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Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br DIREITO CIVIL Contagem de prazo Prazo ‘’Vacatio legis’’ = A contagem se inicia na data da publicação e a lei entra em vigo no dia subseqüente ao ultimo dia do prazo, não importando se é dia útil ou não. LC 95/98. Publicação da ‘’vacatio’’ = 8 dias. Formula = data da publicação + prazo de ‘’vacatio’’ = dia da vigência. Revogação da norma jurídica Revogação e o ato de retirar a vigência de uma norma jurídica. Revogação e gênero do qual decore duas espécies: Ab rogação: revogação total da norma. Revogação absoluta. Derrogação: revogação parcial da norma. Ex. código comercial 1850 Repristinação da norma = o ato de recuperar a vigência de uma norma anteriormente revogada. Em regra a repristinação não ocorre em nosso país, mas não é proibida, para que ocorra basta determinação expressa do legislador. A eficácia da repristinação tem seu efeito ‘’ex nunc’’. Salvo se o STF julgar inconstitucional a nova lei, podendo este aplicar o efeito ‘’ex tunc’’ ou ‘’ex nunc’’. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Pessoa Natural (Pessoa Física) Personalidade jurídica É a aptidão genérica para ser titular de direitos e deveres. Permite que as pessoas sejam tratadas como sujeito de direito. Toda pessoa tem independentemente de qualquer requisito. Obs: objeto de direito não tem personalidade jurídica. Os animais (semoventes) são coisas em nosso país, não tendo personalidade jurídica. Inicio da personalidade jurídica: Teoria Natalista = artigo 2º CC – nascimento com vida. Nascituro = expectativa de vida ou direito sob condição suspensiva. Seu direitos ficam resguardado a partir da concepção ate o nascimento desde que nasça com vida. Considerado pela jurisprudência majoritária como ultrapassada. Teoria Concepcionista = tem duas visões: Radical: a partir da concepção o nascituro adquire a plena personalidade jurídica podendo ser titular de direitos da personalidade e também de direitos patrimoniais. Visão moderada: a partir da concepção o nascituro adquire personalidade jurídica formal podendo ser titular de direitos da personalidade (direito a vida, imagem). Com o nascimento com vida a pessoa adquire personalidade jurídica material podendo ser titular de direitos patrimoniais (doação, herança, etc...). Obs: concepção = formal / nascimento = material. Atenção: Lei de alimentos gravídicos adotou a teoria natalista , pois deferiu o direito a alimentos a mulher gestante e não ao nascituro. Atenção: Em que momento em que ocorre a concepção? R: De acordo com STF a concepção ocorre a partir da nidação (momento em que o embrião formado fixa-se ao útero materno). Resposta com base do julgado do STF a favor da pílula do dia seguinte. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Capacidade jurídica = é a aptidão consistente no exercício da personalidade jurídica. É a medida de extensão da personalidade jurídica. Capacidade de Direito / Gozo = é aptidão para ser titular de direito e deveres (sinônimo de personalidade jurídica). É o exercício mínimo da personalidade jurídica. Toda pessoa tem. Capacidade de Fato / Exercício / Ação = é a aptidão para exercer pessoalmente os atos da vida civil. Nem toda pessoa tem. Requisito para ter esta capacidade é o discernimento. Incapacidade jurídica = é tão só a falta da capacidade de fato / exercício / ação. Não existe incapacidade de direito. Incapacidade jurídica Absoluta = a vontade do incapaz não importa para o direito (ausência de discernimento), devendo o mesmo ser representado nos atos da vida civil sob pena de nulidade absoluta, ou seja, negocio jurídico nulo. Incapacidade jurídica Relativa = a vontade do incapaz importa para o direito porem é insuficiente (discernimento reduzido), devendo o mesmo ser assistido nos atos da vida civil, sob pena de nulidade relativa, ou seja, negocio jurídico anulável. Emancipação = é a antecipação da capacidade civil a um menor de idade. Emancipação voluntaria = é aquela concedida pelos pais ao filho menor, que tenha pelo menos 16 anos completos. Manifestação de vontade de ambos os pais – escritura pública (cartório) – registro Civil (cartório). De acordo com a jurisprudência do STJ os pais continuam responsáveis pelo ato do filho menor emancipado voluntariamente. O STJ presume a má fé dos pais que emancipam seus filhos. Nas demais formas de emancipação os pais deixam de ser responsáveis. Emancipação judicial = é aquela concedida pelo juiz ao menor tutelado que tenha pelo menos 16 anos completos. O juiz que ortoga ao menor Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br através de sentença que será obrigatoriamente levada a registro. Obs: também é hipótese de emancipação judicial a situação em que os pais do menor divergem sobre o assunto. Em caso de recusa de ambos os pais o menos não poderá solicitar o suprimento judicial da vontade dos pais, pois, a emancipação é uma concessão (direito potestativo), dos pais não um direito do menor. Se o menor mesmo assim deseja a emancipação e solução é praticar um dos atos previstos no artigo 5º CC/02 que autoriza a emancipação legal. Emancipação Legal = É aquela que ocorre de forma automática quando presente uma das hipóteses do artigo 5º II a V do CC/02. Não depende de escritura, sentença ou registro. PESSOA JURÍDICA Pessoa jurídica = É todo ente formado pela coletividade de pessoas e bens que adquire personalidade jurídica própria por forca de determinação legal. Coletividade pessoas (intersubjetiva) – sociedade (intuito lucrativo), associações (sem intuito lucrativo) Coletividade Bens (patrimonial) – Fundações (sem intuito lucrativo) Registro de pessoa jurídica = matéria constitutiva. Não retroage para convalidar atos pretéritos praticados pelos sócios ou administradores em nome da sociedade. Pessoa jurídica de direito público = regra vigente da lei que a instituiu. Pessoa jurídica de direito privado = inscrição do ato constitutivo (contrato social/estatuto). Artigo 50 CC Desconsideração da personalidade jurídica = é a simples medida processual em que o juiz determina a inclusão dos sócios ou Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br administradores da PJ no pólo passivo da demanda para que respondam com seu patrimônio particular pelas dividas da PJ. O juiz não pode decretar de oficio a desconsideração, tem que haver o requerimento da parte interessada ou do MP nas ações que compete a ele. A desconsideração não acarreta = a dissolução, extinção, liquidação, anulação da pessoa jurídica. Principio da separação patrimonial (regra) X desconsideração (exceção) Negocio jurídico Negocio jurídico = É a manifestação de vontade que produz efeito desejáveis pelas partes e permitidos por lei. Escada Ponteana = 1º = plano de existência (negocio inexistente), 2º plano de validade (invalido – nulo ou anulável), 3º plano de eficácia (ineficácia). Artigo 107 CC Em regra o negocio jurídico que existe e valido e produz eficácia imediata. Excepcionalmente pode ser inserida uma clausula que ira alterar a eficácianatural do negocio. 1º Plano de existência 2º Plano de validade Partes Capazes e legítimos Objeto Licito / possível / determinado Vontade Livre (sem vigor) Forma Prescrita ou não prescrita Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Vícios do negocio jurídico Vícios da vontade/consentimento 1) Vícios da vontade a. Defeito = O defeito está na formação da vontade. b. Prejudicado = O prejudicado e sempre um dos contratantes do negocio jurídico. Erro (artigo 138 cc) = é a falsa percepção da realidade. Erro/ignorância = Completo desconhecimento da realidade. Conseqüência = trona o negocio jurídico anulável. Cabe ação anulatória no prazo de 4(quatro) anos, sendo este decadencial. Prazo a partir da celebração do negocio jurídico. O erro pode ser: o Erro Substancial = aquele que recai sobre aspecto determinante do negocio. O negocio é anulável. o Erro Acidental = aquele que recai sobre aspecto secundário do negocio. O negocio não é anulável. Não pode pedir indenização pelas perdas e danos. o Erro de Calculo = não permite a anulação do negocio jurídico, mas tão só a retificação da manifestação de vontade. Dolo = é o induzimento malicioso de uma pessoa ao erro. Quem erra, erra sozinho. No dolo a pessoa é induzida. Tem que haver a intenção de prejudicar ‘’dolus malus’’. O negocio jurídico é anulável. Se o dolo for com a intenção de ajudar teremos o ‘’dolus bonus‘’, neste caso o negocio jurídico não é anulável. o Conseqüências = o negócio jurídico é anulável. Cabe ação anulatória. No prazo de 4(quatro) anos, contados da celebração do negocio jurídico. o Dolo essencial ‘’dolus causam’’ = é aquele que recai sobre aspecto determinante do negocio. Se a parte prejudica soubesse da verdade o negocio não teria sido celebrado. O negocio jurídico é anulável. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o Dolo acidental ‘’dolus incidens’’ = é aquele que recai sobre aspecto não determinante do negocio. O negocio teria sido celebrado, ainda que o outro contratante soubesse da verdade. O negocio jurídico não é anulável, mas a parte prejudicada pode pedir indenização pelas perdas e danos. Obs: DOLO BILATERAL/RECÍPROCO = é a hipótese em que ambos contratantes agiram com dolo. Não pode ser anulado e as partes não podem pedir indenização proporcional. Coação = é a preção ou ameaça exercida sobre uma pessoa para que esta realize um negocio jurídico. o Conseqüência = negócio jurídico anulável. Cabe ação anulatória. Prazo de 4(quatro) anos, a partir do dia em que se cessou a coação. Obs: não caracteriza coação a ameaça de exercício regular de direito (se a ameaça for de ato ilícito ou abuso de direito ha coação) e o temor reverencial, (respeito e medo considerado), cabe normalmente entre pai, mãe, fi lhos e patrão. Estado de perigo = e Lesão = Estado de perigo Lesão Requisito Objetivo = uma pessoa realiza negócio jurídico assumindo prestação excessivamente onerosa (Ao finalizar o negócio jurídico você leva prejuízo). Requisito Objetivo = uma pessoa realiza negócio jurídico assumindo prestação excessivamente onerosa (Ao finalizar o negócio jurídico você leva prejuízo). Requisito Subjetivo = analisar o por que do prejuízo (a própria pessoa/um parente próximo/amigo intimo/cônjuge ou companheiro em situação de perigo de morte ou grave dano moral). Trata de direito pessoalidade. Requisito Subjetivo = analisar o por que do prejuízo (a pessoa se encontrava em premente necessidade ou inexperiência). Normalmente abordado como falta de dinheiro. Trata de direito patrimonial. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Dolo de aproveitamento: Para que o negocio jurídico seja anulado por estado de perigo deve ser provado o dolo de aproveitamento. Deve ser provado que o outro contratante sabia da possibilidade de perigo. Dolo de aproveitamento: Na lesão não precisa ser provado o dolo de aproveitamento para que o negócio jurídico seja anulado. Obs: Conseqüências: negocio jurídico anulável. Cabe ação anulatória. Prazo de 4(quatro) anos decadência, contado a partir da celebração do negócio jurídico. Obs: A desproporção entre as prestações devem ser analisada no momento da celebração do negocio jurídico. 2) Vícios sociais a. Defeito = o defeito está na manifestação da vontade. b. Prejudicado = o prejudicado é sempre um terceiro. Fraude contra credores = consiste na atuação maliciosa do devedor insolvente ou na iminência de assim se tornar que se desfaz de seu patrimônio procurando não responde pela sua obrigação anteriormente assumida. Requisitos: o Anterioridade do crédito/débito. o ‘’Eventus domni’’ = devem ser provado que alienação do bem deixou o devedor sem patrimônio suficiente para responder pela divida. o ‘’Consilium fraudis’’ = coluim fraudulento entre o devedor. A alienação do bem tem que ser onerosa. Se a alienação do bem for gratuita (bem doado) o requisito e dispensado. o Conseqüências da fraude contra credores = anulável. Cabe ação pauliana/revocatória, tendo seu prazo de 4(quatro) anos decadencial a partir da celebração do negócio jurídico. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Simulação = é o desacordo intencional entre a vontade interna (intenção) e a vontade externa (manifestação). o Conseqüência: negocio jurídico nulo. A ação cabível é a declaratória de nulidade, no prazo infinito, ou seja, ela é imprescritível por já nascer nulo. o Simulação absoluta = aquela que tem aparência de um negócio, mas a essência das partes não deseja realizar qualquer negócio. Ex: quando tudo que se fala é mentira (em uma separação o homem apresenta uma divida combinada com um amigo, para diminuir a repartição dos bens). o Simulação relativa = é aquela que tem a aparência de um negocio, mas na essência as partes desejam realizar negocio diverso. Nem tudo é mentira, logo, nem todo é anulável. Ex: venda de imóvel que omite o valor real do combinado para diminuir impostos, comprador paga menos ITBI e vendedor paga menos IR. Direito das obrigações 1) Conceito: é a relação jurídica pessoal e transitória que confere ao credor o direito de exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação. 2) Elementos: 2.1) Elemento subjetivo Sujeito ativo = credor Sujeito passivo = passivo O direito civil admite que qualquer pessoa natural ou jurídica pode ser credor ou devedor, independentemente de qualquer requisito Quanto às pessoas naturais não importa se são maiores ou menores de idade, capazes ou incapazes, nascidas ou concebidas. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Quanto às pessoas jurídicas não importam se são nacionais ou estrangeiras de direito publico ou de direito privado, constituídas regularmente ou não. Admite se ate mesmo que os entes despersonalizados (sociedade de fato, sociedade regular, condomínio edilício, maça falida) assumam a posição de credor ou devedor. 2.2) Elemento Objetivo Prestação de: dar, fazer e não fazer – precisa ter conteúdo patrimonial. Dar = positivo- conduta comissiva Fazer = positivo - conduta comissiva Não fazer = negativo - conduta omissiva. 2.3) Elemento imaterial / Virtual / Espiritual E tão somente o vinculo entre o credor e devedor. Teoria Binária / Dualista = enxerga duplo vinculo entre credor e devedor. Obrigação civil = débito e responsabilidade. o Débito = dever jurídico de cumprir espontaneamente uma prestação de DAR, FAZER ou NÃO FAZER. o Responsabilidade = é a conseqüência jurídica patrimonial do descumprimento do débito. Ingressar em juízo para exigir o cumprimento forçado ou exigir em juízo a reparação pelas perdas e danos. Pretensão = prescrição. Obs.: A prescrição fulmina a responsabilidade civil, nunca o débito. Ação de repetição indébito = eu só tenho direito de cobrar a devolução quando não existir débito. Classificação da obrigação de acordo com a prestação. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br A. Obrigação de dar: é aquela que consiste na entrega de uma coisa certa ou incerta. A.1 Coisa certa: é aquela em que o objeto está determinado, isto é, está totalmente individualizado. Não há ato de escolha. Não há concentração. O credor não pode ser forcada a receber a coisa diversa ainda que muito mais valiosa. Salvo se o credor consentir ocorrera à dação em pagamento. O acessório segue a sorte do principal (princípio da acessoriedade/gravitação jurídica). A.2 Coisa incerta: é aquela em que o objeto é determinável, ou seja, será individualizado em um momento futuro. Obrigatoriamente deve ter a indicação de gênero e indicação de quantidade. Pode faltar a indicação da qualidade. Regras coisa incerta: no silencio do contrato a escolha do objeto compete ao devedor. O devedor esta proibido de entregar o objeto da pior qualidade, mas não está obrigado a entregar o da melhor qualidade (princípio do meio termo/qualidade media). B. Obrigação de fazer: é aquela que consiste em uma prestação positiva que não seja a entrega de um objeto. Pode ser atividade física ou intelectual. B.1 Obrigação de fazer fungível = é aquela substituível. Pode ser cumprida por terceiro. B.2 Obrigação de fazer infungível = é aquela insubstituível. É aquela contratada em atenção a determinada características/qualidades do devedor. Regras da obrigação de fazer: o credor não pode ser forçado a aceitar o cumprimento da prestação por terceiro. Se aceitar depois não poderá cobrar indenização pelas perdas e danos, pois a obrigação se converteu em fungível. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br C. Obrigação de não fazer: é aquela que consiste em um dever de abstenção. Ela é a única forma de obrigação negativa, ou seja, um dever de omissão. Ex: clausula de exclusividade. Clausula de não concorrência. Classificações das obrigações da pluralidade subjetiva o Obrigação fracionaria/não solidaria = regra de aplicação. No silencio ela deve ser presumida. Deve ser observado se a prestação e divisível ou indivisível. Se a prestação for divisível cada credor/devedor só poderá cobrar/ser cobrado de sua cota parte. Se a prestação for indivisível cada credor/devedor poderá cobrar/ser cobrado, sozinho da totalidade da prestação. o Qualquer um dos credores solidários ou qualquer um dos devedores solidários poderá cobrar; ser cobrado. __________________________________________________________________ Responsabilidade civil Conceito: consiste em um dever subsidiário de reparar o dano decorrente da violação de um dever primário. Responsabilidade contratual – artigo 389 e seguintes. Responsabilidade extracontratual – artigos 927 e seguintes O dever violado que não está previsto no contrato se denomina Responsabilidade Aquiliana. Ex: acidente de trânsito quando se infringe a lei. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Responsabilidade Subjetiva Responsabilidade Objetiva Conduta do Agente Conduta do Agente Dano Dano Nexo causal Nexo Causal Culpa do Agente Não há em que se falar em culpa Elemento da responsabilidade Conduta do agente o Imputação da responsabilidade O incapaz responde pelos prejuízos que causar (artigo 928 CC): Se as pessoas por ele responsável não tiverem condições ou obrigação de faze, desde que a indenização não prive o incapaz ou as pessoas que dele dependem do necessário para sua sobrevivência. Dano o Patrimonial (material) = Dano emergente = tudo aquilo que se perdeu. Ex: batida de carro. Lucro cessante = tudo aquilo que se deixou de ganhar. Ex: batida de carro envolvendo taxi. OBS: Teoria da perda de uma chance – pode ser indenizado desde que seja uma chance concreta. o Extra-patrimonial = Dano moral = é a violação ao direito da personalidade. Dano Estético = é qualquer violação a integridade física da pessoa. Aleijão/Deformidade. Sumula 387 STJ. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Nexo causal = teoria da causalidade adequada. Causa + condição. o Causa = razão determinante do efeito danoso. o Condição = Tudo aquilo que contribui para o para o evento danoso Culpa: o Culpa lato sensu Dolo – ação omissão voluntaria Culpa (stricto sensu) – Ação ou omissão involuntária Negligencia – Omissão involuntária Imperícia – Falta de conhecimento técnico Imprudência – Falta de cuidado. Artigo 927 caput = Aquele que comete ato i lícito e causa dano a outrem tem o dever de reparar. Responsabilidade subjetiva. Artigo 186 = aquele que por ação ou omissão voluntaria (dolo), negligência ou imprudência (culpa strito sensu) violar direitos e causar dano a outrem ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Obs: Dolo + culpa stricto sensu = culpa lato sensu = responsabilidade subjetiva. Artigo 927 p. único = responde independentemente de culpa. = responsabilidade objetiva. Excludentes de ilicitude Artigo 188 CC = não constitui atos ilícitos: I - Os atos praticados em legitima defesa ou no exercício regula de um direito reconhecido. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br II – a lesão a pessoa ou o dano ao patrimônio de outrem afim de livrar-se de perigo eminente (estado de necessidade). Legitima defesa = desde que ela seja proporcional e realizada no primeiro momento possível. Em regra ela tem que ser imediata. Exercício regular de um direito reconhecido (artigo 188 I) = não pode confundir com abuso de direito. Estado de necessidade = causar dano a outrem na tentativa de não lesar terceira pessoa. _________________________________________________________________ Responsabilidade pelo fato de terceiro Alguém responde pelo dano causado por outra pessoa (terceiro). Ex: os pais respondendo pelos danos causados pelos filhos menores que estejam sob a sua autoridade e em sua companhia. OBS: Hipótese - artigo 932 CC e o artigo 933 do CC, estabelece que nesse casos respondem independentemente de culpa (responsabilidade objetiva). Responsabilidade pelo dano ou pelo fato do animal (artigo 936 CC) Alguém responde pelo dano causado pelo animal, sendo responsável o detentor ou dono. Responsabilidadepelo fato da coisa (artigo 937/938 CC) Alguém responde pelo dano causado por seu objeto. Ex: vaso de violeta na janela da cozinha, onde ela cai e vem acertar algo de outrem ou outra pessoa, causando-lhe dano. ________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Contratos Conceito = é o acordo de vontades que visa a criar resguardar, modificar, transferir, garantir ou extinguir direitos. Princípios contratuais = o Princípio da Autonomia da vontade (autonomia privada) = liberdade para contratar; liberdade com quem contratar e liberdade sobre o que contratar. o Princípio da Obrigatoriedade (força obrigatória do contrato) = segurança jurídica. Os pactos devem ser cumpridos ‘’pacta sunt servanda’’. OBS: Revisão do contrato = mantém o contrato, mas aplica novas regras. OBS: Resolução do contrato = extingue o contrato. o Principio da Função Social do contrato = tem que ser cumprido as suas funções sociais. Quando o contrato vai contra o interesse social e possível ocorrer a revisão ou resolução. EX: plano de saúde. o Principio da boa fé objetiva = a boa fé pode ser subjetiva (regra do código civil de 1916) e objetiva (regra do código civil de 2002). Boa fé subjetiva = Fazer a prova da intenção de crença. Precisa provara que a pessoa estava agindo sabendo que sua vontade era contraria ao direito e que tinha a intenção de prejudicar. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Boa fé objetiva = não precisa demonstrar a intenção. Tem que haver um padrão de conduta demonstrando a falta de ética e ou honestidade e ou lealdade. (Artigo 422 CC). Clausulas de garantia = São garantias nos contratos de transmissão onerosa de domínio. Vícios Rebiditórios = se alguém que te vendeu o bem vendeu com um vício. São os vícios ou defeitos oculto da coisa que a torna imprópria para os fins a que se destina ou que diminuem o seu valor (artigo 441 e seguintes CC). Atenção: A garantia pelos vícios rebiditórios vale também para as doações onerosas. Não cabem vícios rebiditórios na doação. Prazos vícios rebiditórios (Artigo 445 CC). Contados a partir da tradição (entregado bem) Imóvel = 1 ano Moveis = 30 dias Exceção 01 = o prazo será reduzido à metade quando o adquirente já estava na posse do bem e será contado a partir do contrato. EX: locatário que adquire o imóvel locado. Exceção 02 = quando o vício, por sua natureza só poder ser percebido mais tarde, o prazo será contado da ciência do vício não podendo ser superior a 180 dias para moveis ou a 1 (um) ano para imóveis. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Ação Não sabia do vício Sabia do vício Vício torna a coisa imprópria Rebiditória Desfazimento do negócio com a devolução do preço corrigido Desfazer do negócio com a devolução do preço corrigido + perdas e danos Diminuem o seu valor ‘’Quanti minores’’ ou estimatória Abatimento no preço Abatimento no preço + perdas e danos. Vício (CDC) Defeito (CDC) Qualidade Segurança Quantidade Saúde Evicção = É a perda da coisa por força de uma sentença judicial ou ato administrativo. Não é garantia e sim gera uma garantia. Ex: carro roubado/furtado. Ex: dono do caro – roubo (ladrão) – receptador – comprador 01 – comprador 02 (cai em uma blitz). O dono entra com uma ação reivindicatória contra o comprador 02, sendo deferido o pedido do dono do carro, cabe o comprador 02 entrar com uma ação regresso contra o comprador 01, ou no andamento da ação reivindicatória entrar com denunciação da lide contra o mesmo. Dicas de evicção = as garantias de evicção vale mesmo na hipótese do bem ter sido adquirido em hasta publica. É possível ampliar, reduzir e ate afastar a garantia pela evicção por contrato. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Exceção do contrato não cumprido = ‘’exceptio non adimpleti contractus’’ Nos contratos bilaterais obrigações para ambas as partes uma delas ao está obrigada a cumprir a obrigação se a outra parte ainda não foi cumprida (artigo 476 CC). Extinção do contrato Resolução = extinção do contrato sem culpa das partes. Caso fortuito Força maior Resolução por onerosidade excessiva (artigo 478 CC) = nos contratos de execução diferida ou continuada (contratos que se prolonga no tempo). Acontecimentos imprevisíveis e extraordinários que tornem a obrigação excessivamente onerosa para uma das partes. Com vantagem extrema da outra é possível a sua resolução. Rescisão = extinção do contrato com culpa das partes. Nulidade ou anulação Resilição = é a extinção do contrato por desinteresse. Bilateral = Distrato. Regra é acordo. Unilateral = Denúncia. Exceção – uma das partes. _________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Direitos reais Conceito: Consiste nos poder que o titular vai exercer sobre uma coisa. Real = coisa. Artigo 1.228 CC – o proprietário pode: Usar = direito de servir das utilidades da coisa. Quem tem o direito de usar é o único que pode alugar. Gozar = direito de perceber os frutos da coisa. Dispor = direito de desfazer da coisa (vender, doar, abandonar, destruir, dar em garantia, dar em pagamento). Reaver a coisa das mãos de quem quer que injustamente a possua ou detenha = direito de seqüela. Direito que protege a coisa. Ir atrás da coisa. Atenção: comparar com uma caneta, sendo a caneta sem a tampa é (usar e gozar) a tampa é (dispor), e o poder de mover a caneta com a tampa é o (reaver). Propriedade = é o direito real sobre a coisa própria. O proprietário exerce poderes sobre uma coisa que pertence a ele mesmo. É o direito real por excelência. Nenhum outro direito real confere tantos poderes ao titular quanto à propriedade. Direitos reais sobre coisa alheia = alguém exerce poderes sobre uma coisa que pertence à outra pessoa. Ex: direito de passagem. Usufruto = usar e gozar. Uso = usar. Habitação = só pode usar o imóvel como moradia. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Hering Pose é a exteriorização da propriedade O possuidor é aquele que age como se proprietário fosse Artigo 1196 – o possuidor e aquele que exerce algum (qualquer um) dos poderes inerentes a propriedade. o Usar - usufrutuário – Maria = posse o Gozar – usufrutuário – Maria = posse o Dispor – proprietário - João = posse o Dispor – locatário – tem posse Atenção: Ate posse forcada é posse ilegal, mas é posse. ________________________________________________________________ Ações Possessórias Esbulho – Agressão que priva da posse total ou parcial = Reintegração de posse (retirado da posse). Turbação – Agressão que não priva da posse = manutenção de posse (continuar na posse). Ameaça – ainda não houve a agressão em potência. Quando a parte avisa que vai invadir sua propriedade.OBS: Vide art. 927, CPC. Auto tutela da posse (artigo 1210 p. 1º CC) No esbulho = Desforço direto/imediato Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Na turbação = legitima defesa da posse, feita logo (imediata) e proporcional. __________________________________________________________________ Direito de família Tutela constitucional da família (artigo 226 CF/88) = a família, base da sociedade tem especial proteção do estado. o Família Casamento (p. 1º e 2º) Artigo 1511 CC – o casamento estabelece comunhão plena de vida e tem por base a igualdade entre os conjugues. Comunhão plena de vida = essência do casamento – é o ideal de uma vida a dois/vida em comum, em afeto, amor, solidariedade, projetos de vida comum e construção de patrimônio. Igualdade entre os conjugues = os conjugues tem os mesmos direitos e deveres na sociedade conjugal. Inicio do casamento (artigo 1514 CC) = se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam perante o juiz a sua vontade de estabelecer o vinculo conjugal e o juiz os declara casados. Só se considera casados após o juiz declarar o que rege o artigo 1535 CC. Suspensão imediata do casamento (artigo 1538 CC) = se alguns contratantes recusar a solene afirmação da sua vontade e ou declarar que não é de livre espontânea vontade e ou manifestar-se arrependido. Se Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br algum dos noivos usarem qualquer um dos motivos listado acima, não será admitida a retratação no mesmo dia. O casamento é um ato jurídico solene (tem forma para começar e tem forma para terminar). Só termina o casamento com o divorcio ou com a morte. A união estável não decorre de um ato jurídico solene, mas de um fato. Contrato não faz a união estável. União estável Concubinato Artigo 1723 CC : união Artigo 1727 CC: as relações não eventuais entre homens e mulheres impedidos de casar constituem concubinato Duradoura Pública Continua Como objetivo de construir família É família Não é família Exceção: separado judicialmente ou extrajudicialmente Exceção: Separado de fato União estável (p. 3º) Mono parental (p. 4º) = é a família formada por qualquer um dos pais e seus filhos. Ex: casais do mesmo sexo com filho adotivo. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Atenção = Artigo 1723 cc - É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. (homem e mulher) X Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado...§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes... (pai e filho). OBS: Alteração da redação do p. 6º do artigo 226 da CF/88 Antiga redação = o casamento pode ser extinto pelo divorcio, após 1(um) ano de separação judicial ou 2(dois) anos de separação de fato. Nova redação = o casamento pode ser extinto pelo divorcio. Prescrição (artigo 205 e 206) e decadência (demais artigos) Prazo geral de prescrição = Prazo gerais = 10 anos Prazos especiais = 1, 2, 3, 4 ou 5 anos. Se a ação for condenatória o prazo é de prescrição. OBS: Todos os prazos que não corresponde a 1, 2, 3, 4, 5 e 10 Prazo geral de decadência = Prazos em dias, meses ou 1 ano e 1 dia = decadência _________________________________________________________________ Artigo 1.240 do CC – Usucapião urbana ou usucapião constitucional urbano. Usucapião urbana (artigo 183 CF/88 a artigo 1.240 CC): Posse mansa/pacifica e ininterrupta (posse ‘’ad usucapionem’’) Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Prazo de 5 anos Área urbana não superior a 250 m2. Sua moradia e de sua família. Não pode ser proprietário de nenhum outro imóvel rural ou urbano. Usucapião familiar (artigo 1240 ‘’A’’ CC): Posse mansa/pacifica e ininterrupta (posse ‘’ad usucapionem’’). Prazo de 2 anos. Área urbana não superior a 250 m2. Sua moradia e de sua família. Não pode ser proprietário de nenhum outro imóvel rural ou urbano. O possuidor é o cônjuge ou companheiro que está na posse exclusiva do imóvel que foi abandonado pelo outro cônjuge/companheiro. _________________________________________________________________ Impedimentos matrimoniais Artigo 1.521 – não podem (nulo) casar. Artigo 1.523 (causa suspensiva) – não devem (válido) casar. Ele não é anulável e sim válido, sendo obrigatório o regime de separação obrigatório (artigo 1.641 CC). Fase preventiva – é o impedimento até a declaração do juiz em ‘’eu os declaro casados’’. Procedimento extra judicial. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br OBS: guardar para prova 2(duas) inovações recentes do direito familiar: Usucapião Familiar (artigo 1.240 ‘’A’’) Aumento da idade para se casar pelo regime de separação obrigatório para 70 anos. __________________________________________________________________ Alimentos no direito de família (artigo 1.644 e seguintes CC) Naturais – visa a manutenção da sobrevivência. Artigo 1.694 p. 2º = culpa Civis – visa à manutenção da condição social, inclusive com custeio de despesa com educação. Regra do CC/02, caput do artigo 1.694 CC. Requisitos para fixação dos alimentos: o Binômio = necessidade (de quem pleiteia alimentos - alimentando) + possibilidade (de quem deve alimentar - alimentante). Quem deve prestar alimentos: o Ascendentes o Descendentes o Colaterais – até o 2º grau (até os irmãos) Irmãos = Bilaterais (germanos) – pelos dois lados, ou seja, pela mesma mãe e mesmo pai. Unilaterais (não germanos) – por apenas um dos lados, ou seja, só o mesmo pai ou só a mesma mãe. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Pensão avoenga (artigo 1.698 CC) = pensão devida pelos avôs, ou seja, se os pais estiverem vivos só é possível pedir a pensão para os avôs em caráter complementar. Os alimentos são: o Irrenunciáveis o Não compensáveis = independente da boa ação. o Não são repetíveis = não é possível a repetição (devolução) da quantia que foi paga indevidamente. OBS: no código civil os alimentos não são solidários, salvo no caso onde a única hipótese de solidariedade legal na obrigação alimentar está prevista no estatuto do idoso (maior de 60 anos). __________________________________________________________________ Direito das sucessões Ordem de vocação hereditária = quando alguém morre e era casado ou vivia em união estável, o primeiro passo é saber se o cônjuge ou o companheiro sobrevivente tem direito à meação (regime de bens). Só depois que se verifica a sucessão (herança). o Meação = regime de bens – direito de família. (entre vivos) o Sucessão = herança – direito sucessório. (entre mortos) o Artigo 1829 I – a herança vai para os descendentes, concorrendo com o cônjuge sobrevivente, salvo se casados pelo regime de: União universalSite: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Separação obrigatória Comunhão parcial e o falecido não tiver deixado bens particulares. __________________________________________________________________ PONTOS FUNDAMENTAIS Bens Bens tangíveis = aqueles que ocupam lugares no espaço – corpóreo Bens intangíveis = não tem corpo não tem massa, impossível de poupar - incorpóreo. Lua e estrelas são coisas, mas não são bens. Uma porta de um prédio é considerada bem imóvel, sua retirada para colocar em outro local não influencia na determinação, salvo se esta retirada não for para readaptar em outro local, tornando-a em bens moveis ou moveis por antecipação. A indenização por benfeitorias poderá ser negada através de clausula contratual que abre mão de tal. Poderá ocorrer indenização por benfeitorias necessárias no caso de ma fé. Bem móvel por antecipação = comprar uma safra de soja ainda não colhida. Bens em si mesmos: Moveis / imóveis Fungíveis / infungíveis Consumíveis / inconsumíveis Divisíveis / indivisíveis Singulares / coletivos Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Bens imóveis Por natureza = não há conduta humana para fixação sua ao solo. Art. 79 1º parte. – Tangíveis. Por acessão física = estão incorporados ao solo por atividades/ações realizadas pelo ser humano. Art. 79 2º parte. – Tangíveis. Por determinação legal = art. 80 – Intangíveis. Direito a sucessão aberta. Materiais retirados provisoriamente de um prédio para nele se reempregar. Bens móveis Por natureza = aquele que se desloca por natureza ou forca alheia. Art. 82 - Tangíveis Por determinação legal = art. 83 – Intangíveis Direitos autorais para efeitos legais. Bens fungíveis Bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exclusivamente bens móveis. Consuntibilidade ou Consumibilidade Natural = art. 86 1º parte. – destruição imediata da própria substância, ou seja, no primeiro uso ele se acaba. Ex: alimento. Jurídica = art. 86 2º parte. Bens reciprocamente considerados Principal / Acessório Benfeitorias necessárias, úteis ou voluntarias – art. 96 Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Pertença – art. 93 = bem móvel incorporado ou bem imóvel podendo voltar a ser bem móvel. Não e parte integrante, ou seja, sua retirada não descaracteriza o bem em que estava instalado. Ex: ar condicionado. Fruto Produto Divisibilidade do bem Natural = art. 87 Jurídico = art. 88 O bem pode ser tornar divisível ou não dependendo das partes e ou legislação vigente. Negocio jurídico É inexistente a coisa impossível de fazer. E nulo o negocio jurídico simulado. Modalidades ou elementos acidentais Condição 1. Condições: evento futuro e incerto 2. Termo: evento futuro e certo. 3. Encargo ou modo: é uma limitação trazida a uma liberalidade. Ato ‘’Inter vivos’’ = doação modal ou com encargo. Ato ‘’causa mortis’’ = testamento Casual = acaso Potéstativa = simples (simples); pura (ilícita) Mista Suspensiva Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Resolutiva Defeitos do negocio jurídico passível de anulação. Art. 138/165 Dolo Erro ou Ignorância Coação vícios de vontade ou vicio de consentimento Estado de perigo Lesão Fraude contra credores vicio social Vicio social = simulação = atos nulos. Art. 167. É nulo o ato por simulação Absoluta = não visa ato algum, não visa fim algum, a visão e lubridiar, enganar para leva vantagens. Fraudar a lei, fisco ou a terceiros. Relativa = dissimulação - O ato será nulo ou valido. Tem visão de algum ato, seu ato tem um fim determinado. Responsabilidade civil Subjetiva c/ culpa = art. 186 c/c 927 ‘’caput’’. Culpa / dolo + dano = nexo causal entre o dano causado em outrem. Objetiva s/ culpa = art. 927 p. único c/c 932. Independe de culpa. Obs: só se aplica aos filhos que estiverem em sua companhia ou sua responsabilidade. Prescrição e decadência Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Prescrição Prescrição Aquisitiva = usucapião – forma originaria de se adquiri a propriedade através de uma posse prolongada – sua natureza e declaratória art. 1241. Pode ser alegada como matéria de defesa sumula 237 STF. Prescrição Extintiva = inércia + tempo – atinge a pretensão que não respeita o prazo legal art. 205 (norma legal) e 206 (norma especial). O prazo prescricional não pode ser alterado a critério das partes. Suspensão do prazo = art. 197/200 Interrupção do prazo = art. 202 Não prescreve o prazo do absolutamente capaz, a partir do relativamente capaz já começa a ocorrer o prazo. A renuncia pode ser expressa ou tácita. O juiz devera conhecer de oficio a renuncia. Os prazos não correm em fase de certas e determinadas pessoas – art. 197 e 198. A prescrição não corre entre cônjuges, na constância do matrimonio. O protesto cambial interrompe a prescrição. A constituição do devedor em mora por ato judicial interrompe a prescrição. Ato extrajudicial que importa no reconhecimento do direito pelo devedor interrompe a prescrição. A pendência de ação de evicção suspende a prescrição. Interrupção da prescrição só ocorrera uma vez obrigatoriamente. O prazo prescricional não pode ser alterado por acordo entre as partes. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Decadência A decadência atinge um direito potestativo, ou seja, a parte interessado tem que requerer, provocar, usando o seu direito. Art. 1815. Prazo de 4 anos a contar da abertura da sucessão. Os prazos podem ser legais ou convencionais, este segundo poderá ser alterado pelas partes. Os prazos de decadência podem ser interrompidos ou suspensos, sendo estas ações regidas por normas excepcionais – art. 207. Os prazos não correm em fase dos absolutamente incapazes. Devera o juiz pronunciar de oficio ser for decadência legal. Ação de alimentos = imprescritível Ação de execução de alimentos = prazo prescricional (art. 206 p. 2º) – 2 anos. OBRIGAÇÕES Artigos: 205; 171; 178; A prescrição ocorrerá em 10, na falta de prazo estipulado por lei. A taxa de jurus não convencionada será de 12% a.a segundo o código novo, com fluxo do artigo 161 p. 1º do CTN. Obrigações negativas = a partir da pratica do ato de que deveria se abster. Cláusula penal ou clausula convencional (art. 408; 409; 412; 413) = pode se referir a inexecução de alguma clausula especial; sempre antes do inadimplemento da obrigação; não pode ter um valor superior ao da obrigação principal. 1º função = função confirmatória 2º função = função penitencial Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Classificação: Compensatória Moratória O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, independente do valor. O pagamento da divida efetuado por terceiro não se sub roga nos direitos do credor. O credor tem o direito cobrar a divida antes de vencido o prazo nos casos de falência do devedor. Art. 331 e seguintes. São causas de extinção das obrigações as transações, devido ser considerada contrato típico. Cessão de credito: Cedente = é aquele que esta a ceder sua credito a outro. Cedido = O devedor (notificação art. 290) Cessionário = é aquele que recebe. Responsabilidades: ‘’veritas nominis’’ = (art. 295) / ‘ ’bonitas nominis’’ = (art. 296) Assunção de divida = artigo 302. Solidariedade passiva = art. 275 p. único. Ativa = pluralidade de credores Passiva = pluralidades de devedores Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolve em perdas e danos. Um dos credores solidários terá direito preferencial de recebimento da divida quando ajuizar primeiro uma ação de cobrança contra o devedor. Art. 267. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br O pagamento feito a credor putativo por devedor de boa fé é valido, ainda que fique provado depois que quem recebeu não era credor. Art. 309. (teoria da aparência) Os jurus legais = art. 406 c/c 161 p. 1º CTN (12% a.a) Pagamento do direito obrigacional = cumprimento voluntario de uma obrigação. Lugar do pagamento = ‘’quérable’’ – quesível – cabe ao credor direcionar o endereço do devedor, salvo o artigo 327 ‘’portable’’ – portável – o credor deve ir ao domicilio do devedor para buscar o pagamento. Tempo do pagamento = convenção entre as partes; na falta de convenção é exigível imediatamente. Prova do pagamento é do devedor. Artigo 393 – o credor não responde por suas obrigações por caso fortuito ou forca da natureza onde for comprovado a ausência de culpa, salvo se tal acontecimento estiver expresso. No adimplemento das obrigações o pagamento reiteradamente aceito pelo credor em local diverso do combinado presume a renuncia do credor relativamente expressa no contrato (art. 330). A pessoa abrigada com o mesmo credor, por dois ou mais débitos líquidos e vencidos, deve pagar primeiramente o da sua escolha, não importa o mais antigo ou mais velho, pois a ele é conferido o direito de escolha de uma ou outra. Nas obrigações alternativas não havendo estipulação pertence ao devedor. (art. 252) Mora = Obrigações positiva ‘’Ex re’’ – com termos (art. 397 ‘’caput’’) ‘’Ex persone’’ – sem termo (art. 397 p. único) Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Perdão = Remissão – tem que ser aceito por ambas as partes, salvo se causar danos a terceiros, cabendo a esta a ação pauliana com fluxo no art. 158. Novação do artigo 362 – sempre a consentimento do credor. Antiga que more. Nascidouro de nova obrigação que vem em substituição a antiga ‘’animus novandi’’ Novação objetiva = artigo 360 I. Novação subjetiva = ativa (devedor) – delegação com consentimento do devedor (art. 360 II) e expromissao sem consentimento do devedor (art. 362); passiva (credor) Renuncia solidaria = art. 282 e 284. Exceção de contrato não cumprido = só pode ocorrer em contratos bilaterais (art. 476 e 477). ‘’Excepito non adimpleti contractus’’ = hipótese de inexecução completa dos contratos ‘’Excepto non rite adimpleti contractus’’ = Hipótese de inexecução incompleta (parcial) de forma insatisfatória. O devedor e infungível, ou seja, a obrigação de fazer materialmente por parte do devedor é infungível. Não aceita troca por terceira pessoa = infungível Aceita a troca por terceira pessoa = fungível. Obrigação ‘’propter rem’’, obrigação ambulatória ou obrigação hibrida. Ex: o adquirente do imóvel em condomínio edifício responde pelos débitos condominiais, ainda que anteriores a data de sua aquisição. Vícios redibitórios = objeto defeituoso – contrato comutativos (art. 441). Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Requisitos: o Defeito oculto o Defeito preexistente o Defeito desconhecido do adquirente o Conseqüências – o bem se torna impróprio para o uso ou o bem tem seu valor diminuído. Ação redibitória (artigo 441) ou ação estimatória ou ‘’quanti mimoris’’ (art. 442) Prazo (art. 445 c/c 446) Vícios de evicção = direito defeituoso – contratos onerosos (art. 447 / 457) Requisitos: o Perda do bem total ou parcial o Anterioridade de direito de terceiro Direito de evicção – art. 450. Haverá sua exclusão por perdas e danos. Obrigação da coisa incerta = art.243 / 246. Obrigação da coisa certa = art. 233 / 242 Dação de pagamento = substituição de elemento subjetivo (expresso consentimento por parte do credor) o Dinheiro – Objeto o Objeto – Objeto o Dinheiro – Prestação de fato o Objeto – Prestação de fato o Prestação de Fato – Objeto o Prestação de Fato – Prestação de Fato Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Aplica-se o regime jurídico dos vícios redibitórios. CONTRATOS Comodato = (art. 579 / 585) - O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto. Contrato gratuito = bens infungíveis emprestado para uso. Direito de cobrar aluguel = art. 582. Contratos Reais: mutuo; comodato e deposito – todos depende de tradição. Retro-venda = coisa imóvel que reserva para si o direito de recomprá-la respeitando o prazo decadencial. Extinção dos contratos: o Resilição bilateral = Distrato = para ser realizado tem que preencher os mesmos pré-requisitos exigidos para contratação. o Resilição unilateral = art. 473 o Resolução = art. 474 / 475 Contraltos sinalagmáticos = contralto bilateral. Contrato de transporte = não existe gratuito. Tem que ser mediante remuneração. Contrato oneroso. Tem um percurso entre origem e destino. Tem sua responsabilidade objetiva (sem culpa). Obs: o transportador tem direito a retenção das bagagens do transportado que não pagar a passagem (art.742). O contrato poderá ser cancelado pelo passageiro desde que o faça em tempo hábito para a empresa transportadora renegociar sua passagem. Auto tutela (art. 1210 p. 1º; 742; 1467; 249 p. único e 251 p. único) Compra e venda ‘’Res’’ = coisa Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br ‘’Pretium’’ = preço ‘’Consensum’’ = consentimento Contrato Doação = modal ou com encargo; oneroso; liberalidade (gratuito); contrato atípico (inominado); art. 425; 538. Contrato depósito = real; art. 628. Contrato mandato = art. 658 DIREITO DAS COISAS Propriedade plena Aquisição da propriedade o Usucapião o Ocupação o Achado de tesouro o Tradição o Especificação o Confusão / comissão / adjunção Usucapião extraordinário de caráter privilegiado, requer 10 anos = art. 1238 Usucapião ordinário privilegiado, requer 5 anos = art. 1242 p. único Usucapião extraordinário = pose + tempo (15 anos) – art. 1238 p. único Aluvião: o Própria = art. 1250 1º parte. o Impróprio = art. 1250 2º parte. A sucessão aberta pode gerar justo titulo. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Artigo 1241; 1239; 1240 CC. Avulsão = repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural violenta, desprendendo-se de um terreno para juntar-se a outro. Aquisição da pose: Forma originária: Apreensão da coisa Exercício de um direito (ex: servidão, usufruto, uso etc...) Forma derivada: Tradição, sendo elas: Real Ficta ou simbólica ‘’Tradítio longa Manu’’’ ‘’Tradício breve manu’’ = o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria, como por exemplo, o direito de preferência a aquele que possui indiretamente o bem. Constitutivo Possessório = a pessoa tinha a posse em nome próprio, e passa a ter a posse em nome alheio, como por exemplo, o proprietário de um imóvel vende o mesmo, mas continua nele pagando aluguel. Artigo 1255; 1205; 924; CC. O levantamento de construção e plantações são formas de aquisição da propriedade por acessão. Jazidas e outros recursos minerais pertencem a união, não enquadrando no direito de propriedade. Art.1228 p. 4º. Usucapião pro - moradia = art. 1241 CC. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br A formação de ilha fluvial tem que ser formar em corrente comum ou particular para se constituir propriedade. Interdito possessório = ação possessória o Turbação = ação de manutenção de posse o Esbulho = Ação de reintegração de posse o Ameaça =Ação de interdito proibitório DIREITOS REAIS Artigos 1410; 1473; 1411, 295; 296; 1425; 1263 CC Não se extingue o usufruto pela morte de quem o instituiu. O veiculo não pode ser objeto de hipoteca. Condomínio não é direito real. Não se extingue-se o penhor com a morte do devedor. O bem móvel poderá ser adquirido por usucapião. Art. 1260 ; 1261 CC. ‘’Jus utendi’’ – usar = usufrutuário ‘’Jus friend’’ – ferir / gozar = usufrutuário ‘’Jus abutendi’’ – dispor = nu proprietário O direito de usufruto não tem como herda, ou seja, torna-se extinto com o falecimento. Falecendo o nu-proprietário, seu direito transmite-se aos seus herdeiros. Penhorar = penhora – constrição judicial de um bem. Empenhar ou apenhar = é o ato em que aquele penhora um bem. Quem empenha não precisa ser o detentor do bem. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Espécies de penhor o Comum – Bem móvel – exige tradição o Convencional – Bem móvel – exige tradição Penhores especiais: (não exige tradição) o Rural agrícola e ou pecuário o Industrial o Mercantil o Direitos e títulos de crédito Garantia real = penhora e ou hipoteca e ou anticrese. Direitos Reais = art. 1225 CC Propriedade fiduciária = bens moveis (decreto lei 911/69); bens imóveis (lei 9514/97). Passagem forçada = mero direito de vizinhança, independe de registro imobiliário, não é oponível ‘’erga omines’’, é sempre indenizada e exige o encravamento do bem. Art. 1285 CC. Servidão de trânsito = é um direito real de depende de registro imobiliário, é oponível ‘’erga omines’’, é indesejável, não exige o encravamento do bem. Menor prazo de usucapião = 3 anos. Maior prazo de usucapião = 15 anos. O devedor hipotecário poderá alienar o imóvel sem o consentimento do seu credor. O direito de usufruto não pode ser alienado em hipótese alguma. ‘’res nullius’’ = coisa sem dono, de ninguém ou coisas adéspotas. ‘’res derelicta’’ = coisa abandonada. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Achádego (art. 1234 CC) = recompensa por quem encontra a coisa perdida, não podendo ser esta superior a 5%. Especificação = art. 1270 c/c 1271. Poderá ocorrer mais de uma hipoteca no mesmo bem para garantir credores divergentes desde que a soma das garantias não ultrapasse o valor do bem. Anticrese = art.1506/1510 CC Habitação é direito real limitado, personalíssimo, temporário, indivisível, intransmissível e gratuito. FAMÍLIA Lei 12.344/10 – nova redação do inciso II, do artigo 1641 do CC. Regime obrigatório = separação de bens Regime legal = comunhão parcial de bens Maior ou igual há 70 anos só pode casar com separação total de bens, ou seja, seu regime de bens é imutável. Artigo 1639 p. 2º. Artigo 1641 I / II. E.C nº 66. Separação litigiosa (culpa) = o Alimentos art. 1704 p. único. o Nome art. 1578 o Guarda dos filhos o Perdas e danos (dano moral) Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Art. 1660 V. na comunhão parcial, comunica-se os alugueis percebidos durante o casamento, provenientes de bens adquiridos por herança de cada conjugue. Os bens relacionados no art. 1688 se excluem da união universal. A paternidade adquirida é irrevogável, mesmo aquela feita por testamento. O adultério é hipótese de separação. O cônjuge incapaz poderá ter seu pedido de divorcio solicitado pelo curador ascendente ou irmão. Art. 1582 p. único. Bem de família = o Instituído voluntariamente ou convencionalmente – art. 1711 e SS. Instituto formal – escritura pública / testamento Depende de registro imobiliário Inalienável Impenhorável, salvo exceção do art. 1715. o Instituído legal – lei 8009/90 Instituto formal Independe de registro imobiliário Alegado como matéria de defesa Alienável Impenhorável, salvo exceção do art. 3º. Adoção – lei 12.010/09 (revogou o art. 1620 a 1629 CC e deu nova redação aos artigos 1618 e 1619) Aqueles que não tiverem a livre ADM de seus bens não poderão ser tutores. Art. 1735. Suspensão e destituição do poder familiar. Art. 1637 / 1638. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Vindicação de estado = presunção do filho nascido na constância de um casamento. Linha colateral (Linha Transversal) o 1º Grau = não existe em nossa legislação o 2º Grau = Irmão o 3º Grau = Tios / Sobrinhos o 4º Grau = Primos / Tio-avós / sobrinho-netos. O credor de alimentos não pode renunciar, compensar ou penhorar a ale. Art. 1725 CC. Os direitos patrimoniais dos convenientes podem ser regulados por contrato escrito. Art. 1656 CC. Pode ocorrer divórcio sem partilhas de bens. Art. 1581 CC. Súmula = 197 STJ. Pacto antenupcial = nulo quando não for feito por escritura publica. Após o pacto tem que casar em 90 dias como pena de ineficácia do pacto. Art. 1653 CC. Art. 1639 p. 2º. Art. 1647 e 1656 CC. Casamento nuncupativo (‘’in extremis vitae momentis’’) = art. 1540. Pode ser casar por procuração. Art. 1542. Anulação do casamento (nulidade relativa) = art. 1550 c/c 1556/1558. – erro essencial de pessoa ou coação. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Casamento putativo = nulo (art. 1548) ou anulável (art. 1550), conforme o erro cometido. SUCESSÕES Art. 1790 I CC. Direito a sucessão aberta é sempre tida como bem imóvel pordeterminação legal. Art. 80 II CC. Art. 1793/1794. Extingue em 5 cinco anos o direito de impugnar a validar o testamento. É absolutamente incapaz para atuar como testemunha testamentaria o cego, surdo ou mudo. Art. 1829 II c/c 1837 e 1836 p. 2º. Sucessão legitima = só os nascidos ou concebidas antes do óbito. O testamento público tem que ter no máximo 2 duas testemunhas. Deserdação = Art. 1814, 1862 e 1963 CC. Exige testamento. Na linha ascendente nunca há direito de representação. Na linha descendente sempre há direito de representação. Art. 1841. O irmão bilateral herda o dobro que o irmão unilateral. Sucessão colateral terá representação em uma única hipótese, sendo está quando em favor dos filhos de irmão falecido. Para testar não é necessário ser maior e sim ter idade igual ou superior a 16 dezesseis anos. Codicilo = não há forma prescrita em lei para sua forma de elaboração. Art. 1881 CC. A substituição hereditária só é permitida ate o 2º grau. Art.1959 CC. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Substituição vulgar = aquela em que consiste em indicação da pessoa para ocupar o lugar do herdeiro ou legatário que não quer ou não pode aceitar a liberalidade. Não existe representação para o herdeiro renunciante. O código civil veda o testamento conjuntivo = art. 1863.
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