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07 Exerc.Constitucional Da organização político administrativa e das competências da União, Estados e Municípios

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2012AULA ESPECIAL DO PROF. JOSÉ MARIA R. NETO
DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL
Blog: www.profneto.com.br / Facebook: www.facebook.com/jnetorr / e-mail: contato@profneto.com.br / Twitter: @jmrneto
Da organização político-administrativa: das competências da União, Estados e Municípios.
1. (CESPE/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – ACRE/2006) Estado unitário é aquele em que não ocorre a chamada descentralização administrativa à mercê do poder central.
2. (CESPE/ANALISTA MINISTERIAL – ESPECIALIDADE CIÊNCIAS JURÍDICAS/MINISTÉRIO PÚBLICO – TO/2006) Decorre do princípio republicano a regra constitucional de que o mandato do presidente da República será de quatro anos.
3. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO /SEGER/ES/2008) A forma republicana pressupõe, modernamente, que o representante do governo seja eleito pelo povo, que este seja representado em câmaras ou assembléias populares e que os mandatos eletivos sejam temporários.
4. (CESPE/FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – ACRE/2006) O parlamentarismo e o presidencialismo são formas de governo previstas no texto constitucional.
5. (CESPE/AGENTE PENITENCIÁRIO/AGENTE DE ESCOLTA E VIGILÂNCIA PENITENCIÁRIO/SEJUS/ES/2009) A CF adota o presidencialismo como forma de Estado, já que reconhece a junção das funções de chefe de Estado e chefe de governo na figura do presidente da República.
6. (CESPE/AUFC/TCU/2009) No âmbito do federalismo cooperativo, os entes federados devem atuar de forma conjunta na prestação de serviços públicos. Para esse fim, a CF prevê os consórcios públicos e os convênios, inclusive autorizando a gestão associada desses serviços, com a transferência de encargos, serviços e até mesmo de pessoal e bens.
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.
Podemos apontar como as principais características do Estado Federal:
I) descentralização política: o poder se encontra dividido pelo território, sendo exercido pelos entes autônomos (pois apenas o Estado Federal é soberano);
II) participação dos estados-membros: os estados-membros dispõem de auto-organização (elaboram suas Constituições) e representação no Poder legislativo (no Senado Federal), mas não detêm direito de secessão (uma vez criada a Federação, não se admite mais a dissolução, não é tolerada a saída de um dos entes componentes do Estado Federal);
III) repartição de competências: a distribuição de competências entre os entes federados assegura a autonomia de cada um deles;
IV) repartição de receitas: cada ente deve possuir uma esfera de competência tributária que lhe assegure receitas próprias;
V) Constituição assegurada por um órgão superior: o pacto federativo é firmado em uma Constituição rígida (proporcionando estabilidade institucional), que é protegida por um órgão guardião (no nosso caso, o STF).
7. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 17ª REGIÃO/2009) A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, do Distrito Federal e dos territórios.
8. (CESPE/BACHAREL EM DIREITO/CORPO DE BOMBEIROS – DF/2007) O termo União designa entidade federal de direito público interno, autônoma em relação às unidades federadas. A União distingue-se do Estado federal, que é o complexo constituído da União, dos estados, do DF e dos municípios e dotado de personalidade jurídica de direito público internacional.
9. (CESPE/OFICIAL DE CHANCELARIA/MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES/2006) No Estado federal, cada componente da Federação detém soberania e autodeterminação para desempenhar relações de direito público internacional.
10. (CESPE/JUIZ/TRF 5.a Região/2009) São bens da União as terras devolutas.
  Art. 20. São bens da União:
        I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
        II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
        III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
      IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; 
        V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
        VI - o mar territorial;
        VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
        VIII - os potenciais de energia hidráulica;
        IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
        X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
        XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
11. (CESPE/BACHAREL EM DIREITO/CORPO DE BOMBEIROS – DF/2007) Em razão da autonomia política dos entes federados, um estado-membro poderá, por lei estadual, criar vantagens e distinções, como isenções tributárias ou incentivos sociais diversos, em favor dos brasileiros nascidos naquele território em detrimento de brasileiros originários de outros estados.
 Autonomia importa em: 
a) auto-organização 
b) autolegislação 
c) autogoverno 
d) autoadministração.
    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
        I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
        II - recusar fé aos documentos públicos;
        III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
12. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO DE 2ª CATEGORIA/2007) Na elaboração das normas locais, o poder constituinte decorrente deve respeitar o modelo de estruturação do Estado fixado pela CF.
        Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
13. (CESPE/DIPLOMATA/ RIO BRANCO/2008) Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas dos estados e municípios. Como comentado, o DF acumula tanto as competências reservadas aos estados como aquelas atribuídas aos municípios.
Sobre o DF, vale observar os seguintes detalhes:
I) é vedada sua divisão em municípios (CF, art. 30, caput);
II) o DF acumula as competências legislativas reservadas aos estados e aquelas reservadas aos municípios
14. (CESPE/ANALISTA – ASSUNTOS JURÍDICOS/SERPRO/2004) A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, dentro do período determinado por lei complementar estadual, dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, após divulgação dos estudos de viabilidade municipal, apresentados na forma da lei.
        § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
(...)
    Art. 96. da ADCT - Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislaçãodo respectivo Estado à época de sua criação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008).
OBS – A norma anterior é de 1996 que estabeleceu a atual regra.
15. (CESPE/AUDITOR DAS CONTAS PÚBLICAS/TCE-PE/2004) Se, por hipótese, os estados de Pernambuco e de Alagoas decidissem fundir-se para gerar um novo estado, a justiça eleitoral deveria promover plebiscito entre as populações envolvidas e, no caso de aprovação, o resultado deveria ser enviado ao Congresso Nacional, para ser objeto de emenda constitucional, já que a fusão alteraria a estrutura federativa originalmente prevista na Constituição.
        § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
- Em suma, para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios é necessário:
I - aprovação de lei complementar federal fixando genericamente o período dentro do qual poderá ocorrer a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios;
II - aprovação de lei ordinária federal estabelecendo a forma de apresentação e publicação dos estudos de viabilidade municipal;
III - divulgação dos estudos de viabilidade municipal, na forma estabelecida pela lei ordinária federal acima mencionada;
IV - consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios
envolvidos;
V - aprovação de lei ordinária estadual formalizando a criação, a incorporação, a fusão ou o desmembramento do município, ou dos municípios.
16. (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/MP/RN/2009) Os territórios federais são considerados entes federativos.
        § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
17. (CESPE/ANALISTA/ANEEL/2010) A CF admite a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento de estados.
18. (CESPE/AGENTE E ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTOS/PCRN/2008) O princípio geral que norteia a repartição de competência entre as entidades componentes do Estado federal é o da predominância do interesse, segundo o qual à União caberão aquelas matérias e questões de predominante interesse geral, nacional, ao passo que aos estados tocarão as matérias e assuntos de predominante interesse regional, e aos municípios concernem os assuntos de interesse local. José Afonso da Silva. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 24.ª ed., 2005, p. 478 (com adaptações). Com referência ao texto acima e com base na CF, assinale a opção correta.
a) A CF enumerou, expressamente, as competências administrativas dos estados-membros.
b) Ao DF são atribuídas apenas as competências legislativas reservadas aos estados.
c) A CF conferiu à União diversas competências administrativas, sendo a sua principal característica a delegabilidade a outros entes federativos.
d) Compete privativamente à União legislar sobre trânsito e transporte. Entretanto, diante de interesse local, a União pode delegar esta competência legislativa, por meio de lei complementar, a apenas um estado-membro da Federação.
e) A CF enumerou as competências administrativas e legislativas dos municípios.
 A repartição de competências é o núcleo da federação
 Princípio da Predominância do Interesse
 Explicar a diferença de competencia material (exclusiva – art. 21) e legislativa (delegável – art. 22).
 Mostrar aos alunos da CF/88
(...)
Art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
19. (CESPE/JUIZ/TRF 5.a Região/2009) Compete exclusivamente à União legislar acerca da responsabilidade por dano ao meio ambiente.
 Bizu – “exclusivo” e “privativo”
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
        I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (P_E_T_U_F)
        II - orçamento;
        III - juntas comerciais;
        IV - custas dos serviços forenses;
        V - produção e consumo;
        VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
        VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
        VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
        IX - educação, cultura, ensino e desporto;
        X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
        XI - procedimentos em matéria processual;
        XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
        XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
        XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
        XV - proteção à infância e à juventude;
        XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
20. (CESPE/ANALISTA MINISTERIAL – ESPECIALIDADE CIÊNCIAS JURÍDICAS/MINISTÉRIO PÚBLICO – TO/2006) No âmbito da competência concorrente, a superveniência da lei geral pela União suspende e não revoga a lei estadual já editada, no que lhe for contrário, de forma que revogada a lei geral da União, a lei estadual suspensa volta a viger.
      § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
        § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
        § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
        § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
21. (CESPE/GESTOR DE POLÍTICAS PÚBLICAS - ACRE/2006) Somente por lei complementar a União poderá autorizar os estados a legislar a respeito de questões específicas da sua competência privativa.
Art. 22:
 Competencias legislativas importantes da Uniao:
I) direito penal e direito civil (CF, art. 22, I);
II) trânsito e tranporte (CF, art. 22, XI); e
III) sistemas de consórcios e sorteios (CF, art. 22, XX).
Art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
22. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/STF/2008) O DF, por deter competência normativa relativa aos estados e municípios, poderá, legitimamente, editar ato normativo que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios.
Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.
23. (CESPE/ANALISTA/DIREITO/2008) Os estados podem, por meio de lei, anistiar seus servidores de ilícitos penais praticados contra a administração pública estadual.
E anistia por infração administrativa disciplinar?
24. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/STF/2008) Lei municipal que obrigue a instalação, em estabelecimento bancário, de equipamentos de segurança é considerada constitucional, pois aborda um assunto de interesse eminentemente local.
    Art. 30. Compete aos Municípios:
       I - legislar sobre assuntos de interesse local;
        II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
        III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
        IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
Jurisprudências sobre Bancos:
I) “é competente o Município para fixar o horário de funcionamento deestabelecimento comercial.” (Súmula 645)
II) cabe à União (e não ao município!) a competência para a fixação do horário de funcionamento de agências bancárias, tendo em vista que o tema extrapola o interesse meramente local.
III) por outro lado, cabe aos municípios legislar sobre qualidade de atendimento aos clientes, inclusive de instituições bancárias (instalação de equipamentos de segurança, tempo máximo de espera na fila etc.).
25. (CESPE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/VITÓRIA/2007) A vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária é inconstitucional.
Art. 37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
“É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária” (Súmula nº 681).
26. (CESPE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/VITÓRIA/2007) Se determinado município Y editar lei que proíba a instalação de nova farmácia a menos de 500 metros de estabelecimento da mesma natureza, tal lei será considerada inconstitucional, pois a norma exorbita de sua competência para o zoneamento da cidade, afrontando princípios constitucionais como a livre concorrência, a defesa do consumidor e a liberdade do exercício das atividades econômicas, que informam a ordem econômica consagrada pela Constituição Federal brasileira.
“Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área” (Súmula nº 646).
27. (CESPE/ANALISTA EM CT/INCA/2010) Compete à União explorar diretamente, na forma da lei, ou mediante concessão, os serviços de gás canalizado. Trata-se de uma das poucas competências enumeradas dos estadosmembros. Segundo o art. 25, § 2º, compete aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás
canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação
        Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
        § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
        § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 
  § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
28. (CESPE/PROCURADOR/AGU/2010) De acordo com entendimento do STF, é inconstitucional lei estadual que disponha sobre aspectos relativos ao contrato de prestação de serviços escolares ou educacionais, por se tratar de matéria inserida na esfera de competência privativa da União.
Art. 22, I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
29. (CESPE/PROCURADOR/AGU/2010) Para o STF, é inconstitucional norma inserida no âmbito de constituição estadual que outorgue imunidade formal, relativa à prisão, ao chefe do Poder Executivo estadual, por configurar ofensa ao princípio republicano.
Art. 22, I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
30. (CESPE/PROCURADOR/AGU/2010) A CF atribui à União a competência tributária residual, permitindo-lhe instituir, mediante lei ordinária específica, outros impostos além dos arrolados em sua esfera de competência, desde que esses impostos não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos arrolados na CF e sejam não cumulativos.
Art. 154. A União poderá instituir:
        I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
31. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/AL/2009) Segundo entendimento do STF, é constitucional lei estadual que estabelece o dever dos municípios de transportar, da zona rural para a sede do município, alunos carentes matriculados no ensino fundamental, tendo em vista a competência municipal para atuar prioritariamente no ensino fundamental.
32. (CESPE/PROCURADOR/BACEN/2009) O estado-membro tem competência para estabelecer, desde que na constituição estadual, regras de imunidade formal e material aplicáveis a vereadores.
Art. 22, I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
33. (CESPE/PROCURADOR/BACEN/2009) O STF considera inconstitucional, por invasão da competência da União para dispor sobre trânsito e transporte, lei estadual que autorize o Poder Executivo do estado a apreender e desemplacar veículo de transporte coletivo encontrado em situação irregular.
34. (CESPE/PROCURADOR/BACEN/2009) Os estados-membros não possuem competência para explorar nem regulamentar a prestação de serviços de transporte intermunicipal, por se tratar de matéria de interesse local.
Art. 22, XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
        a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; 
        b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; 
        c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
        d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
        e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
        f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
Assim, temos: 
I) O transporte coletivo, dentro do município, tem interesse meramente local: competência dos municípios.
II) O transporte entre municípios (intermunicipal) extrapola o interesse local, e é de interesse regional: competência estadual.
III) O transporte entre estados (interestadual) ou internacional já
apresenta um caráter de interesse nacional: competência da União.
35. (CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU/2006) A definição dos crimes de responsabilidade é competência legislativa privativa da União, assim como o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento destes.
36. (CESPE/JUIZ/TRF 5.a Região/2009) São bens da União as terras devolutas.
São bens da União apenas as terras devolutas indispensáveis à
defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação mbiental, definidas em lei.
37. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 1ª REGIÃO/2008) Por constituírem a medida do modelo federativo brasileiro, os dispositivos constitucionais que disciplinam a competência legislativa, são considerados implicitamente pétreos, e por isso não podem ser modificados por emenda constitucional. 
38. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/PI/2009) Conforme a jurisprudência do STF, os estados-membros, em razão de sua autonomia político-administrativa, não estão obrigados a seguir compulsoriamente as regras básicas do processo legislativo federal, como, por exemplo, aquelas que dizem respeito à iniciativa reservada de lei ou aos limites do poder de emenda parlamentar. 
39. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/PI/2009) Na medida em que as autoridades e órgãos da União representam a República Federativa do Brasil nos atos e relações de âmbito internacional, a União é o único ente federativo que possui personalidade jurídica de direito internacional.
40. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 1ª REGIÃO/2008) Os municípios detêm competênciapara legislar sobre a distribuição de gás canalizado, o que é conseqüência de sua atribuição para dispor acerca da concessão para exploração desse tipo de gás.
41. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/PI/2009) A maior parte da competência legislativa dos estados membros está explicitamente enunciada no texto constitucional, cabendo aos municípios, como regra, os poderes ditos remanescentes ou residuais.
42. (CESPE/PROCURADOR/TCE-ES/2009) O DF não dispõe da capacidade de auto-organização, já que não possui competência para legislar sobre organização judiciária, organização do MP e da Defensoria Pública do DF e dos Territórios.
Art. 21, XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 
43. (CESPE/ANALISTA DE INFRA ESTRUTURA/MPOG/2010) Segundo a CF, a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os estados, o Distrito Federal (DF), os municípios e os territórios, todos dotados de autonomia.
44. (CESPE/ANALISTA DE INFRA ESTRUTURA/MPOG/2010) Se determinado estado-membro editar lei que estabeleça obrigações a serem observadas pelos empregadores em suas relações com os empregados, tal lei será inconstitucional, visto que é de competência privativa da União legislar a respeito de direito do trabalho.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
        I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
  Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
        I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (PETUF)
45. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES) A forma federativa de Estado poderá ser alterada mediante emenda constitucional.
Art. 60, § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
        I - a forma federativa de Estado;
        II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
        III - a separação dos Poderes;
        IV - os direitos e garantias individuais.
46. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES) Compete privativamente à União legislar sobre direito financeiro.
PETUF – Art. 24
47. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES) O sistema federal adotado pelo Brasil confere autonomia administrativa e política aos estados, ao DF e aos municípios, mas não lhes confere competência para o exercício de sua atividade normativa, em razão dos diversos limites impostos pelas normas de observância obrigatória.
Auto-Legislação/Auto-Organização?
48. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES) É possível a criação de novos territórios federais, na qualidade de autarquias que integrem a União, na forma regulada por lei complementar.
49. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES) É da competência exclusiva da União promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
        I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
        II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
        III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
        IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
        V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
        VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
        VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
        VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
        IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
        X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
        XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
        XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
50. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES) Compete privativamente à União legislar a respeito da responsabilidade por dano ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Art. 24, 
 II - orçamento; 
        III - juntas comerciais;
        IV - custas dos serviços forenses;
        V - produção e consumo;
        VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
        VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
        VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
        IX - educação, cultura, ensino e desporto;
        X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
51. (CESPE/PROMOTOR/MPE/ES) É permitida a edição de medida provisória para regulamentação dos serviços de gás canalizado, cuja exploração, diretamente ou mediante concessão, pertence aos estados, conforme competência constitucionalmente prevista.
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
        § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
        § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 
        § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
52. (CESPE/PROMOTOR/MPE/SE) As matérias de competência privativa da União podem ser delegadas por meio de lei complementar que autorize os estados a legislar sobre temas específicos nela previstos.
Art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
53. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/PI/2009) Na medida em que as autoridades e órgãos da União representam a República Federativa do Brasil nos atos e relações de âmbito internacional, a União é o único ente federativo que possui personalidade jurídica de direito internacional.
54. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 17ª REGIÃO/2009) Segundo a CF, os estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexar a outros, ou formar novos estados, mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito e do Congresso Nacional, por lei complementar.
    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
        § 1º - Brasília é a Capital Federal.
        § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
        § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
55. (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/STF/2008) Compete à União legislar sobre direito processual, mas não sobre procedimentos em matéria processual, o que seria de competência concorrente entre a União, os estados e o DF.
 X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
        XI - procedimentos em matéria processual;
        XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
        XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
        XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
        XV - proteção à infância e à juventude;
        XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
56. (CESPE/ANALISTA/DIREITO/2008) É constitucional lei municipal que disponha sobre a fixação do tempo máximo que o público pode esperar por atendimento em agências bancárias localizadas em seu território.
57. (CESPE/GESTOR DE POLÍTICAS PÚBLICAS - ACRE/2006) É reservada aos municípios a chamada competência residual, assim compreendidas todas as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição Federal.
        Art. 30. Compete aos Municípios:
        I - legislar sobre assuntos de interesse local;
        II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
        III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
        IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
        V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
        VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
        VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
        VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
        IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
58. (CESPE/PROCURADOR/BACEN/2009) Segundo o STF, é constitucional, e não se confunde com a atividade-fim das instituições bancárias, lei municipal que disponha sobre atendimento ao público e tempo de espera nas filas de atendimento das referidas instituições.
59. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 1ª REGIÃO/2008) Lei complementar pode autorizar os estados e o DF a legislar sobre questões específicas de matéria cuja competência legislativa seja privativa da União.
60. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TST/2008) Considere que uma emenda à Constituição Federal (CF) revogue o dispositivo que atribui à União competência privativa para legislar sobre direito do trabalho. Nessa situação, a competência para legislar sobre essa matéria passaria a ser estadual.
61. (CESPE/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS/ANTAQ/2009) Compete concorrentemente à União, estados, Distrito Federal e municípios legislar sobre águas.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
        I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
        II - desapropriação;
        III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
        IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
        V - serviço postal;
        VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
        VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
        VIII - comércio exterior e interestadual;
        IX - diretrizes da política nacional de transportes;
        X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
        XI - trânsito e transporte;
        XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
        XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
        XIV - populações indígenas; 
        XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
        XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
        XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 
        XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
        XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
        XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
        XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; 
        XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
        XXIII - seguridade social; 
        XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
        XXV - registros públicos; 
        XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
      XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
        XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
        XXIX - propaganda comercial. 
62. (CESPE/AUFC/TCU/2009) Se a União delegar aos estados e ao DF competência para legislar sobre questões específicas de licitação e contratação de suas entidades autárquicas e fundacionais, a delegação será inconstitucional, pois essa competência é indelegável da União.
63. (CESPE/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCU/2004) É facultado aos estados, com base em sua competência legislativa suplementar, elaborar lei estadual que discipline a exploração de serviços remunerados de transporte de passageiros por meio da utilização de motocicletas.
64. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 1ª REGIÃO/2008) Compete aos estados legislar sobre direito agrário.
65. (CESPE/BACHAREL EM DIREITO/CORPO DE BOMBEIROS – DF/2007) Em razão da autonomia política dos entes federados, um estado-membro poderá, por lei estadual, criar vantagens e distinções, como isenções tributárias ou incentivos sociais diversos, em favor dos brasileiros nascidos naquele território em detrimento de brasileiros originários de outros estados.
       Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
        I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
        II - recusar fé aos documentos públicos;
        III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
66. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO DE 2ª CATEGORIA/2007) Na elaboração das normas locais, o poderconstituinte decorrente deve respeitar o modelo de estruturação do Estado fixado pela CF.
67. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 1ª REGIÃO/2008) Segundo a teoria dos poderes remanescentes, hoje aplicada no direito brasileiro, as matérias que não são expressamente objeto de legislação estadual podem ser editadas pela União.
68. (CESPE/PROCURADOR DO ESTADO DE ALAGOAS/PGE/AL/2008) Acerca do federalismo, assinale a opção correta.
a) A descentralização política, apesar de ocorrer em alguns países que adotam a forma federativa de Estado, não é uma característica marcante do federalismo.
b) Quando da constituição de um Estado na forma federativa, os entes que passam a compor o Estado Federal (estados membros) perdem sua soberania e autonomia. Esses elementos passam a ser característicos apenas do todo, ou seja, do Estado Federal.
c) Alguns dos elementos que asseguram a soberania dos estados membros no federalismo são a possibilidade de auto-organização por 
meio da elaboração de constituições estaduais e a existência de câmara representativa dos estados-membros. 
d) Doutrinariamente, entende-se que a formação da Federação brasileira se deu por meio de movimento centrípeto (por agregação), ou seja, os estados soberanos cederam parcela de sua soberania para a formação de um poder central. Isso explica o grande plexo de competências conferidas aos estados-membros brasileiros pela CF se comparados à pequena parcela de competências da União.
e) As constituições dos estados organizados sob a forma federativa possuem, em regra, instrumentos para coibir movimentos separatistas. No Brasil, a CF prevê a possibilidade de se autorizar a intervenção da União nos estados para manter a integridade nacional e considera a forma federativa de Estado uma cláusula pétrea.

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