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Direito Civil

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DIREITO CIVIL 
 
Contagem de prazo 
 Prazo ‘’Vacatio legis’’ = A contagem se inicia na data da publicação e a lei 
entra em vigo no dia subseqüente ao ultimo dia do prazo, não importando 
se é dia útil ou não. LC 95/98. 
 Publicação da ‘’vacatio’’ = 8 dias. 
 Formula = data da publicação + prazo de ‘’vacatio’’ = dia da vigência. 
 
 
 
Revogação da norma jurídica 
 Revogação e o ato de retirar a vigência de uma norma jurídica. Revogação 
e gênero do qual decore duas espécies: 
 Ab rogação: revogação total da norma. Revogação absoluta. 
 Derrogação: revogação parcial da norma. Ex. código comercial 1850 
 Repristinação da norma = o ato de recuperar a vigência de uma norma 
anteriormente revogada. Em regra a repristinação não ocorre em nosso 
país, mas não é proibida, para que ocorra basta determinação expressa do 
legislador. 
 A eficácia da repristinação tem seu efeito ‘’ex nunc’’. Salvo se o STF julgar 
inconstitucional a nova lei, podendo este aplicar o efeito ‘’ex tunc’’ ou ‘’ex 
nunc’’. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pessoa Natural (Pessoa Física) 
Personalidade jurídica 
 É a aptidão genérica para ser titular de direitos e deveres. Permite que as 
pessoas sejam tratadas como sujeito de direito. Toda pessoa tem 
independentemente de qualquer requisito. 
Obs: objeto de direito não tem personalidade jurídica. Os animais 
(semoventes) são coisas em nosso país, não tendo personalidade jurídica. 
 
Inicio da personalidade jurídica: 
 Teoria Natalista = artigo 2º CC – nascimento com vida. Nascituro = 
expectativa de vida ou direito sob condição suspensiva. Seu direitos ficam 
resguardado a partir da concepção ate o nascimento desde que nasça com 
vida. Considerado pela jurisprudência majoritária como ultrapassada. 
 Teoria Concepcionista = tem duas visões: 
 Radical: a partir da concepção o nascituro adquire a plena 
personalidade jurídica podendo ser titular de direitos da personalidade e 
também de direitos patrimoniais. 
 Visão moderada: a partir da concepção o nascituro adquire 
personalidade jurídica formal podendo ser titular de direitos da 
personalidade (direito a vida, imagem). Com o nascimento com vida a 
pessoa adquire personalidade jurídica material podendo ser titular de 
direitos patrimoniais (doação, herança, etc...). 
Obs: concepção = formal / nascimento = material. 
Atenção: Lei de alimentos gravídicos adotou a teoria natalista , pois deferiu 
o direito a alimentos a mulher gestante e não ao nascituro. 
Atenção: Em que momento em que ocorre a concepção? R: De acordo 
com STF a concepção ocorre a partir da nidação (momento em que o 
embrião formado fixa-se ao útero materno). Resposta com base do julgado 
do STF a favor da pílula do dia seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capacidade jurídica = é a aptidão consistente no exercício da personalidade 
jurídica. É a medida de extensão da personalidade jurídica. 
 Capacidade de Direito / Gozo = é aptidão para ser titular de direito e 
deveres (sinônimo de personalidade jurídica). É o exercício mínimo da 
personalidade jurídica. Toda pessoa tem. 
 Capacidade de Fato / Exercício / Ação = é a aptidão para exercer 
pessoalmente os atos da vida civil. Nem toda pessoa tem. Requisito 
para ter esta capacidade é o discernimento. 
 
Incapacidade jurídica = é tão só a falta da capacidade de fato / exercício / ação. 
Não existe incapacidade de direito. 
 Incapacidade jurídica Absoluta = a vontade do incapaz não importa para 
o direito (ausência de discernimento), devendo o mesmo ser 
representado nos atos da vida civil sob pena de nulidade absoluta, ou 
seja, negocio jurídico nulo. 
 Incapacidade jurídica Relativa = a vontade do incapaz importa para o 
direito porem é insuficiente (discernimento reduzido), devendo o mesmo 
ser assistido nos atos da vida civil, sob pena de nulidade relativa, ou 
seja, negocio jurídico anulável. 
 
Emancipação = é a antecipação da capacidade civil a um menor de idade. 
 Emancipação voluntaria = é aquela concedida pelos pais ao filho menor, 
que tenha pelo menos 16 anos completos. Manifestação de vontade de 
ambos os pais – escritura pública (cartório) – registro Civil (cartório). De 
acordo com a jurisprudência do STJ os pais continuam responsáveis 
pelo ato do filho menor emancipado voluntariamente. O STJ presume a 
má fé dos pais que emancipam seus filhos. Nas demais formas de 
emancipação os pais deixam de ser responsáveis. 
 Emancipação judicial = é aquela concedida pelo juiz ao menor tutelado 
que tenha pelo menos 16 anos completos. O juiz que ortoga ao menor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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através de sentença que será obrigatoriamente levada a registro. Obs: 
também é hipótese de emancipação judicial a situação em que os pais 
do menor divergem sobre o assunto. Em caso de recusa de ambos os 
pais o menos não poderá solicitar o suprimento judicial da vontade dos 
pais, pois, a emancipação é uma concessão (direito potestativo), dos 
pais não um direito do menor. Se o menor mesmo assim deseja a 
emancipação e solução é praticar um dos atos previstos no artigo 5º 
CC/02 que autoriza a emancipação legal. 
 Emancipação Legal = É aquela que ocorre de forma automática quando 
presente uma das hipóteses do artigo 5º II a V do CC/02. Não depende 
de escritura, sentença ou registro. 
 
 
PESSOA JURÍDICA 
 Pessoa jurídica = É todo ente formado pela coletividade de pessoas e bens 
que adquire personalidade jurídica própria por forca de determinação legal. 
 Coletividade pessoas (intersubjetiva) – sociedade (intuito lucrativo), 
associações (sem intuito lucrativo) 
 Coletividade Bens (patrimonial) – Fundações (sem intuito lucrativo) 
 Registro de pessoa jurídica = matéria constitutiva. Não retroage para 
convalidar atos pretéritos praticados pelos sócios ou administradores em 
nome da sociedade. 
 Pessoa jurídica de direito público = regra vigente da lei que a instituiu. 
 Pessoa jurídica de direito privado = inscrição do ato constitutivo (contrato 
social/estatuto). 
 Artigo 50 CC 
 Desconsideração da personalidade jurídica = é a simples medida 
processual em que o juiz determina a inclusão dos sócios ou 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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administradores da PJ no pólo passivo da demanda para que respondam 
com seu patrimônio particular pelas dividas da PJ. O juiz não pode decretar 
de oficio a desconsideração, tem que haver o requerimento da parte 
interessada ou do MP nas ações que compete a ele. 
 A desconsideração não acarreta = a dissolução, extinção, liquidação, 
anulação da pessoa jurídica. 
 Principio da separação patrimonial (regra) X desconsideração (exceção) 
 
 
Negocio jurídico 
 Negocio jurídico = É a manifestação de vontade que produz efeito 
desejáveis pelas partes e permitidos por lei. 
 Escada Ponteana = 1º = plano de existência (negocio inexistente), 2º plano 
de validade (invalido – nulo ou anulável), 3º plano de eficácia (ineficácia). 
 Artigo 107 CC 
 
 Em regra o negocio jurídico que existe e valido e produz eficácia imediata. 
Excepcionalmente pode ser inserida uma clausula que ira alterar a eficácianatural do negocio. 
1º Plano de existência 2º Plano de validade 
Partes Capazes e legítimos 
Objeto Licito / possível / determinado 
Vontade Livre (sem vigor) 
Forma Prescrita ou não prescrita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vícios do negocio jurídico 
 Vícios da vontade/consentimento 
1) Vícios da vontade 
a. Defeito = O defeito está na formação da vontade. 
b. Prejudicado = O prejudicado e sempre um dos contratantes do 
negocio jurídico. 
 Erro (artigo 138 cc) = é a falsa percepção da realidade. Erro/ignorância = 
Completo desconhecimento da realidade. Conseqüência = trona o negocio 
jurídico anulável. Cabe ação anulatória no prazo de 4(quatro) anos, sendo 
este decadencial. Prazo a partir da celebração do negocio jurídico. O erro 
pode ser: 
o Erro Substancial = aquele que recai sobre aspecto determinante do 
negocio. O negocio é anulável. 
o Erro Acidental = aquele que recai sobre aspecto secundário do 
negocio. O negocio não é anulável. Não pode pedir indenização 
pelas perdas e danos. 
o Erro de Calculo = não permite a anulação do negocio jurídico, mas 
tão só a retificação da manifestação de vontade. 
 Dolo = é o induzimento malicioso de uma pessoa ao erro. Quem erra, erra 
sozinho. No dolo a pessoa é induzida. Tem que haver a intenção de 
prejudicar ‘’dolus malus’’. O negocio jurídico é anulável. Se o dolo for com a 
intenção de ajudar teremos o ‘’dolus bonus‘’, neste caso o negocio jurídico 
não é anulável. 
o Conseqüências = o negócio jurídico é anulável. Cabe ação 
anulatória. No prazo de 4(quatro) anos, contados da celebração do 
negocio jurídico. 
o Dolo essencial ‘’dolus causam’’ = é aquele que recai sobre aspecto 
determinante do negocio. Se a parte prejudica soubesse da verdade 
o negocio não teria sido celebrado. O negocio jurídico é anulável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Dolo acidental ‘’dolus incidens’’ = é aquele que recai sobre aspecto 
não determinante do negocio. O negocio teria sido celebrado, ainda 
que o outro contratante soubesse da verdade. O negocio jurídico não 
é anulável, mas a parte prejudicada pode pedir indenização pelas 
perdas e danos. 
Obs: DOLO BILATERAL/RECÍPROCO = é a hipótese em que ambos 
contratantes agiram com dolo. Não pode ser anulado e as partes não 
podem pedir indenização proporcional. 
 Coação = é a preção ou ameaça exercida sobre uma pessoa para que esta 
realize um negocio jurídico. 
o Conseqüência = negócio jurídico anulável. Cabe ação anulatória. 
Prazo de 4(quatro) anos, a partir do dia em que se cessou a coação. 
Obs: não caracteriza coação a ameaça de exercício regular de direito 
(se a ameaça for de ato ilícito ou abuso de direito ha coação) e o temor 
reverencial, (respeito e medo considerado), cabe normalmente entre pai, 
mãe, fi lhos e patrão. 
 Estado de perigo = e Lesão = 
Estado de perigo Lesão 
Requisito Objetivo = uma pessoa realiza 
negócio jurídico assumindo prestação 
excessivamente onerosa (Ao finalizar o 
negócio jurídico você leva prejuízo). 
Requisito Objetivo = uma pessoa realiza 
negócio jurídico assumindo prestação 
excessivamente onerosa (Ao finalizar o 
negócio jurídico você leva prejuízo). 
Requisito Subjetivo = analisar o por que 
do prejuízo (a própria pessoa/um 
parente próximo/amigo intimo/cônjuge 
ou companheiro em situação de perigo 
de morte ou grave dano moral). Trata 
de direito pessoalidade. 
Requisito Subjetivo = analisar o por que 
do prejuízo (a pessoa se encontrava em 
premente necessidade ou 
inexperiência). Normalmente abordado 
como falta de dinheiro. Trata de direito 
patrimonial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dolo de aproveitamento: Para que o 
negocio jurídico seja anulado por estado 
de perigo deve ser provado o dolo de 
aproveitamento. Deve ser provado que 
o outro contratante sabia da 
possibilidade de perigo. 
Dolo de aproveitamento: Na lesão não 
precisa ser provado o dolo de 
aproveitamento para que o negócio 
jurídico seja anulado. 
Obs: Conseqüências: negocio jurídico anulável. Cabe ação anulatória. Prazo de 
4(quatro) anos decadência, contado a partir da celebração do negócio jurídico. 
Obs: A desproporção entre as prestações devem ser analisada no momento da 
celebração do negocio jurídico. 
 
2) Vícios sociais 
a. Defeito = o defeito está na manifestação da vontade. 
b. Prejudicado = o prejudicado é sempre um terceiro. 
 Fraude contra credores = consiste na atuação maliciosa do devedor 
insolvente ou na iminência de assim se tornar que se desfaz de seu 
patrimônio procurando não responde pela sua obrigação anteriormente 
assumida. Requisitos: 
o Anterioridade do crédito/débito. 
o ‘’Eventus domni’’ = devem ser provado que alienação do bem deixou 
o devedor sem patrimônio suficiente para responder pela divida. 
o ‘’Consilium fraudis’’ = coluim fraudulento entre o devedor. A 
alienação do bem tem que ser onerosa. Se a alienação do bem for 
gratuita (bem doado) o requisito e dispensado. 
o Conseqüências da fraude contra credores = anulável. Cabe ação 
pauliana/revocatória, tendo seu prazo de 4(quatro) anos decadencial 
a partir da celebração do negócio jurídico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Simulação = é o desacordo intencional entre a vontade interna (intenção) e 
a vontade externa (manifestação). 
o Conseqüência: negocio jurídico nulo. A ação cabível é a declaratória 
de nulidade, no prazo infinito, ou seja, ela é imprescritível por já 
nascer nulo. 
o Simulação absoluta = aquela que tem aparência de um negócio, mas 
a essência das partes não deseja realizar qualquer negócio. Ex: 
quando tudo que se fala é mentira (em uma separação o homem 
apresenta uma divida combinada com um amigo, para diminuir a 
repartição dos bens). 
o Simulação relativa = é aquela que tem a aparência de um negocio, 
mas na essência as partes desejam realizar negocio diverso. Nem 
tudo é mentira, logo, nem todo é anulável. Ex: venda de imóvel que 
omite o valor real do combinado para diminuir impostos, comprador 
paga menos ITBI e vendedor paga menos IR. 
 
 
 
Direito das obrigações 
1) Conceito: é a relação jurídica pessoal e transitória que confere ao credor o 
direito de exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação. 
2) Elementos: 
2.1) Elemento subjetivo 
Sujeito ativo = credor 
Sujeito passivo = passivo 
 O direito civil admite que qualquer pessoa natural ou jurídica pode ser 
credor ou devedor, independentemente de qualquer requisito 
 Quanto às pessoas naturais não importa se são maiores ou menores de 
idade, capazes ou incapazes, nascidas ou concebidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Quanto às pessoas jurídicas não importam se são nacionais ou 
estrangeiras de direito publico ou de direito privado, constituídas 
regularmente ou não. Admite se ate mesmo que os entes 
despersonalizados (sociedade de fato, sociedade regular, condomínio 
edilício, maça falida) assumam a posição de credor ou devedor. 
 
2.2) Elemento Objetivo 
 Prestação de: dar, fazer e não fazer – precisa ter conteúdo patrimonial. 
 Dar = positivo- conduta comissiva 
 Fazer = positivo - conduta comissiva 
 Não fazer = negativo - conduta omissiva. 
 
2.3) Elemento imaterial / Virtual / Espiritual 
 E tão somente o vinculo entre o credor e devedor. 
 Teoria Binária / Dualista = enxerga duplo vinculo entre credor e devedor. 
 Obrigação civil = débito e responsabilidade. 
o Débito = dever jurídico de cumprir espontaneamente uma prestação de 
DAR, FAZER ou NÃO FAZER. 
o Responsabilidade = é a conseqüência jurídica patrimonial do 
descumprimento do débito. Ingressar em juízo para exigir o 
cumprimento forçado ou exigir em juízo a reparação pelas perdas e 
danos. Pretensão = prescrição. 
Obs.: A prescrição fulmina a responsabilidade civil, nunca o débito. 
Ação de repetição indébito = eu só tenho direito de cobrar a devolução 
quando não existir débito. 
 
 
Classificação da obrigação de acordo com a prestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A. Obrigação de dar: é aquela que consiste na entrega de uma coisa certa ou 
incerta. 
A.1 Coisa certa: é aquela em que o objeto está determinado, isto é, 
está totalmente individualizado. Não há ato de escolha. Não há 
concentração. O credor não pode ser forcada a receber a coisa diversa 
ainda que muito mais valiosa. Salvo se o credor consentir ocorrera à dação 
em pagamento. O acessório segue a sorte do principal (princípio da 
acessoriedade/gravitação jurídica). 
A.2 Coisa incerta: é aquela em que o objeto é determinável, ou seja, 
será individualizado em um momento futuro. Obrigatoriamente deve ter a 
indicação de gênero e indicação de quantidade. Pode faltar a indicação da 
qualidade. 
Regras coisa incerta: no silencio do contrato a escolha do objeto 
compete ao devedor. O devedor esta proibido de entregar o objeto da pior 
qualidade, mas não está obrigado a entregar o da melhor qualidade 
(princípio do meio termo/qualidade media). 
 
B. Obrigação de fazer: é aquela que consiste em uma prestação positiva que 
não seja a entrega de um objeto. Pode ser atividade física ou intelectual. 
B.1 Obrigação de fazer fungível = é aquela substituível. Pode ser 
cumprida por terceiro. 
B.2 Obrigação de fazer infungível = é aquela insubstituível. É aquela 
contratada em atenção a determinada características/qualidades do devedor. 
Regras da obrigação de fazer: o credor não pode ser forçado a aceitar o 
cumprimento da prestação por terceiro. Se aceitar depois não poderá cobrar 
indenização pelas perdas e danos, pois a obrigação se converteu em fungível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C. Obrigação de não fazer: é aquela que consiste em um dever de abstenção. 
Ela é a única forma de obrigação negativa, ou seja, um dever de omissão. 
Ex: clausula de exclusividade. Clausula de não concorrência. 
 
 
Classificações das obrigações da pluralidade subjetiva 
o Obrigação fracionaria/não solidaria = regra de aplicação. No silencio ela 
deve ser presumida. Deve ser observado se a prestação e divisível ou 
indivisível. Se a prestação for divisível cada credor/devedor só poderá 
cobrar/ser cobrado de sua cota parte. Se a prestação for indivisível cada 
credor/devedor poderá cobrar/ser cobrado, sozinho da totalidade da 
prestação. 
 
o Qualquer um dos credores solidários ou qualquer um dos devedores 
solidários poderá cobrar; ser cobrado. 
__________________________________________________________________ 
 
 
Responsabilidade civil 
 Conceito: consiste em um dever subsidiário de reparar o dano decorrente 
da violação de um dever primário. 
 Responsabilidade contratual – artigo 389 e seguintes. 
 Responsabilidade extracontratual – artigos 927 e seguintes 
 O dever violado que não está previsto no contrato se denomina 
Responsabilidade Aquiliana. Ex: acidente de trânsito quando se infringe a 
lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Responsabilidade Subjetiva Responsabilidade Objetiva 
Conduta do Agente Conduta do Agente 
Dano Dano 
Nexo causal Nexo Causal 
Culpa do Agente Não há em que se falar em culpa 
 
Elemento da responsabilidade 
 Conduta do agente 
o Imputação da responsabilidade 
O incapaz responde pelos prejuízos que causar (artigo 928 CC): 
Se as pessoas por ele responsável não tiverem condições ou obrigação de faze, 
desde que a indenização não prive o incapaz ou as pessoas que dele dependem 
do necessário para sua sobrevivência. 
 Dano 
o Patrimonial (material) = 
 Dano emergente = tudo aquilo que se perdeu. Ex: batida de 
carro. 
 Lucro cessante = tudo aquilo que se deixou de ganhar. Ex: 
batida de carro envolvendo taxi. 
OBS: Teoria da perda de uma chance – pode ser indenizado desde que 
seja uma chance concreta. 
o Extra-patrimonial = 
 Dano moral = é a violação ao direito da personalidade. 
 Dano Estético = é qualquer violação a integridade física da 
pessoa. Aleijão/Deformidade. Sumula 387 STJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Nexo causal = teoria da causalidade adequada. Causa + condição. 
o Causa = razão determinante do efeito danoso. 
o Condição = Tudo aquilo que contribui para o para o evento danoso 
 Culpa: 
o Culpa lato sensu 
 Dolo – ação omissão voluntaria 
 Culpa (stricto sensu) – Ação ou omissão involuntária 
 Negligencia – Omissão involuntária 
 Imperícia – Falta de conhecimento técnico 
 Imprudência – Falta de cuidado. 
 
Artigo 927 caput = Aquele que comete ato i lícito e causa dano a outrem tem o 
dever de reparar. Responsabilidade subjetiva. 
Artigo 186 = aquele que por ação ou omissão voluntaria (dolo), negligência ou 
imprudência (culpa strito sensu) violar direitos e causar dano a outrem ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Obs: Dolo + culpa stricto sensu = culpa lato sensu = responsabilidade subjetiva. 
Artigo 927 p. único = responde independentemente de culpa. = responsabilidade 
objetiva. 
 
Excludentes de ilicitude 
Artigo 188 CC = não constitui atos ilícitos: 
I - Os atos praticados em legitima defesa ou no exercício regula de um direito 
reconhecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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II – a lesão a pessoa ou o dano ao patrimônio de outrem afim de livrar-se de 
perigo eminente (estado de necessidade). 
 Legitima defesa = desde que ela seja proporcional e realizada no primeiro 
momento possível. Em regra ela tem que ser imediata. 
 Exercício regular de um direito reconhecido (artigo 188 I) = não pode 
confundir com abuso de direito. 
 Estado de necessidade = causar dano a outrem na tentativa de não lesar 
terceira pessoa. 
 
_________________________________________________________________ 
 
Responsabilidade pelo fato de terceiro 
 Alguém responde pelo dano causado por outra pessoa (terceiro). 
Ex: os pais respondendo pelos danos causados pelos filhos menores que 
estejam sob a sua autoridade e em sua companhia. 
OBS: Hipótese - artigo 932 CC e o artigo 933 do CC, estabelece que nesse 
casos respondem independentemente de culpa (responsabilidade objetiva). 
 
Responsabilidade pelo dano ou pelo fato do animal (artigo 936 CC) 
 Alguém responde pelo dano causado pelo animal, sendo responsável o 
detentor ou dono. 
 
Responsabilidadepelo fato da coisa (artigo 937/938 CC) 
 Alguém responde pelo dano causado por seu objeto. Ex: vaso de violeta na 
janela da cozinha, onde ela cai e vem acertar algo de outrem ou outra 
pessoa, causando-lhe dano. 
________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Contratos 
 Conceito = é o acordo de vontades que visa a criar resguardar, modificar, 
transferir, garantir ou extinguir direitos. 
 Princípios contratuais = 
o Princípio da Autonomia da vontade (autonomia privada) = liberdade 
para contratar; liberdade com quem contratar e liberdade sobre o 
que contratar. 
o Princípio da Obrigatoriedade (força obrigatória do contrato) = 
segurança jurídica. Os pactos devem ser cumpridos ‘’pacta sunt 
servanda’’. 
OBS: Revisão do contrato = mantém o contrato, mas aplica novas 
regras. 
OBS: Resolução do contrato = extingue o contrato. 
o Principio da Função Social do contrato = tem que ser cumprido as 
suas funções sociais. Quando o contrato vai contra o interesse social 
e possível ocorrer a revisão ou resolução. EX: plano de saúde. 
o Principio da boa fé objetiva = a boa fé pode ser subjetiva (regra do 
código civil de 1916) e objetiva (regra do código civil de 2002). 
 Boa fé subjetiva = Fazer a prova da intenção de crença. 
Precisa provara que a pessoa estava agindo sabendo que sua 
vontade era contraria ao direito e que tinha a intenção de 
prejudicar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Boa fé objetiva = não precisa demonstrar a intenção. Tem que 
haver um padrão de conduta demonstrando a falta de ética e 
ou honestidade e ou lealdade. (Artigo 422 CC). 
 
 Clausulas de garantia = São garantias nos contratos de transmissão 
onerosa de domínio. 
 Vícios Rebiditórios = se alguém que te vendeu o bem vendeu com 
um vício. São os vícios ou defeitos oculto da coisa que a torna 
imprópria para os fins a que se destina ou que diminuem o seu valor 
(artigo 441 e seguintes CC). 
Atenção: A garantia pelos vícios rebiditórios vale também para as doações 
onerosas. Não cabem vícios rebiditórios na doação. 
 Prazos vícios rebiditórios (Artigo 445 CC). Contados a partir 
da tradição (entregado bem) 
 Imóvel = 1 ano 
 Moveis = 30 dias 
Exceção 01 = o prazo será reduzido à metade quando o 
adquirente já estava na posse do bem e será contado a 
partir do contrato. EX: locatário que adquire o imóvel 
locado. 
Exceção 02 = quando o vício, por sua natureza só poder 
ser percebido mais tarde, o prazo será contado da ciência 
do vício não podendo ser superior a 180 dias para moveis 
ou a 1 (um) ano para imóveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ação Não sabia do vício Sabia do vício 
Vício torna a 
coisa 
imprópria 
Rebiditória 
Desfazimento do 
negócio com a 
devolução do preço 
corrigido 
Desfazer do negócio 
com a devolução do 
preço corrigido + perdas 
e danos 
Diminuem o 
seu valor 
‘’Quanti minores’’ ou 
estimatória 
Abatimento no 
preço 
Abatimento no preço + 
perdas e danos. 
 
Vício (CDC) Defeito (CDC) 
Qualidade Segurança 
Quantidade Saúde 
 
 Evicção = É a perda da coisa por força de uma sentença judicial ou 
ato administrativo. Não é garantia e sim gera uma garantia. Ex: carro 
roubado/furtado. 
Ex: dono do caro – roubo (ladrão) – receptador – comprador 01 – 
comprador 02 (cai em uma blitz). O dono entra com uma ação 
reivindicatória contra o comprador 02, sendo deferido o pedido do dono 
do carro, cabe o comprador 02 entrar com uma ação regresso contra o 
comprador 01, ou no andamento da ação reivindicatória entrar com 
denunciação da lide contra o mesmo. 
Dicas de evicção = as garantias de evicção vale mesmo na hipótese do 
bem ter sido adquirido em hasta publica. É possível ampliar, reduzir e 
ate afastar a garantia pela evicção por contrato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Exceção do contrato não cumprido = ‘’exceptio non adimpleti contractus’’ 
Nos contratos bilaterais obrigações para ambas as partes uma delas ao está 
obrigada a cumprir a obrigação se a outra parte ainda não foi cumprida (artigo 476 
CC). 
 Extinção do contrato 
 Resolução = extinção do contrato sem culpa das partes. 
 Caso fortuito 
 Força maior 
 Resolução por onerosidade excessiva (artigo 478 CC) = nos 
contratos de execução diferida ou continuada (contratos que 
se prolonga no tempo). Acontecimentos imprevisíveis e 
extraordinários que tornem a obrigação excessivamente 
onerosa para uma das partes. Com vantagem extrema da 
outra é possível a sua resolução. 
 Rescisão = extinção do contrato com culpa das partes. 
 Nulidade ou anulação 
 Resilição = é a extinção do contrato por desinteresse. 
 Bilateral = Distrato. Regra é acordo. 
 Unilateral = Denúncia. Exceção – uma das partes. 
_________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direitos reais 
 Conceito: Consiste nos poder que o titular vai exercer sobre uma coisa. 
Real = coisa. 
 Artigo 1.228 CC – o proprietário pode: 
 Usar = direito de servir das utilidades da coisa. Quem tem o direito 
de usar é o único que pode alugar. 
 Gozar = direito de perceber os frutos da coisa. 
 Dispor = direito de desfazer da coisa (vender, doar, abandonar, 
destruir, dar em garantia, dar em pagamento). 
 Reaver a coisa das mãos de quem quer que injustamente a possua 
ou detenha = direito de seqüela. Direito que protege a coisa. Ir atrás 
da coisa. 
 Atenção: comparar com uma caneta, sendo a caneta sem a tampa é (usar 
e gozar) a tampa é (dispor), e o poder de mover a caneta com a tampa é o 
(reaver). 
 Propriedade = é o direito real sobre a coisa própria. O proprietário exerce 
poderes sobre uma coisa que pertence a ele mesmo. É o direito real por 
excelência. Nenhum outro direito real confere tantos poderes ao titular 
quanto à propriedade. 
 Direitos reais sobre coisa alheia = alguém exerce poderes sobre uma coisa 
que pertence à outra pessoa. Ex: direito de passagem. 
 Usufruto = usar e gozar. 
 Uso = usar. 
 Habitação = só pode usar o imóvel como moradia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Hering 
 Pose é a exteriorização da propriedade 
 O possuidor é aquele que age como se proprietário fosse 
 
 Artigo 1196 – o possuidor e aquele que exerce algum (qualquer um) dos 
poderes inerentes a propriedade. 
o Usar - usufrutuário – Maria = posse 
o Gozar – usufrutuário – Maria = posse 
o Dispor – proprietário - João = posse 
o Dispor – locatário – tem posse 
Atenção: Ate posse forcada é posse ilegal, mas é posse. 
________________________________________________________________ 
 
Ações Possessórias 
 Esbulho – Agressão que priva da posse total ou parcial = Reintegração de 
posse (retirado da posse). 
 Turbação – Agressão que não priva da posse = manutenção de posse 
(continuar na posse). 
 Ameaça – ainda não houve a agressão em potência. Quando a parte avisa 
que vai invadir sua propriedade.OBS: Vide art. 927, CPC. 
 
Auto tutela da posse (artigo 1210 p. 1º CC) 
 No esbulho = Desforço direto/imediato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Na turbação = legitima defesa da posse, feita logo (imediata) e 
proporcional. 
__________________________________________________________________ 
 
Direito de família 
 Tutela constitucional da família (artigo 226 CF/88) = a família, base da 
sociedade tem especial proteção do estado. 
o Família 
 Casamento (p. 1º e 2º) 
 Artigo 1511 CC – o casamento estabelece comunhão plena de vida e tem 
por base a igualdade entre os conjugues. 
 Comunhão plena de vida = essência do casamento – é o ideal de uma vida 
a dois/vida em comum, em afeto, amor, solidariedade, projetos de vida 
comum e construção de patrimônio. 
 Igualdade entre os conjugues = os conjugues tem os mesmos direitos e 
deveres na sociedade conjugal. 
 Inicio do casamento (artigo 1514 CC) = se realiza no momento em que o 
homem e a mulher manifestam perante o juiz a sua vontade de estabelecer 
o vinculo conjugal e o juiz os declara casados. Só se considera casados 
após o juiz declarar o que rege o artigo 1535 CC. 
 Suspensão imediata do casamento (artigo 1538 CC) = se alguns 
contratantes recusar a solene afirmação da sua vontade e ou declarar que 
não é de livre espontânea vontade e ou manifestar-se arrependido. Se 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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algum dos noivos usarem qualquer um dos motivos listado acima, não será 
admitida a retratação no mesmo dia. 
 O casamento é um ato jurídico solene (tem forma para começar e tem 
forma para terminar). Só termina o casamento com o divorcio ou com a 
morte. 
 A união estável não decorre de um ato jurídico solene, mas de um fato. 
Contrato não faz a união estável. 
União estável Concubinato 
Artigo 1723 CC : união Artigo 1727 CC: as relações não 
eventuais entre homens e mulheres 
impedidos de casar constituem 
concubinato 
Duradoura 
Pública 
Continua 
Como objetivo de construir família 
É família Não é família 
Exceção: separado judicialmente ou 
extrajudicialmente 
 
Exceção: Separado de fato 
 
 União estável (p. 3º) 
 Mono parental (p. 4º) = é a família formada por qualquer um 
dos pais e seus filhos. Ex: casais do mesmo sexo com filho 
adotivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atenção = Artigo 1723 cc - É reconhecida como entidade familiar a união estável 
entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e 
duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. (homem e 
mulher) 
X 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado...§ 4º - 
Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer 
dos pais e seus descendentes... (pai e filho). 
OBS: Alteração da redação do p. 6º do artigo 226 da CF/88 
 Antiga redação = o casamento pode ser extinto pelo divorcio, após 1(um) 
ano de separação judicial ou 2(dois) anos de separação de fato. 
 Nova redação = o casamento pode ser extinto pelo divorcio. 
 
Prescrição (artigo 205 e 206) e decadência (demais artigos) 
Prazo geral de prescrição = 
Prazo gerais = 10 anos 
Prazos especiais = 1, 2, 3, 4 ou 5 anos. 
Se a ação for condenatória o prazo é de prescrição. 
OBS: Todos os prazos que não corresponde a 1, 2, 3, 4, 5 e 10 
Prazo geral de decadência = 
Prazos em dias, meses ou 1 ano e 1 dia = decadência 
 _________________________________________________________________ 
 
Artigo 1.240 do CC – Usucapião urbana ou usucapião constitucional urbano. 
Usucapião urbana (artigo 183 CF/88 a artigo 1.240 CC): 
 Posse mansa/pacifica e ininterrupta (posse ‘’ad usucapionem’’) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Prazo de 5 anos 
 Área urbana não superior a 250 m2. 
 Sua moradia e de sua família. 
 Não pode ser proprietário de nenhum outro imóvel rural ou urbano. 
Usucapião familiar (artigo 1240 ‘’A’’ CC): 
 Posse mansa/pacifica e ininterrupta (posse ‘’ad usucapionem’’). 
 Prazo de 2 anos. 
 Área urbana não superior a 250 m2. 
 Sua moradia e de sua família. 
 Não pode ser proprietário de nenhum outro imóvel rural ou urbano. 
 O possuidor é o cônjuge ou companheiro que está na posse exclusiva do 
imóvel que foi abandonado pelo outro cônjuge/companheiro. 
_________________________________________________________________ 
 
Impedimentos matrimoniais 
 Artigo 1.521 – não podem (nulo) casar. 
 Artigo 1.523 (causa suspensiva) – não devem (válido) casar. Ele não é 
anulável e sim válido, sendo obrigatório o regime de separação obrigatório 
(artigo 1.641 CC). 
 Fase preventiva – é o impedimento até a declaração do juiz em ‘’eu os 
declaro casados’’. Procedimento extra judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBS: guardar para prova 2(duas) inovações recentes do direito familiar: 
 Usucapião Familiar (artigo 1.240 ‘’A’’) 
 Aumento da idade para se casar pelo regime de separação obrigatório para 
70 anos. 
__________________________________________________________________ 
 
Alimentos no direito de família (artigo 1.644 e seguintes CC) 
 Naturais – visa a manutenção da sobrevivência. Artigo 1.694 p. 2º = culpa 
 Civis – visa à manutenção da condição social, inclusive com custeio de 
despesa com educação. Regra do CC/02, caput do artigo 1.694 CC. 
 Requisitos para fixação dos alimentos: 
o Binômio = necessidade (de quem pleiteia alimentos - alimentando) + 
possibilidade (de quem deve alimentar - alimentante). 
 Quem deve prestar alimentos: 
o Ascendentes 
o Descendentes 
o Colaterais – até o 2º grau (até os irmãos) 
 Irmãos = 
Bilaterais (germanos) – pelos dois lados, ou seja, pela mesma 
mãe e mesmo pai. 
Unilaterais (não germanos) – por apenas um dos lados, ou 
seja, só o mesmo pai ou só a mesma mãe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Pensão avoenga (artigo 1.698 CC) = pensão devida pelos avôs, ou seja, se 
os pais estiverem vivos só é possível pedir a pensão para os avôs em 
caráter complementar. 
 Os alimentos são: 
o Irrenunciáveis 
o Não compensáveis = independente da boa ação. 
o Não são repetíveis = não é possível a repetição (devolução) da 
quantia que foi paga indevidamente. 
OBS: no código civil os alimentos não são solidários, salvo no caso onde a única 
hipótese de solidariedade legal na obrigação alimentar está prevista no estatuto do 
idoso (maior de 60 anos). 
__________________________________________________________________ 
 
Direito das sucessões 
 Ordem de vocação hereditária = quando alguém morre e era casado ou 
vivia em união estável, o primeiro passo é saber se o cônjuge ou o 
companheiro sobrevivente tem direito à meação (regime de bens). Só 
depois que se verifica a sucessão (herança). 
o Meação = regime de bens – direito de família. (entre vivos) 
o Sucessão = herança – direito sucessório. (entre mortos) 
o Artigo 1829 I – a herança vai para os descendentes, concorrendo 
com o cônjuge sobrevivente, salvo se casados pelo regime de: 
 União universalSite: www.passaragora.com.br 
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 Separação obrigatória 
 Comunhão parcial e o falecido não tiver deixado bens 
particulares. 
__________________________________________________________________ 
 
 
PONTOS FUNDAMENTAIS 
 
Bens 
 Bens tangíveis = aqueles que ocupam lugares no espaço – corpóreo 
 Bens intangíveis = não tem corpo não tem massa, impossível de poupar - 
incorpóreo. 
 Lua e estrelas são coisas, mas não são bens. 
 Uma porta de um prédio é considerada bem imóvel, sua retirada para 
colocar em outro local não influencia na determinação, salvo se esta 
retirada não for para readaptar em outro local, tornando-a em bens moveis 
ou moveis por antecipação. 
 A indenização por benfeitorias poderá ser negada através de clausula 
contratual que abre mão de tal. 
 Poderá ocorrer indenização por benfeitorias necessárias no caso de ma fé. 
 Bem móvel por antecipação = comprar uma safra de soja ainda não colhida. 
 
Bens em si mesmos: 
 Moveis / imóveis 
 Fungíveis / infungíveis 
 Consumíveis / inconsumíveis 
 Divisíveis / indivisíveis 
 Singulares / coletivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bens imóveis 
 Por natureza = não há conduta humana para fixação sua ao solo. Art. 79 1º 
parte. – Tangíveis. 
 Por acessão física = estão incorporados ao solo por atividades/ações 
realizadas pelo ser humano. Art. 79 2º parte. – Tangíveis. 
 Por determinação legal = art. 80 – Intangíveis. 
 Direito a sucessão aberta. 
Materiais retirados provisoriamente de um prédio para nele se reempregar. 
 
Bens móveis 
 Por natureza = aquele que se desloca por natureza ou forca alheia. Art. 82 - 
Tangíveis 
 Por determinação legal = art. 83 – Intangíveis 
 Direitos autorais para efeitos legais. 
 
Bens fungíveis 
 Bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade 
e quantidade. 
 Exclusivamente bens móveis. 
 
Consuntibilidade ou Consumibilidade 
Natural = art. 86 1º parte. – destruição imediata da própria substância, ou seja, no 
primeiro uso ele se acaba. Ex: alimento. 
Jurídica = art. 86 2º parte. 
 
Bens reciprocamente considerados 
 Principal / Acessório 
 Benfeitorias necessárias, úteis ou voluntarias – art. 96 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Pertença – art. 93 = bem móvel incorporado ou bem imóvel podendo voltar 
a ser bem móvel. Não e parte integrante, ou seja, sua retirada não 
descaracteriza o bem em que estava instalado. Ex: ar condicionado. 
 Fruto 
 Produto 
 
Divisibilidade do bem 
Natural = art. 87 
Jurídico = art. 88 
O bem pode ser tornar divisível ou não dependendo das partes e ou legislação 
vigente. 
 
Negocio jurídico 
 É inexistente a coisa impossível de fazer. 
 E nulo o negocio jurídico simulado. 
 
Modalidades ou elementos acidentais 
 Condição 
1. Condições: evento futuro e incerto 
2. Termo: evento futuro e certo. 
3. Encargo ou modo: é uma limitação trazida a uma liberalidade. 
 Ato ‘’Inter vivos’’ = doação modal ou com encargo. 
 Ato ‘’causa mortis’’ = testamento 
 
 Casual = acaso 
 Potéstativa = simples (simples); pura (ilícita) 
 Mista 
 
 Suspensiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Resolutiva 
 
Defeitos do negocio jurídico passível de anulação. Art. 138/165 
 Dolo 
 Erro ou Ignorância 
 Coação vícios de vontade ou vicio de 
consentimento 
 Estado de perigo 
 Lesão 
 
 Fraude contra credores vicio social 
Vicio social = simulação = atos nulos. Art. 167. 
 
É nulo o ato por simulação 
 Absoluta = não visa ato algum, não visa fim algum, a visão e lubridiar, 
enganar para leva vantagens. Fraudar a lei, fisco ou a terceiros. 
 Relativa = dissimulação - O ato será nulo ou valido. Tem visão de algum 
ato, seu ato tem um fim determinado. 
 
Responsabilidade civil 
 Subjetiva c/ culpa = art. 186 c/c 927 ‘’caput’’. 
Culpa / dolo + dano = nexo causal entre o dano causado em outrem. 
 Objetiva s/ culpa = art. 927 p. único c/c 932. 
Independe de culpa. 
Obs: só se aplica aos filhos que estiverem em sua companhia ou sua 
responsabilidade. 
 
Prescrição e decadência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prescrição 
 Prescrição Aquisitiva = usucapião – forma originaria de se adquiri a 
propriedade através de uma posse prolongada – sua natureza e 
declaratória art. 1241. Pode ser alegada como matéria de defesa sumula 
237 STF. 
 Prescrição Extintiva = inércia + tempo – atinge a pretensão que não 
respeita o prazo legal art. 205 (norma legal) e 206 (norma especial). O 
prazo prescricional não pode ser alterado a critério das partes. 
 Suspensão do prazo = art. 197/200 
 Interrupção do prazo = art. 202 
 Não prescreve o prazo do absolutamente capaz, a partir do relativamente 
capaz já começa a ocorrer o prazo. 
 A renuncia pode ser expressa ou tácita. 
 O juiz devera conhecer de oficio a renuncia. 
 Os prazos não correm em fase de certas e determinadas pessoas – art. 197 
e 198. 
 A prescrição não corre entre cônjuges, na constância do matrimonio. 
 O protesto cambial interrompe a prescrição. 
 A constituição do devedor em mora por ato judicial interrompe a prescrição. 
 Ato extrajudicial que importa no reconhecimento do direito pelo devedor 
interrompe a prescrição. 
 A pendência de ação de evicção suspende a prescrição. 
 Interrupção da prescrição só ocorrera uma vez obrigatoriamente. 
 O prazo prescricional não pode ser alterado por acordo entre as partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Decadência 
 A decadência atinge um direito potestativo, ou seja, a parte interessado tem 
que requerer, provocar, usando o seu direito. Art. 1815. Prazo de 4 anos a 
contar da abertura da sucessão. 
 Os prazos podem ser legais ou convencionais, este segundo poderá ser 
alterado pelas partes. 
 Os prazos de decadência podem ser interrompidos ou suspensos, sendo 
estas ações regidas por normas excepcionais – art. 207. 
 Os prazos não correm em fase dos absolutamente incapazes. 
 Devera o juiz pronunciar de oficio ser for decadência legal. 
 
Ação de alimentos = imprescritível 
Ação de execução de alimentos = prazo prescricional (art. 206 p. 2º) – 2 anos. 
 
OBRIGAÇÕES 
Artigos: 205; 171; 178; 
 A prescrição ocorrerá em 10, na falta de prazo estipulado por lei. 
 A taxa de jurus não convencionada será de 12% a.a segundo o código 
novo, com fluxo do artigo 161 p. 1º do CTN. 
 Obrigações negativas = a partir da pratica do ato de que deveria se abster. 
 Cláusula penal ou clausula convencional (art. 408; 409; 412; 413) = pode se 
referir a inexecução de alguma clausula especial; sempre antes do 
inadimplemento da obrigação; não pode ter um valor superior ao da 
obrigação principal. 
1º função = função confirmatória 
2º função = função penitencial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Classificação: Compensatória 
 Moratória 
 O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, 
independente do valor. 
 O pagamento da divida efetuado por terceiro não se sub roga nos direitos 
do credor. 
 O credor tem o direito cobrar a divida antes de vencido o prazo nos casos 
de falência do devedor. Art. 331 e seguintes. 
 São causas de extinção das obrigações as transações, devido ser 
considerada contrato típico. 
 Cessão de credito: 
Cedente = é aquele que esta a ceder sua credito a outro. 
Cedido = O devedor (notificação art. 290) 
Cessionário = é aquele que recebe. 
Responsabilidades: ‘’veritas nominis’’ = (art. 295) / ‘ ’bonitas nominis’’ = (art. 296) 
 Assunção de divida = artigo 302. 
 Solidariedade passiva = art. 275 p. único. 
Ativa = pluralidade de credores 
Passiva = pluralidades de devedores 
 Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolve em perdas e 
danos. 
 Um dos credores solidários terá direito preferencial de recebimento da 
divida quando ajuizar primeiro uma ação de cobrança contra o devedor. Art. 
267. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 O pagamento feito a credor putativo por devedor de boa fé é valido, ainda 
que fique provado depois que quem recebeu não era credor. Art. 309. 
(teoria da aparência) 
 Os jurus legais = art. 406 c/c 161 p. 1º CTN (12% a.a) 
 Pagamento do direito obrigacional = cumprimento voluntario de uma 
obrigação. 
Lugar do pagamento = ‘’quérable’’ – quesível – cabe ao credor direcionar o 
endereço do devedor, salvo o artigo 327 ‘’portable’’ – portável – o credor deve ir ao 
domicilio do devedor para buscar o pagamento. 
Tempo do pagamento = convenção entre as partes; na falta de convenção é 
exigível imediatamente. 
Prova do pagamento é do devedor. 
 Artigo 393 – o credor não responde por suas obrigações por caso fortuito 
ou forca da natureza onde for comprovado a ausência de culpa, salvo se tal 
acontecimento estiver expresso. 
 No adimplemento das obrigações o pagamento reiteradamente aceito pelo 
credor em local diverso do combinado presume a renuncia do credor 
relativamente expressa no contrato (art. 330). 
 A pessoa abrigada com o mesmo credor, por dois ou mais débitos líquidos 
e vencidos, deve pagar primeiramente o da sua escolha, não importa o 
mais antigo ou mais velho, pois a ele é conferido o direito de escolha de 
uma ou outra. 
 Nas obrigações alternativas não havendo estipulação pertence ao devedor. 
(art. 252) 
 Mora = Obrigações positiva 
‘’Ex re’’ – com termos (art. 397 ‘’caput’’) 
‘’Ex persone’’ – sem termo (art. 397 p. único) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Perdão = Remissão – tem que ser aceito por ambas as partes, salvo se 
causar danos a terceiros, cabendo a esta a ação pauliana com fluxo no art. 
158. 
 Novação do artigo 362 – sempre a consentimento do credor. 
Antiga que more. 
Nascidouro de nova obrigação que vem em substituição a antiga 
‘’animus novandi’’ 
Novação objetiva = artigo 360 I. 
Novação subjetiva = ativa (devedor) – delegação com consentimento do devedor 
(art. 360 II) e expromissao sem consentimento do devedor (art. 362); passiva 
(credor) 
 Renuncia solidaria = art. 282 e 284. 
 Exceção de contrato não cumprido = só pode ocorrer em contratos 
bilaterais (art. 476 e 477). 
‘’Excepito non adimpleti contractus’’ = hipótese de inexecução completa dos 
contratos 
‘’Excepto non rite adimpleti contractus’’ = Hipótese de inexecução incompleta 
(parcial) de forma insatisfatória. 
 O devedor e infungível, ou seja, a obrigação de fazer materialmente por 
parte do devedor é infungível. 
 Não aceita troca por terceira pessoa = infungível 
 Aceita a troca por terceira pessoa = fungível. 
 Obrigação ‘’propter rem’’, obrigação ambulatória ou obrigação hibrida. Ex: o 
adquirente do imóvel em condomínio edifício responde pelos débitos 
condominiais, ainda que anteriores a data de sua aquisição. 
 Vícios redibitórios = objeto defeituoso – contrato comutativos (art. 441). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Requisitos: 
o Defeito oculto 
o Defeito preexistente 
o Defeito desconhecido do adquirente 
o Conseqüências – o bem se torna impróprio para o uso ou o bem tem 
seu valor diminuído. 
Ação redibitória (artigo 441) ou ação estimatória ou ‘’quanti mimoris’’ (art. 442) 
Prazo (art. 445 c/c 446) 
 Vícios de evicção = direito defeituoso – contratos onerosos (art. 447 / 457) 
Requisitos: 
o Perda do bem total ou parcial 
o Anterioridade de direito de terceiro 
Direito de evicção – art. 450. 
Haverá sua exclusão por perdas e danos. 
 Obrigação da coisa incerta = art.243 / 246. 
 Obrigação da coisa certa = art. 233 / 242 
 Dação de pagamento = substituição de elemento subjetivo (expresso 
consentimento por parte do credor) 
o Dinheiro – Objeto 
o Objeto – Objeto 
o Dinheiro – Prestação de fato 
o Objeto – Prestação de fato 
o Prestação de Fato – Objeto 
o Prestação de Fato – Prestação de Fato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aplica-se o regime jurídico dos vícios redibitórios. 
 
CONTRATOS 
 Comodato = (art. 579 / 585) - O comodato é o empréstimo gratuito de 
coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto. 
Contrato gratuito = bens infungíveis emprestado para uso. 
Direito de cobrar aluguel = art. 582. 
 Contratos Reais: mutuo; comodato e deposito – todos depende de tradição. 
 Retro-venda = coisa imóvel que reserva para si o direito de recomprá-la 
respeitando o prazo decadencial. 
 Extinção dos contratos: 
o Resilição bilateral = Distrato = para ser realizado tem que preencher 
os mesmos pré-requisitos exigidos para contratação. 
o Resilição unilateral = art. 473 
o Resolução = art. 474 / 475 
 Contraltos sinalagmáticos = contralto bilateral. 
 Contrato de transporte = não existe gratuito. Tem que ser mediante 
remuneração. Contrato oneroso. Tem um percurso entre origem e destino. 
Tem sua responsabilidade objetiva (sem culpa). 
Obs: o transportador tem direito a retenção das bagagens do transportado que 
não pagar a passagem (art.742). 
O contrato poderá ser cancelado pelo passageiro desde que o faça em tempo 
hábito para a empresa transportadora renegociar sua passagem. 
 Auto tutela (art. 1210 p. 1º; 742; 1467; 249 p. único e 251 p. único) 
 Compra e venda 
‘’Res’’ = coisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‘’Pretium’’ = preço 
‘’Consensum’’ = consentimento 
 Contrato Doação = modal ou com encargo; oneroso; liberalidade (gratuito); 
contrato atípico (inominado); art. 425; 538. 
 Contrato depósito = real; art. 628. 
 Contrato mandato = art. 658 
 
DIREITO DAS COISAS 
 Propriedade plena 
 Aquisição da propriedade 
o Usucapião 
o Ocupação 
o Achado de tesouro 
o Tradição 
o Especificação 
o Confusão / comissão / adjunção 
 Usucapião extraordinário de caráter privilegiado, requer 10 anos = art. 1238 
 Usucapião ordinário privilegiado, requer 5 anos = art. 1242 p. único 
 Usucapião extraordinário = pose + tempo (15 anos) – art. 1238 p. único 
 Aluvião: 
o Própria = art. 1250 1º parte. 
o Impróprio = art. 1250 2º parte. A sucessão aberta pode gerar justo titulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Artigo 1241; 1239; 1240 CC. 
 Avulsão = repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural 
violenta, desprendendo-se de um terreno para juntar-se a outro. 
 Aquisição da pose: 
Forma originária: 
 Apreensão da coisa 
 Exercício de um direito (ex: servidão, usufruto, uso etc...) 
Forma derivada: 
 Tradição, sendo elas: 
Real 
Ficta ou simbólica 
‘’Tradítio longa Manu’’’ 
‘’Tradício breve manu’’ = o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a 
possuí-la como própria, como por exemplo, o direito de preferência a aquele que 
possui indiretamente o bem. 
 Constitutivo Possessório = a pessoa tinha a posse em nome próprio, e 
passa a ter a posse em nome alheio, como por exemplo, o proprietário de 
um imóvel vende o mesmo, mas continua nele pagando aluguel. 
 Artigo 1255; 1205; 924; CC. 
 O levantamento de construção e plantações são formas de aquisição da 
propriedade por acessão. 
 Jazidas e outros recursos minerais pertencem a união, não enquadrando 
no direito de propriedade. 
 Art.1228 p. 4º. 
 Usucapião pro - moradia = art. 1241 CC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 A formação de ilha fluvial tem que ser formar em corrente comum ou 
particular para se constituir propriedade. 
 Interdito possessório = ação possessória 
o Turbação = ação de manutenção de posse 
o Esbulho = Ação de reintegração de posse 
o Ameaça =Ação de interdito proibitório 
 
DIREITOS REAIS 
 Artigos 1410; 1473; 1411, 295; 296; 1425; 1263 CC 
 Não se extingue o usufruto pela morte de quem o instituiu. 
 O veiculo não pode ser objeto de hipoteca. 
 Condomínio não é direito real. 
 Não se extingue-se o penhor com a morte do devedor. 
 O bem móvel poderá ser adquirido por usucapião. Art. 1260 ; 1261 CC. 
 ‘’Jus utendi’’ – usar = usufrutuário 
 ‘’Jus friend’’ – ferir / gozar = usufrutuário 
 ‘’Jus abutendi’’ – dispor = nu proprietário 
 O direito de usufruto não tem como herda, ou seja, torna-se extinto com o 
falecimento. 
 Falecendo o nu-proprietário, seu direito transmite-se aos seus herdeiros. 
 Penhorar = penhora – constrição judicial de um bem. 
 Empenhar ou apenhar = é o ato em que aquele penhora um bem. Quem 
empenha não precisa ser o detentor do bem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Espécies de penhor 
o Comum – Bem móvel – exige tradição 
o Convencional – Bem móvel – exige tradição 
 Penhores especiais: (não exige tradição) 
o Rural agrícola e ou pecuário 
o Industrial 
o Mercantil 
o Direitos e títulos de crédito 
 Garantia real = penhora e ou hipoteca e ou anticrese. 
 Direitos Reais = art. 1225 CC 
 Propriedade fiduciária = bens moveis (decreto lei 911/69); bens imóveis (lei 
9514/97). 
 Passagem forçada = mero direito de vizinhança, independe de registro 
imobiliário, não é oponível ‘’erga omines’’, é sempre indenizada e exige o 
encravamento do bem. Art. 1285 CC. 
 Servidão de trânsito = é um direito real de depende de registro imobiliário, é 
oponível ‘’erga omines’’, é indesejável, não exige o encravamento do bem. 
 Menor prazo de usucapião = 3 anos. 
 Maior prazo de usucapião = 15 anos. 
 O devedor hipotecário poderá alienar o imóvel sem o consentimento do seu 
credor. 
 O direito de usufruto não pode ser alienado em hipótese alguma. 
 ‘’res nullius’’ = coisa sem dono, de ninguém ou coisas adéspotas. 
 ‘’res derelicta’’ = coisa abandonada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Achádego (art. 1234 CC) = recompensa por quem encontra a coisa 
perdida, não podendo ser esta superior a 5%. 
 Especificação = art. 1270 c/c 1271. 
 Poderá ocorrer mais de uma hipoteca no mesmo bem para garantir 
credores divergentes desde que a soma das garantias não ultrapasse o 
valor do bem. 
 Anticrese = art.1506/1510 CC 
 Habitação é direito real limitado, personalíssimo, temporário, indivisível, 
intransmissível e gratuito. 
 
FAMÍLIA 
 Lei 12.344/10 – nova redação do inciso II, do artigo 1641 do CC. 
 Regime obrigatório = separação de bens 
 Regime legal = comunhão parcial de bens 
 Maior ou igual há 70 anos só pode casar com separação total de bens, ou 
seja, seu regime de bens é imutável. 
 Artigo 1639 p. 2º. 
 Artigo 1641 I / II. 
 E.C nº 66. 
 Separação litigiosa (culpa) = 
o Alimentos art. 1704 p. único. 
o Nome art. 1578 
o Guarda dos filhos 
o Perdas e danos (dano moral) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Art. 1660 V. na comunhão parcial, comunica-se os alugueis percebidos 
durante o casamento, provenientes de bens adquiridos por herança de 
cada conjugue. 
 Os bens relacionados no art. 1688 se excluem da união universal. 
 A paternidade adquirida é irrevogável, mesmo aquela feita por testamento. 
 O adultério é hipótese de separação. 
 O cônjuge incapaz poderá ter seu pedido de divorcio solicitado pelo curador 
ascendente ou irmão. Art. 1582 p. único. 
 Bem de família = 
o Instituído voluntariamente ou convencionalmente – art. 1711 
e SS. 
Instituto formal – escritura pública / testamento 
Depende de registro imobiliário 
Inalienável 
Impenhorável, salvo exceção do art. 1715. 
o Instituído legal – lei 8009/90 
Instituto formal 
Independe de registro imobiliário 
Alegado como matéria de defesa 
Alienável 
Impenhorável, salvo exceção do art. 3º. 
 Adoção – lei 12.010/09 (revogou o art. 1620 a 1629 CC e deu nova redação 
aos artigos 1618 e 1619) 
 Aqueles que não tiverem a livre ADM de seus bens não poderão ser 
tutores. Art. 1735. 
 Suspensão e destituição do poder familiar. Art. 1637 / 1638. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Vindicação de estado = presunção do filho nascido na constância de um 
casamento. 
 Linha colateral (Linha Transversal) 
o 1º Grau = não existe em nossa legislação 
o 2º Grau = Irmão 
o 3º Grau = Tios / Sobrinhos 
o 4º Grau = Primos / Tio-avós / sobrinho-netos. 
 O credor de alimentos não pode renunciar, compensar ou penhorar a 
ale. 
 Art. 1725 CC. 
 Os direitos patrimoniais dos convenientes podem ser regulados por 
contrato escrito. 
 Art. 1656 CC. 
 Pode ocorrer divórcio sem partilhas de bens. Art. 1581 CC. 
 Súmula = 197 STJ. 
 Pacto antenupcial = nulo quando não for feito por escritura publica. Após 
o pacto tem que casar em 90 dias como pena de ineficácia do pacto. 
Art. 1653 CC. 
 Art. 1639 p. 2º. 
 Art. 1647 e 1656 CC. 
 Casamento nuncupativo (‘’in extremis vitae momentis’’) = art. 1540. 
 Pode ser casar por procuração. Art. 1542. 
 Anulação do casamento (nulidade relativa) = art. 1550 c/c 1556/1558. – 
erro essencial de pessoa ou coação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Casamento putativo = nulo (art. 1548) ou anulável (art. 1550), conforme 
o erro cometido. 
 
SUCESSÕES 
 Art. 1790 I CC. 
 Direito a sucessão aberta é sempre tida como bem imóvel pordeterminação legal. Art. 80 II CC. 
 Art. 1793/1794. 
 Extingue em 5 cinco anos o direito de impugnar a validar o testamento. 
 É absolutamente incapaz para atuar como testemunha testamentaria o 
cego, surdo ou mudo. 
 Art. 1829 II c/c 1837 e 1836 p. 2º. 
 Sucessão legitima = só os nascidos ou concebidas antes do óbito. 
 O testamento público tem que ter no máximo 2 duas testemunhas. 
 Deserdação = Art. 1814, 1862 e 1963 CC. Exige testamento. 
 Na linha ascendente nunca há direito de representação. 
 Na linha descendente sempre há direito de representação. 
 Art. 1841. O irmão bilateral herda o dobro que o irmão unilateral. 
 Sucessão colateral terá representação em uma única hipótese, sendo 
está quando em favor dos filhos de irmão falecido. 
 Para testar não é necessário ser maior e sim ter idade igual ou superior 
a 16 dezesseis anos. 
 Codicilo = não há forma prescrita em lei para sua forma de elaboração. 
Art. 1881 CC. 
 A substituição hereditária só é permitida ate o 2º grau. Art.1959 CC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Substituição vulgar = aquela em que consiste em indicação da pessoa 
para ocupar o lugar do herdeiro ou legatário que não quer ou não pode 
aceitar a liberalidade. 
 Não existe representação para o herdeiro renunciante. 
 O código civil veda o testamento conjuntivo = art. 1863.

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