 1982) 
• Leucocitose por neutrofilia (processo bacteriano) 
• Leucopenia por linfocitopenia (processo viral) 
• Parasitológico (UENO e GONÇALVES, 1994) 
• Necrópsia e histopatologia 
• Os pulmões contem áreas cinzas ou púrpura de consolidação tipicamente 
no lobos apical e cardíaco e geralmente recobertos externamente por 
fibrina Abscedação pulmonar nas infecções secundárias 
 Broncopneumonias 
• Diagnóstico das Broncopneumonias dos Bezerros 
 
• EXAMES PARASITOLÓGICOS 
• Detecção das larvas de 1° estágio nas fezes 
• Radiografia torácica 
• Ultra-sonografia torácica 
• Endoscopia 
• Lavado traqueobrônquico e broncoalveolar (GONÇALVES, 1997) 
• Hemogasometria (LISBÔA e BENESI, 2001) 
• Biopsia pulmonar 
• Toracocentese (RADOSTITIS et al., 1994) 
• Necrópsia (LÓPEZ, 1995) 
Vacinações e Vermifugações 
É essencial que se dê especial atenção à saúde dos bezerros, assim o Veterinário 
deve auxiliar na definição, por exemplo, de um Calendário de Vacinações e 
vermifugações! 
Fonte: Adaptado EMBRAPA – Gado de Corte 
Instalações 
• É fundamental a manutenção de boas condições de higiene das 
instalações , pois, caso contrário, a incidência de doenças e a taxa 
de mortalidade aumentarão , comprometendo a eficiência da 
criação. 
• Uma opção é o alojamento individual dos bezerros nos primeiros 90 
dias de vida. 
 
Vantagens do bezerreiro individual 
• Facilita a limpeza; 
 
• Facilita a desinfecção; 
 
•Ajuda no manejo; 
 
• Reduz o risco de contaminação de 
doenças; 
 
• Reduz o risco de morte de animais. 
 
Fonte: MilkPoint

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