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Direito Tributário

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DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
Conceito de direito tributário: 
 
 Ramo do direito público que estuda = porque estuda as atividades estatais. 
 Princípios e normas reguladores das atividades. 
 Criação cobrança e fiscalização de tributos = criação (quem cria tributos 
no Brasil é só o poder legislativo), cobrança e fiscalização (quem exerce é o 
poder executivo – administração tributaria). 
Atenção: o estudo da destinação do dinheiro arrecadado pelo fisco não cabe ao 
direito tributário, mas ao direito financeiro (artigo 4º CTN). 
 
 
 
Competência para legislar 
 
 Concorrente = união; estados e Distrito Federal. O município não participa 
da competência concorrente, este sim legisla a favor do interesse local. 
 Cabe a união editar as normas gerais (lei 5.172/66 e CTN). 
OBS: Natureza jurídica do CTN é formalmente uma lei ordinária e 
materialmente uma lei complementar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conceito de tributo (artigo 3º CTN) 
 
 Tributo é: 
a) Obrigação legal = a obrigação sempre surge da lei (a lei é a única fonte 
possível da obrigação tributaria). A obrigação tributaria nunca surge do 
contrato (as convenções particulares não podem ser opostas a fazenda 
pública). Ex: o contrato de locação que ‘’transfere’’ ao inquilino o dever 
de pagar o IPTU, não vale perante o fisco (só produz efeito civil – ação 
regressiva). 
b) Prestação pecuniária = em moeda/espécie – é sempre uma obrigação 
de dar quantia em dinheiro ao estado, ou seja, eu compro pagando 
(obrigação de pagar). O tributo nunca é obrigação de fazer e não fazer. 
c) Não constitui sanção por ato ilícito = não pode ter caráter punitivo/ 
sansanatório. 
 
Tributo Multa 
Ato licito Ato ilícito 
Fato gerador Infração 
 
 
d) Cobrado por atividade vinculada = cobrado plenamente vinculado, 
através de lançamento (ato administrativo vinculado). 
e) Obrigação compulsória = o pagamento do tributo é obrigatório e não 
facultativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Espécie Tributaria 
a), b) e c) = é o feto gerador que define o tributo. 
 
a) Impostos = tributos desvinculados - independe de uma atuação estatal 
relativa ao contribuinte. Criados e destinados por lei ordinária (chutar nela!! 
Pergunta referente a LO ou LC, na duvida sempre será LO). 
Impostos Federais Impostos Estaduais Impostos Municipais 
II; IE; IOF ICMS IPTU 
IPI; IR; ITR IPVA ISS 
IGF ITCMD (causa morte) ITBI 
 
Perguntas freqüentes sobre impostos 
 IPTU - Imóveis urbanos localizados em área com pelo menos 2 (duas) 
melhorias públicas(artigo 32 CTN). 
 ISS = locação não paga ISS, porque não é serviço. Em regra o ISS é 
devido no município da sede do prestador. Mas construção civil paga no 
local da prestação (exame 2010.3). 
 IPVA = não admite pagamento progressivo. IPVA não incide sobre barcos e 
aero naves. 
 ICMS = Arrecadamento mercantil (leasing) não paga/recolhe ICMS. 
Somente três serviços pagam ICMS: Comunicação, transporte interestadual 
e transporte intermunicipal. 
 IR = existem três critérios informadores da cobrança do imposto de renda: 
progressividade, generalidade (todos devem pagar o imposto) e 
universalidade (todas as rendas são tributadas). 
 ITR = admite as alíquotas progressivas para desestimular propriedades 
improdutivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 IGF = é uma exceção, pois depende de lei complementar. Respeita as duas 
anterioridades. Não tem prazo para ser instituído. 
Obs: DF = cobra taxas do Estados + Municípios. Nos territórios compete a 
união cobrar os impostos federais, estaduais e se não for divididos em 
municípios, fica a cargo da união também cobrar dos municípios. 
Quem pode cobrar impostos novos (residuais)? Compete a união, por lei 
complementar criar impostos novos, desde que não cumulativos e que não 
tenham base de calculo e fato gerador de outro imposto. 20% do valor 
arrecadado fica com os Estados e DF. 
 
b) Taxas = tributos vinculados. Depende de uma atuação estatal. Tributo 
remuneratórios, contraprestacionais e bilaterais. Criado por lei ordinária. De 
competência comum entre a União, Estados, DF e municípios. Quem 
exerce a atividade e competente para executar a cobrança. 
O que mais cai nas provas: as taxas não terão base de calculo própria de 
impostos. 
 
Tipos de taxas: 
 De polícia (aquelas cobradas quando o Estado exerce uma fiscalização 
efetiva contra o contribuinte) ex: taxa de vigilância sanitária e taxa de 
fiscalização ambiental; 
 De serviço = aquela cobrada quando o estado presta serviço publico 
especifico e divisível (serviço ‘’uti singuli’’) fruição efetiva ou potencial 
pelo contribuinte, ex: taxa de água, energia residencial, telefonia fixa e 
taxa do lixo (declarada constitucional pelo STF). Muito importante: se o 
serviço for indivisível (‘’uti universe’’), a taxa será inconstitucional, ex: 
limpeza e conservação de ruas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) Controle de melhoria = tributo vinculado. A diferença da taxa esta na 
hipótese de incidência, ou seja, a taxa e quando o estado presta um serviço 
público, já a melhoria e quando o estado executa uma obra pública que 
valoriza o imóvel do contribuinte. Obs: a obra tem que ser pública, realizada 
pelo Estado. Criado por lei ordinária. Compete a União, Estado, DF e 
Municípios. Atenção: o CTN prevê 2 (dois) limites ao valor da contribuição 
e melhoria = limite global/total (é o custo da obra); limite individual (é a 
valorização em cada imóvel). Obs: se obra desvalorizar o imóvel é possível 
propor ação de indenização decorrente de ato ilícito. 
 
d) Empréstimo compulsório (artigo 148 CF/88) = são tributos restituíveis. 
Competência exclusiva da União. Criada e disciplinada por lei 
complementar (temas de LC não admite medida provisória). Podem ser 
criados em 2(duas) hipóteses: calamidade publica/guerra externa 
(cobrança imediata) ou investimento publico irrelevante (respeitando o 
principio da anterioridade). Não são fato gerador do empréstimo 
compulsório e sim situações constitucionais que autorizam a criação. 
Atenção: o valor arrecadado com empréstimo compulsório fica vinculado a 
situação que ensejou a cobrança (artigo 148 p. único da CF/88 – proibi o 
desvio de finalidade). 
 
e) Contribuições especiais (artigo 149 CF/88) = são tributos qualificados 
pela destinação/finalidade. Criada e disciplinada por lei ordinária. Pode ter 
fato gerador e base de calculo próprio de imposto. Competência ‘’exclusiva’’ 
de união, exceto 2(duas) contribuições que não são federais: 01) Estados, 
DF e Municípios podem cobrar contribuição de seus servidores, para 
custeio de regime previdenciário próprio e 02) DF e Municípios podem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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cobrar contribuição de iluminação publica (CIP ou COSIP), facultada a 
cobrança na fatura da energia residencial. 
 
f) Tributação de guerra = pode ser Iminente ou Deflagrada. 
Obrigatoriamente tem que ser externa. Pode ser cobrado empréstimo 
compulsório (148CF/88) ou imposto extraordinário de guerra (artigo 154 
CF/88). 
 
Empréstimo compulsório Imposto extraordinário de guerra 
União União 
Pode tributar Pode tributar 
Restituível Não é restituído 
Criado por lei complementar Criado por lei ordinária 
Não admite medida provisória Admite medida provisória 
 
 
As contribuições especiais podem ser de três tipos: 
1) Contribuições de intervenções no domínio econômico (CIDS) = são 
cobrados pela união de determinados mercados. Ex: CIDS combustíveis. 
2) São as contribuições de interesses das categorias profissionais e de 
interesse = ex: contribuição sindical e contribuição OAB. 
3) Contribuições sociais = contribuições para custeio da seguridade social. 
Previdência, assistência social e saúde. Ex: contribuição social do lucro 
liquido (CSLS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Competência tributária 
Competência e diferente de capacidade 
Competência Capacidade 
Criar tributos Cobrar tributos 
Indelegável Pode ser delegada (artigo 7º CTN – 
para fiscalidade) 
 
Características da competência tributaria: 
a) Indegabilidade 
b) Privatividade 
c) Facultabilidade 
d) Irrenunciabilidade 
e) Incaducabilidade 
f) Inanpliabilidade 
 
Repartição de receitas = São regras constitucionais que dividem o montante 
arrecadado como alguns tributos. 
1) Competem aos Estrados e DF (artigo 157 CF/88). 100% do IR retido na 
fonte sobre a remuneração de servidores estaduais. 20% dos impostos 
residuais vão para o DF e Estados. 
2) Pertencem aos municípios (artigo 158 CF/88). 100% do imposto de IR 
retido na fonte sobre a remuneração de servidores municipais. 50% do 
IPVA. 25% do ICMS. 50% do ITR, facultado ao município que celebrar 
convenio ficara com a totalidade do imposto. 
Lembrar que sujeitam-se também as regras de repartição de receitas o IPI a CIDS 
de combustível e o IOF sobre o ouro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Princípios 
 Regra limitadora ao pode de tributar. Regido pela constituição federal. 
Norteiam a cobrança tributaria (como? quando? Quanto?). 
 Princípios são normas constitucionais que devem ser observada por todos 
os entes federais e aplicadas a todas as espécies tributarias. 
 
Principio da legalidade = Todos os tipos de tributos devem ser criados por lei. 
 Lei ordinária = CF 
 Lei complementar = CF fixa – empréstimo compulsório; IGF; impedimentos 
residuais; Contribuições sociais residuais. 
Obs: Regra geral da legalidade = por regra os tributos devem ser instituídos por lei 
ordinária, será apenas por lei complementar quando a constituição assim fixar. 
 
Quando se depara com os verbos: 
 Alterar; Reduzir e Majorar = só pode ser alterado por lei. 
Exceções: 
II - imposto de importação, IE - imposto de exportação, IPI e IOF podem ser 
alterado por decreto. 
CIDE (combustível) = pode ser alterado – artigo 177 p. 4º I ‘’L’’ CF/88. 
ICMS (combustível) = pode ser alterado por convenio – artigo 155 p. 4 CF/88. 
 
Obs: 
Artigo 97 CTN 
p. 1º = Majorar – Base de calculo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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p. 2º = Atualização – atualização da base de calculo do tributo pode ser feita por 
decreto. Tem que se valer do índice oficial de correção monetária. Sumula 160 
STJ. 
Artigo 150 I CF/88 
Regra = lei – instituir, criar ou majorar. 
Exceção = decreto e convênio. 
Regra geral = LO (lei ordinária) – cabe MP (medida provisória). 
Exceção = LC (lei Complementar) – não cabe MP (medida provisória). 
_________________________________________________________________ 
 
 
Principio da Anterioridade (Artigo 150 III CF/88) 
 Assegurar ao contribuinte um prazo mínimo para que ele possa se preparar 
para pagar uma nova carga tributária. Este tributo só será cobrado no 
exercício financeiro seguinte. A data da publicação da lei obrigatoriamente 
tem que se passar de noventa dias. 
 Não confundir com anterioridade anual (aguardar o exercício seguinte) com 
anualidade (terá que esperar 365 dias), este segundo não existe no sistema 
tributário brasileiro. 
 Prevalecera aquela regra que deixa o tributo mais distante do contribuinte. 
 Quando o tributo é instituído, criado ou majorado tem que se observar a 
anterioridade para não obter surpresas desagradáveis. 
Obs: 
Isenção concedida = se a surpresa é boa não precisa respeitar o principio da 
anterioridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Isenção revogada = segundo o STF, uma vez revogado a isenção não é preciso 
respeitar a regra da anterioridade, sendo assim, o tributo pode voltar a ser cobrado 
imediatamente. 
 
Exceções: 
Não Espera Pode cobrar Tributos 
Exercício / 90 dias Imediata 
II, IE, IOF, empréstimo compulsório 
(guerra/ calamidade pública) e o IEG 
(imposto extraordinário de guerra) 
Exercício 90 dias 
IPI, CIDE (combustível), C. sociais 
(destinadas a seguridade social), 
ICMS (combustível) 
90 dias Exercício financeiro 
IR, IPVA E IPTU (só funciona se 
houver modificação da base de 
calculo) 
 
Anterioridade e medida provisória (artigo 62 p. 2º CF/88) = medida provisória 
prazo de 60 + 60 dias para ser convertida em lei, após a conversão deve -se 
respeitar o principio da anterioridade aguardando o exercício financeiro seguinte. 
 
__________________________________________________________________ 
 
Principio da irretroatividade (artigo 150 III CF/88) 
 Garantir a segurança jurídica. 
 Regra: lei nova não pode alcançar atos anteriores. 
Exceções: 
Artigo 106 CTN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Poderá retroagir quando a lei tributaria for expressamente interpretativa. 
 Poderá retroagir se tratando de infrações não definitivamente julgadas. 
Obs: a multa aplicada sempre será a mais benéfica, já a alíquota aplicável sempre 
será aquela da data do fato gerador. 
__________________________________________________________________ 
 
Princípio da vedação ao confisco ou do não confisco (artigo 150 IV CF/88) 
 É proibido utilizar tributos com efeito de confisco. 
Exceções: tributos extra fiscais (II / IE), não podendo ser exorbitante o aumento do 
percentual. 
Segundo o STF nem mesmo as multas poderão trazer efeitos confiscatórios. 
__________________________________________________________________ 
 
Princípio da liberdade de tráfego (artigo 150 V CF/88). 
 Regra: proibido cobrar tributos interestaduais ou intermunicipais que 
prejudiquem a liberdade de ir e vir. 
Exceção: salvo a cobrança de pedágio nas vias conservadas pelo poder público. 
__________________________________________________________________ 
 
Principio da uniformidade geográfica (artigo 151 CF/88) 
 Regra: É vedado a união cobrar tributos que não sejam uniforme em todo 
território nacional. 
Exceção: salvo a concessão de incentivos fiscais para dirimir as desigualdades 
sócio econômica nas diversas regiões do país. 
__________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Principioda não discriminação tributaria (Artigo 152 CF/88) 
 Regra: e vedado aos Estados, DF e municípios conceder diferença 
tributaria em razão da origem ou do destino. 
Exceção: EC 42/03 (alteração artigo 155 p. 6 CF/88) – O IPVA pode ter as 
alíquotas variadas em razão do tipo ou do uso do veiculo. 
__________________________________________________________________ 
 
Principio da seletividade 
 IPVA = variação tipo e uso 
 ICMS/IPI = as alíquotas variam de acordo com a essencialidade do produto. 
Quando mais essencial for, menor será a alíquota. Quando menos 
essencial, maior será a alíquota. 
Obs: a seletividade esta no 
IPVA = tipo/uso – facultativo 
ICMS = essencialidade do produto – facultativo 
IPI = essencialidade do produto – obrigatório 
__________________________________________________________________ 
 
Principio da não comulatividade 
 Sistema de abatimento dos impostos. Sistema de compensação de créditos 
e débitos. 
Objetivo: atenuar a carga tributária que e repassada ao consumidor final. 
IPI = obrigatório 
ICMS = obrigatório 
__________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Imunidade 
 Limitação para tributar. Expresso na constituição federal. Afasta a 
incidência de tributos. 
 Conceito: trata-se de uma regra de não incidência constitucionalmente 
qualificada. 
 Objetivo: afasta incidência de impostos, taxas e contribuições (contribuições 
sociais ou CIDE). Obs: sobre a receita de exportação não cabe o requisito 
contribuição. 
Imunidade de impostos 
 Específicas = só alcança um imposto sendo ele Federal, Estadual ou 
Municipal 
ITR (artigo 153 p. 4º II CF/88) – você fica livre do ITR, quando é o seu único 
imóvel e ele seja de pequena gleba (lei 9393/96). 
ICMS (artigo 155 p. 2º X ‘’a’’ CF/88) – 
ITBI (artigo 156 p. 2º I CF/88) – transmissão do imóvel. Não incide o ITBI 
 quando imóvel e transmitido para integração do capital social. Não incide 
ITBI no caso de cisão, fusão, incorporação ou extinção. Salvo se a empresa 
adquirente tiver como atividade preponderante o ramo imobiliário. 
 
 Genéricas = alcançam todos os impostos federais, estaduais e municipais. 
o Recíproca = pacto federativo. Os entes estão proibidos de cobrar 
impostos entre eles. Só afasta a incidência de impostos. Afasta 
impostos sobre patrimônio, renda e serviços. Artigo 150 p. 2º CF/88 
– extensivo as autarquias e fundações ligadas a finalidades 
essências ou delas destinadas. Para o STF as empresas públicas e 
sociedade de economia mista gozam de imunidade quando prestam 
serviço públicos exclusivos estatal essencial a população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Religiosa = liberdade de crença/liturgia. Protege os templos de 
qualquer culto (artigo 150 p. 4º CF/88 – tudo aquilo que está ligado a 
sua finalidade essencial). 
 
o Condicionada = protege o pluralismo político, a liberdade de 
associação bem como algum seguimento da ordem social. Protege 
os partidos políticos, sindicatos, entidades assistência social e 
entidades educacionais, desde que observem os requisitos (artigo 14 
CTN) estabelecidos em lei (LC = CTN). Todos partidos políticos 
estão imune. Só os sindicatos dos trabalhadores gozam da 
imunidade. Só as entidades sem fins lucrativos gozam da imunidade. 
 
o Imprensa = preservar e garantir a liberdade de informação. Afasta 
incidências de impostos sobre livros, jornais, periódicos e os papeis 
destinados a este fim. 
 Livro = qualquer livro tem imunidade. 
 Jornal = todo e qualquer jornal tem imunidade. 
 Periódicos (revistas) = todas as revistas estão imune desde 
que seja periódico. 
 Papel usado para sua destinação = esta imune. 
Obs: a imunidade de imprensa deve ter interpretação finalistica/teleológica. Novo 
entendimento do STF. 
Obs: artigo 150 VI ‘’a’’ CF/88 - essas imunidade existem para proteger garantias 
constitucionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Imunidade X isenção 
 Imunidade = não incidência + CF/88. 
 Isenção = não incidência + Lei. 
o Isenção autônoma = União, Estados e Municípios. 
o Isenção heterônima = União concede isenção para tributos estaduais 
e municipais (artigo 151 III CF/88 – é vedado conceder isenções 
heterônimas). 
Obs: Artigo 156 p. 3º II CF/88 = cabe a lei complementar afastar a incidência do 
ISS sobre serviços destinados ao exterior. 
 
__________________________________________________________________ 
 
Legislação Tributária 
Legislação Tributária (artigo 96/112 CTN) 
 Lei 
 Tratado e Convenção Internacional 
 Decretos 
 Normas Complementares = complementar o que está previsto na lei, 
tratado convencional e nos decretos. Estão regidas no artigo 100 CTN: 
o Atos normativos = instruções normativas. 
o Decisões administrativas 
o Convênios = entre os entes federados, municípios ou estados. 
o Praticas reiteradas da autoridade administrativa (costumes). 
 
Funções de lei complementar (artigo 146 CF/88) 
 Cabe a lei complementar dispor sobre conflitos de competência. 
 Estabelecer regras a fim de impedir conflitos de competências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Regulara as limitações ao pode de tributar. 
 Dispor sobre normas gerais de direito tributário. 
 
Formas de integração da legislação tributaria (artigo 108 CTN) 
 na falta de lei expressa teremos integração por: 
o Analogia – não Cria tributo. Tributo somente é criado por lei. 
o Princípios gerais do direito tributário 
o Princípios gerais de direito publico 
o Equidade – não dispensa o pagamento do tributo. Para dispensa o 
pagamento somente em virtude de lei. 
 
Aplicação da legislação tributaria (artigo 150 CF/88) 
Regra: será aplicado aos fatos geradores ocorridos após a sua entrada em vigor. 
Exceção: quando que a lei pode retroagir? 
R: artigo 106 CTN – quando for expressamente interpretativa ou quando se trata 
de infração não definitivamente julgadas. 
 
Interpretação do direito tributário 
 Literal = 
o Formas de exclusão de suspensão do credito tributário. 
o Ortoga isenção. 
o Dispensa do cumprimento assessório. 
Obs: no caso de duvida será aplicada a infração mais benéfica (artigo 112 CTN) 
‘’in dúbio pro reo’’. 
 
__________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Obrigação Tributária (artigo 113 CTN) 
 Decore do fato gerador 
 É dividida em duas modalidades 
o Principal 
o Acessória 
Obrigação Principal Obrigação Acessória 
Prestação de dar Prestação de fazer ou não fazer 
Pagamento Auxilia a fiscalização/Arrecadação 
Pagamento de Tributo Emissão de nota fiscal 
Sempre depende de lei Pode ser vinculada por ato infra legal 
 
OBS: A obrigação acessória independe da obrigação principal. 
Obs: 113 p. 3º CTN – descumprida a obrigação acessória, esta será convertida 
em obrigação principal no que tange. 
 
Vínculo jurídico decorrente de lei envolvendo credor (sujeito passivo) e devedor 
(sujeito passivo). 
 Sujeito ativo = aquele que tem o direito de receber o tributo (artigo 119 e 
120CTN) – É a pessoa jurídica de direito publico titular de competência 
tributaria. 
 Sujeito passivo = aquele que tem o direito de pagar (artigo 121 CTN) – É o 
contribuinte ou Responsável. Tanto o contribuinte como o responsável 
estão ligados ao fato gerador. Para ser sujeito passivo tem que está ligado 
ao fato gerador. 
o Contribuinte está diretamente ligado ao fato gerador. Pratica o fato 
gerador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o O responsável está indiretamente ligado ao fato gerador. Não pratica 
o fato gerador mas mesmo assim é obrigado a pagar o tributa em 
virtude de lei. 
_________________________________________________________________ 
 
Responsabilidade pelo pagamento 
 
 Responsabilidade por transferência artigo 130/134 (responsabilidade 
pessoal) 
o Bens móvel (IPVA) = Passa para figura do adquirente – vai cobrar do 
adquirente todas suas dividas. Artigo 131 I CTN. 
o Bens imóveis (IPTU) = Passa para figura do adquirente – vai cobrar 
do adquirente todas suas dividas. Artigo 130 CTN. 
OBS: se tratando de bens imóveis o CTN em seu artigo 130 p. único, 
traz duas formas do adquirente se redimir da divida, sendo com a 
apresentação da certidão negativa de debito ou pelo leilão judicial, onde 
o arrematante recebe o imóvel livre de quaisquer ônus, não tendo 
responsabilidade alguma antes do leilão. Ainda que o montante da 
arrematação seja inferior ao valor total da divida. 
OBS: em se tratando da alienação de bens moveis o CTN não dispõe de 
nenhuma modalidade que exclua a responsabilidade do adquirente. 
 
 Responsabilidade por substituição (artigo 128 CTN) = você tem o 
contribuinte, mas no momento da pratica do fato gerador o contribuinte é 
excluído da relação tributaria cobrando-se o tributo direto do responsável. 
Ex: artigo 45 p. único CTN. Artigo 135 CTN (sócio gerente por excesso de 
poder, infração à lei ou contra contrato/estatutos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Responsabilidade Solidária (artigo 124/125 CTN) = quando a lei assim 
prevê ou quando a interesse comum (incidente contra o patrimônio). A 
solidariedade não comporta o benefício de ordem. 
_________________________________________________________________ 
 
Responsabilidade por infrações (artigo 136 CTN) 
 
 Regra = Independe da intenção do agente. 
 De acordo com artigo 137 CTN = pode ser que a responsabilidade fique 
com o funcionário, desde que fique comprovado o dolo específico. Vale 
lembrar que o funcionário responde pelas multas referentes às infrações, 
pois as infrações continua a cargo da empresa. 
 Artigo 138 CTN = afasta a responsabilidade por infração, através da 
denúncia espontânea, ou seja, afasta toda e qualquer tipo de multa, o que 
não ocorre com o tributo que terá que ser pago no ato da denúncia 
espontânea somado aos jurus e correção monetária. 
OBS: artigo 138 p. único = ate quando a denúncia e realmente 
espontânea? Será espontânea desde que praticada antes do início do 
procedimento fiscalizatório. 
_________________________________________________________________ 
 
 
Lançamento 
 Conceito (artigo 142 CTN) = é um procedimento administrativo tendente a 
verificar a ocorrência do fato gerador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Função = possui dupla função: 
o Declaratório de obrigação 
o Constitutivo do crédito 
 
 Modalidades de lançamento: 
o Lançamento direto ou de ofício (artigo 149 CTN) = tributo cobrado 
sem perguntar nada para o contribuinte. Impostos rotineiros 
anualmente/diariamente. Ex: IPTU; IPVA 
o Lançamento misto ou por declaração (artigo 147 CTN) = declaração 
de bagagem. 
o Auto-lançamento ou por homologação (artigo 150 CTN) = IR; ICMS; 
ISS. Principal característica é o pagamento antecipado. Pra este 
caso no cabe denuncia espontânea, quando o tributo e declarado 
porem pago fora do prazo. Sumula 360 STJ 
 
_________________________________________________________________ 
 
 Credito tributário: 
o Prazo de 30 dias para pagar ou apresentara recurso administrativo. 
Na omissão a fazenda pública executa o credito, selecionado o 
credito em atraso e escrevendo o mesmo em divida ativa tornando-o 
titulo executivo extra judicial para legalidade da execução fiscal. 
o Suspensão da exigibilidade (artigo 151 CTN) = impede a execução 
fiscal, mas não impedi a inclusão de divida ativa (na pesquisa a 
certidão sai positiva com efeitos negativos). 
o Suspensão da prescrição 
 Tutela antecipade = concessão pelo juiz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Liminar = concessão pelo juiz 
 Parcelamento = depende de lei 
 Deposito = deposito integral e em dinheiro 
 Moratória = é a dilatação legal do prazo de pagamento do 
tributo - Depende de lei 
 Recurso administrativo = tem que ser tempestivo, em regra 30 
dias. 
 
 Extinção do credito tributário (artigo 156 CTN) 
o Pagamento 
o Compensação 
o Decadência = prazo que o fisco tem para lançar. 5 anos. Não se 
suspende nem interrompe. 
o Prescrição = prazo que o fisco tem para executar. 5 anos. Pode ser 
suspenso e pode ser interrompido. 
 
 Formas de exclusão do credito tributário 
o Anistia = não se paga multa. 
o Isenção = não precisa pagar o tributo. 
OBS: Deve observar as obrigações acessórias 
 
 Garantias e privilegio do crédito tributário (artigo 183/193 CTN)= asseguram 
benefícios para cobrança do crédito facilitando a execução fiscal. 
o Crédito tributário e clausula de impenhorabilidade (artigo 184 CTN) 
 Crédito tributário – pode aplicar em penhora de qualquer bens 
ou qualquer renda, salvo aqueles bens absolutamente 
impenhoráveis. Como por exemplo artigo 649 CPC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Credito tributário e sua preferências (186 CTN)\ 
o Regra: o credito tributário prefere a qualquer outro, salvo os 
trabalhistas.\ 
o Na falência 1º o credito trabalhista, 2º a garantia real e por 3º os 
cretidos tributário. 
________________________________________________________________________________ 
 
PONTOS FUNDAMENTAIS 
 
Artigos: 
CF/88 = 153 / 156; 62; 148; 146; 195; 
CTN = 32; 106; 144; 106; 97; 96; 100; 109; 124; 165; 150; 133; 132; 
Sumula = 724 STF; 
Não se cria tributo por decreto em hipótese alguma. 
 
ITCND 
 ITCND = imposto cobrado pelo estado em virtude da morte de alguém. 
 Competência do Estado. 
 A parte da meeira não é objeto de transferência de ITCND. 
 O casal que se separa poderá pagará o ITCND, no caso de separação de 
bens. 
 A doação não esta livre do pagamento do ITCND. 
 O juiz decide se o valor recebido pelo ADV entra no ITCND 
 A alíquota se da com a legislação vigente a data do óbito. Sumula 112 STF. 
 
ICMS 
 ICMS = Imposto cobrado por circulação de mercadoria. 
 Transporte intermunicipal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Transporte interestadual 
 Transporte internacional não é fato gerador de ICMS. 
 Circulação física não há incidência do ICMS. 
 Favorece ao estado de origem se tratando de transporte. 
 Poderáser seletivo, variando de estado para estado. 
 A mercadoria comprada no exterior, terá que pagar ICMS mesmo sendo 
para uso próprio. 
 
13 sinais de riquezas (impostos) 
 07 para união 
 03 para Estados do Distrito Federal 
 03 para Distrito Federal 
 
O empréstimo compulsório 
 Criado por meio de lei complementar. 
 Tem que observara o principio da anterioridade 
 
IPTU 
 Bem imóvel localizado na zona urbana 
 Bem imóvel localizado na zona rural não caracteriza IPTU, devido 
legislação vigente que trata como ITR. 
 Ficaram imune ao pagamento de IPTU as atividades essenciais 
especificada em lei. 
 E necessário lei municipal, mais exigências de no mínimo dois pré-
requisitos expressos em lei, lendo elas: 
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 
II - abastecimento de água; 
III - sistema de esgotos sanitários; 
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição 
domiciliar; 
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) 
quilômetros do imóvel considerado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Leis 
 Lei ordinária 
 Lei complementar = em termo de criação de tributos = 4 (quatro) 
o Empréstimo compulsório 
o Imposto residual 
o Contribuições Seguridade sociais 
o Imposto sobre grande fortuna 
 
Limitações ao poder de tributar (art. 150/152 CF/88) 
 Principio Legalidade ou reserva legal = produto do legislativo previsto na 
carta maior. Com exceções no art. 153 p. 1º CF/88. 
 Principio Anterioridade = Para criar ou majorar e necessário expressar no 
exercício anterior tal situação. Art. 150 p. 1º CF/88. 
 Principio Noventena = Prazo mínimo de 90 dias entre leis para poder entrar 
em vigor. 
 Qualquer tipo de tributo pode ser motivo de imunidades. 
 Imunidade que se refere a impostos é prevista no artigo 150 VI da CF/88. 
 Principio da irretroatividade = tende a proibir que a norma tributária retroaja, 
salvo quando se trata de penalidade. 
 Lei interpretativa = Retroage para garantir a aplicação da lei de um instituto 
nunca interpretado. 
 Remissão = perdão do tributo. 
 Anistia = perdão da infração. 
 Imunidade = é sempre ponto de atrito entre um achando que é imune e 
outro achando que não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Se entidade religiosa exerce atividade fora de suas atividades necessárias, 
mas emprega (reveste) seus lucros em suas atividades essenciais 
religiosas continua imune. 
 Imunidade recíproca = circular – não permite a cobrança de impostos 
(atenção – somente imposto, lembrar que taxa não é imposto) sobre 
imóveis da União, Distrito Federal, Estado e Município. 
Obs: As Fundações e autarquias não terão imunidades quando se tratar de 
terreno baldio. 
 
‘’B’’ anterioridade ‘’C’’ Noventena 
Art. 154 II CF/88 Art. 154 II CF/88 
Imposto de importação 
IPI 
IOF 
Imposto de exportação 
IR 
IOF 
 IPVA 
IPTU 
 
Legislação tributaria 
 Lei = produto do legislativo segundo o já expresso. 
o Tratados internacionais 
o Decretos 
o Normas complementares 
 Legislação = CTN art. 96. 
 Analogia = técnica em pegar uma lei existente e fazer aplicação com a 
mesma de forma diferente por analogia, mas não pode cobrar tributo 
diferenciado do da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Equidade = decorre do bom censo. Forma de integrar o código tributário. 
Não pode dispensar o tributo exigido por lei. 
 Jurus não é penalidade e sim compensação. 
 Art. 97 CTN. 
 Art. 156 CF/88. (guerra fiscal) 
 ISS = através de lei complementar, lei esta que não existe ate hoje. 
 Art. 146 CF/88. 
 Leis, tratados, convenções internacionais e decretos. Artigo 100 C TN. 
 
 
Obrigação tributaria 
 Fato gerador = Fato descrito nas normas que faz nascer a obrigação 
tributaria. 
 FG – OT – L – CT 
 FG = Verificar o passo gerador, sua existência. Fato gerador. 
 OT = Nascimento da obrigação tributaria só depende do fato gerador sendo 
ele ativo ou passivo. 
o Ativo = credor 
o Passivo = devedor, este segundo pode ser contribuinte por ter 
ralação pessoal é direta com o fato gerador ou responsável 
derivado do próprio nome. 
Obs: a obrigação principal tem como objeto levar dinheiro para o estado (sua 
atividade vai deixar o estado mais rico e você mais pobre na mesma proporção, 
sendo obrigatório a existência de legislação vigente). Já a obrigação acessória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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não leva dinheiro para o estado, não tem natureza patrimonial. Pode ocorrer por 
natureza de lei infra legal. 
 L = Lançamento (‘’notificação’’) – Art. 142 CTN. Não é o papel que você 
recebe. É a forma de liquidar. Contem três modalidades. 
o Por declaração ou misto – CTN art. 147 – ITBI e ITCD – sujeito 
ativo e passivo atua. 
o Por oficio ou direto – art. 149 – IPVA E IPTU; qualquer outro 
tributo poderá ser lançando de oficio. Somente o sujeito ativo 
atua. 
o Por homologação ou auto lançamento – CTN Art. 150 – IR (PF e 
PJ); ICMS; ISS. Só sujeito passivo atua. 
 CT = Crédito Tributário – Já nasce pré-destinado a morrer, salvo quando 
ocorre a suspensão da exigibilidade do credito tributário. Só cabe ação de 
execução quando o credito é exigível. A suspensão não tem influencia 
alguma com o prazo decadencial, ou seja, não interfere na contagem para 
a prescrição. 
 Quando se compra uma sociedade inteira não há em que se falar em 
responsabilidade tributaria. 
 Quando se compra parte de uma sociedade, traz consigo a 
responsabilidade, salvo se esta estiver em falência e for adquirida em juízo. 
 CTA = capacidade tributaria ativa = delegável direito público. 
 C = competência = indelegável 
 Solidariedade passiva = decorre somente de lei em sentido estrito. 
Interesse comum no fato gerador. Art. 124 / 125 CTN. 
 Solidariedade ativa = não é possível. 
 A base de calculo poderá ser alterada por decreto lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Impostos indiretos = ICMS e IPI. O custo da tributação transmitido para o 
consumidor final fixado em legislação vigente. 
 Decadência opera seus efeitos sempre sobre o lançamento de oficio, não 
cabe em outra hipótese alguma. 
 O fisco só lança de oficio. 
 Compensação = pagamento. 
 Hipótese de incidência = fato gerador. 
 Divida ativa = crédito vencido não pago. 
 
Responsabilidade Tributária 
 Quem não pratica o fato gerador, só pagará ser for o responsável. 
 Contrato entre as partes de compra e venda de imóvel não tem efeito para 
fazenda, a qual exige certidão negativa de debito anexada no registro 
efetuado em cartório para cobrar do domo na época da divida. 
 Somente será responsável pelo pagamento da taxa se no título de 
transmissão da propriedade, não constar prova do seu pagamento. 
 Art. 133 CTN. 
 Art. 134 CTN. 
 Somente a lei pode trazer as hipóteses de responsabilidade tributária. 
 Sujeito passivo na obrigação tributária é gênero que comporta duas 
espécies. 
 Não à responsabilidade solidariamente. Não confundir com 
subsidiariamente, pois esta segunda existe. Art. 133 II CTN.Site: www.passaragora.com.br 
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Suspensão da exigibilidade, extinção e exclusão do credito tributário / 
repetição de indébito. 
 
 Artigo 195 CF/88. 
 Não existe presunção de pagamento no direito tributário. 
 A multa não é substituída, tem caráter penal 
 Anistia = o perdão da infração 
 Suspensão = art. 151 
 Extinção = art. 156 
 Exclusão = art. 175

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