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PROVAS PROCESSUAIS PENAIS

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AULA 09/02/2017
DAS PROVAS PROCESSUAIS PENAIS
Conteúdo Programático 
Prisão Penal
Mecanismos legais para reestabelecimento da liberdade
Considerações preliminares sobre a prova penal
Das várias espécies da prova
Citações, intimações e notificações
Processo e procedimento em matéria penal
Bibliografia
- Tourinho filho, Fernando da Costa – Manual ou Curso de Processo Penal
- Lopes Jr, Aury, Direito Processual Penal 
-Dezem. Guilherme – Curso de processo penal
Sujeitos do Processo – Assistente de interrogação – Interrogatório do acusado.
PRISÃO PENAL
Conceito: Prisão é a privação de liberdade de ir e vir, de forma mais ou menos intensa.
Prisão pena ou Prisão sem pena
Prisão pena ou Prisão-Sanção = Sentença penal condenatória com transito em julgado.
TRF 1º Grau- Culpabilidade
STF 2ª turma– afronta as falhas na CF (Se ele é o culpado a 2ª turma não impedirá sua prisão)
STF – afronta as possíveis falhas na lei, material, federal
Perdendo no TRF o réu poderá recorrer ao TJ. 
Obs: Para o STF turma valerá a decisão do TRF.
Prisão sem pena
Civil: Art 5º, LXVII, CF – Consagração do Princípio da Presunção da Inocência. “Depositário infiel” – Revogado
	Só é preso que ñ paga a obrigação alimentícia
Princípio da Presunção da Inocência: é um princípio fundamental de civilidade, fruto de uma opção protetora do indivíduo ainda que para isso tenha-se que pagar o preço da impunidade de algum culpável, pois sem dúvida, o maior interesse é que todos inocentes, estejam protegidos. Essa opção ideológica, tratando-se de prisões cautelares, e da maior relevância, pois decorre de consciência de que o preço a ser pago pela prisão prematura e desnecessária de alguém inocente (pois ainda não existe sentença definitiva) é altíssimo, ainda mais no medieval sistema carcerário brasileiro.
Impões um verdadeiro dever de tratamento, na medida em que exige que o verdadeiro réu seja tratado como inocente
Medidas Cautelares (não processo cautelar): As medidas Cautelares de natureza processual penal, buscam garantir o normal desenvolvimento do processo e, como consequência, a eficaz aplicação do poder de penar. São medidas destinadas à tutela do processo, são instrumentos a serviço do processo, para tutela da prova ou para garantir a presença da parte passiva.
Periculum Libertatis: enquanto o perigo que decorre do estado de liberdade do imputado. 
Administrativa. Lei nº 6815/80 - Motivos da Prisão
Prisão administrativa Deportação
	Expulsão do estrangeiro
Disciplinar = são aquelas decorrentes de transgressões militares (violação da lei)
Cautelar ou de natureza constitucional. NÃO HÁ CONDENAÇÃO
Estado (tempo de duração) de Defesa > Art 136, 2º, 3º CF / Art 139,CF
EX: Autoridade administrativa no estado de defesa permite que uma autoridade não judiciária imponha a prisão.
Durante o estado de sitio a autoridade também poderá impor prisão de alguém sem pena. 
De natureza Processual ou provisória ou cautelar.
Flagrante Art 301 a 310 CPP
Preventiva Art 311 a 316 CPP (312 4 hipóteses)
Temporária. Lei 7.960/89 (5+5, crime hediondo 30+30)
Domiciliar Art 317 (Sempre decorre de sentença penal condenatória ou prisão protetiva)
Resultante de Pronúncia – REVOGADO
Obs: Prisão preventiva somente quando inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão, aplicadas de forma isolada ou cumulativa. 
LINHA DO TEMPO / PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JURI
Obs. Pronunciar é ato do tribunal para o Júri, quando no caso há indícios de autoria e materialidade, o tribunal transfere ao júri o poder de julgar e decidir o processo, absolvendo ou condenando o réu.
 
Flagrante Art 301 a 310 CPP
Por que a Prisão em Flagrante não pode, por si só, manter alguém preso? Compreendendo sua Pré-cautelaridade.
R: Não se trata de uma medida cautelar pessoal, mas sim pré - cautelar, no sentido de que não se dirige a garantir o resultado final do processo, mas apenas destina-se a colocar o detido à disposição do juiz para que adote ou não uma verdadeira medida cautelar. Por isso, que é uma medida independente, frisando o caráter instrumental e ao mesmo tempo autônomo do flagrante.
O que é a Prisão em Flagrante?
A prisão em flagrante é uma medida pré-cautelar, de natureza pessoal, cuja precariedade vem marcada pela possibilidade de ser adotada por particularidades ou autoridade policial, e que somente está justificada pela brevidade de sua duração e o imperioso dever de análise judicial em até 24horas, onde cumprirá ao juiz analisar sua legalidade e decidir sobre a manutenção da prisão (agora como preventiva) ou não.
24horas> prazo máximo para que o auto de prisão em flagrante seja enviado para o juiz competente, nos termos do Art 306, §1º CPP)
Preventiva Art 311 a 316 CPP (313 4 hipóteses)
Obs: Qualquer que seja i fundamento da prisão, é imprescindível a existência de prova razoável do alegado periculum libertatis, ou seja, não bastam presunções ou ilações para a decretação da prisão preventiva. O perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado deve ser real, com um suporte fático, e probatório suficiente para legitimar tão gravosa medida. 
Sem o periculum libertatis, a prisão preventiva ou qualquer outra medida cautelar (Art 319) NÃO PODERÁ SER DECRETADA (ainda que se tenha fumaça do crime). Devendo a mesma ser efetivamente reservada para situações de real excepcionalidade. 
A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos, I, II, e III do artigo 23. CP, ou seja, ao abrigo de uma das causas de exclusão de ilicitude. 
Considerando que a prisão preventiva é medida extremamente grave e último instrumento a ser utilizado, havendo indícios mínimos de ter agente cometido o delito em legítima defesa, por exemplo, não é necessária nem proporcional a prisão.
Hipóteses a Prisão Preventiva pode ou não ser decretada: Art 313, I, II, III, IV CPP.
(1ª) Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima ou superior a 4 anos;
Obs: Já nas hipóteses de causa de aumento ou de diminuição de pena, deve ser levado em conta a quantidade que mais aumenta a pena ou o que menos diminui, sempre buscando a pena máxima.
(2ª) Se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvando o disposto no inciso I do caput do artigo 64 do Decreto Lei – 2.828/1940. 
Obs: Art 64, Isso quer dizer que não há reincidência (portanto, não há, em tese, possibilidade de decretação de preventiva) se a segunda infração dolosa ocorrer em tempo maior que cinco anos, contados a partir da data do cumprimento ou da extinção da pena relativa à primeira infração dolosa 
III - (3ª) Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo, ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
O dispositivo visa à proteção aos vulneráveis.
(4ª) Parágrafo único: Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
Obs: de acordo com o art. Art. 313, parágrafo único, do CPP. Antes da decretação da prisão preventiva, deve ser determinada a identificação criminal (Lei nº 12.037/09). Irrelevante a pena máxima cominada ao crime.
Fundamento da Prisão Preventiva, está prevista no Art 312 do CPP:
(Fundamentos pericullum lubertais, é o perigo que decorre do estado de liberdade do sujeito passivo, previsto no CPP como o risco para a ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou para a
ssegurar a aplicação da lei penal.)
Garantia da ordem pública, seria um crime que gera um abalo social, uma comoção na
comunidade, que perturba a tranquilidade.
Garantia de ordem econômica, tal fundamento foi inserido no Art 312 do CPP por força da lei 8.884/94. Lei antitruste. para o fim de tutelar o risco decorrente daquelas condutas que, levadas a cabo pelo agente, afetam a tranquilidade e harmonia da ordem econômica, seja pelo risco de reiteração de práticas que geram perdas financeiras vultuosas, seja por colocar a perigo a credibilidade e o funcionamento do sistema financeiro ao mesmo o mercado de ações e valores.
Conveniência da Instrução criminal (tutela da prova): é empregada quando houver risco efetivo para a instrução, ou seja, “conveniência” é um termo aberto relacionado a ampla discricionariedade, incompatível com o instituto da prisão preventiva, pautada pela excepcionalidade, necessidade e proporcionalidade, sendo, portanto um último instrumento a ser utilizado. 
Assegurar a aplicação da lei penal: em última análise, é a prisão para evitar que o imputado fuja, tornando inócua a sentença penal por impossibilidade de aplicação da pena cominada. O risco de fuga representa uma tutela tipicamente cautelar, pois busca resguardar a eficácia da sentença (e portanto, do próprio processo). O risco de fuga não pode ser presumido. tem de estar fundado em circunstâncias concretas; Devendo ser real o perigo imputado, com um suporte fático e probatório suficiente para legitimar tão gravosa medida. 
P. único Art 312, em que a prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (Art 319), nos temos o arto 282, §4º, CPP.
Audiência de Custódia:
Na sistemática pré-convenção americana de Direitos Humanos, o preso em flagrante era conduzido à autoridade policial onde, formalizado o outro de prisão em flagrante, era encaminhado ao juiz, que decidia, nos termos do Art 310 do CPP, se homologava ou relaxava a prisão em flagrante ( em caso de ilegalidade) e, à continuação decidida sobre o pedido de prisão preventiva ou medida cautelar diversa ( Art 319);
A inovação agora é inserir nesta fase uma audiência onde o preso seja, Após a formalização do auto de prisão em fragrante feito pela autoridade policial, ouvido por um juiz, que decidirá nesta audiência se o flagrante será homologado ou não e, ato contínuo, se a prisão preventiva é necessária ou se é caso de aplicação das medidas cautelares diversas(Art 319) 
Obs: Não haverá prisão preventiva sem a prova desses três elementos, conduta típica, ilícita e culpável. Bastaria, no entanto, que o juiz se convencesse da inexistência do dolo, para não a decreta- lá. ou à desclassificação para o tipo culposo ( e não cabe prisão preventiva para crime culposo), logo a análise do dolo é fundamental. * O que se exige é a probabilidade não a certeza.
Em síntese deverá o juiz analisar todos os elementos que integram o tipo penal, ou seja, conduta humana voluntária e dirigida a um fim, presença de dolo ou culpa resultando, nexo causal e tipicidade. 
Temporária. Lei 7.960/89 (5+5, crime hediondo 30+30)
AULA 16/02/2017
OCASIÃO PARA A PRISÃO – Art 283 CPP
Restrições:
Art 5º,XI, CF
Lei 4.737/65 (Código eleitoral)
3.1- Autoridade Competente: Caput, art 283 CPP.
- Mandado de Prisão e da Liberdade Provisória Art 285/287,CPP
Da Prisão e da Liberdade Provisória
- Uso de força Art 284,cpp
- Uso de algemas, Sumula Vinc, nº11
-Prisão por telegrama Art 289, CPP
- Prisão Especial: Art 295 CPP
4 – Da Prisão e suas modalidades 
-Quem pode prender?
-Hipóteses de Flagrante (Art 301/310,CPP)
a) Em sentido próprio incisos, I e II
b) Em sentido impróprio ou quase flagrante, Inc III
c) Presumido ou Ficto inc,III
- Expressão “logo depois” > Formalidades: Art 304/309 CPP.
QUESTÕES
- Outras espécies de Flagrante:
1)Preparado;
2)Esperado;
2)Protelado;
*Resumo/Aula*
Art 283 CPP, Formas de prisão pode ocorrer a qualquer momento, desde que obedecido o requisito por ordem de autoridade.
A Autoridade Competente:
Delegado- de Polícia caso de Flagrante Delito.
Juiz- nos demais casos, temporariamente, preventivamente, ou em razão de sentença condenatória transitada em julgado.
Art 5º, XI – (Regra Geral) à qualquer momento só em “fato de flagrância, ou para socorrer alguém” (à noite, sem consentimento do morador)
Lei 4,737/65 – Art 236 do Código eleitoral: “Ninguém pode ser preso 5 dias antes e 48horas depois de encerrada eleição, exceto em caso de flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda, por desrespeito a salvo- conduta”
Se o sujeito for candidato, o prazo é de 15 dias ao invés de 5
Art 285 à 287, CPP – Requisitos para o mandado de Prisão
Art 284, CPP – Uso da Força > somente se o sujeito resistir ou tentar fugir
Uso de Algemas – Súmula Vinculante nº 11
Só é lícito o uso de algemas se o sujeito apresentar risco, ex, tentar fugir
Podendo o agente responder administrativamente e a prisão ser anulada
Art 289 §1º, CPP, podendo o sujeito ser preso por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
Prisão Especial (Só é possível antes da sentença condenatória transitar e julgado) > Art 295,CPP > “ Serão recolhidos a quartéis” 
ex: ministros, governadores ou interventores do estado, comandante da marinha, etc.
TIPOS DE PRISÃO
Art 301 À 310 CPP, origem latim, estar em chamas, ardente.
Flagrante : Quem poderá prender em flagrante: Qualquer do povo, autoridades policiais e seus agentes. As autoridades deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art 302 – Hipóteses:
está cometendo infração penal
Acaba de comete-la
é perseguido, logo após pela autoridade, pelo o fendido ou por qualquer pessoa em situação que faça presumir ser autor da infração.
é encontrado, logo depois, com instrumento, armas, objetos ou papeis que façam presumir ser ele o autor da infração.
I e II - em sentido próprio.
III- Sentido Impróprio ou quase flagrante, que tenha sido perseguido
IV – Flagrante presumido ou ficto, ocorre quando é encontrado logo depois e ninguém viu, cheio de pertences que evidentemente não seria dele, presumindo-se ele o autor.
LOGO APÓS LOGO DEPOIS 
Deve ser interpretado de forma restritiva, ou seja, nada que seja em desfavor para o réu, portanto o mais breve possível
Art 304 À 309 : As formalidades deverão estar no auto de prisão em flagrante, se não observadas poderá ser anulada ou no auto de prisão em flagrante relaxada.
QUESTÕES
Preso se nega em assinar o auto de prisão em flagrante > Consequência 3º § 3º, quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, ou auto de prisão poderá ser assinado por duas testemunhas.
O autor do crime não pode ser levado à delegacia em razão da internação hospitalar por ferimentos em razão de sua resistência. O sujeito será (se autorizado pelo médico responsável) ouvido no hospital, Se for possível 2 agentes ficarão de escolta e quando ele tiver alta será levado diretamente à prisão.
Nota de Culpa à documento a ser entregue ao preso constando o motivo da prisão > Documento utilizado pelo advogado para promover a defesa do sujeito. Devendo estar com o preso logo após a lavratura do auto de prisão em flagrante.
Essa hipótese não gera nulidade no processo, porém se faltar alguma hipótese poderá ser anulado o auto de prisão em flagrante.
ESPÉCIES DE FLAGRANTE
Preparado: Flagrante preparado é o que ocorre quando o agente é induzido a cometer o crime.
Nestas situações o flagrante é nulo –Sumula 145 STF
Não há de se falar em flagrante delito quando ele for preparado pela vítima. Entende-se que o agente é induzido a cometer o fato criminoso, não sendo flagrante, responde o sujeito aguardando em liberdade.
Esperado: Ocorre quando é sabido que o agente vai cometer um delito e a polícia coloca-se
de espreita para pega-lo sabendo que vai acontecer: ex: escuta telefônica com autorização judicial, dizendo que será feito um sequestro, a polícia vai ao local e prende em flagrante os sujeitos. Neste caso o agente responderá em flagrante, pois NÃO FOI à polícia que induziu ou preparou a ação e sim os próprios autores.
Protelado/Estendido: Criada com a Lei 12.850/13, lei da organização criminosa. Art 88, ação controlada permite a inflação policial, Ex: O policial infiltrado espera, protela o momento de prisão em flagrante, esperando o melhor momento, ex: cocaína que será recebida em grande quantidade pelos traficantes. 
- Duração da prisão em Flagrante: Art 130, ao receber o juiz poderá.
1) Relaxa a prisão colocando o preso em liberdade > Prisão Ilegal.
2) Flagrante é legal, podendo o juiz expedir a prisão preventiva
3) Prisão conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
Audiência de Custódia, apresentado o sujeito para o juiz pessoalmente, para que se cumpra o pacto de São José da Costa Rica)
AULA 23/02/2017
Da prisão temporária:
Lei 7.960/89
Prisão sem pena
Espécie de prisão provisória 
Origem
Casos de cabimento
Incisos: I, II e III
Incisos: I e II
Inciso III
Possível a prisão em qualquer fase da persecução penal 
Não é possível na 1ª fase da persecução penal que é representado pelo Inquérito Policial.
Quem pode solicitar?
O delegado de polícia ou o Ministério Público.
Quem pode decretar
O juiz.
Art 2º incisos, I, II e III.
Questões:
em caso de urgência pode o delegado de polícia prender o sujeito e na sequência representar pela prisão tem notória.
Lei 8072/90, crimes hediondos > prisão temporária crimes hediondos: 30 dias prorrogáveis por + 30 dias. Em geral são 5 + 5 dias. Art 42 CP.
AULA 02/03/2017
Duração de Prisão em Flagrante: Art 310 CPP
Generalidades 
Art 311/318, CPP
PRISÃO PROVISÓRIA
Competência para decretar:
Momento em que pode decretar 
Obrigatoriedade Art 312 CPP
Decretada de Ofício ou por provocação Art 311 CPP
Deve ser fundamentada
Situação autorizadoras para decretar
Art 312 CPP
Prova da existência do crime > Materialidade > Fumus commissi delicti.
Indícios suficientes de autoria > Fumus commissi delicti.
DA PRISÃO PREVENTIVA
Primeiro exame a ser observado, a partir desse momento examina-se “Periculum libertatis” 
Garantia da Ordem pública – Os indivíduos põem em risco a sociedade 
 - é o problema social se o sujeito continua cometendo crime, sua posição prova medo a sociedade.
b) Por conivência das instrução criminal - Se dá quando o acusado tenta subornar a testemunha, peritos, etc. Ou ainda perturbar o trabalho processual.
c) Garantia da Ordem econômica > Lei 7.492/86 Art 30. > É aplicada em situação de crimes financeiros. 
d) Para assegurar a aplicação da lei penal > visa garantir que o acusado esteja presente para todos os atos processuais e cumprir a pena que eventualmente lhe for imposta.
Questões:
Situações especificas autorizadoras Art 313 CPP Inc. I
Crimes culposos
Crimes Dolosos
Pena máxima
Concurso de crimes
Inc, II Réu Reincidente
Inc, III Visa dar eficácia à media protetiva aplicada
Não é novo caso de previsão preventiva.
Questões:
O Promotor de justiça em caso de extrema gravidade, requer de forma fundamentada a prisão preventiva do acusado de cometimento do crime.
Os requerimentos contem dez laudos com robustas demonstrações (fundamentações) acerca das hipóteses autorizadas da prisão preventiva
O juiz decreta a prisão preventiva nas seguintes ternas:
“ De acordo com a manifestação e provas do Ministério Público decreto a prisão preventiva”
Está correta a decisão do juiz.
AULA 16/03/2017
- Prisão por força de sentença penal condenatória recorrível (gera o mesmo efeito da preventiva), (sujeito condenado 1º, recorre ao 2º grau, se o advogado entender que houve violação da lei federal STF, até a sentença condenatória transitar em julgado). 
- Substituição da prisão preventiva por domiciliar (Hipóteses At 317 e espécies 318, CPP)
Art 317, hipóteses de prisão domiciliar.
Art 318, espécies
I - Maior de 80 anos
II - Extremamente debilitado 
III - Menor de 6 anos ou com deficiência
IV - Gravides, gestante, ou gravides de auto risco.
Nova Lei, trouxe dois novos incisos 
LEI 13.257/16. 
Art 318, V, VI
Novo ponto:
Da liberdade provisória (Art 321/350, CPP)
Noções gerais
- Art 5º, XV, CF – Liberdade como direito fundamental
- Direito a liberdade provisória – Art 5º, LXVI, CF. 
- Pressupõe existência de uma prisão provisória legal (Art 310,III, CPP)
* prisão provisória- depois que transitar em julgado passa para definitiva.
Art 310, vinculado ao auto de prisão em flagrante
Pressupões a prisão provisória, que é o flagrante. 
- Relaxamento de prisão: O prazo de aplica em 1ª instancia. 
Falha formal na prisão em flagrante, 
Pedido de Revogação da prisão decretada pelo juiz. 
- Quando surgiu a Audiência de Custódia, preso é apresentado ao juiz, o relaxamento de prisão foi para um segundo plano, não podendo o prezo ser mantido em flagrante.
RELAXAMENTO DE PRISÃO ( 310,I, FALHA FORMAL(EX: ERRO QUANTO A FORMA) NA PRISÃO EM FLAGRANTE) .
REVOGAÇÃO- PRISÃO PREVENTIVA OU TEMPORÁRIA
Liberdade provisória com ou sem fiança 
 2.1) vinculada sem fiança
Art 310, p. único, CPP. é vinculada porque é obrigado a comparecer em todos os atos processuais, coloca como forma de sanção, “ameaçando” revogar a prisão provisória e passar para preventiva. 
Ex: Hipóteses de excludente de ilicitude Art 23, CP, 
- Por que é provisória a liberdade?
R: Porque o sujeito poderá ser condenado posteriormente
Questão:
Sujeito não comparece aos atos do processo, estando citado ou intimado. Como deve proceder o juiz?
R: Art 310, Art 23 CP, “mediante termo de comprometimento”
Art 367 CPP, o processo seguira sem a presença do acusado... deixar de comparecer sem motivo justificado... saiu citado para comparecer. Juiz manda intimar por determinado ato, realiza o ato sem o acusado e decreta a prisão dele.
Ou seja, o processo segue sem a presença do acusado e o juiz pode decretar a PRISÃO PREVENTIVA. (dura enquanto durar o ato que a ensejou) com base no Art 312, CPP> Conveniência da instrução criminal.
Art 350, CPP – Caso de miserabilidade jurídica 
Regra: 1- somente em crimes afiançáveis, o juiz verifica a situação econômica do réu e concede a LIBERDADE PROVISÓRIA
Art 321 e seguintes, crime com fiança (dinheiro ou qualquer bem).
Art 329, medidas cautelares.
- Quem é pobre em termos jurídicos?
R: Art 32 CPP, MISERÁVEL JURÍDICO É:
I, pessoa que não puder prover as despesas do processo.
II, será prova suficiente de pobreza o atestado de pobreza feito pelo Delegado de Polícia na delegacia. 
Hoje, uma simples declaração do preso, será aceita como legitima, Juiz concede a LIBERDADE PROVISÓRIA, por ele ser considerado um miserável jurídico.
- Obrigações do libertado provisoriamente 
Autuado em flagrante, sujeito presta a fiança, fica advertido porque tem que respeitar os artigos abaixo. Se aplica também para aquele que não tem condições de pagar a fiança.
Art 327. Fiança prestada, 
Art 328, o réu não poderá se ausentar ...
Art 350, “ nos casos que couber fiança... nos casos de liberdade provisória sujeita o 327 e 328.
2.2) Liberdade provisória mediante fiança 
- Vinculada
Hipóteses, Art 322, 323 e 324 CPP. 
STF 		 X 			 STJ
		
Julgamento não de provas		 Julgamento não de provas
Obs: Significa que a culpabilidade está assentada, é um fato, típico, ilícito e a culpabilidade está como pressuposto de pena. A culpabilidade está ligada no exame do crime, 1º e 2º grau de jurisdição que julga a culpabilidade (transitou em julgado a sentença condenatória é culpado) , o STJ e o STF analisa somente possíveis erros processuais e não a culpabilidade.
Caso haja erros, volta para a mesma vara ou para o TJ se o erro for lá.
Obs: Art 51 CP, multa será considerada dívida de valor, portanto para que hovesse a prisão para o não pagamento da multa, só seria possível por prisão civil, prisão civil se daria por fala de pagamento de alimentos. Se o não cumprir o MP entra com pedido de execução.
Estudo de caso:

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