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Aula 12- Materiais de Concreto

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Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 1
1
Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
MATERIAIS DE 
CONCRETO
luiz.gustavo@imed.edu.br
MATERIAIS PARA CONCRETO
INTRODUÇÃO:
Estudaremos na aula de hoje as variadas soluções construtivas que
envolvem a utilização do concreto, seja este utilizada como solução
construtiva ou material acabado na forma de artefato.
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 2
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO DE ALTO E ULTRA-ALTO DESEMPENHO:
Com a evolução dos métodos de cálculo estrutural, aliados ao maior
conhecimento do comportamento mecânico do concreto e do aço com o
aumento da exigência dos projetos das estruturas de concreto armado,
permitem que projetistas especifiquem estruturas cada vez mais arrojadas
em concreto armado e protendido.
Para isso, foram desenvolvidas misturas especiais, com propriedades
superiores aos CC, chamadas:
� Concretos de Alta Resistência (CAR ou HSC High Strenght Concrete),
� Concretos de Alto Desempenho (CAD ou HPC High Performance
Concrete);
� Concretos de Ultra-Alto Desempenho (CUAD ou UHPC Ultra-high
Performance Concrete).
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO DE ALTO E ULTRA-ALTO DESEMPENHO:
A incorporação de outros elementos no concreto, como aditivos, adições
minerais, pigmentos e fibras e o uso de técnicas de execução
diferenciadas, como a cura a altas temperaturas e pressões, permitem a
obtenção de concretos de última geração, que poderiam, teoricamente,
atender a qualquer solicitação de projeto.
Para atingir concretos duráveis, é necessário dosá-los com relação
água/aglomerante (a/agl) inferior a 0,40, por exemplo, porém sem
prejudicar a trabalhabilidade da mistura – aditivos plastificantes e/ou
superplastificantes.
Segundo o ACI (1998), pode-se definir o CAD como sendo um concreto
que atenda uma combinação especial entre desempenho e requisitos
de uniformidade que não pode ser atingida rotineiramente com o uso
de componentes convencionais e práticas normais de mistura,
lançamento e cura
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 3
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO DE ALTO E ULTRA-ALTO DESEMPENHO:
Princípios Básicos para o CAD:
� Diminuição da relação água/aglomerante e da quantidade total e água
por m³, através do uso de aditivos plastificantes e/ou superplastificantes;
� Otimização da granulometria dos agregados – maior compacidade –
utilizando agregados graúdos de menor diâmetro máximo e adequada
composição granulométrica dos finos;
� Reforço das ligações químicas primárias e secundárias – uso de adições
minerais que provocam o refinamento dos poros e dos grãos,
especialmente do silicato de cálcio hidratado (C-S-H);
� Assim, para transformar um CC em um CAD, além da incorporação de
aditivos químicos, adições minerais e agregados de melhor qualidade,
devem-se estudar as três fases da mistura (pasta de cimento, zona de
transição e agregados).
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO DE ALTO E ULTRA-ALTO DESEMPENHO:
OBRAS REALIZADAS COM CAD:
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 4
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO COM FIBRAS:
O concreto, apesar do posto de material estrutural mais utilizado no
mundo, apresenta limitações quanto:
� baixa resistência à tração quando comparada à sua resistência à
compressão;
� baixa capacidade de deformação do material antes da ruptura;
Como alternativa técnica para melhorar seu desempenho está o uso de
fibras na composição do concreto.
As fibras são elementos descontínuos, cujo comprimento é bem maior
que a maior dimensão da seção transversal.
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO COM FIBRAS:
Fibras de aço para concreto – ABNT NBR 15530:2007:
� Tipos básicos em função da geometria:
� Tipo A: fibra de aço com ancoragens nas extremidades
� Tipo C: fibra de aço corrugada
� Tipo R: fibra de aço reta
� Classificação em função do aço:
� Classe I: fibra oriunda de arame trefilado a frio
� Classe II: fibra oriunda de chapa laminada cortada a frio
� Classe III: fibra oriunda de arame trefilado e escarificado
As fibras alteram a condição de
trabalhabilidade da mistura –
impedem o movimento dos
agregados, principalmente
quando o comprimento da fibra
é maior que o diâmetro máximo
do agregado
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 5
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO COM FIBRAS:
Aplicações:
� Estruturas sujeitas à esforços de tração:
� Pisos industriais – substituem ou complementam a armadura;
� Concreto de projeção para túneis;
� Estruturas pré-fabricadas – tubos de concretos, pré-moldados, etc..
Vantagens:
� No caso de piso industriais – facilita o lançamento do concreto (sem
o uso de bombeamento;
� Praticidade e agilidade – não necessitando de armaduras;
Desvantagens:
� limitação de fornecedores – elevado custo deste material
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PROJETADO:
A invenção do processo de projeção é creditada a Karl Akeley, que
patenteou o primeiro equipamento em 1911.
É um concreto com dimensão máxima de agregado superior a 4,8mm,
geralmente limitada a 19 mm, transportado por uma tubulação e
projetado, sob pressão, a elevada velocidade, sobre uma superfície, sendo
autocompactado simultaneamente.
Seu uso principal é no revestimento de obras subterrâneas e taludes, além
de reparo de estruturas, por dispensar o uso de fôrma e proporcionar
grande velocidade nas operações de lançamento e adensamento do
concreto.
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 6
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PROJETADO:
PROCESSO DE PROJEÇÃO:
Via Seca:
Aglomerante e agregados são misturados e lançados na máquina
de projeção. A introdução de água se dá junto ao bico de projeção
com o uso de máquinas a rotor – introdução da água da mistura,
contendo ou não o aditivo acelerador, é feita no bico de projeção -
cabe ao operário responsável pela projeção, ajustar a vazão de ar,
água e aditivo do concreto.
Via Úmida:
Aglomerante, agregados e água são misturados previamente –
aditivo acelerador injetado no bico. Uso crescente devido ao uso
dos aditivos superplastificantes em concretos de grande
compacidade e resistência à compressão acima de 50 MPa.
Pode ser do tipo fluxo aerado (máquinas à rotor, menores
volumes) e fluxo denso (bombas à pistão e ar comprimido)
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO MASSA:
Possui volumes e formas que requeiram meios especiais para controle da
geração de calor e sua conseqüente mudança de volume (MEHTA e
MONTEIRO, 2008).
� Usar o maior diâmetro possível no agregado graúdo – minimizar
vazios do esqueleto do agregado;
� Minimizar consumo de cimento para diminuir efeitos da variação
volumétrica decorrente das reações hidratação;
� Evitar Segregação com Dmáx Elevados
� Controle da Permeabilidade
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Engº Luiz Gustavo Laval 7
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO COMPACTADO À ROLO:
O Concreto Compactado com Rolo é uma técnica construtiva que busca
obter:
� Baixa incidência de mão de obra por volume unitário – maior
desempenho na velocidade de lançamento;
� Baixos teores de cimento – entre 70 e 100 kg/m3 – baixos custos;
� Viabilização de grandes projetos com concreto massivo que
normalmente exigem cronogramas reduzidos.
Equipamentos de terraplenagem são utilizados para o espalhamento e a
compactação do material seco em camadas com espessuras que permitam
a compactação.
MATERIAIS PARA CONCRETO
PAVIMENTOS VIÁRIOS DE CONCRETO:
TIPOS DE PAVIMENTOS DE CONCRETO:
� Pavimento de concreto simples com barras de transferência;
� Pavimento de concreto com armadura distribuída descontínua, sem
função estrutural;� Pavimento de concreto com armadura distribuída contínua, sem
função estrutural;
� Pavimento de concreto estruturalmente armado.
TIPOS DE JUNTAS:
� Juntas transversais de retração, com barras de transferência;
� Juntas transversais de construção, com barras de transferência;
� Juntas longitudinais de articulação, de seção enfraquecida, com
barras de ligação;
� Juntas longitudinais de construção, de encaixe macho-fêmea, com
barras de ligação;
� Juntas de expansão.
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CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 8
MATERIAIS PARA CONCRETO
PAVIMENTOS VIÁRIOS DE CONCRETO:
Assunto será abordado na disciplina de Pavimentação e Estradas.
MATERIAIS PARA CONCRETO
PISOS INDUSTRIAIS DE CONCRETO:
O piso (ou pavimento) industrial é um sistema formado por várias
camadas e seu desempenho final irá depender de cada uma delas e das
suas interações.
� Subleito – formado pelo terreno de fundação;
� Sub-base – camada de reforço (eventual);
� Base:
� Camada granular: brita graduada, solo brita, etc.
� Cimentada: CCR (concreto compactado com rolo), BGRC (brita
graduada tratada com cimento), etc..;
� Filme plástico – redução do coeficiente de
atrito/barreira de vapor;
� Placa de concreto;
� Revestimento (eventual)
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CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
PISOS INDUSTRIAIS DE CONCRETO:
Juntas:
Possui a função de acomodar as tensões de tração originadas pelas
movimentações de origem térmica e pela retração do concreto. Seu
espaçamento varia de acordo com o tipo de reforço estrutural adotado
(telas soldadas, fibras, protendido, concreto simples, etc.).
Podem ser:
�Juntas de Construção – permitem a transferência de carga entre uma
placa e outra;
�Juntas Serrada – utilizadas no direcionamento das trincas e
contribuirá com a movimentação das placas de concreto;
�Juntas de Encontro – utilizadas no encontro com as demais
estruturas, permitem as dilatações e retrações dos diferentes
elementos estruturais.
MATERIAIS PARA CONCRETO
PISOS INDUSTRIAIS DE CONCRETO:
CONCRETO:
A dosagem do concreto deve ser feita em função dos equipamentos que
serão usados na execução (réguas vibratórias, acabadoras de superfície,
etc..), devendo ser levado em conta também a utilização final do piso.
Cuidados:
• Trabalhabilidade;
• Teor de Argamassa – garantir que a o acabamento do piso tenha
textura apropriada, tipo desempenado liso – razão entre os materiais
passantes na peneira 0,075mm (cimento + areia) pela soma total dos
materiais secos – regra geral: 49 % ≤ AR ≤ 52 %
Teor argamassa insuficiente: aparecimento de 
agregados ou suas manchas na superfície do 
piso.
Excesso de argamassa na superfície: problemas 
de delaminação.
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CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
PISOS INDUSTRIAIS DE CONCRETO:
CONCRETO:
MATERIAIS PARA CONCRETO
PISOS INDUSTRIAIS DE CONCRETO:
CONCRETO:
• Ensaio de Abatimento – entre 80 e 120mm – dificultam o
acabamento superficial < 80mm e segregação do concreto > 120mm.
• Exsudação;
• Fissuras e retração plástica;
• Inicio da pega < à 3 ou 4 horas;
• Fim da pega < 8 horas;
• Resistência à compressão entre 30 MPa e 40 MPa;
• Resistência à tração na flexão – varia de acordo com a textura e
forma dos agregados (principalmente graúdo), volume relativo do
agregado graúdo e natureza mineralógica dos agregados – 10% à 15%
da resistência à compressão;
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MATERIAIS PARA CONCRETO
PISOS INDUSTRIAIS DE CONCRETO:
CONCRETO:
• Resistência a Abrasão – teor de cimento > 325 kg/m³ - depende do
acabamento superficial, líquidos endurecedores de superfície.
MATERIAIS PARA CONCRETO
PISOS INDUSTRIAIS DE CONCRETO:
CONCRETO:
• Modulo de elasticidade;
• Fluência e viscoelasticidade do concreto;
• Tenacidade;
• Retração por secagem;
• Variações volumétricas;
ATIVIDADE ACADÊMICA EFETIVA: Fazer a leitura do
ARTIGO: PISO INDUSTRIAL DE ALTO DESEMPENHO, seção
Piso Industrial, Revista Téchne, Editora Pini, edição 207, junho
de 2014, pág. 26-30 – Disponível no portal
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CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO LEVE ESTRUTURAL:
É o concreto fabricados com o uso de agregados leves (ex. argila
expandida, etc..) – massa específica aparente de 500-900kg/m³ –
com resistência à compressão superior à 20MPa:
Normalmente aplicado na construção:
� Edificações (lajes);
� Pontes;
� Plataformas e tanques;
� Elementos pré-fabricados;
Plataforma TROLL, Noruega (1995) – Altura:
300 m, fck = 65 Mpa – 1.950 kg/m3
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO AUTOADENSÁVEL:
O concreto autoadensável, uma vez lançado, se move por conta própria e
preenche, sem necessitar de nenhuma intervenção, os espaços destinados
a ele na fôrma, não necessitando ser adensado com vibrador.
Apresenta elevada fluidez e estabilidade da mistura, possui três
propriedades básicas:
� habilidade de preenchimento dos espaços
� habilidade de passar por restrições
� capacidade de resistir à segregação
As maiores diferenças entre o concreto convencional e o CAA, quanto a
sua composição:
composição do CAA empregam-se:
� mais “finos” (mas não necessariamente mais cimento);
� aditivos dispersantes de grande eficiência, conhecidos como
superplastificantes de “terceira geração”;
� aditivo promotor de viscosidade (eventual).
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CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO AUTOADENSÁVEL:
Materiais Constituintes:
� CIMENTO: Podem ser empregados todos os tipos de CP – CP + fino =
mais aditivos superplastificantes;
� ADIÇÕES MINERAIS: fíller, cinza volante, sílica ativa e metacaulim –
com 75% de dimensões menores à 0,075mm;
� ADITIVOS QUÍMICOS: superplastificantes (dispersantes) – redução
de água > 20% – promotores de viscosidade para melhorar a
segregação (éter-celulose);
� AGREGADO MIÚDO: preferencialmente areias naturais com forma
uniforme e arredondada (areias artificiais apresentam maior aspereza
e absorção de água) – representam de 40% à 50% do volume da
argamassa;
� AGREGADO GRAÚDO: preferencialmente com forma regular, com
dimensão máxima de 19mm (9,5mm mais difundido = menor bloqueio
e segregação);
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO AUTOADENSÁVEL:
Vantagens:
� grande redução da mão-de-obra e do tempo de concretagem;
� melhor acabamento da superfície;
� facilidade de aplicação;
� redução de ruído
� grande capacidade de preenchimento de peças estreitas, de difícil
acesso e com elevada densidade de armadura;
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CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 14
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO AUTOADENSÁVEL:
O CAA tem grandes chances de se tornar o concreto convencional do
futuro. Para tal, alguns avanços devem ocorrer (aprimoramento na
produção e a redução de preços).
O CAA é apontado como a maior inovação na área de materiais de
construção das últimas duas décadas, além de ser considerado o
catalisador de maior potencial para promover a alteração tecnológica do
setor da construção em direção à sua maior industrialização
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Introdução:
� Construção Industrializada = maior produtividade;
� Processos – Padronização dos métodos, qualificação da mão-de-
obra;
� Pré-moldados – parte do processo de construção é executada no
local do seu uso definitivo;
� Pré-fabricados – fabricação da estrutura e montagem no canteiro de
obras;
� Concreto Armado (armadura passiva) e/ou concreto Protendido
(aderente e não aderente);
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Dias Atuais:
� Apresentam um consonância com a liberdade arquitetônica;
� Versatilidade de painéis alveolares e arquitetônicos;
� Obras Verticais;
� Estruturas mistas;
Shopping Barigui Curitiba/PR – Exemplo de estrutura híbrida e versatilidade 
arquitetônica
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Dias Atuais:
� Fachadas pré-fabricadas (sofisticação arquitetônica);
� Mercado nacional capacitado a executar sistema estrutural e
arquitetônico completo;
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MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Vantagens:
� Construções com menores prazos para entrega, unindo maior
velocidade à redução dos custos fixos, proporcionando a garantia de
retorno financeiro rápido
� Resistência ao fogo;
� Utilização de materiais locais e aproveitamento da reciclagem de
materiais;
� Racionalização da obra;
� Emprego de alta tecnologia;
� São economicamente viáveis;
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Limitações:
� Aspectos tributários – paga tributos como a indústria –
diferentemente do que ocorre em países desenvolvidos;
� Falta de mecanização dos canteiros de obras – vem sendo revertida
em função da atual escassez de mão de obra;
� Necessidade de difundir a cultura de pré-fabricação em vários
níveis, tanto no meio acadêmico quanto no meio técnico – nos órgãos
governamentais ligados aos processos de licitação, entre outros.
ATIVIDADE ACADÊMICA EFETIVA: Fazer a leitura do
ARTIGO: TECNOLOGIA DE FACHADAS PRÉ-MOLDADAS EM
CONCRETO ARQUITETÔNICO AUTO-ADENSÁVEL, do 15º
Concurso Falcão Bauer, 14 pág.– Disponível no portal
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Na escolha do melhor modelo de estrutura pré-fabricada leva-se em
consideração dos aspectos de logística, gerenciamento e
planejamento da obra. O tipo mais comuns de estruturas são:
� Sistemas aporticados – estruturas formadas por pórticos planos,
compostos por pilares e vigas de fechamento;
� Sistemas esqueleto – estruturas formadas por pilares, vigas e lajes;
� Painéis portantes – estrutura formada por painéis verticais
portantes localizados nas fachadas, que servem de apoio para os
sistemas de pisos;
� Sistemas estruturais para pisos – lajes de concreto armado e
protendido;
� Fachadas de concreto pré-moldado;
� Fundações com elementos pré-fabricados – estacas de concreto
armado e protendido;
� Sistemas celulares – construção em módulos completos.
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Exemplo de estrutura pré-moldada 
aporticada
Sistema estrutural em esqueleto com 
núcleo rígido (central)
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CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Sistema estrutural composto por 
painéis portantes
Fachadas pré-fabricadas
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Categorias dos sistemas estruturais:
� Estruturas leves – são soluções econômicas, podem ter ou não em
sua estrutura tirantes estabilizadores, atendem vão até 25m, pé-
direito até 20m, modulação entre 4,0 e 12,0m, possibilitam vários
tipos de sistemas de cobertura;
� Estruturas Pesadas – peças apresentam maiores pesos, atendem
vão maiores, múltiplos pavimentos, etc.. – necessitam de
equipamentos mais robustos para a sua montagem.
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
Engº Luiz Gustavo Laval 19
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
O Processo de pré-fabricação:
� Projeto – estrutural, dosagem, etc..;
� Produção – Armação, montagem de fôrmas, concretagem, cura,
desfôrma, acabamento, movimentação, armazenamento, transporte e
montagem (planejamento e projeto específico);
� Controle de Qualidade;
� Processos de Certificação;
MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO PRÉ-FABRICADO - ABNT NBR 9062:2006:
Desafios Futuros:
� Busca de maior qualidade, produtividade e redução de desperdícios
� Necessidade de um modelo de desenvolvimento para a indústria da
construção civil com sustentabilidade;
� Qualificação de mão de obra;
� Mudanças culturais.
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
CONCRETO DE ÚLTIMA GERAÇÃO:
ATIVIDADE ACADÊMICA EFETIVA:
Fazer a leitura do CAPÍTULO 49 –
Concretos de última geração e para
fins especiais – livro: Concreto:
Ciência e Tecnologia, Editor: Geraldo
C. Isaia, – Disponível no portal
Concreto Autolimpante
Igreja do Jubileu, em Roma
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO:
São os materiais produzidos tanto com concreto como com
argamassa, em suas várias apresentações, sempre empregando
como aglomerante principal o cimento Portland.
� Blocos vazados de concreto para alvenaria;
� Ladrilhos hidráulicos;
� Granilitas;
� Blocos para pavimentação;
� Telhas;
� Blocos de Concreto Celular;
� Equipamentos básicos de saneamento;
� Meio fio;
� Mourões;
� Muros de placas;
� Postes;
� Dormentes de concreto;
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO
PARA ALVENARIA – ABNT NBR 6136:2006:
Classificação:
� Blocos com função estrutural – classes A, B ou C;
� Blocos sem função estrutural – classe D (alvenaria de vedação);
Vantagens:
� Possibilidade de modulação, evitando desperdícios e perdas;
� Permitem a execução das instalações de dutos sem a necessidade
da realização de rasgos na alvenaria;
Composição:
O concreto deve ser constituído de CP, agregados e água, podendo ser
utilizados aditivos, adições ou pigmentos. A dimensão máxima
característica do agregado não deve ultrapassar a metade da menor
espessura da parede do bloco.
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO
PARA ALVENARIA – ABNT NBR 6136:2006:
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: LADRILHOS HIDRÁULICOS – ABNT
NBR 9457:1986:
São placas de concreto de alta resistência ao desgaste, para acabamento
de parede e pisos (internos ou externos), com superfície de textura lisa ou
em relevo, colorido ou não, de formato geométrico definido.
Composição:
São produzidos com CP ou cimento branco e agregados de granulometria
compatível com a espessura da peça – com cimento branco permite
emprego de pigmentos = maior rendimento na obtenção de cores.
Qualidade:
� Absorção < 8%;
� Resistência ao desgaste por abrasão < 0,3%;
� Módulo de ruptura à flexão médio > 5MPa e valor individual >
4,6MPa;
� Tolerâncias quanto às dimensões +-10% na espessura e +- 0,2% na
largura e no comprimento
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: LADRILHOS HIDRÁULICOS – ABNT
NBR 9457:1986:
Materiais de Construção II -
CONCRETO - Materiais de Concreto
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: GRANILITAS – ABNT NBR 9457:1986:
Também conhecido como granitina, é um tipo especial de micro concreto
empregado para revestimento de pisos, bancadas, degraus, soleiras, etc..
Normalmente, é moldado no local e passa por um processo de polimento,
que torna a superfície brilhante com a exposição do agregado (também
empregado na forma de placas).
Composição:
São produzidos com qualquer tipo de CP ou cimento branco, com ou sem
pigmentos.
O agregado determina o padrão final de acabamento do material, sendo
escolhido por suacoloração – de natureza granítica, dos quais decorre o
nome de “granitina”, mármore ou basalto.
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: GRANILITAS – ABNT NBR 9457:1986:
Execução:
� Produzido de forma convencional – em betoneiras;
� O material é aplicado sobre a base e polido – manualmente ou
com máquinas politrizes – após a obtenção de uma resistência
suficiente ao esforço de polimento ou;
� O material sem a granilha é aplicado sobre a superfície, numa
espessura de 10mm a 20mm, sendo em seguida aspergida a
granilha, a qual é alisada. A superfície do material é uniformizada
com desempenadeira de aço e assim que apresentar a resistência
é iniciado o processo de polimento.
Qualidade:
� Recomenda-se modular a área a ser revestida, formando juntas de
dilatação com distâncias inferiores a 1,5m a 2,0m – conforme o
ambiente – para evitar a ocorrência de fissuras.
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: GRANILITAS – ABNT NBR 9457:1986:
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: BLOCOS DE PAVIMENTAÇÃO – ABNT
NBR 9787:1987:
São elementos pré-moldados com forma geométrica regular, destinados à
pavimentação de vias urbanas, pátios de estacionamento ou similares,
com requisitos preconizados pela norma.
Vantagens:
� Baixo custo de manutenção;
� Rápida liberação ao tráfego;
� Boa superfície de rolamento, permitindo a infiltração das águas da
chuva;
� Variadas possibilidades de ordem estética;
� Facilidade de colocação;
�Não há necessidade do emprego de mão-de-obra especializada.
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: BLOCOS DE PAVIMENTAÇÃO – ABNT
NBR 9787:1987:
Características:
� A NBR 9781:1987 estabelece a especificação de resistência à
compressão: 35 MPa (peças destinadas à circulação de veículos
comerciais de linha) e 50 Mpa (quando houver tráfego de veículos
especiais, ou grandes solicitações de abrasão);
� As peças não devem apresentar defeitos que prejudiquem o
assentamento, a durabilidade e a estética do pavimento;
� A forma e o tamanho das peças devem ser o mais uniforme possível, a
fim de garantir um adequado intertravamento entre as faces laterais e
uma superfície de rolamento plana;
� Dimensões: Comprimento < 400mm; Largura > 100mm; e altura em
função das solicitações do tráfego (60mm – tráfego leve, 80mm –tráfego
de veículos comerciais e 100mm – áreas submetidas a tráfego pesado),
com variações máximas permissíveis de 3mm no comprimento e 5mm na
largura e altura
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: BLOCOS DE PAVIMENTAÇÃO – ABNT
NBR 9787:1987:
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: TELHAS – ABNT NBR 13858-2:1997:
Materiais:
� Telhas de concreto são produzidas com CP e agregado, podendo conter
ainda pigmentos, aditivos ou adições;
� O material empregado para sua confecção é uma argamassa produzida
com agregados de baixo módulo de finura, com reduzida quantidade de
água. O emprego de pigmentos permite a obtenção de telhas de cores
variadas.
Qualidade: 
� Não são permitidos vazamentos ou formação de gotas na face inferior
da telha;
� É admitido o aparecimento de manchas de umidade quando realizado
o ensaio de permeabilidade;
� Absorção de água da telha de concreto não deve ser superior a 10%;
� A carga de ruptura por flexão não deve ser inferior a 2500N.
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: TELHAS – ABNT NBR 13858-2:1997:
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR –
ABNT NBR 13438:1995:
Vantagens:
� Redução do tempo na execução de paredes, em função da baixa
densidade;
� Economia na estrutura da edificação (baixa densidade);
� Isolamento termo-acústico;
� Facilidade de corte;
Materiais:
� Concreto celular autoclavado é fabricado pela mistura de cimento, cal,
areia, podendo as células serem formadas pelo emprego de aditivos
expansores ou formadores de espuma.
MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: BLOCOS DE CONCRETO CELULAR –
ABNT NBR 13438:1995:
Qualidade:
� Resistência à compressão média > 1,2 MPa (Classe C12), 1,5 Mpa
(C15), 2,5MPa (C25) ou 4,5 Mpa (C45);
� Densidade máxima para os blocos 450kg/m3 (C12), 500kg/m3 (C15),
550kg/m3 (C25) e 600kg/m3 (C45);
� Dimensões de 400 mm x 600 mm e espessuras de 90mm, 110mm,
140mm, 170mm, 190mm e 250mm;
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: FIBROCIMENTO SEM AMIANTO:
Produtos de fibrocimento sem amianto, reforçados com fibras sintéticas e
polpa de celulose, curados ao ar, tem-se consolidado pela implantação de
normas vigentes – para placas corrugadas de cobertura (NBR 15210, partes 1,
2 e 3), ou placas planas (NBR 18:406:2013).
Composição:
� O cimento Portland é a matéria-prima de maior proporção em massa
do fibrocimento.
� Adições minerais (Pozolanas, cinza volante, cinza de casca de arroz,
metacaulime, sílica ativa.
� Fibras – aumento da resistência à tração – fibras minerais (abundância
na natureza e baixos custos) – extraídas de rochas compostas de silicatos
de magnésio – fibras poliméricas (PVA, PP, poliacrilonitrina) – fibras
vegetais poupas celulósicas)
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ARTEFATOS DE CIMENTO: FIBROCIMENTO SEM AMIANTO:
Processo de Fabricação:
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MATERIAIS PARA CONCRETO
ARTEFATOS DE CIMENTO: FIBROCIMENTO SEM AMIANTO:
BIBLIOGRAFIA:
� BAUER, L. A. F. - Materiais de Construção – Volume 2. Editora LTC,
5º Edição;
� ISAIA, Geraldo C. – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E PRINCÍPIOS
DE CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS – São Paulo, IBRACON,
2007, 2v, 1ª Edição.
� ISAIA, Geraldo C. – CONCRETO: CIÊNCIA E TECNOLOGIA – São Paulo,
IBRACON, 1v, 1ª Edição.
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