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AULA 7 e 8 - ATOS JURIDICOS LICITOS E ILICITOS

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AULA 7 e 8
DOS ATOS JURÍDICOS LÍCITOS
Os atos jurídicos em geral são ações humanas licitas ou ilícitas.
Lícitos são os atos humanos a que a lei defere os efeitos almejados pelo agente. Praticados em conformidade com o ordenamento jurídico, produzem efeitos jurídicos voluntários, queridos pelo agente.
Os atos jurídicos lícitos dividem-se em: ato jurídico em sentido estrito e negocio jurídico.
DOS ATOS JURÍDICOS ILÍCITOS
Conceito
Ato ilícito é o praticado com infração ao dever legal de não lesar a outrem. Tal dever é imposto a todos nos arts. 186 e 927 do Código Civil. Também o comete aquele que pratica abuso de direito (art. 187).
Responsabilidade contratual e extracontratual
O inadimplemento contratual acarreta a responsabilidade de indenizar as perdas e danos (art. 389). 
Quando a responsabilidade deriva de infração ao dever legal (art. 927), diz-se que ela é extracontratual ou aquiliana.
Nas duas a consequência é a mesma: obrigação de ressarcir o prejuízo causado. Na contratual, o inadimplemento se presume culposo. Na segunda, a culpa deve ser provada.
Responsabilidade penal e civil
Na penal, o agente infringe uma norma penal, de direito público. Na civil, o interesse diretamente lesado é o privado. A primeira é pessoal: responde o réu com a privação de liberdade. A responsabilidade civil é patrimonial: é o patrimônio do devedor que responde por suas obrigações. 
Responsabilidade subjetiva e objetiva
Diz-se ser subjetiva a responsabilidade quando se esteia na ideia de culpa. A prova da culpa passa a ser pressuposto necessário do dano indenizável.
A teoria objetiva se funda no risco. Prescinde da culpa e se satisfaz apenas com o dano e o nexo de causalidade.
O Código Civil filiou-se, como regra, à teoria subjetiva, sem prejuízo da adoção da responsabilidade objetiva em vários dispositivos esparsos (arts. 927, paragrafo único, 933 e etc.) 
A responsabilidade dos privados de discernimento
Sendo privado de discernimento um inimputável, não é ele responsável civilmente. A responsabilidade é atribuída ao seu representante legal (curador, tutor, genitor). Se este, todavia, não dispuser de meios suficientes, responde o próprio incapaz. A indenização, que deverá ser equitativa, não terá lugar se priva-lo do necessário (art. 928, caput, e paragrafo único). Nesse caso, a vitima fica irressarcida.
Pressupostos da responsabilidade extracontratual
ação ou omissão	- ato próprio
ato de terceiro
fato da coisa e do animal
culpa			- dolo
- culpa em sentido estrito	1) – imprudência, negligencia e imperícia
2) – grave, leve e levíssima
relação de causalidade	- é o nexo causal ou etiológico entre a ação ou omissão do agente e o dano verificado. Vem expressa no verbo “causar” empregado no art. 186. Sem ela não existe a obrigação de indenizar.
Dano	- É pressuposto infestável, sem o qual ninguém pode ser responsabilizado civilmente. Pode ser patrimonial (material) ou extrapatrimonial (moral)
Excludentes da ilicitude
legitima defesa – art. 188, I C.C.
exercício regular de um direito – art. 188,I C.C. (mas o abuso é considerado ato ilícito pelo art. 187)
Estado de necessidade – Art. 160, II C.C.

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