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RESUMO - SISTEMAS DE COMPORTAMENTO CRIMINOSO

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SUMÁRIO
Introdução 
Aspecto jurídico
Aspecto sociológico
Aspecto psicológico 
Autores
Maioridade penal 
Matérias e música sobre o tema
SISTEMAS DE COMPORTAMENTO CRIMINOSO
ASPECTO JURÍDICO
A norma jurídica visa estabelecer pena para todo aquele que comete crime, independente da natureza, sancionando punição proporcional ao delito
O enfoque convencional sobre o crime é sob a perspectiva do comportamento do infrator, isso acontece desde o Poder Público até os seus auxiliares, que trabalham no sentido de aplicar as normas vigentes.
A ordem jurídica cuida da conduta recíproca, ou seja, a Justiça, porém o Direito se limita a somente a descrever os atos que serão/são considerados ilícitos e prescreve as sanções para a violação das normas; não dá conta de fatores sociais e comportamentais, não faz qualquer relação sobre o meio em que o indivíduo infrator vive e sua conduta, a relação entre a vítima e o agressor e o impacto que gera no judiciário. 
O Direito Penal não avalia o crime como um fato, mas sim como um “instituto jurídico”, o sistematiza e o torna parte de um conjunto de contravenções que devem ser punidas.
O autor do texto base considera que, no campo sociológico, os estudos realizados com relação ao crime são muito focados na questão de políticas de segurança e administração da justiça. Mas em nossas pesquisas vimos que há um questionamento sobre a raiz do problema e sobre o conceito do que é o crime.
Cada variedade de crime corresponde a um sistema de comportamento criminoso:
Possui uma estrutura estável, com funções que vão além das necessidades de quem comete o delito 
Possui dinâmica interna, que variam de acordo com regras e princípios das “comunidades” a qual pertencem. Não queremos dizer aqui que todos as variáveis de crimes possuem uma comunidade organizada de criminosos que atuam dentro daquela “vertente”, mas como uma “cultura” que é transmitida de crime em crime e se torna hábito entre os seus “operadores”
Na lei é possível identificar sete tipos diferentes de sistemas de comportamento criminoso:
Crime violento contra a pessoa
Relacionamentos que resultam em conflito, lesão física grave ou morte 
Homicídio, periclitação da vida (colocar a vida em risco), estupro, corrupção de menores
Não premeditadas
Resultam de paixões, sentimentos irracionais ou medo
Normalmente se dá em relações próximas ou íntimas 
Motivadores:
Disputas por dinheiro ou propriedades, triângulos amorosos, desavenças por motivos dos mais variados
Crime ocasional contra o patrimônio
Furto, roubo, extorsão, apropriação indébita, estelionato
Nos casos de roubo, furto, vandalismo: Executado por “amadores”, menores e inexperientes que não se consideram criminosos e não se identificam com a subcultura do crime. 
Utilizam técnicas precárias e mal pensadas e às vezes até por desespero
Crime organizado contra o patrimônio 
De suma importância, porém abordado superficialmente pelo CP
Envolvem planejamento e participação de equipe, armamento pesado, pois se tratam de ações especializadas, que têm objetivo financeiro e que requerem organização e coordenação meticulosa.
Infratores habituais que já conhecem o sistema judiciário e prisional. Procuram de certa forma de sofisticar seu “trabalho” e da repercussão dele na mídia. Se consideram criminosos profissionais e tomam sua prática como um estilo de vida, uma forma de ir contra o sistema, de enriquecer através dela.
São os Crimes contra a paz pública
Incitação e apologia ao crime
Formação de quadrilha ou bando
Sequestro, assalto a banco, roubo de carga, 
 Padrões:
Estudo cuidadoso do alvo 
Cronograma, estratégia e rota de fuga 
 Divisão do “trabalho”: quem irá dirigir o veículo de fuga, quem vai vigiar, etc.
Planejamento, local de esconderijo e método/ critérios de divisão do produto de roubo
Níveis táticos:
Emboscada: sem muito planejamento, vítima aleatória, nível de violência alto
Operação seletiva: planejamento maior do que na emboscada, análise mais elaborada do sistema de operações a ser utilizados, plano superficial, mas presente, de abordagem e fuga
Operação planejada: tudo é planejado e esquematizado nos mínimos detalhes para que ocorram o mínimo de riscos e imprevistos
Crimes do colarinho branco 
Descoberto pelo sociólogo Edwin Sutherland
Ele propõe que nas camadas mais altas da sociedade existem grupos que tem conduta criminosa, e por não seguirem padrões de comportamento de infratores das classes inferiores, passam desapercebidos. 
Também podem ser caracterizados como crimes do colarinho branco os delitos cometidos em:
Empresas – propaganda enganosa, venda de mercadoria roubada
Sindicatos – desvios de verbas, acordos lesivos aos trabalhadores 
Crime organizado 
Pode ser rígida e hierárquica, como a máfia, onde são aliciados marginais, policiais, prostitutas, menores infratores, que são a frente da organização 
É vista por seus integrantes como uma profissão, onde pode viver dela, ascender socialmente e ter influência inclusive política
Visa o lucro por meios escusos, geralmente de grande proporção 
Tráfico de drogas
Comercio ilegal de medicamentos e bebidas alcoólicas
Prostituição 
Espionagem industrial
O crime organizado sempre teve sucesso, pois possui prestigio e apoio na comunidade onde opera; ao dar aquilo que os moradores precisam, incentivam pessoas a se relacionarem cada vez mais com o crime organizado, gerando desrespeito pelas leis, corrupção de menores e autoridades, desvio de recursos, etc.
Crime profissional contra o patrimônio 
Forma não violenta de crime, tem como intuito maximizar os lucros e diminuir ao extremo a possibilidade de punição 
Atividade normalmente permanente realizada por profissionais 
Atualizam os seus conhecimentos no intuito de aperfeiçoar sua ação 
Gostam de ser vistos como membros de irmandades ou redes de solidariedade criminosa, e esperam o seu reconhecimento e respeito
Possuem língua (jargão próprio), contato com advogados e o judiciário
Crime político (terrorismo)
Depende muito do que é concepção de política no ordenamento jurídico daquele Estado.
O crime político é sempre o produto do compromisso firmado pelo Direito, sendo utilizado para garantir interesses de uma minoria 
Pode ser de dois tipos:
Crime político próprio: causa ameaça à ordem institucional ou ao sistema vigente.
Crime político impróprio: crime comum conexo ao delito político, ou seja, um crime de natureza comum, porém dotado de conotação político-ideológica. Por exemplo, assaltar um banco para obter fundos para determinado grupo político constitui crime político impróprio.
Marcus Cláudio Acquaviva “Dicionário Jurídico Brasileiro” p.427. 12ª. Ed. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2004), “O crime político próprio objetiva subverter apenas a ordem política instituída, sem atingir outros bens do Estado ou bens individuais; o crime político impróprio visa a lesar, também, bens jurídicos individuais e outros que não a segurança do Estado”.
A diferença entre os dois tipos é a conotação ideológica do segundo 
Assalto, sequestro, atentado terrorista 
ASPECTO SOCIOLÓGICO
O que é crime?
Quais são as causas da criminalidade?
O indivíduo é produto da sociedade. Não há como considerar o indivíduo descontextualizado da sociedade. 
Todo problema que envolve o indivíduo e a sociedade antes é um problema social do que individual.
Indutivos da criminalidade:
Desestruturação familiar
Violência doméstica
Contrastes e mazelas sociais, exclusão social
Inversão/confusão de valores
Desemprego e pobreza
Corrupção
Drogas
Alguns autores postulam que a criminalidade é fomentada pela padronização estipulada pela sociedade. Quando esta possui uma maioria que não se enquadra nestes padrões, há a busca deles por meios ilícitos. É o caso dos autores Ehrlich, Robert Merton, Cohen.
Eugen Ehrlich – nasceu na região onde hoje se situa a Ucrânia, estudou Direito em Viena, fez uma distinção entre normas de decisão e as normas sociais ou normas de conduta
Roberto Merton – sociólogo estadunidense,conhecido pela teoria da sociológica da ciência, explorando o modo como os cientistas se comportam e o que os motiva. Morreu em fevereiro de 2003.
Cohen – sul-africano sociólogo e escritor, foi consagrado pela criminologia crítica. Dentro de seu estudo sobre a criminologia, aborda pensamentos sobre rotulação, a concepção marxista sobre a criminalidade e questões elementares de o que seria a justiça e como defender a sociedade.
Já Matza teoriza que o comportamento criminoso é peculiar às classes baixas, onde o indivíduo procura uma forma de se sentir no controle, já que externamente se sente controlado
Matza – sociólogo norte-americano, abordou o tema da delinquência juvenil, também abordou o tema de como os infratores criam um conjunto de métodos teóricos usados pelo delinquente para neutralizar a culpa dos atos desviantes que praticam. 
ASPECTO PSICOLÓGICO
Podem ter origem em fatores endógenos e exógenos
Saúde mental abalada
Alteração das funções mentais superiores (psicopatologias)
Transtornos psico-orgânicos 
Consciência, atenção (também nos quadros afetivos), orientação, inteligência e linguagem
Transtornos afetivos, neuróticos e de personalidade
Afetividade, vontade, psicomotricidade e personalidade
Transtornos psicóticos 
Sensopercepção, vivência do tempo e do espaço, juízo de realidade, vivências do eu
Psicopatias (formas extremas e específicas de transtorno)
As personalidades psicopáticas são estruturações anormais, desde a infância e a juventude; e, uma vez estruturadas, não se modificam, não se normalizam. 
O padrão intelectual médio ou até elevado, mas paradoxalmente, não são influenciáveis pelas medidas educacionais ou são insignificantemente modificáveis. 
Os autênticos psicopatas são totalmente desprovidos de qualquer sentimento ético, social e empatia e, em consequência disto, não possuem arrependimento e remorso quanto ao que fazem. Indivíduos insensíveis, cruéis, destituídos de vergonha, compaixão, sentimento de honra e conceitos éticos, frios e arrogantes.
Roubo, furto, estelionato, homicídio (muitas vezes com traços de crueldade), adultério, prostituição
AUTORES
LOMBROSO
Sobre o autor:
Nasceu na Itália em 1835
Inclinou-se ao pensamento do positivismo francês e italiano, ao materialismo alemão e do evolucionismo inglês, direcionando-o para direção divergente das doutrinas filosóficas então prevalecentes, em especial à ainda dominante teoria clássica do crime desenvolvida por Beccaria há cem anos
Médico com ênfase em doenças mentais 
Grande contribuição nas questões de medicina legal e higiene pública 
Muito influente em sua associação da demência com a delinquência 
Pai da Antropologia Criminal 
Sobre sua obra, aspecto criminológico
Determinismo biológico 
Na teoria de LOMBROSO, a natureza criava o delinquente e a sociedade lhe daria os meios para delinquir – aspectos biológicos e patológicos como causais do comportamento criminoso – o criminoso já nasce pronto
Sua teoria estava concentrada em determinados caracteres biotipológicos que demonstravam, por pesquisas realizadas em penitenciárias que o criminoso seria um ser problemático e que suas ações provinham do reflexo direto da sua inferioridade biológica
Estudo anatomopatológico (crânios, cérebros, vísceras) de criminosos em comparação de homens “normais”, apontando as diferenças entre eles
Analisou caracteres biológicos e psicológicos – tatuagens, insensibilidade, inclinação suicida, más “paixões (vícios), grau de perversidade, linguagem, meio em que vivem
As características apresentadas por LOMBROSO do criminoso nato: escassa pilosidade corporal, frente fugicida, ressalto pronunciado dos arcos temporais, potente desenvolvimento das mandíbulas e da arcada zigomática prognatismo, forte pigmentação, cabelo espesso, precocidade sexual, instabilidade, insensibilidade à dor, superstição ... 
Portanto, os criminosos natos se assemelhariam a selvagens, negros e orientais ou com traços semelhantes ao do macaco 
ÉMILE DURKHEIM
Sobre o autor:
David Émile Durkheim foi um sociólogo, filósofo e psicólogo social francês, nasceu em Épinal, França, em 1917
Pai da sociologia
 Preocupado com a forma como as sociedades poderiam manter sua integridade e coerência na modernidade, em uma era em que começavam a despontar mudança de valores sociais, familiares, econômicos e religiosos
Viveu a época de constantes crises econômicas, desemprego, miséria, greves operárias 
Análise da obra do autor, sob o aspecto criminológico:
De acordo com Durkheim, o crime não se observa apenas na maior parte das Sociedades desta ou daquela espécie, mas em todas as sociedades de todos os tipos.
Não há nenhuma sociedade onde não exista criminalidade.
Durkheim afirma que o crime é normal porque uma sociedade que dele estivesse isenta seria inteiramente impossível.
O crime consiste num ato que ofende certos sentimentos coletivos dotados de uma energia e de uma clareza particulares.
Assim como não pode haver sociedade em que os indivíduos não divirjam em maior ou menor grau, é também inevitável que entre essas divergências existam algumas que apresentem um caráter criminoso.
Portanto, o crime é necessário, por estar ligado às condições fundamentais de toda vida social. O que é normal é que haja uma criminalidade, que não ultrapasse determinado nível fixado.
Do mesmo modo, ele é útil, pois as condições de que ele é solidário são elas mesmas indispensáveis à evolução normal da moral e do direito.
Para Durkheim, o crime é normal, necessário e útil, sendo que muitas vezes, ele constitui uma simples antecipação da moral futura.
YOUNG
Sobre o autor:
Jeffrey Young, psicólogo estadunidense, tem atualmente 65 anos (contemporâneo) 
Análise da obra do autor
 “O crime é a ponta final de um continuum de desordem” (YOUNG, 2002, p.202).
Young explica que a prática de crimes vivenciadas por adolescentes não nasce por si só, por conta do “fato” adolescência. 
Ela advém de um histórico anterior, pelo qual passou a pessoa, normalmente, de violência familiar, maus tratos, negligência dos pais. 
Fato é que, justo na passagem da infância para a adolescência, e durante toda ela, o indivíduo precisa de um desenvolvimento saudável, com base em pilares sólidos. Não tendo isto, a manifestação mais recorrente é a agressividade, seguida da criminalidade. 
Além disso, o adolescente apenas reproduz aquilo que aprendeu dentro de casa, como forma de entender os acontecimentos em sua vida ou por simplesmente não ter outro modelo para seguir.
DOSTOIÉVSKI
Sobre o autor:
Fiódor Mikhailovich Dostoiévski
Nasceu em 1821 na cidade de Moscou, Rússia
Filho de pai médico e mãe do lar 
Formou como engenheiro e ingressou no exército, chegando a subtenente 
Escritor romancista, fundador do existencialismo, seus contos são chamados de “romance das ideias”
Abandonou o exército para viver como escritor, empobreceu e contraiu dívidas
Engajou-se na luta pela democracia 
1849 foi preso e condenado à morte, porém, na hora de sua execução, sua pena foi substituída por 5 anos de trabalhos forçados na Sibéria 
Após sua soltura, escreveu suas obras primas: 
Crime castigo (1866)
O idiota (1869)
Os irmãos Karamazóv (1880)
Análise da obra do autor:
Sua obra mostra como as instituições político-institucionais, o Direito e o Estado ganham vida em virtude da complexa natureza da vida humana, embebida pelo ódio e pelo amor, pelo crime e castigo, pela fé e pela dúvida, pelo desespero e pela esperança.
Questionamentos que se situam no cerne da sociedade contemporânea
Análise do aspecto sociológico e psicológico dos acontecimentos
Freud encontrou 4 facetas nos personagens de Dostoievski, que remetem aos personagens advindos do autor: o poeta, o neurótico, o moralista e o pecador. 
Enfoque nas questões relativas ao crime (a violação da ordem legal), a culpa (a dimensão moral da ação) e a punição (o sistema que assegure a redenção ou não do criminoso)
Para Dostoievski, a variedade vivenciada pelo homem em seu cotidiano, encontra na religião, moralidadee nas leis o sistema normativo que irá resolver os conflitos sociais
Os sistemas normativos têm como pressupostos moral e legitimador a resposta à questão crucial da cultura jurídica contemporânea: porque punir e quais são os limites da punição?
O autor reconhece a importância da justiça, bem como da injustiça, a forma como se encontram reguladas no direito positivo e a necessidade de reformas sociais e politicas
Meio imperfeito para atingir a liberdade e o amor
O Direito é um dos meios para se alcançar o amor, liberdade e justiça 
O que é um crime?
O fato que a lei proíbe sob ameaça de sanção
Conduta tipificada, ilícita e culpável
Conduta em desacordo com a lei positivada e preestabelecida 
Pode haver crime sem contrariedade à lei ou vice-versa?
É possível que um crime, mesmo sendo contrário à norma, não seja considerado crime?
MAIORIDADE PENAL
“Técnica do balde”
Vantagens:
Igualar a maioridade penal à maioridade política e em parte à maioridade civil
Inibir recrutamento dos jovens por milícias e tráfico
Teórica inibição de crimes nesta faixa etária (16-18 anos)
Desvantagens:
Sistema prisional incapaz de sequer receber estes jovens, quiçá reeducá-lo e ressocializá-lo e reintegrá-lo à sociedade
Justiça predominantemente retributiva e não restaurativa
Nível de reincidência 70% 
ECA já possui sanções suficientes, mas ineficazes
Tornar ainda mais precoce o recrutamento de jovens e crianças
Foco na questão errada: prioridade deveria ser na educação
O problema carcerário é um ciclo tão vicioso e quase tão infinito que possui os mais diversos fatores que contribuem para o resultado atual:
Corrupção (em si e de agentes penitenciários)
Falta de efetivo para cuidar do sistema carcerário (operacional)
Falta de estrutura
Falta de uma programação de reeducação e reintegração do indivíduo
Preconceito com ex-detentos
Drogas 
TRAUMAS DE INFÂNCIA
De cunho psicológico, as teorias que estudam este nicho afirmam que a causa pode ser encontrada na negligência ou no abuso grave durante a infância. 
Dizem que o feto no útero pode ser afetado pelo alcoolismo ou uso de drogas da mãe, ou até pela tensão psicológica de uma gravidez indesejada ou infeliz.
Um efeito dos traumas na primeira infância é o “transtorno dissociativo de identidade”, descrito como uma “técnica criativa de sobrevivência”, que uma criança usa para escapar do abuso emocional, físico ou sexual. 
A fuga mental temporária do medo e da dor da experiência. 
Esse processo pode, às vezes, resultar em uma lacuna de memória relativa ao trauma, o que pode afetar o sentimento de identidade e história pessoal da pessoa e até resultar em uma fragmentação do “eu”
Lonnie Atenas, criminalista norte-americano postula:
BRUTALIZAÇÃO e BELIGERÂNCIA: criança é obrigada a se submeter a uma figura de autoridade agressiva que usa ou ameaça usar a violência. Obediência condicionada à violência. Seu único modelo de ser humano ou “ser adulto” é o pai ou mãe violento, e a única forma que conhece de resolver conflitos é atreves da violência
COMPORTAMENTO VIOLENTO E VIRULÊNCIA: Sua resposta violenta perante a provocação é bem-sucedida e ganha respeito e medo dos outros. Obtendo sucesso, a pessoa decide que a violência é a melhor maneira de lidar com as pessoas e começa a se relacionar com outros que pensam o mesmo.
CONCLUSÃO
Sob o aspecto psicológico: é possível “curar” criminosos patológicos, como serial killers e estupradores?
Sob o aspecto sociológico: será possível ter um dia uma realidade onde a sociedade consegue prover a igualdade de oportunidades (John Rawls) como forma de diminuição da desigualdade e consequente criminalidade?
Sob o aspecto jurídico: aliado a medidas interdisciplinares, se tornará um dia possível transformar a realidade do sistema jurídico e prisional, fazendo da reeducação e reintegração do indivíduo uma prioridade, uma meta, e assim aproximar a taxa de criminalidade, bem como a taxa de reincidência de crimes, próximo do zero?
Anexo 
Música que foi utilizada na apresentação: mania de maníaco (Letra):
Isso não tem nada a ver com a sua religião
É só uma legião de malucos sem noção
cérebros atrofiados nunca nos entenderam (não)
Não fomos moldados por televisão
Somos empresários da morte
Investimos nos cortes, adversários da sorte
O azar é o suporte
Seu azar é andarmos com porte
E se meu dedo coça....
Piscina vira foça, seu sangue vira poça
"Guardinhas" fazem vista grossa, as leis agora são nossa
Se Goiânia é roça, vou te esmagar na roda da carroça
Idiota, queimando sua pele em meio a palhoça
Landemberg destroça, te desossa e depois te almoça
Sou a semente no ato final ritualístico
Condenado pelo jurídico, monstro mitológico, mítico
A literatura ganha comigo, sou sociedade secreta
Gótico do Castelo de Otranto eu canto e ninguém me ejeta
Meu index ninguém xereta, rap de merda mando pra coleta
Abas-retas viraram atletas, 50 Cent de bicicleta
Negligencio, putas que agencio
Prostitutas no cio, que eu mesmo amacio
Sou lixo orgânico sou um profano em pânico
Buscando prazeres com panos, manos e canos mecânicos
Arém sob nova direção, Patrick gerei de só ereção
Dez na linha e uma segurando minhas bola, minha seleção
Mania de Maníaco.... Mania de maníaco
Mania de Maníaco.... Mania de maníaco
Isso é Mania de Maníaco.... Mania de maníaco
Tô legal de putana, essas porras só presta lá deitada na cama
Calada sem drama, articulada reclama, foda-se os meus defeitos
Sou escroto mesmo, que é bem melhor que esses seus peitos
Se ela é taxada e pixada eu pixo, agachada é o bicho
Mas parece que foi achada no lixo, desgraçadas, serão esfaqueadas
Danadas são putas fingindo serem apaixonadas
Minha arma explora vasos vaginais
Como quem usa britadeira nas ruinas de mina gerais
Não tô atrás de sais minerais, bem capaz
Quero mais e mais, bem-vindo ao encontro dos canibais
Sou Anthony Hopkins, numa cela de vidro, sem plástica
Afogo velhas na hidroginástica
O ódio tem cheiro de Horla, buceta da Olga
O ócio é minha oficina melhor sem nem tirar o seu dia de folga
Então não se empolgue, esse é só o início
Assaremos sua carne como sacrifico
Demoníaco, das FARC
Maníaco, sem PAC
Meu som é proibido pra covardes e cardíacos
Sou laminas verbais perfurando ouvidos
Os fones são as gases estancando os feridos
Esmagando meu libido, o lírico orgasmo
Poluo as esperanças e destruo seus entusiasmos
Menstruo versos cobertos de endométrio
Seguro o projeto débil mas não quebra nosso pacto
Vamo lá que eu tô como Al Pacino em 72
Inimigo decompôs e eu, espinhado como um cacto
(Sample, Entrevista de Leonardo Pareja)
"Eu assumo um personagem, de qualquer situação de ação eu assumo e me transformo
Eu acho que se eu fosse assaltar um banco, eu teria que entrar com um Walkman
Eu não tava nem ai, eu esperava a ROTAM chegar só pra trocar tiro com eles"
Mania de Maníaco
"Ouvindo tudo a lá Guns N' Roses, armas e rosas né..."
Mania de Maníaco, Mania de Maníaco
"Metia bala neles depois deixava um buquê de rosas"
Ah, isso é Mania de Maníaco, Mania de Maníaco
Isso pra mim é só Mania de Maníaco, Mania de Maníaco
Isso não tem nada a ver com a sua religião
É só uma legião de malucos sem noção
cérebros atrofiados nunca nos entenderam
Não fomos moldados por televisão
REFERÊNCIAS 
Crime adolescente ligado à inversão de valores:
http://circuitomt.com.br/editorias/policia/59213-ostentacao-social-motiva-entrada-de-jovens-na-criminalidade-.html
Acesso em 11/05/15
Audiências de custódia: 
http://www.conjur.com.br/2015-mai-06/lewandowski-tribunais-promovam-audiencias-custodia
Acesso em 11/05/15
Aspecto jurídico
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7319 
Acesso em 11/05/15
Cena coringa Batman:
https://www.youtube.com/watch?v=cLAMYy9yrJ0 
Acesso em 11/05/15
Entrevista de Charles Manson:
https://www.youtube.com/watch?v=BE8GdGkH1p8
Acesso em 11/05/15
Traumas de infância 
http://pasdemasque.blogspot.com.br/2011/10/trauma-de-infancia.htmlAcesso em 11/05/15
Música: mania de maníaco	
https://www.youtube.com/watch?v=WnGS2GV5Q_o 
Acesso em 11/05/15

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