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DEFESA DO CONSUMIDOR VOCÊ CONHECE SEUS DIREITOS

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DEFESA DO CONSUMIDOR:
VOCÊ CONHECE SEUS DIREITOS?
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Dia mundial do consumidor
Se o pacote de 5 quilos de feijão pesar exatamente 5 quilos, volte ao supermercado e exija o que é seu: você está sendo enganado, recebendo menos 20 gramas (o peso da embalagem) do produto que comprou tão caro.
O remédio prometia 5 quilos a menos em uma semana e, ao contrário, você engordou 3? 
se o liquidificador, que no anúncio da televisão aparecia moendo carne, gelo e coco, na sua casa só consegue fazer milk-shake telefone para o fabricante e exija o prometido
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História
No dia 15 de março de 1962, o presidente norte-americano John F. Kennedy fez uma declaração ao Congresso enumerando alguns direitos importantes do consumidor. O dia 15 de março tornou-se o Dia Mundial do Consumidor.
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No Brasil, em 1990, foi criado o Código de Defesa do Consumidor. O Código regula a relação entre as empresas comercias, as prestadoras de serviços e os consumidores. Se algo não vai bem, podemos recorrer também ao PROCON, que é um órgão estadual que analisa as denúncias dos consumidores. Assim, ninguém há de comprar "gato por lebre", como diz o ditado, pelo menos sem o direito de protestar
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O que é relação de consumo?
É a troca de dinheiro por produto ou serviço entre o consumidor e o fornecedor.
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Consumo x Consumismo
Consumo:
Substantivo masculino: ato ou efeito de consumir;
1 o que se gasta;dispêndio, despesa, consumação.
Consumismo:
substantivo masculino; 1 ato, efeito, fato ou prática de consumir ('comprar em demasia').
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Código de Defesa do Consumidor
O que é ter direito?
A artesã Ana Cláudia Travassos, 32, processa a rede de supermercados Wal-Mart desde 1997, quando o alarme foi acionado ao sair da loja em Bauru. "Os segurança me abordaram no estacionamento. Juntou gente em volta. Foi um vexame", conta. No ano passado, a indenização foi fixada em 13.000 reais. A empresa está recorrendo. 
Em maio de 2005, uma dona de casa de Manaus submetida a seis cirurgias desnecessárias em conseqüência de sucessivos erros médicos, que acabaram por levar à perda de seu ovário e de seu rim direito, teve ratificado pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça direito a receber 1.500 salários mínimos (hoje 450.000 reais) de indenização a título de danos morais, em ação movida contra o Hospital Adventista. 
Revista Veja (Edição 1919 - 24 de agosto de 2005), 
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Direitos do consumidor
Direitos Básicos do Consumidor 
Art. 6º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC)
 
1. Proteção da vida e da saúde 
Antes de comprar um produto ou utilizar um serviço você deve ser avisado, pelo fornecedor, dos possíveis riscos que podem oferecer à sua saúde ou segurança. 
2. Educação para o consumo 
Você tem o direito de receber orientação sobre o consumo adequado e correto dos produtos e serviços. 
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3. Liberdade de escolha de produtos e serviços 
Você tem todo o direito de escolher o produto ou serviço que achar melhor. 
4. Informação 
Antes de contratar um serviço você tem direito a todas as informações de que necessitar. 
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5. Proteção contra publicidade enganosa e abusiva 
O consumidor tem o direito de exigir que tudo o que for anunciado seja cumprido. Se o que foi prometido no anúncio não for cumprido, o consumidor tem direito de cancelar o contrato e receber a devolução da quantia que havia pago. 
A publicidade enganosa e a abusiva são proibidas pelo Código de Defesa do Consumidor. São consideradas crime (art. 67, CDC). 
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6. Proteção contratual 
O contrato não obriga o consumidor caso este não tome conhecimento do que nele está escrito. 
O Código protege o consumidor quando as cláusulas do contrato não forem cumpridas ou quando forem prejudiciais ao consumidor. Neste caso, as cláusulas podem ser anuladas ou modificadas por um juiz. 
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7. Indenização 
Quando for prejudicado, o consumidor tem o direito de ser indenizado por quem lhe vendeu o produto ou lhe prestou o serviço, inclusive por danos morais. 
8. Acesso à Justiça 
O consumidor que tiver os seus direitos violados pode recorrer à Justiça e pedir ao juiz que determine ao fornecedor que eles sejam respeitados. 
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9. Facilitação da defesa dos seus direitos 
O Código de Defesa do Consumidor facilitou a defesa dos direitos do consumidor, permitindo até mesmo que, em certos casos, seja invertido o ônus de provar os fatos. 
10. Qualidade dos serviços públicos 
Existem normas no Código de Defesa do Consumidor que asseguram a prestação de serviços públicos de qualidade, assim como o bom atendimento do consumidor pelos órgãos públicos ou empresas concessionárias desses serviços
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Compras na via internet
A facilidade que a internet proporciona na hora de efetuar uma compra é realmente extraordinária. É possível comprar 24 horas do dia, nos sete dias da semana e tudo isso, sem nem precisar sair de casa. Os preços também são outros atrativos e podem chegar a ter descontos de mais de 50% em determinadas épocas.
Ainda sim, é comum muitos consumidores terem dúvidas sobre os seus reais direitos ao adquirir algum produto pela internet. Como agir com atrasos de mercadoria, produtos com defeitos e utilização da garantia, são alguns dos questionamentos mais pertinentes quando o assunto é e-commerce.
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Conhecendo seus direitos de consumidor e sabendo que eles são garantidos por lei, você poderá se defender dos maus fornecedores. As principais reclamações registradas nos órgãos de defesa do consumidor são as seguintes:
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Saiba como agir em alguns casos
Defeito de fabricação do produto
Nesse caso, o o fornecedor tem 30 dias para corrigir o defeito. Depois desse prazo, quem escolhe é o consumidor, que poderá exigir:
a troca do produto ou
o abatimento no preço ou
o dinheiro de volta, corrigido monetariamente.
Defeito na prestação de serviço Nesse caso, o consumidor poderá exigir:
que o serviço seja feito novamente, sem qualquer custo ou
abatimento no preço ou
devolução do valor pago, em dinheiro, com correção monetária.
Os prazos para reclamar O prazo para o consumidor reclamar do defeito do produto ou serviço é:
30 dias para produto ou serviço não durável. Ex.: alimentos.
90 dias para produto ou serviço durável. Ex.: eletrodomésticos.
A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta tudo aquilo que tem em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos de marca. No entanto, a definição de necessidade supérfluas é algo relativo, já que um produto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence. Isso pode gerar violência, pois as pessoas que cometem crimes na maioria das vezes não roubam ou furtam nada por necessidade, e sim por vontade de ter aquele produto, e de não ter condições de adquirí-lo. Nesses casos, a necessidade de consumo se torna uma doença, uma compulsão, que deve ser tratada para evitar maiores danos à pessoa. Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar. 
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