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Ana Luiza Athanazio Ferrari
Etapas do sarampo
Itaperuna,2018
Ana Luiza Athanazio Ferrari
Etapas do sarampo
 
Trabalho apresentado à Disciplina de Graduação em Enfermagem como critério de Avaliação sob a orientação do Profº. Ricardo
O O sarampo é provocado por uni vírus específico. pertencente à família Picornavírus. O contágio deste vírus processa-se essencialmente através de gotas de saliva que os pacientes expelem ao espirrar, tossir ou simplesmente ao falar, as quais são inaladas ou alcançam as conjuntivas dos olhos das pessoas que os rodeiam. Embora o contágio, na maioria dos casos, aconteça quando se permanece próximo de um paciente infectado, também se pode produzir a uma certa distância, na medida em que as pequenas gotas de saliva contaminadas podem ser arrastadas através das correntes de ar . Caracterizada por febre, exantema e sintomas respiratórios. Pode ser acompanhada de complicações graves, que podem deixar sequelas ou serem fatais.
Reservatório: O único hospedeiro natural conhecido do vírus do sarampo é o homem.
As etapas do Sarampo são:
Modo de transmissão
A transmissão do sarampo é direta, pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas pela pessoa infectada ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A transmissão pode ocorrer também por meio de gotículas com partículas virais dispersas em aerossol em ambientes fechados e mesmo públicos, como, por exemplo: escolas, creches, clínicas, e meios de transporte.
Período de incubação
Geralmente de 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.
Vulnerabilidade e imunidade
A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral. Os bebês cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos por via placentária, conferindo imunidade, geralmente, ao longo do primeiro ano de vida, o que interfere na resposta à vacinação. No Brasil, cerca de 85% das crianças perdem esses anticorpos maternos por volta dos 9 meses de idade (1,2).
Manifestações clínicas
• Período prodrômico – Após o período de incubação surgem as manifestações do período prodromico, que dura de dois a quatro dias. Iniciam-se febre que aumenta gradativamente de intensidade, acima de 38,5ºC, acompanhada de tosse produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia. Em alguns casos, ocorre também diarreia.
No fim do período prodrômico, podem ser vistas as manchas de Koplik, que são lesões de 2 a 3mm de diâmetro, discretamente elevadas, de cor branca com base eritematosa, localizadas na região interna da mucosa oral (bochechas), ao nível dos dentes pré-molares. O número de lesões é variável (costuma ser de 2 a 5, podendo aparecer mais), dura de um a três dias e desaparece logo após o surgimento do exantema.
Período exantemático - Cerca de dois a quatro dias depois do surgimento dos sintomas do período prodrômico aparece a lesão característica do sarampo: o exantema cutâneo maculopapular. O exantema é de coloração vermelha, inicia-se na face, geralmente na região retroauricular (atrás da orelha), chegando ao auge 2 a 3 dias depois do seu início, quando se estende pelo tronco e membros; às vezes as lesões são confluentes, ou seja, tendem a convergir para a face e o tronco. O exantema pode durar de 4 a 7 dias e, em alguns casos, é seguido de descamação furfurácea (a pele que se desprende tem uma forma semelhante a farinha). A febre dura, em geral, até o 3º dia do aparecimento do exantema e sua permanência após este período (terceiro dia de exantema) pode indicar complicações da doença. Algumas crianças desenvolvem esfoliações graves da pele, especialmente as mal nutridas ou com deficiência de vitamina A (1).
sobre sarampo
sarampo
CID10: B05
O Sarampo é uma doença viral aguda, altamente transmissível, caracterizada por febre, exantema e sintomas respiratórios. Pode ser acompanhada de complicações graves, que podem deixar sequelas ou serem fatais.
No período prévio a disponibilidade da vacina, o sarampo tinha distribuição universal na infância, sendo que praticamente 90% dos suscetíveis adquiriam a doença até os 15 anos de idade. Com a ampla utilização da vacina contra o sarampo e altas coberturas vacinais a circulação endêmica do vírus foi interrompida no Estado de São Paulo (ESP) e no Brasil em 2000. Mas, apesar da ampla utilização da vacina casos de sarampo são comuns em diferentes regiões do mundo e a infecção se mantém como uma causa importante de morte em crianças menores de 5 anos de idade, principalmente nos países mais pobres. Desta maneira, permanece o risco de importação do vírus em nosso meio (1,2,3,4).
Agente etiológico
O vírus do sarampo é um RNA vírus com um sorotipo, pertencente ao gênero Morbillivirus, na família Paramyxoviridae.
Reservatório
O único hospedeiro natural conhecido do vírus do sarampo é o homem.
Modo de transmissão
A transmissão do sarampo é direta, pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas pela pessoa infectada ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A transmissão pode ocorrer também por meio de gotículas com partículas virais dispersas em aerossol em ambientes fechados e mesmo públicos, como, por exemplo: escolas, creches, clínicas, e meios de transporte.
Período de incubação
Geralmente de 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.
Período de transmissão
Pacientes transmitem a doença de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema a 4 a 6 dias após o seu surgimento.
Suscetibilidade e imunidade
A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral. Os lactentes cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos por via placentária, conferindo imunidade, geralmente, ao longo do primeiro ano de vida, o que interfere na resposta à vacinação. No Brasil, cerca de 85% das crianças perdem esses anticorpos maternos por volta dos 9 meses de idade (1,2).
Manifestações clínicas
• Período prodrômico – Após o período de incubação surgem as manifestações do período prodromico, que dura de dois a quatro dias. Iniciam-se febre que aumenta gradativamente de intensidade, acima de 38,5ºC, acompanhada de tosse produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia. Em alguns casos, ocorre também diarreia.
No fim do período prodrômico, podem ser vistas as manchas de Koplik, que são lesões de 2 a 3mm de diâmetro, discretamente elevadas, de cor branca com base eritematosa, localizadas na região interna da mucosa oral (bochechas), ao nível dos dentes pré-molares. O número de lesões é variável (costuma ser de 2 a 5, podendo aparecer mais), dura de um a três dias e desaparece logo após o surgimento do exantema.
Período exantemático - Cerca de dois a quatro dias depois do surgimento dos sintomas do período prodrômico aparece a lesão característica do sarampo: o exantema cutâneo maculopapular. O exantema é de coloração vermelha, inicia-se na face, geralmente na região retroauricular, chegando ao auge 2 a 3 dias depois do seu início, quando se estende pelo tronco e membros; às vezes as lesões são confluentes, ou seja, tendem a convergir para a face e o tronco. O exantema pode durar de 4 a 7 dias e, em alguns casos, é seguido de descamação furfurácea (a pele que se desprende tem uma forma semelhante a farinha). A febre dura, em geral, até o 3º dia do aparecimento do exantema e sua permanência após este período (terceiro dia de exantema) pode indicar complicações da doença. Algumas crianças desenvolvem esfoliações graves da pele, especialmente as mal nutridas ou com deficiência de vitamina A.
Complicações do Sarampo
O sarampo é uma doença que compromete a resistência do hospedeiro, facilitando a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana. Cerca de 30% dos casos de sarampo podem cursar com uma ou mais complicações.Elas são frequentes principalmente nas crianças menores de 5 anos de idade e adultos maiores de 20 anos, pessoas desnutridas ou com algum grau de imunossupressão. A continuidade da febre por 3 dias ou mais após o aparecimento do exantema é um sinal de alerta, podendo indicar a presença de complicações. As mais comuns são: infecções respiratórias; desnutrição, doenças diarreicas e complicações neurológicas.
As pneumonias em crianças com sarampo são complicações frequentes e de significativa morbidade e mortalidade, assim como a otite média. Podem ser causadas pelo vírus ou por infecções secundárias, causadas por outros agentes virais (especialmente herpes simples e adenovírus) ou bacterianos. A desnutrição pode ser mais grave quando outros fatores estão presentes como: inapetência (falta de apetite), ulcerações na mucosa bucal, necessidades metabólicas aumentadas na presença da febre, desmame precoce, bem como orientação incorreta para diminuir ou suprimir a alimentação durante a fase aguda da doença. Ressalte-se, ainda, que a ocorrência do sarampo em pessoas com deficiência de vitamina A pode levar à ceratite e até à cegueira.
A manifestação mais comum é a convulsão febril que pode ou não ser acompanhada de irritação meníngea e hipertensão intracraniana.
A panencefalite esclerosante subaguda (PEESA) é uma complicação neurológica degenerativa rara, resultante da persistência da infecção pelo vírus do sarampo no cérebro. Ocorre muito raramente, na proporção de 5 a 10 para um milhão de casos de sarampo e, em média, após sete anos da infecção.
Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico laboratorial é realizado por meio da sorologia para detecção de anticorpos IgM e
IgG específicos, e atualmente, também se impõe a coleta de amostras biológicas para o isolamento viral a fim de conhecer o genótipo do vírus circulante, identificando possível importação viral e diferenciando o vírus selvagem do vírus vacinal. Os anticorpos específicos da classe IgM podem ser detectados no sangue, na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até 4 semanas após o aparecimento do exantema. A presença de anticorpos da classe IgM indica infecção recente pelo vírus do sarampo. Os anticorpos específicos da classe IgG começam a aparecer logo após a fase aguda da doença, desde os primeiros dias e, geralmente, continuam sendo detectados muitos anos após a infecção.
Tratamento
O tratamento baseia-se nos sinais e sintomas e consiste essencialmente no repouso absoluto, dieta de alimentos ligeiros e abundante ingestão de líquidos, enquanto persistem as manifestações. Caso seja necessário, deve-se proceder, ao mesmo tempo, à administração de medicamentos anti-piréticos, colírios para diminuir a intensidade dos problemas oculares e xaropes contra a tosse. Contudo, caso o ardor na pele seja muito intenso, recomenda-se a aplicação de loção de calamina para atenuar o problema.
Prevenção 
A principal medida preventiva contra o sarampo é a vacinação. Em vários países, aplica-se sistematicamente em todos os bebés a vacina tripla viral, que proporciona protecção contra o sarampo, rubéola e parotidite. Esta vacina é aplicada numa única dose, por volta de 1 ano de idade, altura em que as defesas que a criança tem provenientes do organismo da mãe começam a deixar de actuar. Embora a vacina costume proporcionar imunidade face ao sarampo ao longo de toda a vida, existem casos em que pessoas previamente vacinadas são afectadas por formas ligeiras da doença.
Crianças uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (a tetra viral) de idade.
Até os 29 anos: duas doses, da tríplice ou tetra viral
Dos 30 aos 49 anos: dose única, da tríplice ou tetra viral
Fontes:
https://www.opas.org.br/tudo-sobre-sarampo-sintomas-vacina-tratamento-transmissao-e-mais/
https://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=575
https://saude.abril.com.br/medicina/7-duvidas-comuns-sobre-o-sarampo-e-a-vacina-respondidas-por-uma-medica/
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/sarampo/sarampo.html
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