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RELACOES DE PODER E ESTRUTURA ORGANIZACI chiavenato

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Revista Foco 
Revista Foco. 5º edição. Abril de 2012. ISSN 1981-223X 
 
1 
RELAÇÕES DE PODER E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EM 
WEBER E CHIAVENATO 
 
Caio Calmon Vinícius de Souza∗ 
Camila Reynaud Esteves* 
Djalma de Souza* 
Jéssica Oliveira* 
Cristiano das Neves Bodart1 
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo tem por objetivo discutir a relação entre poder e estrutura 
organizacional buscando apontar a importância das relações de poder para a 
estruturação da organização. Para isso recorreu-se às contribuições de Max 
Weber (1979) e de Chiavenato (2003), ambos teóricos que trataram de questões 
envolvendo poder e estrutura organizacional. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Poder; Hierarquia; Organizações; Administração. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Desde a antiguidade o ser humano exerce domínio sobre seu semelhante, a fim 
de conseguir subordinados para um determinado fim. Para que esse objetivo 
fosse alcançado, foi necessário o uso de técnicas de persuasão, conscientes ou 
não. 
Nesse trabalho citaremos estudos feitos por dois estudiosos, Max Weber e 
Chiavenato, que discutiram o assunto: Poder e Estrutura Organizacional. 
Objetiva-se relatar o que é o poder, qual a sua importância na estrutura 
organizacional dentro das organizações. O método utilizado neste artigo foi a 
revisão de literatura baseada no confrontação das perspectivas dois autores. 
Busca-se identificar as semelhanças e distanciamentos das duas abordagens, 
 
∗
 Alunos do Curso de Administração da Faculdade Novo Milênio/ES 
1
 Orientador do trabalho. Doutorando em Sociologia/USP e Professor de Sociologia do curso de 
Administração da Faculdade Novo Milênio/ES. 
 SOUZA, ESTEVES, et al. Relações de poder e estrutura organizacional em 
Weber e Chiavenato 
 
2 
bem como, reconhecer se há complementariedade, ou ainda, se Chiavenato teria 
sido, de alguma forma, influenciado pelo sociólogo alemão Max Weber. 
 
2 O PODER E DE RELAÇÕES DE PODER EM WEBER (1979) 
De acordo com a enciclopédia Wikipédia e o autor Gian Cornachini, Maximilian 
Carl Emil Weber, mais conhecido como Max Weber, teria nascido em 1864, em 
Munique, na Alemanha. Originário de uma família de classe média alta. Seu pai 
sendo advogado teria lhe proporcionado um lar com a “atmosfera intelectualmente 
estimulante”, o que certamente colaborou para seu desenvolvimento acadêmico. 
Em 1882 começou seus estudos na Universidade de Heidelberg dando 
continuidade nas Universidades de Gottingen e de Berlim. Após o termino do 
curso começou a trabalha nesta última, passando pelas Universidade Albert 
Ludwigs, em Freiburg, pela Universidade Heidelberg pela Universidade de Viena 
e por fim na Universidade de Munique. 
 Maximilian Carl Emil Weber, embora jurista e economista, se destacou no campo 
da Sociologia, sendo considerado um dos fundadores desta ciência. Deixou 
também sua influência na Economia, na Filosofia, no Direito, na Ciência Política e 
na Administração. 
Max Weber publicou vários livros no decorrer de sua vida, tendo como principal 
obra “A ética protestante e o Espirito do capitalismo”, com o qual começou a 
reflexões sobre a Sociologia da Religião. 
Segundo Max Weber, grosso modo, o poder seria exercido quando uns 
conseguem se impor sobre os demais, sujeitando-os à sua vontade. 
A dominação é um caso especial do poder, seus detentores não pretendem usa-la 
exclusivamente pra obter interesses. O poder por sua vez pode torna-se uma 
consequência frequente, tornando-se muita das vezes algo intencional e 
planejado (WEBER, 2004, p.187 - 188). 
Revista Foco 
Revista Foco. 5º edição. Abril de 2012. ISSN 1981-223X 
 
3 
Para Weber existem os seguintes tipos de poder: i) poder tradicional; ii) poder 
carismático; iii) poder racional. 
Com relação ao poder tradicional, Weber (1979, p. 553) afirma que em virtude das 
crenças e tradições nas ordenações, os subordinados acaba acatando as ordens 
por fidelidade. Ou seja, “quem ordena e o ‘senhor’ e quem obedece são seus 
‘súditos’” (WEBER, 1979, p.553). O poder tradicional é marcado pela sua rigidez 
frente as mudanças, sendo legitimado pela cultura herdada. Para Weber, 
“considera-se impossível criar novo direito diante das normas e da tradição”. “[...] 
Isto se dá, de fato, através do reconhecimento de um estatuto como válido para 
sempre”. (WEBER, 1979, p.553) 
No quadro da administração ocorre da mesma maneira. O poder tradicional 
“consta de dependentes pessoais do senhor ou de parentes, ou de amigos 
pessoais, ou de pessoas que lhe estejam ligadas por vínculos de fidelidade” 
(WEBER, 1979, p.554). 
Segundo Weber (1979, p. 554), nesse tipo de dominação, para realizar funções o 
servidor depende que o senhor com cargos mais altos e importantes exerça seu 
poder. Estes senhores não exercem o cargo administrativo por méritos ou por ter 
conhecimento, mais sim, por uma fidelidade pessoal estabelecida pelo costume. 
Um exemplo possível de ser citado é quando o dono de uma empresa pensa em 
se aposentar e colocar o seu filho como substituto de seus negócios. Nesse caso 
é comum, mesmo que seu filho não esteja apto a exercer o poder sobre seus 
subordinados e tomar decisões, ele assume o lugar do pai por uma questão de 
tradição e esse poder não é contestado. Certamente que a transferência de poder 
econômico para o filho colaborará para a relação de dominação dele sobre os 
demais colaboradores. 
Com relação ao poder carismático, a pessoa exerce o poder sob terceiros devido 
as suas qualidades pessoais e não devido a cargos exercidos ou qualquer tipo de 
status (1979, p.557). O poder carismático segundo Weber (2004, p.331), nasce de 
uma estimulação carismática de uma determinada pessoa para com o grupo. 
Através do carisma e da personalidade convincente. Ocorre principalmente na 
política, na economia, nas religiões, ou em ambos os conjuntos. Como exemplo 
 SOUZA, ESTEVES, et al. Relações de poder e estrutura organizacional em 
Weber e Chiavenato 
 
4 
pode ser citado o caso em que um administrador consegue conduzir seus 
subordinados pelo seu carisma e não pelo seu currículo. Outro exemplo seria um 
funcionário de uma empresa onde tem facilidade de ser comunicar com os demais 
funcionários impondo sua vontade fazendo valer o seu poder carismático. Este 
terá maiores possibilidade de liderar uma equipe. 
Weber também aponta a existência do poder derivado de fatores racionais, ou da 
dominação racional. O poder racional, de acordo com Weber (1979, p.551), tem 
como seu tipo mais puro a burocracia. E tem como ideia básica de que “qualquer 
direito pode ser criado e modificado mediante um estatuto sancionado 
corretamente quanto à forma”. 
Weber (1979, p.551 – 552) menciona que a pessoa em si obedece ao seu 
superior de uma forma racional, pois existe um regulamento ou norma abstrata 
devido ao âmbito de uma competência concreta. 
Os funcionários que se submetem a este tipo de poder “se baseiam num contrato, 
com pagamento fixo graduado segundo a hierarquia do cargo e não pelo volume 
de trabalho” (WEBER, 1979, p.552). 
Tendo como exemplo o funcionário público que tem seu salario definido pelo 
governo de acordo com o cargo independente da sua quantidade de serviço, 
quanto mais alto seu nível de hierarquia maior seu salario. 
Para Weber (2004, p.191), o poder tem sua devida importância, pois é capaz de 
ser impor sobre os dominados, influenciando e controlando trazendo o devido 
equilíbrio seja ele na economia ou na sociedade em geral. O detentor do poder 
consegue se impor sobre o dominado, mesmo que o dominado não tenha 
obrigação de aceita-lo. 
Podemos citar como exemplo quando a empresa deseja fazer uma aplicação de 
numerários e pesquisa nos bancos qual a melhor taxa, usando posteriormente as 
taxas já pesquisadas para influencias outros bancosa melhorarem suas taxas. 
 
Revista Foco 
Revista Foco. 5º edição. Abril de 2012. ISSN 1981-223X 
 
5 
3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EM CHIAVENATO (2003) 
Segundo a enciclopédia Wikipédia, Idalberto Chiavenato nasceu em 1936 no 
interior de São Paulo. Fez Graduação em Filosofia/Pedagogia com 
especialização em Psicologia Educacional pela USP. Formou-se em Direito na 
Universidade Mackenzie, tornando-se especialista em administração de empresas 
pela EAESP – FGV. Cursou o Mestrado na MBA (Master of Business 
Administration) e Doutorado em Administração (Ph. D.) na City University of Los 
Angeles, Califórnia/EUA. Atuou como professor na EAESP – FGV e em várias 
universidades no exterior. 
Escreveu livros na área de Administração e de Recursos Humanos, que são 
utilizados tanto no Brasil, quanto na América Latina, Portugal, Espanha e África. 
Na língua portuguesa, Idalberto Chiavenato é autor de mais de 40 livros, sendo 17 
títulos traduzidos para o espanhol. 
Atualmente o Chiavenato atua como conselheiro no CRA – SP (Conselho 
Regional de Administração do Estado de São Paulo) e como presidente do 
Instituto Chiavenato. 
Com relação ao tema organização, Chiavenato tem sido referência aos estudos 
da Administração Organizacional. Esse autor compreende a organização como 
inerente a vida social. Para ele (2003), as organizações existem desde a época 
dos faraós e imperadores chineses. Estaria esta ligada a existência da civilização. 
Para Chiavenato, a organização não é uma instituição isolada e voltada 
exclusivamente para si própria. Para ele, 
 
Organização e a coordenação de diferentes atividades de 
contribuintes individuais com a finalidade de efetuar transações 
planejadas com o ambiente [...] a organização depende das suas 
diferenças individuais e do sistema de recompensas e 
contribuições da organização. A organização atual em um meio 
ambiente e a sua existência e sobrevivência depende da maneira 
como ela se relaciona com este meio (CHIAVENATO, 2003, p. 
371 – 372). 
 SOUZA, ESTEVES, et al. Relações de poder e estrutura organizacional em 
Weber e Chiavenato 
 
6 
 
Ao buscar definir uma organização, afirmou que ela “consiste em um conjunto de 
posições funcionais hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir 
bens ou serviços” (CHIAVENATO, 2003, p.156). 
Chiavenato (2003, p.156), aponta que a organização possui como princípios 
fundamentais a divisão de trabalho, a especialização, a hierarquia e a amplitude 
administrativa. Tendo como exemplo as empresas, que são divididas por setores 
especializados onde cada setor possui um gerente que tem como objetivo 
organizar e distribuir as tarefas. 
Os estudos de Chiavenato (2003, p. 291), relatam que as organizações são 
dominadas pela sociedade moderna. Isto ocorre pela especialização da 
sociedade interdependente que ser classifica por um crescente padrão de vida. 
As organizações têm recursos escassos, sendo assim, não pode aproveitar todas 
as oportunidades que surgem, tendo que escolher os melhores recursos, tentando 
obter a eficiência sobre o recurso escolhido para obter o melhor resultado. 
(CHIAVENATO, 2003, p. 291). 
Chiavenato conceitua a estrutura organizacional como um instrumento 
possibilitador de maximizar a eficiência. Para ele, “estrutura organizacional é um 
meio de que se serve a organização para atingir eficientemente seus objetivos” 
(CHIAVENATO, 2003, p.186). A estrutura organizacional possui uma linha de 
autoridade constituída por uma cadeia de comando, definindo quem se subordina 
a quem, interligando as posições. (CHIAVENATO, 2003, p.84). Nesse sentido, 
nota-se que o conceito weberiano de poder, especialmente o poder racional, é de 
grande importância para a compreensão da estrutura organizacional. O poder, 
seja ele qual for (racional, tradicional ou carismático) é essencial para a 
organização de toda a estrutura empresarial. 
Chiavenato (2003, p.84) relata que a estrutura organizacional sofre influência das 
antigas percepções das organizações. Estas influências vêm da organização 
militar e eclesiástica, podendo assim compreendê-la melhor. 
Revista Foco 
Revista Foco. 5º edição. Abril de 2012. ISSN 1981-223X 
 
7 
Chiavenato (2003, p. 90), aponta que a estrutura organizacional é composta de 
diferentes órgãos para tentar atingir a eficiência máxima nos aspectos técnicos e 
econômicos. “A tendência atual nas organizações e de achatar e comprimir a 
estrutura organizacional no sentindo de aproximar a base da cúpula e melhorar as 
comunicações” (CHIAVENATO, 2003, p. 161). 
Chiavenato (2003, p. 299), descreve que de acordo com Etzioni (1961), existem 
três tipos de estrutura organizacionais. São elas: i) estrutura organizacional 
coercitiva; ii) estrutura organizacional utilitária e iii) estrutura organizacional 
normativa. 
A estrutura organizacional coercitiva utiliza a força física e baseada em punições 
e prêmios. Este tipo de organização pode ter como exemplo campos de 
concentração, instituições penais e prisões. Já a estrutura organizacional utilitária 
usa incentivos econômicos e tem como base principal a remuneração. Podendo 
citar como exemplo indústrias e comércios, baseado no benéfico que se pode 
obter. E a estrutura organizacional normativa tem como base o método 
organizacional e consenso sobre objetivos. Apropriando-se do controle moral 
como sua principal influencia. Estas organizações são voluntarias, como por 
exemplo, a igreja, os hospitais, as organizações políticas e as universidades. 
(CHIAVENATO, 2003, p. 299). 
De acordo com os estudos de Chiavenato (2003, p.186), a estrutura 
organizacional tem sua importância, pois através dela e possível atingir seus 
objetivos com eficiência. As estruturas são todas diferentes, podendo até ser 
parecidas mais nunca idênticas. As estruturas são importantes, pois existe uma 
necessidade de diferenciar os níveis hierárquicos, fazendo com que seus 
membros se comporte de forma racional. Um exemplo seria a divisão de cargos, a 
especialização no trabalho onde facilita o desenvolvimento das tarefas. Trazendo 
a maximização da eficiência. 
 
4 RELAÇÕES DE PODER E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 SOUZA, ESTEVES, et al. Relações de poder e estrutura organizacional em 
Weber e Chiavenato 
 
8 
“Ter autoridade é ter poder” (CHIAVENATO, 2003, P. 259). A atual formatação da 
Estrutura Organizacional aponta de forma bem clara uma das definições de Max 
Weber a respeito dos tipos de autoridade que detém o poder nas organizações, a 
autoridade Legal, racional ou burocrática. São elas: i) tradicional, marcado pelo 
poder tradicional; ii) autoridade carismática, marcado pelo poder do carismático; 
iii) autoridade legal, marcado pelo poder racional. 
No exercício da autoridade Tradicional, o poder se dá simplesmente pela tradição. 
Para fins explicativos podemos citar uma família onde tradicionalmente o pai 
exerce o poder sobre seus filhos. Podemos dar como exemplo uma empresa 
familiar onde a tradição e de passa a chefia para o filho mais velho, mesmo que 
ele não tenha a devida competência. 
Já no exercício da autoridade Carismática, o poder se dá por uma qualidade 
extraordinária e indefinível onde podemos citar a igreja tendo o Papa em si com 
uma figura carismática conseguindo administrar e atrair seus fieis, através da 
confiança que foi conquistada com o tempo. 
Na relação marcada pela Autoridade legal, racional ou burocrática: O poder se dá 
por normas e regulamentos onde podemos ter como exemplo modelo 
organizacional atual. 
Se tratando da Autoridade legal, racional ou burocrática, quando analisamos o 
comportamento do poder nas organizações atuais, notamos que a grande maioria 
tem como aliado, a burocracia. Através dos modelos burocráticos e arranjos 
organizacionais de Chiavenato (2003, p. 257 – 259) os gestores têm a capacidadede dividir e controlar o poder dentro de uma organização. 
FIGURA 1. Modelo de organização Linear, Chiavenato (2003, p. 190) 
Estrutura organizacional 
 
 
 
A 
B C 
D E F HG I 
Revista Foco 
Revista Foco. 5º edição. Abril de 2012. ISSN 1981-223X 
 
9 
 
A figura 1 nos auxilia no entendimento de como o arranjo hierárquico de uma 
organização influencia na sua autoridade e consequentemente na distribuição e 
controle do poder. 
Analisando o organograma disposto na figura 01, podemos dizer que A tem poder 
de comando sobre B, C, D, E, F, G, H e I 
B e C possuem autoridade sobre D, E, F, G, H e I que por sua vez só possuem 
poder dentro de um pequeno universo relacionado às suas próprias decisões. 
Sendo assim o modelo de organização linear proposto por Chiavenato, mostra 
que os arranjos organizacionais equilibram a probabilidade de se impor a própria 
vontade dentro de uma relação social, mesmo sobre qualquer forma de 
resistência ou qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade (Chiavenato, 
2003, p. 253) 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Como pudemos observar nos estudos feitos por Max Weber e Chiavenato, a 
questão do poder, pode estar relacionada à tradição, carisma, racionalidade ou 
mesmo a uma hierarquia organizada, baseada em punições ou prêmios, ou 
incentivos econômicos, ou desejo de alcance de objetivos. 
Nota-se que as estruturas organizacionais servem para organizar a empresa, e 
através dessas estruturas são definidos os níveis hierárquicos, onde podemos ver 
quem exerce poder sobre outros e que as empresas usam dessas estruturas para 
busca sua eficiência. 
Com relação a perspectiva de Chiavenato, nota-se uma forma influência 
weberiana, porém o autor, por ser seu objetivo direto, se aprofunda na questão 
das relações de poder nas organização administrativas, indo para além das 
classificações e apontamentos de Max Weber. 
 
 SOUZA, ESTEVES, et al. Relações de poder e estrutura organizacional em 
Weber e Chiavenato 
 
10 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CHIAVENATO, Adalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 7ª 
edição. São Paulo: Elsevier – Campus, 2003. 
CORNACHINI, Gian. Introdução as Ciências Sociais. Disponível em: < 
http://pt.scribd.com/doc/59449280/Georg-Simmel-e-Max-Weber-vida-e-obra-dos-
sociologos > Acessado Novembro de 2001. 
ENCICLOPÉDIA. Idalberto Chiavenato. Disponível em: < 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idalberto_Chiavenato > Acessado Novembro de 2001. 
_____________. Max Weber. Disponível em: < 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber > Acessado em Novembro de 2011. 
WEBER, Max. Sociologia. Coleção grandes Cientistas Sociais. Trad. Gabriel 
Gohn. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1979. 
___________. Economia e Sociedade: Fundamentos Da Sociologia 
Compreensiva. Volume 2, Brasília: UNB, 2004.

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