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PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSCA PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DA HIPERTENÇÃO ARTERIAL SISTÊMICA

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1 
 
PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSCA PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DA 
HIPERTENÇÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
 
Jusimar Mateus Gallon 
 
 
Resumo 
 
O presente estudo visou analisar os benefícios das atividades físicas para pessoas que sofrem com a 
hipertenção arterial sistêmica (pressão alta), sendo que para a construção deste artigo foram 
utilizados alguns livros e ideias de outros autores. Meu trabalho tem como objetivo analisar 
benefícios das atividades das atividades físicas para a prevenção e controle da hipertenção arterial 
sistêmica. O estudo realizado se caracterizou como um trabalho de pesquisa teórica onde foi 
apoiado sobre uma literatura já existente. 
 
 
Palavras-chave: hipertenção arterial sistêmica, atividades físicas. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A hipertenção arterial sistêmica hoje é considera uma dos maiores problemas de saúde 
publica Brasileira e mundial. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser conceituada como 
uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos 
assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e 
vasoconstritores que mantêm o tônus vasomotor, o que leva a uma redução da luz dos vasos e danos 
aos órgãos por eles irrigados. (PEDROSA E DRAGER, 2010). 
Para prevenir e controlar a hipertenção arterial sistêmica é utilizado exercícios físicos Nahas 
(2010) ele diz que “o profissional de Educação Física tem como obrigação fundamental salientar a 
importância da associação entre prática de exercícios físicos, aptidão física e saúde, informando 
tudo que é necessário para um estilo de vida saudável prevenindo futuras doenças”. 
Os exercícios físicos são fatores que favorecem na melhora das pessoas que sofre com a 
hipertenção arterial sistêmica, mas antes de começar realizar qualquer tipo de exercícios a pessoa 
deve consultar um medico e este a liberara a realizar tais atividades. Assim prevenindo a pessoa 
contra o risco de doença arterial coronária, acidentes vasculares cerebrais e mortalidade geral. 
 Este trabalho tem como objetivo analisar os benefícios das atividades físicas para a 
prevenção e controle da hipertenção arterial sistêmica. 
 
2 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Nesta parte foram abordados os referenciais teóricos onde foram utilizados alguns artigos e 
livros estes a fim de mostrar os seus conceitos sobre os benefícios das atividades das atividades 
físicas para a prevenção e controle da hipertenção arterial sistêmica 
 
Hipertenção Arterial Sistêmica 
 
De acordo com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010), “a hipertenção arterial 
sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerado um dos principais 
fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública”. 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser conceituada como uma 
doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria 
dos casos assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio 
dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores que mantêm o tônus 
vasomotor, o que leva a uma redução da luz dos vasos e danos aos órgãos 
por eles irrigados. (PEDROSA E DRAGER, 2010). 
 
Segundo VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010), “pode ser considera hipertensa a 
pessoa cuja pressão PA sistólica seja maior ou igual a 140 mmHg e de PA diastólica seja maior ou 
igual a 90 mmHg em medidas realizadas no consultório” mas devendo resaltar que para o 
diagnostico ser considerado valido devem ser realizados os testes em três ocasiões diferente. 
 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial 
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). 
Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos 
órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações 
metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos 
cardiovasculares fatais e não fatais. (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE 
HIPERTENSÃO, 2010, pag. 01). 
 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) configura-se como um importante problema de saúde 
pública no Brasil e no mundo. (BOING E BOING, 2007, pag. 84). 
No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 250.000 mortes por 
ano, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) participa de quase metade delas. (MIRANDA et al., 
2002, pag. 293). Dessa maneira, a HAS configura-se como importante problema de saúde pública 
no Brasil. (BOING E BOING, 2007, pag. 85). 
O exercício físico realizado regularmente provoca importantes adaptações autonômicas e 
hemodinâmicas que vão influenciar o sistema cardiovascular. (GONÇALVES et al., 2007, pag.6). 
 
 
3 
 
 
Atividade Física na Prevenção e Controle da Hipertenção Arterial Sistêmica 
 
Para compreendermos o conteúdo estilo de vida saudável, primeiramente devemos conhecer 
o que vem a ser o estilo de vida. 
O vocábulo pode ser compreendido¸ numa acepção mais abrangente, como 
o modo de se exprimir os pensamentos e atitudes, utilizando palavras, 
expressões, comportamentos, condutas que identificam e caracterizam 
determinados grupos sociais ou mesmo ou próprio indivíduo. Desse modo, 
a prática ou não, de esportes e/ou exercícios físicos, a adoção ou não, de 
dietas específicas, o consumo ou não, de drogas lícitas e/ou ilícitas, 
determinados modos de se vestir, entre outros, constituem hábitos, que tem 
sido associado a estilo de vida, quase sempre sem a devida explicitação do 
viés econômico de classe que a expressão abarca veladamente. 
(DICIONÁRIO CRÍTICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2005, p.179). 
 
“São muitas as estratégias de intervenção capazes de fornecer meios de tratamento da 
hipertensão arterial (HA), podendo ser citadas algumas modificações no estilo de vida, como 
hábitos dietéticos e volume de atividade física”. (ACCIOLY e PIOTTO, 2007 apud 
J.N.C.P.D.E.T.H.B.P, 2003 ). 
 “Observa-se que atitudes positivas em relação à atividade física regular podem ser 
influenciadas por um melhor conhecimento sobre os benefícios, princípios e praticas da atividade 
física, e vice- versa”. (NAHAS, p.11, 2010). 
Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, em 
sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizadas com frequência cardíaca entre 60% e 80% da 
máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio. (GEEAF, 2013). Programas de 
exercícios físicos, para a prevenção primária ou secundária de doenças cardiovasculares, devem 
contar com atividades aeróbias dinâmicas, tais como caminhadas rápidas, corridas leves, natação e 
ciclismo. (IV DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2002). Exercícios de força 
devem ser realizados em dois ou três dias por semana, de 1 a 3séries com 8 a 15 repetições, até 
fadiga moderada. (GEEAF, 2013) 
Sendo assim, a prática de atividade física inserida em nosso dia a dia é benéfica a nossa 
saúde e consequentemente a nossa qualidade de vida, de acordo com Souza et. al.(2010) a pratica de 
atividades físicas é recomendada por varias associações de saúde no mundo todo: 
“A prática regular de atividade física tem sido recomendada para a 
prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças 
crônicas por diferentes associações de saúde do mundo, como American 
College of Sports Medicene, os Centers for Disease Control and Prevention, 
a American Heart Association, o National Instites of Health, O US Surgeon 
General, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), entre outras”. 
 
 
4 
 
A prática de exercícios físicos regular é muito importante para as pessoas que sofrem com a 
hipertenção arterial sistêmica, pois os exercícios ajudam a “mantera pressão arterial sob controle, 
melhora a capacidade cardiorrespiratória, reduz os níveis plasmáticos alterados de glicose e 
insulina, a anormalidade no perfil lipoproteico, melhora a circulação sanguínea, controla o peso e 
melhora o bem-estar geral”. (ACCIOLY e PIOTTO, 2007 apud BASTER, 2005). 
Para Nahas (2010) “o estilo de vida ativo passou a ser considerado fundamental na 
promoção de saúde e redução de mortalidade por todas as causas”. 
Como pode ser visto a prática de atividades físicas regular ajuda em muitas situações não 
somente em pessoas que sofrem com hipertenção, além de ajudar no controle ela pode ajudar a 
prevenir as doenças consequentemente fazendo com que haja uma queda na mortalidade pelas 
mesmas. 
Se a prática de atividades físicas viesse desde cedo, o risco de sofrer com essa e outras 
doenças futuramente seria menor, “os jovens deveriam estar mais atentos, pois o estilo de vida e os 
hábitos são estabelecidos, em grande parte, antes da vida adulta, e podem influenciar grandemente 
nossa saúde na meia idade e na velhice”. (NAHAS, p.27, 2010). 
Nahas (2010) diz que as “mudanças no estilo de vida não são fáceis de realizar e dependem 
da nossa vontade, do apoio de familiares e amigos, e das informações e oportunidades que nos são 
oferecidas”. 
Uma das responsabilidades fundamentais dos profissionais de saúde, 
principalmente os da Educação Física, deveria ser bem informar as pessoas 
sobre fatores como a associação entre atividade física, aptidão física e 
saúde, os princípios para uma alimentação saudável, as formas de 
prevenção de doenças cardiovasculares ou o papel das atividades físicas no 
controle de estresse. (NAHAS, p.11, 2010). 
 
Nahas (2010) quer dizer com isso, que “o profissional de Educação Física tem como 
obrigação fundamental salientar a importância da associação entre prática de exercícios físicos, 
aptidão física e saúde, informando tudo que é necessário para um estilo de vida saudável prevenindo 
futuras doenças”. 
Além de interferir de forma positiva no controle dos fatores de risco cardiovascular, a 
adoção de um estilo de vida saudável tem o potencial de melhorar a qualidade de vida das pessoas, 
e não só de reduzir a PA. (HEYDE RVD. In. SANTOS,2008, pag. 91). 
Pacientes hipertensos devem iniciar programas de exercícios físicos regulares, desde que 
tenham sido submetidos à avaliação clínica prévia. Além de diminuir a pressão arterial, o exercício 
físico pode reduzir consideravelmente o risco de doença arterial coronária, acidentes vasculares 
cerebrais e mortalidade geral. (IV DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2002). 
 
 
5 
 
CONCLUSÃO 
 
 Com esse trabalho pude concluir que a hipertenção arterial e uma doença que atinge grande 
parte da população brasileira e mundial, sendo que quase a metade das motes por doenças 
cardiovasculares é causada pela mesma. 
 Segundo especialistas a hipertenção pode ser controlada através de exercícios físicos, mas 
desde que antes a pessoa consulte com um medico especializado e realize exames em três 
momentos diferentes, mas que a mesma esteja em ótimas condições para a realização do exame. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ACCIOLY Marilita Falângola, PIOTTO, Raquel Ferrari.Efeito de um programa de reabilitação 
cardíaca – fase III realizado em piscina terapêutica e no solo, em mulheres hipertensas. Rev 
Inst Ciênc Saúde 2007; 25(2):141-6 Disponível em: http://www.unip.br/comunicacao/ 
publicacoes/ics/edicoes/2007/02_abr_jun/V25_N2_2007_p141-152.pdf Acessado em: 23 mai 2015. 
 
BOING Alexandra Crispim , BOING Antonio Fernando. Hipertensão arterial sistêmica: o que 
nos dizem os sistemas brasileiros de cadastramentos e informações em saúde. Rev Bras 
Hipertens vol.14(2): 84-88, 2007. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-
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GEEAF - Atenção Básica. Grupo de Estudos em Epidemiologia da Atividade Física. 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Sociedade Brasileira de Hipertensão, 2013. Disponível 
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GONÇALVES, S.; HARDT, J. R.; SILVA, A. S. S.; HAAS, P. Hipertensão arterial e a 
importância da atividade física. Estudos de Biologia, v. 29, n. 67, p. 205-213, abr/jun, 2007. 
 
IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 2002; cap. 5:13-14 SBC. Disponível em: 
http://www.sbh.org.br/revistas/2002_N4_V5/revista4Hipertensao2002.pdf Acessado em: 24 mai 
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MARINS, J.C.B.. Homeostase hídrica corporal em condições de repouso e durante o exercício 
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MIRANDA, R. D.; PERROTTI, T. C.; BELLINAZZI, V. R.; NÓBREGA, T. M.; CENDOROGLO, 
M. S.; TANIOLO NETO, J. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no 
diagnostico e no tratamento. Revista Brasileira Hipertensão, v. 9, n. 3, p. 293-300, 2002. 
 
NAHAS, Markus. Atividade física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões para um 
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Org. Fernando Jaime Gonzáles, Paulo Evaldo Fensterseifer. Dicionário crítico de Educação Física 
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PEDROSA, Rodrigo Pinto, DRAGER, Luciano Ferreira. Diagnóstico e Classificação da 
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