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Grupo de Estudos ABRH/RS – Liderança
Fabiana Melo Soares
Estilos de Liderança
O que é liderança? Para começar, um líder é aquele que exerce influência em um determinado grupo de pessoas a fim de que elas façam o que ele deseja. Porém esta influência não deve ser rigorosa e por meio do poder de um cargo, obrigando as pessoas a fazerem o que ele deseja, e sim, deve-se usar da autoridade e respeito com elas. É necessário oferecer um meio de trabalho propício para que todas desenvolvam suas atividades por vontade própria, e mais conduzir as pessoas e organizações em direções que sozinhas não seguiriam. 
Alguns estudiosos do assunto dizem que motivação e trabalho em equipe são algumas das principais ferramentas para fazer de alguém líder em todas as áreas da vida. 
Segundo Marras (2000), a liderança começa pelo autocontrole, tarefa árdua e complicada ao alcance de poucos. Um bom líder deve conhecer a si mesmo, seus pontos fortes e fracos, procurando viabilizar os primeiros e tentando não tornar pesados demais os segundos, nem para ele mesmo e nem para os demais. A partir daí, ele deve promover as condições adequadas para que surjam outros líderes à sua volta.
 Bergamini (1994) aponta dois aspectos comuns às definições de liderança usualmente utilizadas: "Em primeiro lugar, elas conservam o denominador comum de que a liderança esteja ligada a um fenômeno grupal, isto é, envolve duas ou mais pessoas. Em segundo lugar, fica evidente tratar-se de um processo de influenciarão exercido de forma intencional por parte dos líderes sobre seus seguidores. 
Retomando as definições de liderança e suas relações com a motivação, aproximamos o conceito de liderança como sendo: a capacidade de acionar e manter a motivação dos trabalhadores para o alcance dos objetivos propostos pela organização. 
 
O primeiro cuidado ao se falar em liderança deve ser a “desconstrução” do conceito de liderança como sendo apenas ligada a postura hierárquica superior. A conceituação de líder está diretamente relacionada à capacidade de influência de uma pessoa sobre as outras, não necessariamente estando aquela que influencia em uma posição hierárquica superior.
 Historicamente os primeiros estudos sobre liderança norteavam-se pelos traços de personalidade dos líderes, sendo por isso conhecida como teoria dos traços. Como um segundo momento no estudo sobre a liderança os estudiosos passaram a tentar identificar “conjuntos de comportamentos que pudessem configurar aquilo que passa a ser chamado de habilidade de liderança” (BERGAMINI, 1994). Com base nesses conjuntos de comportamentos os líderes puderam ser agrupados em diferentes estilos de liderança. O estilo democrático e o estilo autocrático. Os democráticos, de acordo com Bergamini, dirigem suas ações mais no sentido de conseguirem “que o trabalho saia”, ocupando-se prioritariamente com assuntos tais como planejamento, formulação de procedimentos e estabelecimento de padrões de produtividade (BERGAMINI, 1994), enquanto os autocráticos, gerenciam voltando-se aos seus subordinados e suas respectivas necessidades, procurando apoiá-los e criar um clima mais aberto e “familiar”.
 E na teoria do Caminho-objetivo, o líder passa a ter três responsabilidades: manipular as valências dos seguidores, manusear a instrumentalidade dos mesmos, certificando-se que o desempenho elevado gerará resultados satisfatórios e promover o controle das expectativas dos seguidores por meio da redução de barreiras frustrantes do desempenho. A teoria situacional, ainda aponta que as características da situação devem abarcar a estrutura da tarefa e o poder de posição do líder, para conseguir determinar o tipo de liderança mais eficaz.
Bibliografia
BERGAMINI, Cecília W. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas, 1994.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 3ª ed. São Paulo: Futura, 2000.

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