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Direito Empresarial

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DIREITO EMPRESARIAL 
 
Empresário (artigo 966 CC) 
 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 
Empresário = exerce atividade com profissionalismo habitual/continuo. Não há que 
se falar de empresário sem organização, a qual ocorre quando a atividade fim é 
realizada com a ajuda de terceiros. 
 Pessoa física = empresário individual 
 Pessoa jurídica = sociedade empresaria 
 
Aquele que não é empresário (ausência de organização) e chamado de: 
 Pessoa física = profissional autônomo. 
 Pessoa jurídica = sociedade simples (982 CC). 
 
Não se considera empresário (artigo 966 p. único CC) = Todo aquele que exerce 
uma profissão intelectual cientifica, literária ou artística (profissional liberal). Ainda 
que tenha concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da 
profissão constituir elemento de empresa. Ex: 
 Cientifica = medico; Contador; Advogado 
 Literária = Escritor; Jornalista; 
 Ator; Cantor; Desenhista; Dançarino; 
Atenção: A sociedade de ADV é uma sociedade simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Elemento de empresa: exemplo: veterinário que monta uma clinica veterinária, 
onde o mesmo monta um pet shop e hotel para cães juntamente com a clinica 
tornando-se com isto um elemento de empresa, logo trona-se uma sociedade 
empresaria. 
 
 
EIRELI (12.441/11) = empresa individual de responsabilidade limitada. 
 Empresa individual de responsabilidade limitada (artigo 980 CC). 
 Empresa individual = pessoa física 
 Sociedade empresaria = pessoa jurídica 
 PJ que tem apenas 1(um) titular do capital social. 
 Só é possível se o valor do capital não for inferior a cem vezes o salário 
mínimo. 
 Só pode ter uma EIRELI por CPF. 
 
 
Requisitos para ser empresário individual 
 Tem que estar de pleno gozo da capacidade civil. 
 Não ter nenhum tipo de impedimento legal. 
O menor pode ser empresário individual de acordo com artigo 974 CC, desde que 
seja continuação de uma atividade antes exercida pelos seus pais ou 
responsáveis legais. 
Juiz, promotor, delegado, funcionário publico não podem ser empresários 
individuais, mas podem ser sócios de sociedades empresaria desde que não 
exerça a administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Empresário Casado (artigo 978 CC) 
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que 
seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou 
gravá-los de ônus real. 
 
 
Obrigação do empresário e da sociedade empresária 
 
a) Registro = registro público de empresa mercantil (RPEM) é obrigatório, 
exceto os presentes no artigo 971 CC. 
SINREM = sistema nacional de registro de empresas mercantis. Composto pela 
DNRC e pela Junta Comercial. 
 DNRC = órgão federal normatizador e fiscalizador. 
 JC = órgão estadual executor. 
Ao empresário rural é facultativo, só sendo considerado empresário rural a partir 
do cadastro na junta comercial. 
 
b) Escrituração dos livros comerciais = livro diário, todo empresário tem que 
estruturar. 
Qual é o livro obrigatório comum? R: artigo 1680 CC/02 (livro diário). 
Qual é o principio que rege a escrituração dos livros? Principio da sigilosidade 
(artigo 1190 CC/02). Exceções: 
Exibição total (artigo 1.191 CC) = o juiz só vai poder ordenar que o empresário 
apresente o livro somente em quatro hipóteses: 
01) Sucessão; 
02) Sociedade; 
03) Gestão a conta de outrem; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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04) Falência; 
Exibição parcial = decretado pelo juiz em qualquer processo judicial 
Artigo 1.193 = não se aplica as atividades fazendárias. 
 
c) Realização de balanço = 
Patrimonial (artigo 1.188 CC) – apura o ativo e passivo 
Resultado econômico (artigo 1.189 CC) – apura o resultado lucro/perdas 
 
 
Estabelecimento empresarial (estabelecimento comercial) – artigo 1.142/1149 CC 
Conceito (artigo 1.142 CC): é todo complexo de bens organizado para exercício 
da empresa por empresário ou por sociedade empresaria. 
Conjuntos de bens: 
 Materiais/corpóreos = móveis; mercadoria; equipamentos; maquinários; 
imóvel; veículos; 
 Imateriais/incorpóreos = ponto comercial; maca; patente; 
O estabelecimento é o conjunto de bens materiais e imateriais. 
Natureza jurídica: Artigo 1.143 CC = estabelecimento é objeto de direito. 
Formalidades: três passe (artigo 1.144 CC) = nome que se da ao contrato de 
compra e venda de estabelecimento empresarial. Averbado na junta comercial e 
publicado na imprensa oficial, para sua produção de efeitos perante terceiros. 
 
 
Responsabilidade 
Adquirente (Artigo 1.146 CC) = responde por divida anteriores desde que esteja 
devidamente contabilizada. 
Trabalhista = 448 CLT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tributária = 133 CTN 
Alienante = responde de forma solidária no prazo de um ano. Divida vencida se 
conta um ano a partir da publicação. Divida vincenda se conta da data do 
vencimento. 
 
 
Concorrência 
Contrato = pode permitir a concorrência de forma expressa. Caso contrario não 
poderá haver concorrência no período de 5(cinco), a partir da transferência. 
 
 
Propriedade industrial (lei 9.229/96) 
Finalidade: garantir exclusividade de uso dos bens de propriedade industrial. 
Bens: I me dei mal 
 I = invenção – para proteger = patente = 20 anos a partir da data do 
deposito. 
Requisitos: 
 Novidade = aquilo que não está compreendido no estado da técnica. 
 Atividade inventiva = sempre que para um especialista no assunto 
não decorra de maneira obvio ou evidente do estado na terra. 
 Aplicação industrial. 
 Não ter impedimento legal. 
 
 M = modelo de utilidade – para proteger = patente = 15 anos a partir da 
data do depósito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conceito: é o objeto de uso pratico ou parte deste, suscetível de aplicação 
industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que 
resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. 
 
 D = desenho industrial – para proteger = registro = 10 anos a partir da 
data do deposito. Pode ser prorrogado por três vezes, sendo 5 + 5 +5. 
Definição: é a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental 
de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto proporcionando resultado 
visual novo e original em sua configuração externa (estética) em que possa servir 
de tipo de fabricação industrial. 
 
 M = marca – para proteger = registro = 10 anos a partir da data da 
concessão do depósito. Pode ser prorrogado infinitamente sempre por igual 
período, ou seja, 10 em 10 anos. 
Definição: é o sinal distintivo, visualmente perceptivo não compreendido nas 
proibições legais. Atenção: Sinal sonoro não pode ser registrado como marca no 
Brasil. 
 
 
Proteção ao ponto comercial 
Ação renovatória (lei 8.245/91) = renovação compulsória do contrato de locaçãocomercial. 
Requisitos (artigo 51 da lei 8.245/91): 
a) Contrato escrito e com prazo determinado. 
b) O contrato ou assoma ininterrupta dos contratos tem que totalizar prazo 
contratual mínimo de 5(cinco) anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) É necessário que o locatário esteja explorando o mesmo ramo de atividade 
nos últimos 3(três) anos. 
Obs: os requisitos são cumulativos, ou seja, precisa dos três indispensavelmente. 
Prazo para impetrar ação renovatória = artigo 51 p. 5º = um ano no máximo e 6 
(seis) no mínimo do fim do contrato. 
 
 
Sociedades 
Sociedades não personificadas = não possui personalidade jurídica. 
 Sociedade em comum (artigo 986 CC) – não foi levada a registro, tendo sua 
responsabilidade subsidiaria ilimitada. Quando uma sociedade não tinha 
registro erra considerada irregular ou de fato. 
Atenção: 
Sócio x sócio = responsabilidade solidaria 
Sociedade x sócio = responsabilidade subsidiaria 
 Sociedade em conta de participação 
Sócio ostensivo = exercer o objeto social. Responsabilidade 
exclusiva. Agir em seu nome individual. 
Sócio participante = participar dos resultados. 
 
Sociedades personificadas = possui personalidade jurídica. Só adquirem 
personalidade jurídica quando é feito o registro em órgão próprio. 
Se for empresaria o registro tem que ser feito na junta comercial. 
Se for simples o registro será em cartório sendo ele o registro civil de pessoa 
jurídica. 
Atenção: 
Exceção o que pese a cooperativa ela tem que ser registrada na junta comercial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SOCIEDADE EMPRESARIA SOCIEDADE SIMPLES 
Em nome coletivo Cooperativa 
Em comandita simples Em nome coletivo 
Em comandita por ações Em comandita simples 
S/A Sociedade limitada 
Sociedade Limitada 
 
Sociedade em nome coletivo = todos os sócios terão responsabilidade ilimitada. 
Somente pessoa física pode ser sócio, ou seja, não cabe a pessoa jurídica ser 
sócio em que se trata de sociedade em nome coletivo. 
 
Sociedade em comandita simples (artigo 1.045 CC) = 
Comanditado = responsabilidade ilimitada e só pode ser pessoa física. 
Comanditário = responsabilidade limitada e pode ter tanto pessoa jurídica como 
pessoa física. 
 
__________________________________________________________________ 
Sociedades 
 
1) Empresárias: aquelas que possuem os três elementos presentes no artigo 
966 CC. São elementos da sociedade empresária: 
 Profissionalidade = habitualidade. 
 Atividade econômica = produção, comércio e serviço. 
 Organização = fatores de produção. 
1.1) Sociedade em nome coletivo (ilimitadas) = não existe no direito brasileiro 
em nosso cotidiano, pois entre a sociedade limitada e ilimitada sempre a escolhe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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será a limitada, pois em regra com esta escolha os sócios não respondem com 
seus próprios bens. Sempre será formada por pessoas naturais. Tem 
responsabilidade ilimitada. Tem o nome empresarial formado pelo nome dos 
sócios. 
1.2) Sociedade em comandita simples (mista) = formada por duas categorias 
de sócios, sendo este comanditado (comandante) que tem responsabilidade 
ilimitada e o comanditário (investidor) que tem responsabilidade limitada. 
1.3) Sociedade Limitada = a responsabilidade é limitada pela integralização do 
capital. A limitação é pela integralização. Subscrição (promessa de pagamento) e 
a integralização (pagamento). A legislação aplicável é os artigos 1052/1087 CC. 
 
Obs: No silencio do contrato será aplicado a sociedade simples. 
Obs: O contrato pode optar pela supletividade da lei das S/A (lei ) 
 
 Das cotas da sociedade: Soa transferível parcial ou integralmente as 
cotas das sociedades a estranhos, mas para isso é necessário deliberação dos 
sócios com aprovação mínima de três quintos do capital social. 
 
 Dos administradores: Os administradores podem ser sócios ou 
estranhos, nomeados no próprio contrato social ou em ato separado. Ato em 
separado – deliberação para nomeara um administrador será por unanime se o 
capital não estiver integralizado e por 2/3 do capital se o capital social estiver 
integralizado. Para destituir sócios – deliberação por parte dos sócios, exigindo por 
quorum de 2/3 do capital. Para destituir estranho – deliberação de 2/3 para capital 
integralizado e unanime para capital não integralizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) Simples = aquelas destinadas aos intelectuais (cientistas – 
médicos/engenheiros, escritores, artistas). São elementos da sociedade 
simples: 
 Profissionalidade = habitualidade. 
 Atividade econômica = produção, comércio e serviço. 
 Há não organização = quando os intelectuais não necessitam 
necessariamente de auxiliares ou colaboradores para executar sua 
atividade. A partir do momento que a atividade intelectual a exemplo 
do medico for absorvida pela atividade empresaria, a 
empresáriedade prevalecerá. Os enunciados 193/195 do TJF são 
neste sentido. 
OBS: Advogados constituem sociedades com base na lei 8.906/94. 
OBS: no silencio do contrato será aplicado a sociedade simples. 
 
_________________________________________________________________ 
 
Deliberações gerais de sociedades limitadas 
1) Unanimidade = Nomeação do administrador não sócio. Ato separado 
capital não integralizado e destituição de administrador não sócio nomeado 
no contrato/capital não integralizado. 
2) 3/4 do capital social = modificação do contrato social. E transformações 
societárias (cisão, fusão e transformações de um tipo de sociedade para 
outra). 
3) 2/3 do capital social = nomeação de administrador não sócio em ato 
separado com capital integralizado e destituição de administrador não sócio 
nomeado em contrato com capital integralizado. Destituição de 
administrador sócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4) Maioria do capital social = remuneração do administrador quando não foi 
decidida no próprio contrato. Destituição do administrador não sócio eleito 
em ato separado. 
5) Maioria dos presentes = todas as demais situações. 
__________________________________________________________________ 
 
Formas das deliberações 
Menos de 10 sócios = reunião. 
10 sócios ou mais = assembléia. 
Pronunciamento por inscrito com decisão dos sócios. 
1º convocação da assembléia = entre a convocação e a realização terá que 
obedecer a um prazo mínimo de 8 dias com 3 chamadas. É necessário o 
comparecimento de ¾ (três quarto) do capital para realização da assembléia. Não 
perfazendo o quorum mínimo de ¾ ocorrera a segunda convocação com prazo 
mínimo para sua realização de 5 (cinco dias) podendo ser instalada a assembléia 
com qualquer valor do capital. 
 
______________________________________________________________ 
 
Resolução da sociedade em relação a um único sócio 
 
A maioria dos sócios deseja a exclusão. O sócio possivelmente excluído não 
participa da deliberação. É necessária a comprovação de falta grave (colocar em 
risco a empresa ou não cumpriu com suas obrigações) por parte do excluído. 
Sócio minoritário = pode ser excluído por mera deliberação 
Sócio majoritário= pode ser excluído apenas por decisão judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sociedades despersonalizadas 
Sociedades em comum = são aquelas em que os atos constitutivos (contrato 
social) não foram levados á registro no órgão competente. Ex: sociedade que não 
possui contrato. Sociedade que possui contrato, mas, não a levou á registro. 
Prova da existência da sociedade = a sociedade nas demandas judiciais 
com terceiros provam a sua existência apenas por escrito e os terceiros provam 
de qualquer modo. 
 
Responsabilidade = o sócio que contrata pela sociedade responde solidariamente 
com a própria sociedade. Os demais que não participaram da contratação também 
responde mas subsidiariamente. 
 
_________________________________________________________________ 
 
Falência (Lei: 11.101/05) 
 
 Credor = ajuíza falência contra empresário ou sociedade empresaria. 
 Se o juiz decretar falência todos os bens serão arrecadados e são 
vendidos. Todo o dinheiro obtido com a venda dos bens será utilizado para 
o pagamento de todos os credores. 
 Legitimidade Ativa 
o Auto-falência = quando o próprio empresário pede sua falência. 
Estando este em crise financeira e demonstrar que não cabe 
recuperação (artigo 105 da lei 11.101/05). 
o Sócio acionista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Qualquer credor, salvo se o credor que não tem domicilio no pais 
deve prestar caução para ajuizar pedido de falência. 
 Legitimidade Passiva 
o Empresário ou sociedade empresaria. 
o Excluídos = artigo 2º da lei 11.101/95. Não se aplica a lei nos casos: 
 Sociedade de economia mista. 
 Empresa pública. 
 Instituição financeira. 
 Sociedade de capitalização 
 Operadoras de plano de saúde 
 Entidades de previdência complementar 
 Cooperativas de crédito. 
 
 Fundamentos jurídicos 
o Artigo 94 I da lei 11.101/95 – Impontualidade Injustificada = deixar de 
pagar no vencimento uma obrigação liquida poderá sofrer uma 
falência. Sem relevante razão de direito. Tem que ser representada 
por um título executivo, sendo que este precisa ser protestado. O 
valor tem que ser acima de 40 (quarenta) salários mínimos. E 
possível o litisconsórcio entre os credores. 
o Artigo 94 II da lei 11.101/95 – Execução Frustrada = ocorre quando o 
devedor é executado e não paga/deposita e no processo de 
execução não há penhora de bens suficientes. Neste caso cabe 
falência por qualquer quantia. 
o Artigo 94 III da lei 11.101/95 – Atos de Falência 
 Liquidação precipitada = ocorre quando o empresário de 
desfaz dos seus bens sem reposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Descumprimento de obrigação assumida no plano de 
recuperação judicial. 
 
 Hipótese do devedor após a sua citação. 
o Pode apresentar contestação. No prazo de 10 dias. Dentro do prazo 
poderá o devedor pedir a recuperação judicial 
o Pode apresentar depósito elisivo = após o deposito o juiz não poderá 
decretar a falência do empresário. Será efetuado dentro do prazo de 
contestação. Valor é igual o valor principal + correção + jurus + 
honorários advocatícios. Poderá ocorrer o deposito cumulado com a 
contestação. 
 Sentença 
o Procedente = declaratória – recurso de agravo de instrumento. 
 Sentença declaratória (artigo 99) – vai ser nomeado o 
administrador judicial (artigo 21). 
 O juiz vai fixar um ‘’termo legal’’ da falência. O termo legal não 
pode retrotrair por mais de 90 dias. 
 
OBS: Após se nomeado o administrador judicial, providenciará a arrecadação de 
todos os bens que estão na posse do falido. Depois de arrecadados os bens serão 
avaliados e vendidos judicialmente. 
Atenção: Venda judicial é a mesma coisa que realização do ativo 
 
o Improcedente = denegatória – recurso de apelação 
 
Pagamento da falência (lista de credores) 
 Despesas com administração da massa falida (Artigo 150) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 (Artigo 151) – os créditos trabalhista de natureza estritamente salarial 
vencido nos três meses anteriores a decretação de falência ate o limite de 5 
salários mínimos por trabalhador serão pagos tão logo haja disponibilidade 
em caixa. 
 Crédito extra concursal (artigo 84) – Remuneração do administrador 
judicial. Tributo onde o fato gerador ocorreu depois da sentença 
declaratória. 
 Ordem de classificação dos créditos. (Artigo 83) 
o Crédito trabalhista até 150 salários mínimos por credor e acidente de 
trabalho (não tem limitação). O que excede 150 salários mínimos 
será considerado crédito quirografário. 
o Crédito com garantia real. 
o Crédito tributário acentuado as multas tributarias. 
o Crédito com privilegio especial. (Artigo 964 CC). 
o Crédito com privilegio geral. (Artigo 956 CC) 
o Crédito quirografário. 
o Multa. 
o Créditos subordinados. 
 
_________________________________________________________________ 
 
Recuperação judicial 
 
 Requisitos (artigo 48) 
o Somente o devedor pode pedir recuperação judicial, o seja, tem que 
ser empresário ou sociedade empresária que está em atividade 
regular a mais de 2(dois) anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Não ser falido. 
o Não ter sido condenado por crime falimentar. 
o Não ter a menos de 5(cinco) anos obtido concessão de recuperação 
judicial. 
 
 Créditos sujeitos a recuperação judicial (artigo 49) 
o Todos os créditos vencidos e vincendos. 
o Exceção = créditos excluídos: 
 Posteriores ao pedido. 
 Crédito tributário 
 ACC – Adiantamento de Contrato de Cambio 
 Artigo 49 p. 3º - leasing; alienação fiduciária, compra e venda 
c/ reserva de domínio. 
 
 Processamento da recuperação judicial: 
o Petição inicial (artigo 51) – Apresentar relação de credores. 
o Juiz – despacho de processamento. 
 Administração judicial 
 Suspensão de todas ações e execuções judiciais. 
o Edital – pedido do autor; os termos da decisão; relação de 
credores. 
o Habilitação de crédito – para os credores que não foram 
relacionados como tal, no prazo de 15 dias a partir da publicação do 
edital (artigo 7 p. 1º). Passando o prazo, terá 45(quarenta e cinco) 
dias para que se faça nova relação de credores (artigo 7º p. 2º). 
o Plano de recuperação judicial – prazo de 60(sessenta) dias 
improrrogável (artigo 53). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Objeção ao plano de recuperação judicial – Credor que não 
concorda com o plano tem que apresentar no prazo de 30(trinta) dias 
contado da relação do artigo 7º p. 2º. 
OBS: Após os trinta dias não acorrer à abjeção torna-se o plano 
aprovado. Se algum credor apresentar objeção terá que ocorrer uma 
assembléia geral de credores que poderá aprovar o plano ou reprovar o 
plano onde neste segundo caso de acordo com o artigo 56 p. 4º, o juiz 
decretará a falência. 
o Após a aprovação do plano pelos credores o juiz dará uma decisão 
concessiva: 
 Implica em novação = extinção da divida anterior implicando 
em uma novadivida. 
 Titulo executivo judicial. 
 Artigo 59 p. 2º = da decisão concessiva cabe recurso de 
agravo de instrumento, que poderá ser interposto por qualquer 
credor e por representante do ministério público. 
 
_________________________________________________________________ 
 
Titulo de crédito 
 
 Cheque – lei 7357/85 
o Conceito = ordem de pagamento avista. 
 Sacador (Correntista) = é quem da ordem 
 Sacado (Banco/Instituição financeira) = é quem recebe a 
ordem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Tomador/beneficiário (Credor) = quem tem a receber o valor 
expresso no cheque. 
OBS: considera não escrito qualquer menção em contrário. Exceção: Ler 
sumula 370 STJ. 
 
o Endosso = ato de transferência do tomador para um terceiro 
passando este a ser o tomador. 
 Efeitos do endosso: 
 Transferência da titularidade do credito do endossante 
para o endossatário. 
 O endossatário pode tornar o endossante como co-
devedor do titulo. 
 Uma simples assinatura no verso caracteriza o 
endosso. 
 Uma assinatura no anverso (frente) pode caracterizar 
endosso desde que esteja juntamente com uma 
expressão identificadora do endosso. Ex: pague se a; 
endosso a. 
 Endosso em preto = é aquele que identifica o endossatário. 
 Endosso em branco = é aquele que não identifica o 
endossatário. 
 Endosso parcial é nulo. 
 
o Aval = é um ato tipicamente cambial de declaração unilateral de 
vontade na qual uma pessoa física ou jurídica (avalista) garante a 
sub obrigação de garantir pagamento de título de crédito por outra 
pessoa (avalizado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 O aval no anverso do cheque so precisa de uma simples 
assinatura, já no verso precisa necessariamente de uma 
assinatura mais uma expressão identificadora. 
 Aval em preto = é aquele que identifica o avalizado. 
 Aval em branco = é aquele que não identifica o Avalizado. 
 E possível o aval parcial regido por legislação especial, mas o 
código civil fala que não pode (artigo 897 p. único do CC). 
 Aval X fiança 
Aval Fiança 
Titulo de crédito Contrato 
Autônomo Acessório 
Não tem beneficio de ordem Tem beneficio de ordem 
 OBS: Em caso de morte, incapacidade ou falência do avalizado o 
avalista continua responsável. 
 OBS: artigo 1.647 da lei. 
 
o Prazo para apresentação 
 30 dias quando da mesma praça 
 60 dias quando de praça diferente 
 
o Prazo prescricional 
 Execução 
o Emitente/aval = 6 meses – seis meses do fim do prazo de 
apresentação do cheque. 
o Endossante/aval = 6 meses – seis meses contado a partir do 
protesto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Dir. regresso = 6 meses – seis meses do pagamento ou 
quando demandado. 
 
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 Duplicata = compra e venda mercantil ou prestação de serviço. 
o Ordem de pagamento: 
 Sacador = vendedor 
 Sacado = comprador 
 Tomador/beneficiário = vendedor 
o Aceite = Um aceite é uma assinatura que você emite dizendo 
que recebeu a mercadoria ou aceitou o serviço e concorda 
com o pagamento do título de credito. Quando não ha o aceite 
o comerciante pode protestar: Protesto de Duplicata sem 
Aceite. Você receberá uma notificação mandando pagar em 
24 horas sob pena de protesto ( registro da divida no cartório). 
 
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PONTOS FUNDAMENTAIS 
 
Ler artigo = 966; 166; 973; 974; 977; 1156; 1166, 1172, 1183; 1144; 891; 988; 
1003; 1006; 1013; 1024; CC 
 
 Não é empresário quem pratica atividade intelectual, salvo se for uma 
engrenagem para realização de uma atividade fim realizada por uma 
empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Registro público de empresas mercantis não constitui a pessoa como 
empresária, só o torna um empresário cadastrado. 
 Quem exerce atividade rural tem a escolha de ser empresário ou não, pois, 
só depende da vontade de solicitar o registro na junta comercial o que lhe 
qualifica como empresário. 
 Atividade intelectual = sociedade simples. 
 Toda cooperativa é obrigatoriamente um sociedade simples. 
 Empresário para começar a exercer suas atividades em nome próprio 
devera estar em pleno gozo de suas atividades civi l e ser capaz. Aos atos 
praticados pelo impedido será de sua responsabilidade responder pelos 
mesmos. 
 Os bens da empresa podem ser alienados ainda que o empresário seja 
casado sem autorização da mesma. 
 As companhias só podem adotar denominação. 
 É obrigatório para todos os empresários o livro diário, salvo se for pequeno 
empresário (artigo 68 da lei complementar 123/06); micro empresas e 
empresas de pequeno porte, passando a ser obrigatório o livro caixa. 
 
Nome empresarial 
 Nome empresarial = é obrigatório para exercer atividade empresarial. Tem 
que ser novo. Não pode ser objeto de alienação. 
 Firma / razão social = nome completo + complemento voluntário. 
 Denominação = elemento fantasia + elemento produtivo. 
 Marca = produto ou serviço 
 Titulo do exercício = O lugar onde é exercida a atividade 
 
Estabelecimento empresarial (art. 1142 ao 1147) = o complexo de bens 
corpóreos ou incorpóreos utilizados pelos empresários para atividade empresarial. 
 Após a alienação da empresa o alienante responde no prazo de um ano. 
 Prazo de cinco anos para o vendedor poder abrir concorrência nas 
mediações do estabelecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sociedade em comum = atos constitutivo não registrado em lugar algum, só se 
fará prova mediante prova escrita se partindo do dono, sendo aceito qualquer 
outro tipo de prova se partindo de uma terceira pessoa. Os sócios respondem 
solidariamente. 
Sociedade em conta de participação = um sócio ostensivo + um sócio oculto. 
Sociedade simples = aquela que não exerce atividade empresarial. Nunca vai ser 
registrada na junta comercial e sim no cartório. 
Sociedade LTDA = o valor a ser cobrado em divida não pode ser maior que o 
capital social, ou seja, divida de 100 o capital social é de 80, sendo assim pagasse 
os 80 e o resto e prejuízo para o terceiro, salvo se for comprovada fraude ou má 
fé. 
Ações nominativas = obrigatoriamente no Brasil, não existe outra em nosso país. 
Ações preferenciais = direitos políticos e direitos patrimoniais. 
Ações de gozo ou fruição = ações que foram integralmente amortizadas por 
substituição.

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