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ORMB: Aplicação na uti neonatal Material de Apoio Desenvolvido por Estudantes Por quê surgiu? Aplicação, pela dra. Ângela F. Wirth, psiquiatra e psicanalista, com objetivo de auxiliar na comunicação entre os pais e a equipe, entre si e com o bebê, sobretudo nos primeiros três meses de internação. Dificuldades do Período na UTI Luto pelo bebê imaginário: os pais têm de se confrontar com a realidade de um bebê com problemas de saúde, em internação intensiva e não do bebê perfeito que imaginavam. DIFERENÇAS DO BEBÊ: Bebê fantasmático: imaginação da mãe sobre o bebê desde a infância Bebê imaginário: Imaginação dos pais sobre o bebê durante a gravidez Bebê real: bebê que nasce Luto Quando há o perigo real de vida do bebê que nasceu, a mãe se coloca de luto pelo bebê imaginário e pelo bebê real. Período Pós Parto Condição regressiva da mãe, que sente a necessidade de vínculo e identificação com o bebê, já que não pôde vivenciar o momento do parto normalmente. O vínculo com o bebê se mostra incompleto. Ambiente O ambiente da UTI neo causa choque nos pais e desesperança, sobretudo diante da imagem da incubadora. A mãe pode se sentir distante da equipe e pouco confiante sobre a vida do bebê. Papel do Observador na ORMB Neo Restabelecer o vínculo entre a mãe e o bebê. Estabelecer o vínculo entre os pais e a equipe. Estabelecer a proposta de “madrinha”, com visitas regulares para auxiliar a criança e a família durante o período de internação. Teoria: Papel do Observador A atitude é de escuta, empatia, por tudo aquilo que é comunicado sem nenhuma seleção, pois o observador regride, sente-se envolvido pela situação observada: participa da experiência como um receptor sensível e especial. Discreto, atento, não deve exigir nada, não ser crítico nem emitir juízos de valores morais. Realiza uma efetiva participação não-verbalizada, mas vivenciada, ou seja, o observador, inclui-se no processo que está acontecendo. O conjunto descrito provoca uma intensa mobilização interna no observador, desencadeada pelo impacto causado pelas pressões, condutas e ansiedades primitivas do bebê e da mãe, suas respectivas interações e as do observador. É relevante uma atitude de espera, tolerância e paciência frente ao desconhecido e ao não saber.
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