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Direito Administrativo

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DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
Principais legislações abordadas: 
 Artigos 37 e 41 CF/88, freqüentemente abordado na prova. 
 Lei 9784/99 (em especial os artigos 13; 53; 54; 55) - processo 
administrativo Federal 
 Lei 8666/93 (em especial os artigos3º; 17; 24; 25; 58) – licitações e 
contratos. 
 Lei 8112/90 (em especial o artigo 8º e seguintes – Estatuto jurídico dos 
servidores públicos civil da união. 
 Lei 8997/95 (em especial os artigos 6º; 36 e seguintes) – concessões e 
permissões de serviços públicos. 
 12232/10 – Limitação e contratação de agencias de publicidade. 
 
 
Introdução do direito administrativo 
 
1. Conceito 
Adota o critério da administração publica. Conjunto harmônico de princípios 
jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades administrativas 
tendentes a realizar concreta direta e imediatamente os fins desejados pelo 
estado. 
 
2. Funções típicas e atípicas 
Poderes: legislativo, executivo e judiciário. 
Função: legislativa, administrativa e jurisdicional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Podendo ser: Típica/própria/principal ou Atípica/imprópria/secundaria. 
 
3. Regime jurídico administrativo 
Conjuntos de lei e principio que rege um determinado ramo ou instituto de direito. 
É adotado de prerrogativas e sujeições. 
 
 
Princípios do direito Administrativo 
 O direito administrativo não é codificado, dando suma importância aos 
princípios do direito administrativo. 
 
Princípio da Supremacia do interesse público sobre o interesse particular = Em um 
eventual conflito de interesse de um lado o interesse público do outro um particular 
prevalecerá o interesse público. 
 Interesse público primário = é o da coletividade, ou seja, o verdadeiro 
interesse público. 
 Interesse público secundário = o interesse da administração ou do 
administrador. 
Obs: Existem exceções sobre a supremacia do interesse público, sendo eles: 
 Principio da legalidade 
 Direitos e garantias fundamentais constitucionais. 
 
Princípio da indisponibilidade do interesse público = é indisponível e irrenunciável. 
 
Princípio da auto-tutela = a administração publica controla seus próprios atos. 
 Controle interno: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Revoga atos inconvenientes ou inoportunos e esta revogação 
produz efeito „‟ex nunc‟‟, ou seja, não retroage. 
o Anular ou invalidar os atos ilegais, tendo seu efeito „‟ex tunc’’, ou 
seja, retroage ate a data que iniciou o fato. 
 
 Controle externo = pode ser exercido por nos, pelo executivo, pelo 
judiciário, sendo que este último só pode anular ou invalidar, porque ele não 
pode julgar o mérito administrativo. Ex: ação popular; artigo 71 CF/88. 
 
Principio da razoabilidade/probabilidade: Precisa atuar sem excesso. O judiciário 
pode anular um ato administrativo que violou os princípios da razoabilidade ou 
probabilidade. 
 
Princípio do Limpe (artigo 37 CF/88) 
 L = legalidade – a administração pública pode fazer somente o que a lei 
permite ou determina (legalidade pública). O particular age na ausência de 
lei (legalidade privada) 
 I = impessoalidade (artigo 37 CF/88) – com relação ao: 
Administrador = conduta neutra/impessoal. Não pode usar seus programas 
para se auto promover. 
Administração = deve ser trado de forma imparcial e impessoal. 
OBS: Nem toda discriminação em concurso público é ilegal, pois é preciso 
existir pertinência lógica entre o fator de discriminação e o desempenho do 
caso. 
 M = oralidade – honestidade, ética e boa fé. 
Moralidade administrativa = busca ao interesse público. Quando persigo o 
interesse público (Artigo 5º LXXIII CF/88). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 P = pessoalidade – ampla divulgação de seus atos. Contar o que esta 
fazendo. Artigo 5º X XXXIII e LX da CF/88. 
 E = eficiência – fazer o melhor com os recursos disponíveis. Relação custo 
e beneficio. 
 
 
 
Poderes da administração pública 
 São prerrogativas que administração publica tem para que ela possa agir e 
atingir sua finalidade que é o interesse público. 
OBS: Ao mesmo tempo a administração pública tem o poder de usar e de 
fazer. 
 
 Vinculado: Quando a lei confere à Administração Pública poder para a 
prática de determinado ato, estipulando todos os requisitos e elementos 
necessários à sua validade. 
 
 Discricionário: Quando o Direito concede à Administração, de modo 
explícito ou implícito, poder para prática de determinado ato com liberdade 
de escolha de sua conveniência e oportunidade. Existe uma gradação. 
 
 Normativo: Embora a atividade normativa caiba predominantemente ao 
Legislativo, nele não se exaure, cabendo ao Executivo expedir 
regulamentos e outros atos normativos de caráter geral e de efeitos 
externos. É inerente ao Poder Executivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Hierárquico: É o meio de que dispõe a Administração Pública para 
distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos; estabelecer a 
relação de subordinação entre seus agentes; e ordenar e rever a atuação 
de seus agentes. 
 
 Disciplinar: É conferido à Administração para apurar infrações e aplicar 
penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à 
disciplina administrativa, como é o caso das que por ela são contratados; 
 
 Poder de Polícia: É a atividade da Administração Pública que, limitando 
ou disciplinando direitos, interesses ou liberdades individuais, regula a 
prática do ato ou abstenção de fato , em razão do interesse público. É 
aplicado aos particulares. 
 
 
Abuso de poder/abuso de autoridade = a autoridade deve respeitar a lei, moral e 
finalidade para qual cada ato foi criado. Existe em duas espécies: 
 Excesso de poder – autoridade é competente, mas, vai alem da sua 
competência. 
Quando o ato administrativo é praticado por excesso de poder o elemento 
competência está viciado. 
 
 Desvio de poder/finalidade – a autoridade é competente, atua nos limites da 
competência, mas pratica o ato com finalidade diferente da prevista em lei 
para aquele ato. 
OBS: No desvio de poder o elemento viciado é a finalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ato Administrativo 
 Conceito: é toda declaração jurídica realizada pelo Estado ou por que lhe 
faz às vezes no exercício de prerrogativa pública e passando por controle 
do poder judiciário. Nem toda ação do Estado gera conseqüência do 
direito. 
 Ato material é ação realizada pelo Estado que não gera conseqüência 
jurídica, configurado se apenas uma mera atividade profissional ou a 
prestação de um dado serviço. Ex: varrer rua, professor ministrando aula, 
médico operando, motorista do ônibus, ambos são atos materiais. 
 
 Controle do poder judiciário = nada escapa ao controle do poder judiciário, 
nos termos do artigo 5º XXXV CF/88 (o judiciário somente atua mediante 
provocação) - A lei não pode excluir do judiciário qualquer lesão ou ameaçaao direito. 
 Declaração jurídica = é um ato realizado pelo Estado que gera efeitos de 
direito, quais sejam: criar, modificar e extinguir direitos e obrigações. Ex: 
carteira de motorista: alem da idade igual ou superior a 18 anos é 
necessária a aprovação no exame que será declarado a aprovação para 
Estado, concedendo a autorização para dirigir. 
 Prerrogativa pública = é a ordem de autoridade. Quando o Estado realiza 
ato, ele goza de poderes especiais. Supremacia do interesse público e 
indisponibilidade do interesse público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Princípio da Supremacia do interesse público 
 Atributo do ato: 
o Presunção de legalidade = decorre do princípio da legalidade. A 
administração só faz o que a lei manda. Todos seus atos são 
legítimos. A administração tem o dever de legalidade, porem quando 
erra e pratica um ato ilegal, este deve ser cumprido, pois continua 
gozando de presunção de legitimidade. A presunção é um atributo 
relativo, porque admite prova em contrário. Provada a ilegalidade o 
ato deve ser anulado (a anulação pode ser dar pela via 
administrativa, mediante provocação ou de oficio bem como pode 
ocorrer pela via judicial, somente por meio da provocação) 
o Imperatividade = poder de mandar, ou seja, poder de criar 
obrigações aos administrados sem necessitar do consentimento dos 
mesmos. 
o Exigibilidade = é o poder do Estado de aplicar medida coativa para 
incentivar o administrado ao cumprimento dos atos imperativos 
(aplicar punição). Ex: notificação, advertência, multa, cassação de 
carteira, apreensão de bem, fechamento de estabelecimento. 
o Executoriedade = é o poder que goza o Estado de executar 
diretamente algum dos seus atos, usando a forca se for o caso, 
desde que a lei expressamente autoriza. 
Obs: nem todos os atos são executórios. Para gozar deste atributo a lei 
precisa prever esta hipótese. 
Obs: o ato não é executório quando esbarrar em direito fundamental do 
cidadão. Artigo 5º CF/88. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Princípio da Indisponibilidade do interesse público. 
Não confundir ato administrativo com ato da administração 
 Ato da administração é aquele ato jurídico realizado pelo estado sob a 
égide do direito privado, segundo a qual não coloca o estado em posição 
privilegiada na relação jurídica, por tanto não configura ato administrativo. 
Ex: compra e venda, locação, permuta, dação em pagamento, doação e 
outros. 
__________________________________________________________________ 
 
 
Requisitos do ato administrativo (FFCOM) 
1) Forma = é a exteriorização do ato. Via de regra, o ato adota a forma escrita, 
porem em caso de urgência o ato pode adotar a forma verbal. 
2) Finalidade = o atendimento ao interesse público. Ato que não atende o 
interesse publico padece do vicio denominado desvio de finalidade ou 
desvio de poder ou ainda tredestinação (desapropriar). 
3) Competência = sujeito eleito pela lei para pratica do ato. No direito 
administrativo não importa a vontade do sujeito, quem manda é a lei. Tendo 
em vista o poder hierárquico administrativo pode se aplicar os institutos da 
avocação (é o ato de chamar para si competência de agente inferior na 
estrutura hierárquica administrativa) e delegação (é o ato de passar 
competências próprias para terceiros – não depende de vinculo 
hierárquico). Não pode ser objeto de delegação os seguintes atos: atos de 
natureza normativa, decisão de recurso administrativo e ato de 
competência exclusiva do órgão ou autoridade. 
4) Objeto = é o conteúdo do ato administrativo. É a própria manifestação em 
si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5) Motivo = é o fato que justifica a prática do ato. A administração pode rever 
seus atos anulando os ilegais (aqueles que não cumpre os requisitos ou 
desrespeitam os princípios do direito administrativo) e revogando os 
inconvenientes e os oportunos 
 
__________________________________________________________________ 
 
Ato pode ser: 
1) Vinculado = é aquele que a lei estabelece toda as condições para seu 
cumprimento, não restando ao agente qualquer margem de liberdade. Ex: 
multa de transito, licença para construir, fazer licitação, fazer concurso entre 
outros. 
2) Discricionário = é aquele que a lei concede ao agente certa margem de 
liberdade para escolher o ato que melhor atende o interesse público, 
segundo os próprios critérios de conveniência e oportunidade. 
Obs: omissão legislativa não caracteriza discricionariedade. É discricionário 
quando a lei concede certos valores valorativos, impressivos, com certa 
subjetividade. 
Obs: o ato discricionário passa por apreciação do poder judiciário, no entanto a 
decisão baseada nos critérios de conveniência e oportunidade configuram o 
que denominamos de mérito administrativo. O mérito administrativo pertence 
exclusivamente ao agente publico, por tanto não pode ser objeto do poder 
judiciário. 
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Atos administrativos – extinção: 
 Renuncia titular/beneficiaria = extinção do ato administrativo. 
 Perecimento do: 
o Sujeito = o desaparecimento do sujeito gera a extinção do ato 
administrativo. 
o Objeto = o desaparecimento do objeto gera a extinção do ato 
administrativo. 
 Exaurimento dos efeitos jurídicos = quando esgota o efeito jurídico pelo 
decurso do prazo de uma autorização gera a extinção do ato administrativo. 
 Retirada = 
o Caducidade = regida por lei. Existe em decorrência da lei. 
o Contraposição = a edição do ato com efeitos contrários, que vai ser 
extinto. 
o Anulação = se da por motivo de ilegalidade ou por violação aos 
princípios do direito administrativo. Em regra geral em efeito „‟ex 
tunc‟‟. O vício ocorre antes do reconhecimento do direito. 
o Revogação = por motivo de inconveniência ou inoportunidade. Em 
regra geral efeito „‟ex nunc‟‟. 
o Cassação = ato ilegal. O vício acontece após o reconhecimento do 
direito. 
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Bens Públicos (artigos 98/103 CC; 20/26 CF) 
Os bens públicos são titularizados pelas pessoas do direito público. 
Administração Pública Direta = 
 União (artigo 20 CF), Estados, DF e municípios (artigo 26 CF). 
 Autarquias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Fundações 
 
Classificação dos bens públicos 
 Uso comum do povo = são os bens utilizados por todos (rios, ruas, mares, 
praças). 
 Uso especial = usados para prestação de atividades públicas (prédios 
públicos, veículos oficiais, terras indígenas). 
 Dominicais/dominiais = bens sem qualquer utilização/sem uso (terras 
devolutas). 
Obs: Bens afetados = têm uso Bens desafetados = Sem uso 
Pode ocorrer a afetação e a desafetação do bem público. 
Bem público com afetação = não tinha uso e passou a ser utilizado. 
Bem público com desafetação = tem uso e passa a ser inuti lizado. 
Em quanto a afetação de bens públicos pode se dar por ato, fato ou lei a 
desafetação pressupõem ato formal ou lei. 
O mero uso do bem pode afeta-lo. Jáà desafetação pressupõem um ato formal. A 
desafetação só ocorre de ato ou lei. Tratando de bens imóveis a desafetação só 
se faz mediante lei. 
 
Regime jurídico dos bens públicos (proteção) 
Os bens públicos são: 
 Impenhoráveis = não existe penhora em bem público. A execução se perfaz 
a titulo de precatória (artigo 730 p. 1 CPC). 
 Imprescritíveis = o bem público não esta sujeito a usucapião (artigo 102 CC; 
183 p. 3º e 191 p. único CF; 340 STF). 
 Não oneráveis = não pode haver penhor, não pode haver hipoteca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Inalienáveis = não pode alienar bem publico, salvo se ocorrer interesse 
público com avaliação previa do bem, que será licitado por leilão quando se 
tratar de bem móvel e por concorrência se for bem imóvel. Ex: artigo 19 da 
lei 8.666/93. Obs: os bens de uso comum do povo e os bens de uso 
especial são inalienáveis enquanto permanecerem com esta destinação. Só 
os bens dominicais (desafetados – sem uso) são passiveis de alienação. 
 
Uso do bem público 
 Normal = o uso se da em conformidade com a destinação do bem. 
 Anormal = quando não tem a conformidade com a destinação do bem. 
 Comum = todos usam o bem. Comum gratuito (usar uma pista) ou Comum 
oneroso (pagar pedágio) 
 Privativo = quando o particular usa o bem de forma vantajosa para si 
mesmo. 
o Privativo por Concessão = contato administrativo, através de 
licitação, concedida a pessoa jurídica. 
o Privativo por Permissão = ato administrativo, unilateral, não precisa 
licitar, a permissão e ato discricionário e precário, podendo ser 
revogado a qualquer tempo sem direito de indenização. É obrigatório 
o uso. 
o Privativo por Autorização = ato administrativo, unilateral, não precisa 
licitar, a permissão e ato discricionário e precário, podendo ser 
revogado a qualquer tempo sem direito de indenização. Em quanto a 
permissão de uso e dada no interesse da coletividade e obriga o uso 
pelo particular a autorização de uso é dada no interesse prevalente 
do individuo e não obriga o uso. Não é obrigatório o uso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Permissão ou autorização qualificada ou condicionada = é dada com 
o prazo certo/determinado. Se administração pública retoma o bem 
antes do término do prazo gera direito de indenização a ser paga 
pelo Estado. 
_________________________________________________________________ 
 
Licitação 
 Conceito: procedimento (seqüência de atos adm) administrativo para 
seleção de fornecedores do Estado. 
o Procedimento externo = envolve particulares 
o Procedimento concorrencial = disputa/competição. 
 Dever de licitar (artigo 1º da lei 8.666/93): 
o Objetos da licitação = obras; serviços (inclusive de publicidade); 
compras; alienações e locações. 
o Devem fazer licitação = 
 Poder executivo = todos os órgãos e poderes, bem como a 
administração pública direta e indireta. 
 Legislativo e judiciário = inclui o tribunais da contas e os 
órgãos auxiliares do poder legislativo. 
 Ministério público, Tribunais de Contas e as Defensorias. 
 Serviços sociais (sistema „‟s‟‟) 
 SENAI, SESC, SESI entre outros ligados ao sindicato, 
regido por norma do tribunal da conta, devido sua 
subsistência derivar do tributo de dinheiro público. 
 Terceiro setor (OS e OSIPS) = na aplicação de recursos 
repassados diretamente pela união. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Concessionário de serviço público são obrigados a licitar para 
escolha de sub-concessionária. 
 
 Objetivos da licitação (artigo 3º da lei 8.666/93) = a licitação destina-se a 
cumprir três finalidades: 
o Isonomia = dar iguais condições a todos que queira contratar. 
o Custa da proposta mais vantajosa para a administração. 
o Promover o desenvolvimento nacional sustentável (novidade). 
 
 Princípios específicos = 
o Tem que respeitar todos os princípios gerais do direito 
administrativo. 
o Tem que respeitar os princípios específicos que só valem para 
licitações: 
 Do julgamento objetivo = a licitação deve ser decidida com 
base no critério estabelecido no edital, segundo o tipo de 
licitação (critério de julgamento). 
 Tipo de menor preço = para objetos simples. Ex: água 
mineral; detergente; acetona. 
 Tipo de melhor técnica = para objetos de alta 
complexidade. Ex: Asfaltamento de autódromo. 
 Tipo de técnica e preço = para objetos de 
complexidade intermediaria. Ex: produtos de 
informática. 
 Tipo maior lance ou oferta = no caso em que o estado 
vende algo. Ex: leilão. 
 Tipo menor lance ou oferta = ex: pregão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Da vinculação ao instrumento convocatório = todas as regras 
da licitação estão no edital. O edital é a lei da licitação. 
 Do aproveitamento da licitação = sempre que possível a 
administração deve tentar manter os atos já praticados (anular 
o certame e recomeçar o procedimento só em ultimo caso). 
 
 Modalidades de licitação = os diversos ritos do procedimento licitatório. 
o Concorrência 
o Tomada de preço 
o Convite Lei 8.666/93 
o Concurso 
o Leilão 
o Pregão = (Lei 10.520/2) 
 
 Concorrência (artigo 22 p. 1º da lei 8.666/93) = é a modalidades 
aberta entre quaisquer interessados para objetos de grande vulto 
econômico, acima de R$ 1.500.000,00, para obras e serviços de 
engenharia. 
o Atenção: a concorrência é sempre obrigatória nos seguintes 
casos: 
 Vende de bens imóveis 
 Licitação internacional 
 Concessão de serviço público. 
 Contratação de obra no regime de empreitada integral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Tomada de preço (artigo 22 p. 2º da lei 8.666/93) = modalidade entre 
interessados devidamente cadastrados para objetos de vulto 
intermediário (entre R$ 150.000,00 e R$ 1.500.000,00). 
 Convite (artigo 22 p. 3º da lei 8.666/93) = modalidade para 
convidados com o numero mínimo de três, para objetos de pequeno 
vulto, entre R$ 15.000,00 e R$ 150.000,00. 
Atenção = se o objeto estive abaixo da faixa de convite (menos de R$ 
15.000,00), a licitação não é obrigatória, sendo o caso de dispensa. 
Atenção = sempre será possível substituir a modalidade definida em 
função do valor por outra modalidade mais rigorosa (sempre a 
modalidade acima, nunca a modalidade abaixo). Ex: se o objeto estiver 
na faixa do convite este pode ser substituído pela tomada de preço ou 
pela concorrência. 
 Concurso (artigo 22 p. 4º da lei 8.666/93) = para escolha de trabalho 
técnico, artístico ou científico. 
 Leilão (artigo 22 p. 5º da lei 8.666/93) = venda de bens moveis 
inservíveis. 
 Pregão (lei 10.520/02) = 
o Válida para todas as esferas federativas. 
o Objetos comuns independente de preço. 
o Inversão das fazes naturais da licitação (primeiro e feito o 
julgamento das propostas e depois vêm a habilitação). 
o Ganha o pregão quem oferece o lance verbal mais baixo. 
 
 Contratação direta = 
o Contratação sem licitação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Dispensa (artigo24 da lei 8.666/93) = licitação possível mas, 
não é obrigatório. Ex: objeto de pequeno valor, ou seja, abaixo 
do convite ou licitação deserta (quando a licitação não tem 
interessado). 
 Inexigibilidade (artigo 25 da lei 8.666/93) = licitação impossível 
por inviabilidade de licitação. Ex: notória especialização e 
artista consagrado pela critica ou opinião pública. 
 
Contratos Administrativos 
 
 Contrato: é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, 
para criar obrigações e direitos recíprocos. 
 Contrato administrativo: é o ajuste que a administração, agindo nessa 
qualidade, firma com o particular ou outra entidade administrativa para a 
consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas 
pela própria administração. 
 
 Cláusulas exorbitantes = jamais seriam possíveis no Direito Privado 
1. Exigência de Garantia 
2. Alteração ou Rescisão Unilateral por parte da Administração; 
3. Fiscalização; 
4. Retomada do Objeto; 
5. Aplicação de Penalidades e Anulação 
6. Equilíbrio Econômico e Financeiro; 
7. Impossibilidade de o Particular Invocar a Exceção do Contrato não 
Cumprido; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Inexecução do contrato 
 É o descumprimento de suas cláusulas, no todo em parte. Pode ocorrer 
por ação ou omissão, culposa ou sem culpa de qualquer das partes. 
 Causas Justificadoras: São causas que permitem justificar o 
descumprimento do contrato por parte do contratado. A existência dessa 
causa pode levar à extinção ou à revisão das cláusulas do contrato. 
 
01 - TEORIA DA IMPREVISÃO: Pressupõe situações imprevisíveis que afetam 
substancialmente as obrigações contratuais, tornando excessivamente oneroso o 
cumprimento do contrato. 
 É a aplicação da antiga cláusula “rebus sic stantibus”. 
 
 Os contratos são obrigatórios (“pacta sunt servanda”). No entanto, 
nos contratos de prestações sucessivas está implícita a cláusula 
“rebus sic stantibus” (a convenção não permanece em vigor se 
houver mudança da situação existente no momento da 
celebração). 
 
A aplicação da TEORIA DA IMPREVISÃO permite o restabelecimento do equilíbrio 
econômico-financeiro do contrato administrativo. 
 
02 - FATO DO PRÍNCIPE: também denominada “álea administrativa”, é a 
medida de ordem geral, praticada pela própria Administração Pública, não 
relacionada diretamente com o contrato, MAS QUE NELE REPERCUTE, 
provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Ex.: 
Medida Governamental que dificulte a importação de matéria-prima necessária à 
execução do contrato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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03 - FATO DA ADMINISTRAÇÃO: é toda ação ou omissão do Poder Público que, 
incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua 
execução. É falta contratual cometida pela Administração. 
 
04 - CASO FORTUITO: é o evento da natureza, inevitável e imprevisível, que 
impossibilita o cumprimento do contrato. Ex.: inundação 
 
05 - FORÇA MAIOR: é o acontecimento humano, imprevisível e inevitável, 
que impossibilita a execução do contrato. Ex.: greve. 
 
 Conseqüências da Inexecução: 
o propicia sua rescisão; 
o acarreta para o inadimplente, conseqüência de Ordem Civil e 
Administrativa; 
o acarreta a suspensão provisória e a declaração de inidoneidade para 
contratar com a Administração. 
 
Contratos em espécies 
1. Contratos públicos = lei 11.107/05 – contratos onde as partes só podem ser 
ente da federação. 
2. Concessão = lei 8987/95 (ler em especial artigo 2º; 35) – o risco e todo do 
concessionário. 
3. Parceria público – privado (PPP) = lei 11079/04 – conhecida como 
concessão especial, ou seja, existe contra prestação do parceiro público 
para o parceiro privado. Tem o seu risco compartilhado. Não se pode fazer 
PPP, quando o valor do contrato for inferior a 20 milhões de reais. Quando 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o prazo for inferior a 5 anos. Quando o objeto único do contrato for o 
fornecimento de mão de obra ou instalação de equipamentos e bens. 
Quando for só para execução de obra. 
PPP pode ser patrocinada = quando envolver a tarifa cobrada dos usuários 
contraprestações pecuniárias do parceiro público ao parceiro privado 
(artigo 2º p. 1º). 
PPP pode ser administrativa = ex: presídios e hospitais (artigo 2º p. 2º). 
 
_________________________________________________________________ 
 
Serviços Públicos 
 Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus 
delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades 
essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do 
Estado. 
 
 A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades 
aos administrados, não se justificando sua presença senão para prestar 
serviços à coletividade. 
 Esses serviços podem ser essenciais ou apenas úteis à comunidade, 
daí a necessária distinção entre serviços públicos e serviços de utilidade 
pública; mas, em sentido amplo e genérico, quando aludimos a serviço 
público, abrangemos ambas as categorias. 
 
Particularidades do Serviço Público 
 São vinculados ao princípio da legalidade; 
 A administração Pública pode unilateralmente criar obrigações aos 
exploradores do serviço; 
 Continuidade do serviço; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Princípios do Serviço Público 
 Faltando qualquer desses requisitos em um serviço público ou de utilidade 
pública, é dever da Administração intervir para restabelecer seu regular 
funcionamento ou retomar sua prestação. 
 
Princípio da Permanência ou continuidade 
 Impõe continuidade no serviço; os serviços não devem sofrer interrupções; 
salvo em caso de emergência, prévio aviso por razoes técnicas/segurança 
ou em caso de inadimplemento do usuário. 
 
Princípio da generalidade/universalidade 
 Impõe serviço igual para todos; devem ser prestados sem discriminação 
dos beneficiários; 
 
Princípio da eficiência 
 Exige atualização do serviço, com presteza e eficiência; 
 
Princípio da modicidade 
 Exige tarifas razoáveis; os serviços devem ser remunerados a preços 
razoáveis; 
 
Princípio da cortesia 
 Traduz-se em bom tratamento para com o público. 
 
Classificação dos Serviços Públicos 
 Serviços Públicos = são os que a Administração presta diretamente à 
comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a 
sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Por isso mesmo, tais 
serviços são considerados privativos do Poder Público, no sentido de que 
só a Administração deve prestá-los, sem delegação a terceiros. 
Ex.: defesa nacional, de polícia, de preservação da saúde pública. 
 
 Serviços de Utilidade Pública = Serviços de utilidade pública são os que a 
Administração, reconhecendo sua conveniência (não essencialidade, nem 
necessidade) para os membros da coletividade, presta -os diretamente ou 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários, 
permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob 
seu controle, mas por conta erisco dos prestadores, mediante 
remuneração dos usuários. Ex.: os serviços de transporte coletivo, energia 
elétrica, gás, telefone. 
 
 Serviços próprios do Estado = são aqueles que se relacionam 
intimamente com as atribuições do Poder Público (Ex.: segurança, polícia, 
higiene e saúde públicas etc.) e para a execução dos quais a Administração 
usa da sua supremacia sobre os administrados. Não podem ser delegados 
a particulares. Tais serviços, por sua essencialidade, geralmente são 
gratuitos ou de baixa remuneração. 
 
 Serviços impróprios do Estado = são os que não afetam 
substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem 
interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os 
presta remuneradamente, por seus órgãos ou entidades descentralizadas 
(Ex.: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, 
fundações governamentais), ou delega sua prestação. 
 
 Serviços Gerais ou “uti universi” = são aqueles que a Administração 
presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu 
todo. Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento. Daí por que, 
normalmente, os serviços „‟uti universi‟‟ devem ser mantidos por imposto 
(tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e 
proporcional ao uso individual do serviço. 
 
 Serviços Individuais ou “uti singuli” = são os que têm usuários 
determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. 
Ex.: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. São sempre 
serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por 
imposto. 
 
 Serviços Industriais = são os que produzem renda mediante uma 
remuneração da utilidade usada ou consumida. Ex.: ITA, CTA. 
 
 Serviços Administrativos = são os que a administração executa para 
atender as suas necessidades internas. Ex.: Imprensa Oficial. 
 
 
Autorização ≠ concessão ≠ permissão 
 Autorização = a Administração autoriza o exercício de atividade que, 
por sua utilidade pública, está sujeita ao poder de policia do Estado. É 
realizada por ato administrativo, discricionário e precário (ato negocial). É 
a transferência ao particular, de serviço público de fácil execução, sendo de 
regra sem remuneração ou remunerado através de tarifas. Ex.: 
Despachantes; a manutenção de canteiros e jardins em troca de placas de 
publicidade. 
 Concessão  é a delegação contratual da execução do serviço, na 
forma autorizada e regulamentada pelo Executivo. O contrato de 
Concessão é ajuste de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo 
e realizado intuito personae. So pode ser dado a pessoa jurídica ou 
consorcio de empresa. 
 Permissão = é tradicionalmente considerada pela doutrina como ato 
unilateral, discricionário, precário, intuito personae, podendo ser gratuito ou 
oneroso. O termo contrato, no que diz respeito à Permissão de serviço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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público, tem o sentido de instrumento de delegação, abrangendo, também, 
os atos administrativos. 
 Doutrina  Ato Administrativo 
 Lei  Contrato Administrativo (contrato de Adesão); 
 
__________________________________________________________________ 
 
 
 
PONTOS FUNDAMENTAIS 
 
Ler: Artigo: 37; 84; 86 CF/88; (2; 11 ao 17; 54; 55) da lei 9784/99; 78 CTN; 
Lei: 4717/65 (muito importante); 
 
Limpe 
 Legalidade = Princípio da Legalidade = A atividade administrativa deve ser 
realizada de acordo com a lei e autorizada por ela. Pode-se afirmar que tal 
princípio é a submissão do Estado perante o ordenamento legal. A 
diferença consiste que nas relações privadas aplica-se o entendimento de 
que tudo que não está proibido está permitido, divergindo disso no direito 
público a Administração só pode realizar o que a lei determina ou autoriza. 
Vale ressaltar que tudo isso está em total consonância com a supremacia 
do interesse público. 
 Impessoalidade = Princípio da Impessoalidade = Segundo Celso Antônio 
Bandeira de Melo, o princípio da impessoalidade "traduz a idéia de que a 
administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, 
benéficas ou detrimentos. nem favoritismo, nem perseguições são 
toleráveis. Simpatias ou animosidades, pessoas, políticas ou ideológicas 
não podem interferir na atuação administrativa"; pode-se concluir, então, a 
impessoalidade é o corolário da isonomia ou igualdade e se confunde com 
o princípio da finalidade pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Moralidade = Princípio da Moralidade = o Administrador deve agir com 
ética (art. 37, § 4° CF/88, art. 85, V e art. 5°, LXXIII). 
 
 Publicidade = Princípio da Publicidade = a publicidade gera a eficácia do 
ato; a publicidade possibilita o controle do ato pela população. 
 
 Eficiência = Princípio da Eficiência = Realizar as atividades administrativas 
da maneira mais racional, a fim de obter os melhores resultados na 
prestação dos serviços público. 
 
Regime jurídico ADM = conjunto de princípios e regra para identidade do direito 
administrativo. 
Princípios 
 Supremacia do direito público = interesse público e mais importante. 
Traduz-se em poderes em favor da população. 
 Indisponibilidade do interesse público = o que e público e de todo mundo. 
Limitações impostas a ADM. 
 
Poderes da ADM 
1. Principio da supremacia do interesse público. 
2. Abuso de poder = são instrumentos / mecanismo. Usa seus poderes a favor 
da legalidade podendo ele ser por excesso de poder ou desvio de poder 
(desvio de finalidade). 
 Excesso de poder = Ocorre quando o agente que executa o ato 
exorbita sua competência. 
 Desvio de poder = vide ``e`` do parágrafo único do art. 2 da lei 
4717/65. = o agente pratica o ato visando finalidade diversa da lei. 
3. Modalidades 
 Poder discricionário; Poder vinculado = ADM tem liberdade para agir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Poder disciplinar = Punir que esta na ADM 
 Poder hierárquico = Ordenar atuação ADM 
 Poder Regulamentar = Atos ADM voltado para editar direito normativo. 
Só o chefe do executivo pode editar sendo ele autônomo quando o 
chefe edita a partir da não existência de lei ou executivo quando o chefe 
edita para explicar uma lei para sua aplicação. 
 Poder de polícia = Poder para limitar direitos e liberdades individuais. 
Ele e discricionário em regra, observando em seu modo de agir, mas 
também se caracteriza poder vinculado quando a lei especifica qual é o 
modo de agir. Vide art. 78 CTN. 
 
Atos ADM = espécie de ato jurídico com características de atos 
 Atributos do ato 
1. Presunção de legitimidade (veracidade) = o ato se presume verdadeiros ate 
que se prove ao contrario. 
2. Imperatividade = Cria para o destinatário um dever / obrigação. 
3. Auto executoriedade = ADM pode praticar seus atos sem recorrer ao 
judiciário. A lei informa a execução por parte da ADM. 
4. Tipicidade = o ato ADM descreve uma descrição legal, em atos unilaterais, 
atos descritos em lei. 
 
 Elementos ou Requisitos (art. 2 da lei 4717/65) 
1. Sujeito (competência) = o agente público que faz o ato. Vicio sanável em 
regra, podendoser insanável quando a lei especificar. 
2. Forma = a origem que exteriorizou o ato. Sendo ele escrito ou não. Vicio 
sanável em regra, podendo ser insanável quando a lei especificar. 
3. Objeto / Conteúdo = o efeito imediato do ato. Vicio insanável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Motivo = a causa / fato / direito - que originou o ato. Vicio insanável. 
5. Finalidade = o efeito mediato do ato – objetivo. Vicio insanável. 
 
Ato inválido cujo vicio e sanável = anulável (pode ser convalidado) 
Ato inválido cujo vicio e insanável = Nulo (não pode ser convalidado) 
Ato inválido cujo resultado e um crime = inexistente par o direito ADM. 
Convalidação = correção de um ato anulável, com efeito, ``ex tunc``. 
 
 Extinção do Ato 
 Anulação Revogação = extinção do 
ato legal fundado em 
inconveniência 
Fundamento Ilegalidade Legal 
Competência 1. ADM Pública com 
base na auto tutela 
(poder de revisão) 
2. Poder judiciário – 
unidade de 
jurisdição 
Só ADM pública 
Efeitos ``ex tunc`` ``ex nunc`` - 
Limites 
 
1. Ato consumado. 
2. Art. 54 lei 9784/59 
1. Ato consumado. 
2. Ato que gera 
direito adquirido. 
3. Ato vinculado = 
não tem 
conveniência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Motivação = exposição dos motivos, que são explicados na forma por escrito em 
regra geral. 
Motivação aliunde = aquela que esta em outro lugar. ``per alione`` 
Toda licença e um ato vinculado. 
O legislativo pode anular ato ADM em razão de inconstitucionalidade. 
Poder judiciário não pode convalidar ato ADM, só o próprio agente e a ADM. 
Não se revoga ato vinculado. 
Cassação = extinção do ato legal porque o agente descumpriu a lei. 
Caducacão = Extinção do ato legal em virtude de norma superveniente. 
 
Teoria dos motivos determinantes 
Tem que existir congruência com a explicação do que aconteceu. Motivo em 
congruência com a motivação. 
 
Responsabilidade civil do estado 
O dever de pagar; de indenizar sendo ele: 
 Contratual = depende de um contrato 
 Extra contratual = depende de um comportamento. 
 
O Estado = Julga; legisla e ADM. 
 Ato Legislativo = não causa dano em regra. Exceção se a lei for 
inconstitucional. 
 Ato de julgamento = não causa dano em regra. Exceção quando houver 
previsão expressa em lei. Ex: erro judicial. 
 Ato ADM = concreto e determinado, portanto passível de gerar dano. 
Podendo ser de forma centralizada (o Estado por meio de seus órgãos 
internos exerço suas atividades) ou descentralizada (pode ser por outorga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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quando o Estado cria pessoas da ADM pública direta ex: autarquia; 
fundações públicas; consórcios públicos; economia publica e ou por 
delegação onde o Estado não cria pessoa e sim contrato de permissão, 
contrato de concessão ou ato autorizado) 
 
Responsabilidade objetiva = dever de pagar. Quem presta serviço publico. 
 
Quando fica caracterizada a responsabilidade do estado: 
A. Conduta comissiva = ação conduta diversa = responsabilidade objetiva. 
B. Conduta omissiva = o estado não age e sua inércia causa danos à terceiro 
= responsabilidade subjetiva. Ocorre desobediência da lei. Não fazer o que 
deveria ter feito. 
Obs: 
 Profundas divergências na doutrina e na jurisprudência, muitos defende que 
mesmo na omissão a responsabilidade e objetiva (Jose dos Santos 
Carvalho Filho). 
 Omissões genéricas não ensejam responsabilidade de indenizar. 
 
C. Situação de risco criado diretamente pelo Estado = expõe a coletividade. 
Responsabilidade objetiva. O Estado assume a guarda de coisas perigosas. 
Ex: hospício; cadeia; usina nuclear. 
 
Teoria do Risco = fundamento da responsabilidade objetiva, sendo ele risco ADM 
ou risco integral. 
 Risco ADM = Admite causa de excludente de responsabilidade = culpa da 
vitima. 
 Risco integral = não admite excludente de responsabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Obs: o Brasil adotou a teoria do risco ADM, salvo se ocorrer legislação vigente 
contraria. 
 
Licitação = lei 8666 
 Procedimento ADM. Uma sucessão encadeada de atos, que visa um fim = 
um contrato. 
 Escolhe a proposta mais vantajosa para ADM. 
 A lei diz que é ato ADM formal. 
 Competência para legislar e da união para normas gerais e demais entes 
legisla normas específicas de seu interesse desde que respeite normas 
gerais. 
 Normas gerais: lei 8666 + 10.520. 
 Toda concessão é precedida de concorrência. 
 Fase interna = decisão de contratar; análise comissão; elabora edital. 
 Fase externa = publicação do edital; habilitação; julgamento e classificação 
das propostas; homologação e adjudicação. 
 Licitação deserta = aquela onde não comparece ninguém para a 
concorrência, restando a ADM solicitar uma firma sem licitação para não 
prejudicar o interesse público. 
 Licitação fracassada = quando todos os licitantes são reprovados ou após a 
primeira fase da licitação a ADM percebe que houve erro nos valores ou 
muito auto ou muito baixo, tendo um prazo para os licitantes alterar tal 
valor, não ocorrendo à laceração teremos a licitação fracassada. Art. 48 p. 
3º. 
 Finalidade = art. 3 da lei 8666. 
 Garantir a isonomia 
 Possibilitar a escolha da mais vantajosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Promover o desenvolvimento nacional sustentável. 
 
 Princípios = art. 3 8666. 
 LIMPE = legalidade; impessoalidade; moralidade; publicidade e 
eficiência. 
 Igualdade 
 Probidade ADM. 
 Vinculação ao um instrumento convocatório = meio pelo qual a 
ADM chama para tal. 
 Julgamento objetivo = art. 45 p. 1º da lei 8666. O que é julgado é 
a proposta. 
 Demais princípios correlatos = “cláusula aberta``. 
 
 Sujeitos = obrigado a licitar. 
 p. único do art. 1º da 8666. 
 Todo mundo que faz gestão do dinheiro público. 
 Quem esta obrigado a licitar não necessariamente está obrigado 
a seguir a lei 8666. 
 
 Contratação direta = adjudicação direta 
 Conceito = contratação sem licitação 
 Hipóteses: 
 Inexigibilidade = é a contratação direta finalidade na 
inviabilidade da função. Suas hipóteses estão exemplificadas 
no art. 25 da lei 8666. Ex: Só existe um licitante. Só um 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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licitante fabrica tal produto. Existem possíveis licitantes, mas 
não é da vontade dos mesmos tal licitação. 
 Dispensa = licitação dispensada – art. 17 I e II da lei 8666 (a 
lei veda o cumprimento da licitação); Licitação dispensável – 
art. 24 da lei 8666 (a lei faculta a hipótese de se fazer uma 
licitação) 
 
 Modalidades de licitação: 
 Lei 8666 = art. 22 – concorrência (p. 1º art. 22); tomada de preço 
(art. P. 2º art.22); convite (p. 3º art. 22); concurso (p. 4º art. 22); 
leilão (p. 1º art. 22); 
Fase interna = decisão de contratar; análise comissão; elabora edital. Fase 
externa = publicação do edital; habilitação; julgamento e classificação das 
propostas; homologação e adjudicação. 
 Lei 10.520/02 = art. 1º - pregão; não existe limitesde valor. 
Sempre melhor preço. Proposta escritas combinadas com lances 
verbais. 
Fase interna = decisão de contratar; análise comissão; elabora edital.Fase externa 
= publicação do edital; julgamento e classificação das propostas; habilitação; 
adjudicação e homologação. 
 
 
CONTRATOS ADM 
 Sempre que o contrato é público não importando se ele é de direito público 
ou privado. 
 Contrato regido pelo direito público. 
 Pode ser pessoa física ou jurídica privada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Mesmos nos contratos que os conteúdos sejam de direito privado eu tenho 
clausulas necessária, clausulas exorbitantes, como por exemplo, o contrato 
de locação para funcionamento de algum órgão público. 
 O contrato é bilateral. 
 A finalidade é o interesse público. Garantia do interesse público. 
 Cláusulas exorbitantes: 
 Exigência da garantia. Art. 56 da lei 8666. Até 5% com exceção 
de 10% para casos de valores muito alto que possa ocorrer 
prejuízos. 
 „‟Exceptio non adimpleti contractus‟‟ = ninguém faz o combinado, 
então um não pode cobrar do outro, pois houve desinteresse por 
parte das partes. Art. 78 XV. 
 Possibilidade de alteração unilateral = art. 58 I c/c 65 I da lei 
8666. 
 Rescisão unilateral = art. 58 II c/c 79 I. 
 Fiscalização do contrato = 58 III c/c 70. 
 Aplicação de sanção. Art. 58 IV c/c 87. 
 Ocupação temporária. Art. 58 V – só se for exercícios essenciais. 
 
 
Desapropriação 
 O estado pode desapropriar imóvel rural, desde que, seja de forma previa, 
justa e em dinheiro. Tem que ter justificativa plausível. 
 Não se desapropria pessoa, sendo ela jurídica ou física. 
 Desapropriação indireta (Esbulho ADM) = Desapropriação que não observa 
o requisito legal. Da direito a indenização. Se o bem incorporou o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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patrimônio público não tem volta, ele sempre será público, mesmo que seja 
incorporação ilegal, caso esta que caberá indenização, mas nunca a 
devolução do bem. 
 Desapropriação por zona = o estado desapropria mais que o necessário 
para executar a obra, com isto o que resta ele vende, desde que esteja 
declarado na fase declaratória. 
 Concessionária de serviços públicos poderá executar a desapropriação 
mediante expressa delegação de poder previsto no contrato de concessão. 
 Ordinária = quem pode fazer e a União; Estados, Distrito Federal e 
municípios. 
Por utilidade ou necessidade publica – Decreto 3365/41 
Por interesse social – lei 4132/62 
 Descumprimento da função social 
Propriedade urbana – 182 p. 4º de CF/88. Quando não se adéqua no plano 
diretor. Quem pode: Distrito Federal e Municípios. Tem indenização. Títulos da 
divida pública resgatados ate 10 anos. 
Propriedade rural – 184 da CF/88. Só a União. Tem indenização. Títulos da divida 
agrária resgatados em ate 20 anos. 
 Confisco = 243 da CF/88 – cultivo de plantas psicotrópicas. Competência só 
da união. Não tem direito a indenização. 
 A desapropriação não é auto-executória = quando não há uma 
concordância no que se refere ao valor ocorrera uma execução judicial. A 
tutela antecipada recebe o nome de emissão provisória da posse, quando 
atender os requisitos de urgência e deposito em juízo do valor citado como 
justo por parte da ADM. Juros de 12% ao ano 
 Jurus compensatório = multa pela perda dos bens que já é da ADM, mas o 
valor não foi pago devido desacordo entre ADM e o proprietário, levando tal 
execução para justiça = 12% ao ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Jurus moratório = atraso no pagamento de precatória = 6% ao ano. 
 Tredestinação = Mudança do destino dado ao bem desapropriado. 
Licita = Finalidade pública mantida. 
Ilícita = Finalidade pública não é mantida. Dar direito a retrocessão (art. 519 CC) = 
o ex-proprietário tem o direito de re comprar a coisa. Se o bem já tiver sido 
vendido tem o ex-proprietário direito de indenização em perdas e danos. 
 
 
Intervenção do Estado no Direito de Propriedade do Particular 
 
 Modalidades 
Restritivas = Restringem o direito de propriedade. O dono ainda e dono, mas, tem 
seus direito restritos. Sendo elas: 
 Limitações ADM = limitam o proprietário a realizar tais atos ou 
impede o mesmo de realizar tais ações em seu bem. 
 Requisição ADM = do bem móvel ou imóvel nos caso em que ocorra 
guerra ou perigo eminente. Tem direito indenização. 
 Ocupação Temporária ADM = a ADM usa bem imóvel para 
determinada ocupação. Não da direito a indenização, salvo se ocorrer 
dano, que será pago ao final. Art. 36 do decreto 3365/41. 
 Servidão ADM = o direito real de gozo. De natureza publica. Só recai 
sobre o bem imóvel para que este sirva ao um serviço público. Da direito a 
indenização se houver dano. 
 Tombamento ADM = art. 216 p. 1º CF/88 c/c decreto lei 25/37. É o 
procedimento ADM que impõem restrições parciais ao direito de 
propriedade, recaindo em qualquer bem jurídico, cuja conservação seja 
direito publico ou artístico, paisagismo, arqueológico e etnográfico. Tem 
que se escrever no livro de tombo para confirmar o tombamento. O 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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cartório não se relaciona ao procedimento de tombamento. Não da direito 
a indenização. 
Supressivas = Desapropriação. Tira, aniquila o direito de propriedade.

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