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Doenças Parasitárias DICAS: - Tipos de lesões provocadas por helmintos e exemplos - Fatores de risco e epidemiologia (sazonalidades, aguadas...) - Órgãos acometidos - Hipobiose - Pequenos Animais: vias de transmissão - Controle e profilaxia - Complexo teníase e cisticercose: importância do médico veterinário na prevenção; diferença de teníase e cisticercose; importância na saúde publica DOENÇAS GASTROENTERITES EM BOVINOS Fasciolose Moniezia benedeni Trichostrongylus axei Trichostrongylus colubriformes Cooperiose Desophagostonum radiatum Osteotargiose Strongillose GASTROENTERITES EM EQUINOS Habronema Draschia Trichostrongylus axei Gasterophilus Strongyloides westeri Parascaris equorum Pequenos e grandes estrongilos Oxyuris Anoplocephala perfoliata GASTROENTERITES EM PEQUENOS ANIMAIS Espirocercose Toxacariose Tricuríase Dipilidiose Diphyllo bothrum Ancilostomía Introdução CICLO GERAL: No geral, a contaminação se dá pela ingestão da larva do parasita, e o hospedeiro elimina os ovos pelas fezes. O helminto elimina seus ovos nas fezes, que tendem a eclodir em 24 horas (dependerá das condições ambientais e da espécie), tendo a larva L1, está muda para L2, e por fim, para L3, que é a forma infectante. PATOGENIA GERAL: Animais jovens são mais susceptíveis a todas as parasitoses sua imunidade em formação PREJUÍZOS DOS HELMINTOS: - Traumática: dilaceração de células e tecidos. Ex.: Fasciola hepática - Mecânica: compreensão de tecidos e obstruções. Ex.: Parascaris equorum - Espoliadora direta: ingestão de células e tecidos. Ex.: Haemonchus, Ancylostoma. - Espoliadora indireta: absorção de nutrientes digeridos e não são absorvidos pelos animais. Ex.: Moniezia benedeni - Ação tóxica: eliminação de catabólitos e excreções. Ex.: Strongyloides SINTOMATOLOGIA GERAL: Retardo no ganho de peso, redução na ingestão de alimentos e morte. Pode ter também: retardo no crescimento, hiporexia, pelos arrepiados, diarreia mucosa, desidratação, diminuição na produtividade, infecção bacteriana secundaria e pneumonia. HIPOBIOSE: Interrupção temporária do desenvolvimento do parasita em um momento preciso do crescimento do verme. É uma maneira do parasita evitar condições climáticas adversas para a sua progênie. O verme pode permanecer em um longo período de hipobiose, até que ocorram condições mais favoráveis para o seu desenvolvimento. Ex.: Osteotargia e Haemonchus L3 L1 L2 Fasciola hepatica LOCAL DE PREDILEÇÃO Fígado HOSPEDEIROS DEFINITIVOS Ovinos, bovinos, caprinos, equinos, veados, humanos e outros mamíferos HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS Caramujos do gênero Gallba (Lymnea) PATOGÊNESE A fasciolose pode ser: aguda subaguda crônica. AGUDA ocasionada devido ingestão de grande quantidade de metacercárias (> 2000). Ocorre destruição do parênquima hepático e hemorragia grave. SUBAGUDA ingestão de 500 a 1500 metacercárias, animal apresenta hemorragia súbita e grave, trajetos fistulares necróticos ou hemorrágicos no fígado, hepatomegalia e colangite CRÔNICA ocorre devido ingestão moderada de metacercária (200 a 500), animal manifesta a doença 4 a 5 meses após a ingestão. Os principais efeitos patogênicos são anemia e hipoalbunemia, calcificação dos ductos biliares e aumento da vesícula biliar. SINAIS CLÍNICOS Em infestações intensas: Anemia e hipoalbunemia Edema submandibular Com menores cargas sinais clínicos mínimos, animal apresenta perda de produtividade que pode ser confundida com nutrição inadequada. Diarreia não é uma característica da fasciolose, pode ser devido a presença de outro parasita, como a Ostertagia spp. DIAGNÓSTICO Baseia-se nos sinais clínicos, ocorrência sazonal, padrões de tempo predominantes e histórico prévio da fasciolose na propriedade ou a identificação de habitats de caramujos lembrar dos sinais característicos e que a fasciolose é predominantes em períodos chuvosos. OPG Ovos nas fezes os ovos são amarelo-amarronzados Exames laboratoriais Anemia normocítica normocrômica devido hemorragia resultante da alimentação direta dos trematódeos. Volume globular (ou hematócrito) baixo Eosinofilia Hipoalbunemia por perda de proteínas durante o estágio parênquima Globulina aumenta – decorrente de maior síntese de imunoglobulina GGT elevada CONFIRMAÇÃO Parasitológico de fezes ELISA Necropsia TRATAMENTO são incomuns, ocorrem sob condições de desafio intenso, como em bezerros jovens (imunidade baixa). mais comum, sendo de maior incidência entre o final do inverno e início da primavera. Recomenda-se que seja feito uma amostragem para saber qual a fase predominante da Fasciola (imaturos, jovens ou adultos), e assim, fazer uso do medicamento especifico para cada fase. O tratamento pode ser feito com sucesso utilizando-se uma única dose de uma variedade de medicamentos (nitroxilinila, closantelm oxiclozanida e triclabendazol). Os antihelminticos, albendazol, ricobendazol e netobimina, também são efetivos contra trematódeos adultos. NITROXIDIL Não recomendado em animais debilitados Pode ser feito em fêmeas prenhas, animais jovens e macho reprodutores Exige período de carência de 30 dias para carne e leite ALBENDAZOLE Atua na fase adulta Não recomendado em gestantes com 45 dias iniciais de gestação Carência de 72 horas para leite e de 14 dias para carne TRICLOBENDAZOLE Fasciolicida mais efetivo Ausência de efeitos colaterais Recomenda-se evitar a administração do produto em lactante Período de carência de 28 dias CLASANTEL CUIDADO: O dobro da dose pode ser fatal – cegueira com degeneração da retina, edema intramiclinico do nervo óptico e outras áreas do SNC RAFOXANIDE Atua em todas as fases Maior toxicidade se comparado ao nitroxidil – inapetência, diarreia e lesões oculares Não recomenda uso em vacas lactentes Carência de 30 dias para abate CONTROLE Redução na população de caramujos – drenagem de áreas alagadas, evitar acesso dos animais a essas regiões, moluscidas nos habitats dos caramujos niclosamida Uso profilático de anti-helmínticos no rebanho Hipoalbunemia e Hipoproteinemia Animal pode apresentar hipoalbunemia sem ter hipoproteinemia! Isso ocorre devido a resposta do sistema imunológico. Um paciente com hipoalbunemia, apresenta aumento na produção de globulinas, e consequentemente ocorre uma compensação na quantidade de proteínas totais (Pt se mantem ou aumenta). Agora, um animal com sistema imunológico imunocomprometido, pode ter a hipoalbunemia acompanhada de hipoproteineimia, pois não ocorre o aumento de globulinas na quantidade suficiente para suprir a falta da albumina. Moniezia benedeni LOCAL DE PREDILEÇÃO Intestino delgado HOSPEDEIROS DEFINITIVOS Bovinos, búfalos HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS Ácaros da forragem, principalmente da família Oribatidae EPIDEMIOLOGIA a infestação é comum em bezerros durante seu primeiro ano de vida e é menos comum em animais mais velhos. Sendo de maior ocorrência durante o verão, período ativo dos ácaros nas forragens. PATOGENIA: Pouca relevância patológica. SINAIS CLÍNICOS: Nenhum sinal clinico foi atribuído a infecção por esse endoparasita. DIAGNÓSTICO Presença de proglotides nas fezes e no formato característico dos ovos de M. benedeni (quadrangulares) . Obs.: os ovos deM. benedeni são maiores que os de M. expansa (parasita dos ovinos – seus ovos são triangulares TRATAMENTO Niclosamida, praziquantel ou bunamidina CONTROLE Focar no pasto – arar a terra, a fim de diminuir a quantidade de verme no local Não usar o mesmo pasto para animais jovens em anos consecutivos FATORES DE RISCO Presença de acaro na forragem Bezerros com menos de um ano de vida Sazonalidade – verão Cooperiose NOME CIENTÍFICO Coopera oncophora LOCAL DE PREDILEÇÃO Intestino delgado HOSPEDEIROS Bovinos – importante se atentar a bezerro em desmama Hipobiose nos períodos secos Papel secundário nas gastroenterites – se expressa se animal tiver uma gastroenterite devido a outro verme ou enfermidade. PATOGENIA Ao penetrar na superfície epitelial do ID, causa ruptura da mucosa, o que leva a atrofia vilosa e diminuição da área disponível para absorção dos nutrientes. SINAIS CLÍNICOS Perda de apetite, diminuição no ganho de peso, enterite catarral, pode haver edema submandibular DIAGNÓSTICO OPG – os ovos são muito similares morfologicamente Cultivo de fezes – permite a identificação de larvas infectantes TRATAMENTO E PROFILAXIA Benzimidazois modernos Albendazol Fenbendazol Oxfendazol Avermectinas/milbemicina Manejo com as pastagens Administração de anti-helmínticos periodicamente Hamonchose/ Haemoconse/ Hemoncose NOME CIENTÍFICO Haemonchus contortus LOCAL DE PREDILEÇÃO Abomaso HOSPEDEIROS Ovinos, bovinos, caprinos, veados, camelos, lhamas. PATOGENIA Anemia hemorragia aguda hábito hematófago dos vermes Cada verme remove cerca de 0,05 mL de sangue por dia, de modo que um ovino com 5000 H. contortus pode perder cerca de 250 mL de sangue/dia. Após duas semanas após a infecção observa-se uma diminuição marcante e progressiva do volume globular. Nas semanas seguintes, o hematócrito se estabiliza, devido a ação compensatória da medula óssea, que aumente de duas a três vezes a eritropoiese. No entanto, devido a perda continua de ferro e proteínas no intestino e da inapetência progressiva, a medula óssea, entra em exaustão e o hematócrito diminui ainda mais, até a morte do animal. Forma hiperaguda primo infecção – 10.000 a 35.000 L3 Forma aguda 1.000 a 10.000 adultos – animal tem uma de L3 inferior a 10.000 e de 1.000 a 10.000 formas adultas Forma crônica 100 a 1.000 adultos SINAIS CLÍNICOS Hemoncose aguda Anemia Graus variáveis de edema submandibular e ascite são as mais comuns Letargia Fezes escuras Em geral, a diarreia não é uma característica Hemoncose crônica Perda de peso progressivo Fraqueza Não há anemia grave e edema DIAGNÓSTICO Histórico e sinais clínicos Frequentemente são suficientes para o diagnóstico OPG Contagem de ovos de vermes nas fezes Necropsia Atenção as alterações do abomaso (vermes na mucosa, pequenas lesões hemorrágicas, liquido marrom-escuro devido à presença de sangue modificado) e medula de ossos longos (medula expandida, das epífises para a cavidade medular). Carcaça pálida e edematosa. TRATAMENTO OBS.: fenômeno de AUTOCURA em ovinos Após o início do período de chuvas intensas, a contagem de ovos de vermes nas fezes dos ovinos com hemoncose diminui abruptamente para próximo a zero, em razão da expulsão de maior parte da carga de vermes adultos. A expulsão da população de vermes adultos é considerada consequência de uma reação de hipersensibilidade imediata contra antígenos oriundos de larvas em desenvolvimento. Outra explicação para o fenômeno se baseia na constatação de que pode ser verificado em cordeiros e em adultos, concomitantemente, em pastagem com quantidade irrelevante de larvas infectantes. Isto sugere que processo também pode ser causado, de modo inespecífico, pela ingestão de gramínea nova em crescimento. Benzimidazol Levamizol Avermectina/milbemicina ou salicilinida (closantel) Transferir os animais para uma pastagem não utilizada recentemente CONTROLE Uso de anti-helmínticos periodicamente Rotação de pastagens Tricostrongilose NOME CIENTÍFICO Trichostrongylus axei LOCAL DE PREDILEÇÃO Abomaso HOSPEDEIROS bovinos, ovinos, caprinos, veados, equinos, asininos, suínos e, ocasionalmente, humanos OCORRÊNCIA SAZONAL verão PATOGENIA As alterações verificadas na mucosa gástrica são semelhantes aqueles causadas por Osteotargia, com elevação do pH e aumento da permeabilidade da mucosa, acarretando aumento na concentração plasmática de pepsinogênio e hipoalbunemia. Até 100.000 larvas – patogenia pouco evidente, ocorre leve aumento do pH > 150.000 larvas – aumento do pH superior a 7,5, animal apresenta diarreia e anorexia SINAIS CLÍNICOS Nas infecções graves: Rápida perda de peso Diarreia liquida (pode ter cor escura) Nas infecções mais brandas: Inapetência e subdesenvolvimento, às vezes acompanhadas de fezes amolecidas DIAGNÓSTICO Baseia-se nos sinais clínicos, na ocorrência sazonal Coprocultura A contagem de ovos nas fezes é um teste útil, embora seja necessário fazer a cultura de fezes para a identificação do gênero das larvas (difícil identificar qual espécie observando apenas os ovos) Exame post-mortem Durante necropsia a T. axei é facilmente identificado em lavado e em conteúdo digerido do abomaso. TRATAMENTO E PROFILAXIA Albendazol Levamisol Moxidectina Ivermectina Triclofonsantel ALTA RESISTÊNCIA RECOMENDAÇÃO Fazer associação de medicamento Oesophagostomum radiatum LOCAL DE PREDILEÇÃO Intestino grosso HOSPEDEIROS Bovinos e búfalos PATOGENIA No intestino, as larvas migram para o interior da mucosa e submucosa, induzindo uma resposta inflamatória que causam a formação de nódulos. Estes nódulos podem se romper ocasionando peritonite e até mesmo a morte dos animais. Além disso, as larvas podem perfurar a serosa, cair na cavidade abdominal e produzir nódulos em vários órgãos, carrear bactéria e formar abscesso. Em bovinos as larvas de Oesophagostomum radiatum provocam irritação e inflamação da parede intestinal. A infecção inicial surge como uma pequena intumescência de 1mm de diâmetro nas paredes do intestino delgado e do intestino grosso, contendo leucócitos, pus e sangue. A parede intestinal se apresenta inflamada e edematosa. Quando as larvas deixam os nódulos, estes atrofiam e desaparecem. A invasão de bactérias do trato intestinal que circundam as larvas ocasiona uma reação inflamatória e febre, resultando na formação de nódulos caseosos que eventualmente destroem as larvas. Repetidas infecções, os nódulos chegam a ter mais de 1 cm de diâmetro e são preenchidos com material caseoso. E que comumente esses nódulos coalescem formando uma lesão caseosa que pode se romper para cavidade abdominal. SINAIS CLÍNICOS Diarreia verde escura e fétida Anorexia Fraqueza Anemia – ruptura da mucosa, e de muitos micros vasos Diminuição na produção de leite Perda de peso Ovinos apresentam queda na produção de La DIAGNÓSTICO OPG Cultura de fezes TRATAMENTO E PROFILAXIA Benzimidazol Levamisol Avermectinas/milbemicinas Uso de anti-helmínticos e manejo do pasto – alternar espécies no pasto, fazer rotação de pasto Osteotagiose NOME CIENTÍFICO Ostertagia ostertagi LOCAL DE PREDILEÇÃO Abomaso HOSPEDEIROS Bovinos, cervídeos e caprinos (raramente)PATOGENIA Grandes populações de O. ostertagi podem induzir alterações patológicas e bioquímicas graves e essas são máximas quando o endoparasita está emergindo das glândulas gástricas (aproximadamente 18 dias após a infecção). Em infecções intensas com 40.000 ou mais vermes adultos, os efeitos principais dessas alterações são: - Diminuição na acidez do liquido abomasal, o pH aumenta de 2,0 para 7,0. Isso resulta em falha na ativação do pepsinogênio para pepsina. Há também perda do efeito bacteriostático no abomaso. - Aumento da permeabilidade do epitélio abomasal às macromoléculas Os resultados dessas alterações são o extravasamento do pepsinogênio para a circulação, o que leva a um aumento na sua concentração plasmática e perda de proteínas plasmáticas para o lúmen do intestino, o que, por fim, leva à hipoalbunemia. SINAIS CLÍNICOS A ostertagiose bovina ocorre em duas formas clinicas: TIPO 1 A doença do tipo 1, normalmente, é vista em bezerros em desmama. A morbidade normalmente é alta, excedendo 75%, mas a mortalidade é rara TIPO 2 Ocorre em soberanos, normalmente no final do inverno. A hipoalbunemia é mais marcante, com frequência leva a formação de edema submandibular. A prevalência da doença clinica é baixa, porem a mortalidade é alta, a não ser que o tratamento seja precoce, com anti-helmínticos efetivos tanto contra as larvas latentes quanto contra as larvas em desenvolvimento. O primeiro sinal clinico em ambos os tipos é uma diarreia aquosa profusa. Nos bezerros (tipo I), normalmente persistem e tem como coloração verde clara. Já no tipo 2, esta diarreia é intermitente e a anorexia e a sede normalmente estão presentes. Em as formas da doença a perda de peso corporal é considerável. DIAGNÓSTICO Observação dos sinais clínicos de inapetência, perda de peso e diarreia. A estação do ano (inverno) Histórico do pastejo – utilização do mesmo pasto anos consecutivos OPG Tipo 1 – 1000 ovos/g Tipo 2 – contagem variável, podendo se apresentar negativa Pepsinogênio plasmático elevado, excede 3,0 UI Necropsia – pode ser observado os vermes adultos na inspeção da superfície abomasal ELISA – usado principalmente em adultos, já que a contagem de ovos e os teores de pepsinogênio podem não mostrarem alteração. Entretanto, pode ocorre reações cruzadas com outros helmintos, tais como Dictyocaulus viviparus e Fasciola hepatica TRATAMENTO Tipo 1 Benzimidazol (febantel, netobimina, tiofanato) Pró-benzimidazóis Levamisol Avermectinas/milbemicinas Tipo 2 Benzimidazois modernos (albendazol, fembendazol ou oxfendazol) PROFILAXIA Tratar os animais em períodos que o nível de parasito está aumentado Alterna espécie no pasto Strongiyloides papillosus LOCAL DE PREDILEÇÃO Intestino delgado HOSPEDEIROS Bovinos, ovinos, caprinos e outros ruminantes, suínos e coelhos Transmissão oral, transmamária e percutânea das larvas Peri-parto Redução da imunidade Pastagem ou água contaminada PATOGÊNESE A penetração das larvas infectantes na pele pode causar uma reação eritromatosa. A passagem das larvas pelos pulmões resulta em múltiplas hemorragias pequenas, visíveis sobre a maior parte da superfície dos pulmões. Os endoparasitas maduros são encontrados no duodeno e jejuno proximal e, se presentes em grandes números, podem causar inflamação com edema e erosão no epitélio. Isso resulta em enterite catarral, com prejuízo à digestão e à absorção. SINAIS CLÍNICOS Observados normalmente em animais jovens Diarreia Desidratação Anorexia Depressão Perda de peso Diminuição na taxa de crescimento Abdômen retraído Pelagem opaca Sintomatologia pulmonar DIAGNÓSTICO OPG + Sinais clínicos TRATAMENTO Benzimidazois e as avermectinas/milbemicinas PROFILAXIA Diminuição no número de larvas de vida livre pela remoção das fezes e o fornecimento de cama e áreas secas podem limitar o seu número e a sua transmissão. Bezerros lactantes devem ser mantidos em áreas limpas para evitar infecção por penetração cutânea.
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