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RESUMO AULA E AVA FUNDAMENTOS PARA P. CIRÚRGICA I – JENER FARIAS TAÍS LIMA – CURSO ODONTOLOGIA #Farmacologia Ciência que estuda os compostos químicos com organismos vivo. FÁRMACO qualquer substância química que afete a função fisiológica celular de modo específico. FARMACODINÂMICA área da farmacologia que estuda os mecanismos de AÇÃO dos fármacos e de seus efeitos. É basicamente o que a droga faz com o organismo, dentro da célula; EX.: Você usa o anestésico no local, o fármaco do anestésico vai atuar no neurônio (célula nervosa), quando ela se liga ao neurônio, bloqueia a passagem do impulso. A farmacodinamica do anestesico é bloquear a passagem ionica, que faz com que o estímulo doloroso passe. FARMACOCÍNETICA área da farmacologia que estuda o que o organismo faz com o fármaco. EX.: Paciente com febre, toma um analgésico de 6h em 6h um antidiurético, via oral. É absorvido no trato gastrointestinal, depois cai na corrente sanguínea é distribuído pelo corpo, atua (parte da farmacodinâmica) tirando a dor, depois é excretado. FARMACODINÂMICA ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO FARMACOCÍNETICA METABOLIZAÇÃO EXCRESSÃO Obs.: os dois mecanismos atuam simultaneamente. LEMBRETE: dose que não e compatível com o peso do paciente, pode levar a efeito colateral. EX. 2: Antibiótico, tipo penicilina, ele se liga a parede celular da bactéria, rompendo a parede e destruindo a bactéria; a ação dela é inibir enzima. AÇÃO DO ANTIBIÓTICO - ALTERAÇÃO DA CÉLULA. #DISTRIBUIÇÃO Saída d fármaco do plasma distribuindo aos diferente tecidos. Ligação dos fármacos as proteínas: A alta afinidade do fármaco com as proteínas plasmáticas diminui a distribuição e metabolização, aumentando o tempo de ação. Armazenamento das drogas: Metabolismo definido como a conversão enzimática de uma entidade química em outra. Metabolismo de primeira passagem - Fármacos via oral O fígado extrai, metaboliza e elimina certas drogas presentes no intestino resultando em baixa biodisponibilidade. Excreção como o corpo elimina a droga, remoção do fármaco do organismo para meio externo. TIPOS DE FÁRMACOS: SÓLIDOS E LÍQUIDO Não pode prescrever marca, somente nome da droga. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS FÁRMACOS: Enteral - é a via oral por meio da qual se pretende que o fármaco ultrapasse a barreira do estômago (ácido), sendo absorvido no espaço entérico (intestinal no duodeno o ambiente é básico), normalmente no intestino delgado. Sua eficiência depende de sua hidrofobicidade e de sua neutralização. O fármaco ideal para administração enteral (Via Oral) deve ser hidrofóbico (pouca solubilidade em água) e neutro (sem carga elétrica). Parenteral - é a via não entérica, por meio do qual se procura levar o fármaco até a corrente sanguínea. Inclui as vias subcutâneas (de início lento e uma das vias apropriadas para administrar drogas oleosas), intramuscular (de início intermediário) venosa (de início rápido) e intratecal (diretamente no líquido cefalorraquidiano). #Farmacocinética da absorção e distribuição Para atingir a circulação sanguínea, um fármaco deve ultrapassar as barreiras normalmente correlacionadas a via de administração. A absorção é a passagem do fármaco para corrente sanguínea. As vias de administração que tem a absorção são as enterais e as tópicas. Quando é administrada por via parenteral (intravenosa, por exemplo) a droga não necessita vencer as barreiras orgânicas para ser absorvidas, indo diretamente ao sangue. Toda droga é administrada objetivando alcançar o órgão-alvo ou determinando compartimento orgânico, com sua concentração ideal eficaz. Fatores como a velocidade, o tamanho, a forma da molécula, a superfície de absorção e a diferença entre gradientes e concentração afetam grandemente a absorção. Quando um fármaco é absorvido, ele precisa ser distribuído ao órgão-alvo na concentração adequada para exercer seu efeito de modo eficaz, visando restaurar a homeostasia (equilíbrio interno do organismo) que foi quebrada por um processo patológico. O modo de determinar a concentração eficaz de um fármaco se dá por sua concentração plasmática. O volume de distribuição (VD) representa o índice, em volume, necessário e suficiente para manter a concentração da droga administrada (dose) em níveis próximos dos da concentração plasmática (CP), sendo representado pela fórmula: VD = dose/cp. A dose efetiva deve estar em baixa concentração para que não seja tóxica para o organismo e exerça seu efeito farmacológico. A potência diz respeito a quantidade do fármaco que é necessária para produzir o efeito desejado com sua administração. EX.: Se 5mg da droga X produzirem uma baixa de temperatura igual à produzida pela administração de 15mg de droga Y, a droga X terá um triplo da potência da droga Y. O fígado é responsável pela transformação do maior número de fármacos. Essa metabolização é denominada biotransformação e compreende duas fases: FASE I – na qual são realizadas as reações de oxirredução. FASE II – na qual acontecem as reações de hidrólise. TIPOS DE MECANISMOS DE AÇÃO PROTEINAS-ALVOS (GLUTAMANO-SINTESE) EFEITO – resultado dos fármacos nos diferentes sítios de ação. Resposta clínica mensurável. AFINIDADE – descreve a tendência de uma droga, para combinar com um tipo de receptor; Podendo ser classificada como agonistas ou antagonista. Eles têm afinidade no mesmo receptor, só que, um vai ativar e outro não vai ativar (conceito de eficácia); ANGONISTA sempre ativa no receptor, causando alteração na célula. ANTAGONISTA ele ocupa espaço, mas não ativa, ele tem afinidade, mas não tem eficácia. EX.: paciente vai fazer uma cirurgia, anestesista deu uma dose de ansiolítico, benzodiazepínico tipo medazolan, o anestesista sedou demais, ele precisa reverter a situação, ele vai usar o antagonista, naloxana, ele injeta até se equilibrar. EX.: Você ceda seu paciente, mas você quer uma sedação consciente, você pede pra ele levantar o braço direito e ele levanta a perna esquerda, ele já passou de uma sedação consciente profunda, você não quer isso, você vai usar um antagonista, pois os receptores que estão livres vão se ligar. EFICÁCIA - indica a tendência do fármaco em ATIVAR o receptor. POTÊNCIA - relação entre dose e feito, concentração efetiva 50; concentração que produz 50% de sua resposta. JANELA TERAPEUTICA – Quando o medicamento atinge a sua dose efetiva. o medicamento chega a um ponto que faz bem para paciente, e você quer manter a mesma concentração plasmática, porque essa concentração é que vai tratar o paciente. As duas drogas quando chegam a 100 se igualam, em termo de eficácia são igualmente eficazes, só que a X é mais potente a Y porque a concentração efetiva 50 dela acontece antes da outra. EX.: Vou usar 15mg de meloxican, pra controlar inflamação de uma extração, X é o meloxican, então com 15mg eu consegui uma dose efetiva 50 e já entrei na janela terapêutica. EX. 2: Vou usar diclofenaco, a concentração efetiva dele é 50mg, pra poder entrar na janela terapêutica, sendo a droga Y. Meia vida da droga – o tempo que ela leva pra ficar pela metade a concentração plasmática. Se você não respeitar a meia vida da droga você sempre vai errar na faixa subterapêutica. EX.: a meia vida da dipirona é de 6h em 6h/4h em 4h você precisa manter pra poder ter a faixa terapêutica. Se você colocar de 8h em 8h o paciente vai se queixar de dor, e ela não atingirá a janela terapêutica. Interação medicamentosa EX.: Não são todas as drogas que podem ser usadas em pacientes com alterações sistêmicas. Paciente hipertenso, ele não pode ter episódio de vasoconstricção no corpo, porque normalmente aumenta a PA, o medicamento mais usado pelo CD é anestésico com vasoconstrictor. EX: Uso de anti-inflamatório com uso de anti-hipertensivo, anti-hipertensivo promove vasodilatação, anti-inflamatório promove vasoconstricção, são incompatíveis. Paciente hipertenso não se usa a lidocaína, por conta do sal. INDICE TERAPÊUTICA Faixa de segurança que você tem pra usar esse medicamento>10 ID = dose letal 50 (dose que matou 50% dos ratinhos, por exemplo) e Dose efetiva 50 (dose que tratou 50%) Importante tomar cuidado sempre, abaixo de 10, índice terapêutico que teve está sempre atento (pacientes cardiopatas, pacientes de UTI que tomam anticoagulante, avaliados de hora a hora, porque qualquer desvio de mg o paciente morre). RESUMO AULA E AVA FUNDAMENTOS PARA P. CIRÚRGICA I – JENER FARIAS TAÍS LIMA – CURSO ODONTOLOGIA
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