AD1 2019.1 Camila Pinto da Silva 2017216080295

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Nome: Camila Pinto da Silva 
Matrícula: 2017216080295 Polo: Santa Maria Madalena 
 
 
EJA 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
Coordenação: Profa. Dra. Jane Santos da Silva 
 
AD1 - 2019.1 
 
 Conteúdo das aulas de 1 a 4 
 Texto complementar: 
Educação de Jovens e Adultos: conquistas e controvérsias. Eliane 
Ribeiro – Disponível em: Revista Escrevendo Juntos (página 46 e 47); 
janeiro/junho de 
2010.http://www.alfabetizacao.org.br/site/_shared%5Cfiles%5Calf_publica
coes%5Canx%5C20110315153649_EJ_41.pdf 
 
O texto também pode ser encontrado na plataforma, no item “Exercícios e 
Complementos”, salvo como texto para AD1. 
 
 Postagem via plataforma até 2 de março de 2019 
(sábado) 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO 
ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO 
 
 
Questão 1 (valor: 2,5 pontos) Qual a importância do Manifesto dos Pioneiros, 
de 1932, para o debate sobre o direito à educação para todos os brasileiros? 
Resposta: O Manifesto dos Pioneiros veio para modificar a educação no 
Brasil. Com ele veio à proposta ao Estado de um plano que defendia a escola 
pública, laica, única, obrigatória e gratuita. 
O objetivo era de ter uma educação voltada para todos sem discriminação de 
classe social. A oportunidade de acesso e a qualidade do ensino eram 
privilégios de uma pequena classe dominante em detrimento de grande parcela 
da população, formada apenas para trabalhar. 
Este movimento foi fortemente criticado pela Igreja Católica, uma vez que a 
mesma tinha em suas mãos o controle da maioria das escolas da rede privada. 
 
Questão 2 (valor: 2,5 pontos) Marque com um X as principais ações de EJA 
que foram palco da história da educação desde o fim da segunda guerra 
mundial(1945) até o início da ditadura militar (1964): 
 
(X) Movimento de Educação de Base – MEB, da CNBB ( Conferência Nacional 
dos Bispos do Brasil). 
 
( ) Criação do MOBRAL. 
 
(X) Implantada em 1947 e extinta em 1963, a Campanha de Educação de 
Adolescentes e Adultos – CEAA, foi a grande primeira campanha de massa 
destinada à população de EJA no Brasil. 
 
(X) Programa Nacional de Alfabetização – PNA, do MEC, coordenado pelo 
Professor Paulo Freire e Centros de Cultura Popular – CPCs, organizado pela 
União Nacional dos Estudantes, dos Movimentos de Cultura Popular. 
 
( ) Criação do Brasil Alfabetizado. 
. 
 
Questão 3 (valor:2,5 pontos) No início da década de 1960 surgiu uma série 
de movimentos populares de alfabetização. Nesse contexto, o governo 
brasileiro criou o Programa Nacional de Alfabetização – PNA. Quais eram os 
objetivos do PNA? Quem foi o educador responsável pela sua organização? E 
como terminou o programa? 
 
Resposta: Os objetivos eram mobilizar a participação, a cooperação e os 
serviços de agremiações estudantis, sindicatos profissionais, sociedades de 
bairro, instituições religiosas, organizações da sociedade civil, organizações 
militares, associações patronais, o magistério e vários outros setores, para a 
alfabetização. 
Paulo Freire foi o educador responsável por estes objetivos. 
Esse programa durou pouco tempo e terminou silenciado pela força das armas, 
ou seja pelo Golpe Militar de 1964. 
 
 
Questão 4 (valor: 2,5 pontos) “Ampliamos a concepção de EJA para alem da 
alfabetização stricto sensu, incorporando-a como uma modalidade da 
Educação Básica (LDB 9.394/96) e colocando-a na perspectiva da educação 
ao longo da vida, como garantia do direito de todos a educação, respeitando, 
sobretudo, a diversidade dos seus sujeitos” ( Educação de Jovens e Adultos no 
Brasil: conquistas e controvérsias. Eliane Ribeiro, 2010 – texto complementar). 
Comente sobre avanços e problemas da EJA no Brasil na última década. 
 
Resposta: Analisando a trajetória da Educação de Jovens e Adultos (EJA), 
identificamos avanços quanto ao reconhecimento como direito a educação para 
sujeitos (negros, indígenas, pescadores, idosos, mulheres, jovens, pessoas 
com necessidades educacionais especiais, etc.), que por diversos motivos, não 
tiveram acesso ou permanência a Educação. 
Nos últimos tempos, a EJA foi incluída nas pautas e agendas do governo, na 
legislação (como uma modalidade da Educação Básica, na LDB 9.394/96) e no 
financiamento público, Fundeb. Ampliou-se a oferta nas redes de ensino 
(Federal, Estadual e Municipal) e sem contar a ajuda das organizações não 
governamentais e dos movimentos sociais que sempre estiveram presentes 
nesta trajetória. 
Apesar das diversas conquistas, observa-se que este tipo de educação 
continua ocupando um lugar de pouco valor. 
.