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Direito Constitucional

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DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
Ponto de controle 
1. Controle de constitucionalidade. 
2. Organização do estado (repartição de competência). 
3. Organização dos poderes (medida provisória; CPI). 
4. Reforma da constituição em seu artigo 60. 
 
 
Todo Estado tem uma constituição, precisa de uma constituição, para: 
Organizar e estruturar o estado, distribuindo e limitando o poder e estabelecendo 
os direitos e as garantias dos indivíduos. 
Todo estado só se forma a partir de 4 (quatro) elementos: 
1. Elemento de ordem geográfica = território 
2. Elemento pessoa = população 
 OBS: Povo x população 
 Povo é o conjunto de nacionais, de indivíduos que possuem algum 
vinculo jurídico político com o Estado. 
 População = demograficamente falando é um termo mais abrangente 
por envolver os nacionais, os estrangeiros e os apátridas (aqueles que 
não possuem nacionalidade). 
3. Elemento organizacional = direito e finalidade – o Estado precisa de um 
conjunto de regras que determine como as pessoas se organiza no interior 
do território, para distribuição das riquezas naturais e recursos distribuídos. 
4. Elemento soberania = indispensado para criação do Estado = soberania é 
poder político no grau máximo. O termo soberania pode ser lido em duas 
perspectivas, quais sejam, 
 Externa ou internacional - soberania significa independência no cenário 
internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Ponto de vista interno – soberania significa supremacia, pois o estado 
soberano e detentor de um documento que apresenta como superior 
aos demais. Este documento é a nossa constituição. 
 Antigamente - Soberania personificada na figura de um rei. 
 Hoje – constitucionalismo = tira o poder do rei, passando a constituição 
a personifica a soberania. 
 
Poder constituinte originário - PCO 
Função do PCO = elaborar a constituição. 
Espécie PCO: Fundacional e pós fundacional 
 Fundacional: Se por o PCO fundacional ou histórico estará criando a 
primeira constituição histórica daquele Estado (no caso do Brasil a 
constituição de 1924), 
 Pós fundacional: quando elabora as demais constituições (no caso do Brasil 
1891, 1934, 1937, 1946, 1967, Emenda n 1/69 e 1988). 
Características PCO: 
 Inicial: PCO é inicial porque o produto do seu trabalho, qual seja a 
constituição, inicia o ordenamento jurídico. Isso porque a constituição 
constitui o Estado do ponto de vista jurídico. 
 Ilimitado: não existem limites jurídicos postos pelo direito anterior capazes 
de limitar e restringir a atuação do PCO. 
EX: hoje a nossa forma de governo é republicana, nosso sistema de governo é 
presidencialista e a forma de estado é federada; o PCO na elaboração da nova 
constituição pode recriar o Estado do modo como bem entender, adotando, por 
exemplo, no que tange o governo a forma monárquica, o sistema parlamentar e a 
forma de Estado unitário. 
Atenção: pois a ausência de limites não é absoluta, pois o PCO esbarra em 
alguns limites, como por exemplo, os limites geográficos, limites impostos pelo 
direito internacional e limites transcendentes que exigem que o PCO respeite os 
direitos assegurados pela constituição anterior (vedação do retrocesso). 
 Incondicionado: Não sofre condicionamento impostos por meio de regras e 
condicionamentos pelo direito anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Permanente: porque não se esgota, ou seja, não desaparece quando 
entrega a constituição, pois continua com o povo (titular do PCO), em 
estado de latência ou hibernação. Porque ele esta com o povo em estado 
de latência/ hibernação. 
___________________________________________________________ 
Qual impacto de uma nova constituição que entra em vigor no ordenamento 
jurídico: 
1. Com relação à constituição anterior = inteiramente revogada, ou seja, ao 
entrar uma nova constituição a anterior fica completamente revogada (isso 
não ocorre em países que adota a teoria da desconstitucionalização, 
segundo a qual normas da constituição anterior compatíveis com a nova 
serão recebidas no novo ordenamento, mas, como normas 
infraconstitucionais). 
2. Com relação às normas infraconstitucional = para evitar o caos decorrente 
de eventual vácuo normativo, adota-se a teoria da recepção, segundo a 
qual as normas infra materialmente compatível com a nova constituição 
serão recepcionadas, independentemente da compatibilidade de forma. 
Exemplo: CTN, CP. 
 
 
Aplicabilidade das normas constitucionais 
 
Autor: Jose Afonso da Silva 
 
Toda norma constitucional independentemente de regulamentação posterior 
possui eficácia jurídica, isso produz efeitos ainda que reduzidos. Afinal toda norma 
constitucional e capaz de impedir a recepção de normas infra anteriores a 
constituição que sejam incompatíveis e também de tornar inconstitucional as 
normas infra posteriores que violem o texto da constituição. 
 
 
 
AS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Norma de eficácia plena = não precisa de lei, produz todo seu efeito sozinha. 
São aquelas de aplicabilidade imediata, direta, integral, independentemente de 
legislação posterior para sua inteira operatividade; produzem ou têm 
possibilidades de produzir todos os efeitos que o constituinte quis regular; tem 
autonomia operativa e idoneidade suficiente para deflagrar todos os efeitos a 
que se preordena; conformam de modo suficiente a matéria de que tratam, ou 
seja, seu enunciado prescrito é completo e não necessita, para atuar 
concretamente, da interposição de comandos complementares. Ex: artigo 1º 
CF/88 = SOCIDIVAPLU - Soberania; Cidadania; Dignidade; Valores; Pluralidade. 
 
Norma de eficácia contida = Denominada pela professora Maria Helena Diniz 
como norma de eficácia relativa restringível. São as normas que produzem todos 
seus efeitos essenciais sozinhas com a promulgação da constituição, 
independentemente de regulamentação. No entanto tais normas podem sofrer 
restrições/limitações advinda de norma infraconstitucional ou da incidência de 
outras normas constitucionais. Não precisa ser regulamentada e sim pode ser. Ex: 
artigo 58 LVIII, 15 XIII ambos da CF/88; artigo 5 XVI (é direito que pode ser 
restringido e ate mesmo suspenso pela incidência de outras normas 
constitucionais, ver artigo 136 e 139). 
Normas de eficácia limitada = é a norma que somente produz todos seus efeitos 
essenciais quando sofrem regulamentação posterior. Precisa/depende da 
regulamentação para produzir todos seus efeitos. Ex: artigo 5º XXXII, 37 VII, 153 
VII, todos da CF/88. 
A norma limitada não regulamentada = vício omissivo (omissão inconstitucional) = 
instrumentos (mandato de injunção, ADO) 
 Norma limitada de eficácia programática = são aquelas normas que 
estabelecem metas e objetivos, visando dirigir ou guiar o estado na 
concepção de certos fins, ou seja, as condutas estatais. Toda constituição 
que possuem em seu texto norma programática quanto aos fins, pode ser 
classificada como dirigente. Ex: artigo 3º CF/88 = CONSGAERRAPRO 
(construir, garantir, erradicar e promover). Artigo 205 e 196 ambos da 
CF/88. 
 Norma limitada de eficácia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Poderes constituintes = subordinados a constituições, limitados pelo poder 
originário e cordirecionado pelo poder originário. 
 
Poder constituinte Decorrente = elaborar as constituições estaduais, conforme o 
artigo 11 do ADCT. A lei orgânica do DF é também elaborada pelo poder 
decorrente, mas, as leis orgânicas dos municípios não é fruto do trabalho do poder 
decorrente. 
 
Poder Derivado reformador = reforma da constituição artigo 60 CF/88. 
 
 
Mecanismos de modificação da constituição: 
 
1) Mutação constitucional = é um mecanismo informal de modificação da 
norma. Texto permanece intacto. Só acontece quando o texto possui 
riqueza cemante. Ex: artigo 5º XLVII ‘’b’’. 
Texto diferente de norma 
Texto = o que está escrito. 
Norma = extrair o sentido do texto (interpretação). 
Obs: Para alguns ministros do supremo teria o artigo 52 X sofrido mutação 
constitucional. 
2) Revisão constitucional (Artigo 3º ADCT) 
A revisão já foi realizada entre outubro de 93 e meados de 94. 
Foram feitas 6(seis) emendas de revisão. 
O novo procedimento revisional não pode ser convocado segundo doutrina 
majoritária. 
As ementas revisionais forma aprovadas por maioria absoluta em cessão 
unicameral. 
O procedimento revisional já não mais pode ser utilizado para alteração do texto 
constitucional. 
Para UADI LAMEGO BULLOS o artigo 3º do ADCT tem eficácia exaurida e 
aplicabilidade esgotada. 
 
3) Reforma constitucional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quem faz é o poder derivado reformador = poder limitado/condicionado e 
subordinado. 
A reforma é mecanismo formal que altera o texto da constituição. 
O poder reformador altera a constituição seguindo as limitações criadas pelo 
poder originário. 
 Limitações ao poder de reforma: 
 
a) Formal = subjetiva (artigo 60 ‘’caput’’ I a III) e objetiva (artigo 60 p. 2º, 3º e 
5º). 
*Formal subjetiva = quem pode propor PEC. 1/3 do numero de 
deputados/senadores. O único que pode apresentar PEC sozinho é o presidente 
da republica. Mais da metade da assembléia legislativa em sua maioria relativa de 
seus membros. 
Existe ou não iniciativa popular para PEC? Não existe iniciativa popular para PEC. 
Pro outro lado existe ou e cabível iniciativa popular para projetos de lei conforme 
artigo 61 p. 2º. 
*Formal objetiva = seção bicameral (cada casa do congresso nacional) em 
dois turnos e maioria de votos em três quintos. 
Comparação entre Emenda revisional e Emenda constitucional. 
 
Emenda Revisional Emenda constitucional 
Unicameral Bicameral 
1 turno 2 turnos 
Maioria absoluta Maioria de 3/5 
 
Obs: As mesas da câmera dos deputados e do senado federal que promulga as 
emendas constitucionais. 
Não existe sanção nem veto presidencial para PEC. 
Seção legislativa = conforme artigo 57 CF/88 é o período anual do trabalho no 
congresso nacional, e se inicia no dia 02 de fevereiro e vai até o dia 17 de julho 
sendo reiniciada no dia 1º de agosto e finalizada no dia 22 de dezembro. 
PEC rejeitada pode sim ser objeto de novas propostas desde que não seja na 
mesma seção legislativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Obs: estudar em conjunto os artigos 60 p. 5º, 62 p. 10 e 67 CF/88. 
 
 
 
60 p. 5º PEC 
Nova tramitação só na próxima 
seção legislativa 
 
62 p. 10 MP 
Reedição só na próxima seção 
legislativa 
 
67 PL 
Nova tramitação mesma seção 
legislativa com a maioria absoluta. 
 
a) Circunstância = 60 p. 1º = A Constituição não poderá ser emendada na 
vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de 
sítio. Na vigência das circunstâncias especiais do parágrafo 1º do art. 60, 
não se pode alterar a constituição sob pena de desmantelamos a sua 
essência. Intervenção é a suspensão temporária e excepcional da 
autonomia do ente federado. E pode ser federal e estadual. 
OBS: intervenção federal a união pode intervir nos estados, no DF e nos 
municípios localizados no território federal. 
- Os estados podem intervir em seus municípios (intervenção Estadual). 
- A intervenção estadual não é limite circunstancial previsto na constituição 
Federal. 
 
a) Material = 60 p. 4º = § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de 
emenda tendente a abolir: 
I - a forma federativa de Estado; 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
- Clausulas perdias podem ser objeto de emenda? 
R: Sim, desde que a emenda não seja restritiva ou abolitiva. Vide art. 5º, LXXVIII, 
CF. (direito individual é cláusula pétrea) 
- Existem Direitos individuais fora do art. 5º, da CF? 
R: Sim, ex. Art. 150, Cf, principio da anterioridade e o art. 16, CF, principio da 
anterioridade eleitoral. 
 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua 
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua 
vigência. = 1- vigência / 2- eficácia. 
Lei complementar - 135/ 2010. Ficha limpa 
_________________________________________________________________ 
Limitações ao poder de reforma implícitas 
 
O poder derivado reformador delegado que é não pode alterar os limites da 
delegação, logo não tem autorização para modificar/ alterar nenhuma das regras 
constantes do art.60, da CF. 
- a titularidade do PCO não pode ser alterada. 
 
Classificações das constituições 
 
 Quanto a forma = 
o Escrita = a CF é escrita porque ela possui uma fonte normativa 
única. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Não escrita = são os precedentes jurisprudênciais e os costumes, 
além de norma escritas. Fontes normativas. 
 
 Quanto ao conteúdo = 
o Formal - A CF é formal porque a norma constitucional é aquilo que 
está no texto. Regras formalmente constitucional, é o texto 
votado pela Assembléia Constituinte, estão inseridas no texto 
constitucional. 
o Material = regras materialmente constitucionais, é o conjunto de 
regras de matéria de natureza constitucional, isto é, as 
relacionadas ao poder, quer esteja no texto constitucional ou fora 
dele. 
 Quanto a extensão = 
o Analítica - porque não trata tão somente de assuntos constitucionais 
(expansiva, como a Constituição do Brasil). 
o Sintética (como a Constituição dos Estados Unidos). 
 
 Quanto ao modo de elaboração: 
o Dogmática: é Constituição sistematizada em um texto único, 
elaborado reflexivamente por um órgão constituinte; é escrita. É 
a que consagra certos dogmas da ciência política e do Direito 
dominante no momento. 
o Histórica: é sempre não escrita e resultante de lenta formação 
histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos, que 
se cristalizam como normas fundamentais da organização de 
determinado Estado. Como exemplos de Constituição não escrita e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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histórica têm a Constituição do Reino Unido da Grã Bretanha e da 
Irlanda do Norte. (ex. Magna Carta - datada de 1215). 
OBS: A escrita é sempre dogmática; A não escrita é sempre 
histórica. 
 Quanto a sua origemou processo de positivação: 
o Promulgada: aquela em que o processo de positivação 
decorre de convenção, são votadas, originam de um órgão 
constituinte composto de representantes do povo, eleitos para o 
fim de elaborá-las. Ex.: Constituição de 1891, 1934, 1946, 1988. 
o Outorgada: aquela em que o processo de positivação 
decorre de ato de força, são impostas, decorrem do sistema 
autoritário . São as elaboradas sem a participação do povo. Ex.: 
Constituição de 1824, 1937, 1967, 1969. 
o Pactuadas: são aquelas em que os poderosos pactuavam um texto 
constitucional, o que aconteceu com a Magna Carta de 1215. 
OBS: A expressão Carta Constitucional é usada hoje pelo STF 
para caracterizar as constituições outorgadas. Portanto, não é mais 
sinônimo de constituição. 
 Quanto a estabilidade = 
o Imutável = quando ela não admiti qualquer forma de alteração. 
Constituições onde se veda qualquer alteração, constituindo-se 
relíquias históricas – imutabilidade absoluta. 
o Rígida - (CF) = porque apesar de admitir reforma, a CF tem que ser 
alterações mediantes a alterações solenes. Permite que a 
constituição seja mudada, mas, depende de um procedimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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solene que é o de Emenda Constitucional que exige 3/5 dos 
membros do Congresso Nacional para que seja aprovada. 
o Flexível = é aquela que admite reforma, no entanto o procedimento será 
idêntico ao da elaboração da infraconstitucional. O procedimento de 
modificação não tem qualquer diferença do procedimento 
comum de lei ordinária. Ex.: as constituições não escritas, na sua 
parte escrita elas são flexíveis. 
o Semi-rígida = simples em partes e rígida em partes. Aquela em que o 
processo de modificação só é rígido na parte 
materialmente constitucional e flexível na parte 
formalmente constitucional. 
 OBS: A CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA é: escrita, analítica, 
dogmática, eclética, promulgada e rígida. 
 
 Ler artigos 60 e 61 da CF/88 
____________________________________________________________ 
 
Controle de constitucionalidade 
 
Nossa constituição é rígida. Suprema (supremacia) = controle de 
constitucionalidade. O que não esta na constituição só pode estar abaixo dela. 
 
O controle existe para você controlar todos os atos realizados abaixo da 
constituição. 
 
Controle de constitucionalidade: é o instrumental teórico previsto na constituição 
que visa controlar a compatibilidade de todas as normas infraconstitucionais com a 
constituição, no intuito de garantir a supremacia da constituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistema de controle = quem faz o controle: 
 Jurídico/jurisdicional = órgãos pertencentes ao poder judiciário. 
 Político = outros órgãos que não pertençam ao poder judiciário. 
 Misto = é aquele no qual tanto o judiciário quanto outros poderes fazem 
controle com a mesma importância ou relevância. 
OBS: No Brasil e adotado o sistema jurisdicional, com exceções: 
 Poder executivo: 
Veto jurídico (artigo 66 p. 1º) = veto jurídico baseado na 
inconstitucionalidade. 
Construção jurisprudencial/doutrinaria = segundo a qual os chefes do 
executivo podem descumprir uma lei no âmbito de sua administração ao 
argumento de que entende a lei por inconstitucional. 
 Poder legislativo: 
 CCJ = comissão de constituição e justiça – antes mesmo da votação do 
projeto ele será discutido pelas perante as comissões. Vai analisar a 
constitucionalização dos projetos. 
 Artigo 62 p. 5º = relevância e urgência – as casas legislativas podem 
recusar a MP em razão de ela ser inconstitucional por ausência dos pressupostos. 
 Artigo 49 V (2º parte) = ‘’sustar os atos normativos do Poder Executivo que 
exorbitem do poder regulamentar (crise de legalidade pois o decreto e exemplo de 
espécie normativa secundaria) ou dos limites de delegação legislativa’’(controle de 
constitucionalidade pois, lei delegada e exemplo de espécie normativa primária). 
 
Momento 
 Preventivo = impede que a norma ingresse no ordenamento e passe a 
gozar da presunção de ser constitucional. Esta presunção é relativa porque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ela entra no ordenamento, mas, admite prova em contrario, ou seja, pode 
ser declarada inconstitucional a qualquer tempo. É o controle feito sobre 
projetos de lei o proposta de emenda. 
 Repressivo = já tem lei e emenda pronta ou promulgada. 
Sistema X momento 
Sistema Momento 
Jurídico = Repressivo 
Político = Preventivo 
Exceção: 
 Jurídico = preventivo Político = Repressivo 
 
Situação do Quadro: 
1. Jurídico Repressivo = STF julgando uma ADI. 
2. Jurídico Preventivo = MS (mandado de segurança) impetrado por 
parlamentar no STF ao argumento de que possuem direito líquido e certo a 
não deliberação de proposta de emenda ou projeto de lei que fira o devido 
processo legislativo. 
3. Político Preventivo = ex: veto jurídico e atuação da CCJ. 
4. Político Repressivo = descumprimento artigo 62 p.5º. 
 
Vias de exercício (via mista) = no Brasil existem 2 vias de exercício. 
 Via difusa (controle difuso) = a questão de inconstitucionalidade esta na 
causa de pedir. Você entra com a causa para pedir inconstitucionalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Legitimidade = pertence a qualquer pessoa no exercício do seu 
direito de ação. 
 Competência = qualquer juiz ou qualquer tribunal. Atenção pois, 
quando o julgamento e feito em um tribunal e a declaração é de 
inconstitucionalidade deve se respeitar a reserva de plenário prevista 
no artigo 97 CF/88. 
 
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros 
do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo do Poder Público (cláusula de reserva de plenário). 
 
OBS: Cláusula da reserva de plenário – em um tribunal a decisão de 
inconstitucionalidade somente pode ser dada pela maioria absoluta dos 
membros do tribunal ou maioria absoluta dos membros do órgão especial, 
se houver (ver artigo 93 XI da CF/88). 
 
Mitigação da reserva de plenário (artigo 481 p. único CPC) – a reserva de 
plenário somente será Utilizada quando o tribunal for avaliar a lei ou ato 
normativo pela primeira vez. Quando já houver manifestação anterior do 
plenário ou órgão especial do tribunal ou do STF, os órgãos fracionários, 
turma ou câmera, podem decidir pela inconstitucionalidade porque estarão 
aplicando a decisão anterior do tribunal ou do STF. 
 Efeito do controle difuso 
o ‘’inter parts’’ – poderá se tornar em ‘’erga ominis’’, dependendo 
da atuação do senado federal (artigo 52 X CF/88). Atuação do 
senado: 
 Só abrange no controle difuso 
 Após decisão do STF – inconstitucionalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 SF não há prazo e não há obrigatoriedade 
 Por meio de resolução 
 
o ‘’ex tunc’’ – o STF tem admitido ‘’modulação de efeitos’’ 
também em suas decisões no controle difuso, por analogia ao 
artigo 27 da lei 9868/99. 
Súmula vinculante (artigo 103 ‘’A’’ CF/88) 
 EC 45/04. 
 Quem edita/rever/cancela e o STFo De oficio 
o Por provocação (membros do ADI) 
 Requisitos 
o Decisão 2/3 (8 ministros) 
o Após reiteradas decisões 
o Matéria constitucional 
 Efeito vinculante 
o Determinado órgãos do poder judiciário 
o Administração pública direta/indireta. 
o O legislativo na sua função de legislar não está vinculado 
pelas sumulas. 
 Descumprimento ou aplicação inadequada da súmula (artigo 103 ‘’a’’ 
p. 3º CF/88) 
OBS: súmula não e lei não passou pelo poder legislativo. 
 
 Concentrada (controle concentrado) = a questão de inconstitucionalidade 
esta no pedido principal. Já tem processo em andamento e a parte entra 
com o pedido de inconstitucionalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Ações: 
 ADI (ação direta de inconstitucionalidade) = EC 16/65 
 ADC (ação direta de constitucionalidade) = EC 03/93 
 ADO (ação direta de constitucionalidade por omissão) = CF/88 
 ADPF = CF/88 
o Surgimento 
 Controle difuso = EUA (1803); Brasil (1891). 
 Controle concentrado = Austrália (1920); Brasil (1965). 
 
o Competência 
 STF. Obs; CE’s – TJ’s 
 Na tutela das constituições estaduais a competência para 
julgamento pertence aos tribunais locais. 
o Legitimidade (artigo 103 CF/88) 
 Os legitimados a propositura de ADI e ADC são também 
legitimados a propositura de ADO e ADPF 
 Existem 4(quatro) autoridades legitimadas. 
1) Presidente de República 
2) PGR (Procurador Geral da República) 
3) Governador Estadual = governador de estado pode 
impugnar lei feita em outra entidade federativa desde 
que demonstre interesse de agir. 
4) Governador DF 
 Existem 4(quatro) mesas 
1) Senado federal 
2) Câmara dos deputados 
3) Assembléia legislativa dos Estados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4) Câmara legislativa do DF. 
 Existem 4(quatro) instituições 
1) Conselho Federal OAB 
2) Partidos políticos com, representação no congresso = 
quando tem pelo menos 1(um) representante na 
câmera ou no senado. A perder superveniente de 
legitimidade não prejudica o julgamento da ADI. 
3) Confederação sindical 
4) Entidade classe de âmbito nacional 
 
o Efeitos (artigo 102 p. 2º CF/88) 
 ‘’erga hominis’’ 
 Vinculante = atinge os demais órgãos do poder judiciário e 
administração pública direta/indireta no âmbito 
federal/estadual/municipal. Não atinge o poder legislativo. 
 ‘’Ex Tunc’’ = mas pode o STF modular os efeitos quanto há 
retroatividade respeitando o artigo 27 da lei 6.898/99. 
Autorização expressa para modular. 
 
o Efeitos específicos da ADO (artigo 103 p. 2º CF/88). 
 Omissão inconstitucional = 
1) Poder competente (STF da ciência para adoção das 
providencias necessária). Não há prazo. 
2) Órgão Administrativo – há prazo de 30 dias pela CF/88 
e de 30 ou mais dias pela lei 6.898/99. 
 
o Objetos das ações do controle concentrado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ADI (artigo 102 I ‘’A’’) – contra lei ou ato normativo federal ou 
estadual, bem como o ato normativo distrital estadual. 
OBS: não pode ser por ato normativo municipal nem distrital 
municipal. 
 ADC (artigo 102 I ‘’A’’) – lei o ato normativo federal. 
 ADPF (artigo 4º p. 1º da lei 9.882/99) – caráter subsidiário. 
Abrange leis municipais; leis pré-constitucionais (normas 
editadas antes da CF/88). 
o Medida cautelar em ADI 
 Pressupostos: 
1) PIM = ‘’periculo in mora’’ 
2) FBI = ‘’funis boni iuris’’ 
 Força da medida 
1) Suspender a vigência da norma 
2) Suspender os processos que verse sobre a norma, que 
tem a norma como objeto. 
3) Torna aplicável a legislação anterior a caso existente, 
salvo a manifestação contraria do supremo. (Efeito 
repristinatorio artigo 11 p. 2º da lei 9862/99). 
 Efeitos (da concessão) 
1) ‘’erga ominis’’ 
2) Vinculante 
3) ‘’ex nunc’’, salvo por razão de segurança . 
o Medida cautelar em ADC 
 Pressupostos: 
1) PIM = ‘’periculo in mora’’ 
2) FBI = ‘’funis boni iuris’’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Força da medida 
1) Suspender a vigência da norma 
2) Suspender os processos que verse sobre a norma, que 
tem a norma como objeto. 
3) Torna aplicável a legislação anterior a caso existente, 
salvo a manifestação contraria do supremo. (Efeito 
represtinatório artigo 11 p. 2º da lei 9862/99). 
 Efeitos (da concessão) 
1) ‘’erga ominis’’ 
2) Vinculante 
3) ‘’ex tunc’’ 
o Medida cautelar em ADPF 
 É possível conforme artigo 5º parágrafo 1º da lei 9.882/99. 
 
o Medida cautelar em ADO 
 E cabível a partir das modificações feitas pela lei 12.063 na lei 
9.882/99 conforme artigo 12 ‘’F’’. 
 
181 p. único 
_____________________________________________________________ 
 
Nacionalidade 
 
 Conceito: nacionalidade é um vinculo jurídico político que junta um 
determinado individuo a um determinado Estado. 
OBS 01: Nacionalidade e diferente de cidadania, a qual é a capacidade de exercer 
direitos políticos. Ser cidadão é ser antes nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBS 02: Nem todo nacional é cidadão = ex: uma criança que nasceu no Brasil de 
pais brasileiros, não é cidadão ainda por não ter capacidade de exercer direitos 
políticos. 
 
 Espécies de nacionalidade 
o Originaria/primaria = brasileiros natos (artigo 12 I CF/88) 
 Alínea ‘’A’’ = aplica-se em regra geral o critério territorial 
(nascido no Brasil brasileiro é). Salvo se ambos os pais forem 
estrangeiros e estiver qualquer um deles, a serviço do seu 
país de origem. 
 Alínea ‘’B’’ = aplica-se o critério sanguíneo + critério funcional 
– nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que esteja a serviço da republica federativa 
brasileira. 
 Alínea ‘’C’’ = 
Critério sanguíneo + registro – nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente. Após 
completar maior idade. 
 
Critério sanguíneo + critério residencial + opção confirmativa – nascidos no 
estrangeiro de pai ou mãe brasileiro, residir no Brasil, realizando sua opção 
confirmativa (registro) a qualquer tempo, desde que atingido sua maior idade. A 
doutrina reconhece como nacionalidade potestativa. 
 
OBS: registro = previsto pelo poder constituinte originário, suspenso pela EC/3, 
sendo recuperado pela EC 54/07, com a criação do artigo 95 do ADCT, o qual 
autorizou os pais a registrarem os filhos que se enquadraram nesta situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Secundaria/adquirida = naturalizados (artigo 12 II CF/88) 
 Alínea ‘’A’’ = naturalização ordinária: 
Países que falam a língua portuguesa – comprovar residência 
por um 1 ano interrupto e idoneidade moral. 
Outros países – na forma do estatuto do estrangeiro, lei 
6.815/80, em especial os artigos 112 e 113. 
 Alínea ‘’B’’ = naturalização extraordinária – residência 
ininterrupta a mais de 15 anos, ausência de condenação 
penal e requerimento de livre espontânea vontade. Para os 
constitucionalista e doutrina majoritária não existe direitopúblico subjetivo a naturalização ordinária, ou seja, sujeito que 
vem de, pois que fala a língua portuguesa, cumpri os 
requisitos, tem idoneidade moral e reside no Brasil a mais de 
um ano interrupto, entra com pedido de nacionalidade 
ordinária, esta poderá ser negada. Quanto a naturalização 
extra ordinária existe direito público subjetivo a naturalização. 
OBS: não confundir residência com permanecia, pois na 
residência e livre a possibilidade de viajem ao exterior, desde que 
não altere sua residência. 
 
Diferença entre brasileiros natos X naturalizados 
 Artigo 12 p. 2º CF/88 = a lei não pode estabelecer distinção. 
1) Cargos (artigo 12 p. 3º CF/88). 
2) Extradição (artigo 5º LI CF/88) – brasileiros natos nunca serão 
extraditados. 
3) Funções (artigo 89 VII CF/88) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4) Propriedade (artigo 222 CF/88) 
Perda da nacionalidade (artigo 12 p. 4º CF/88) 
 Cancelamento de sua nacionalidade brasileira a quem cometer atividade 
nociva ao interessa nacional ocorrendo através de julgamento por sentença 
judicial 
 Trona-se cancelado a nacionalidade brasileira o nacional que adquirir outra 
nacionalidade, salvo os atos involuntários que são derivados de 
nacionalidade originaria ou dependente de lei que o ‘’obrigue’’ a se 
nacionalizar para ser manter no estado estrangeiro. 
Quase nacionalidade (artigo 12 p. 1º CF/88) 
 Portugueses que tem residência permanente no Brasil são tratados como 
brasileiro nacionalizado, exercendo direitos no Brasil como se fosse 
naturalizado. 
 
__________________________________________________________________ 
Direitos políticos 
 
 Cidadania = é a capacidade de exercer direitos políticos. 
o Direitos políticos = é conjunto de atos ou normas que permite, 
viabiliza ou em alguma circunstância impede a participação popular 
no processo eleitoral. 
 
 Direitos políticos positivos = normas que viabilizam a 
participação do povo (individuo) no processo eleitoral. 
Sufrágio = núcleo central dos direitos políticos. É o direito 
público subjetivo que cada indivíduo tem de participação. Uma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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das manifestações do direito ao voto corresponde a uma das 
materializações do direito ao sufrágio. 
Materialização do sufrágio: 
1) Sufrágio (voto) = algumas características do voto estão 
petrificadas (clausulas pétrea) artigo 60 p. 4º II CF/88. 
Voto Direto = eleição direta do eleito, ou seja, o 
cidadão escolhe diretamente em quem ele que votar 
(artigo 81 CF/88). 
Voto Secreto = a sigilosidade do voto é um direito do 
cidadão. O mesmo não tem a obrigação de manter o 
sigilo, podendo contar em quem votou se for de sua 
livre espontânea vontade. 
Voto Universal = o voto não é restritivo. Nenhum 
critério restritivo foi adotado. Existe de modo universal 
sem restrição sendo ela censitária ou capacitara. 
Voto Periódico = de tempo em tempo o cidadão vai 
ser convocado para comparecer as urnas. 
Alistabilidade = encerra uma capacidade eleitoral 
ativa. O direito de você votar. A alistabilidade existe 
indiferente da elegibilidade. Tem que ter a 
nacionalidade Brasileira, maior de 16 anos e não pode 
ser conscrito. 
Elegibilidade = encerra uma capacidade eleitoral 
passiva. O direito de você ser votado. Só é elegível 
quem antes for alistável. Seu requisito está no artigo 
14 p. 3º CF/88. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ação de impugnação de registro de candidatura = o 
prazo para ajuizamento é de 5 dias contado da 
publicação do edital com a relação nominal dos 
pedidos de candidatura. Qualquer candidato, MP, 
partido políticos ou coligação podem impugnar. 
OBS: na falta do presidente e do vice-presidente caberá o exercício da 
função ao Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e do 
Supremo Tribunal Federal ambos temporariamente – linha sucessória só 
cabe quando se tratar de impedimento (artigo 80 CF/88). 
OBS: Se o cargo de presidente e vice-presidente ficar vago (‘’Vacatio 
legis’’), nos dois primeiros anos do período presidencial ocorrera novas 
eleições direta em ate 90 dias de acordo com artigo 81 CF/88, já nos dois 
últimos anos se ocorrer vaga no cargo de presidente e vice a eleição será 
indireta (feita pelo congresso nacional) em ate 30 dias regida pelo poder 
constituinte originário. Em qualquer um dos casos os que forem eleitos 
ficara somente no período pertencente ao seu sucessor. 
1) Consultas populares = a convocação e feita pelo 
congresso nacional, só por ele (49 XV). Presidente 
não pode convocar. 
Plebiscito: Anterior a formação legislativa = primeiro 
você consulta a população. A constituição exige 
expressamente em alguns casos o plebiscito (18 p. 3º 
e 4º CF/88 e artigo 2º ADCT). 
Referendo: Posterior a formação legislativa = primeiro 
cria um ato legislativo e depois a população e 
convidada para votação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) Iniciativa popular para projeto de lei = e a participação 
de algum projeto de lei por parte dos cidadãos (artigo 
61 p. 2º). 
OBS: Não existe iniciativa popular para proposta de 
emenda constitucional (artigo 60 caput). Segundo 
Jose Afonso da silva ‘’existe iniciativa popular para 
apresentação de PEC, pois o povo é titular do poder 
originário’’ (jurisprudência minoritária). 
 
 Direitos políticos negativos = os que impedem a participação 
popular no processo eleitoral. 
 
 Privação de direitos políticos (artigo 15 CF/88) = perda 
(situação definitiva) ou suspensão (situação 
temporária). É vedada a casacão de direitos políticos. 
 
 Inelegibilidades (direitos negativos) = relativa ou 
absolutas. 
Relativa por reeleição = a pessoa só pode se 
candidatar para o cargo por dois mandatos 
consecutivos (artigo 14 p. 5 CF/88). 
Relativa por desincompatibilização = Para concorrer a 
outros cargos devem renunciar aos respectivos 
mandatos em até seis meses antes do pleito (artigo 14 
p. 6 CF/88). 
Relativa por casamento/parentesco ou afinidade (artigo 
14 p. 7º). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Relativa por militar (artigo 14 p. 8º) 
 
Absolutas = a pessoa não pode se candidatar a 
nenhum cargo (artigo 14 p. 4º CF/88). 
__________________________________________________________________ 
 
PONTOS FUNDAMENTAIS 
Nacionalidade 
 
 Nacionalidade = pessoa e estado. Vinculo entre pessoa e o estado pátrio. 
 O Estado é composto por Povo; Território e Poder. 
 Originaria = fato natural – nascimento ‘’ius soli’’ e ‘’ius sanguinus’’ 
 Derivada / adquirida = ato jurídico naturalização 
 No Brasil predomina o critério do ‘’ius soli’’ (nasceu na republica federativa 
do Brasil, é brasileiro independente da nacionalidade dos pais, salvo se o 
pai e a mãe forem estrangeiros e um deste está a serviço de seu país). 
 Considera também brasileiro - Filho de pai ou mãe brasileiro estando um 
deste a serviço da republica federativa do Brasil. 
 Considera também brasileiro – filho de pai ou mãe brasileiro morando no 
exterior, sendo este menor terá que pedir o registro como brasileiro ou 
sendo este maior resta residir e ou ação de opção e ou entrar compedido 
de nacionalidade diante do órgão público. 
 Estrangeiros originários de línguas portuguesas = tem que residir por um 
ano ininterrupto e ter idoneidade moral. Poderá ser negado. 
 Estrangeiros comum = tem que morar a 4 anos no Brasil, idoneidade moral, 
boa saúde, boa conduta e pecúnia. Poderá ser negado. 
 Estrangeiros = com mais de 15 anos morando no Brasil, sem condenação 
penal, se torna nacionalizado brasileiro com o simples requerimento ao 
órgão competente independente de aceitação ou não. 
 Preda da nacionalidade pode ser judicial ou administrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Judicial = juiz através de sentença, a quem praticou atividade 
nociva ao interesse social, tendo o cancelamento de sua 
naturalização – só ocorrer com o naturalizado. 
o Administrativa = presidente através de decreto, com pessoa 
naturalizada em outro país perdendo sua naturalização – 
ocorre com o naturalizado nato. Aquele que e brasileiro e opta 
por ser tornar nacionalizado em outro país. 
o Não perde a nacionalidade brasileira aqueles estrangeiros que 
nasce no Brasil devido o mesmo já ser nacionalizado nato do 
outro país adquirido com o nascimento. 
o Não perde a nacionalidade brasileira aquele que por 
imposição de lei estrangeira torna-se nacionalizado em outro 
país. 
 O brasileiro nato não pode ser extraditado. 
 Distinção de brasileiros natos e naturalizados – só a CF/88 pode fazer tal 
distinção. 
Nato 
Cargos: Presidente de republica, Vice presidente da republica, Presidente da 
câmera, Presidente do senado, 11 ministro do STF, Carreira diplomática, Oficias 
das forças armadas, ministro de estado da defesa. 
Função: art. 89 
Extradição: não ocorre 
Naturalizados 
Cargos: todos aqueles que não foram relacionados acima. 
Extradição: crime comum só quando ocorrer antes da naturalização, já o tráfico 
de drogas nãos importa a época do fato. 
 
Processo legislativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Deputado Federal – Artigo 45; 46; 
 Artigo 3; 47. 
 Quorum para aprovação de projeto de lei = presente a maioria absoluta 
(primeiro numero inteiro superior a metade dos membros), para votação da 
aprovação maioria simples (metade mais um). 
 Artigo 49 – competência exclusiva do congresso. 
 Artigo 51 ‘’I’’ – competência privativa da câmara dos deputados. Autorizar 
por 2/3 de seus membros. 
 Artigo 52 – competência privativa do senado. ‘’III’’Sessão pública x 
‘’IV’’Sessão Secreta. 
 Artigo 53 – Imunidades = Material (Caput) / Formal ao Processo (p. 1º; 3º; 
5º) e a Prisão (p. 2º) 
 Artigo 55 – perda do mandato. Parágrafo para comparação 2º e 3º. 
 Artigo 59 = Emenda constitucional – Lei complementar – Lei ordinária – Lei 
Delegada – Medida provisória – Decreto legislativo – Resoluções. 
 Artigo 60 = EC 
 Promulgação PEC (só quando tiver consenso) = mesa da câmara mais 
mesa do senado = publicação 
 PEC que sofrer emendas pela casa revisora obrigatoriamente retornara 
para casa iniciadora que ira aceitar ou não as emendas iniciando após 
análise todo o processo novamente. 
 Artigo 60 p. 5º (X) Artigo 67 
 Artigo 60 p. 4º. 
 Artigo 62 p. 1º. 
 Medida provisória = presidente da república – medida provisória – comissão 
mista – câmara – senado – promulgação – publicação. Prazo máximo de 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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mais 60 = 120 dias, passando o prazo terá a rejeição tácita, já a expressa é 
quando ocorrer a rejeição dentro do prazo, ou seja, antes do vencimento. 
 Artigo 66. 
PODER JUDICIAL 
 
 Artigo 94 = quinto constitucional – TRF; TJ’s; TST; TRT’s; (ADV e MP). 
 Artigo 96 III. 
 Artigo 97 = clausula de reserva de plenário. Maioria absoluta da totalidade 
dos julgadores do tribunal pleno ou dos respectivos órgãos especiais. 
 Controle constitucional concentrado = abstrato e difuso = concreto. 
 Competência originaria do Supremo – Artigo 102 I – não existe segundo 
grau de jurisdição. 
‘’A’’ = ADI (ADIN); ADC (ADECON); ADPF (p. 1º) 
ADI = Contra Normas federais, estaduais e Distrito Federal 
ADC = Relacionada as Normas Federais 
APDF = Contra Normas federais, estaduais, municipais, distrito Federal – só 
quando não é possível ingressar com ADIN 
‘’B’’ ↓ 
Presidente e Vice Crime comum STF 
Crime de responsabilidade 
senado 
Senador STF Senado 
Deputado Federal STF Câmara Deputado 
Ministros do STF STF Senado 
P.G.R STF Senado 
A.G.U STF Senado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‘’C’’ 1º parte. 
Ministro de Estado ou Comandante (marinha, exercito ou aeronáutica) 
Crime comum ou praticado sozinho caberá o STF julgar. 
Crime responsabilidade praticado de forma conexa c/ presidente ou vice, caberá 
ao senado julgar. 
‘’D’’ = MS ou HD – contra ato 
Com 2 duas autoridades = PRES e PGR. 
Com 2 duas mesas = senado e câmera 
Com 2 duas instituição = TCU E STF 
‘’G’’ = Extradição passiva. c/c artigo 5º ‘’LI’’ 
‘’I’’ = autoridade sujeita a jurisdição do STF: 
Coatora – Habeas Corpus – STF 
Paciente – Habeas Corpus – STF 
Exceção - Artigo 105 I ‘’C’’ = Ministros de Estado ou Comandante da Marinha, 
Exercito ou Aeronáutica: 
Coatora – Habeas Corpus – STJ 
Paciente – Habeas Corpus – STF 
‘’R’’ = Ações contra ações do CNJ e CNMP, cabe ao STF 
 
 Crime político – quem decide em primeira instancia é o juiz federal, dele o 
recurso sobe direto para o STF. Artigo 109 IV. 
 Recurso extraordinário = tem que demonstrar a importância da repercussão 
geral, não ocorrendo isto haverá a rejeição do recurso extraordinário por 
2/3. 
 Artigo 102 muito importante. 
 Artigo 105 
‘’A’’ = Governo pratica crime comum, cabe ao STJ julgar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Membros de TRF’s; TRT’s; TER’s E TJ’s que praticam crime comum ou de 
responsabilidade, cabe ao STJ julgar. 
‘’B’’ = MS e HD contra ato do Ministro do Estado e Comandantes, cabe ao STJ 
julgar. 
‘’I’’ = homologação da sentença estrangeira ‘’exequatur’’ às cartas rogatórias, cabe 
ao STJ julgar. c/c artigo 109 ‘’x’’ 
 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
 
 Artigo 103 = Propor: ADI; ADC; ADPF; Súmula Vinculante. 
4 autoridades = presidente da republica, governador do estado, governador do 
distrito federal e Procurador Geral de Republica. 
4 mesas = senado, câmara dos deputados, câmara legislativa do distrito federal e 
assembléia legislativa. 
4 instituições = partido político com representação no congresso nacional, 
conselho federal da OAB, confederação sindical e entidade de classe de âmbito 
nacional. 
 Controle político = feito preponderantemente por órgão que pertence ao 
poder legislativo e executivo. Preventivo = CCJ / Repressivo = não 
conversão de uma medida provisória (inconstitucional) art. 62 e leis 
delegadas (art. 68) e ou art. 52 ‘’x’’ 
 Controle jurisdicional = feito preponderantemente por órgãos que pertence 
ao poder judiciário. Concentrado (abstrato – via ação direta) STF – ‘’erga 
ommes’’ – ‘’ex tunc’’. Difuso (concreto – incidental) – todos os órgãos do 
poder judiciário (STF) – ‘’inter partes’’ Adotado no Brasil. 
 Controle Misto = feito preponderantemente por órgão que pertence ao 
poderjudiciário em conjunto com políticos, sendo este legislativo e 
executivo.

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