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Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança

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Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança Desenvolvimento de Competências Sociais em Crianças Tema 1 Prof.ª Nancy Capretz Desenvolvimento Social • Socialização. – Processo interativo. – Aquisição de valores, normas, costumes, papéis, conhecimentos e condutas da sociedade. 1. Processos mentais. 2. Processos afetivos. 3. Processos condutuais. Conceitos • Desempenho social: emissão de comportamento(s) em uma situação social. • Habilidades sociais: existência de diferentes classes de comportamentos sociais no repertório do indivíduo para lidar de maneira adequada com as demandas das situações sociais. • Competência social: efeitos do desempenho das habilidades nas situações vividas. 17/11/2014 2 Competência Social • Conhecimento social, emocional e cognitivo. • Habilidades necessárias para atingir objetivos e ter interações efetivas. Competência Social • Valores sociais. • Identidade pessoal. • Inteligência emocional. • Habilidades interpessoais. • Autocontrole. • Planejamento, organização e tomada de decisões. • Competência cultural. Aprendizagem e Desenvolvimento • Fatores biológicos, psicológicos e ambientais. • Cultura. • Perspectiva ecológica e bioecológica. – Bronfrenbrenner: ciclo vital. “A aquisição de comportamentos sociais envolve um processo de aprendizagem durante toda a vida.” (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 1999, p. 23) 17/11/2014 3 Sistemas Sociais MICROSSISTEMAS MESOSSISTEMAS EXOSSISTEMAS MACROSISTEMAS Fonte: Elaborada pela autora. Influências de Professores • Formam relacionamentos. • Comunicam valores. • Instruem. • Fornecem modelos de comportamentos e atitudes. • Planejam atividades que enfatizam habilidades e permitem prática. Influências de Professores • Planejam o ambiente físico. • Elaboram rotinas. • Comunicam regras. • Estabelecem consequências. 17/11/2014 4 Apoio Social Ensinar e treinar Ambientes de apoio Relações positivas Intervenções individualizadas intensivas Fonte: Elaborada pela autora. Habilidades Sociais e Sucesso Escolar • Maior motivação. • Atitudes mais positivas. • Faltam menos. • Participam mais. • Melhor desempenho em matemática. • Melhor desempenho em estudos sociais. • Notas mais altas. • Menos suspensões. Desenvolvimento de Competências Sociais em Crianças Continuando 17/11/2014 5 Variações Culturais • Como se relacionar, tocar e reagir a transições e celebrações. • Tempo e espaço pessoal. • Demonstrar respeito. • Modo de vestir. • O que comer e quando. • Expressão de sentimentos. • O que compartilhar, comunicar diretamente, etc. Comportamento Pró-social • Componente da competência social. • Ações voluntárias voltadas a ajudar ou beneficiar pessoas. – Ajudar. – Dividir. – Encorajar. – Defender. – Confortar. Estratégias de Promoção de Comportamento Pró-social • Crie um ambiente pró-social. • Use ensino e treinamento para promover o comportamento pró-social. • Forneça instruções in loco. • Planeje atividades para ensinar comportamento pró-social. • Comunique-se com as famílias. 17/11/2014 6 Habilidades Sociais Educativas “[...] aquelas intencionalmente voltadas para a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem do outro, em situação formal ou informal.” (Del Prette; Del Prette, 2001, p. 94) • implica em avaliação e monitoramento dos efeitos desses comportamentos sobre o educando: aprendeu? Estabelecer Contextos Interativos Potencialmente Educativos 1. Arranjar ambiente físico. 2. Organizar materiais. 3. Alterar distância/proximidade . 4. Mediar interações. Transmitir ou Expor Conteúdos sobre Habilidades Sociais 5. Fazer perguntas de sondagem ou desafio. 6. Parafrasear. 7. Apresentar objetivos. 8. Estabelecer relações entre comportamento, antecedente e consequência. 9. Apresentar informação. 10. Apresentar modelo. 17/11/2014 7 Transmitir ou Expor Conteúdos sobre Habilidades Sociais 11. Resumir comportamentos emitidos. 12. Explorar recurso lúdico-educativo. 13. Apresentar instruções. 14. Apresentar dicas. 15. Utilizar atividade ou verbalização em curso para introduzir um tema. Estabelecer Limites e Disciplina 16. Descrever/analisar comportamentos desejáveis. 17. Descrever/analisar comportamentos indesejáveis. 18. Negociar regras. 19. Chamar atenção para normas preestabelecidas. 20. Pedir mudança de comportamento. 21. Interromper comportamento. Monitorar Positivamente 22. Manifestar atenção a relato. 23. Solicitar informações. 24. Expressar concordância. 25. Apresentar feedback positivo. 26. Elogiar. 27. Incentivar. 17/11/2014 8 Monitorar Positivamente 28. Demonstrar empatia. 29. Remover evento aversivo. 30. Estabelecer sequência de atividade. 31. Expressar discordância/reprovação. 32. Promover a autoavaliação. Desenvolvimento de Competências Sociais em Crianças Agora é a sua vez Questão 1: O que se entende por desenvolvimento social? Resposta: Processo interativo que possibilita a aquisição de valores, normas, costumes, papéis, conhecimentos e condutas da sociedade. Processos de socialização: mentais (aquisição de conhecimentos), afetivos (formação de vínculos) e condutuais (conformação social da conduta). 17/11/2014 9 Questão 2: Habilidades sociais e competências sociais são sinônimos? Resposta: Não. • Habilidades sociais: repertório para lidar de maneira adequada com as demandas das situações sociais. • Competências sociais: efeitos do desempenho das habilidades nas situações vividas. Conhecimento social, emocional e cognitivo, além de habilidades necessárias para atingir objetivos e ter interações efetivas. Questão 3: O que são os sistemas sociais? Resposta: • Diferentes níveis de sistemas presentes no contexto social em que a pessoa se desenvolve, que impactam de diferentes formas em seu desenvolvimento. – Microssistema. – Mesossistema. – Exossistema. – Macrosistema. Questão 4: O que é comportamento pró-social? Dê exemplos. Resposta: • Componente da competência social. • Representa valores positivos da sociedade. • Ações voluntárias voltadas a ajudar ou beneficiar pessoas. – Ajudar, dividir, encorajar, dar, convidar, defender, confortar. 17/11/2014 10 Questão 5: O que são habilidades sociais educativas e como realizá-las? Resposta: • São “[...] aquelas intencionalmente voltadas para a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem do outro, em situação formal ou informal” (Del Prette; Del Prette, 2001, p. 94). • Contextos, conteúdos, limites/disciplina e monitoramento. Desenvolvimento de Competências Sociais em Crianças Finalizando Conceitos • Desenvolvimento social. • Desempenho social. • Habilidades sociais. • Competência social. 17/11/2014 11 Aprendizagem e Desenvolvimento • Fatores biológicos, psicológicos e ambientais. • Cultura. • Perspectiva ecológica e bioecológica. – Sistemas sociais. Mediação e Escola • Influência. • Apoio. • Sucesso escolar. – Desempenho acadêmico. Comportamento Pró-social • Componente da competência social. • Representa valores positivos da sociedade. • Ações voluntárias voltadas a ajudar ou beneficiar pessoas. – Ajudar, dividir, encorajar, dar, convidar, defender, confortar. • Estratégias de promoção de comportamento pró-social. 17/11/2014 12 Habilidades Sociais Educativas • Promoção do desenvolvimento e da aprendizagem -> educador. • Resultados no educando. • Contextos, conteúdos, limites/disciplina e monitoramento.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança O Estabelecimento de Relações Positivas com as Crianças Tema 2 Prof.ª Nancy Capretz Primeiros Anos • Alicerce: – Social. • Relações positivas: 1º Nível da pirâmide de apoio social. Ensinar e treinar Ambientes de apoio Relações positivas Intervenções individualizadas intensivas Fonte: Elaborada pela autora. Relações Positivas Relação positiva com a criança afetuosidade aceitação genuinidade empatia respeito Fonte: Elaborada pela autora. 17/11/2014 2 Apego • Afeto mútuo e conexão positiva. • Teoria do Apego – Bowlby e Ainsworth – Responsividade materna. • Comportamentos de apego mais comuns: chorar, chamar, balbuciar, sorrir e agarrarse. • Situação Estranha: – Apego seguro. Sinais do Bebê • Temperamento. • Estados comportamentais. • Choro. • Movimento. • Interaçãosocial. Individuação e Socialização • Meio pelo qual: - a identidade pessoal se desenvolve. - se assume o próprio lugar na ordem social. • Processo que compreende a capacidade de cooperar dentro de um grupo, de regular o próprio comportamento em consonância com a sociedade e de conviver bem com os outros. 17/11/2014 3 Comunicação • Interação social – Atenção compartilhada. – Gestos comunicativos. – Olhar na direção do olhar do adulto. – Referência social. – Aprendizagem por imitação. – Palavras: linguagem receptiva/expressiva. – Sinais. 0 – 3 anos: Desenvolvimento Social • Pares. • Amigos. • Autorregulação. – Controlar internamente os próprios comportamentos para enfrentar situações e acontecimentos. • Corregulação. • Autofala/conversa interior. Estabelecer Relações Sociais + • Fornecer cuidados básicos imediatos. • Identificar necessidades individuais. • Estabelecer e manter comunicação efetiva. • Incentivar a exploração e a aprendizagem. • Ajudar a atender solicitações de adultos. • Apoiar relações entre pares e amizades. • Estar à disposição para interagir. • Apoiar familiares. 17/11/2014 4 O Estabelecimento de Relações Positivas com as Crianças Continuando Práticas Parentais • Estratégias utilizadas pelos pais para atingir objetivos específicos em diferentes domínios (acadêmico, social, afetivo) sob determinadas circunstâncias e contextos Exemplos: uso de explicações, de punições ou de recompensas. Estilos Parentais • Padrão global de características da interação dos pais com os filhos em diversas situações, que geram um clima emocional. A expressão do comportamento parental pode apresentar afetividade, responsividade e autoridade. 17/11/2014 5 Autoritativo • + Exigência e + responsividade. • Regras, monitoria, comunicação aberta. • + Expectativas quanto à responsabilidade e maturidade. • Afetuosos, responsivos e oportunizam desenvolvimento de habilidades. • Competência social, assertividade e comportamento independente de crianças. Autoritário • + Controle e – responsividade. • Rígidos e autocráticos. • Exigência, regras estritas, obediência por respeito à autoridade e à ordem. • Punição. • Não valoriza diálogo e autonomia. • Rejeita e apresenta baixa responsividade a questionamentos e opiniões. Indulgente • - controle e + responsividade. • Sem regras e limites. • Poucas demandas de responsabilidade e maturidade. • Tolerantes, afetivos, comunicativos e receptivos. • Satisfaz muitas demandas da criança. 17/11/2014 6 Negligente • - controle e – responsividade. • Nem afetivos nem exigentes. • Pouco envolvimento com socialização. • Mantêm-se a distância, respondendo necessidades básicas. • Centrados em próprios interesses. Julgamentos Éticos • Metas. • Estratégias. • Padrões. • Valores, conhecimento do desenvolvimento e da aprendizagem da criança e contexto situacional. Princípios Prioritários • Segurança das crianças. • Abordagem com mais resultados positivos. • Necessidades da criança. • Metas menos corriqueiras. • Metas de longo prazo. • Abordagem de satisfação de necessidades do grupo e individuais. 17/11/2014 7 O Estabelecimento de Relações Positivas com as Crianças Agora é a sua vez Questão 1: Quais são os elementos essenciais das relações positivas? Resposta: • Afetuosidade. • Aceitação. • Genuinidade. • Empatia. • Respeito. Questão 2: Qual a função do apego e a que se refere? Resposta: • Função: manter o adulto próximo e atender às necessidades das crianças de 0-3 anos. • Relações com afeto mútuo e conexão positiva entre um bebê e seu cuidador principal. 17/11/2014 8 Questão 3: Quais comportamentos estão relacionados ao estabelecimento de relações positivas com bebês de 0 a 3 anos? Resposta: • Fornecer cuidados básicos imediatos. • Identificar necessidades individuais. • Estabelecer e manter comunicação efetiva. • Incentivar a exploração e a aprendizagem. • Ajudar a atender solicitações de adultos. • Apoiar relações entre pares e amizades. • Estar à disposição para interagir. • Apoiar familiares. Questão 4: Qual a diferença entre práticas e estilos parentais? Resposta: • Práticas são estratégias usadas pelos pais. • Estilos são os padrões gerais de características da interação dos pais com os filhos. Questão 5: Qual estilo parental promove resultados melhores para o desenvolvimento dos filhos? Resposta: O autoritativo. • + Exigência e + responsividade. • Regras, monitoria, comunicação aberta. • + Expectativas quanto à responsabilidade e maturidade. • Afetuosos, responsivos e oportunizam desenvolvimento de habilidades. • Competência social, assertividade e comportamento independente de crianças. 17/11/2014 9 O Estabelecimento de Relações Positivas com as Crianças Finalizando Desenvolvimento 0-3 Anos • Alicerce. • 1º nível do apoio social: relações positivas. • Afetuosidade, aceitação, genuinidade, empatia e respeito. • Apego. • Sinais do bebê. Individuação e Socialização • Meio: identidade pessoal e lugar na ordem social. • Processo: cooperar dentro de um grupo, regular o próprio comportamento em consonância com a sociedade e conviver bem com os outros. 17/11/2014 10 Comunicação • Interação social. – Atenção compartilhada. – Gestos comunicativos. – Olhar na direção do olhar do adulto. – Referência social – Aprendizagem por imitação. – Palavras: linguagem receptiva/expressiva. – Sinais. Desenvolvimento Social e Criação • Pares. • Amigos. • Autorregulação. • Práticas parentais. • Estilos parentais. Ética e Princípios • Metas, estratégias e padrões. • Valores, conhecimento do desenvolvimento e da aprendizagem da criança e contexto situacional. • Segurança, resultados positivos, necessidades, metas.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança O Desenvolvimento Emocional das Crianças Tema 3 Profa. Nancy Capretz Emoções • Estados emocionais: desencadeados por eventos internos ou externos que enviam sinais para o cérebro e o sistema nervoso central. – Sinais. – Respostas físicas, expressivas e cognitivas. – Emoções. Papéis das Emoções • Sobrevivência. • Informações sobre bem-estar. • Forma de comunicação. – Bebês, pessoas com deficiência intelectual, doentes terminais etc. • Funcionamento cognitivo.  Como ajudar? Entender as emoções, ser sensível às emoções do outro e gerenciá- las. 26/11/2014 2 Desenvolvimento Emocional Primárias 8‐10 meses Fim 1º ano Fim 2º ano 3º ano Posterior 6 semanas Surpresa Elação Afeição Orgulho Empatia 3‐4 meses Frustração Rebeldia, inveja, descaso Empatia 5‐7 meses Ansiedade pela separação Constran‐ gimento Vergonha, culpa Empatia 5‐7 meses Timidez Ansiedade ‐ pessoas estranhas Vergonha, culpa Empatia Fontes: Imagem 1: Disponível em: , Imagem 2: Disponível em: , Imagem 3: Disponível em: , Imagem 4: Disponível em: . Acesso em: nov. 2014. Autoconsciência Emocional • Primeiros anos: emoção isolada; mudança rápida de estado emocional. • 5-6 anos: rotula emoções; mais de um sentimento por vez. • 8-11 anos: sentimentos múltiplos e contrastantes em sucessão. • 10-12 anos: misto de emoções; estado emocional mais estável. Emoções de Outras Pessoas • Antes dos 3 anos: reagem; interpretação limitada por experiência e vocabulário. • 3-5 anos: interpretam por expressões faciais, tom de voz, aparência e modo de agir; uma por vez. • Primeiros anos escolares: informações físicas, situacionais e históricas; misto de emoções; variações pessoais. 26/11/2014 3 Regulação das Emoções • Suprimir a expressão de certas emoções. • Acalmar-se. • Buscar conforto. • Evitar ou ignorar certos eventos que ativam a emocionalidade. • Alterar as metas que foram enfraquecidas. • Interpretar eventos que ativam a emocionalidade de formas alternativas. QI Emocional • Competência social. • Lições fundamentais: – Todo ser humano tem emoções. – Estimuladas por situações diferentes. – Diferentes formas de expressar. – Outras pessoas podem não sentir o mesmo que eu com relação às coisas. – Posso fazer coisas que afetam como me sinto e como os outros se sentem. Tarefas Emocionais • Até 1 ano: confiança versus desconfiança. • 1-3 anos: autonomia versus vergonha e dúvida. • 3-6 anos: iniciativa versusculpa. • 6-12 anos: diligência versus inferioridade. • 12-20 anos: identidade versus confusão de papéis. • 20-40 anos: intimidade versus isolamento. • 43-65 anos: generatividade versus estagnação. • Mais de 65 anos: integridade do ego versus desespero. 26/11/2014 4 O Desenvolvimento Emocional das Crianças Continuando Estilos Expressivos • Proporção de emoções positivas e negativas normalmente apresentadas. • Frequência com que apresentam emoções. • Intensidade com que expressam emoções. • Duração de estados emocionais. • Grau em que as respostas são dominadas por emoções primárias ou mistas. • Rapidez com que as emoções são ativadas. Gênero, Família e Cultura • Meninas versus meninos: biologia e influências sociais (modelagem, reforço etc.). • Observação e interação: obediência às regras, aceitação: – Imitação. – Feedback. – Instrução direta. 26/11/2014 5 Variação na Interpretação dos Eventos Emocionais • Idade. • Únicas. • Exemplo: medo. – Imaginários -> reais. • Aprendidos. – Experimento do Pequeno Albert (WATSON; RAYNER, 1920). Desafios • Até 7 anos: – Habilidades sociais, linguagem, interpretação de suas expressões não verbais. • 7-12 anos: – Menos abertas às emoções, podendo haver angústia, isolamento, autodúvida e inferioridade. Comportamento Adulto • Formas ineficazes: – Ignorar as emoções das crianças. – Mentir para as crianças sobre situações emocionais. – Negar as emoções das crianças. – Envergonhar as crianças. 26/11/2014 6 Respondendo às Emoções Infantis • Conversar com as crianças sobre as emoções delas. • Reflexões afetivas. • Ajudar as crianças a usarem palavras para expressar suas emoções aos outros. – Usar recursos, exemplos, ajudar a identificar quando e como descrever emoções etc. Emoções e Self • Autoconsciência. – Reconhecer-se diferente dos outros. – Compreensão e competência social. – Teoria da mente. • Autoconceito. – Definição da pessoa: atributos físicos e psicológicos, habilidades, comportamentos, atitudes e valores. Autoestima Compe‐ tência Controle Valor • Importância. • Autoestima saudável. • Baixa autoestima. 26/11/2014 7 O Desenvolvimento Emocional das Crianças Agora é a sua vez Quais são as emoções primárias e qual delas contribui com o desenvolvimento da empatia? • Felicidade, tristeza, raiva e medo. • Todas. – Conhecer funções e formas de desenvolvê-las. Quais são as lições fundamentais relacionadas ao QI Emocional? • Todo ser humano tem emoções. • Estimuladas por situações diferentes. • Diferentes formas de expressar. • Outras pessoas podem não sentir o mesmo que eu com relação às coisas. • Posso fazer coisas que afetam como me sinto e como os outros se sentem. 26/11/2014 8 Quais são as principais tarefas emocionais que as crianças enfrentam no seu desenvolvimento? • Até 1 ano: confiança versus desconfiança. • 1-3 anos: autonomia versus vergonha e dúvida. • 3-6 anos: iniciativa versus culpa. • 6-12 anos: diligência versus inferioridade. • 12-20 anos: identidade versus confusão de papéis. O que interfere na interpretação dos eventos emocionais? • Idade. • Características pessoais. • Aprendizado. Quais aspectos relacionados à percepção pessoal são influenciados pelas emoções? • Autoconsciência. – Sujeito único. • Autoconceito. – Definição. • Autoestima. – Valor, competência e controle. 26/11/2014 9 O Desenvolvimento Emocional das Crianças Finalizando Emoções e seus Papéis • Estados emocionais: desencadeados por eventos internos ou externos que enviam sinais para o cérebro e o sistema nervoso central -> respostas físicas, expressivas e cognitivas. • Sobrevivência, informações sobre bemestar, forma de comunicação e funcionamento cognitivo. Principais Aspectos do Desenvolvimento Emocional • Autoconsciência emocional. – Alterações e misto de emoções. • Reconhecimento das emoções de outras pessoas. – Capacidade de interpretação. • Regulação das emoções. – Controle, razão e independência. 26/11/2014 10 Fatores Relacionados ao Desenvolvimento Emocional • Gênero, família e cultura. – Biologia e influências sociais. – Observação e interação. • Imitação. • Feedback. • Instrução direta. Adultos Devem Evitar: • Ignorar as emoções das crianças. • Mentir para as crianças sobre situações emocionais. • Negar as emoções das crianças. • Envergonhar as crianças. Formas de Responder às Emoções Infantis • Conversar com as crianças sobre as emoções delas. • Reflexões afetivas. • Ajudar as crianças a usarem palavras para expressar suas emoções aos outros. • Usar recursos, exemplos, ajudar a identificar quando e como descrever emoções etc.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança O Brincar e as Competências Sociais Tema 4 Prof.ª Nancy Capretz Brincar e Desenvolvimento Piaget (1978): perceber e manipular o objeto, observando as relações causais entre sua ação e o objeto, consolidar seu conhecimento e extrair prazer por dominar a situação. Vygotsky (1989): processo influenciado pelo meio e pela motivação. Importante fonte de avanços no desenvolvimento cognitivo. Fonte: . Acesso em: 25 nov. 2014. Brincar • Atividade social predominante na primeira infância. • Escola e mudanças sociais. • Agradável, participação ativa, motivação intrínseca, processo mais importante que fins, voluntário. • Prática e aprimoramento de: adaptabilidade, flexibilidade comportamental e forma física. 26/11/2014 2 Competência Social • Autoidentidade positiva. • Habilidades interpessoais. • Autorregulação. • Habilidades de planejamento e tomada de decisões. • Competência cultural. • Inteligência emocional. • Valores sociais. Fonte: . Acesso em: 25 nov. 2014. Características da Criança • Gênero – Após 2 anos: estilos. • Grau de participação social – Comportamento desocupado, observador, brincadeira solitária, atividade paralela, brincadeira associativa e cooperativa. • Status no grupo – Papéis e poder. Tipos de Brincar Comportamento exploratório – Encontrar objetos, investigar manualmente e fazer perguntas. – Complexidade/novidade. • Apoio: 1) Aceitar estilos, temas e diferenças culturais. 2) Fornecer tempo, espaço e materiais. 3) Decidir quando intervir ou não. 26/11/2014 3 Tipos de Brincar Brincar com objetos – Influenciado por: competência motora, funcionamento cognitivo e habilidades sociais. – Mudanças desenvolvimentais. – Diferenças de estilo no uso do objeto. Tipos de Brincar Brincadeira dramatizada – Fantasista/pragmática. – Substituição do objeto. – Invenção do objeto. – Modificação do tempo e do lugar. – Desempenho de papéis. Fonte: . Acesso em: 25 nov. 2014. Faz de Conta • Diferenças culturais e de experiência. • Papéis que as crianças constroem para si na brincadeira do faz de conta social. • Comunicação entre os pares. • Influenciar a direção da representação. • Seleção do papel. • Combinar as habilidades de faz de conta. 26/11/2014 4 O Brincar e as Competências Sociais Continuando Tipos de Brincar Brincar de construção • Fazer ou construir algo. • Participação social: ambiente e parceiros. • 2º ano: conectar e desunir objetos. • 2-3 anos: combinar materiais, usar ferramentas. • 4 anos: artes. • 5-7 anos: colaboração social e acessórios para faz de conta. Tipos de Brincar Brincar com o movimento • Força, resistência, equilíbrio e coordenação. • Tipos: – Brincar de praticar: atividade repetitiva. – Desafios: manter interesse. – Assumir riscos: habilidades. – Brincadeiras turbulentas: testes sociais e físicos -> amizades, estrutura social e ler mensagens não verbais e sinais sutis. 26/11/2014 5 Brincadeiras – Outras Características • Expressar sentimentos. • Dominar estresse e ansiedade. • Encontrar soluções. • Desenvolver controle sobre sentimentos. • Ter empatia pelos sentimentos dos outros. • Orientação profissional: competência social e saúde mental. – Televisão e jogos eletrônicos. Tipos de Brincar Jogos • “[...] uma unidade propiciadora de situações interativas, na qual conhecimentos, habilidades, valores e atitudes devem ser socializados e desenvolvidos, numa perspectiva globalizadora.” (SENA; LIMA, 2007, p. 5) Jogos • Inteligências: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal,naturalista, intrapessoal e interpessoal (ANTUNES, 2000). • “Folclore infantil”: jogos populares, acalantos, parlendas, adivinhas e cantigas de roda. Jogos tradicionais: amarelinha, esconde-esconde, queimada, cabra-cega, etc. (CASCUDO, 1979). 26/11/2014 6 Aspecto do Brincar Humor - Estágios: • 0: bebês riem e sorriem. • 1: riem para o principal cuidador. • 2: uso de objeto de modo inadequado. • 3: pré-escolares – incongruência. • 4: 5 anos – palavras. • 5: 7 anos – piadas e trocadilhos. Brincadeiras e Educação • 1837: Friedrich Fröebel (1782-1852) - teoria de educação infantil: brinquedo e brincadeira - cerne do trabalho pedagógico. • Brasil: pioneiras unidades de jardins de infância - Rio de Janeiro (1875), São Paulo (1877) e Pará (1884). Primeiras décadas do século XX: o brincar ainda era pouco explorado nas escolas (KISHIMOTO, 1990). Brincar, Competências Sociais e Prontidão Escolar • Faz de conta: habilidade de contar histórias e memorizar contribuem para o letramento. • Interações lúdicas e aprendizagem na escola: autocontrole, cooperação, atenção e persistência. • Relações positivas com pares: maior probabilidade de adaptação no jardim de infância e resultados sociais e acadêmicos positivos no ensino fundamental e médio. 26/11/2014 7 O Brincar e as Competências Sociais Agora é a sua vez Questão 1: Quais as relações entre a ação de brincar e o desenvolvimento sugeridas por Piaget e Vygotsky? Resposta: Piaget: perceber e manipular o objeto, relações causais entre ação e objeto, consolidar conhecimento e extrair prazer por dominar a situação. Vygotsky: processo influenciado pelo meio e pela motivação. Importante fonte de avanços no desenvolvimento cognitivo. Questão 2: Quais aspectos da competência social podem ser desenvolvidos por meio das atividades lúdicas? Resposta: • Autoidentidade positiva. • Habilidades interpessoais. • Autorregulação. • Habilidades de planejamento e tomada de decisões. 26/11/2014 8 Questão 2: Quais aspectos da competência social podem ser desenvolvidos por meio das atividades lúdicas? (Continuação) Resposta: • Competência cultural. • Inteligência emocional. • Valores sociais. Questão 3: Quais são os principais tipos de brincadeiras? Resposta: • Comportamento exploratório. • Brincar com objetos. • Brincadeira dramatizada = faz de conta. • Brincar de construção. • Brincar com movimento. • Jogos -> regras. Questão 4: Quais os principais tipos de brincadeiras de faz de conta? Resposta: • Fantasista/pragmática. • Substituição do objeto. • Invenção do objeto. • Modificação do tempo e do lugar. • Desempenho de papéis. 26/11/2014 9 Questão 5: Como podemos definir os jogos? Resposta: “[...] uma unidade propiciadora de situações interativas, na qual conhecimentos, habilidades, valores e atitudes devem ser socializados e desenvolvidos, numa perspectiva globalizadora.” (SENA; LIMA, 2007, p. 5) O Brincar e as Competências Sociais Finalizando Brincar • Atividade social - primeira infância. • Escola e mudanças sociais. • Características importantes. • Adaptabilidade, flexibilidade comportamental e forma física. 26/11/2014 10 Características da Criança • Gênero – Após 2 anos: estilos. • Grau de participação social – Comportamento desocupado, observador, brincadeira solitária, atividade paralela, brincadeira associativa e cooperativa. • Status no grupo – Papéis e poder. Apoio ao Comportamento Exploratório • Aceitar estilos, temas e diferenças culturais. • Fornecer tempo, espaço e materiais. • Decidir quando intervir ou não. Algumas Características do Brincar • Expressar sentimentos. • Dominar estresse e ansiedade. • Encontrar soluções. • Desenvolver controle sobre sentimentos. • Ter empatia pelos sentimentos dos outros. • Orientação profissional: competência social e saúde mental. – Televisão e jogos eletrônicos. 26/11/2014 11 Brincar, Educação e Desenvolvimento Social • Faz de conta -> letramento. • Autocontrole, cooperação, atenção e persistência. • Relações positivas com pares: maior probabilidade de adaptação no jardim de infância e resultados sociais e acadêmicos positivos no ensino fundamental e médio.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança Desenvolvimento de Competências Relacionadas à Amizade Tema 5 Profa. Nancy Capretz Estabelecer Amizades • Uma das experiências mais importantes. • Depende de competência social: localizar, entrar em contato, interagir e manter amizade. • Habilidade de fazer e manter amigos: medida fundamental do desenvolvimento social. • Apoio do adulto: relações e competência social. Diferentes Conceitos • Interações: troca de mão dupla de natureza recíproca. • Relações: interações ao longo do tempo com significado compartilhado, expectativas em evolução e emoção (pertencer). • Amizades: “associações voluntárias nas quais cada membro reconhece e compartilha a responsabilidade pela relação” (KOSTELNIK et al. 2012, p. 212). Há reciprocidade e afeto. 01/12/2014 2 Relações com Adultos • Desiguais: diferença de status – habilidades cognitivas e sociais e poder. • Adulto: experiente/líder. Pais: apego e proteção. • Criança: aprendiz/seguidor. • Apego seguro: relações positivas e estáveis com mães -> crianças mais competentes nas interações sociais com pares. Relações entre Pares • Originam amizades. • “Compartilham uma atividade ou interesse e encontram-se em intervalos programados regularmente para participar de determinados eventos”. • Identidade social e encaixe na estrutura social. • Pares: treino de domínios. Exemplo: controle recíproco de impulsos agressivos. Relações entre Pares • Bebês: diádica, em torno de objetos, turnos na comunicação e reciprocidade de papéis ainda rudimentares. • Pré-escolares: atividades associativas, de colaboração e jogo social, diádica -> grupais, mais exigências comunicativas, de coordenação de intenções etc. – Grupos: preferências, temperamento e semelhanças pessoais (exemplo: sexo). 01/12/2014 3 Relações entre Pares – Grupos e amizades: colega de jogo, momentâneo. • Preferidas: amizade, cooperação, ajuda, participação nos jogos, envolvimento nas atividades e cumprimento de regras. • Maior status social: maior conhecimento e interpretações melhores das situações sociais que envolvem expressões de emoções, se adaptam à perspectiva alheia e participam ativamente de atividades. Relações entre Pares – Disputas: obter, manter ou defender um objeto/atividade desejável. Mais frequente: mesmo sexo, meninos e bebês (2-3 anos). – Treinamento e aprendizagem de habilidades sociais: conduta pró-social, controle da agressividade, coordenação de ações, adoção de perspectiva etc. – Influencia a personalidade: autoconceito e autoestima. Relações entre Pares • Escolares: importância no desenvolvimento (=adultos) – reforçamento, modelagem e ensino direto de habilidades. Status:  Populares: altas pontuações positivas.  Rechaçados: altas pontuações negativas.  Ignorados: pontuações baixas.  Controvertidos: pontuações extremas positivas e negativas. 01/12/2014 4 Desenvolvimento de Competências Relacionadas à Amizade Continuando Amigos • Vínculo positivo e expectativa de que cada parte se beneficie: escolhem estar juntos. • Competência social; habilidades pró-sociais; competência emocional; solução de problemas. • Discussões e comparações de habilidades. • Menor estresse, mais autoconfiança, mais aceitas, melhor desempenho escolar. • Fator crítico: qualidade das amizades. Amizades • 6-7 anos: ajuda e apoio unidirecional. • 8 anos: bidirecional – adaptar-se às necessidades do outro e prestar ajuda (bens, serviços -> sentimentos, segredos). • Ideias e pontos de vista diferentes: comunicação e interação mais refinados e eficazes – sutilezas, sincronia, cooperação, empatia e afeto. • Grupos: líder – mais competências sociais. 01/12/2014 5 Variáveis que Influenciam Amizades Cognição social Regulação emocional Experiências com brincadeiras Linguagem Apoio do adulto Valores culturais e familiares Estrutura da Amizade • Nível 0 – Companheiros de brincadeira momentâneos: 3 a 6 anos. • Nível 1 – Apoio em mão única: 5 a 9 anos. • Nível 2 – Cooperaçãoem mão dupla, toma lá, dá cá: 7 a 12 anos. • Nível 3 – Intimidade, relação reciprocamente compartilhada: 8 a 15 anos. • Nível 4 – Amizades maduras: a partir dos 12 anos. Escolha das Amizades • Aparência física. • Etnia. • Gênero. • Idade. • Características de comportamento. • Comportamentos de brincar. • Atitudes. 01/12/2014 6 Estágios da Amizade • Estabelecer contato. • Manter relações positivas. – Exprimir interesse, cooperar, exprimir aceitação, expressar afeto, exprimir empatia, oferecer ajuda e sugestões úteis e elogiar os companheiros. • Negociar conflitos. • Terminar uma relação. Estratégias de Apoio dos Adultos • Fornecer modelos. • Modelagem. • Treinar. – In loco. – Individual. • Treinamento interpares. • Incrementar as habilidades de solução de problemas sociais. • Iniciar uma atividade cooperativa e brincar. Crianças com Necessidades Especiais • Autismo. • Déficit de linguagem. • Talentosas. • Negligenciadas ou vítimas de abuso. 01/12/2014 7 Desenvolvimento de Competências Relacionadas à Amizade Agora é a sua vez Qual é a diferença entre interações, relações e amizades? • Interações: troca de mão dupla de natureza recíproca. • Relações: interações ao longo do tempo com significado compartilhado, expectativas em evolução e emoção (pertencer). • Amizades: “associações voluntárias nas quais cada membro reconhece e compartilha a responsabilidade pela relação”. Há reciprocidade e afeto. Quais são as características das crianças preferidas e de maior status social entre os pré-escolares? • Preferidas: amizade, cooperação, ajuda, participação nos jogos, envolvimento nas atividades e cumprimento de regras. • Maior status social: maior conhecimento e interpretações melhores das situações sociais que envolvem expressões de emoções, se adaptam à perspectiva alheia e participam ativamente de atividades. 01/12/2014 8 Quais são os possíveis status sociais encontrados na idade escolar?  Populares: altas pontuações positivas.  Rechaçados: altas pontuações negativas.  Ignorados: pontuações baixas.  Controvertidos: pontuações extremas positivas e negativas. Quais são os fatores desenvolvidos na vivência com amigos na infância? • Competência social – resolver conflitos de modo pacífico, equilibrar vontades e desejos. • Habilidades pró-sociais – cooperação e altruísmo. • Competência emocional. • Solução de problemas – comunicação, gestão de conflitos, construção e manutenção de confiança e estabelecimento de intimidade. Quais são as principais variáveis que influenciam nas amizades? • Cognição social. • Regulação emocional. • Experiências com brincadeiras. • Linguagem. • Apoio do adulto. • Valores culturais e familiares. 01/12/2014 9 Desenvolvimento de Competências Relacionadas à Amizade Finalizando Amizades • “Associações voluntárias nas quais cada membro reconhece e compartilha a responsabilidade pela relação”. Há reciprocidade e afeto. • Uma das experiências mais importantes. • Depende de competência social. • Fazer e manter amigos: medida fundamental do desenvolvimento social. Relações com Adultos • Apoio do adulto: relações e competência social. • Desiguais: diferença de status – habilidades cognitivas e sociais e poder. • Adulto: experiente/líder. Pais: apego e proteção. • Criança: aprendiz/seguidor. • Apego seguro: crianças mais competentes. 01/12/2014 10 Relações entre Pares • Bebês -> pré-escolares -> escolares. • Identidade e encaixe na estrutura social, autoconceito e autoestima. • Treinamento e aprendizagem de habilidades sociais: conduta pró-social, controle da agressividade, coordenação de ações, adoção de perspectiva etc. • Formação de grupos. Estrutura e Escolha das Amizades • Níveis 0 – 4 (3-6; 5-9; 7-12; 8-15; a partir dos 12 anos): companheiros de brincadeira momentâneos; apoio em mão única; cooperação em mão dupla; intimidade; relação reciprocamente compartilhada; amizades maduras. • Aparência física, etnia, gênero, idade, características de comportamento, comportamentos de brincar, atitudes. Apoio do Adulto • Fornecer modelos. • Modelagem. • Treinar: in loco, individual e interpares. • Incrementar as habilidades de solução de problemas sociais. • Iniciar uma atividade cooperativa e brincar.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança Estímulo a Comportamentos Socialmente Aceitáveis Tema 6 Profa. Nancy Capretz Comportamentos Socialmente Aceitáveis • Aprendidos pela socialização. • Processo interativo de assimilação de valores, normas e formas de agir que o grupo social transmite. • Transmissão cultural: valores, normas, costumes, atribuição de papéis, ensino da linguagem, habilidades e conteúdos escolares e o que o grupo social acumulou ao longo da história. Estímulos a Comportamentos Socialmente Aceitáveis • Bebê: indefeso + capacidade de aprendizagem + atraído pelos estímulos de origem social. – Necessidades: proteção, cuidados básicos, vínculos afetivos, exploração do meio e atividade lúdica. • Grupo: manter-se e sobreviver. – Agentes sociais: pessoas, instituições, mídia de massa e outros instrumentos. 09/12/2014 2 Apoio Social Ensinar e treinar. Ambientes de apoio. Relações positivas. Intervenções individualizadas.  Problemas de comportamento e novas habilidades.  Padrões desejáveis de comportamento.  Físico e verbal, estratégias não verbais.  Seguras: mais habilidades e comportamento +. Apoio Social – Comportamento Não Verbal Comunicar autoridade e segurança. Comunicar afetuosidade, aceitação, genuinidade, empatia e respeito. Demonstrar habilidades não verbais eficazes e interpretar comportamentos não verbais. Comportamento Não Verbal • Posição no espaço. • Movimentos do corpo. • Orientação do corpo. • Gestos. • Toque. • Expressão facial. • Sons paralinguísticos. 09/12/2014 3 Funções da Comunicação Não Verbal • Substitui ideias completas. • Incrementa a comunicação verbal. • Compartilha emoções. • Regula a interação social. • Fornece informações sobre como a mensagem deve ser compreendida. • Esclarece identidade e status. • Esconde ou mascara. • Finge. Aquisição das Habilidades Não Verbais • Microssistemas. • Famílias que fazem uso abertamente e famílias que são menos expressivas. 1. Imitação. 2. Interações sociais com adultos. 3. Ensino e treino. – Regras de exibição. Adultos e Competência Social • Cultura. • Situação. • Ambiente. • Nível de desenvolvimento. • Complementar ou acentuar não verbalmente o significado verbal das mensagens -> esclarecer significado total. 09/12/2014 4 Estímulo a Comportamentos Socialmente Aceitáveis Continuando Relações Não Verbais • Afetuosidade. • Aceitação. • Genuinidade. • Empatia. • Respeito. Autoridade e Segurança • Adultos: – Controlam recursos. – Habilidades e conhecimentos. – Ordem, segurança e sentimento de proteção. – Recompensar comportamento adequado, distribuir recursos de modo justo e manter a salvo do perigo. 09/12/2014 5 Mensagens Mistas • Correspondência entre palavras e comunicação não verbal. • Discrepância: controle, excitação, afeto negativo, complexidade cognitiva. • 9 meses: percebe discrepância. • Expressão facial: chave principal para compreensão. • Sinais visuais: decodificar mensagens mistas. Ensino e Treino • Demonstrar habilidades não verbais eficazes e interpretar comportamentos não verbais: – Dê exemplos de comportamentos não verbais e indique-os às crianças, quando necessário. – Ajude as crianças a decifrarem os sinais não verbais das outras. – Ensine às crianças habilidades não verbais que elas não demonstram por iniciativa própria. Intervenção Intensiva Individualizada • Quando é necessário modificar o comportamento: 1. Põe em risco a segurança. 2. É destrutivo. 3. Infringe os direitos de alguém. • Intervenção intensiva: comportamento incorreto rotineiro e resistente, que interfere no aprendizado, no desenvolvimento e no sucesso na convivência. 09/12/2014 6 Criação de Intervenções Intensivas 1. Criar uma equipe de apoio. 2. Fazer uma avaliação funcional. 3. Desenvolver uma hipótese de comportamento que forneça uma base para o planejamento. 4. Elaborar plano de apoio ao comportamento positivo. 5.Implementar e monitorar a intervenção. Análise Funcional A – B – C Antecedentes–Comportamento-Consequências Professora pede para escolher um livro. Criança reclama que não consegue encontrar nenhum que goste. Professora se afasta e criança não lê. Mãe chama para comer à mesa. Criança diz que não terminou de usar o computador. Criança come na frente do computador. Plano de Apoio • Objetivo. • Estratégias de prevenção. • Comportamento substitutivo. • Reforço. • Evite reforço para comportamento inadequado. • Rastreie o progresso. 09/12/2014 7 Estímulo a Comportamentos Socialmente Aceitáveis Agora é a sua vez Para os bebês, quais seriam os estímulos para a aprendizagem e a demonstração de comportamentos socialmente aceitáveis? • Bebê: indefeso + capacidade de aprendizagem + atraído pelos estímulos de origem social. – Necessidades: proteção, cuidados básicos, vínculos afetivos, exploração do meio e atividade lúdica. Em que nível da pirâmide de apoio social as estratégias não verbais aparecem? Ensinar e treinar. Ambientes de apoio. Relações positivas. Intervenções individualizadas. 09/12/2014 8 De que forma as crianças adquirem habilidades não verbais? • Microssistemas. • Famílias que fazem uso abertamente e famílias que são menos expressivas. 1. Imitação. 2. Interações sociais com adultos. 3. Ensino e treino. – Regras de exibição. Indique as formas como as relações sociais podem contribuir na construção de comportamento não verbal. • Afetuosidade. • Aceitação. • Genuinidade. • Empatia. • Respeito. Como podemos realizar a análise funcional de um comportamento? • Condições que o iniciam. • Comportamento exibido. • Respostas ao comportamento. • O que se ganha – função. A – B – C Hipótese 09/12/2014 9 Estímulo a Comportamentos Socialmente Aceitáveis Finalizando Comportamentos Socialmente Aceitáveis • Socialização: processo interativo de assimilação de valores, normas e formas de agir que o grupo social transmite. • Transmissão cultural: valores, normas, costumes, atribuição de papéis, ensino da linguagem, habilidades e conteúdos escolares e o que o grupo social acumulou ao longo da história. Estratégia Não Verbal como Apoio • Ambientes de apoio: – Intervenção individualizada. – Demonstrar habilidades não verbais eficazes e interpretar comportamentos não verbais. – Comunicar autoridade e segurança. – Comunicar afetuosidade, aceitação, genuinidade, empatia e respeito. 09/12/2014 10 Formas e Funções do Comportamento Não Verbal • Formas: posição no espaço, movimentos do corpo, orientação do corpo, gestos, toque, expressão facial, sons paralinguísticos. • Funções: substitui ideias completas, incrementa a comunicação verbal, compartilha emoções, regula a interação social, fornece informações sobre como a mensagem deve ser compreendida, esclarece identidade e status, esconde ou mascara, finge. Apoio dos Adultos • Análise de: – Cultura. – Situação. – Ambiente. – Nível de desenvolvimento. • Mensagens -> esclarecer significado total. Intervenções Intensivas Individualizadas Se o comportamento incorreto é rotineiro e resistente: 1. Criar uma equipe de apoio. 2. Fazer uma avaliação funcional. 3. Desenvolver uma hipótese de comportamento que forneça uma base para o planejamento. 4. Elaborar plano de apoio ao comportamento positivo. 5. Implementar e monitorar a intervenção.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança O Ambiente Físico como Meio de Desenvolvimento Infantil Tema 7 Profa. Nancy Capretz Ambiente e Desenvolvimento • Psicologia: organismo versus ambiente. • Bem-estar, atividades e integração social -> características físicas e sociais do ambiente imediato. • Bronfenbrenner (1977): diferentes sistemas e ambientes -> desenvolvimento. – Microssistema: ambiente imediato – lugar, tempo, características físicas, atividade, participantes e papéis. O Espaço da Sala de Educação Infantil • “[...] organizado como um ambiente rico de materiais e objetos, promove esse encontro das crianças com a cultura, encoraja as crianças a participar de múltiplas situações, direciona-as para atividades interessantes e cria um clima positivo de relacionamentos, de cooperação e de cordialidade entre seus pares e os adultos.” (VIEIRA, 2009, p. 58) 10/12/2014 2 Estruturação • “Organização do tempo, do espaço e dos materiais de modo a promover a competência social.” (KOSTELNIK et al., 2012, p. 244) 1. Favorecer as ações desejáveis e minimizar as indesejáveis. 2. Resolver problemas assim que surgem. 3. Promover comunicação, interação social e comportamentos adequados centrados na tarefa. Espaço e Materiais •Disposição e escolha dos móveis e materiais: disciplina. • Espaços bem planejados e organizados: autocontrole. • Salas confortáveis e acolhedoras: trocas informacionais, amizade (KOSTELNIK et al., 2012). • Possibilitar interações sociais e transmissão da cultura, brincadeira e desenvolvimento pleno (VIEIRA, 2009). Edificações e Áreas • BRASIL (2006): “Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil” – segurança e saúde. – Saúde e segurança. – Espaços internos e desenvolvimento social. – Paredes. – Iluminação e som. 10/12/2014 3 Espaços Exteriores e Desenvolvimento Social • Ar livre: brincar, praticar atividades motoras e ter mais independência. – Reduzir cansaço e promover afeto e autorregulação emocional. – Competência motora: autoeficácia e imagem corporal. • Jardins e playgrounds. • Escolha de materiais, brinquedos e equipamentos. Disposição do Mobiliário e Equipamentos • Centros ou áreas de aprendizagem. • Espaço para atividades: particular, para grupos pequenos e grandes. • Densidade. • Limites e áreas de atividade. • Percursos. • Guardar as coisas. PCN: carteiras fixas dificultam o trabalho em grupo, o diálogo e a cooperação; armários trancados não ajudam a desenvolver a autonomia nem favorecem o aprendizado da preservação do bem coletivo (1997). Avaliação e Eficiência do Espaço • O ambiente fornece sinais para o comportamento social adequado? • Dá oportunidade para que as crianças conversem? • Minimiza a necessidade de orientação e correção dos comportamentos? • Promove a autoidentidade e a responsabilidade individual quanto ao meio ambiente e aos outros? 10/12/2014 4 O Ambiente Físico como Meio de Desenvolvimento Infantil Continuando Materiais Adequados • Ao desenvolvimento. • Estruturalmente seguros. • Funcionam. • Completos e prontos para o uso. • Organizar o modo de guardar. • Expor os materiais atraentes. • Tamanho e quantidades adequados. Estruturação do Tempo • Programação diária (avaliar e adaptar). – Idade, interesse e necessidades. – Espaços compartilhados -> grupos. – Balancear iniciativa das atividades. – Pequenos e grandes grupos. – Alternar atividades tranquilas / vigorosas. – Ambientes: experiências desafiadoras. – Atividades de cooperação. – Preparar transições e fornecer orientações. 10/12/2014 5 Transição entre Atividades • Planeje e proporcione tempo suficiente. • Orientações claras e precisas e avisos. • Planeje a movimentação e supervisione. • Comunique o que farão a seguir. • Comece gradualmente a arrumação. • Dirija as crianças a algo preparado. • Ajude e adapte para crianças com necessidades especiais. Psicologia Ambiental • Promoção de identidade pessoal: organização dos espaços internos -> exposição de materiais para as crianças. – Na altura dos olhos: fotos da família, da criança, de seus animais de estimação, de suas produções artísticas. – > Personalização de espaços e/ou objetos: construção da identidade pessoal. Psicologia Ambiental • Promoção de competência e autonomia: organização dos espaços internos -> variedade de materiais disponíveis, brinquedos em locais de livre acesso, móveis que facilitam o uso por parte das crianças e locais para descanso e brincadeiras. – Oportunizam a escolha de brinquedos e atividades que permitem à criança ter domínio e controle sobre seu meio ambiente, sem o auxílio constante do adulto. 10/12/2014 6 Psicologia Ambiental • Oportunidades para crescimento: organização dos espaços internos -> exposição de materiais para as crianças,variedade de materiais disponíveis, brinquedos em locais de livre acesso, móveis que facilitam o uso por parte das crianças e locais para descanso e brincadeiras. – Exploração de ambientes ricos e variados -> desenvolvimento cognitivo, social e motor. Psicologia Ambiental • Sensação de segurança e confiança: adequação do prédio para o cuidar e o educar -> iluminação e ventilação adequadas, suficiência e adequação do espaço e boas condições sanitárias e de limpeza; organização dos espaços internos -> variedade de materiais disponíveis; prevenção de acidentes -> retirada de objetos quebrados, proteção do sol e tanque de areia coberto. Psicologia Ambiental • Oportunidade para contato social e privacidade: organização dos espaços internos -> locais para descanso e brincadeiras. – Variação no tamanho e tipo de espaços para realização de atividades em grandes e pequenos grupos ou individuais (favorecendo a expressão de sentimentos e o descanso do ritmo do grupo). 10/12/2014 7 O Ambiente Físico como Meio de Desenvolvimento Infantil Agora é a sua vez Quais aspectos do ambiente físico podem ser estruturados para promover a competência social? • Tempo: – Facilitar a transição de acordo com uma programação planejada. • Espaço: – Supervisionar no espaço destinado. • Materiais: – Organizar de modo que possam usá-los e cuidar deles facilmente. Como podemos avaliar se o ambiente está favorecendo a competência social? • O ambiente fornece sinais para o comportamento social adequado? • Dá oportunidade para que as crianças conversem? • Minimiza a necessidade de orientação e correção dos comportamentos? • Promove a autoidentidade e a responsabilidade individual quanto ao meio ambiente e aos outros? 10/12/2014 8 Em relação a que aspectos estruturamos os materiais a fim de promover as competências sociais? • Desenvolvimento. • Segurança. • Funcionamento. • Completos e prontos para o uso. • Organização do modo de guardar. • Exposição dos atraentes. • Tamanho e quantidades adequados. Como podemos contribuir com uma melhor transição entre diferentes atividades junto às crianças? • Planeje e proporcione tempo suficiente. • Orientações claras e precisas e avisos. • Planeje a movimentação e supervisione. • Comunique o que farão a seguir. • Comece gradualmente a arrumação. • Dirija as crianças a algo preparado. • Ajude e adapte para crianças com necessidades especiais. A organização dos espaços internos pode contribuir com quais aspectos? • Promoção de identidade pessoal. • Promoção de competência e autonomia. • Oportunidades para crescimento. • Sensação de segurança e confiança. • Oportunidade para contato social e privacidade. 10/12/2014 9 O Ambiente Físico como Meio de Desenvolvimento Infantil Finalizando Estruturação do Ambiente Físico • Desenvolvimento -> ambiente. • “Organização do tempo, do espaço e dos materiais de modo a promover a competência social.” (KOSTELNIK et al., 2012, p. 244) • Favorecer as ações desejáveis e minimizar as indesejáveis; resolver problemas assim que surgem; promover comunicação, interação social e comportamentos adequados centrados na tarefa. Estruturação de Espaços e Materiais • Edificações e áreas. • Espaços exteriores. • Disposição – mobiliário e equipamentos. • Escolha dos materiais adequados. • Acrescentar e retirar materiais – segurança. 10/12/2014 10 Estruturação do Tempo • Programação diária (avaliar e adaptar). – Idade, interesse e necessidades. – Espaços compartilhados -> grupos. – Balancear iniciativa das atividades. – Pequenos e grandes grupos. – Alternar atividades tranquilas / vigorosas. – Ambientes: experiências desafiadoras. – Atividades de cooperação. – Preparar transições e fornecer orientações. Transição entre Atividades • Planeje e proporcione tempo suficiente. • Orientações claras e precisas e avisos. • Planeje a movimentação e supervisione. • Comunique o que farão a seguir. • Comece gradualmente a arrumação. • Dirija as crianças a algo preparado. • Ajude e adapte para crianças com necessidades especiais. Psicologia Ambiental • Exposição de materiais, variedade de materiais, brinquedos em locais de livre acesso, móveis que facilitam o uso, locais para descanso e brincadeiras, iluminação e ventilação adequadas, suficiência e adequação do espaço, boas condições sanitárias e de limpeza, retirada de objetos quebrados, proteção do sol e tanque de areia coberto.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança Gestão do Comportamento Infantil Tema 8 Prof.ª Nancy Capretz Gestão do Comportamento Ensinar e treinar Ambientes de apoio Relações positivas Intervenções individualizadas intensivas Pirâmide de apoio social: orientação do comportamento e do desenvolvimento social (FOX et al., 2009). Ensinar a se Comportar • Socialização: ensinar às crianças como agir de modo aceitável para a comunidade e a cultura em que vivem. – Códigos de comportamento sobre a segurança e a convivência das pessoas. – Pôr em prática ações desejáveis e evitar comportamentos inadequados. • Mediação do adulto -> analisar e monitorar suas ações adequadamente. 10/12/2014 2 Autodisciplina • Controle voluntário do próprio comportamento: põe em prática interações sociais positivas, implementa planos sociais construtivos, resiste à tentação, controla impulsos negativos e adia a gratificação. Externa -> Compartilhada -> Interna Fonte de controle comportamental amoral aderência identificação internalização Desenvolvimento Emocional • Culpa – Sinaliza ações indesejadas, que devem ser abrandadas ou reconsideradas. – Satisfação das expectativas dos outros -> modelos pessoais. • Empatia – Habilita a iniciar ações positivas em resposta aos sentimentos de alguém. Desenvolvimento Cognitivo • Noções de certo e errado:  Violações morais e infrações socioconvencionais. • Tomada de perspectiva:  3-6, 6-8, 8-10, 10-12 anos. • Centração: -> descentração. • Irreversibilidade: adultos precisam mostrar ou dizer como inverter atos inadequados. 10/12/2014 3 Desenvolvimento da Linguagem e da Memória • Linguagem: comunicar (responder e dizer o que quer) e entender orientações (instruções, solicitações, explicações e raciocínios). • Conversa interior (fala privada): regular comportamento (reduzir frustração, adiar recompensa ou lembrar das regras). • Habilidades de memória: 2-9 precisam de ajuda. Experiência • Instrução direta: intervenções físicas -> orientações verbais e avisos. • Observação: modelagem (modelos e descrições verbais). • Reforçamento: fornecer consequência que aumenta probabilidade de ocorrência. • Consequências negativas: reduzem a probabilidade de o comportamento se repetir. Desenvolvimento e Experiência • Adultos: obrigações, responsabilidades e respeito. – Comportamento positivo: obediência. – Estilo disciplinar. • Pares: cooperação e justiça. – Comportamento positivo: ações recíprocas – compartilhar, revezar-se, etc. – Amizades. 10/12/2014 4 Gestão do Comportamento Infantil Continuando Problemas de Comportamento • Incerteza sobre quais são as regras, incerteza sobre como seguir regras, confusão sobre o que fazer, falta de capacidade ou conhecimento instrumental. • Considera a regra injustificada, não tem interesse na regra. • Recompensas positivas por ações negativas. • Mensagens confusas. • Testar os limites. Consequências que Aumentam Comportamentos Desejados • Reforçar o comportamento com mensagem pessoal. • Elogios. • Privilégios. • Recompensas materiais. – Reforço verbal. – Reforço não verbal. 10/12/2014 5 Consequências que Reduzem Comportamentos Errôneos • Consequências corretivas: – Ensinar como se comportar. – A longo prazo ensina autodisciplina. – Previsibilidade. • Punições: – Obediência de curto prazo. – Não se aprende o desejável, exemplo de coerção e incentivo a fazer escondido. Consequências Corretivas • Naturais: resultado direto do comportamento. – Mais eficazes se são óbvias e a criança se importa com o resultado. • Lógicas: relacionada à regra. – Ensaio, restituição e perda de privilégio. • Não relacionadas: não têm relação com a regra violada. Passos na Escolha das Consequências 1. Consideraras naturais: – O resultado é aceitável? A criança reconhecerá? Vai importar? 2. Considerar as consequências lógicas: – Se beneficiaria com ensaio? Exige restituição? É capaz de ver relação entre a infração e a perda de privilégio? 3. Não relacionadas. 10/12/2014 6 Implementação e Seguimento • Aviso. • Advertência: – Seguimento: refletir, lembrar, implementar. • Intervenção física. • Consistência. • Tempo. Escola e Distúrbios de Comportamento • Desconsiderando a individualidade. • Expectativas inapropriadas para os alunos. • Administrando o comportamento de modo inconsistente. • Fornecendo instruções não funcionais e ineficazes. • Proporcionando contingências de reforçamento destrutivo. • Fornecendo modelos indesejáveis de conduta escolar. Passos da Intervenção 1. Identificar a função do comportamento desafiador. 2. Determinar o comportamento alternativo que será reforçado. 3. Remover todo o reforço ao comportamento desafiador. 4. Proporcionar o máximo de reforço possível ao comportamento desejado. 10/12/2014 7 Gestão do Comportamento Infantil Agora é a sua vez O que significa autodisciplina e como ela se desenvolve? • Controle voluntário do próprio comportamento: põe em prática interações sociais positivas, implementa planos sociais construtivos, resiste à tentação, controla impulsos negativos e adia a gratificação. • Controle externo (amoral) -> compartilhado (aderência e identificação) -> interno (internalização). Como a experiência pode ajudar no desenvolvimento de autodisciplina? • Instrução direta: intervenções físicas -> orientações verbais e avisos. • Observação: modelagem (modelos e descrições verbais). • Reforçamento: fornecer consequência que aumenta a probabilidade de ocorrência. • Consequências negativas: reduzem a probabilidade de o comportamento se repetir. 10/12/2014 8 Quais são as possíveis causas para a ocorrência de problemas de comportamento? • Incerteza sobre quais são as regras, incerteza sobre como seguir regras, confusão sobre o que fazer, falta de capacidade ou conhecimento instrumental. • Considera a regra injustificada, não tem interesse na regra. • Recompensas positivas por ações negativas. • Mensagens confusas. • Testar os limites. Quais as consequências possíveis para reduzir comportamentos errôneos? • Consequências corretivas: – Naturais: resultado direto do comportamento. – Lógicas: relacionada à regra. – Não relacionadas: não têm relação com a regra violada. • Punições. Quais atitudes na escola podem desencadear distúrbios de comportamento? • Desconsiderar a individualidade. • Expectativas inapropriadas para os alunos. • Administrar o comportamento de modo inconsistente. • Fornecer instruções não funcionais e ineficazes. • Proporcionar contingências de reforçamento destrutivo. • Fornecer modelos indesejáveis de conduta escolar. 10/12/2014 9 Gestão do Comportamento Infantil Finalizando Socialização • Como agir de modo aceitável para a comunidade e a cultura em que vivem. – Códigos de comportamento sobre a segurança e a convivência das pessoas. – Por em prática ações desejáveis e evitar comportamentos inadequados. • Mediação do adulto -> analisar e monitorar suas ações adequadamente. • Autodisciplina. Processos de Desenvolvimento que Influenciam a Autodisciplina • Emocional: culpa e empatia. • Cognitivo: noções de certo e errado, tomada de perspectiva, centração, irreversibilidade. • Linguagem: comunicar e entender orientações. • Conversa interior: regular comportamento. • Habilidades de memória. 10/12/2014 10 Consequências para Aumentar Comportamentos Desejados • Reforçar o comportamento com mensagem pessoal. • Elogios. • Privilégios. • Recompensas materiais. – Reforço verbal. – Reforço não verbal. Implementação de Consequências Comportamentais • Aviso. • Advertência. – Seguimento: refletir, lembrar, implementar. • Intervenção física. • Consistência. • Tempo. Lidando com Comportamento Desafiador 1. Identificar a função do comportamento desafiador. 2. Determinar o comportamento alternativo que será reforçado. 3. Remover todo o reforço ao comportamento desafiador. 4. Proporcionar o máximo de reforço possível ao comportamento desejado.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança Sexualidade, Etnia, Necessidades Especiais e Outras Diferenças Tema 9 Profa. Nancy Capretz Abordagem do Adulto • Sensível, não reativa e direta: competência social das crianças - justiça social, atitudes saudáveis em relação à sexualidade e habilidade de interagir com eficácia com pessoas de outras culturas, etnias e raças. • Excesso de ansiedade ou esquiva: culpa, perda de autoestima, reforço de atitudes negativas, desinformação e comportamento desadaptado. Desenvolvimento Psicossexual • Identidade sexual: identificação biológica. – 2 anos: objetos sexualmente marcados. – 2-3 anos: classificação em um grupo sexual. – Pré-escolares: atributos externos, colegas de jogo e modelos do mesmo sexo. – 6-7 anos: constância do sexo. • Tipificação sexual: identidade de gênero. 15/12/2014 2 Papel de Gênero • Modos de conduta que a sociedade considera típicos: comportamentos, habilidades, características. • Meio socializador: expectativas e estereótipos. • 3-8/9 anos: muito estereotipados, desaprovam e ridicularizam desvios – esquemas cognitivos sobre identidade. Fonte: Dominik Gwarek (2008). Disponível em: . Acesso em: dez. 2014. Respostas dos Adultos • Atitude positiva: aceitar sensações e impulsos como naturais – tom de voz objetivo, nomes corretos e reflexões afetivas e comportamentais. – Masturbação. – Brincadeiras sexuais. – Espiar/voyeurismo. – Comportamentos estereotipados. Respostas a Comportamentos Inesperados • Postura calma. • Redirecionar comportamento. • Intervir se for inadequado. • Expressar expectativas para comportamento futuro e razões de não ter sido adequado. • Investigar suspeita de influência negativa. • Usar vocabulário correto. • Proporcionar oportunidades naturais. 15/12/2014 3 Etnia e Preconceitos • Etnias, raças, nacionalidades, religiões – “bons e maus”. • Etnocentrismo. • Educação antipreconceito. – Privilégio internalizado: vantagens de natureza econômica, social ou cultural. – Opressão internalizada: mensagens negativas e acesso limitado a oportunidades. Fonte: Disponível em: . Acesso em: dez. 2014. Educação Infantil e Raça • Brasil - 2008: crianças de 0-3 anos nas creches. – Negras e pardas: 71,4% na rede pública e 28,6% na particular. – Brancas: 51,9% na rede pública e 48,1% na particular. • Construção de identidade racial: Brasil – é a partir dos 5 anos que podem expressar preferência pelo grupo racial “majoritário” e rejeição ao grupo racial “minoritário”? Práticas para a Igualdade Racial • Organização do ambiente de aprendizagem. – “Artefatos culturais”, brinquedos, livros, imagens etc. • Imagens de negros em posição de prestígio, motivos da arte africana, reproduções de obras de artistas negros, fotos das crianças e de suas famílias, desenhos e produções das crianças etc. • Bonecos negros, instrumentos musicais usados nas manifestações afro-brasileiras e livros com personagens negros representados positivamente. 15/12/2014 4 Sexualidade, Etnia, Necessidades Especiais e Outras Diferenças Continuando Necessidades Especiais • Estima-se 10% da população. • Inclusão: recente (LBD, 1961). • Programas de intervenção precoce. • Educação especial/regular. • Parceria: professores, pais, equipe etc. Ensinar e treinar. Ambientes de apoio. Relações positivas. Intervenções individualizadas intensivas. Problemas de Comportamento (FAUTH; PARSONS; PLATT, 2014): 3-7 Anos • Conduta: maior para as crianças com NEEs. • Pares: maior e aumentou para as crianças com NEEs – associado à entrada na escola, com maior risco para bullying. • Hiperatividade: maior nos meninos com NEEs. Associado a problemas com pares: somente apoio à aprendizagem não ajuda. • Emocional: maior nas meninas com NEEs. Proximidade e disciplina. 15/12/2014 5 Competência Social • Distúrbios de aprendizagem, atraso no desenvolvimento e DI: dificuldades na estruturação de frases, déficits nos componentes da comunicaçãonão verbal e baixa competência na habilidade para reformulação da própria fala. • Deficiência intelectual: falhas nas habilidades assertivas de lidar com críticas, de recusar e discordar e nas relacionadas a dificuldades na emissão de componentes expressivos, verbais e não verbais. Inclusão Fonte: Disponível em: . Acesso em: dez. 2014. • Incrementar competência social. • Promover a aceitação: Interações e experiências de ajuda mútua, segurança psicológica, diferenças vistas como naturais e estar junto como recompensador. Regras e Consequências • Observe as crianças atentamente. • Elimine antecipadamente comportamentos problemáticos. • Consiga atenção para afirmar regras e consequências. • Utilize repetição (rotina). • Quebre regras em passos. • Dê mais tempo para reagir a regras. • Aplique as exigências de obediência sabiamente. 15/12/2014 6 Crianças Avançadas e Precoces • Howard Gardner (2003): inteligências múltiplas. • Superdotação: cérebro integra funções de modo acelerado. Intrapessoal Interpessoal Cinestésico Linguístico Lógico-matemático Musical Naturalista Espacial Crianças Excessivamente Tímidas • Evitam contato visual, fecham-se etc. • Comportamentos internalizantes: pouca interação social, impedimento para o desenvolvimento. • Estratégias: mais conscientes das conexões entre autofala e respostas emocionais; imaginar ou fazer de conta e praticar pensamentos sobre resultados positivos. Temperamento e Individualidade • Autoidentidade/autoestima. • Crianças difíceis: humor negativo; impulsivas; imprevisíveis; propensas a reações mais intensas sob estresse; retrairse ou explodir com pessoas, atividades ou estímulos não familiares. • TDAH/autismo. 15/12/2014 7 Sexualidade, Etnia, Necessidades Especiais e Outras Diferenças Agora é a sua vez Qual abordagem dos adultos é indicada para promover competência social? O que não se deve fazer? • Sensível, não reativa e direta: justiça social, atitudes saudáveis em relação à sexualidade e habilidade de interagir com eficácia com pessoas de outras culturas, etnias e raças. • Excesso de ansiedade ou esquiva: culpa, perda de autoestima, reforço de atitudes negativas, desinformação e comportamento desadaptado. A que se refere a tipificação sexual e qual é a postura mais adequada dos adultos? • Identidade de gênero: conhecimento das funções (expectativas e estereótipos) que a sociedade atribui a cada um dos sexos, quanto a modos de conduta considerados típicos: comportamentos, habilidades, características. • Aceitar sensações e impulsos como naturais – tom de voz objetivo, nomes corretos e reflexões afetivas e comportamentais. 15/12/2014 8 No Brasil, por que nos preocupamos com questões de raça? • 2008: crianças de 0-3 anos nas creches. – Negras e pardas: 71,4% na rede pública e 28,6% na particular. – Brancas: 51,9% na rede pública e 48,1% na particular. • Construção de identidade racial: aos 5 anos - preferência pelo grupo racial “majoritário” e rejeição ao grupo racial “minoritário”? Quais são as dificuldades em competência social associadas à deficiência intelectual? • Dificuldades na estruturação de frases, déficits nos componentes da comunicação não verbal e baixa competência na habilidade para reformulação da própria fala. • Falhas nas habilidades assertivas de lidar com críticas, de recusar e de discordar. • Falhas nas habilidades relacionadas a dificuldades na emissão de componentes expressivos, verbais e não verbais. Como podemos ajudar as crianças muito tímidas? • Evitam contato visual, fecham-se etc. • Comportamentos internalizantes: pouca interação social, impedimento para o desenvolvimento. • Estratégias: mais conscientes das conexões entre autofala e respostas emocionais; imaginar ou fazer de conta e praticar pensamentos sobre resultados positivos. 15/12/2014 9 Sexualidade, Etnia, Necessidades Especiais e Outras Diferenças Finalizando Desenvolvimento Psicossocial • Identidade sexual: identificação biológica. – Constância do sexo. • Tipificação sexual: identidade de gênero. – Modos de conduta que a sociedade considera típicos: expectativas e estereótipos. Diversidade e Preconceito • Etnias, raças, nacionalidades, religiões. • Etnocentrismo. • Educação antipreconceito. – Privilégio internalizado / opressão internalizada. • Organização do ambiente de aprendizagem. – “Artefatos culturais”, brinquedos, livros, imagens etc. 15/12/2014 10 Necessidades Especiais • Problemas de comportamento. • Inclusão. – Incrementar competência social. – Promover a aceitação: • Interações e experiências de ajuda mútua, segurança psicológica, diferenças vistas como naturais e estar junto como recompensador. Ajudando com Regras e Consequências • Observe as crianças atentamente. • Elimine antecipadamente comportamentos problemáticos. • Consiga atenção para afirmar regras e consequências. • Utilize repetição (rotina). • Quebre regras em passos. • Dê mais tempo para reagir a regras. • Aplique as exigências de obediência sabiamente. Outras Diferenças • Crianças avançadas: inteligências múltiplas. – Superdotação. • Crianças excessivamente tímidas. – Comportamentos internalizantes. • Temperamento e individualidade. – Crianças difíceis.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança O Desenvolvimento da Resiliência na Infância Tema 10 Profa. Nancy Capretz Resiliência - Conceito • Rutter (2000): resistência relativa aos efeitos adversos das experiências de risco, que se expressa em uma ampla variação de respostas pessoais frente a situações de estresse e adversidade. • Capacidade de recuperação que permite lidar de modo mais eficaz com os desafios. Traços Inerentes + Forças Adquiridas Crianças Resilientes • Têm propósito. • Sentem-se valorizadas. • Gostam de ser úteis aos outros. • Demonstram autocontrole. • Independentes. • Responsáveis. • Cumprem regras. • Atingem objetivos escolares. 16/12/2014 2 Desenvolvimento da Resiliência • Fatores internos <-> adaptação externa. • 2 anos – mais autonomia e maturidade. -> 10 anos – menos eventos estressantes e competência escolar superior. -> Adolescência – mais harmonia. -> Adulto – maior autoeficácia. • Cuidados consistentes e sustentadores. • Sistemas: adaptativos ou vulnerabilidade. Estresse • “A relação entre o indivíduo e o evento avaliado cognitivamente como excedente aos seus recursos ou ameaçados ao seu bem-estar.” (LAZARUS; FOLKMAN, 1984, p. 21) • Modificações significativas, sentimentos de sobrecarga ou tédio, incerteza, medo e perda de controle. • Mecanismos de enfrentamento. Fatores de Risco • Influências adversas ao desenvolvimento, que podem ser de natureza biológica, psicológica e/ou social, e que podem ser identificadas no indivíduo, no ambiente ou em ambos de forma combinada (KOPP; KALLER, 1989 apud LINHARES, 2004, p. 315). • No indivíduo: condição de vulnerabilidade para enfrentar tarefas evolutivas presentes no desenvolvimento. 16/12/2014 3 Fatores de Risco e Problemas • Desvantagem socioeconômica acentuada (pobreza). • Ambiente de criação disfuncional. • Conflito familiar e disfunção conjugal. • Saúde mental dos pais e problemas de adaptação. • Fatores orgânicos/genéticos. • Fatores ligados aos amigos. • Eventos traumáticos. Problemas de Saúde • Qualidade do ar, substâncias químicas tóxicas e outros contaminantes. – Asma. – Doenças crônicas (câncer, anemia falciforme, fibrose cística, diabetes, hemofilia e artrite reumatoide juvenil). – Falta de exercícios físicos e nutrição inadequada. – Síndrome da criança vulnerável. Desastres Naturais, Guerra, Terrorismo e Violência • Mundo perigoso, sem segurança. • Senso de si: independência, efeito sobre o mundo. • Respeito mútuo e interdependência. • Necessidade de compreensão da violência por meio da arte, de histórias e de jogos. • Elaborar a violência com segurança. • Ênfase no conteúdo violento como organizador das experiências. 16/12/2014 4 O Desenvolvimento da Resiliência na Infância Continuando Fatores de Proteção 1) Aspectos orgânicos. 2) Aspectos subjetivos: forma como o indivíduo vai administrar a situação vivenciada no presente. 3) Redes de apoio e amparo,parentais ou não, que possam se fazer presentes. • Condições do ambiente, econômicas, psicológicas e familiares. Recursos e Fatores de Proteção • Características da criança: temperamento, habilidades cognitivas, regulação emocional e comportamental, visão positiva de si etc. • Características da família: ambiente estável, estilo autoritativo, fé e afiliação religiosa. • Características da comunidade: segura etc. • Características culturais ou da sociedade: políticas de proteção à criança etc. 16/12/2014 5 Tomada de Decisões • Definir o problema (ou os objetivos). • Obter informação sobre a disponibilidade dos recursos. • Criar alternativas possíveis. • Escolher entre as alternativas e equipamentos conforme as necessidades e organizar o ambiente físico. • Executar o plano. • Discutir e avaliar a atividade. Valor do Otimismo • Evento estressante: avaliá-lo, redirecioná-lo, recontextualizá-lo, deixá-lo para trás e levar a vida adiante. • Seligman (2007): 50% temperamento herdado, 10% circunstâncias, 40% assumir controle sobre pensamentos e ações. • Mostrar exemplos (histórias de personagens que não desistem), incentivar autofala positiva e atividades de reconhecimento. Autoeficácia e Autodeterminação • Acreditar que objetivos serão atingidos. • Autoestima e autovalorização. • Treino, recompensa com o tempo. • Feedback genuíno, elogios eficazes e feedback corretivo útil -> resiliência aos 8. • Temperamentos difíceis: cuidados dos pais, estrutura previsível, limites claros, reforço e atividades para liberar energia e emoção. 16/12/2014 6 Competência Intelectual e Escolar • Intelecto e desempenho escolar: contra adversidade. • Resilientes: bons resultados na escola e em testes de aptidão, melhor pontuação em leitura, raciocínio e autorregulação. – Planejamento. – Engenhosidade. – Pensamento crítico. – Discernimento. Parceria com Famílias • Cuidados constantes dos responsáveis pelas crianças. • Relacionamento de qualidade entre pais e filhos. • Dinâmica familiar flexível e com comunicação. • Coesão familiar. • Apoio mútuo. • Envolvimento paterno na educação das crianças. • Práticas educativas com afeto e reciprocidade. • Trabalho em equipe, estabilidade, confiança. • Liderança compartilhada. (WALSH, 2002 apud ROOKE; PEREIRA-SILVA, 2012, p. 180) Competência Social e Resiliência • Competência social: um fator de proteção - relacionada com a capacidade para uma adaptação favorável. • Contra adversidades: interação entre características individuais e estratégias utilizadas para a adaptação ao ambiente e os recursos disponíveis no ambiente, como o apoio familiar e social. – Habilidades interpessoais. 16/12/2014 7 O Desenvolvimento da Resiliência na Infância Agora é a sua vez O que é resiliência? • Resistência relativa aos efeitos adversos das experiências de risco, que se expressa em uma ampla variação de respostas pessoais frente a situações de estresse e adversidade. • Capacidade de recuperação que permite lidar de modo mais eficaz com os desafios. • Traços inerentes + forças adquiridas. Como podemos entender o estresse e quais fatores podem desencadeá-lo? • “A relação entre o indivíduo e o evento avaliado cognitivamente como excedente aos seus recursos ou ameaçados ao seu bem-estar.” (LAZARUS; FOLKMAN, 1984, p. 21) • Modificações significativas, sentimentos de sobrecarga ou tédio, incerteza, medo e perda de controle. 16/12/2014 8 O que são fatores de risco? Cite exemplos. • Influências adversas ao desenvolvimento, que podem ser de natureza biológica, psicológica e/ou social, e que podem ser identificadas no indivíduo, no ambiente ou em ambos de forma combinada. • Pobreza; ambiente de criação disfuncional; conflito familiar e disfunção conjugal; saúde mental dos pais e problemas de adaptação; eventos traumáticos. De que forma os fatores de proteção atuam e como estão disponíveis? • Conjunto de fatores, em situações de stress, que servem como um recurso que auxilia o indivíduo a interagir com os eventos da vida e conseguir bons resultados: – Aspectos orgânicos. – Aspectos subjetivos. – Redes de apoio e amparo, parentais ou não, que possam se fazer presentes. Quais são as possíveis formas de otimização da resiliência infantil? • Acompanhamento da saúde das crianças. • Treinos que orientem as tomadas de decisões e desenvolvimento de autonomia. • Promoção de autoeficácia e otimismo. • Incentivo ao desenvolvimento de comportamentos mais positivos. • Fortalecimento de vínculos positivos e de apoio para o desenvolvimento de competências escolares. 16/12/2014 9 O Desenvolvimento da Resiliência na Infância Finalizando Desenvolvimento e Características Relacionadas à Resiliência • Fatores internos <-> adaptação externa. • Autonomia e maturidade -> competência escolar superior -> maior autoeficácia. • Cuidados consistentes e sustentadores. • Sistemas: adaptativos ou vulnerabilidade. • Propósito, valor, úteis aos outros, autocontrole, independente, responsáveis, cumprem regras, atingem objetivos escolares. Eventos Estressantes versus Fatores de Risco • “A relação entre o indivíduo e o evento avaliado cognitivamente como excedente aos seus recursos ou ameaçados ao seu bem-estar”. • Influências adversas ao desenvolvimento, que podem ser de natureza biológica, psicológica e/ou social, e que podem ser identificadas no indivíduo, no ambiente ou em ambos de forma combinada. 16/12/2014 10 Recursos e Fatores de Proteção • Características da criança. • Características da família. • Características da comunidade. • Características culturais ou da sociedade. – Auxiliam a interagir com os eventos da vida e conseguir bons resultados. Otimização da Resiliência Infantil - Tomada de Decisões • Definir o problema (ou objetivos). • Obter informação sobre a disponibilidade dos recursos. • Criar alternativas possíveis. • Escolher entre as alternativas e equipamentos conforme as necessidades e organizar o ambiente físico. • Executar o plano. • Discutir e avaliar a atividade. Família • Forma como enfrenta e lida com uma situação adversa - adaptações imediatas e em longo prazo. • Cuidados constantes dos responsáveis pelas crianças, relacionamento de qualidade entre pais e filhos, dinâmica familiar flexível e com comunicação, coesão familiar, apoio mútuo, envolvimento paterno na educação das crianças, práticas educativas com afeto, reciprocidade, trabalho em equipe, estabilidade, confiança e liderança compartilhada.
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança Revisão Profa. Nancy Capretz Desenvolvimento Social • Socialização – Processo interativo – Aquisição de valores, normas, costumes, papéis, conhecimentos e condutas da sociedade 1. Processos mentais. 2. Processos afetivos. 3. Processos condutuais. Conceitos • Habilidades sociais: comportamentos sociais para lidar de maneira adequada com as demandas das situações sociais. • Competência social: efeitos do desempenho das habilidades nas situações vividas. – Conhecimento social, emocional e cognitivo e habilidades necessárias para atingir objetivos e ter interações efetivas. 16/12/2014 2 Apoio Social Ensinar e treinar Ambientes de apoio Relações positivas Intervenções individualizadas intensivas Estabelecer Relações Sociais + • Fornecer cuidados básicos imediatos. • Identificar necessidades individuais. • Estabelecer e manter comunicação efetiva. • Incentivar a exploração e a aprendizagem. • Ajudar a atender solicitações de adultos. • Apoiar relações entre pares e amizades. • Estar à disposição para interagir. • Apoiar familiares. Principais Aspectos do Desenvolvimento Emocional • Autoconsciência emocional: – Alterações e misto de emoções. • Reconhecimento das emoções de outras pessoas: – Capacidade de interpretação. • Regulação das emoções: – Controle, razão e independência. 16/12/2014 3 Brincar e Competência Social • Autoidentidade positiva. • Habilidades interpessoais. • Autorregulação. • Habilidades de planejamento e tomada de decisões. • Competência cultural. • Inteligência emocional. • Valores sociais. http://www.freeimages.com/photo/1285842 Fatores Desenvolvidos na Vivência

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