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Relatório de protistas platheomynthes

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Prática 3: Estudo morfológico e etológico de planárias de água doce e terrestre
Aline Anselmo
Amanda Santos
Bruna Franco
Izabelle Fernandes
Joselma Resende
Novembro de 2014
Introdução
O filo Platyhelminthes é representado por animais achatados de vida livre ou parasitas, podendo também ser chamados de bilatérios triblásticos acelomados. Possuem sistema digestório incompleto, sistema circulatório ausente e sistema nervoso centralizado além de um sistema excretor e reprodutivo complexo. E esse filo é dividido em três Classes: Trematoda, Cestoda e Turbellaria (Brusca & Brusca, 2007).
A presente prática está relacionada à Classe Turbellaria, focando a sua forma de alimentação, locomoção e localização no espaço. A Classe inclui indivíduos com achatamento dorsoventral de vida livre denominados de planárias, pertencentes a Ordem Tricladida, apresentando intestino com três ramificações que auxiliam na digestão e absorção. Alimentam-se de matéria orgânica utilizando aurículas para identificação de alimentos. Possuem boca que varia entre posição médio-ventral a anterior e faringe que durante a alimentação é invertida pela contração de músculos faríngeos na qual essa conduz ao intestino. As glândulas faríngeas epiteliais estão associadas com a luz da faringe, na qual produzem muco que auxilia na alimentação e na deglutição de enzimas proteolíticas digestivas. Uma vez que o intestino de platelmintos é geralmente incompleto, qualquer material não digerido deve ser expelido pela boca (Brusca & Brusca, 2007; Ruppert & Barnes, 1996).
A locomoção de turbelários é realizada por sua superfície ventral através de movimentos ciliares. O muco fornece lubrificação enquanto o animal se locomove e serve como um meio viscoso. Alguns utilizam ainda contrações musculares. Apresentam sistema nervoso em forma de escada, com presença de gânglios cerebrais desenvolvidos e cordões nervosos. Os órgãos do sentido concentram-se na extremidade anterior com receptores táteis e fotorreceptores na forma de ocelos que se orientam na descoberta da luz (Brusca & Brusca, 2007).
A prática proposta tem como finalidade observar e analisar o comportamento da planária próximo ao alimento, sua localização quanto ao ambiente e locomoção. Serão realizados procedimentos em que serão descritos neste relatório além das informações observadas.
Metodologia 
Inicialmente, observou-se um Tricladia terreste, mantido em um recipiente adequado para sua sobrevivência, com pedras, galhos e terra. Para a realização da prática, foram propostos três quesitos: observação da morfologia, localização e locomoção de planárias em ambiente aquático.
 O primeiro quesito foi realizado com a observação e caracterização do corpo. O segundo, relacionado com a observou-se o comportamento dessas planárias com relação à luz, onde foi executado com a montagem de uma situação(claro/escuro) o qual introduziu-se um retângulo de papel na placa de Petri, cobrindo-a pela metade, para que essa porção da placa não recebesse luz.
No terceiro quesito, realizou-se a introdução de um pedaço de fígado bovino na placa de Petri, juntamente com o Tricladia, um pedaço de fígado, observando seu comportamento diante do alimento. Após, tampou metade a placa, deixando-a parcialmente escura, colocando o Tricladia na parte clara da placa e acendendo a luz da lupa, para que uma maior incidência de luz chegue ao animal. 
Posteriormente, utilizou-se dois estímulos e observou-se a reação do Tricladia. Tampou parcialmente a placa, deixando uma porção escura e outra clara e colocou-se um pedaço de fígado, na parte clara, observando seu comportamento.
Resultados e Discussões 
Na primeira parte da prática analisamos uma planária terrestre no aquário,(figura 1) no qual foi estimulado seu ambiente natural. 
. Figura 1. Tricladida terrestre
Nossa segunda verificação baseou-se em estimular diferentes situações e observar o comportamento desse turbelário de ambiente aquático. A primeira análise foi observar o tricladida em um ambiente iluminado, observou-se o eixo crânio-caudal devido à concentração da maior parte dos órgãos sensoriais na parte da cabeça, identificou-se estruturas como as aurículas, que estão relacionadas com a captação de estímulos químicos do ambiente através da água como mostra a figura 2.
Figura 2. Desenho esquemático de uma planária referente à primeira observação.
Observou-se também em sua a presença de oocelos que fazer a percepção sensorial da luz, a aurícula e a faringe plicada que se estende tanto para para captura de alimento quanto para percepção sensorial. A faringe plicada pode ser facilmente observada quando foi colocado o pedaço de fígado na placa de Petri, como está representado na Figura 3. A planária imediatamente se moveu em direção ao fígado para fazer sua alimentação.
Figura 3. A planária e o fígado à direita, e a esquerda um zoom do momento da protrusão da faringe.
Em seguida foi estimulada dois tipos de ambientes, um com luz forte e o outro um lado escuro. A planária se estressou com a grande quantidade de luz e rapidamente se locomoveu para o ambiente escuro. Essa movimentação pode ser observada na figura 4. Nessa fase não houve estimulo com o fígado.
Figura 4. Desenho esquemático da disposição inicial do experimento que visa acompanhar o comportamento da planária em relação à luz, Deslocamento da planária quando imposta a luz intensa. Assim, tem-se a placa de Petri como o círculo cujas metades apresentam incidência de luz graças à introdução de pedaço de papel preto (representado pela parte rosa da imagem), que bloqueia em partes a chegada de luz nessa parte da placa. 
Por fim, mantemos o ambiente anterior porém colocamos o fígado na área clara e observamos rapidamente o deslocamento do Tuberlário em direção ao fígado no entanto, ela não permaneceu no local devido a grande incidência de luz.
As planarias possuem o corpo coberto por uma epderme unilaminar, glandular e ciliada. Após colocarmos o fígado de boi, boi notou-se rapidamente que a planaria começou a se deslocar em direção a ele, utilizando seus cílios, e o muco para o deslocamento.O muco fornece lubrificações enquanto ela se desloca. Na superfície ventral do corpo,encontra-se sulcos transversais e estrias, que se movimentam, impulsionando o animal pra frente, e ondulações musculares das margens laterais do corpo, permitem que estes animais nadem por maiores períodos de tempo. A ação muscular permite ao corpo torcer e virar, fornecendo o controle do direcionamento.( Brusca e Brusca, 2007)
As planarias possuem quimiorreceptores que permitiu com que as planarias identificasse o fígado. Possuem tambem um par de ocelos(regiões sensíveis á luz) na região dorsal da cabeça, que informam se o animal esta em um local com muita ou pouca luminosidade. Após se alimentarem do fígado elas voltam para as extremidades da placa de Petri a procura de um ambiente mais propicio, ou seja, com quantidade de luz adequada. Elas contam ainda com um par de receptores, sensores para a corrente de água, além de receptores por toda a superfície do corpo, para estímulos mecânicos, como tacto, pressão e vibração. 
 Os sistema digestório dos platelmintos é incompleto. A digestão pode ser intra ou extracelular. Possui o intestino bastante ramificado, o que facilita a distribuição do alimento digerido. As planárias possuem a boca na região ventral e uma faringe protátil (exteriorizada), que foi facilmente visualizada no momento da alimentação, essa faringe facilita a captação de alimento, sugando-o. ( Dolci-Palma, 1995)
As planárias de água doce são capazes de utilizar os próprios órgãos ou tecidos como alimento, suportando abstinência prolongada, porem diminuem significativamente o seu tamanho corporal.
Referências Bibliográficas
Ruppert, E.; Barnes, R. D. 1996. Zoologia dos Invertebrados, 6ª edição. Editora Roca, São Paulo, 1029p.
Brusca, R. C.; Brusca; G. J. 2007. Invertebrados, 2ª edição. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 968p.
Dolci-Palma,I. A.; Reproduçao, alimentação e reatividade em planarias sob diferentes condições de manutenção;Psicologia USP, São Paulo, v.6, p.173; 1995

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