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Resenha do filme Cronicamente Inviável

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Resenha do filme Cronicamente Inviável
	No decorrer do filme o diretor traz questões pontuais existentes em cada regiões do Brasil, é com um olhar crítico juntamente com o lado humorístico que o mesmo traz elementos vivenciados no cotidiano dos brasileiros. O filme aborda questões como Injustiça Social, embate de classes, terceiro setor, miscigenação, prostituição, violência contra a mulher, preconceito racial, lutas sindicais e movimentos sociais, temáticas muito bem expostas e compreensíveis, com uma interligação que facilitam uma leitura critica da realidade brasileira.
	 A maneira em que o enredo foi estabelecido, leva os espectadores a ter um olhar diferenciados das situações corriqueiras que são postas diariamente. Para cada região do país uma temática diferenciada embasada nos projetos que serão desenvolvidos em cada território brasileiro, que funciona perfeitamente bem. 
	Na região nordeste foi posta a forma como o carnaval tem sido uma das festas planejadas para fazer a população esquecer os seus problemas através de uma dominação autoritária denominada pelo diretor como “felicidade” uma “brasilidade enlatada que é boa pra todo mundo” e a mesma tem servido de paliativos e engano para a população que sofre tantas desigualdades sociais econômicas, politicas e regionais estampadas nos camarins da festa sob a forma de violência, exclusão e alienação.
	Na região sul a critica é marcada pelo desenvolvimento econômico, juntamente com as desigualdades de classe, manutenção da ideologia de que o Sul é a região que sustenta a economia do país gerando a identidade econômica nacional, e que somente através do trabalho é “possível preservar o país unido”. O diretor não deixa escapar o detalhe do processo de colonização brasileira onde resquício do pensamento sulista é baseado no pensamento europeu, “mas esqueceram de trazer os movimentos revolucionários, o terrorismo e a anarquia” como formas de enfrentamento a ordem capitalista.
	A região Centro-Oeste a ênfase é dada para o trabalho análogo ao escravo, o trabalho escravo infantil, a mestiçagem trazida juntamente com a colonização, e o processo de escravidão na formação da sociedade brasileira, as lendas e mitos sul-americanos incorporados no personagem Amanda.
	Região Sudeste demarcada pelo turismo e uma reflexão sobre a expressão Deus é brasileiro: “Não é estranho que ele fique sempre de braços abertos? Pode dar a impressão que ele diz: -venham de todos os cantos do mundo, homens de todas as raças culturas e credos e explorem sem piedade toquem fogo em tudo, não tenham respeito a terra nem aos que viviam nela, nem aos velhos nem as crianças, venham e fodam tudo” expressão de pensamento marcada pelo personagem ao observar o cristo redentor.
	Região Norte
as crianças moradoras de rua, a violência apontada em grande escala, e uma concentração do pensamento filantrópico social.
A lógica indutiva e sistemática para explicar a violência policial como ritual de bater sistematicamente nos mais fracos, marcada pela ação policial que já vem com estereótipos formados de quem é o “bandido, o delinquente, o que causa danos” a sociedade. O latifundiário, existente no Brasil, o “geitinho brasileiro” 
Sonoplastia do filme

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