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Micorrizas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – Campus Vitória de Santo Antão Disciplina: Fisiologia Vegetal Seminário Discentes: Nayara Rose da C. Lopes Turma: 4º Período – Novembro de 2014 Curso: Bacharelado em Agronomia Roteiro O que são? Onde vivem?; Função; Classificação; Importância para a agricultura (FMA); Como agem; Constituição; Finalidade; Inoculação; Benefícios Comprovados. O que são? São fungos formados por filamentos tubulares finos onde a massa destes formam o corpo do fungo que é chamado de micélio. Disponível em: http://www.uc.pt/grasses/Divers_fungica/pnse Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAey5wAJ/cogumelos-venenosos-comestiveis Onde vivem? Vivem em simbiose mutua com raízes de plantas; Disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/micorrizas.htm Disponível em: http://www.plantaglobe.com/esp/body_what....HTM Função Fornecer minerais, principalmente os de pouca mobilidade; Além de outros benefícios; Disponível em : http://naturlink.sapo.pt/NaturSAPO/Biodiversidade/Artigos/content/Micorrizas-um-bom-negocio-entre-plantas-e-fungos?bl=1&viewall=true Disponível em: http://www.agroterra.com/p/glomygel-biofertilizante-a-base-de-micorrizas-desde-granada-17205/17205 1. Fornece minerais através de hifas, essas se estendem externamente o que facilita a “captura” de nutrientes e aumenta a área de absorção, isso se da porque as hifas são mais finas e podem alcança além da área de esgotamento de nutrientes do solo Como incremento da taxa fotossintética, estimulação de substancias estimuladoras de crescimento, tolerância a estresse ambiental e etc. 5 Função Disponível em: http://www.ecologistasalcalah.org/public/arba004.htm Disponível em: http://www.plantaglobe.com/esp/body_what....HTM Disponível em: http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2003/micorriza-na-agricultura na nutrição vegetal os fungos micorrizicos tem uma função importante, principalmente quando relacionados com minerais de pouca mobilidade pois estes como exemplo do P, Zn, Cu e Mo, tem baixa acessibilidade as raízes absorventes das plantas. Os fungos micorrizicos tem um histórico interessante quando falamos da absorção de P, quando esse é um elemento limitante a planta, todo sucesso desses fungos se dá ao fato do seu micélio externo se estender a uma maior distancia aumentando a zona de absorção, isso lhe trás uma vantagem quanto as raízes não micorrizadas. Muitas leguminosas tropicais não conseguem sobreviver sem micorrizas mesmo em solos férteis, enquanto plantas facultativas como muitas gramíneas se beneficiam da infecção quando o nível de P está baixo, mas consegue sobreviver bem sem os fungos em solos férteis. 6 Classificação 7 Classificação Disponível em: http://www.galeon.com/cdeea/MICORRIZAS7.htm Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/biologia/micorrizas.html Classificação Classificação Disponível em: http://www.revista.unam.mx/vol.13/num7/art72/ 10 Importância para a agricultura (FMA) Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABcEoAG/micorrizas-graos-como-fertilizantes Processo de colonização; Além do crescimento intercelular, o processo de colonização das raízes pelos FMAs é caracterizado pelo crescimento intracelular das hifas no tecido cortical e por diferenciação de hifas intracelulares terminais em arbúsculos. Apesar do crescimento intra-radicular extensivo, normalmente observado nessa associação, as reações de defesa da planta são brandas e localizadas, sugerindo a existência de um mecanismo de reconhecimento mútuo entre os simbiontes, o qual é controlado por genes do fungo e da planta. A sinalização molecular entre os simbiontes deve ter início muito antes de seu contato físico. Os esporos germinam quando as condições de umidade, temperatura e pressão parcial de CO2 são favoráveis, e não há evidências de sinalização nesse estádio de desenvolvimento. No entanto, quando nas proximidades das raízes de plantas hospedeiras, o crescimento e a ramificação de hifas de esporos germinados são altamente estimulados, sugerindo existência de uma sinalização específica. De fato, fatores presentes nos exsudatos de plantas hospedeiras estimulam o crescimento e a ramificação de hifas, e sua divisão nuclear. A natureza dessas moléculas sinais ainda não foi determinada. Emboracertos compostos fenólicos sintetizados por plantas, como os flavonóides, flavononas e isoflavonóides estimulem o crescimento. 11 Como agem Os FMAs são simbiotróficos obrigatórios; As MAs são a regra e não a exceção na natureza; Disponível em: http://www.uc.pt/grasses/Divers_fungica/pnse Disponível em: http://naturlink.sapo.pt/NaturSAPO/Biodiversidade/Artigos/content/Micorrizas-um-bom-negocio-entre-plantas-e-fungos?bl=1&viewall=true 1 Os FMAs são simbiotróficos obrigatórios, pois completam seu ciclo de vida apenas se estiverem associados a uma planta hospedeira, a qual lhes fornece carboidratos e outros fatores necessários ao seu desenvolvimento e esporulação (Siqueira et al., 1985). 2 Normalmente, uma determinada espécie fúngica pode colonizar as raízes de vários hospedeiros entre as Angiospermas, Gimnospermas e Pteridófitas. Apesar de apenas 3% das espécies vegetais terem sido examinadas para a presença de MAs, pode-se afirmar que cerca de 95% das espécies vegetais atuais pertencem a famílias que são caracteristicamente micorrízicas (Trappe, 1987). Assim, as MAs são a regra e não a exceção na natureza. 12 Como agem Os FMAs invariavelmente associam-se à maioria das plantas nativas dos trópicos e a espécies de interesse econômico; A estrutura das comunidades de FMAs nos diferentes sistemas é bastante variável. Os FMAs não produzem alterações morfológicas visíveis nas raízes das plantas Disponível em: http://naturlink.sapo.pt/NaturSAPO/Biodiversidade/Artigos/content/Micorrizas-um-bom-negocio-entre-plantas-e-fungos?bl=1&viewall=true 1 Os FMAs podem ser encontrados em plantas herbáceas, arbustivas ou arbóreas que ocupam os mais diversos ecossistemas, como florestas, desertos, dunas, savanas, campos e agrossistemas. O longo tempo de coevolução entre os FMAs e as plantas pode explicar a presença ubíqua desses fungos nos ecossistemas. Eles invariavelmente associam-se à maioria das plantas nativas dos trópicos e a espécies de interesse econômico como café, soja, milho, sorgo, maçã, citrus, feijão, entre outras. 2 A estrutura das comunidades de FMAs nos diferentes sistemas é bastante variável. Por exemplo, três espécies de Acaulospora (A. scrobiculata, A. morrowiae e A. mellea) são as mais freqüentemente encontradas em solos com cafeeiros, enquanto que no cerrado, Scutellospora pellucida, Gigaspora margarita e Paraglomus diaphanum são geralmente as espécies predominantes (Siqueira et al., 1989). 3 Os FMAs não produzem alterações morfológicas visíveis nas raízes das plantas, e, desta forma, um processo de coloração e observação ao microscópio é necessário para a visualização das estruturas fúngicas nas raízes colonizadas. 13 Constituição As Mas possuem os componentes; Raiz da planta hospedeira; Arbúsculos e vesículas; Micélio; Esporos extraradiculares; Disponível em: http://fisiolvegetal.blogspot.com.br/2012/10/micorrizas.html As MAs possuem três componentes, quais sejam: a raiz da planta hospedeira, as estruturas formadas no córtex radicular (arbúsculos e vesículas) e o micélio e esporos extraradiculares. As vesículas, estruturas globosas ou alongadas contendo grânulos de glicogênio e lipídios, são consideradas estruturas de estocagem dos fungos e podem ser formadas dentro ou fora das células do córtex. Os arbúsculos são as estruturas características das MAs. São formados pela intensaramificação de hifas intracelulares e são responsáveis pela troca de nutrientes entre os simbiontes. O desenvolvimento de arbúsculos é acompanhado da invaginação da membrana plasmática vegetal, não comprometendoa integridade das células radiculares. As hifas intra e extra-radiculares são importantes como propágulos para iniciar nova colonização, para gerar novos esporos, para aquisição de nutrientes e ainda podem favorecer a agregação do solo. O micélio extra-radicular pode atingir de 14 a 50 m g-1 de solo, diferenciando-se em hifas absortivas, as quais formam uma rede dicotomicamente ramificada que se estende solo adentro para absorção de nutrientes e água. Os esporos formados pelos FMAs são assexuados e servem para sua disseminação e sobrevivência (figura 3). Possuem diâmetro que varia de 45 a 700 µm (os maiores encontrados no Reino Fungi), coloração hialina, amarelada, esverdeada amarronzada ou mesmo preta, e forma globosa, alongada ou muitas vezes irregular (Morton, 1988), podendo ter parede lisa ou ornamentada. Os tipos de esporos são distinguíveis em função de sua ontogenia, que, juntamente com características estruturais, formam a baseda taxonomia e sistemática dos FMAs. 14 Finalidade Auxiliar a nutrição mineral da planta; Disponível em: http://hospitalbonsaisaburokato.blogspot.com.br/2009_08_01_archive.html Disponível em: http://www.suppracolombia.com/micorrizas.html Inoculação Deve ser utilizadas ectomicorrizas que sejam de fácil crescimento; Promover abundante colonização; Ser agressivo e competitivo com outros fungos existentes no solo; Ter fácil adaptação do novo habitat. Apresentar boa frutificação. Disponível em: https://esa.ipb.pt/agro689/index.php?pag=c13 Inoculação Garantir a colonização nas plantas; Acelerar o processo produtivo; Disponível em: http://www.esb.ucp.pt/pt/projetos Benefícios comprovados Benefícios comprovados Benefícios comprovados OBRIGADO! Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – Campus Vitória de Santo Antão Disciplina: Fisiologia Vegetal Seminário Discentes: Nayara Rose da c. Lopes Turma: 4º Período – Novembro de 2014 Curso: Bacharelado em Agronomia
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