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Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 1 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br Assuntos tratados: 1º Horário. � Cumprimento de Sentença/ Cumprimento de Quantia Certa/ Impugnação ao Cumprimento/ Conteúdo da Impugnação/ Impugnação e Características/ Natureza Jurídica/ Impugnação e Efeito Suspensivo/ Recurso de Impugnação/ Execução Extrajudicial Por Quantia Certa 2º Horário. � Atitudes do Devedor/ Exceção de Pré Executividade/ Embargos de 2ª Fase ou a Expropriação/ Embargos de 1ª Fase ou do Devedor/ Competência/ Prazo de Embargos/ Objeto dos Embargos/ Penhora e suas Consequências/ Bens a serem Penhorados e sua Ordem 1º Horário CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 1. Cumprimento de Quantia Certa Art. 475-J, CPC - Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) § 1o Do auto de penhora e de avaliação será de imediato intimado o executado, na pessoa de seu advogado (arts. 236 e 237), ou, na falta deste, o seu representante legal, ou pessoalmente, por mandado ou pelo correio, podendo oferecer impugnação, querendo, no prazo de quinze dias. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) § 2o Caso o oficial de justiça não possa proceder à avaliação, por depender de conhecimentos especializados, o juiz, de imediato, nomeará avaliador, assinando- lhe breve prazo para a entrega do laudo. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) § 3o O exeqüente poderá, em seu requerimento, indicar desde logo os bens a serem penhorados. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 2 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br § 4o Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput deste artigo, a multa de dez por cento incidirá sobre o restante. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) § 5o Não sendo requerida a execução no prazo de seis meses, o juiz mandará arquivar os autos, sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) O art. 475-J do CPC traz um prazo de 15 dias para pagamento, com o início de prazo interpretado da seguinte forma segundo nossas doutrinas: a. Athos Gusmão Carneiro defende que o prazo de 15 dias seja contado automaticamente do trânsito em julgado (posição original do STJ, não mais em voga). b. Nelson Nery Jr. defende que o prazo de 15 dias corra da intimação do advogado do réu, por nota de expediente, ou seja, por publicação oficial da nota que determina o pagamento. Esse é o posicionamento do STJ nos dias atuais. c. Alexandre Câmara defende a intimação do réu (devedor) para pagar, na modalidade pessoal. Tal posicionamento é aplicado pelo STJ para os casos de curadoria especial. Observação: O defensor público, nos casos em que não for curador especial, receberá intimações da mesma forma que qualquer advogado. O STJ, hoje, não aplica a multa do art. 475-J no cumprimento provisório, entendendo que a multa exige o trânsito em julgado. Observação: O Substitutivo 1 segue a doutrina de Cássio Scarpinella, no sentido de impor a multa ao cumprimento provisório. Os pagamentos parciais, por força do art. 475-J, §4º do CPC, somente permitirão a incidência da multa quanto à parcela não adimplida. Art. 475-J, § 4º, CPC - Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput deste artigo, a multa de dez por cento incidirá sobre o restante. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) O cumprimento de sentença só começará com o requerimento de início de fase executiva, acompanhado de memória de cálculo, onde constará a multa do art. 475-J do CPC. Não se trata propriamente de uma petição inicial, mas de simples petição Se o requerimento não acontecer no prazo de 6 meses do trânsito em julgado, o processo será arquivado, podendo o credor reativá-lo antes da prescrição executória. Havendo pagamento em 15 dias, não serão devidos honorários de cumprimento de sentença, mas os honorários de fase cognitiva continuam devidos. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 3 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br Observação: Conforme recente posicionamento do STJ, via de regra, não serão devidos honorários de impugnação ao cumprimento, exceto no caso em que a impugnação extinguir o cumprimento (ex: reconhecimento de prescrição). Nessa situação, não serão devidos honorários da fase de cumprimento, mas somente da impugnação. 2. Impugnação ao Cumprimento O art. 475-J §1º do CPC sustenta que o prazo de 15 dias para impugnar começaria da juntada aos autos da intimação da penhora, entretanto, autores como Araken e Greco sustentam a derrogação do dispositivo pela Lei 11.382/07, não mais se exigindo garantia do juízo. Para tal doutrina, o prazo de 15 dias iniciaria da juntada aos autos da comunicação do requerimento de cumprimento. O STJ, porém, faz prevalecer a necessidade de garantia do juízo do art. 475-J §1º. Art. 475-J, § 1o, CPC - Do auto de penhora e de avaliação será de imediato intimado o executado, na pessoa de seu advogado (arts. 236 e 237), ou, na falta deste, o seu representante legal, ou pessoalmente, por mandado ou pelo correio, podendo oferecer impugnação, querendo, no prazo de quinze dias. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) Observações: 1) Segundo recente entendimento do STJ, não há necessidade de garantia do juízo para o exercício de curadoria especial. Vale observar que o precedente é de execução fiscal, mas se estende ao cumprimento. 2) No Substitutivo 1, a impugnação não exige garantia do juízo, seguindo o posicionamento do professor Araken já exposto. 2.1. Conteúdo da Impugnação O art. 475-L traz as matérias sobre as quais a impugnação pode versar. Art. 475-L, CPC - A impugnação somente poderá versar sobre: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) I – falta ou nulidade da citação, se o processocorreu à revelia; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) O vício citatório trazido pelo inciso I do art. 475-L do CPC é o da fase cognitiva anterior ao cumprimento. Assim, vícios de citação em processo penal, em processos estrangeiros e em processos arbitrais não podem ser veiculados via impugnação. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 4 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br Art. 475-L, CPC - A impugnação somente poderá versar sobre: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) II – inexigibilidade do título; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) Os títulos judiciais serão inexigíveis, em um primeiro momento, quando condições ou termos não estiverem implementados a fim de perfectibilizar eficácia (ex: determina-se que a União forneça uma prótese, mas desde que a parte traga dois laudos de médicos vinculados ao SUS. Enquanto não se traz os laudos, a sentença será existente, mas ineficaz). O art. 741, parágrafo único e o art. 475-L §1º, ambos do CPC, consideram inexigíveis decisões judiciais que se contraponham a qualquer precedente do Supremo, assim, em impugnação, a ineficácia poderia ser trazida à baila. Art. 741, Parágrafo único, CPC - Para efeito do disposto no inciso II do caput deste artigo, considera-se também inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal. (Redação pela Lei nº 11.232, de 2005) Art. 475-L, § 1o Para efeito do disposto no inciso II do caput deste artigo, considera-se também inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) Os dispositivos em foco foram considerados inconstitucionais por decisões monocráticas do Ministro Celso Mello (Informativo 591, em transcrição) e do Ministro Marco Aurélio. Apesar de não haver precedente do Pleno, o entendimento que conclui a inconstitucionalidade, por mascarar efeito vinculante, parece o mais seguro para concurso público. Observação: No Substitutivo 1, a ineficácia é prevista (art. 511, §§5º e 6º) para os casos em que decisão transitada em julgado discorde de precedente de controle concentrado do pretório excelso. Art. 475-L, CPC - A impugnação somente poderá versar sobre: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) III – penhora incorreta ou avaliação errônea; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) O inciso III, quando fala em penhora incorreta, abrange os vícios da penhora, isto é, penhoras que não respeitem a formalidade legal, penhoras em objetos impenhoráveis, atingindo, outrossim, excessos de penhora. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 5 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br O inciso também permite ao devedor o ataque a avaliações que, via de regra, serão feitas por oficial de justiça e somente em casos excepcionais por avaliador judicial. Observação: No Substitutivo 1, as matérias do inciso III deixam de ser objeto de impugnação, passando a ser provocadas por mera petição. Art. 475-L, CPC - A impugnação somente poderá versar sobre: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) IV – ilegitimidade das partes; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) O caso mais comum de ilegitimidade de parte é o redirecionamento de cumprimento ou execução da pessoa jurídica ao sócio. Isso só pode ocorrer nas seguintes situações: a. Excesso de poderes do sócio gerente na condução da pessoa jurídica; b. Encerramento de atividades da pessoa jurídica sem averbação na Junta Comercial; c. Mudança de endereço da pessoa jurídica sem averbação na Junta Comercial; d. Fechamento de filial de pessoa jurídica sem averbação na Junta Comercial. Nos demais casos, o redirecionamento gerará ilegitimidade. Art. 475-L, CPC - A impugnação somente poderá versar sobre: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) V – excesso de execução; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) O excesso de execução exige da parte a delimitação de quais verbas estão sendo cobradas a maior, sob pena de a impugnação não ser, sequer, conhecida pelo magistrado. Vale observar que não se mostra necessária a fixação de plano do quantum que entende indevido. Art. 475-L, CPC - A impugnação somente poderá versar sobre: (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) VI – qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença. (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005) O inciso VI traz qualquer causa impeditiva ou extintiva da obrigação, desde que superveniente à sentença, como pagamento, compensação, prescrição, novação, transação, etc. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 6 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br Observe-se que os fatos impeditivos ou extintivos enunciados somente podem ser trazidos à baila se posteriores ao trânsito em julgado, na medida em que os anteriores estarão abarcados pela sanatória geral. 2.2. Impugnação e Características 2.2.1. Natureza Jurídica O professor Fredie Didier sustenta que a impugnação tem natureza de defesa processual, admitindo, por exemplo, dobra de prazo do art. 191 do CPC. Art. 191, CPC - Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser- lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos. Porém, autores como Araken de Assis sustentam ser ela ação incidental cognitiva (posicionamento albergado no último informativo do STJ ao tratar de honorários). 2.2.2. Impugnação e Efeito Suspensivo A impugnação, em regra, não tem efeito suspensivo ao cumprimento, exceto se o devedor comprovar que terá dano irreparável de difícil ou incerta reparação. Observações: 1) As expropriações, mesmocom a procedência de impugnações, não retornam ao status anterior, isto é, mesmo com o sucesso do devedor, o credor somente será responsável por indenizar em pecúnia. O único meio expropriatório que é desconstituído com a procedência de impugnação é a adjudicação. 2) O efeito suspensivo excepcional, ainda que aplicado pelo magistrado, pode ser obstado pelo caucionamento do credor com relação aos danos que o devedor, eventualmente, possa sofrer. 2.2.3. Recurso de Impugnação A impugnação, em regra, será recorrida por agravo de instrumento; e excepcionalmente, se der cabo ao procedimento de cumprimento, será atacada por apelação. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 7 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br Há de se cuidar de situações como a do reconhecimento de nulidade citatória, onde o processo será devolvido a seu estado anterior na primeira instância. Nessa situação, o recurso cabível será o agravo de instrumento. Observação: O cumprimento de sentença, subsidiariamente, aplicará os regramentos previstos para penhora e expropriação, que será aprendido na execução extrajudicial de quantia certa. EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL POR QUANTIA CERTA Os títulos extrajudiciais devem ter previsão legal (princípio da taxatividade) e devem seguir modelo previsto em lei (princípio da tipicidade: aberto para os menos detalhados, como o contrato; fechado para os mais detalhados, como o cheque). Os títulos extrajudiciais, via de regra, serão documentos essenciais das execuções, podendo, em casos excepcionais, quando o título for de alto valor, ser entregues ao depositário judicial, ficando cópia nos autos. Os títulos extrajudiciais têm base no art. 585 do CPC, estando futuramente no art. 710 do Substitutivo 1. Observe-se, porém, que tal elenco é aberto, podendo outras normas criar títulos extrajudiciais. Ex: A certidão de dívida ativa (CDA) da Lei 6.830/80; termo de ajustamento de conduta (TAC) da Lei 7.347/85, etc. Art. 585, CPC - São títulos executivos extrajudiciais: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; (Redação dada pela Lei nº 8.953, de 13.12.1994) II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores;(Redação dada pela Lei nº 8.953, de 13.12.1994) III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro de vida; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 8 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br VI - o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). Observações: 1) Os títulos estrangeiros extrajudiciais podem ser cobrados em terras brasileiras desde que exigíveis e traduzidos para o vernáculo. 2) O Ministro Sanseverino, em recente Informativo, admitiu documento de carro em espanhol, por entendê-lo de fácil compreensão. 2º Horário A execução extrajudicial principia com petição inicial do credor, seguindo os requisitos do art. 282 e seguintes, acompanhada do título como documento. O juiz, ao receber a inicial, fixará, de plano, honorários advocatícios no parâmetro de 10% do valor da cobrança. O art. 615-A do CPC permite que o credor, antes mesmo da citação, grave patrimônio do devedor para fins de futura penhora e venda, sendo modo de reserva de patrimônio. O exequente comunicará ao juízo as averbações realizadas no prazo de 10 dias, para que ele possa controlar eventual excesso. Sendo vendido o bem averbado, estará configurada fraude à execução. Art. 615-A, CPC - O exeqüente poderá, no ato da distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 1o O exeqüente deverá comunicar ao juízo as averbações efetivadas, no prazo de 10 (dez) dias de sua concretização. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 2o Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, será determinado o cancelamento das averbações de que trata este artigo Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 9 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br relativas àqueles que não tenham sido penhorados. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 3o Presume-se em fraude à execução a alienação ou oneração de bens efetuada após a averbação (art. 593). (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 4o O exeqüente que promover averbação manifestamente indevida indenizará a parte contrária, nos termos do § 2o do art. 18 desta Lei, processando-se o incidente em autos apartados. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 5o Os tribunais poderão expedir instruções sobre o cumprimento deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). Observações: 1) As averbações, com a penhora, cairão por terra, e, a partir daí, só ter-se- á fraude à execuçãose o credor registrar a penhora do bem. 2) A má-fé de quem compra o bem pode possibilitar a fraude a credores. O devedor terá prazo para 3 dias, contados da efetiva citação, para pagar. Havendo pagamento em três dias, incidirá uma sanção premial, ou seja, os honorários fixados de plano pelo juiz serão diminuídos pela metade. Em não havendo pagamento, da juntada do mandado citatório aos autos, começa o prazo de 15 dias para duas atitudes alternativas: a. Pedido de Parcelamento As partes poderão, dentro do prazo de 15 dias da juntada do mandado aos autos, pedir o parcelamento de sua dívida. Tal demandará uma entrada de, no mínimo, 30% e o parcelamento do saldo em até 6 vezes, acrescido de correção monetária e juro legal (1% ao mês). Observação: Apesar de previsto para execução extrajudicial, o parcelamento também é direito que pode ser exercido em cumprimento de sentença, no prazo da impugnação. Havendo inadimplemento, vencerão, antecipadamente, todas as prestações vincendas e incidirá multa de 10% e o devedor ficará obstado de apresentar embargos de devedor ou de primeira fase. b. Embargos de Devedor ou de Primeira Fase A parte poderá, no prazo de 15 dias, se não parcelou, apresentar os embargos de devedor ou de primeira fase. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 10 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br 1. Atitudes do Devedor 1.1. Exceção de Pré-Executividade A exceção de pré-executividade (ou objeção de não executividade) pode ser interposta desde que obedecidos dois requisitos: a. Questão de ordem pública. b. Desnecessidade de instrução para comprovação da questão. As exceções podem ser apresentadas por qualquer pessoa (pessoa jurídica ou pessoa física) e em qualquer momento, na medida em que trazem à baila questões de ordem pública. São viáveis, outrossim, no cumprimento de sentença, desde que respeitados os requisitos legais. 1.2. Embargos de 2ª Fase ou a Expropriação Ainda têm-se, no processo civil, os chamados embargos de Segunda Fase, também chamado de Embargos à Expropriação. Art. 746, CPC - É lícito ao executado, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da adjudicação, alienação ou arrematação, oferecer embargos fundados em nulidade da execução, ou em causa extintiva da obrigação, desde que superveniente à penhora, aplicando-se, no que couber, o disposto neste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). § 1o Oferecidos embargos, poderá o adquirente desistir da aquisição. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 2o No caso do § 1o deste artigo, o juiz deferirá de plano o requerimento, com a imediata liberação do depósito feito pelo adquirente (art. 694, § 1o, inciso IV). (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 3o Caso os embargos sejam declarados manifestamente protelatórios, o juiz imporá multa ao embargante, não superior a 20% (vinte por cento) do valor da execução, em favor de quem desistiu da aquisição. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). O art. 746, em sua redação atual, dá prazo de 5 dias da perfectibilização da expropriação para que, em embargos, sejam trazidas: a. Nulidades processuais supervenientes à penhora; ou b. Causas extintivas da obrigação supervenientes à penhora. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 11 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br Observação: No Substitutivo 1, os embargos à expropriação, por força do art. 857, deixam de existir, devendo as matérias mencionadas serem conhecidas de ofício pelo juiz ou provocadas no prazo de 10 dias, sob pena de o devedor ter de discutir os vícios em ação autônoma. 1.3. Embargos de 1ª Fase ou do Devedor 1.3.1. Competência A competência funcional dos embargos, que é interposto por petição inicial, é, como regra, do juízo competente para a execução. Nos casos em que a citação e penhora do processo deram-se por carta precatória, eventuais vícios em tais atos terão, para embargos, a competência do juízo deprecado. Ex: Numa execução ajuizada no Rio de Janeiro, em que houver expedição de precatória e penhora para o juízo de Porto Alegre, competente será este último. Se a discussão dos embargos restringir-se ao débito, a competência passará a ser do juízo deprecante. No exemplo supracitado, competente será o município do RJ. Se a discussão dos embargos abrange o débito em si, vício de penhora e vício citatório, competente será o juízo deprecante. No exemplo, também será competente o município do RJ. 1.3.2. Prazo de Embargos Em regra, o prazo de embargos é de 15 dias da juntada do mandado de citação cumprido aos autos processuais. Há duas exceções: a. A primeira exceção consiste quando há citação por precatória e a competência dos embargos é do juízo deprecado. Nesse caso, os 15 dias para embargos começarão da juntada do mandado de citação à carta precatória. b. Se a competência dos embargos for do juízo deprecante, o prazo de 15 dias começará da juntada aos autos principais (da execução) de informação fornecida pelo juízo deprecado por e-mail ou por contato telefônico certificado da realização da citação (art. 738 §2º). Art. 738, § 2o, CPC - Nas execuções por carta precatória, a citação do executado será imediatamente comunicada pelo juiz deprecado ao juiz deprecante, inclusive por meios eletrônicos, contando-se o prazo para embargos a partir da juntada aos autos de tal comunicação. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 12 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br 1.3.3. Objeto dos Embargos O objeto dos embargos é trazido pelo art. 745 do CPC, sendo de rol aberto, exemplificativo, diferente do rol da impugnação. Art. 745, CPC - Nos embargos, poderá o executado alegar: (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). I - nulidade da execução, por não ser executivo o título apresentado; (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). II - penhora incorreta ou avaliação errônea; (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; (Incluído pela Lei nº 11.382,de 2006). IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de título para entrega de coisa certa (art. 621); (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). V - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 1o Nos embargos de retenção por benfeitorias, poderá o exeqüente requerer a compensação de seu valor com o dos frutos ou danos considerados devidos pelo executado, cumprindo ao juiz, para a apuração dos respectivos valores, nomear perito, fixando-lhe breve prazo para entrega do laudo. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 2o O exeqüente poderá, a qualquer tempo, ser imitido na posse da coisa, prestando caução ou depositando o valor devido pelas benfeitorias ou resultante da compensação. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). Os embargos têm natureza de ação incidental cognitiva, sendo interpostos com petição inicial e acompanhados de cópia do processo executivo. Dos embargos, será citado, indiretamente, o advogado do credor para, querendo, respondê-lo em 15 dias. Quem deixa de responder os embargos é revel. Para Araken de Assis, teria revelia com efeito nefasto; já, para o STJ, seguindo a doutrina de Wambier, há revelia sem efeito nefasto. Os embargos de devedor, como regra, não têm efeito suspensivo, isto é, não obstam o trâmite da execução. Excepcionalmente, terão efeito suspensivo com os seguintes requisitos: a. Garantia do juízo; b. Requerimento do embargante; c. Oitiva do embargado; Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 13 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br d. Fundamento relevante que presuma vitória, o que é altamente subjetivo; e. Fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Mesmo obtido o efeito suspensivo, se o credor caucionar os eventuais danos do devedor, prossegue a execução. Observações: 1) Os embargos serão instruídos como qualquer ação cognitiva, permitindo-se produção de provas, inclusive com a realização de audiências. 2) Sendo os atos praticados nos embargos entendidos como protelatórios, o juiz pode aplicar multa punitiva de até 20% do valor da cobrança, consoante art. 600 e 601 do CPC. Assemelha-se à litigância de má fé. Art. 600, CPC - Considera-se atentatório à dignidade da Justiça o ato do executado que: (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). I - frauda a execução; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios artificiosos; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) III - resiste injustificadamente às ordens judiciais; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) Art. 601, CPC - Nos casos previstos no artigo anterior, o devedor incidirá em multa fixada pelo juiz, em montante não superior a 20% (vinte por cento) do valor atualizado do débito em execução, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material, multa essa que reverterá em proveito do credor, exigível na própria execução.(Redação dada pela Lei nº 8.953, de 13.12.1994) Parágrafo único. O juiz relevará a pena, se o devedor se comprometer a não mais praticar qualquer dos atos definidos no artigo antecedente e der fiador idôneo, que responda ao credor pela dívida principal, juros, despesas e honorários advocatícios. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) 3) Havendo embargos, os honorários advocatícios originais, que eram de 10%, podem ser elevados a até 20%. 4) Da decisão dos embargos, será cabível apelação. 2. Penhora e suas Decorrências O credor tem a faculdade de indicar bens à penhora. Já o devedor, quando intimado para tal, tem a obrigação de indicar bens disponíveis à penhora, sob pena de incidir em multa de até 20% sobre o valor da causa, conforme arts. 600 e 601. Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 14 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br Se o credor requereu o cumprimento de sentença ou a citação do réu, em execução extrajudicial, e o oficial de justiça, não encontrando o devedor, encontrou bens passíveis de expropriação, este passará ao seguinte procedimento (arts. 653 e 654 do CPC): a. Arrestará os bens; b. Nos próximos 10 dias procurará, por 3 vezes, o devedor para poder citá-lo em dias distintos, como se fora hora certa. Observação: Se conseguir encontrar o devedor, o citará e convolará o arresto em penhora. Se não encontrar o réu, será intimado o credor para requerer sua citação por edital. Esgotado o prazo de leitura do edital (de 20 a 60 dias, fixado judicialmente), começará o prazo, tanto para impugnação, quanto para embargos. Art. 653, CPC - O oficial de justiça, não encontrando o devedor, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução. Parágrafo único. Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o devedor três vezes em dias distintos; não o encontrando, certificará o ocorrido. Art. 654, CPC - Compete ao credor, dentro de 10 (dez) dias, contados da data em que foi intimado do arresto a que se refere o parágrafo único do artigo anterior, requerer a citação por edital do devedor. Findo o prazo do edital, terá o devedor o prazo a que se refere o art. 652, convertendo-se o arresto em penhora em caso de não-pagamento. 2.1. Bens a serem Penhorados e sua Ordem Art. 655, CPC - A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). II - veículos de via terrestre; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). III - bens móveis em geral; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). IV - bens imóveis; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). V - navios e aeronaves; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). VI - ações e quotas de sociedades empresárias; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). Processo Civil Data: 24/08/2011 O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 15 Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 www.enfasepraetorium.com.br VII- percentual do faturamento de empresa devedora; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). VIII - pedras e metais preciosos; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). IX - títulos da dívida pública da União, Estados e Distrito Federal com cotação em mercado; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). X - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). XI - outros direitos. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006). § 1o Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora recairá, preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia; se a coisa pertencer a terceiro garantidor, será também esse intimado da penhora. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). § 2o Recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também o cônjuge do executado. (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006). O art. 655 do CPC é ordem de preferência que se opera no interesse do credor. � Entretanto, o fato de o dinheiro estar no inciso I, autoriza que o mecanismo de penhora on line (Sistema BACEN-JUD) seja prioritário, prescindindo de outras pesquisas. Nesse sentido, num processo judicial, mesmo que o credor não requeira, o juiz pode verificar se o devedor possui dinheiro depositado em conta corrente. A penhora online, aprioristicamente, indisponibiliza qualquer valor; se, eventualmente, o ativo é impenhorável, a parte deverá peticionar nos autos e comprovar nesse sentido, para só depois o dinheiro ser liberado. • Valores impenhoráveis: a. Alimentares, como um todo (soldos; vencimentos; gratificações; etc.) Observações: 1) Verbas salariais que sobrem de um mês para o outro são economia e não salário, sendo penhoráveis. 2) No Substitutivo 1, serão impenhoráveis alimentos até 60 salários mínimos. b. Depósito em poupança em valor de até 40 salários mínimos (por CPF). Observação: no Substitutivo 1, o limite cai para trinta.
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