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Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO Conceito de direito tributário: Ramo do direito público que estuda = porque estuda as atividades estatais. Princípios e normas reguladores das atividades. Criação cobrança e fiscalização de tributos = criação (quem cria tributos no Brasil é só o poder legislativo), cobrança e fiscalização (quem exerce é o poder executivo – administração tributaria). Atenção: o estudo da destinação do dinheiro arrecadado pelo fisco não cabe ao direito tributário, mas ao direito financeiro (artigo 4º CTN). Competência para legislar Concorrente = união; estados e Distrito Federal. O município não participa da competência concorrente, este sim legisla a favor do interesse local. Cabe a união editar as normas gerais (lei 5.172/66 e CTN). OBS: Natureza jurídica do CTN é formalmente uma lei ordinária e materialmente uma lei complementar. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Conceito de tributo (artigo 3º CTN) Tributo é: a) Obrigação legal = a obrigação sempre surge da lei (a lei é a única fonte possível da obrigação tributaria). A obrigação tributaria nunca surge do contrato (as convenções particulares não podem ser opostas a fazenda pública). Ex: o contrato de locação que ‘’transfere’’ ao inquilino o dever de pagar o IPTU, não vale perante o fisco (só produz efeito civil – ação regressiva). b) Prestação pecuniária = em moeda/espécie – é sempre uma obrigação de dar quantia em dinheiro ao estado, ou seja, eu compro pagando (obrigação de pagar). O tributo nunca é obrigação de fazer e não fazer. c) Não constitui sanção por ato ilícito = não pode ter caráter punitivo/ sansanatório. Tributo Multa Ato licito Ato ilícito Fato gerador Infração d) Cobrado por atividade vinculada = cobrado plenamente vinculado, através de lançamento (ato administrativo vinculado). e) Obrigação compulsória = o pagamento do tributo é obrigatório e não facultativo. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Espécie Tributaria a), b) e c) = é o feto gerador que define o tributo. a) Impostos = tributos desvinculados - independe de uma atuação estatal relativa ao contribuinte. Criados e destinados por lei ordinária (chutar nela!! Pergunta referente a LO ou LC, na duvida sempre será LO). Impostos Federais Impostos Estaduais Impostos Municipais II; IE; IOF ICMS IPTU IPI; IR; ITR IPVA ISS IGF ITCMD (causa morte) ITBI Perguntas freqüentes sobre impostos IPTU - Imóveis urbanos localizados em área com pelo menos 2 (duas) melhorias públicas(artigo 32 CTN). ISS = locação não paga ISS, porque não é serviço. Em regra o ISS é devido no município da sede do prestador. Mas construção civil paga no local da prestação (exame 2010.3). IPVA = não admite pagamento progressivo. IPVA não incide sobre barcos e aero naves. ICMS = Arrecadamento mercantil (leasing) não paga/recolhe ICMS. Somente três serviços pagam ICMS: Comunicação, transporte interestadual e transporte intermunicipal. IR = existem três critérios informadores da cobrança do imposto de renda: progressividade, generalidade (todos devem pagar o imposto) e universalidade (todas as rendas são tributadas). ITR = admite as alíquotas progressivas para desestimular propriedades improdutivas. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br IGF = é uma exceção, pois depende de lei complementar. Respeita as duas anterioridades. Não tem prazo para ser instituído. Obs: DF = cobra taxas do Estados + Municípios. Nos territórios compete a união cobrar os impostos federais, estaduais e se não for divididos em municípios, fica a cargo da união também cobrar dos municípios. Quem pode cobrar impostos novos (residuais)? Compete a união, por lei complementar criar impostos novos, desde que não cumulativos e que não tenham base de calculo e fato gerador de outro imposto. 20% do valor arrecadado fica com os Estados e DF. b) Taxas = tributos vinculados. Depende de uma atuação estatal. Tributo remuneratórios, contraprestacionais e bilaterais. Criado por lei ordinária. De competência comum entre a União, Estados, DF e municípios. Quem exerce a atividade e competente para executar a cobrança. O que mais cai nas provas: as taxas não terão base de calculo própria de impostos. Tipos de taxas: De polícia (aquelas cobradas quando o Estado exerce uma fiscalização efetiva contra o contribuinte) ex: taxa de vigilância sanitária e taxa de fiscalização ambiental; De serviço = aquela cobrada quando o estado presta serviço publico especifico e divisível (serviço ‘’uti singuli’’) fruição efetiva ou potencial pelo contribuinte, ex: taxa de água, energia residencial, telefonia fixa e taxa do lixo (declarada constitucional pelo STF). Muito importante: se o serviço for indivisível (‘’uti universe’’), a taxa será inconstitucional, ex: limpeza e conservação de ruas. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br c) Controle de melhoria = tributo vinculado. A diferença da taxa esta na hipótese de incidência, ou seja, a taxa e quando o estado presta um serviço público, já a melhoria e quando o estado executa uma obra pública que valoriza o imóvel do contribuinte. Obs: a obra tem que ser pública, realizada pelo Estado. Criado por lei ordinária. Compete a União, Estado, DF e Municípios. Atenção: o CTN prevê 2 (dois) limites ao valor da contribuição e melhoria = limite global/total (é o custo da obra); limite individual (é a valorização em cada imóvel). Obs: se obra desvalorizar o imóvel é possível propor ação de indenização decorrente de ato ilícito. d) Empréstimo compulsório (artigo 148 CF/88) = são tributos restituíveis. Competência exclusiva da União. Criada e disciplinada por lei complementar (temas de LC não admite medida provisória). Podem ser criados em 2(duas) hipóteses: calamidade publica/guerra externa (cobrança imediata) ou investimento publico irrelevante (respeitando o principio da anterioridade). Não são fato gerador do empréstimo compulsório e sim situações constitucionais que autorizam a criação. Atenção: o valor arrecadado com empréstimo compulsório fica vinculado a situação que ensejou a cobrança (artigo 148 p. único da CF/88 – proibi o desvio de finalidade). e) Contribuições especiais (artigo 149 CF/88) = são tributos qualificados pela destinação/finalidade. Criada e disciplinada por lei ordinária. Pode ter fato gerador e base de calculo próprio de imposto. Competência ‘’exclusiva’’ de união, exceto 2(duas) contribuições que não são federais: 01) Estados, DF e Municípios podem cobrar contribuição de seus servidores, para custeio de regime previdenciário próprio e 02) DF e Municípios podem Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br cobrar contribuição de iluminação publica (CIP ou COSIP), facultada a cobrança na fatura da energia residencial. f) Tributação de guerra = pode ser Iminente ou Deflagrada. Obrigatoriamente tem que ser externa. Pode ser cobrado empréstimo compulsório (148CF/88) ou imposto extraordinário de guerra (artigo 154 CF/88). Empréstimo compulsório Imposto extraordinário de guerra União União Pode tributar Pode tributar Restituível Não é restituído Criado por lei complementar Criado por lei ordinária Não admite medida provisória Admite medida provisória As contribuições especiais podem ser de três tipos: 1) Contribuições de intervenções no domínio econômico (CIDS) = são cobrados pela união de determinados mercados. Ex: CIDS combustíveis. 2) São as contribuições de interesses das categorias profissionais e de interesse = ex: contribuição sindical e contribuição OAB. 3) Contribuições sociais = contribuições para custeio da seguridade social. Previdência, assistência social e saúde. Ex: contribuição social do lucro liquido (CSLS). Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Competência tributária Competência e diferente de capacidade Competência Capacidade Criar tributos Cobrar tributos Indelegável Pode ser delegada (artigo 7º CTN – para fiscalidade) Características da competência tributaria: a) Indegabilidade b) Privatividade c) Facultabilidade d) Irrenunciabilidade e) Incaducabilidade f) Inanpliabilidade Repartição de receitas = São regras constitucionais que dividem o montante arrecadado como alguns tributos. 1) Competem aos Estrados e DF (artigo 157 CF/88). 100% do IR retido na fonte sobre a remuneração de servidores estaduais. 20% dos impostos residuais vão para o DF e Estados. 2) Pertencem aos municípios (artigo 158 CF/88). 100% do imposto de IR retido na fonte sobre a remuneração de servidores municipais. 50% do IPVA. 25% do ICMS. 50% do ITR, facultado ao município que celebrar convenio ficara com a totalidade do imposto. Lembrar que sujeitam-se também as regras de repartição de receitas o IPI a CIDS de combustível e o IOF sobre o ouro. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Princípios Regra limitadora ao pode de tributar. Regido pela constituição federal. Norteiam a cobrança tributaria (como? quando? Quanto?). Princípios são normas constitucionais que devem ser observada por todos os entes federais e aplicadas a todas as espécies tributarias. Principio da legalidade = Todos os tipos de tributos devem ser criados por lei. Lei ordinária = CF Lei complementar = CF fixa – empréstimo compulsório; IGF; impedimentos residuais; Contribuições sociais residuais. Obs: Regra geral da legalidade = por regra os tributos devem ser instituídos por lei ordinária, será apenas por lei complementar quando a constituição assim fixar. Quando se depara com os verbos: Alterar; Reduzir e Majorar = só pode ser alterado por lei. Exceções: II - imposto de importação, IE - imposto de exportação, IPI e IOF podem ser alterado por decreto. CIDE (combustível) = pode ser alterado – artigo 177 p. 4º I ‘’L’’ CF/88. ICMS (combustível) = pode ser alterado por convenio – artigo 155 p. 4 CF/88. Obs: Artigo 97 CTN p. 1º = Majorar – Base de calculo. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br p. 2º = Atualização – atualização da base de calculo do tributo pode ser feita por decreto. Tem que se valer do índice oficial de correção monetária. Sumula 160 STJ. Artigo 150 I CF/88 Regra = lei – instituir, criar ou majorar. Exceção = decreto e convênio. Regra geral = LO (lei ordinária) – cabe MP (medida provisória). Exceção = LC (lei Complementar) – não cabe MP (medida provisória). _________________________________________________________________ Principio da Anterioridade (Artigo 150 III CF/88) Assegurar ao contribuinte um prazo mínimo para que ele possa se preparar para pagar uma nova carga tributária. Este tributo só será cobrado no exercício financeiro seguinte. A data da publicação da lei obrigatoriamente tem que se passar de noventa dias. Não confundir com anterioridade anual (aguardar o exercício seguinte) com anualidade (terá que esperar 365 dias), este segundo não existe no sistema tributário brasileiro. Prevalecera aquela regra que deixa o tributo mais distante do contribuinte. Quando o tributo é instituído, criado ou majorado tem que se observar a anterioridade para não obter surpresas desagradáveis. Obs: Isenção concedida = se a surpresa é boa não precisa respeitar o principio da anterioridade. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Isenção revogada = segundo o STF, uma vez revogado a isenção não é preciso respeitar a regra da anterioridade, sendo assim, o tributo pode voltar a ser cobrado imediatamente. Exceções: Não Espera Pode cobrar Tributos Exercício / 90 dias Imediata II, IE, IOF, empréstimo compulsório (guerra/ calamidade pública) e o IEG (imposto extraordinário de guerra) Exercício 90 dias IPI, CIDE (combustível), C. sociais (destinadas a seguridade social), ICMS (combustível) 90 dias Exercício financeiro IR, IPVA E IPTU (só funciona se houver modificação da base de calculo) Anterioridade e medida provisória (artigo 62 p. 2º CF/88) = medida provisória prazo de 60 + 60 dias para ser convertida em lei, após a conversão deve -se respeitar o principio da anterioridade aguardando o exercício financeiro seguinte. __________________________________________________________________ Principio da irretroatividade (artigo 150 III CF/88) Garantir a segurança jurídica. Regra: lei nova não pode alcançar atos anteriores. Exceções: Artigo 106 CTN Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Poderá retroagir quando a lei tributaria for expressamente interpretativa. Poderá retroagir se tratando de infrações não definitivamente julgadas. Obs: a multa aplicada sempre será a mais benéfica, já a alíquota aplicável sempre será aquela da data do fato gerador. __________________________________________________________________ Princípio da vedação ao confisco ou do não confisco (artigo 150 IV CF/88) É proibido utilizar tributos com efeito de confisco. Exceções: tributos extra fiscais (II / IE), não podendo ser exorbitante o aumento do percentual. Segundo o STF nem mesmo as multas poderão trazer efeitos confiscatórios. __________________________________________________________________ Princípio da liberdade de tráfego (artigo 150 V CF/88). Regra: proibido cobrar tributos interestaduais ou intermunicipais que prejudiquem a liberdade de ir e vir. Exceção: salvo a cobrança de pedágio nas vias conservadas pelo poder público. __________________________________________________________________ Principio da uniformidade geográfica (artigo 151 CF/88) Regra: É vedado a união cobrar tributos que não sejam uniforme em todo território nacional. Exceção: salvo a concessão de incentivos fiscais para dirimir as desigualdades sócio econômica nas diversas regiões do país. __________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Principioda não discriminação tributaria (Artigo 152 CF/88) Regra: e vedado aos Estados, DF e municípios conceder diferença tributaria em razão da origem ou do destino. Exceção: EC 42/03 (alteração artigo 155 p. 6 CF/88) – O IPVA pode ter as alíquotas variadas em razão do tipo ou do uso do veiculo. __________________________________________________________________ Principio da seletividade IPVA = variação tipo e uso ICMS/IPI = as alíquotas variam de acordo com a essencialidade do produto. Quando mais essencial for, menor será a alíquota. Quando menos essencial, maior será a alíquota. Obs: a seletividade esta no IPVA = tipo/uso – facultativo ICMS = essencialidade do produto – facultativo IPI = essencialidade do produto – obrigatório __________________________________________________________________ Principio da não comulatividade Sistema de abatimento dos impostos. Sistema de compensação de créditos e débitos. Objetivo: atenuar a carga tributária que e repassada ao consumidor final. IPI = obrigatório ICMS = obrigatório __________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Imunidade Limitação para tributar. Expresso na constituição federal. Afasta a incidência de tributos. Conceito: trata-se de uma regra de não incidência constitucionalmente qualificada. Objetivo: afasta incidência de impostos, taxas e contribuições (contribuições sociais ou CIDE). Obs: sobre a receita de exportação não cabe o requisito contribuição. Imunidade de impostos Específicas = só alcança um imposto sendo ele Federal, Estadual ou Municipal ITR (artigo 153 p. 4º II CF/88) – você fica livre do ITR, quando é o seu único imóvel e ele seja de pequena gleba (lei 9393/96). ICMS (artigo 155 p. 2º X ‘’a’’ CF/88) – ITBI (artigo 156 p. 2º I CF/88) – transmissão do imóvel. Não incide o ITBI quando imóvel e transmitido para integração do capital social. Não incide ITBI no caso de cisão, fusão, incorporação ou extinção. Salvo se a empresa adquirente tiver como atividade preponderante o ramo imobiliário. Genéricas = alcançam todos os impostos federais, estaduais e municipais. o Recíproca = pacto federativo. Os entes estão proibidos de cobrar impostos entre eles. Só afasta a incidência de impostos. Afasta impostos sobre patrimônio, renda e serviços. Artigo 150 p. 2º CF/88 – extensivo as autarquias e fundações ligadas a finalidades essências ou delas destinadas. Para o STF as empresas públicas e sociedade de economia mista gozam de imunidade quando prestam serviço públicos exclusivos estatal essencial a população. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o Religiosa = liberdade de crença/liturgia. Protege os templos de qualquer culto (artigo 150 p. 4º CF/88 – tudo aquilo que está ligado a sua finalidade essencial). o Condicionada = protege o pluralismo político, a liberdade de associação bem como algum seguimento da ordem social. Protege os partidos políticos, sindicatos, entidades assistência social e entidades educacionais, desde que observem os requisitos (artigo 14 CTN) estabelecidos em lei (LC = CTN). Todos partidos políticos estão imune. Só os sindicatos dos trabalhadores gozam da imunidade. Só as entidades sem fins lucrativos gozam da imunidade. o Imprensa = preservar e garantir a liberdade de informação. Afasta incidências de impostos sobre livros, jornais, periódicos e os papeis destinados a este fim. Livro = qualquer livro tem imunidade. Jornal = todo e qualquer jornal tem imunidade. Periódicos (revistas) = todas as revistas estão imune desde que seja periódico. Papel usado para sua destinação = esta imune. Obs: a imunidade de imprensa deve ter interpretação finalistica/teleológica. Novo entendimento do STF. Obs: artigo 150 VI ‘’a’’ CF/88 - essas imunidade existem para proteger garantias constitucionais. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Imunidade X isenção Imunidade = não incidência + CF/88. Isenção = não incidência + Lei. o Isenção autônoma = União, Estados e Municípios. o Isenção heterônima = União concede isenção para tributos estaduais e municipais (artigo 151 III CF/88 – é vedado conceder isenções heterônimas). Obs: Artigo 156 p. 3º II CF/88 = cabe a lei complementar afastar a incidência do ISS sobre serviços destinados ao exterior. __________________________________________________________________ Legislação Tributária Legislação Tributária (artigo 96/112 CTN) Lei Tratado e Convenção Internacional Decretos Normas Complementares = complementar o que está previsto na lei, tratado convencional e nos decretos. Estão regidas no artigo 100 CTN: o Atos normativos = instruções normativas. o Decisões administrativas o Convênios = entre os entes federados, municípios ou estados. o Praticas reiteradas da autoridade administrativa (costumes). Funções de lei complementar (artigo 146 CF/88) Cabe a lei complementar dispor sobre conflitos de competência. Estabelecer regras a fim de impedir conflitos de competências. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Regulara as limitações ao pode de tributar. Dispor sobre normas gerais de direito tributário. Formas de integração da legislação tributaria (artigo 108 CTN) na falta de lei expressa teremos integração por: o Analogia – não Cria tributo. Tributo somente é criado por lei. o Princípios gerais do direito tributário o Princípios gerais de direito publico o Equidade – não dispensa o pagamento do tributo. Para dispensa o pagamento somente em virtude de lei. Aplicação da legislação tributaria (artigo 150 CF/88) Regra: será aplicado aos fatos geradores ocorridos após a sua entrada em vigor. Exceção: quando que a lei pode retroagir? R: artigo 106 CTN – quando for expressamente interpretativa ou quando se trata de infração não definitivamente julgadas. Interpretação do direito tributário Literal = o Formas de exclusão de suspensão do credito tributário. o Ortoga isenção. o Dispensa do cumprimento assessório. Obs: no caso de duvida será aplicada a infração mais benéfica (artigo 112 CTN) ‘’in dúbio pro reo’’. __________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Obrigação Tributária (artigo 113 CTN) Decore do fato gerador É dividida em duas modalidades o Principal o Acessória Obrigação Principal Obrigação Acessória Prestação de dar Prestação de fazer ou não fazer Pagamento Auxilia a fiscalização/Arrecadação Pagamento de Tributo Emissão de nota fiscal Sempre depende de lei Pode ser vinculada por ato infra legal OBS: A obrigação acessória independe da obrigação principal. Obs: 113 p. 3º CTN – descumprida a obrigação acessória, esta será convertida em obrigação principal no que tange. Vínculo jurídico decorrente de lei envolvendo credor (sujeito passivo) e devedor (sujeito passivo). Sujeito ativo = aquele que tem o direito de receber o tributo (artigo 119 e 120CTN) – É a pessoa jurídica de direito publico titular de competência tributaria. Sujeito passivo = aquele que tem o direito de pagar (artigo 121 CTN) – É o contribuinte ou Responsável. Tanto o contribuinte como o responsável estão ligados ao fato gerador. Para ser sujeito passivo tem que está ligado ao fato gerador. o Contribuinte está diretamente ligado ao fato gerador. Pratica o fato gerador. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o O responsável está indiretamente ligado ao fato gerador. Não pratica o fato gerador mas mesmo assim é obrigado a pagar o tributa em virtude de lei. _________________________________________________________________ Responsabilidade pelo pagamento Responsabilidade por transferência artigo 130/134 (responsabilidade pessoal) o Bens móvel (IPVA) = Passa para figura do adquirente – vai cobrar do adquirente todas suas dividas. Artigo 131 I CTN. o Bens imóveis (IPTU) = Passa para figura do adquirente – vai cobrar do adquirente todas suas dividas. Artigo 130 CTN. OBS: se tratando de bens imóveis o CTN em seu artigo 130 p. único, traz duas formas do adquirente se redimir da divida, sendo com a apresentação da certidão negativa de debito ou pelo leilão judicial, onde o arrematante recebe o imóvel livre de quaisquer ônus, não tendo responsabilidade alguma antes do leilão. Ainda que o montante da arrematação seja inferior ao valor total da divida. OBS: em se tratando da alienação de bens moveis o CTN não dispõe de nenhuma modalidade que exclua a responsabilidade do adquirente. Responsabilidade por substituição (artigo 128 CTN) = você tem o contribuinte, mas no momento da pratica do fato gerador o contribuinte é excluído da relação tributaria cobrando-se o tributo direto do responsável. Ex: artigo 45 p. único CTN. Artigo 135 CTN (sócio gerente por excesso de poder, infração à lei ou contra contrato/estatutos). Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Responsabilidade Solidária (artigo 124/125 CTN) = quando a lei assim prevê ou quando a interesse comum (incidente contra o patrimônio). A solidariedade não comporta o benefício de ordem. _________________________________________________________________ Responsabilidade por infrações (artigo 136 CTN) Regra = Independe da intenção do agente. De acordo com artigo 137 CTN = pode ser que a responsabilidade fique com o funcionário, desde que fique comprovado o dolo específico. Vale lembrar que o funcionário responde pelas multas referentes às infrações, pois as infrações continua a cargo da empresa. Artigo 138 CTN = afasta a responsabilidade por infração, através da denúncia espontânea, ou seja, afasta toda e qualquer tipo de multa, o que não ocorre com o tributo que terá que ser pago no ato da denúncia espontânea somado aos jurus e correção monetária. OBS: artigo 138 p. único = ate quando a denúncia e realmente espontânea? Será espontânea desde que praticada antes do início do procedimento fiscalizatório. _________________________________________________________________ Lançamento Conceito (artigo 142 CTN) = é um procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Função = possui dupla função: o Declaratório de obrigação o Constitutivo do crédito Modalidades de lançamento: o Lançamento direto ou de ofício (artigo 149 CTN) = tributo cobrado sem perguntar nada para o contribuinte. Impostos rotineiros anualmente/diariamente. Ex: IPTU; IPVA o Lançamento misto ou por declaração (artigo 147 CTN) = declaração de bagagem. o Auto-lançamento ou por homologação (artigo 150 CTN) = IR; ICMS; ISS. Principal característica é o pagamento antecipado. Pra este caso no cabe denuncia espontânea, quando o tributo e declarado porem pago fora do prazo. Sumula 360 STJ _________________________________________________________________ Credito tributário: o Prazo de 30 dias para pagar ou apresentara recurso administrativo. Na omissão a fazenda pública executa o credito, selecionado o credito em atraso e escrevendo o mesmo em divida ativa tornando-o titulo executivo extra judicial para legalidade da execução fiscal. o Suspensão da exigibilidade (artigo 151 CTN) = impede a execução fiscal, mas não impedi a inclusão de divida ativa (na pesquisa a certidão sai positiva com efeitos negativos). o Suspensão da prescrição Tutela antecipade = concessão pelo juiz Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Liminar = concessão pelo juiz Parcelamento = depende de lei Deposito = deposito integral e em dinheiro Moratória = é a dilatação legal do prazo de pagamento do tributo - Depende de lei Recurso administrativo = tem que ser tempestivo, em regra 30 dias. Extinção do credito tributário (artigo 156 CTN) o Pagamento o Compensação o Decadência = prazo que o fisco tem para lançar. 5 anos. Não se suspende nem interrompe. o Prescrição = prazo que o fisco tem para executar. 5 anos. Pode ser suspenso e pode ser interrompido. Formas de exclusão do credito tributário o Anistia = não se paga multa. o Isenção = não precisa pagar o tributo. OBS: Deve observar as obrigações acessórias Garantias e privilegio do crédito tributário (artigo 183/193 CTN)= asseguram benefícios para cobrança do crédito facilitando a execução fiscal. o Crédito tributário e clausula de impenhorabilidade (artigo 184 CTN) Crédito tributário – pode aplicar em penhora de qualquer bens ou qualquer renda, salvo aqueles bens absolutamente impenhoráveis. Como por exemplo artigo 649 CPC. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Credito tributário e sua preferências (186 CTN)\ o Regra: o credito tributário prefere a qualquer outro, salvo os trabalhistas.\ o Na falência 1º o credito trabalhista, 2º a garantia real e por 3º os cretidos tributário. ________________________________________________________________________________ PONTOS FUNDAMENTAIS Artigos: CF/88 = 153 / 156; 62; 148; 146; 195; CTN = 32; 106; 144; 106; 97; 96; 100; 109; 124; 165; 150; 133; 132; Sumula = 724 STF; Não se cria tributo por decreto em hipótese alguma. ITCND ITCND = imposto cobrado pelo estado em virtude da morte de alguém. Competência do Estado. A parte da meeira não é objeto de transferência de ITCND. O casal que se separa poderá pagará o ITCND, no caso de separação de bens. A doação não esta livre do pagamento do ITCND. O juiz decide se o valor recebido pelo ADV entra no ITCND A alíquota se da com a legislação vigente a data do óbito. Sumula 112 STF. ICMS ICMS = Imposto cobrado por circulação de mercadoria. Transporte intermunicipal Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Transporte interestadual Transporte internacional não é fato gerador de ICMS. Circulação física não há incidência do ICMS. Favorece ao estado de origem se tratando de transporte. Poderáser seletivo, variando de estado para estado. A mercadoria comprada no exterior, terá que pagar ICMS mesmo sendo para uso próprio. 13 sinais de riquezas (impostos) 07 para união 03 para Estados do Distrito Federal 03 para Distrito Federal O empréstimo compulsório Criado por meio de lei complementar. Tem que observara o principio da anterioridade IPTU Bem imóvel localizado na zona urbana Bem imóvel localizado na zona rural não caracteriza IPTU, devido legislação vigente que trata como ITR. Ficaram imune ao pagamento de IPTU as atividades essenciais especificada em lei. E necessário lei municipal, mais exigências de no mínimo dois pré- requisitos expressos em lei, lendo elas: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Leis Lei ordinária Lei complementar = em termo de criação de tributos = 4 (quatro) o Empréstimo compulsório o Imposto residual o Contribuições Seguridade sociais o Imposto sobre grande fortuna Limitações ao poder de tributar (art. 150/152 CF/88) Principio Legalidade ou reserva legal = produto do legislativo previsto na carta maior. Com exceções no art. 153 p. 1º CF/88. Principio Anterioridade = Para criar ou majorar e necessário expressar no exercício anterior tal situação. Art. 150 p. 1º CF/88. Principio Noventena = Prazo mínimo de 90 dias entre leis para poder entrar em vigor. Qualquer tipo de tributo pode ser motivo de imunidades. Imunidade que se refere a impostos é prevista no artigo 150 VI da CF/88. Principio da irretroatividade = tende a proibir que a norma tributária retroaja, salvo quando se trata de penalidade. Lei interpretativa = Retroage para garantir a aplicação da lei de um instituto nunca interpretado. Remissão = perdão do tributo. Anistia = perdão da infração. Imunidade = é sempre ponto de atrito entre um achando que é imune e outro achando que não. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Se entidade religiosa exerce atividade fora de suas atividades necessárias, mas emprega (reveste) seus lucros em suas atividades essenciais religiosas continua imune. Imunidade recíproca = circular – não permite a cobrança de impostos (atenção – somente imposto, lembrar que taxa não é imposto) sobre imóveis da União, Distrito Federal, Estado e Município. Obs: As Fundações e autarquias não terão imunidades quando se tratar de terreno baldio. ‘’B’’ anterioridade ‘’C’’ Noventena Art. 154 II CF/88 Art. 154 II CF/88 Imposto de importação IPI IOF Imposto de exportação IR IOF IPVA IPTU Legislação tributaria Lei = produto do legislativo segundo o já expresso. o Tratados internacionais o Decretos o Normas complementares Legislação = CTN art. 96. Analogia = técnica em pegar uma lei existente e fazer aplicação com a mesma de forma diferente por analogia, mas não pode cobrar tributo diferenciado do da lei. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Equidade = decorre do bom censo. Forma de integrar o código tributário. Não pode dispensar o tributo exigido por lei. Jurus não é penalidade e sim compensação. Art. 97 CTN. Art. 156 CF/88. (guerra fiscal) ISS = através de lei complementar, lei esta que não existe ate hoje. Art. 146 CF/88. Leis, tratados, convenções internacionais e decretos. Artigo 100 C TN. Obrigação tributaria Fato gerador = Fato descrito nas normas que faz nascer a obrigação tributaria. FG – OT – L – CT FG = Verificar o passo gerador, sua existência. Fato gerador. OT = Nascimento da obrigação tributaria só depende do fato gerador sendo ele ativo ou passivo. o Ativo = credor o Passivo = devedor, este segundo pode ser contribuinte por ter ralação pessoal é direta com o fato gerador ou responsável derivado do próprio nome. Obs: a obrigação principal tem como objeto levar dinheiro para o estado (sua atividade vai deixar o estado mais rico e você mais pobre na mesma proporção, sendo obrigatório a existência de legislação vigente). Já a obrigação acessória Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br não leva dinheiro para o estado, não tem natureza patrimonial. Pode ocorrer por natureza de lei infra legal. L = Lançamento (‘’notificação’’) – Art. 142 CTN. Não é o papel que você recebe. É a forma de liquidar. Contem três modalidades. o Por declaração ou misto – CTN art. 147 – ITBI e ITCD – sujeito ativo e passivo atua. o Por oficio ou direto – art. 149 – IPVA E IPTU; qualquer outro tributo poderá ser lançando de oficio. Somente o sujeito ativo atua. o Por homologação ou auto lançamento – CTN Art. 150 – IR (PF e PJ); ICMS; ISS. Só sujeito passivo atua. CT = Crédito Tributário – Já nasce pré-destinado a morrer, salvo quando ocorre a suspensão da exigibilidade do credito tributário. Só cabe ação de execução quando o credito é exigível. A suspensão não tem influencia alguma com o prazo decadencial, ou seja, não interfere na contagem para a prescrição. Quando se compra uma sociedade inteira não há em que se falar em responsabilidade tributaria. Quando se compra parte de uma sociedade, traz consigo a responsabilidade, salvo se esta estiver em falência e for adquirida em juízo. CTA = capacidade tributaria ativa = delegável direito público. C = competência = indelegável Solidariedade passiva = decorre somente de lei em sentido estrito. Interesse comum no fato gerador. Art. 124 / 125 CTN. Solidariedade ativa = não é possível. A base de calculo poderá ser alterada por decreto lei. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Impostos indiretos = ICMS e IPI. O custo da tributação transmitido para o consumidor final fixado em legislação vigente. Decadência opera seus efeitos sempre sobre o lançamento de oficio, não cabe em outra hipótese alguma. O fisco só lança de oficio. Compensação = pagamento. Hipótese de incidência = fato gerador. Divida ativa = crédito vencido não pago. Responsabilidade Tributária Quem não pratica o fato gerador, só pagará ser for o responsável. Contrato entre as partes de compra e venda de imóvel não tem efeito para fazenda, a qual exige certidão negativa de debito anexada no registro efetuado em cartório para cobrar do domo na época da divida. Somente será responsável pelo pagamento da taxa se no título de transmissão da propriedade, não constar prova do seu pagamento. Art. 133 CTN. Art. 134 CTN. Somente a lei pode trazer as hipóteses de responsabilidade tributária. Sujeito passivo na obrigação tributária é gênero que comporta duas espécies. Não à responsabilidade solidariamente. Não confundir com subsidiariamente, pois esta segunda existe. Art. 133 II CTN.Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Suspensão da exigibilidade, extinção e exclusão do credito tributário / repetição de indébito. Artigo 195 CF/88. Não existe presunção de pagamento no direito tributário. A multa não é substituída, tem caráter penal Anistia = o perdão da infração Suspensão = art. 151 Extinção = art. 156 Exclusão = art. 175
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