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Aula 1 Bacteriologia Geral e Cocos Gram Pos

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Bacteriologia Geral
Universidade Castelo Branco
Disciplina: Microbiologia Veterinária
Profa: Renata Calixto
renatacalixto@hotmail.com
Introdução
“Embora as bactérias de vida livre existam em grande
número, relativamente poucas espécies causam doenças.
A maioria delas é bem conhecida e estudada, no entanto,
patógenos novos continuam surgindo, e o significado de
infecções antes não reconhecidas torna-se evidente. Bons
exemplos são a infecção por Legionella, agente etiológico
da doença dos legionários, a síndrome respiratória aguda
grave associada ao coronavírus (SARS) e as úlceras
gástricas associadas à infecção por Helicobacter pylori.”
Células Microbianas
Morfologia celular
ESTRUTURAS CELULARES MICROBIANAS 
E SUAS FUNÇÕES
Membrana citoplasmática
Membrana citoplasmática: 
principais funções
Parede Celular: bactérias
CLASSIFICAÇÃO
Coloração de Gram
Coloração de Gram
Parede Celular: micobactérias
Coloração de Ziehl Nielsen
Coloração de Ziehl Nielsen
Cápsulas e camadas limosas
Cápsula: camada organizada em uma matriz 
compacta. Aderida fortemente à membrana 
citoplasmática.
Camada limosa: camada mais facilmente 
deformável. Ligadas frouxamente à 
membrana.
 Funções: evasão do sistema imune; 
formação de biofilme, fatores de virulência
Fímbrias e pili
 Fímbrias: adesão à superfícies.
 Pili: facilitar a troca genética 
entre as células (conjugação) e 
impedir a adesão de patógenos 
a tecidos específicos do 
hospedeiro que eles venham a 
invadir
 Pili tipo IV: auxilia a adesão 
celular, motilidade pulsante 
(deslizamento em superfície 
sólida) e fator de virulência.
Flagelos
 Atua por rotação, empurrando ou puxando a célula por meio de um meio líquido
 Função: locomoção
(a) Peritríquio.
(b) Polar.
(c) Lofotríquio.
Inclusões celulares (armazenamento)
Endósporos
Estrutura: Ciclo de vida de uma bactéria formadora de 
endósporos:
Componentes estruturais das células 
bacterianas 
Fisiologia bacteriana
 Agrupados conforme suas necessidades 
nutricionais
 As necessidades nutricionais: fontes de energia, 
luz, compostos inorgânicos e orgânicos.
 O cultivo de microrganismos: importante em 
várias áreas da pesquisa.
 Cultivo in vivo (pela utilização de células vivas ou 
cobaios) e in vitro (pela utilização de meios de cultura).
 Fornecer: fontes de carbono, fontes de nitrogênio, sais 
minerais, fatores de crescimento, água, temperatura, 
condições de pH, potencial osmótico, aeração, etc.
Principais exigências nutricionais 
para o crescimento bacteriano
Elemento Peso celular 
seco (%)
Principal função celular
Carbono 50 “Bloco de construção” molecular obtidos de compostos orgânicos ou 
de CO2
Oxigênio 20 “Bloco de construção” molecular obtido de compostos orgânicos O2
ou H2O; O2 é um aceptor de elétrons na respiração aeróbica
Nitrogênio 14 Componente dos aminoácidos, nucleotídeos, ácidos nucleicos e 
coenzimas, obtido de compostos orgânicos e fontes inorgânicas como 
NH4+
Hidrogênio 8 “Bloco de construção” molecular obtido de compostos orgânicos, H2O, 
ou H2; envolvido na respiração para produzir energia
Fósforo 3 Encontrado em uma variedade de componentes celulares incluindo: 
nucleotídeos, ácidos nucleicos, lipossacarídeos (lps) e fosfolipídeos; 
obtido de fosfatos inorgânicos (PO43-)
Enxofre 1-2 Componente de diversos aminoácidos e coenzimas; obtido de 
compostos orgânicos e fontes inorgânicas como os sulfatos (SO42-)
Potássio 1-2 Importante cátion inorgânico, cofator enzimático, etc., obtido de fontes 
inorgânicas
Fisiologia bacteriana
 A assimilação dos nutrientes ocorre através de 
reações enzimáticas 
Metabolismo bacteriano
 Todas as bactérias patogênicas são 
heterotróficas.
 No metabolismo aeróbico ou respiração 
aeróbia) ⇒ 38 moléculas de ATP. 
 O metabolismo anaeróbico ou respiração 
anaeróbia é incompleto ⇒ menos moléculas de 
ATP 
 A fermentação é muito menos eficiente ⇒ 2
moléculas de ATP
As principais vias metabólicas
Classificação dos microrganismos em 
relação às fontes de energia e de carbono
Temperatura
Classificação
pH
Osmolaridade
Efeito da concentração de NaCl
Oxigênio
Oxigênio
(a)crescimentos aeróbio, 
(b) anaeróbio, 
(c) facultativo, 
(d) microaerófilo e 
(e) anaeróbio aerotolerante
Crescimento e divisão
Curva de Crescimento
Material Genético
32
DNA cromossômico Plasmídeos
FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA
33
Processos de transferência de genes
Cocos Gram 
positivos
Staphylococcus Streptococcus
Esquema para identificação
Estafilococos coagulase-positivos 
Estafilococos coagulase-negativos
Diferenciação entre as espécies:
Características coloniais: Métodos Moleculares
• PCR
Diferenciação entre as espécies:
Teste da coagulase em lâmina e tubo:
Teste de catalase
Diferenciação entre as espécies:
Hemólise em ágar-sangue
Diferenciação entre as espécies:
Diferenciação entre as espécies:
Testes bioquímicos para diferenciação entre S. aureus e S. 
intermedius
Staphylococcus aureus
 Frequentemente encontrado em comunidades
microbianas associadas a um hospedeiro
humano ou outro animal
 Comensal→ Oportunista
 hospedeiros assintomáticos influencia a
epidemiologia das infecções
Staphylococcus aureus
 Animais não humanos também podem ser
colonizados por S. aureus, especialmente
aqueles que têm contato com humanos
 transmissão de S. aureus entre esses animais e 
humanos ocorre em ambas as direções
 A proximidade de humanos a esses animais, somado 
ao uso de antibióticos → a crescente prevalência de 
S. aureus resistente a meticilina (MRSA) nessa 
população não humana.
 a espécie possui resistência a quase todas as 
classes de antibióticos existente
Staphylococcus aureus
 a maioria das cepas de S. aureus e um pouco 
menos de cepas de outras espécies de 
estafilococos coagulase-positivos são toxigênicas
 toxinas detectadas em ágar sangue: toxinas alfa, 
beta e delta
Fatores de Virulência: S. aureus
Clin Infect Dis. 2008 Jun 1; 46(Suppl 5): S350–S359.
Efeitos patogênicos de fatores de 
virulência
Efeitos patogênicos de fatores de 
virulência
MASTITE ESTAFILOCÓCICA 
BOVINA
 Pode ser subclínica, aguda ou crônica. A maioria das 
infecções e subclínica.
 Mastite Clínica–A infecção do úbere torna-se evidenciada pelas 
mudanças físicas na aparência do leite de o úbere
 Mastite sub-clínica–Não são observadas mudanças na 
aparência do leite, sendo que testes adicionais são necessários 
para detectar o problema
 Formas superaguda e gangrenosa estão associadas a 
reações sistêmicas graves e podem ser fatais.
 A necrose tecidual é atribuída a alfa-toxina, que causa a 
contração e a necrose do musculo liso dos vasos 
sanguíneos, impedindo o fluxo do sangue no quarto 
afetado.
MASTITE ESTAFILOCÓCICA 
BOVINA
MASTITE ESTAFILOCÓCICA 
BOVINA (Tratamento)
PIEMIA PELO CARRAPATO
 Causada por S. aureus
 carrapato Ixodes ricinus
 infecção ocorre por meio de pequenas lesões 
de pele, tais como a picada do carrapato
Epidermite exudativa
 Agente etiológico: S. hyicus
 Colônias circulares de coloração esbranquiçada com 3-4 mm 
de diâmetro
 É uma bactéria aeróbia ou anaeróbia facultativa, imóvel, não 
forma esporos
 Positiva nas provas : de catalase, fosfatase, lipase, 
hialuronidase e DNAse. 
 Negativa para oxidase. 
 Atividade variável no teste de coagulase em tubo, sendo que 
cerca de 25-50% dos isolados são positivos 
 Capacidade de fermentar lactose, glicose, manose e 
sacarose
 Não hemolíticas em Ágar sangue ovino, bovino ou suíno, 
porémcom hemólise em Ágar com sangue de coelho
Epidermite exudativa
 Microbiota do suíno (mucosa nasal, conjuntiva, 
focinho, orelhas e vagina de animais saudáveis)
Fase inicial Fase generalizada Epitélio da
almofada palmar
Epidermite exudativa
 Diagnóstico:
 Levar em conta aspectos como: idade dos animais 
acometidos; distribuição e progressão das lesões e 
sinais clínicos
 Tratamento:
 Baseado em três etapas principais: tratamento dos 
animais doentes; prevenção de novas infecções e 
reinfecções; controle dos fatores predisponentes
BOTRIOMICOSE
 A botriomicose e uma doença crônica, 
granulomatosa e supurativa
 Agente etiológico: S. aureus. 
 Pode ocorrer em poucas semanas apos a 
castração de equinos devido a infecção no coto 
do cordão espermático (cordão esquirroso). 
 Pode aparecer também no tecido mamário de 
porcas. 
 Lesões: compostas por uma massa de tecido 
fibroso contendo focos de pus e fistulas.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000200342
Observe a área irregular presente na inspeção da MG direita (seta), 
correspondente à massa firme com áreas flutuantes identificadas à 
palpação
Tecido das glândulas mamárias. Processo inflamatório
piogranulomatoso associado a material espinhoso eosinofílico em
torno de colônias bacterianas (reação de Splendore-Hoeppli).
Botriomicose mamária (equíno)
INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS 
EM CÃES E GATOS
 Staphylococcus intermedius é comumente 
isolado de pioderma, de otite externa e de 
outras doenças supurativas, incluindo mastite, 
endometrite, cistite, osteomielite e infecções em 
feridas. 
 Ocasionalmente, doenças supurativas 
semelhantes são causadas por S. aureus.
Importância: Animais de sangue quente albergam uma microbiotade
estreptococos nas mucosas dos tratos respiratório superior, genital inferior e quase 
todo o trato digestório (Enterococos)
Família Streptococcaceae
Gênero Streptococcus
98 espécies e 17 subespécies
Principais doenças estreptocócicas
 Infecção do trato respiratório superior com 
linfadenite(equinos, suinos, gatos, cobaias e 
humanos)
 Infecções respiratórias e septicêmicasem potros, 
leitões, filhotes de cães e crianças
 Pneumonias e complicações secundárias (equinos, 
primatas, pequenos carnívoros e humanos)
 Infecção piogênicas não relacionadas ao trato 
respiratório (infecções do trato genitourinário, 
mastite bovina)
Espécies de interesse veterinário
 S. agalactiae, S. dysgalactiae subsp. dysgalactiae
e S. uberis (mastite em ruminantes).
 S. equi subsp. equi(garrotilho ou adenite equina)
 S. equi subsp. zooepidemicus(ex. ITRS, pneumonia 
e ITG em equinos; mastite; pneumonia em 
cordeiros; septicemia em suínos, ovinos e caprinos). 
 S. canis (caninos e outros hospedeiros).
 S. suis (leitões -meningite, septicemia e poliartrite).
 Outros (“S. genitalium”, S. dysgalactiae subsp. 
equisimilis, S. pneumoniae, S. pyogenes, outros 
beta-hemolíticos).
Classificação
Hemólise
Hemólise
Grupos de espécies de 
Streptococcus
Fatores de Virulência
• Antígenos de 
Superfície 
(Parede, 
Cápsula), 
• Enzimas e Toxinas 
(Exotoxinas)(fator
es de difusão da 
bactéria)
• Anticorpos DNAse
Cápsulas Polissacarícas
• Maiores fatores de virulência de S. 
pyogenes, de S. pneumoniae e de algumas 
linhagens de S. equi
• Antifagocitárias
Procedimentos diagnósticos
 Os estreptococos: suscetíveis a dessecação → cultivo imediato. 
 Pus ou exsudatos coletados em suabes devem ser colocados em meio de 
transporte se os espécimes não forem processados imediatamente.
 Cadeias de cocos Gram-positivos podem ser demonstradas em esfregaços dos 
espécimes.
 Os especimes devem ser cultivados em agar-sangue e agar Mac-Conkey→
incubação aerobicamente a 37°C por 24 a 48 horas.
 Critérios para identificação dos isolados:
 Colonias pequenas, translucidas, algumas das quais podem ser mucoides;
 Tipo de hemolise em agar-sangue;
 Cadeias de cocos Gram-positivos;
 Nenhum crescimento em agar MacConkey, com exceção da E. faecalis;
 Teste da catalase negativo;
 Agrupamento de Lancefield;
 Perfil nos testes bioquimicos.
Identificação de Streptococcus
1. Teste CAMP (nome oriundo das iniciais de 
Christie, Atkins e MunchPetersen): reflete o 
sinergismo hemolítico entre a toxina β dos 
estafilococos (uma esfingomielinase) e uma 
toxina de S. agalactiae (proteína CAMP, às 
vezes, denominada cocitolisina). 
Identificação de Streptococcus
2. Sensibilidade à bacitracina: 
 discos de bacitracina (0,04 unidade) inibem o 
crescimento de S. pyogenes em ágar sangue.
3. Teste de ágar bileesculina:
 avalia a capacidade da bactéria que tolera 40% de sais 
biliares em hidrolisar a esculina, uma característica dos 
estreptococos que pertencem ao grupo de Lancefield
4. Sensibilidade à optoquina: 
 o crescimento de S. pneumoniae, mas não de outros 
estreptococos alfa-hemolíticos é inibido ao redor do 
disco impregnado com optoquina (cloridrato de 
etilhidrocupreina).
Infecção clínica
 Estreptococos são comensais em mucosas membranosas
 Infecções são oportunistas
 Podem aparecer como: infecções primárias (ex.:no garrotilho), ou 
secundarias (ex.: pneumonia estreptocócica apos infecção viral)
 Os linfonodos, o trato genital ou as glândulas mamárias podem 
tornar-se infectados. 
 As septicemias neonatais estão frequentemente relacionadas a 
infecções no trato genital materno. 
 Streptococcus pyogenes, um patógeno humano, eventualmente 
causa mastite bovina, tonsilite em cães e linfangite em potros.
 S. suis, que pode causar infecções graves em indivíduos que 
trabalham com suínos.
 As vacinas para controle de infecções estreptocócicas são 
geralmente ineficazes.
Estreptococos patogênicos, seus habitat, 
hospedeiros e consequências na infecção
GARROTILHO
 Doença febril, altamente contagiosa que ocorre entre os 
equinos, sendo causada por Streptococcus equi (S. equi
subsp. equi), envolvendo o trato respiratório superior 
com abscessos nos linfonodos regionais.
 Epidemiologia: acomete em geral equinos jovens
 S. equi podem ser eliminados por ate 4 semanas após sinais clínicos
 Sinais clínicos: 
 Os linfonodos submandibulares são afetados afetados e, 
eventualmente, podem romper-se descarregando material purulento
 A morbidade pode chegar a 100%, e a taxa de mortalidade ≥ 5%. 
Reinfeccao pode ocorrer em alguns equinos recuperados.
 Streptococcus zooepidemicus e Streptococcus equisimilis, devem ser 
diferenciadas de S. equi.
 Garrotilho bastardo =abscessos em muitos órgãos; complicação em 
cerca de 1% dos animais afetados.
 Diagnóstico:
 Sinais clínicos e historia de exposição recente a animais 
suspeitos
 As colônias sao geralmente mucoides, com mais de 4 mm de 
diâmetro, apresentando zona larga de beta-hemólise.
 Streptococcus equi deve ser diferenciado de outros 
estreptococos (S. equisimilis e de S. zooepidemicus)
 Tratamento e controle
 Administração de penicilina para equinos; isolamento dos 
doentes; vacina inativada
INFECÇÕES POR 
STREPTOCOCCUS SUIS
 S. suis → associado a doenças como meningite, 
artrite, septicemia e broncopneumonia em suínos de 
todas as idades, além de casos esporádicos de 
endocardite, morte neonatal e aborto.
 Características sorológicas e bioquímicas dos 
isolados:
 grupo D de Lancefield: 34 sorotipos com virulência variada.
 Cerca de 70% dos isolados de S. suis pertencem aos sorotipos 1 a 
9 e ao sorotipo ., o qual tem tanto antígenos tipo 1 como tipo 2. 
Destes, o sorotipo 2 e o mais prevalente, com taxas de portador 
superiores a 90%.
 Testes comerciais: S. suis I e S. suis II 
INFECÇÕES POR 
STREPTOCOCCUS SUIS Sinais clínicos e epidemiologia:
 portadores assintomáticos abrigam S. suis no tecido tonsilar.
 criações intensivas: confinamento 
 Meningite: frequentemente fatal, e caracterizada por febre, 
tremores, incoordenação, opistotono e convulsões
 Controle:
 bacteria tende a tornar-se endêmica no rebanho
 Algumas linhagens de S. suis são suscetíveis a penicilina ou 
a ampicilina.
 Penicilinas profiláticas de ação prolongada administradas por 
porcas uma semana antes do parto e em leitões durante as 
duas primeiras semanas de vida.
MASTITE ESTREPTOCÓCICA 
BOVINA
 Streptococcus agalactiae, S. dysgalactiae e S. 
uberis
 S. agalactiae coloniza ductos galactóforos e produz 
infecção persistente com períodos de mastite aguda.
 S. dysgalactiae, encontrado na cavidade oral, no trato 
genital e sobre a pele da glândula mamaria, causa mastite 
aguda.
 S. uberis, um habitante normal da pele, das tonsilas e da 
mucosa vaginal, e a principal causa de mastite aguda, 
geralmente sem sinais sistemicos.
 Enterococcus faecalis, S. pyogenes e S. 
Zooepidemicus: menos frequentes
MASTITE ESTREPTOCÓCICA 
BOVINA
 Diagnóstico:
 Sinais clínicos incluem inflamação do tecido mamário e 
coágulos no leite.
 Amostras de leite devem ser cuidadosamente coletadas 
para evitar contaminação.
 Cultivo em ágar-sangue, em meio de Edwards e em 
ágar MacConkey e incubadas aerobiamente a 37°C por 
24 a 48 h.
 Testes de fermentação de açúcares
MASTITE ESTREPTOCÓCICA 
BOVINA
 Diferenciação entre as espécies:
	Bacteriologia Geral
	Introdução
	Células Microbianas
	Morfologia celular
	ESTRUTURAS CELULARES MICROBIANAS E SUAS FUNÇÕES
	Membrana citoplasmática
	Membrana citoplasmática: principais funções
	Parede Celular: bactérias
	Coloração de Gram
	Coloração de Gram
	Parede Celular: micobactérias
	Coloração de Ziehl Nielsen
	Coloração de Ziehl Nielsen
	Cápsulas e camadas limosas
	Fímbrias e pili
	Flagelos
	Inclusões celulares (armazenamento)
	Endósporos
	Componentes estruturais das células bacterianas 
	Fisiologia bacteriana
	Principais exigências nutricionais para o crescimento bacteriano
	Fisiologia bacteriana
	Metabolismo bacteriano
	As principais vias metabólicas
	Classificação dos microrganismos em relação às fontes de energia e de carbono
	Temperatura
	pH
	Osmolaridade
	Oxigênio
	Oxigênio
	Crescimento e divisão
	Material Genético
	FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA
	Processos de transferência de genes
	Cocos Gram positivos
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Esquema para identificação
	Estafilococos coagulase-positivos 
	Estafilococos coagulase-negativos
	Diferenciação entre as espécies:
	Diferenciação entre as espécies:
	Número do slide 43
	Número do slide 44
	Número do slide 45
	Número do slide 46
	Staphylococcus aureus
	Staphylococcus aureus
	Staphylococcus aureus
	Fatores de Virulência: S. aureus
	Efeitos patogênicos de fatores de virulência
	Efeitos patogênicos de fatores de virulência
	MASTITE ESTAFILOCÓCICA BOVINA
	MASTITE ESTAFILOCÓCICA BOVINA
	MASTITE ESTAFILOCÓCICA BOVINA (Tratamento)
	PIEMIA PELO CARRAPATO
	Epidermite exudativa
	Epidermite exudativa
	Epidermite exudativa
	BOTRIOMICOSE
	Número do slide 61
	INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS EM CÃES E GATOS
	Número do slide 63
	Família Streptococcaceae�Gênero Streptococcus�98 espécies e 17 subespécies
	Principais doenças estreptocócicas
	Espécies de interesse veterinário
	Classificação
	Número do slide 68
	Número do slide 69
	Hemólise
	Hemólise
	Grupos de espécies de Streptococcus
	Fatores de Virulência
	Número do slide 74
	Número do slide 75
	Número do slide 76
	Número do slide 77
	Procedimentos diagnósticos
	Número do slide 79
	Identificação de Streptococcus
	Identificação de Streptococcus
	Infecção clínica
	Estreptococos patogênicos, seus habitat, hospedeiros e consequências na infecção
	GARROTILHO
	Número do slide 85
	Número do slide 86
	INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS SUIS
	INFECÇÕES POR STREPTOCOCCUS SUIS
	Número do slide 89
	MASTITE ESTREPTOCÓCICA BOVINA
	MASTITE ESTREPTOCÓCICA BOVINA
	MASTITE ESTREPTOCÓCICA BOVINA
	Número do slide 93

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