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Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 1 1 Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II CONCRETO DOSAGEM luiz.gustavo@imed.edu.br DOSAGEM INTRODUÇÃO: Dosagem dos concretos de cimento Portland são os procedimentos necessários à obtenção da melhor proporção entre os materiais constitutivos do concreto – definição do traço. O estudo de dosagem deve ser realizado visando obter a mistura ideal e mais econômica – numa determinada região e com os materiais ali disponíveis – para atender uma série de requisitos. Estudo de maior ou menor complexidade é realizado segundo o grau de esclarecimento técnico e prático do usuário do concreto e das necessidades de projeto. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 2 DOSAGEM INTRODUÇÃO: Hoje devemos considerar como materiais passíveis de uso no concreto e possíveis de serem utilizados num estudo de dosagem: � Os vários tipos de cimento; � Agregados miúdos; � Agregados graúdos; � Água; � Ar incorporado; � Ar aprisionado; � Aditivos; � Adições; � Pigmentos; � Fibras; DOSAGEM INTRODUÇÃO: No Brasil ainda não há um texto consensual de como se deve ser o estudo de dosagem. Vários pesquisadores, na falta de uma norma brasileira, propõem seus próprios métodos de dosagem. Estes métodos diferem entre si mas possuem atividades comuns a todos: � Cálculo da resistência média de dosagem; � Correlação entre a resistência a compressão e a relação água/cimento; Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 3 DOSAGEM INTRODUÇÃO: Requisitos básicos usuais a serem atendidos são: � Resistência Mecânica (MPa); � Trabalhabilidade; � Durabilidade; � Deformabilidade; � Consumo Sustentável (rendimento, kg/MPa); DOSAGEM INTRODUÇÃO: Resistência Mecânica: É o parâmetro utilizado mais frequentemente – resistência a compressão é a mais utilizada – tração e flexão são importantes em projetos de pavimentos de concreto. Devido a relativa simplicidade do procedimento de moldagem dos corpos- de-prova, e ao fato da resistência a compressão ser um parâmetro sensível às alterações de composição da mistura. Método para obtenção da resistência à compressão – NBR 5738:2003, NBR 5739:2007. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 4 DOSAGEM INTRODUÇÃO: Trabalhabilidade: Parâmetro deve estar adequado a cada situação específica: � Fôrmas; � Taxa de Armadura; � Detalhes Geométricos; � Equipamentos utilizados (bombas, carrinhos, projeção, submersos, autoadensável); � Necessidade de acabamento (sarrafeado, polido, lixado, aparente, desempenado); � Questões ambientais (temperatura, insolação, vento, umidade, etc.); DOSAGEM INTRODUÇÃO: Durabilidade: É um tema bastante complexo – os concretos devem ser duráveis frente as exposições no decorrer da sua vida útil: � Agentes externos (sais, maresia, chuva ácida, umidade, � Solicitações mecânicas (impactos, carregamentos de curta e longa duração, etc.); Está associado ao mecanismo de transporte e penetração de agentes agressivos nos materiais porosos, através da capilaridade, difusibilidade, migração iônica, permeabilidade, etc. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 5 DOSAGEM INTRODUÇÃO: � As principais características do concreto endurecido são normalmente descritas pelo projetista das estruturas. � As principais propriedades do concreto fresco são determinadas na execução, pelos equipamentos e técnicas de execução – transporte, lançamento e adensamento - e as características geométricas da estrutura a ser concretada. DOSAGEM INTRODUÇÃO: Princípios da dosagem dos concretos: � A resistência à compressão de um concreto é 95% explicada pela resistência da pasta; � A máxima resistência será, teoricamente, alcançada com uma pasta de cimento simples; � Para cada dimensão máxima característica do agregado graúdo há um ponto ótimo de resistência do concreto, crescente com a redução dessa dimensão; � A resistência à compressão dos concretos depende essencialmente da relação a/c; Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 6 DOSAGEM INTRODUÇÃO: Princípios da dosagem dos concretos: � Um concreto será tanto mais barato quanto maior a dimensão máxima característica do agregado graúdo e quanto menor o seu abatimento – concretos de consistência seca, para uma mesma resistência, são mais baratos que de consistência plástica ou fluída. � A consistência de um concreto fresco depende essencialmente da quantidade de água por m³; � Para uma dada resistência e uma dada consistência, há uma distribuição granulométrica ótima (combinação miúdo/graúdo) que minimiza a quantidade de pasta; DOSAGEM RESISTÊNCIA MÉDIA DE DOSAGEM: A resistência média prevista para a dosagem não é diretamente o fck e sim o fcmj – adota-se a equação recomendada na NBR 12655:2006: • fcmj = resistência média do concreto à compressão a j dias de idade, em MPa; • fck = resistência característica do concreto à compressão, em MPa; • sd = desvio-padrão da dosagem, em MPa; • kn = coeficiente que depende do número n de resultados disponíveis; • sn = desvio padrão obtido de uma amostra com n resultados disponíveis; • n = número de ensaios disponíveis. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 7 DOSAGEM RESISTÊNCIA MÉDIA DE DOSAGEM: Observa-se que tanto para o fcm quanto para o fck as idades de projeto não estão definidas, cabendo ao projetista estrutural da edificação, em conjunto com o tecnologista de concreto, definir a idade de controle e cálculo destes parâmetros. A idade depende do período que se pretende desenformar a estrutura ou aplicar tensão nos cabos, iniciar um carregamento construtivo dos próximos andares, entre outros fatores únicos de cada empreendimento. Quanto maior for a idade de controle, mais econômico e sustentável será o concreto. Porém, se não especificado, entende-se como parâmetro os 28 dias. DOSAGEM RESISTÊNCIA MÉDIA DE DOSAGEM: O Quadro 1 apresenta os valores de kn em função do número (n) de ensaios. O Quadro 2 apresenta o valor do desvio-padrão, e a verificação do teor de umidade, ou seja, em função do rigor da produção do concreto. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 8 DOSAGEM RESISTÊNCIA MÉDIA DE DOSAGEM: Condição de Preparo A: Utilização de balanças de precisão, organização e infraestrutura – inviabiliza sua configuração na grande maioria das obras e em muitas empresas de pré-fabricados. Condição de Preparo B: Utilizado para dosagem de concreto no local de aplicação – limitado à concretos com resistência até 25 MPa – limitando o uso em locais mais nobres ou ambientes agressivos. Condição de Preparo C: somente para concretos até 15 MPa – incomum para concretos com fins estruturais. DOSAGEM MÉTODOS DE DOSAGEM: Os métodos de dosagem possuem várias metodologias, algumas tradicionais: � Método Prof. Ary Torres; � Método da dosagem preconizada por Vallette; � Método do American Concreto Association (ACI); � Método do S.N.C.F (Serviço Nacional de Estradas de Ferro da França; � Método experimental da IBRACON ATIVIDADES ACADÊMICAS EFETIVAS: • Fazer estudo dos métodos de dosagem apresentados no capítulo 7 da bibliografia básica, páginas 202-238, BAUER, L. A. F. Materiais de Construção – Volume 1. Editora LTC, 5º Edição. • Fazer a estudo complementar do CAPÍTULO 12 – Dosagem dos Concretos de Cimento Portland – livro: Concreto: Ciência e Tecnologia, Editor: Geraldo C. Isaia, – Disponível no portal Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 9 DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: Em 1918, Duff A. Abrams, após o estudo de inúmeros traçose análise de mais de 50.000 corpos-de-prova, enunciou a “Lei de Abrams”, mundialmente aceita até os dias de hoje. Abrams introduziu também o termo “Módulo de Finura”, que propôs representar, por meio de um único índice, a distribuição granulométrica dos agregados. O índice assim obtido mostrou-se tão útil que foi adotado mundialmente nas normas de agregados para concreto, inclusive na brasileira, a ABNT NBR 7211:2009. DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: Sequencia para a definição do traço do concreto: 1. Escolha do Fck (em Mpa) em determinado período de tempo (dias); 2. Determinação da tensão de dosagem; 3. Determinação do fator água/cimento; 4. Determinação da quantidade de agregados; a. Determinação da relação água/materiais secos (A%); b. Determinação da quantidade de areia e brita; 5. Determinação do traço por kg de cimento; 6. Correção da quantidade de água; 7. Determinação do traço em volume; a. Determinação do volume de areia seca; b. Determinação do volume de areia úmida (Vah); c. Determinação do volume de brita 1; d. Determinação do volume de brita 2; Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 10 DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 1. Escolha do Fck (em Mpa) em determinado período de tempo (dias); No exercício proposto assumiremos as seguintes considerações: � fck=20 MPa (200 kgf/cm²) à 28 dias; � Cimento será medido em peso – 1 saco de cimento=50kg; � Agregados serão medidos em volume; � Será necessária a correção da quantidade de água em função da umidade da areia (simplesmente estimada); � Forma de adensamento: manual; � Cimento utilizado: CP 32 (massa específica real Dc=3150kg/m³); � Agregado miúdo: areia média (massa específica real Da=2650kg/m³; massa específica aparente da=1500kg/m³; umidade h=5%; inchamento i=25%); � Agregado graúdo: mistura de brita 1 e 2 (brita 1: massa específica real Db1=2650kg/m³; massa específica aparente db1=1450kg/m³. brita 2: massa específica real Db2=2650kg/m³; massa específica aparente db2= 1420 kg/m³). DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 3. Determinação do fator água/cimento; Fórmula e Gráfico: x= Pag Pc Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 11 DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 4. Determinação da quantidade de agregados (trabalhabilidade do concreto é função das características dos agregados miúdo e graúdo); a. Determinação da relação água/materiais secos (A%); A% = (Pag) / (Pc + Pm) Onde: A% = relação água/materiais secos; Pag = peso de água; Pc = peso de cimento; Pm = peso de agregados (areia + pedra). DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 4. Determinação da quantidade de agregados (trabalhabilidade do concreto é função das características dos agregados miúdo e graúdo); a. Determinação da relação água/materiais secos (A%); A Tabela 1 (NB1), fornece valores de A%, que conduzem a trabalhabilidades adequadas, em função da natureza, da granulometria dos agregados e do tipo de adensamento. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 12 DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 4. Determinação da quantidade de agregados (trabalhabilidade do concreto é função das características dos agregados miúdo e graúdo); b. Determinação da quantidade de areia e brita ; A Tabela 2 (NB1), fornece a relação entre a quantidade de agregado graúdo e miúdo, para obtenção de uma trabalhabilidade adequada, em função do tipo do agregado e das condições de adensamento. DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 4. Determinação da quantidade de agregados (trabalhabilidade do concreto é função das características dos agregados miúdo e graúdo); b. Determinação da quantidade de areia e brita ; O peso de areia (Pa) será: Pa = % de Areia x Pc E o peso de pedra (Pp) será: Pp = % de Areia x Pp Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 13 DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 6. Correção da Quantidade de Água: O traço determinado anteriormente vale para a areia seca. Como a areia tem 5% de umidade, carrega água para o concreto, alterando seu fator água/cimento – resistência. Define-se umidade (h) como: h = (Ph-Ps) / (Ps) Logo, o peso de água carregado com a areia (Paa) será de: Paa = Ph-Ps DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 7. Determinação do traço em volume; Na obra é mais prático medir os agregados (areia e pedra) em volume do que em peso - conversão de peso para volume é feita em função da massa específica aparente dos agregados. a. Determinação do volume de areia seca; Define-se massa específica da areia seca como: da = Pas/Vas Onde: • da = massa específica aparente da areia seca; • Pas = peso da areia seca; • Vas = volume de areia seca. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 14 DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 7. Determinação do traço em volume; b. Determinação do volume de areia úmida (Vah); Devido à agua aderente aos grãos de areia, esta sofre o fenômeno do inchamento, apresentando variação no seu volume. Define-se inchamento (I) como: I = (Vah - Vas) / Vas Onde: • I = Inchamento; • Vah = volume de areia úmida; • Vas = volume de areia seca. DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 7. Determinação do traço em volume; c. Determinação do volume de brita 1; Define-se massa específica da brita 1 seca como: db1 = Pb1/Vb1 Onde: • db1 = massa específica aparente da Brita 1; • Pb1 = peso da brita 1; • Vb1 = volume da brita 1. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 15 DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 7. Determinação do traço em volume; d. Determinação do volume de brita 2; Define-se massa específica da brita 1 seca como: db2 = Pb2/Vb2 Onde: • db2 = massa específica aparente da Brita 2; • Pb2 = peso da brita 2; • Vb2 = volume da brita 2. DOSAGEM MÉTODO DA CURVA DE ABRAMS: 7. Determinação do traço em volume; Temos então, traço calculado, em volume, por saco de cimento (50kg): Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 16 DOSAGEM EXERCÍCIO 01: Utilizando a metodologia proposta por Adams, determine a dosagem do concreto (traço) em volume para um concreto com as seguintes características: � fck=25 MPa (250 kgf/cm²) à 28 dias; � Cimento será medido em peso – 1 saco de cimento=50kg; � Forma de adensamento: vibratório; � Cimento utilizado: CP 32 (massa específica real Dc=3150 kg/m3); � Agregado miúdo: areia grossa (massa específica real Da= 2450kg/m³; massa específica aparente da=1600 kg/m³; umidade h=6%; inchamento i=28%); � Agregado graúdo: mistura de brita 1 e 2 (brita 1: massa específica real Db1=2650 kg/m³; massa específica aparente db1=1450 kg/m³. brita 2: massa específica real Db2=2650 kg/m³; massa específica aparente db2= 1420 kg/m³). DOSAGEM DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DOS MATERIAIS POR m³ DE CONCRETO: Para fins de orçamento e aquisição dos materiais necessários para realizar a concretagem de peça estrutural faz-se necessário determinar o consumo dos materiais para a fabricação de 1,0 m³ do concreto definido no cálculo da dosagem. Para isso adotamos a seguinte formulação: C = 1000 0 (1/Dc) + (a/Da) + (p/Dp) + x Onde: • C = consumo de cimento por m³ de concreto pronto; • Dc = massa específica real do cimento (kg/dm³); • Da = massa específica real da areia (kg/dm³); • Dp = massa específica real da brita (kg/dm³); • a = kg de areia por kg de cimento; • p = kg de pedra por kg de cimento; • x = kg de água por kg de cimento. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 17 DOSAGEM DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DOS MATERIAIS POR m³ DE CONCRETO: Considerando a dosagem determinada no exemplo apresentado na aula – 1:2,52:2,48:0,41 – teremos: Logo, o consumode areia, em peso, será: Pa = C x Traço Areia e o consumo de brita 1 e Brita 2, em peso, serão: Pb1 = C x Traço Brita DOSAGEM DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DOS MATERIAIS POR m³ DE CONCRETO: A aquisição dos materiais normalmente é feita da seguinte maneira: • Cimento em sacos 50 kg; • Areia e Brita em m³; Para a aquisição do cimento, basta dividirmos a quantidade de cimento consumido para a fabricação de 1,0m³ por 50 kg: Cimento = 382 kg/m³ / 50 kg/saco Para a aquisição da areia, basta multiplicarmos o volume de areia (0,105m³) pela quantidade de sacos de cimento necessário para a fabricação de 1,0m³ de concreto: Areia = 0,105m³ x Quantidade de Sacos de Cimento/m³; Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 18 DOSAGEM DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DOS MATERIAIS POR m³ DE CONCRETO: Para a aquisição da areia, basta multiplicarmos o volume de Brita 1 (0,043m³) pela quantidade de sacos de cimento necessário para a fabricação de 1,0m³ de concreto: Brita 1 = 0,043 m³ x Quantidade de Sacos de Cimento/m³; Para a aquisição da areia, basta multiplicarmos o volume de Brita 2 (0,044m³) pela quantidade de sacos de cimento necessário para a fabricação de 1,0m³ de concreto: Brita 2 = 0,044 m³ x Quantidade de Sacos de Cimento/m³; DOSAGEM DETERMINAÇÃO DO CONSUMO DOS MATERIAIS POR m³ DE CONCRETO: Para cada m³ de concreto fabricado com o traço definido na dosagem devemos comprar: Cimento CP 32, (50Kg) = 7,64 sacos Areia = 0,8022 m³ Brita 1 = 0,3285 m³ Brita 2 = 0,3362 m³ Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 19 DOSAGEM EXERCÍCIO 02: Utilizando o cálculo da dosagem de concreto do exercício 01, calcule a quantidade dos materiais a serem adquiridos para a concretagem da seguinte estrutura: � Laje de concreto armado tipo maciça nas dimensões: • Comprimento = 5,0m; • Largura = 4,0m; • Espessura = 12cm; � Vigas (em todo o perímetro da laje) com as seguintes dimensões: • Base = 14cm; • Altura = 40cm; � Pilares já concretados anteriormente. DOSAGEM DIMENSIONAMENTO DAS PADIOLAS PARA MEDIÇÃO DE AREIA E BRITA: Padiola (informal): Recipiente usado para carregar materiais como tijolos, brita e areia. Para facilitar a fabricação do concreto no canteiro de obras, é comum, a preparação de padiolas padronizadas para cada tipo de material que compuser a dosagem do concreto. Para a confecção das padiolas temos que observar alguns aspectos importantes: � A base das padiolas não deve possuir dimensão útil maior que 35 cm – para facilitar a injeção dos materiais na “boca” da betoneira; � A altura útil não deve exceder 40 cm, preferencialmente <35 cm; � O peso do material a ser transportado não deve exceder 70 kg – quando a padiola for operada por dois funcionários simultaneamente – ou 35 kg para uso individual. Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 20 DOSAGEM DIMENSIONAMENTO DAS PADIOLAS PARA MEDIÇÃO DE AREIA E BRITA: DOSAGEM DIMENSIONAMENTO DAS PADIOLAS PARA MEDIÇÃO DE AREIA E BRITA: O volume útil da padiola se dará: V = (l1 x l2) x h Onde: • V = Volume da padiola em m³; • l1 = lado 1 em m (< 0,35m); • l2 = lado 1 em m (< 0,35m); • H = altura da padiola, em m; Materiais de Construção II - CONCRETO - Dosagem Engº Luiz Gustavo Laval 21 DOSAGEM EXERCÍCIO 03: Utilizando o cálculo da dosagem de concreto apresentado em aula, dimensione para a confecção das padiolas necessárias para a fabricação do concreto, para os agregados graúdos (Brita 1 e Brita 2), considerando: � O material disponível para a fabricação destas padiolas são, ripas, guias e tábuas de pinus, com espessura de 2,5cm; � Faça um croqui explicativo para o melhor entendimento pelo operário da obra. BIBLIOGRAFIA: � BAUER, L. A. F. - Materiais de Construção – Volume 1. Editora LTC, 5º Edição; � Editor ISAIA, Geraldo C. – CONCRETO: CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Editora IBRACON, Volume 2, 1ª Edição,. DOSAGEM
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