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Fecundacao, clivagem e implantacao

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Prof. Dr. Gustavo Tadeu Volpato 
Definição 
 A fertilização ou fecundação, 
é o processo pelo qual os 
gametas masculino e feminino se 
fundem, dando origem ao ovo ou 
zigoto. 
Gametas 
Gametas normais 
Condições para fecundação 
• Existência de células germinativas (gametas) 
normais e viáveis 
• Inseminação: propriedades do esperma 
 - volume 
 - quantidade 
 - motilidade 
 - % de formas anômalas 
• Condições do muco cervical (fecundação interna) 
• Passagem dos espermatozóides pelas barreiras 
que envolvem o ovócito 
Gametas normais 
Gametas masculinos 
(espermatozóides): 
viabilidade de 48 hs. 
 
 
 
Gametas femininos 
(ovócito): 
viabilidade de 24 hs. 
Inseminação 
Transporte dos Gametas 
 Fímbrias da tuba varem o ovário. 
Ovócito entra no infundíbulo e vai até 
ampola por ondas peristálticas da tuba. 
 Os espermatozóides são depositados na 
parte superior da vagina. 
 Atravessam o canal cervical (muco mais 
fluido durante a ovulação). O caminho do 
colo do útero até a tuba é rápido. 
 Fatores de quimiotaxia com o ovócito 
fazem os espermatozóides irem até a ampola. 
Transporte dos Gametas 
Local da fecundação 
 Ampola da tuba uterina, que é a 
porção mais larga da tuba. 
 Somente 1% dos espermato-
zóides depositados na vagina 
penetram no útero, e poucos 
chegam na ampola. 
Local da fecundação 
Ampola da 
tuba uterina 
Se não 
fecundado, o 
ovócito será 
reabsorvido no 
útero 
Percurso dos 
 espermatozóides 
 Apesar de alguns 
espermatozóides chegarem 
rapidamente a ampola, somente 
os capacitados tem condições 
de fertilizar o ovócito. 
Capacitação espermática 
• Processo de ativação espermática que ocorre dentro 
do trato reprodutor feminino. 
• Somente os espermatozóides capacitados 
conseguem passar pelas células da corona radiata e 
zona pelúcida. 
• No homem, essa capacitação dura aproximadamente 
sete horas, onde ocorrem modificações bioquímicas e 
estruturais na membrana do espermatozóide, 
especialmente na região do acrossomo. 
Fases da fertilização 
1. Penetração na corona radiata 
2. Penetração na zona pelúcida 
3. Fusão das membranas 
plasmáticas do 
espermatozóide e do ovócito 
Fases da fertilização 
1 1 
1 2 
1 3 
Penetração na corona 
radiata 
• Somente de 300 a 500 espermatozóides 
chegam ao local da fertilização, e apenas 1 
fertiliza o ovócito, os outros auxiliam este a 
passar pelas barreiras protetoras do ovócito 
• Os espermatozóides capacitados passam 
livremente pela c. radiata, por ação do 
movimento do flagelo e pela ação da enzima 
hialuronidase. 
Penetração na corona 
radiata 
• Ligação do espermatozóide a zona pelúcida 
• Reação acrossômica: induzidas por 
proteínas da zona, culminando na liberação 
de enzimas (principalmente acrosina) 
necessárias a penetração 
• A ligação e reação acrossomica são 
mediados pela glicoproteína ZP3 
Penetração na zona 
pelúcida 
Penetração na zona 
pelúcida 
Reação acrossômica 
 Fusão da membrana acrossômica externa 
com a membrana plasmática, liberando as 
enzimas do acrossomo (acrosina, esterases e 
hialuronidase) 
Fusão das membranas 
• As membranas plasmáticas do 
espermatozóide e do ovócito se fundem. 
• A cabeça e cauda do espermatozóide 
penetram no ovócito. 
• Membrana plasmática do 
espermatozóide fica para trás. 
Fusão das membranas 
Penetração do espermat. 
 Após a entrada do espermatozóide, o 
ovócito responde de três maneiras: 
a) Reações corticais e da zona 
b) Retomada da segunda divisão 
meiótica 
c) Ativação metabólica do ovócito 
Reações corticais e da zona 
• Reação cortical: Liberação de enzimas 
lisossomais dos grânulos corticais que 
revestem membrana do ovócito 
• Reação zonal: Zona pelúcida altera sua 
estrutura e composição para impedir 
penetração de espermatozóides, evitando a 
poliespermia 
Reação zonal 
Retomada da 2ª. divisão 
• Segunda divisão meiótica completada 
• Formação do segundo corpúsculo 
polar (pouco citoplasma) 
• Outra célula-filha é o ovócito definitivo - 
ÓVULO 
• Formação do Pró-núcleo feminino 
Retomada da 2ª. divisão 
Ovócito parado na 
metáfase II 
Óvulo 
Ativação do óvulo 
 O fator ativador, levado 
provavelmente pelo espermatozóide, 
abrange os eventos celulares e 
moleculares iniciais associados à 
embriogênese inicial 
Formação dos pró-núcleos 
• Formação do pró-núcleo feminino após 
descondensação dos cromossomos do óvulo 
• Formação do pró-núcleo masculino, 
indistinguível do feminino 
• Membranas dos pró-núcleos se dissolvem, 
cromossomos se condensam e se dispõem 
para primeira divisão mitótica, formando o 
Zigoto 
Consequências da fecundação 
1. Restauração do número diplóide 
de cromossomos 
2. Recombinação gênica 
3. Determinação do sexo (XX – 
feminino ou XY – masculino) 
4. Ativação do zigoto (conclusão da 
meiose e início da clivagem) 
Clivagem 
 Repetidas divisões mitóticas 
do zigoto. As células resultantes 
são menores a cada divisão, pois a 
zona pelúcida impede o 
crescimento. 
Clivagem 
Portanto, as primeiras divisões do zigoto 
(clivagem) são atípicas, pois acontecem 
sem a recuperação do citoplasma. 
Crescimento 
Clivagem Mitose 
Clivagem 
2 células 4 células 8 células Mórula 
Blastômeros 
 Após as primeiras clivagem as 
células resultantes são denominadas 
blastômeros. São células totipotentes (se 
forem separadas têm a capacidade de gerar 
indivíduos inteiros e normais). 
Clivagem 
Tipos de ovos 
Os ovos (zigotos), podem ser classificados 
quanto: 
• À quantidade e distribuição de citoplasma. 
• À quantidade e distribuição de vitelo 
(substância nutritiva do ovo). 
• Tipo de clivagem (fortemente influenciada 
pela quantidade e distribuição de vitelo). 
Vitelo 
• Provém do gameta feminino. 
• Terá fundamental importância para os 
vertebrados: 
• com fecundação externa (peixes e 
anfíbios) 
• que se desenvolvem no interior de ovos 
com casca calcárea (répteis e aves). 
Polaridade 
Pólo 
Animal 
Pólo 
Vegetativo 
Micrômeros 
Macrômeros 
Quantidade do vitelo 
Oligolécito: pouco vitelo 
Heterolécito (mesolécito): 
quantidade média de vitelo 
Telolécito (megalécito): muito 
vitelo 
Centrolécito: muito vitelo 
Distribuição do vitelo 
Oligolécito: Homogênea 
Heterolécito (mesolécito): 
Heterogênea (pólo vegetativo) 
Telolécito (megalécito): 
Heterogênea (maior parte do ovo) 
Centrolécito: Heterogênea (centro) 
Quantidade e distribuição 
do vitelo 
Tipo de ovo X tipo clivagem 
Oligolécito 
Heterolécito 
Telolécito 
Centrolécito 
Total igual 
Total desigual 
Parcial discoidal 
Parcial superficial 
Ovo Clivagem 
Tipos de ovos 
Ovo Clivagem 
Quantidade 
de vitelo 
Distribuição 
de vitelo Animal 
Oligolécito 
Heterolécito 
Telolécito 
Centrolécito 
Pequena 
Média 
Grande 
Grande 
Homogênea 
Heterogênea 
Heterogênea 
Heterogênea 
Total 
igual 
Total 
desigual 
Parcial 
discoidal 
Parcial 
superficial 
Equinodermos 
Anfioxo 
Mamíferos 
Anfíbios 
Peixes 
Répteis 
Aves 
Insetos 
Clivagem total igual 
Clivagem total igual 
Fotos de uma segmentação total igual de 
ouriço 
Clivagem total desigual 
Clivagem total desigual 
Fotos de uma segmentação totaldesigual 
de anfíbio 
Clivagem parcial discoidal 
Clivagem parcial discoidal 
Fotos de uma segmentação parcial 
discoidal de peixe 
Clivagem parcial superficial 
Clivagem parcial superficial 
Consequências da 
clivagem 
• Aumento do número de 
blastômeros 
• Formação da Mórula 
• Formação da blástula 
• Gastrulação 
Período de Pré-morfogenese 
• Fecundação 
• Clivagem 
• Blastulação 
 - ↑ número de células (blastômeros) 
- Sem modificações no embrião 
(tamanho e forma) 
- Alteração na relação núcleo-
citoplasma 
1ª. Semana de 
 desenvolvimento 
• Fecundação 
• Blastulação – O ovo se mantém 
graças as secreções tubárias e 
uterinas 
• Implantação – Vai do final da 
primeira semana até o final da 
segunda semana de desenvolvimento 
 
Blastulação 
 Quando a mórula chega ao útero, 
começa haver entrada de líquido, 
formando uma cavidade – a Blastocele. 
 Neste momento, o embrião é 
chamado de Blástula (Blastocisto nos 
mamíferos). 
Importância da blastulação 
• Final do período de clivagem 
• Áreas presuntivas: células na 
superfície da blástula que serão 
responsáveis pela formação de uma 
determinada região ou estrutura do embrião. 
• Mapa do destino: conjunto das áreas 
presuntivas. 
Blastocisto 
• Embrioblasto – 
massa celular interna. 
Forma o embrião 
• Trofoblasto – massa 
celular externa. Forma 
parte da placenta 
• Blastocele – 
cavidade com líquido 
Blastulação 
 Formado o 
blastocisto, a zona 
pelúcida degenera 
gradualmente, 
possibilitando o 
crescimento do 
embrião e fixação no 
epitélio endometrial. 
Implantação 
 Com ajuda de enzimas proteolíticas, 
células do trofoblasto invadem o endométrio 
e estroma. 
 Reação decidual: Ocorre adaptação do 
endométrio (acumulo de glicogênio e 
lipídios), que passa e ser chamado decídua. 
Isto cria um local imunologicamente 
privilegiado para o concepto. 
Implantação 
Reação decidual 
Estroma 
edemaciado e 
altamente 
vascularizado. 
As glândulas 
secretam 
glicogênio e 
muco em 
abundância 
Implantação 
 Com a inserção, o trofoblasto começa a 
proliferar e se diferenciar em duas camadas: 
• Citotrofoblasto: Células se dividem e migram 
para o sinciciotrofoblasto. 
• Sinciciotrofoblasto: Penetram no endométrio e 
produzem o hCG (Gonadotrofina corionica), que 
mantém o corpo lúteo e usado como base para os 
testes de gravidez (hCG na urina). 
Implantação 
Embrioblasto 
 Ao mesmo tempo, as células do 
embrioblasto também se diferenciam 
em duas camadas (disco bilaminar): 
• Epiblasto: Camada superior, assoalho 
da cavidade amniótica 
• Hipoblasto: Camada inferior. Teto da 
blastocele (cavidade exocelômica) 
Implantação (8 dias) 
Âmnio 
 A partir do epiblasto têm 
origem os amnioblastos, que 
formam o teto da cavidade 
amniótica. O assoalho do âmnio 
é formado pelo epiblasto. 
Implantação (9 dias) 
Amnioblasto 
Membrana exocelômica 
 Uma camada de células formadas 
do hipoblasto revestem a superfície 
interna do citotrofoblasto. Junto com o 
hipoblasto, esta fina membrana reveste 
a cavidade exocelômica ou saco 
vitelínico primitivo. 
Membrana exocelômica 
(9 dias) 
Circulação 
 uteroplacentária 
 As lacunas formadas no 
sinciciotrofoblasto tornam-se 
contínuas com os capilares 
maternos dilatados (sinusóides), 
e o sangue materno entra em 
contato com o tecido 
trofoblástico. 
 Tem início a circulação 
uteroplacentária. 
Circulação 
 uteroplacentária 
Mesoderma extra-
 embrionário 
Tecido 
conjuntivo 
frouxo que se 
forma a partir 
das células da 
parede do 
saco vitelínico 
primitivo 
Celoma extra-
embrionário (13 dias) 
Cavidades 
que aparecem 
no meso-
derma extra-
embrionário 
que, ao 
confluírem, 
formam o 
celoma extra-
embrionário. 
Celoma extra-
embrionário (13 dias) 
Saco vitelínico 
 O hipoblasto produz células 
adicionais que migram ao longo 
da parte interna da membrana 
exocelômica, formando 
gradualmente uma nova 
cavidade, denominada saco 
vitelínico. 
Saco vitelínico 
Saco vitelínico 
primário 
Saco vitelínico 
secundário 
Cavidade amniótica 
Resquício do saco 
vitelínico primário 
Saco vitelínico (13 dias) 
Mesoderma extra-
embrionário (13 dias) 
Mesoderma 
somáticos extra-
embrionário 
Mesoderma 
esplâncnico extra-
embrionário 
Implantações ectópicas 
 (fora do útero)

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