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Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br DIREITO ADMINISTRATIVO Principais legislações abordadas: Artigos 37 e 41 CF/88, freqüentemente abordado na prova. Lei 9784/99 (em especial os artigos 13; 53; 54; 55) - processo administrativo Federal Lei 8666/93 (em especial os artigos3º; 17; 24; 25; 58) – licitações e contratos. Lei 8112/90 (em especial o artigo 8º e seguintes – Estatuto jurídico dos servidores públicos civil da união. Lei 8997/95 (em especial os artigos 6º; 36 e seguintes) – concessões e permissões de serviços públicos. 12232/10 – Limitação e contratação de agencias de publicidade. Introdução do direito administrativo 1. Conceito Adota o critério da administração publica. Conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades administrativas tendentes a realizar concreta direta e imediatamente os fins desejados pelo estado. 2. Funções típicas e atípicas Poderes: legislativo, executivo e judiciário. Função: legislativa, administrativa e jurisdicional. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Podendo ser: Típica/própria/principal ou Atípica/imprópria/secundaria. 3. Regime jurídico administrativo Conjuntos de lei e principio que rege um determinado ramo ou instituto de direito. É adotado de prerrogativas e sujeições. Princípios do direito Administrativo O direito administrativo não é codificado, dando suma importância aos princípios do direito administrativo. Princípio da Supremacia do interesse público sobre o interesse particular = Em um eventual conflito de interesse de um lado o interesse público do outro um particular prevalecerá o interesse público. Interesse público primário = é o da coletividade, ou seja, o verdadeiro interesse público. Interesse público secundário = o interesse da administração ou do administrador. Obs: Existem exceções sobre a supremacia do interesse público, sendo eles: Principio da legalidade Direitos e garantias fundamentais constitucionais. Princípio da indisponibilidade do interesse público = é indisponível e irrenunciável. Princípio da auto-tutela = a administração publica controla seus próprios atos. Controle interno: Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o Revoga atos inconvenientes ou inoportunos e esta revogação produz efeito „‟ex nunc‟‟, ou seja, não retroage. o Anular ou invalidar os atos ilegais, tendo seu efeito „‟ex tunc’’, ou seja, retroage ate a data que iniciou o fato. Controle externo = pode ser exercido por nos, pelo executivo, pelo judiciário, sendo que este último só pode anular ou invalidar, porque ele não pode julgar o mérito administrativo. Ex: ação popular; artigo 71 CF/88. Principio da razoabilidade/probabilidade: Precisa atuar sem excesso. O judiciário pode anular um ato administrativo que violou os princípios da razoabilidade ou probabilidade. Princípio do Limpe (artigo 37 CF/88) L = legalidade – a administração pública pode fazer somente o que a lei permite ou determina (legalidade pública). O particular age na ausência de lei (legalidade privada) I = impessoalidade (artigo 37 CF/88) – com relação ao: Administrador = conduta neutra/impessoal. Não pode usar seus programas para se auto promover. Administração = deve ser trado de forma imparcial e impessoal. OBS: Nem toda discriminação em concurso público é ilegal, pois é preciso existir pertinência lógica entre o fator de discriminação e o desempenho do caso. M = oralidade – honestidade, ética e boa fé. Moralidade administrativa = busca ao interesse público. Quando persigo o interesse público (Artigo 5º LXXIII CF/88). Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br P = pessoalidade – ampla divulgação de seus atos. Contar o que esta fazendo. Artigo 5º X XXXIII e LX da CF/88. E = eficiência – fazer o melhor com os recursos disponíveis. Relação custo e beneficio. Poderes da administração pública São prerrogativas que administração publica tem para que ela possa agir e atingir sua finalidade que é o interesse público. OBS: Ao mesmo tempo a administração pública tem o poder de usar e de fazer. Vinculado: Quando a lei confere à Administração Pública poder para a prática de determinado ato, estipulando todos os requisitos e elementos necessários à sua validade. Discricionário: Quando o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, poder para prática de determinado ato com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade. Existe uma gradação. Normativo: Embora a atividade normativa caiba predominantemente ao Legislativo, nele não se exaure, cabendo ao Executivo expedir regulamentos e outros atos normativos de caráter geral e de efeitos externos. É inerente ao Poder Executivo. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Hierárquico: É o meio de que dispõe a Administração Pública para distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos; estabelecer a relação de subordinação entre seus agentes; e ordenar e rever a atuação de seus agentes. Disciplinar: É conferido à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, como é o caso das que por ela são contratados; Poder de Polícia: É a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direitos, interesses ou liberdades individuais, regula a prática do ato ou abstenção de fato , em razão do interesse público. É aplicado aos particulares. Abuso de poder/abuso de autoridade = a autoridade deve respeitar a lei, moral e finalidade para qual cada ato foi criado. Existe em duas espécies: Excesso de poder – autoridade é competente, mas, vai alem da sua competência. Quando o ato administrativo é praticado por excesso de poder o elemento competência está viciado. Desvio de poder/finalidade – a autoridade é competente, atua nos limites da competência, mas pratica o ato com finalidade diferente da prevista em lei para aquele ato. OBS: No desvio de poder o elemento viciado é a finalidade. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br _________________________________________________________________ Ato Administrativo Conceito: é toda declaração jurídica realizada pelo Estado ou por que lhe faz às vezes no exercício de prerrogativa pública e passando por controle do poder judiciário. Nem toda ação do Estado gera conseqüência do direito. Ato material é ação realizada pelo Estado que não gera conseqüência jurídica, configurado se apenas uma mera atividade profissional ou a prestação de um dado serviço. Ex: varrer rua, professor ministrando aula, médico operando, motorista do ônibus, ambos são atos materiais. Controle do poder judiciário = nada escapa ao controle do poder judiciário, nos termos do artigo 5º XXXV CF/88 (o judiciário somente atua mediante provocação) - A lei não pode excluir do judiciário qualquer lesão ou ameaçaao direito. Declaração jurídica = é um ato realizado pelo Estado que gera efeitos de direito, quais sejam: criar, modificar e extinguir direitos e obrigações. Ex: carteira de motorista: alem da idade igual ou superior a 18 anos é necessária a aprovação no exame que será declarado a aprovação para Estado, concedendo a autorização para dirigir. Prerrogativa pública = é a ordem de autoridade. Quando o Estado realiza ato, ele goza de poderes especiais. Supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Princípio da Supremacia do interesse público Atributo do ato: o Presunção de legalidade = decorre do princípio da legalidade. A administração só faz o que a lei manda. Todos seus atos são legítimos. A administração tem o dever de legalidade, porem quando erra e pratica um ato ilegal, este deve ser cumprido, pois continua gozando de presunção de legitimidade. A presunção é um atributo relativo, porque admite prova em contrário. Provada a ilegalidade o ato deve ser anulado (a anulação pode ser dar pela via administrativa, mediante provocação ou de oficio bem como pode ocorrer pela via judicial, somente por meio da provocação) o Imperatividade = poder de mandar, ou seja, poder de criar obrigações aos administrados sem necessitar do consentimento dos mesmos. o Exigibilidade = é o poder do Estado de aplicar medida coativa para incentivar o administrado ao cumprimento dos atos imperativos (aplicar punição). Ex: notificação, advertência, multa, cassação de carteira, apreensão de bem, fechamento de estabelecimento. o Executoriedade = é o poder que goza o Estado de executar diretamente algum dos seus atos, usando a forca se for o caso, desde que a lei expressamente autoriza. Obs: nem todos os atos são executórios. Para gozar deste atributo a lei precisa prever esta hipótese. Obs: o ato não é executório quando esbarrar em direito fundamental do cidadão. Artigo 5º CF/88. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Princípio da Indisponibilidade do interesse público. Não confundir ato administrativo com ato da administração Ato da administração é aquele ato jurídico realizado pelo estado sob a égide do direito privado, segundo a qual não coloca o estado em posição privilegiada na relação jurídica, por tanto não configura ato administrativo. Ex: compra e venda, locação, permuta, dação em pagamento, doação e outros. __________________________________________________________________ Requisitos do ato administrativo (FFCOM) 1) Forma = é a exteriorização do ato. Via de regra, o ato adota a forma escrita, porem em caso de urgência o ato pode adotar a forma verbal. 2) Finalidade = o atendimento ao interesse público. Ato que não atende o interesse publico padece do vicio denominado desvio de finalidade ou desvio de poder ou ainda tredestinação (desapropriar). 3) Competência = sujeito eleito pela lei para pratica do ato. No direito administrativo não importa a vontade do sujeito, quem manda é a lei. Tendo em vista o poder hierárquico administrativo pode se aplicar os institutos da avocação (é o ato de chamar para si competência de agente inferior na estrutura hierárquica administrativa) e delegação (é o ato de passar competências próprias para terceiros – não depende de vinculo hierárquico). Não pode ser objeto de delegação os seguintes atos: atos de natureza normativa, decisão de recurso administrativo e ato de competência exclusiva do órgão ou autoridade. 4) Objeto = é o conteúdo do ato administrativo. É a própria manifestação em si. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 5) Motivo = é o fato que justifica a prática do ato. A administração pode rever seus atos anulando os ilegais (aqueles que não cumpre os requisitos ou desrespeitam os princípios do direito administrativo) e revogando os inconvenientes e os oportunos __________________________________________________________________ Ato pode ser: 1) Vinculado = é aquele que a lei estabelece toda as condições para seu cumprimento, não restando ao agente qualquer margem de liberdade. Ex: multa de transito, licença para construir, fazer licitação, fazer concurso entre outros. 2) Discricionário = é aquele que a lei concede ao agente certa margem de liberdade para escolher o ato que melhor atende o interesse público, segundo os próprios critérios de conveniência e oportunidade. Obs: omissão legislativa não caracteriza discricionariedade. É discricionário quando a lei concede certos valores valorativos, impressivos, com certa subjetividade. Obs: o ato discricionário passa por apreciação do poder judiciário, no entanto a decisão baseada nos critérios de conveniência e oportunidade configuram o que denominamos de mérito administrativo. O mérito administrativo pertence exclusivamente ao agente publico, por tanto não pode ser objeto do poder judiciário. _________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Atos administrativos – extinção: Renuncia titular/beneficiaria = extinção do ato administrativo. Perecimento do: o Sujeito = o desaparecimento do sujeito gera a extinção do ato administrativo. o Objeto = o desaparecimento do objeto gera a extinção do ato administrativo. Exaurimento dos efeitos jurídicos = quando esgota o efeito jurídico pelo decurso do prazo de uma autorização gera a extinção do ato administrativo. Retirada = o Caducidade = regida por lei. Existe em decorrência da lei. o Contraposição = a edição do ato com efeitos contrários, que vai ser extinto. o Anulação = se da por motivo de ilegalidade ou por violação aos princípios do direito administrativo. Em regra geral em efeito „‟ex tunc‟‟. O vício ocorre antes do reconhecimento do direito. o Revogação = por motivo de inconveniência ou inoportunidade. Em regra geral efeito „‟ex nunc‟‟. o Cassação = ato ilegal. O vício acontece após o reconhecimento do direito. _________________________________________________________________ Bens Públicos (artigos 98/103 CC; 20/26 CF) Os bens públicos são titularizados pelas pessoas do direito público. Administração Pública Direta = União (artigo 20 CF), Estados, DF e municípios (artigo 26 CF). Autarquias Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Fundações Classificação dos bens públicos Uso comum do povo = são os bens utilizados por todos (rios, ruas, mares, praças). Uso especial = usados para prestação de atividades públicas (prédios públicos, veículos oficiais, terras indígenas). Dominicais/dominiais = bens sem qualquer utilização/sem uso (terras devolutas). Obs: Bens afetados = têm uso Bens desafetados = Sem uso Pode ocorrer a afetação e a desafetação do bem público. Bem público com afetação = não tinha uso e passou a ser utilizado. Bem público com desafetação = tem uso e passa a ser inuti lizado. Em quanto a afetação de bens públicos pode se dar por ato, fato ou lei a desafetação pressupõem ato formal ou lei. O mero uso do bem pode afeta-lo. Jáà desafetação pressupõem um ato formal. A desafetação só ocorre de ato ou lei. Tratando de bens imóveis a desafetação só se faz mediante lei. Regime jurídico dos bens públicos (proteção) Os bens públicos são: Impenhoráveis = não existe penhora em bem público. A execução se perfaz a titulo de precatória (artigo 730 p. 1 CPC). Imprescritíveis = o bem público não esta sujeito a usucapião (artigo 102 CC; 183 p. 3º e 191 p. único CF; 340 STF). Não oneráveis = não pode haver penhor, não pode haver hipoteca. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Inalienáveis = não pode alienar bem publico, salvo se ocorrer interesse público com avaliação previa do bem, que será licitado por leilão quando se tratar de bem móvel e por concorrência se for bem imóvel. Ex: artigo 19 da lei 8.666/93. Obs: os bens de uso comum do povo e os bens de uso especial são inalienáveis enquanto permanecerem com esta destinação. Só os bens dominicais (desafetados – sem uso) são passiveis de alienação. Uso do bem público Normal = o uso se da em conformidade com a destinação do bem. Anormal = quando não tem a conformidade com a destinação do bem. Comum = todos usam o bem. Comum gratuito (usar uma pista) ou Comum oneroso (pagar pedágio) Privativo = quando o particular usa o bem de forma vantajosa para si mesmo. o Privativo por Concessão = contato administrativo, através de licitação, concedida a pessoa jurídica. o Privativo por Permissão = ato administrativo, unilateral, não precisa licitar, a permissão e ato discricionário e precário, podendo ser revogado a qualquer tempo sem direito de indenização. É obrigatório o uso. o Privativo por Autorização = ato administrativo, unilateral, não precisa licitar, a permissão e ato discricionário e precário, podendo ser revogado a qualquer tempo sem direito de indenização. Em quanto a permissão de uso e dada no interesse da coletividade e obriga o uso pelo particular a autorização de uso é dada no interesse prevalente do individuo e não obriga o uso. Não é obrigatório o uso. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o Permissão ou autorização qualificada ou condicionada = é dada com o prazo certo/determinado. Se administração pública retoma o bem antes do término do prazo gera direito de indenização a ser paga pelo Estado. _________________________________________________________________ Licitação Conceito: procedimento (seqüência de atos adm) administrativo para seleção de fornecedores do Estado. o Procedimento externo = envolve particulares o Procedimento concorrencial = disputa/competição. Dever de licitar (artigo 1º da lei 8.666/93): o Objetos da licitação = obras; serviços (inclusive de publicidade); compras; alienações e locações. o Devem fazer licitação = Poder executivo = todos os órgãos e poderes, bem como a administração pública direta e indireta. Legislativo e judiciário = inclui o tribunais da contas e os órgãos auxiliares do poder legislativo. Ministério público, Tribunais de Contas e as Defensorias. Serviços sociais (sistema „‟s‟‟) SENAI, SESC, SESI entre outros ligados ao sindicato, regido por norma do tribunal da conta, devido sua subsistência derivar do tributo de dinheiro público. Terceiro setor (OS e OSIPS) = na aplicação de recursos repassados diretamente pela união. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Concessionário de serviço público são obrigados a licitar para escolha de sub-concessionária. Objetivos da licitação (artigo 3º da lei 8.666/93) = a licitação destina-se a cumprir três finalidades: o Isonomia = dar iguais condições a todos que queira contratar. o Custa da proposta mais vantajosa para a administração. o Promover o desenvolvimento nacional sustentável (novidade). Princípios específicos = o Tem que respeitar todos os princípios gerais do direito administrativo. o Tem que respeitar os princípios específicos que só valem para licitações: Do julgamento objetivo = a licitação deve ser decidida com base no critério estabelecido no edital, segundo o tipo de licitação (critério de julgamento). Tipo de menor preço = para objetos simples. Ex: água mineral; detergente; acetona. Tipo de melhor técnica = para objetos de alta complexidade. Ex: Asfaltamento de autódromo. Tipo de técnica e preço = para objetos de complexidade intermediaria. Ex: produtos de informática. Tipo maior lance ou oferta = no caso em que o estado vende algo. Ex: leilão. Tipo menor lance ou oferta = ex: pregão. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Da vinculação ao instrumento convocatório = todas as regras da licitação estão no edital. O edital é a lei da licitação. Do aproveitamento da licitação = sempre que possível a administração deve tentar manter os atos já praticados (anular o certame e recomeçar o procedimento só em ultimo caso). Modalidades de licitação = os diversos ritos do procedimento licitatório. o Concorrência o Tomada de preço o Convite Lei 8.666/93 o Concurso o Leilão o Pregão = (Lei 10.520/2) Concorrência (artigo 22 p. 1º da lei 8.666/93) = é a modalidades aberta entre quaisquer interessados para objetos de grande vulto econômico, acima de R$ 1.500.000,00, para obras e serviços de engenharia. o Atenção: a concorrência é sempre obrigatória nos seguintes casos: Vende de bens imóveis Licitação internacional Concessão de serviço público. Contratação de obra no regime de empreitada integral. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Tomada de preço (artigo 22 p. 2º da lei 8.666/93) = modalidade entre interessados devidamente cadastrados para objetos de vulto intermediário (entre R$ 150.000,00 e R$ 1.500.000,00). Convite (artigo 22 p. 3º da lei 8.666/93) = modalidade para convidados com o numero mínimo de três, para objetos de pequeno vulto, entre R$ 15.000,00 e R$ 150.000,00. Atenção = se o objeto estive abaixo da faixa de convite (menos de R$ 15.000,00), a licitação não é obrigatória, sendo o caso de dispensa. Atenção = sempre será possível substituir a modalidade definida em função do valor por outra modalidade mais rigorosa (sempre a modalidade acima, nunca a modalidade abaixo). Ex: se o objeto estiver na faixa do convite este pode ser substituído pela tomada de preço ou pela concorrência. Concurso (artigo 22 p. 4º da lei 8.666/93) = para escolha de trabalho técnico, artístico ou científico. Leilão (artigo 22 p. 5º da lei 8.666/93) = venda de bens moveis inservíveis. Pregão (lei 10.520/02) = o Válida para todas as esferas federativas. o Objetos comuns independente de preço. o Inversão das fazes naturais da licitação (primeiro e feito o julgamento das propostas e depois vêm a habilitação). o Ganha o pregão quem oferece o lance verbal mais baixo. Contratação direta = o Contratação sem licitação Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Dispensa (artigo24 da lei 8.666/93) = licitação possível mas, não é obrigatório. Ex: objeto de pequeno valor, ou seja, abaixo do convite ou licitação deserta (quando a licitação não tem interessado). Inexigibilidade (artigo 25 da lei 8.666/93) = licitação impossível por inviabilidade de licitação. Ex: notória especialização e artista consagrado pela critica ou opinião pública. Contratos Administrativos Contrato: é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para criar obrigações e direitos recíprocos. Contrato administrativo: é o ajuste que a administração, agindo nessa qualidade, firma com o particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria administração. Cláusulas exorbitantes = jamais seriam possíveis no Direito Privado 1. Exigência de Garantia 2. Alteração ou Rescisão Unilateral por parte da Administração; 3. Fiscalização; 4. Retomada do Objeto; 5. Aplicação de Penalidades e Anulação 6. Equilíbrio Econômico e Financeiro; 7. Impossibilidade de o Particular Invocar a Exceção do Contrato não Cumprido; Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Inexecução do contrato É o descumprimento de suas cláusulas, no todo em parte. Pode ocorrer por ação ou omissão, culposa ou sem culpa de qualquer das partes. Causas Justificadoras: São causas que permitem justificar o descumprimento do contrato por parte do contratado. A existência dessa causa pode levar à extinção ou à revisão das cláusulas do contrato. 01 - TEORIA DA IMPREVISÃO: Pressupõe situações imprevisíveis que afetam substancialmente as obrigações contratuais, tornando excessivamente oneroso o cumprimento do contrato. É a aplicação da antiga cláusula “rebus sic stantibus”. Os contratos são obrigatórios (“pacta sunt servanda”). No entanto, nos contratos de prestações sucessivas está implícita a cláusula “rebus sic stantibus” (a convenção não permanece em vigor se houver mudança da situação existente no momento da celebração). A aplicação da TEORIA DA IMPREVISÃO permite o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo. 02 - FATO DO PRÍNCIPE: também denominada “álea administrativa”, é a medida de ordem geral, praticada pela própria Administração Pública, não relacionada diretamente com o contrato, MAS QUE NELE REPERCUTE, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Ex.: Medida Governamental que dificulte a importação de matéria-prima necessária à execução do contrato. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 03 - FATO DA ADMINISTRAÇÃO: é toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual cometida pela Administração. 04 - CASO FORTUITO: é o evento da natureza, inevitável e imprevisível, que impossibilita o cumprimento do contrato. Ex.: inundação 05 - FORÇA MAIOR: é o acontecimento humano, imprevisível e inevitável, que impossibilita a execução do contrato. Ex.: greve. Conseqüências da Inexecução: o propicia sua rescisão; o acarreta para o inadimplente, conseqüência de Ordem Civil e Administrativa; o acarreta a suspensão provisória e a declaração de inidoneidade para contratar com a Administração. Contratos em espécies 1. Contratos públicos = lei 11.107/05 – contratos onde as partes só podem ser ente da federação. 2. Concessão = lei 8987/95 (ler em especial artigo 2º; 35) – o risco e todo do concessionário. 3. Parceria público – privado (PPP) = lei 11079/04 – conhecida como concessão especial, ou seja, existe contra prestação do parceiro público para o parceiro privado. Tem o seu risco compartilhado. Não se pode fazer PPP, quando o valor do contrato for inferior a 20 milhões de reais. Quando Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o prazo for inferior a 5 anos. Quando o objeto único do contrato for o fornecimento de mão de obra ou instalação de equipamentos e bens. Quando for só para execução de obra. PPP pode ser patrocinada = quando envolver a tarifa cobrada dos usuários contraprestações pecuniárias do parceiro público ao parceiro privado (artigo 2º p. 1º). PPP pode ser administrativa = ex: presídios e hospitais (artigo 2º p. 2º). _________________________________________________________________ Serviços Públicos Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do Estado. A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades aos administrados, não se justificando sua presença senão para prestar serviços à coletividade. Esses serviços podem ser essenciais ou apenas úteis à comunidade, daí a necessária distinção entre serviços públicos e serviços de utilidade pública; mas, em sentido amplo e genérico, quando aludimos a serviço público, abrangemos ambas as categorias. Particularidades do Serviço Público São vinculados ao princípio da legalidade; A administração Pública pode unilateralmente criar obrigações aos exploradores do serviço; Continuidade do serviço; Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Princípios do Serviço Público Faltando qualquer desses requisitos em um serviço público ou de utilidade pública, é dever da Administração intervir para restabelecer seu regular funcionamento ou retomar sua prestação. Princípio da Permanência ou continuidade Impõe continuidade no serviço; os serviços não devem sofrer interrupções; salvo em caso de emergência, prévio aviso por razoes técnicas/segurança ou em caso de inadimplemento do usuário. Princípio da generalidade/universalidade Impõe serviço igual para todos; devem ser prestados sem discriminação dos beneficiários; Princípio da eficiência Exige atualização do serviço, com presteza e eficiência; Princípio da modicidade Exige tarifas razoáveis; os serviços devem ser remunerados a preços razoáveis; Princípio da cortesia Traduz-se em bom tratamento para com o público. Classificação dos Serviços Públicos Serviços Públicos = são os que a Administração presta diretamente à comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Por isso mesmo, tais serviços são considerados privativos do Poder Público, no sentido de que só a Administração deve prestá-los, sem delegação a terceiros. Ex.: defesa nacional, de polícia, de preservação da saúde pública. Serviços de Utilidade Pública = Serviços de utilidade pública são os que a Administração, reconhecendo sua conveniência (não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta -os diretamente ou Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta erisco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. Ex.: os serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone. Serviços próprios do Estado = são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (Ex.: segurança, polícia, higiene e saúde públicas etc.) e para a execução dos quais a Administração usa da sua supremacia sobre os administrados. Não podem ser delegados a particulares. Tais serviços, por sua essencialidade, geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração. Serviços impróprios do Estado = são os que não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os presta remuneradamente, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (Ex.: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais), ou delega sua prestação. Serviços Gerais ou “uti universi” = são aqueles que a Administração presta sem Ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo. Ex.: polícia, iluminação pública, calçamento. Daí por que, normalmente, os serviços „‟uti universi‟‟ devem ser mantidos por imposto (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço. Serviços Individuais ou “uti singuli” = são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário. Ex.: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo quê devem Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto. Serviços Industriais = são os que produzem renda mediante uma remuneração da utilidade usada ou consumida. Ex.: ITA, CTA. Serviços Administrativos = são os que a administração executa para atender as suas necessidades internas. Ex.: Imprensa Oficial. Autorização ≠ concessão ≠ permissão Autorização = a Administração autoriza o exercício de atividade que, por sua utilidade pública, está sujeita ao poder de policia do Estado. É realizada por ato administrativo, discricionário e precário (ato negocial). É a transferência ao particular, de serviço público de fácil execução, sendo de regra sem remuneração ou remunerado através de tarifas. Ex.: Despachantes; a manutenção de canteiros e jardins em troca de placas de publicidade. Concessão é a delegação contratual da execução do serviço, na forma autorizada e regulamentada pelo Executivo. O contrato de Concessão é ajuste de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo e realizado intuito personae. So pode ser dado a pessoa jurídica ou consorcio de empresa. Permissão = é tradicionalmente considerada pela doutrina como ato unilateral, discricionário, precário, intuito personae, podendo ser gratuito ou oneroso. O termo contrato, no que diz respeito à Permissão de serviço Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br público, tem o sentido de instrumento de delegação, abrangendo, também, os atos administrativos. Doutrina Ato Administrativo Lei Contrato Administrativo (contrato de Adesão); __________________________________________________________________ PONTOS FUNDAMENTAIS Ler: Artigo: 37; 84; 86 CF/88; (2; 11 ao 17; 54; 55) da lei 9784/99; 78 CTN; Lei: 4717/65 (muito importante); Limpe Legalidade = Princípio da Legalidade = A atividade administrativa deve ser realizada de acordo com a lei e autorizada por ela. Pode-se afirmar que tal princípio é a submissão do Estado perante o ordenamento legal. A diferença consiste que nas relações privadas aplica-se o entendimento de que tudo que não está proibido está permitido, divergindo disso no direito público a Administração só pode realizar o que a lei determina ou autoriza. Vale ressaltar que tudo isso está em total consonância com a supremacia do interesse público. Impessoalidade = Princípio da Impessoalidade = Segundo Celso Antônio Bandeira de Melo, o princípio da impessoalidade "traduz a idéia de que a administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentos. nem favoritismo, nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades, pessoas, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa"; pode-se concluir, então, a impessoalidade é o corolário da isonomia ou igualdade e se confunde com o princípio da finalidade pública. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Moralidade = Princípio da Moralidade = o Administrador deve agir com ética (art. 37, § 4° CF/88, art. 85, V e art. 5°, LXXIII). Publicidade = Princípio da Publicidade = a publicidade gera a eficácia do ato; a publicidade possibilita o controle do ato pela população. Eficiência = Princípio da Eficiência = Realizar as atividades administrativas da maneira mais racional, a fim de obter os melhores resultados na prestação dos serviços público. Regime jurídico ADM = conjunto de princípios e regra para identidade do direito administrativo. Princípios Supremacia do direito público = interesse público e mais importante. Traduz-se em poderes em favor da população. Indisponibilidade do interesse público = o que e público e de todo mundo. Limitações impostas a ADM. Poderes da ADM 1. Principio da supremacia do interesse público. 2. Abuso de poder = são instrumentos / mecanismo. Usa seus poderes a favor da legalidade podendo ele ser por excesso de poder ou desvio de poder (desvio de finalidade). Excesso de poder = Ocorre quando o agente que executa o ato exorbita sua competência. Desvio de poder = vide ``e`` do parágrafo único do art. 2 da lei 4717/65. = o agente pratica o ato visando finalidade diversa da lei. 3. Modalidades Poder discricionário; Poder vinculado = ADM tem liberdade para agir. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Poder disciplinar = Punir que esta na ADM Poder hierárquico = Ordenar atuação ADM Poder Regulamentar = Atos ADM voltado para editar direito normativo. Só o chefe do executivo pode editar sendo ele autônomo quando o chefe edita a partir da não existência de lei ou executivo quando o chefe edita para explicar uma lei para sua aplicação. Poder de polícia = Poder para limitar direitos e liberdades individuais. Ele e discricionário em regra, observando em seu modo de agir, mas também se caracteriza poder vinculado quando a lei especifica qual é o modo de agir. Vide art. 78 CTN. Atos ADM = espécie de ato jurídico com características de atos Atributos do ato 1. Presunção de legitimidade (veracidade) = o ato se presume verdadeiros ate que se prove ao contrario. 2. Imperatividade = Cria para o destinatário um dever / obrigação. 3. Auto executoriedade = ADM pode praticar seus atos sem recorrer ao judiciário. A lei informa a execução por parte da ADM. 4. Tipicidade = o ato ADM descreve uma descrição legal, em atos unilaterais, atos descritos em lei. Elementos ou Requisitos (art. 2 da lei 4717/65) 1. Sujeito (competência) = o agente público que faz o ato. Vicio sanável em regra, podendoser insanável quando a lei especificar. 2. Forma = a origem que exteriorizou o ato. Sendo ele escrito ou não. Vicio sanável em regra, podendo ser insanável quando a lei especificar. 3. Objeto / Conteúdo = o efeito imediato do ato. Vicio insanável. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 4. Motivo = a causa / fato / direito - que originou o ato. Vicio insanável. 5. Finalidade = o efeito mediato do ato – objetivo. Vicio insanável. Ato inválido cujo vicio e sanável = anulável (pode ser convalidado) Ato inválido cujo vicio e insanável = Nulo (não pode ser convalidado) Ato inválido cujo resultado e um crime = inexistente par o direito ADM. Convalidação = correção de um ato anulável, com efeito, ``ex tunc``. Extinção do Ato Anulação Revogação = extinção do ato legal fundado em inconveniência Fundamento Ilegalidade Legal Competência 1. ADM Pública com base na auto tutela (poder de revisão) 2. Poder judiciário – unidade de jurisdição Só ADM pública Efeitos ``ex tunc`` ``ex nunc`` - Limites 1. Ato consumado. 2. Art. 54 lei 9784/59 1. Ato consumado. 2. Ato que gera direito adquirido. 3. Ato vinculado = não tem conveniência. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Motivação = exposição dos motivos, que são explicados na forma por escrito em regra geral. Motivação aliunde = aquela que esta em outro lugar. ``per alione`` Toda licença e um ato vinculado. O legislativo pode anular ato ADM em razão de inconstitucionalidade. Poder judiciário não pode convalidar ato ADM, só o próprio agente e a ADM. Não se revoga ato vinculado. Cassação = extinção do ato legal porque o agente descumpriu a lei. Caducacão = Extinção do ato legal em virtude de norma superveniente. Teoria dos motivos determinantes Tem que existir congruência com a explicação do que aconteceu. Motivo em congruência com a motivação. Responsabilidade civil do estado O dever de pagar; de indenizar sendo ele: Contratual = depende de um contrato Extra contratual = depende de um comportamento. O Estado = Julga; legisla e ADM. Ato Legislativo = não causa dano em regra. Exceção se a lei for inconstitucional. Ato de julgamento = não causa dano em regra. Exceção quando houver previsão expressa em lei. Ex: erro judicial. Ato ADM = concreto e determinado, portanto passível de gerar dano. Podendo ser de forma centralizada (o Estado por meio de seus órgãos internos exerço suas atividades) ou descentralizada (pode ser por outorga Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br quando o Estado cria pessoas da ADM pública direta ex: autarquia; fundações públicas; consórcios públicos; economia publica e ou por delegação onde o Estado não cria pessoa e sim contrato de permissão, contrato de concessão ou ato autorizado) Responsabilidade objetiva = dever de pagar. Quem presta serviço publico. Quando fica caracterizada a responsabilidade do estado: A. Conduta comissiva = ação conduta diversa = responsabilidade objetiva. B. Conduta omissiva = o estado não age e sua inércia causa danos à terceiro = responsabilidade subjetiva. Ocorre desobediência da lei. Não fazer o que deveria ter feito. Obs: Profundas divergências na doutrina e na jurisprudência, muitos defende que mesmo na omissão a responsabilidade e objetiva (Jose dos Santos Carvalho Filho). Omissões genéricas não ensejam responsabilidade de indenizar. C. Situação de risco criado diretamente pelo Estado = expõe a coletividade. Responsabilidade objetiva. O Estado assume a guarda de coisas perigosas. Ex: hospício; cadeia; usina nuclear. Teoria do Risco = fundamento da responsabilidade objetiva, sendo ele risco ADM ou risco integral. Risco ADM = Admite causa de excludente de responsabilidade = culpa da vitima. Risco integral = não admite excludente de responsabilidade. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Obs: o Brasil adotou a teoria do risco ADM, salvo se ocorrer legislação vigente contraria. Licitação = lei 8666 Procedimento ADM. Uma sucessão encadeada de atos, que visa um fim = um contrato. Escolhe a proposta mais vantajosa para ADM. A lei diz que é ato ADM formal. Competência para legislar e da união para normas gerais e demais entes legisla normas específicas de seu interesse desde que respeite normas gerais. Normas gerais: lei 8666 + 10.520. Toda concessão é precedida de concorrência. Fase interna = decisão de contratar; análise comissão; elabora edital. Fase externa = publicação do edital; habilitação; julgamento e classificação das propostas; homologação e adjudicação. Licitação deserta = aquela onde não comparece ninguém para a concorrência, restando a ADM solicitar uma firma sem licitação para não prejudicar o interesse público. Licitação fracassada = quando todos os licitantes são reprovados ou após a primeira fase da licitação a ADM percebe que houve erro nos valores ou muito auto ou muito baixo, tendo um prazo para os licitantes alterar tal valor, não ocorrendo à laceração teremos a licitação fracassada. Art. 48 p. 3º. Finalidade = art. 3 da lei 8666. Garantir a isonomia Possibilitar a escolha da mais vantajosa. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Promover o desenvolvimento nacional sustentável. Princípios = art. 3 8666. LIMPE = legalidade; impessoalidade; moralidade; publicidade e eficiência. Igualdade Probidade ADM. Vinculação ao um instrumento convocatório = meio pelo qual a ADM chama para tal. Julgamento objetivo = art. 45 p. 1º da lei 8666. O que é julgado é a proposta. Demais princípios correlatos = “cláusula aberta``. Sujeitos = obrigado a licitar. p. único do art. 1º da 8666. Todo mundo que faz gestão do dinheiro público. Quem esta obrigado a licitar não necessariamente está obrigado a seguir a lei 8666. Contratação direta = adjudicação direta Conceito = contratação sem licitação Hipóteses: Inexigibilidade = é a contratação direta finalidade na inviabilidade da função. Suas hipóteses estão exemplificadas no art. 25 da lei 8666. Ex: Só existe um licitante. Só um Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br licitante fabrica tal produto. Existem possíveis licitantes, mas não é da vontade dos mesmos tal licitação. Dispensa = licitação dispensada – art. 17 I e II da lei 8666 (a lei veda o cumprimento da licitação); Licitação dispensável – art. 24 da lei 8666 (a lei faculta a hipótese de se fazer uma licitação) Modalidades de licitação: Lei 8666 = art. 22 – concorrência (p. 1º art. 22); tomada de preço (art. P. 2º art.22); convite (p. 3º art. 22); concurso (p. 4º art. 22); leilão (p. 1º art. 22); Fase interna = decisão de contratar; análise comissão; elabora edital. Fase externa = publicação do edital; habilitação; julgamento e classificação das propostas; homologação e adjudicação. Lei 10.520/02 = art. 1º - pregão; não existe limitesde valor. Sempre melhor preço. Proposta escritas combinadas com lances verbais. Fase interna = decisão de contratar; análise comissão; elabora edital.Fase externa = publicação do edital; julgamento e classificação das propostas; habilitação; adjudicação e homologação. CONTRATOS ADM Sempre que o contrato é público não importando se ele é de direito público ou privado. Contrato regido pelo direito público. Pode ser pessoa física ou jurídica privada. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Mesmos nos contratos que os conteúdos sejam de direito privado eu tenho clausulas necessária, clausulas exorbitantes, como por exemplo, o contrato de locação para funcionamento de algum órgão público. O contrato é bilateral. A finalidade é o interesse público. Garantia do interesse público. Cláusulas exorbitantes: Exigência da garantia. Art. 56 da lei 8666. Até 5% com exceção de 10% para casos de valores muito alto que possa ocorrer prejuízos. „‟Exceptio non adimpleti contractus‟‟ = ninguém faz o combinado, então um não pode cobrar do outro, pois houve desinteresse por parte das partes. Art. 78 XV. Possibilidade de alteração unilateral = art. 58 I c/c 65 I da lei 8666. Rescisão unilateral = art. 58 II c/c 79 I. Fiscalização do contrato = 58 III c/c 70. Aplicação de sanção. Art. 58 IV c/c 87. Ocupação temporária. Art. 58 V – só se for exercícios essenciais. Desapropriação O estado pode desapropriar imóvel rural, desde que, seja de forma previa, justa e em dinheiro. Tem que ter justificativa plausível. Não se desapropria pessoa, sendo ela jurídica ou física. Desapropriação indireta (Esbulho ADM) = Desapropriação que não observa o requisito legal. Da direito a indenização. Se o bem incorporou o Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br patrimônio público não tem volta, ele sempre será público, mesmo que seja incorporação ilegal, caso esta que caberá indenização, mas nunca a devolução do bem. Desapropriação por zona = o estado desapropria mais que o necessário para executar a obra, com isto o que resta ele vende, desde que esteja declarado na fase declaratória. Concessionária de serviços públicos poderá executar a desapropriação mediante expressa delegação de poder previsto no contrato de concessão. Ordinária = quem pode fazer e a União; Estados, Distrito Federal e municípios. Por utilidade ou necessidade publica – Decreto 3365/41 Por interesse social – lei 4132/62 Descumprimento da função social Propriedade urbana – 182 p. 4º de CF/88. Quando não se adéqua no plano diretor. Quem pode: Distrito Federal e Municípios. Tem indenização. Títulos da divida pública resgatados ate 10 anos. Propriedade rural – 184 da CF/88. Só a União. Tem indenização. Títulos da divida agrária resgatados em ate 20 anos. Confisco = 243 da CF/88 – cultivo de plantas psicotrópicas. Competência só da união. Não tem direito a indenização. A desapropriação não é auto-executória = quando não há uma concordância no que se refere ao valor ocorrera uma execução judicial. A tutela antecipada recebe o nome de emissão provisória da posse, quando atender os requisitos de urgência e deposito em juízo do valor citado como justo por parte da ADM. Juros de 12% ao ano Jurus compensatório = multa pela perda dos bens que já é da ADM, mas o valor não foi pago devido desacordo entre ADM e o proprietário, levando tal execução para justiça = 12% ao ano. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Jurus moratório = atraso no pagamento de precatória = 6% ao ano. Tredestinação = Mudança do destino dado ao bem desapropriado. Licita = Finalidade pública mantida. Ilícita = Finalidade pública não é mantida. Dar direito a retrocessão (art. 519 CC) = o ex-proprietário tem o direito de re comprar a coisa. Se o bem já tiver sido vendido tem o ex-proprietário direito de indenização em perdas e danos. Intervenção do Estado no Direito de Propriedade do Particular Modalidades Restritivas = Restringem o direito de propriedade. O dono ainda e dono, mas, tem seus direito restritos. Sendo elas: Limitações ADM = limitam o proprietário a realizar tais atos ou impede o mesmo de realizar tais ações em seu bem. Requisição ADM = do bem móvel ou imóvel nos caso em que ocorra guerra ou perigo eminente. Tem direito indenização. Ocupação Temporária ADM = a ADM usa bem imóvel para determinada ocupação. Não da direito a indenização, salvo se ocorrer dano, que será pago ao final. Art. 36 do decreto 3365/41. Servidão ADM = o direito real de gozo. De natureza publica. Só recai sobre o bem imóvel para que este sirva ao um serviço público. Da direito a indenização se houver dano. Tombamento ADM = art. 216 p. 1º CF/88 c/c decreto lei 25/37. É o procedimento ADM que impõem restrições parciais ao direito de propriedade, recaindo em qualquer bem jurídico, cuja conservação seja direito publico ou artístico, paisagismo, arqueológico e etnográfico. Tem que se escrever no livro de tombo para confirmar o tombamento. O Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br cartório não se relaciona ao procedimento de tombamento. Não da direito a indenização. Supressivas = Desapropriação. Tira, aniquila o direito de propriedade.
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