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Constitucional III - Controle de Constitucionalidade

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DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
1
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
 
Diferenciar direito processual constitucional de direito constitucional 
processual descrevendo-os
O Direito Constitucional Processual compõe-se de um conjunto de normas 
e princípios de direito processual contidos na Constituição Federal, e que 
embasam a aplicabilidade e a hermenêutica de todo o sistema processual 
brasileiro, como por exemplo: o devido processo legal, a ampla defesa, o 
Juiz natural etc. 
Já o Direito Processual Constitucional diz respeito à própria jurisdição 
constitucional, que reúne os instrumentos jurídicos destinados a garantia 
dos direitos humanos fundamentais contidos na própria Constituição, como 
os institutos do habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, ação 
civil pública, ação direta de inconstitucionalidade etc.
Diferenciar revogação de nulidade no direito público, descrevendo o 
procedimento.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
2
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
 
ATRIBUIÇÃO TÍPICA DO JUDICIÁRIO
 JURISDIÇÃO
O QUE É CONTROLAR A 
CONSTITUCIONALIDADE?
 INDAGAR, PERGUNTAR SOBRE A COMPATIBILIDADE OU 
INCOMPATIBILIDADE DA LEI EM RELAÇÃO À CONSTITUIÇÃO.
 A questão será de ADEQUAÇÃO – LEI X CONSTITUIÇÃO.
 OBJETIVO: garantir a SUPREMACIA DA CF (PRINCÍPIO DA 
SUPREMACIA CONSTITUCIONAL). QUER QUE A CONSTITUIÇÃO 
SEJA OBEDECIDA.
 MUNDO DO SER: ANTECEDENTE OBRIGATORIAMENTE SE LIGA 
A UMA CONSEQUÊNCIA. AS LEIS SÃO IMODIFICÁVEIS – O 
INTELECTO HUMANO NÃO CONSEGUE MUDÁ-LAS – SÃO AS 
LEIS NATURAIS. Ex.: leis da química, física, biologia etc.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
3
 MUNDO DO DEVER SER: SÃO AS CIÊNCIAS SOCIAIS. O 
UNIVERSO JURÍDICO ESTÁ AQUI. A UM ANTECENDENTE, A 
PESSOA, COM SUA INTELIGÊNCIA, ESTABELECE A 
CONSEQUÊNCIA QUE ACHAR MELHOR.
 As regras da moral são horizontais (porque todas elas encontram-
se na mesma categoria, porque não existe entre elas hierarquia). A 
regra jurídica é vertical.
 Quando há hierarquia, a superior prevalece sobre a inferior.
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA: 2 ESPÉCIES
 FORMAL: A CF é uma norma suprema porque decorre do poder 
constituinte originário (é ilimitado juridicamente). As demais regras 
decorrem do poder constituído legislativo, ou seja, a orgiem da 
Constituição é diferente das demais regras do país.
 MATERIAL: a CF é o documento mais importante que nós temos, 
as matérias tratadas são as mais importantes para uma sociedade 
política chamada Estado.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
4
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
5
 Temas tipicamente constitucionais:
 D (direitos e garantias fundamentais)
O (organização do Estado)
 E (estruturação dos Poderes – divisão orgânica da Montesquieu)
RIGIDEZ CONSTITUCIONAL
 Não há controle de constitucionalidade se a CF não for do tipo rígida. 
 RÍGIDA: a questão está na sua alterabilidade ou mutabilidade – é 
mais difícil (solene e burocrático) alterar a CF do que as demais 
normas do Estado.
 É chamado de processo legislativo especial. Da lei é o processo 
legislativo comum.
 SUPERRÍGIDA: ter cláusulas pétreas. 
O QUE GARANTE A RIGIDEZ DA CONSTITUIÇÃO É A SUPREMACIA 
CONSTITUCIONAL.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
6
PORTANTO:
É o conjunto de órgãos e instrumentos criados para assegurar a 
supremacia formal da Constituição. 
A supremacia formal da Constituição decorre da rigidez. Assim, só 
existe o controle de constitucionalidade da Constituição se ela for 
rígida. Para ser rígida, deve ela ser escrita.
Verificação da compatibilidade entre as leis e atos normativos 
(espécies previstas no artigo 59) com a Constituição.
Portanto:
Lei ou ato normativo incompatível é inconstitucional.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
7
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE – CLASSIFICAÇÃO 
(MOMENTO EM QUE É EFETUADO)
 CONTROLE PREVENTIVO: é aquele que acontece ANTES do 
nascimento da lei. Impede o nascimento de uma lei inconstitucional. 
Impede que a norma inacabada (projeto de lei) adentre no ordenamento 
jurídico, porque já é inconstitucional. 
Ocorre em três momentos:
 LEGISLATIVO: Controle da CCJ: comissão de constituição e justiça. 
São parlamentares que analisam a constitucionalidade do projeto de lei. 
Parecer sobre a constitucionalidade do projeto de lei – ELE É 
TERMINATIVO E NÃO OPINATIVO. – ART. 58, §2º
 EXECUTIVO: Veto jurídico: feita pelo Chefe do Poder Executivo – 
ART. 66, §1º
 JUDICIÁRIO: MS impetrado por parlamentar. Um parlamentar pode 
impetrar mandado de segurança contra um projeto de lei que, em sua 
opinião, é inconstitucional. Ele alega a violação de participar de um 
processo regular, constitucional. DISCUTE PREVENTIVAMENTE A 
CONSTITUCIONALIDADE.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
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 CONTROLE REPRESSIVO: É posterior. Tem o objetivo de expulsar do 
ordenamento jurídico a norma acabada incompatível com a CF.
 Feito em regra, pelo PODER JUDICIÁRIO – CONTROLE 
JURISDICIONAL – é misto.
 EXCEÇÕES: 
 PODER LEGISLATIVO: 1º) em se tratando de medida provisória – art. 
62; 2º) Art. 49, V = lei delegada ou decreto autônomo ou independente. 
Congresso delimita a matéria que o Presidente pode legislar, mas se 
editar exorbitando o poder, o CN pode sustar, suspender a lei. 3º) 
Tribunal de Contas: reconhece a inconstitucionalidade no caso 
concreto. Não é órgão jurisdicional. Súmula 347 do STF.
 PODER EXECUTIVO: Chefe do Executivo pode determinar a não 
aplicação da lei por entendê-la inconstitucional. A AP não obedece a lei, 
Tem que dar publicidade ao ato.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
9
 É misto: DOIS SISTEMAS OU DOIS MODELOS
DIFUSO E CONCENTRADO
Difuso ou americano: sistematizado em 1803 (EUA). Caso Marbury 
versus Madison – Juiz Marshall. Qualquer Juiz pode declarar uma lei 
inconstitucional, desde que haja um caso concreto. 
Também é chamado de controle: aberto; concreto; incidental; via de 
defesa; via de exceção. 
Concentrado: Austríaco ou europeu continental – Kelsen – 1920.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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EVOLUÇÃO:
 1824: não fez qualquer referência a Controle de 
Constitucionalidade – inspirado na Constituição Inglesa e 
Francesa. Pregavam a supremacia do parlamento. Adota a teoria do 
poder moderador, que resolvia o problema/conflito entre os poderes.
 1891: fonte é a Constituição Americana – 1787. Qualquer juiz ou 
tribunal, diante do caso concreto pode reconhecer a 
inconstitucionalidade
 1934: Constituição alemã de 1919. Manteve o sistema difuso, com 
diferenças: reserva de maioria absoluta (tribunal só por ela); cria a 
ADIn interventiva; Se o STF reconhece no difuso a 
inconstitucionalidade (RE), remetia ao Senado para que 
suspendesse a execução da lei (atual 52, X da CF)
 1937: Constituição polonesa de 1935. Manteve as características 
de 34, mas se o STF diz que a lei é inconstitucional, o Presidente 
pode dizer que ela é constitucional.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
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 1946: volta com as característica da CF de 34. Ela teve várias 
emendas. A EC 16/65, incorpora na ordem jurídica nacional o 
controle concentrado.
 1967 e 1969: nada de novo.
 1988: fala do controle preventivo e repressivo; Repressivo misto: 
difuso e concentrado. O concentrado se manifesta por 05 ações:
 ADIN GENÉRICA (ABSTRATA – PROCESSO OBJETIVO)
 ADECON (ABSTRATA – PROCESSO OBJETIVO)
 ADIN POR OMISSÃO (ABSTRATA – PROCESSO OBJETIVO)
 ADPF (ABSTRATA – PROCESSO OBJETIVO)
 ADIN INTERVENTIVA (É CONTROLE CONCENTRADO, MAS NÃO É 
ABSTRATO, E SIM CONCRETO)
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora AmandaAlves Almozara
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Espécies de inconstitucionalidade:
1º) FORMAL, ORGÂNICA OU NOMODINÂMICA – KELSEN
É aquela em que a lei ou ato normativo infraconstitucional viola o DEVIDO 
PROCESSO LEGISLATIVO CONSTITUCIONAL.
2º) MATERIAL OU NOMOESTÁTICA - KELSEN
É aquele em que a lei ou ato normativo infraconstitucional viola o 
CONTEÚDO DA CONSTITUIÇÃO. O TEMA É INCONSTITUCIONAL
3º) OFENSA AO DECORO PARLAMENTAR (PEDRO LENZA): vício viola 
a livre convicção do parlamentar – ex. Mensalão.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE REPRESSIVO 
(JURISDICIONAL)
1º) DIFUSO:
Espalhado em mais de um ponto. Qualquer Juiz pode declarar uma lei 
inconstitucional, desde que haja um caso concreto. 
Também é chamado de controle: indireto; inter partes; incidenter tantum; 
aberto; concreto; incidental; via de defesa; via de exceção; subjetivo.
LEGITIMIDADE
 QUALQUER PESSOA, DIANTE DE UM CASO CONCRETO, PODE 
ALEGAR INCIDENTALMENTE A INCONSTITUCIONALIDADE.
 A inconstitucionalidade é causa de pedir.
 O Juiz pode RECONHECER DE OFÍCIO.
COMPETÊNCIA
 QUALQUER JUIZ, QUALQUER TRIBUNAL, DIANTE DE UM CASO 
CONCRETO, INCLUSIVE, DE OFÍCIO.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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O Tribunal só pode se respeitar a cláusula de reserva de plenário – só 
declara a inconstitucionalidade por MAIORIA ABSOLUTA de seus 
membros ou do órgão especial – chamada de Cláusula de Reserva de 
Plenário (questão de ordem – art. 97 da CF).
Art. 93, XI: nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, 
poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo 
de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas 
e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se 
metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo 
tribunal pleno; 
Turma, câmara, sessão NÃO PODEM RECONHECER A 
INCONSTITUCIONALIDADE, mas podem reconhecer a 
CONSTITUCIONALIDADE.
Art. 481, p.u. do CPC: Art. 481. Parágrafo único. Os órgãos fracionários 
dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a argüição 
de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do 
plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. 
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OBJETO DE CONTROLE
Só pode ser LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL, ESTADUAL OU 
MUNICIPAL.
PARÂMETRO OU PARADIGMA DE CONTROLE
É inconstitucional em face de que? 
 NORMA REGRA
 NORMA PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL (EXPRESSOS OU 
IMPLICITOS)
 PREÂMBULO DA CF NÃO É PARÂMETRO, NÃO SE ENCONTRA NO 
CAMPO JURÍDICO, MAS SIM POLÍTICO.
 ADCT SIM, DESDE QUE NÃO TENHA SE EXAURIDO.
O que é o BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE?
Bloco de constitucionalidade restritivo: normas supraconstitucionais ou 
suprapositivas não podem ser objeto de controle (valores: ética, justiça, 
equidade).
Hoje: NORMAS CONSTITUCIONAIS + TRATADOS INTERNACIONAIS DE 
DIREITOS HUMANOS (ART. 5º, §3º)
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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EFEITOS DA DECISÃO
 No sistema difuso é inter partes (limite subjetivo da coisa julgada) 
e ex tunc – a decisão é declaratória.
Supremo remete a sua decisão ao Senado, OBRIGATORIAMENTE.
Art. 52, X da CF: suspender a execução, no todo ou em parte, de lei 
declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal 
Federal;.
A decisão do processo (STF) era inter partes. A partir da resolução do 
Senado é erga omnes.
 ATO DO SENADO É DISCRICIONÁRIO – NÃO PODE OBRIGAR O 
AGENTE POLÍTICO
 SUSPENDE POR RESOLUÇÃO
 PARTICIPAÇÃO DO SENADO SÓ NO DIFUSO
 SUSPENDE SÓ O QUE O STF DECIDIU COMO INCONSTITUCIONAL 
– NA FORMA DA DECISÃO DO STF
 O amigo da corte também será admitido no controle difuso de 
constitucionalidade (art. 482, § 3 do CPC).
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
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MODULAÇÃO ou MANIPULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO NO 
SISTEMA DIFUSO
ART. 27 (9868/99). Transcendência dos efeitos determinantes: 
Atualmente o STF profere algumas decisões que a decisão em controle 
difuso pode gerar efeito erga omnes e vinculante. O STF faz controle 
incidental e é estendida para todos. Mas, cuidado, a vinculação não é só 
do dispositivo, mas de toda a causa de pedir (motivos que determinaram a 
decisão) e pedido!
Portanto, se tal decisão for descumprida, cabe reclamação ao STF. Vincula 
a Administração Pública e o Poder Judiciário.
CHAMADO DE ABSTRATIVIZAÇÃO DO SISTEMA DIFUSO.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
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2º) CONCENTRADO
 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA
Surge em 1920 na Áustria
LEGITIMIDADE
São legitimados nos termos do artigo 103 da CF:
 Presidente da República;
 Mesa do Senado Federal;
 Mesa da Câmara dos Deputados;
 Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal; 
 Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
 Procurador-Geral da República;
 Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
 Partido político com representação no Congresso Nacional;
 Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
LEGITIMADOS UNIVERSAIS
LEGITIMADOS ESPECIAIS OU INTERESSADOS
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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A diferença entre eles consiste na PERTINÊNCIA TEMÁTICA. O 
legitimado universal não precisa demonstrar a pertinência temática, 
enquanto que o especial precisa. A pertinência temática é uma relação de 
causalidade entre o interesse defendido e a norma questionada. As 
autoridades federais terão legitimidade universal. 
SOCIEDADE ABERTA DE INTÉRPRETES CONSTITUCIONAIS – 
AMICUS CURIAE (COLABORADOR DO TRIBUNAL). NÃO É 
LEGITIMADO.
 CAPACIDADE POSTULATÓRIA DOS LEGITIMADOS
A maioria dos legitimados tem a capacidade postulatória constitucional. 
Quem precisa de advogado? Partido político e confederação sindical. 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
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COMPETÊNCIA PARA CONHECER E JULGAR A ADIN GENÉRICA
 STF – ART. 102, I, a
OBJETO DE CONTROLE 
 Lei ou ato normativo federal ou estadual
 LEI MUNICIPAL NÃO ENTRA NO CONTROLE CONCENTRADO POR 
ADIN.
 LEI FEDERAL NÃO PODE SER OBJETO DE CONTROLE 
CONCENTRADO NO ÂMBITO ESTADUAL.
 LEI ESTADUAL PODE SER OBJETO DE CONTROLE NO STF E TJ
ADIN FEDERAL ADIN ESTADUAL
ART. 102, I, A 125, §2º
STF TJ
LEI OU ATO NORMATIVO 
FEDERAL OU ESTADUAL
LEI OU ATO NORMATIVO 
ESTADUAL OU MUNICIPAL
CF CE
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
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Ato normativo: todas as espécies normativas previstas no artigo 59 
da CF.
 Existe norma constitucional inconstitucional?
CUIDADO: SÓ LEIS PROMULGADAS APÓS 05/10/88 PODEM SER 
OBJETO DE ADIN.
 Tratados internacionais podem ser objeto de controle de 
constitucionalidade
EFEITOS
 EX TUNC: RETROAGE À DATA DA PROMULGAÇÃO DA LEI.
CUIDADO: LEI REVOGADORA SE DECLARADA INCONSTITUCIONAL, 
HAVERÁ REPRISTINAÇÃO.
 ERGA OMNES
ATENÇÃO: O STF, EM CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE, 
PODE DECLARAR A INCONSTITUCIONALIDADE DE UMA PALAVRA 
OU EXPRESSÃO – PRINCÍPIO DA PARCELARIDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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Princípio da congruência ou arrastamento
Outros artigos dependem logicamente do outro, e podem ser 
inconstitucionais consequenciais,
Cognição ou conhecimento aberto
O STF declara a inconstitucionalidade por outro fundamento, 
diferente do alegado na CF.
O que significa EFEITO DÚPLICE ou AMBIVALENTE?
ADIN E ADC são ações com sinais trocados, ambivalentes - art. 24, 
9868/99 . 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ERGA OMNES E VINCULANTE?
 ERGA OMNES: MAIS AMPLO
 VINCULANTE: OBRIGA OS DEMAIS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIA E 
EXECUTIVO, INCLUSIVE QUANTO AOS FUNDAMENTOS DA 
DECISÃO – CHAMADO CARÁTER TRANSCENDENTE DA DECISÃO
DIREITOCONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
23
LIBERDADE DE CONFORMAÇÃO LEGISLATIVA
O Legislativo não está vinculado.
MODULAÇÃO ou MANIPULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO NO 
SISTEMA CONCENTRADO
ART. 27 (9868/99). 
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e 
tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional 
interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de 
dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela 
declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito 
em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
REQUISITOS:
 RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA OU EXCEPCIONAL 
INTERESSE SOCIAL
 +
 MAIORIA QUALIFICADA DE 2/3
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
24
Poderá ser:
 Ex tunc
 Ex nunc
 Pro futuro
 É um processo objetivo: marcado pela abstratividade, 
generalização, impessoalidade, sem partes no sentido formal (não 
existe litígio referente a questões individuais)
 INCONSTITUCIONALIDADE CHAPADA: EVIDENTE, ABSURDA.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
25
Procedimento da ADIN
Lei 9868/99
 PGR obrigatoriamente deve se manifestar na ADIN.
Procurador-Geral da República – O art. 103, § 1: O Procurador-Geral da 
República deverá ser previamente ouvido nas ações de 
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do 
Supremo Tribunal Federal. 
O STF analisando este dispositivo disse que o Procurador-Geral da 
República não precisa ser intimado formalmente dos atos do processo 
para intervir, pois basta que ele tenha o conhecimento da ADIN. 
 AGU obrigatoriamente deve fazer a defesa da presunção de 
constitucionalidade do objeto da ação – art. 103, § 3º - DEFENDE A 
PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DO ATO.
Art. 103, § 3º. Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a 
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, 
previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto 
impugnado.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
26
TODAVIA:
 SE O ATO FOR ESTADUAL TAMBÉM: SIM
 O STF ADMITE EXCEPCIONALMENTE QUE O AGU NÃO FAÇA A 
DEFESA DA CONSTITUCIONALIDADE DA LEI: QUANDO O 
PRÓPRIO STF JÁ FIRMOU ENTENDIMENTO QUE A LEI É 
INCONSTITUCIONAL.
Qual a diferença entra a atuação do PGR e do AGU?
Enquanto o Procurador-Geral da República atua como custus legis, o 
Advogado-Geral da União atua como um defensor legis. Sua função, 
portanto, é a de defender a constitucionalidade da lei ou do ato 
questionado. Nada obstante se tratar de lei estadual, o STF entende que 
mesmo neste caso atuará o Advogado-Geral da União como defensor da 
lei. 
O Advogado-Geral da União não atuará na ADECON, pois não haverá 
norma a ser declarada inconstitucional. Não atuará também na ADPF, já 
que nesta ação quem defenderá a constitucionalidade do ato será o 
responsável por este.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
27
 A INCONSTITUCIONALIDADE SÓ PODE SE DAR POR MAIORIA 
ABSOLUTA DE VOTOS – ART. 97 DA CF.
 NÃO EXISTE PRAZO PRESCRICIONAL OU DECADENCIAL PARA 
AJUIZAR ADIN.
 NÃO É POSSÍVEL DESISTIR DA AÇÃO, PORQUE A AÇÃO É 
INDISPONÍVEL – ART 5º DA LEI.
DA MEDIDA CAUTELAR:
Na ADIN genérica está prevista na própria Constituição da República, mas 
sua regulamentação está preconizada na Lei n° 9.868/99, art. 10 e ss. 
EFEITOS:
 como regra, ex nunc, mas o STF pode modular os efeitos temporais 
desta decisão. 
 erga omnes. 
 medida cautelar é o vinculante. O art. 11, §2° reza que quando o STF 
concede a medida cautelar há o efeito repristinatório tácito, ou seja, a lei 
revogada voltará a ser aplicada automaticamente.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
28
CUIDADO: Não cabe a concessão de medida cautelar em todos os casos, 
mas somente na ADIN genérica (suspende-se os processos e a lei), na 
ADECON (suspende-se os processos nos quais a lei esteja sendo 
questionada) e na ADPF. Desta forma, descaberá a medida cautelar na 
ADIN interventiva e na ADIN por omissão, como consectário da 
natureza das decisões proferidas nestas ações.
Técnicas de decisão:
• Princípio da interpretação conforme: o STF confere o sentido da 
norma, excluindo os outros sentidos possíveis;
• Declaração de nulidade: o STF afasta o sentido, permitindo os outros 
demais sentidos possíveis:
 Sem redução de texto
 Com redução de texto: o STF atuará como legislador atípico negativo. 
Pode ser total ou parcial. Nessa, apenas alguns dispositivos da lei são 
declarados inconstitucionais. O STF pode declarar apenas uma parte do 
dispositivo como inconstitucional.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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 NÃO SE ADMITE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS OU 
ASSISTÊNCIA, PORQUE O PROCESSO É OBJETIVO – ART. 7º.
 TODAVIA O §2º PERMITE A EXISTÊNCIA DO AMICUS CURIAE 
(amigo da corte ou colaborador do Tribunal):
 Qual é a natureza do amicus curiae: é um terceiro especial, sui 
generis, singular.
 É um movimento para a democratização do controle concentrado 
(sociedade aberta dos intérpretes constitucionais)
 Quem defere ou indefere a sua presença é o RELATOR DA ADIN – 
O DESPACHO É IRRECORRÍVEL.
 Os requisitos para o relator aceitar o amicus curiae são:
• Objetivo: RELEVÂNCIA DA MATÉRIA
• Subjetivo: REPRESENTATIVIDADE DO POSTULANTE. 
 ADMITIDO ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA.
 A DECISÃO QUE RECONHECE A CONSTITUCIONALIDADE OU 
INCONSTITUCIONALIDADE É IRRECORRÍVEL – ART. 26.
 NÃO CABE AÇÃO RESCISÓRIA EM ADIN.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
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 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA 
– ADIN INTERVENTIVA
 Não existe hierarquia entre as pessoas políticas (pessoas jurídicas 
com capacidade política) da federação, o que existe é uma 
DIVISÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIA.
 REGRA: A UNIÃO NÃO PODE INTERVIR NOS ESTADOS E OS 
ESTADOS NOS MUNICÍPIOS.
 A UNIÃO NUNCA PODE INTERVIR NOS MUNICÍPIOS DOS 
ESTADOS – NÃO EXISTE EXCEÇÃO AQUI.
EXCEÇÕES – art. 34 da CF
 União pode intervir nos Estados e nos municípios localizados nos 
seus territórios
 União pode intervir do DF
 Os Estados podem intervir nos seus municípios
 Existem várias espécies de intervenções. Aqui será a ADIN 
interventiva.
 É uma das espécies de síncopes constitucionais (estado de sítio e 
estado de defesa – art. 136 e seg.)
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LEGITIMIDADE
 SÓ O PGR – ART. 36, III DA CF
COMPETÊNCIA PARA CONHECER E JULGAR:
 SÓ O STF – ART. 36, III DA CF
OBJETO DE CONTROLE
 DEFESA DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SENSÍVEIS
 SÃO TAXATIVOS – ART. 34, VII DA CF
 PONTES DE MIRANDA QUE DEU ESSA DENOMINAÇÃO. SÃO 
AQUELES PERCEBÍVEIS A OLHOS DESARMADOS. FACILMENTE 
PERCEBIDOS.
 SÃO AQUELES QUE DEVEM SER OBEDECIDOS PELOS ESTADOS 
MEMBROS, SOB PENA DE INTERVENÇÃO DO TODO NA PARTE.
 NA REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA EXISTE UMA CRISE OU 
CONFLITO DE NATUREZA INTERVENTIVA.
 ESTADOS MEMBROS POSSUEM AUTONOMIA: 
AUTOORGANIZAÇÃO E AUTOCONSTITUIÇÃO. NO ENTANTO, ESSE 
PODER SOFRE LIMITES – ART. 25 DA CF – DEVEM OBEDECER AS 
NORMAS CENTRAIS FEDERAIS
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professora Amanda Alves Almozara
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 NORMAS CENTRAIS FEDERAIS: SÃO AQUELAS PREVISTAS NA CF, 
QUE LIMITAM A AUTONOMIA ORGANIZATIVA DOS ESTADOS 
MEMBROS (RAUL MACHADO HORTA)
 REGRAS SOBRE O DEVIDO PROCESSO LEGISLATIVO 
CONSTITUCIONAL DEVEM SER ATENDIDAS PELOS ESTADOS 
MEMBROS.
 SÓ TEVE UMA DESDE 1988. CASO DO MATO GROSSO – VIOLAÇÃO 
DE DIREITOS HUMANOS.
EFEITOS DA DECISÃO:
 Se julgar procedente: STF requisita (DETERMINA) ao PRESIDENTE 
que seja decretada a intervenção.
 Presidente poderá:
 Determina a suspensão do ato que ensejou a intervenção: não 
necessariamente nomearáinterventor. MATERIALIZA EM DECRETO.
 Nomeará um interventor (se a suspensão não dá certo ele está 
obrigado a nomear)
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 NATUREZA JURÍDICA: POLÍTICO ADMINISTRATIVA
 ART. 36, §3º: não existe intervenção política pelo Congresso 
Nacional.
 Lei que regulamenta a intervenção: 4335/64
 Se for decretada a intervenção tem uma limitação circunstancial ao 
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR – ART. 60, §1º
 É uma ação CONCENTRADA, MAS CONCRETA!
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios 
constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos 
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na 
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços 
públicos de saúde.
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 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
 A CF É UM COMANDO – É UMA NORMA JURÍDICA 
SUPERIMPERATIVA OU IMPERATIVIDADE REFORÇADA – 
CHAMADA DE FORÇA NORMATIVA DA CF.
 A INCOMPATIBILIDADE COM A CF PODE SE DAR POR AÇÃO OU 
OMISSÃO.
 OMISSÃO: EXISTE, POIS ALGUMA NORMAS CONSTITUCIONAIS 
NECESSITAM DE UMA INTEGRAÇÃO, DE UMA LEI ORDINÁRIA OU 
COMPLEMENTAR.
 Se a CF existe a LO ou LC para regulamentação, essa omissão é 
incompatível com a CF.
 São para as normas constitucionais de eficácia LIMITADA (FALTA 
DE REGULAMENTAÇÃO) SÍNDROME DE INEFETIVIDADE DAS 
NORMAS CONSTITUCIONAIS:
 ADIN POR OMISSÃO
 MANDADO DE INJUNÇÃO – ART. 5º, LXXI
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LEGITIMIDADE
 AQUELES TAXATIVAMENTE ELENCADOS NO ART. 103. 
COMPETÊNCIA
 STF
OBJETO DA INCONSTITUCIONALIDADE
 SE REVELA NA FALTA DE REGULAMENTAÇÃO DE QUALQUER 
NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA LIMITADA
EFEITOS:
 EM SENDO RECONHECIDA A OMISSÃO O STF DARÁ CIÊNCIA DA 
AUTORIDADE RESPONSÁVEL PARA REGULAMENTAR A NORMA 
CONSTITUCIONAL.
 ART. 103, §2º
 SE FOR PODER, COMUNICA, MAS NÃO DA PRAZO – 
INCONSTITUCIONALIDADE MOROSA
 SE A NORMA PARA REGULAMENTAR NÃO FOR POR PODER, MAS 
ÓRGÃO ADMINISTRATIVO – 30 DIAS PARA REGULAMENTAR, SOB 
PENA DE CRIME DE RESPONSABILIDADE
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ADIN 3682: DEU PRAZO DE ATÉ 180 DIAS PARA REGULAMENTAR A 
LEI. É UMA EXCEÇÃO.
ART. 18, §4º DA CF: ALTERADO PELA EC 15 - TRATA DA CRIAÇÃO DE 
MUNICÍPIOS PELOS ESTADOS.
18/12/08: O CN NÃO HAVIA REGULAMENTADO. FOI PROMULGADA A 
EC 57 – ACRESCENTOU AO ADCT O ART. 96: Art. 96. Ficam 
convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento 
de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006, 
atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do respectivo Estado à 
época de sua criação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008
).
PROCEDIMENTO:
 LEI 9868/99.
 AGU NÃO É OUVIDO NA ADIN POR OMISSÃO – NÃO TEM ATO 
PARA DISCUTIR.
 NÃO HÁ CONCESSÃO DE LIMINAR. 
 NÃO EXISTE PRAZO
 EFEITOS: ERGA OMNES, EX TUNC.
 DECISÃO TEM CARÁTER MANDAMENTAL
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 AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE - 
ADECON
Emenda Constitucional n 3/93. A ADECON é uma ADIN com sinal invertido 
(caráter dúplice ou ambivalente – art. 24, da Lei n° 9.868/99). 
ADIN ADECON
Competência do STF Competência do STF
 Em relação ao objeto, sofre as 
seguintes limitações:
 Natureza – ato normativo primário, 
geral e abstrato
 Espacial – ato normativo federal ou 
estadual
 Temporal – qualquer ato normativo 
posterior à Constituição de 1988.
 Em relação ao objeto, sofre as 
seguintes limitações:
 Natureza – ato normativo primário, 
geral e abstrato;
 Espacial – ato normativo federal
 Temporal – atos posteriores à EC n° 
3/93 
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 AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO 
FUNDAMENTAL - ADPF: 
 A ADPF está regulamentada pela Lei n° 9.882/99. O processo e 
julgamento da ADPF será feito pelo STF, na forma da lei. 
 A ADPF não é uma ação de inconstitucionalidade, mas sim uma 
argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
 O descumprimento é mais amplo que a inconstitucionalidade, ele 
abrange qualquer inconstitucionalidade. 
 O descumprimento é qualquer ato, seja ele normativo ou não, seja 
ele anterior ou posterior à Constituição. O descumprimento pode 
ser qualquer ato do Poder Público. 
 PORTANTO, TODA INCONSTITUCIONALIDADE É UM 
DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL.
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O QUE É UM PRECEITO FUNDAMENTAL? 
A Constituição não nos traz o seu conceito, em virtude disso, a doutrina 
procura encontrar a resposta. 
Caberá ao STF dizer o que vem a ser ou não preceito fundamental. 
O STF já estabeleceu como princípios fundamentais:
 Direitos e garantias individuais. O Ministro da Nery da Silveira e 
muitos doutrinadores dizem que não são somente os direitos e 
garantias individuais, mas todos os direitos fundamentais. Ocorre que 
este não é o posicionamento do STF.
 Princípios constitucionais sensíveis (art. 34, VII, da CF);
 Cláusulas pétreas (art. 60, § 4°, da CF – forma federativa do Estado; 
separação dos Poderes; voto direto, secreto e periódico; direitos e 
garantias individuais);
 Fundamentos da República Federativa do Brasil.
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Segundo o STF, não podem ser considerados atos do Poder Público:
1) Veto: há que se analisar o seguinte, se o veto ainda não foi analisado 
pelo Congresso Nacional, não poderá ser considerado ato do Poder 
Público, mas se já foi analisado, em tese, pode ser objeto de ADPF;
2) Súmula: a súmula não pode ser considerada um ato do Poder Público 
objeto de ADPF. Súmula é um resumo de uma interpretação do tribunal. Se 
a súmula é formada lentamente, para que ela seja reformulada, há que 
ocorrer uma mudança progressiva da jurisprudência do tribunal;
3) Proposta de Emenda Constitucional: o STF disse que a proposta de 
emenda constitucional não é ainda um ato acabado, logo, não há 
lesão à Constituição. Seria, neste caso, um controle de 
constitucionalidade preventivo, o que não está previsto em nosso sistema 
de controle. O mesmo raciocínio aplica-se aos projetos de lei.
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