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Estudo em perguntas – Duodeno, Pâncreas, Fígado e Baço 1. O baço é um órgão intra ou retroperitonial? Qual a sua situação anatômica? R: É um órgão peritoneal com uma posição bem posterior. 2. Qual a relação do baço com as costelas? R: É protegido pela caixa torácica (costelas 9 a 11). 3. Quais os elementos que integram o hilo esplênico e qual órgão encontra-se frequentemente em relação próxima a este? R: Artéria Esplênica, Veia Esplênica e Vasos Curtos. 4. Qual o trajeto dos vasos esplênicos e para onde ocorre sua drenagem linfática? R: Correm sobre a borda superior do pâncreas. Linfonodos Esplênicos Linfonodos Pancreatoduodenais. 5. Analise a frequência do trauma esplênico, assim como suas principais causas e consequências. R: Há grandes chances de traumatismo (rupturas). Principais causas: acidentes automobilísticos, esportes de lutas e espancamento. 6. Por que dizemos que o pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina? R: Porque ele possui duas funções distintas: endócrina – produção de glucagon e insulina, e exócrina – produção de suco pancreático. 7. Quais as partes do pâncreas e quais as relações anatômicas anteriores e posteriores de cada uma delas? R: Cabeça (situada na curvatura duodenal, prolongamento inferior – processo uncinado (logo abaixo dos vasos mesentéricos –, repousa sobre a veia cava inferior e vasos renais direitos, contém o ducto colédoco, limitada pelos vasos mesentéricos superiores, entre a cabeça e o colo há a formação da veia porta), Colo (anterior à formação da veia porta), Corpo (trajeto superior e à esquerda, face anterior recoberta por peritônio, íntima relação anterior com o estômago, inserção do mesocólon transverso no bordo inferior, face posterior – aorta, artérias mesentéricas superiores, adrenal e rim esquerdo –, relação íntima com a veia esplênica, entre tronco celíaco e artéria mesentérica superior), Cauda (contato íntimo com o hilo esplênico, romba ou pontiaguda, entre o folheto hepatorrenal). 8. Qual a relação entre a formação da veia porta e o pâncreas? R: Entre a cabeça e o corpo do pâncreas há a formação da Veia Porta. 9. Qual a relação entre a cabeça do pâncreas e o duodeno? R: Estão em íntima relação. Ducto pancreático desemboca na segunda parte do Duodeno. 10. Descreva o trajeto do ducto colédoco. R: Os Ductos Hepáticos esquerdo e direito formam o Ducto Hepático comum e este, ao juntar-se com o Ducto Cístico da Vesícula Biliar, formam o Ducto Colédoco. Este desemboca na segunda parte do Duodeno. 11. Descreva os ductos pancreáticos e seus trajetos. R: Ducto Pancreático é formado pela fusão dos dois brotos pancreáticos. Ducto Pancreático Principal desemboca na papila maior e o Ducto Pancreático Acessório desemboca na papila menor. Ducto de Santorini (ducto acessório que apenas algumas pessoas tem) se abre na papila menor. 12. O que é o esfíncter de Oddi? R: Esfíncter Hepatopancreático controla a Ampola Hepatopancreática (de Vater ou Papila Maior) que recebe o ducto colédoco e o ducto pancreático. 13. Como se dá a irrigação arterial e a drenagem venosa e linfática das respectivas partes do pâncreas? R: Cabeça: 4 pedículos (dois superiores e dois inferiores) – artérias pancreatoduodenais: superiores anterior e posterior são ramos da gastroduodenal (ramo da hepática comum); e inferiores anterior e posterior são ramos da mesentérica superior. Drenagem venosa: mesentérica superior e esplênica e sistema porta. Drenagem linfática: linfonodos celíacos e mesentéricos superiores. Corpo e Cauda: artéria esplênica, veia esplênica, linfonodos pancreatoesplênicos, celíacos e mesentéricos superiores e esplênicos. 14. Como se manifesta clinicamente um câncer envolvendo a cabeça do pâncreas? R: Além de dores abdominais, pode causar problemas no duodeno, o qual está em íntima relação com o pâncreas. 15. O que são os recessos subfrênicos e qual sua importância clínica? R: Separa a face diafragmática do fígado do diafragma e é dividido em partes direita e esquerda pelo ligamento falciforme. Podem acumular líquidos. 16. Quais são e como são formados os ligamentos do fígado? O que é a área nua do fígado? R: Ligamento triangulares e coronários: fazem toda a volta na parte de cima do fígado (como se fosse uma coroa); Ligamento Falciforme: falsa divisão dos lobos do fígado; Ligamento Redondo: ligação com o umbigo. A Área Nua é um local de reflexão peritoneal (mantém o fígado preso ao diafragma). Nessa região a cápsula de Glisson está em contato direto com o diafragma e com a veia cava inferior. 17. Quais estruturas encontram-se em relação com a face visceral do fígado? R: Estômago (face anterior; fundo e corpo), duodeno, flexura direita, cólon direito. 18. O que são os lobos portais e quais os seus limites anatômicos? R: São as regiões autonômicas do fígado. O limite se dá com uma linha imaginária da vesícula biliar até a veia cava inferior. 19. Qual a importância destes lobos e segmentos hepáticos em relação à cirurgia do fígado? R: Existem 8 regiões e quando se realizam cirurgias, deve-se levar em conta essas regiões em caso de retirada de parte do fígado. Já que são regiões independentes, uma das regiões pode ser retirada que o funcionamento do fígado não será prejudicado, já que outra região assumirá a função da região retirada. 20. O que é o ligamento redondo do fígado e onde se situa? R: É a veia umbilical obliterada após o nascimento. Situa-se na continuação do ligamento falciforme do fígado. 21. Quais os elementos que integram o hilo do fígado (porta hepática)? R: Veia Porta (mais posterior), Artéria Hepática Própria e Vias Biliares (mais anteriores). 22. Quais as relações entre o omento menor, fígado, estômago e o hilo hepático? R: Os limites do omento menor são a face inferior do fígado (hilo do fígado incluído), a face posterior do estômago, cólon transverso e peritônio/retroperitônio. 23. Quais são as estruturas de aporte sanguíneo ao fígado e qual a percentagem de suas respectivas contribuições? R: Veia Porta (70 a 80%) e Veias Hepáticas. 24. Como se dá a drenagem venosa do fígado? R: Veias Hepáticas (direita, esquerda e média). 25. O que é a cápsula de Glisson? R: Cápsula de tecido conjuntivo. 26. Como se dá a inervação do fígado? R: SNA. Plexo Hepático (Plexo Celíaco + Nervo Vago). 27. Descreva a estrutura das vias biliares extra hepáticas desde o fígado até seu término no duodeno. R: Ductos Hepáticos Direito e Esquerdo saem do fígado e se encontram com o Ducto Cístico da Vesícula Biliar. Quando encontram-se, formam o Ducto Colédoco, o qual irá desembocar na Papila maior (Ampola Hepatopancreática ou de Vater) na segunda parte do Duodeno. 28. Qual a situação anatômica da vesícula biliar e como esta se fixa ao fígado? R: situada na borda semilunar (borda costal – ponto de Murphi), fixa na face visceral do fígado por peritônio. 29. Quais as partes da vesícula biliar? R: Fundo, corpo, colo e infundíbulo (próximo à emergência do ducto cístico). 30. Quais as potenciais consequências clínicas da formação de cálculos biliares nos diferentes segmentos das vias biliares extra hepáticas? R: Dependendo do local de formação, poderá ou não ocorrer a obstrução do ducto cístico. 31. Como se dá a formação da veia porta? R: É a junção das veias mesentéricas superior e esplênica (mesentérica inferior se junta a esta antes do seu encontro com a mesentérica superior).
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