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Psicologia e Educação Anna Baeta

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Prof.: Yara MarconiProf.: Yara Marconi
ANOANO
20122012
BAETABAETA, Anna Maria Bianchini. Psicologia e Educação.Psicologia e Educação. Rio de Janeiro:
Formas & Ação, 2006.
Curso Preparatório para o ConcursoCurso Preparatório para o Concurso
da Marinha – da Marinha – Quadro TécnicoQuadro Técnico
 
escola preparatória
2
 
escola preparatória
PS!O"O#A E PS!O"O#A E E$%!A&'OE$%!A&'O
 Anna Maria Baeta
Su()rioSu()rio
n*roduçãon*rodução
1 + A 1 + A i(,or*-ncia da di(ensão is*/rica: consideraçes gerais sore a i(,or*-ncia da di(ensão is*/rica: consideraçes gerais sore a disci,linadisci,lina
1.1 - Antecedentes epistemo!"icos e ideo!"icos
1.2 - Marcas de #ma tra$et!ria na %icenciat#ra e na ormação de proessores
2 + !ogni*iis(o: cons*ru*iis(o e ou*ros enfo3ues2 + !ogni*iis(o: cons*ru*iis(o e ou*ros enfo3ues
2.1 - '#est(es metodo!"icas e o )#e eas apontam
2.2 - *ontri+#iç(es de ia"et: #ma tentatia de reacionar teoria e prtica
2./ - "ots, %#ria e coa+oradores: como o desenoimento h#mano pode ser prod#to do
desenoimento hist!rico "era
4 + Psican)lise: algu(as con*riuiçes ,ara a Educação4 + Psican)lise: algu(as con*riuiçes ,ara a Educação
/.1 - *onceitos +sicos: #m po#co de hist!ria
/.2 - Mecanismos de deesa do e"o: o )#e são e como aparecem nas reaç(es entre atores da
prtica ed#caciona
/./ - A contri+#ição de 3ri 3rison so+re as oito idades do homem
5 + !o(o in*egrar u(a noa )rea: as neuroci6ncias5 + !o(o in*egrar u(a noa )rea: as neuroci6ncias
4.1 - A"#mas hip!teses para a 3d#cação
4.2 - 5 )#e di #m i!soo7
7 + O 8oe( e o 7 + O 8oe( e o adul*o co(o o8e*os de an)lise ,ela Psicologia da Educaçãoadul*o co(o o8e*os de an)lise ,ela Psicologia da Educação
8.1 - 5 adoescente e os $oens: )#em são esses a#nos7
8.2 - Retomando 3ri 3rison para reetir so+re o ad#to proessor 
9+ Psicologia da Educação e a ,r)*ica ,edag/gica9+ Psicologia da Educação e a ,r)*ica ,edag/gica
6.1 - 9ma prtica m#tidimensiona
6.2 - *omo pensam as crianças: #m aerta para o ensino
6./ - 9m eempo concreto de como emoção e conhecimento se apresentam na prtica
A,resen*açãoA,resen*ação
;oda ci<ncia tem per"#ntas )#e norteiam s#a prod#ção, em torno da )#ais são reaiadas s#as
inesti"aç(es. ode-se dier )#e a ,ergun*a+cae do saer ,sicol/gico di res,ei*o a co(o oa ,ergun*a+cae do saer ,sicol/gico di res,ei*o a co(o o
 
o(e( conece o (undo e co(o conece a si (es(o no (undo. ;essignificando a is*/ria dao(e( conece o (undo e co(o conece a si (es(o no (undo. ;essignificando a is*/ria da
 
,sicologia a ,ar*ir desse ,on*o de is*a< ,ode+se su,or 3ue *ena sido e=a*a(en*e ,or essa ia 3ue,sicologia a ,ar*ir desse ,on*o de is*a< ,ode+se su,or 3ue *ena sido e=a*a(en*e ,or essa ia 3ue
 
ela se ligou > educação.ela se ligou > educação. E=,licar co(o os seres u(anos ad3uire( coneci(en*os e alores<E=,licar co(o os seres u(anos ad3uire( coneci(en*os e alores<
en*ender co(o eles se aciona( co( o saer< co(o a,rende( e co(o se desenole(< analisar asen*ender co(o eles se aciona( co( o saer< co(o a,rende( e co(o se desenole(< analisar as
relaçes 3ue se es*aelece( en*re raão e e(oção no en*endi(en*o das coisas do (undo< es*esrelaçes 3ue se es*aelece( en*re raão e e(oção no en*endi(en*o das coisas do (undo< es*es
são alguns dos ,ro,/si*os funda(en*ais da ,sicologia co(o ci6ncia< cu8os resul*ados ela se dis,?ssão alguns dos ,ro,/si*os funda(en*ais da ,sicologia co(o ci6ncia< cu8os resul*ados ela se dis,?s
a oferecer ao ca(,o educacional< sore*udo a ,ar*ir da uniersaliação do acesso > escola.a oferecer ao ca(,o educacional< sore*udo a ,ar*ir da uniersaliação do acesso > escola.
'#est(es reacionadas ao pro+ema de como conhecemos o m#ndo e a n!s mesmos =o ser h#mano
> o ?nico capa de reetir so+re si pr!prio@ atraessam toda a hist!ria da sicoo"ia e estão presentes nos
est#dos desenoidos por er+art, #ndt, iiam James, ia"et, Cinner, "ots, Fre#d, entre o#tros
pensadores, c#$o e"ado tem contri+#Ddo decisiamente para as m#danças )#e a ed#cação em
impementando em s#as concepç(es e em s#as prticas a partir do ina do s>c#o EE. A sicoo"ia da
3d#cação sistematia e or"ania este e"ado, e reaia pes)#isas )#e ampiam e apro#ndam o )#e $ oi
consoidado. %eando em conta a compeidade de se# o+$eto ea nos aerta )#e
 
o8e*o8e*iidaiidade de ee
 
su8e*iidade são ins*-ncias inse,ar)eis e co(,le(en*ares do co(,or*a(en*o e do ,ensa(en*osu8e*iidade são ins*-ncias inse,ar)eis e co(,le(en*ares do co(,or*a(en*o e do ,ensa(en*o
 
u(anos u(anos @ 3ue  ,rec@ 3ue  ,reciso oseriso oserar os co(ar os co(,or*a(en*,or*a(en*os no con*eos no con*e=*o e( 3ue s=*o e( 3ue se erifie erifica( ,ara (eca( ,ara (elorlor
3
 
escola preparatória
co(,reend6+los< (as 3ue  < ,reciso< *a((< ir al( do oser)el< conecer a is*/ria dosco(,reend6+los< (as 3ue  < ,reciso< *a((< ir al( do oser)el< conecer a is*/ria dos
su8ei*os< da sociedade e das cul*uras nas 3uais ele se insere< se 3uiser(os oferecer condiçessu8ei*os< da sociedade e das cul*uras nas 3uais ele se insere< se 3uiser(os oferecer condiçes
faorfaor)eis ao )eis ao desendesenololi(eni(en*o *o de de suas ,o*enciasuas ,o*encialidadlidades@ es@ 3ue3ue
 
,ara se ,ara se saer o saer o 3ue ou*ro ,ensa 3ue ou*ro ,ensa ee
 
sen*e  ,reciso ,ergun*ar a ele@ 3ue o singular fala< o desian*e fala< o ,on*o fora da cura fala<sen*e  ,reciso ,ergun*ar a ele@ 3ue o singular fala< o desian*e fala< o ,on*o fora da cura fala<
 
*an*o 3uan*o a regularidade e a nor(a@ 3ue seres u(anos so(en*e se *orna( su8ei*o na relação*an*o 3uan*o a regularidade e a nor(a@ 3ue seres u(anos so(en*e se *orna( su8ei*o na relação
 
co( o ou*ro o olar do ou*ro os cons*i*uiC e isso fa do ,rocesso de su8e*iação u( fen?(enoco( o ou*ro o olar do ou*ro os cons*i*uiC e isso fa do ,rocesso de su8e*iação u( fen?(eno
 
in*rinseca(en*e socialin*rinseca(en*e social G )#e a sociedade não > #ma entidade a+strata pairando acima dos indiDd#os
h#manos, mas )#e, ao contrrio, > eita de indiDd#os e das reaç(es )#e ees esta+eecem entre si. Hesse
sentido, #ma sociedade ser tanto mehor )#anto mehor orem se#s mem+ros, e tanto mais sa#de
)#anto mais sa#deis orem as reaç(es )#e esta+eecerem entre ees.
 A sicoo"ia da 3d#cação oerece s#+sDdios para )#e a atiidade ed#catia enha a se tornar cada
e mais eiciente, menos int#itia e mais ade)#ada Is necessidades da)#ees a )#em ea se destina: os
aprendies.
ara a>m das ani ses impor tantDssimas das arieis socioeconmicas e c#t#rais dos a#nos e
proessores =nDe de escoaridade indiid#a e dos pais, aias de renda amiiar, tipo de escoa
re)Kentada, nDe de cons#mo de +ens materiais e c#t#rais, etc@, > #r"ente apro#ndar os dados so+re a
constr#ção de conhecimento dos a#nos e as possDeis artic#aç(es com as prticas em saa de a#a do
ponto de ista peda"!"ico.
11
A i(,or*-ncia da di(ensão is*/rica:A i(,or*-ncia da di(ensão is*/rica:
consideraçes geraisconsideraçes gerais
sore a disci,linasore a disci,lina
1.1 + An*eceden*es e,is*e(ol/gicos e 1.1 + An*eceden*es e,is*e(ol/gicos e ideol/gicosideol/gicos
 A sicoo"ia da 3d#cação como rea de conhecimento eLo# discipina )#e inte"ra, h d>cadas, a
ormação dos proissionais da 3d#cação apresenta a"#mas marcas importantes )#e precisam ser
conhecidas, para )#e o eitorLproissiona possa sit#ar-se entre post#ras m#itas ees contradit!rias,
anta"nicas o# compementares.!o(o ca(,o de coneci(en*o rela*ia(en*e recen*e (enos de dois sculosC< a Psicologia!o(o ca(,o de coneci(en*o rela*ia(en*e recen*e (enos de dois sculosC< a Psicologia
surge< no en*an*o< não de for(a aru,*a< ne( descon*e=*ualiada de ou*ros fen?(enos is*/ricossurge< no en*an*o< não de for(a aru,*a<ne( descon*e=*ualiada de ou*ros fen?(enos is*/ricos
cul*urais< cien*Dficos e cul*urais< cien*Dficos e econ?(icos.econ?(icos.
 
Tendo co(o o8e*o de ines*igação o ser u(ano<  eiden*e 3ue a ilosofia< a ;eligião< aTendo co(o o8e*o de ines*igação o ser u(ano<  eiden*e 3ue a ilosofia< a ;eligião< a
 
!i6ncia PolD*ica< o $irei*o< as Ar*es se(,re cons*ruDra( ises do !i6ncia PolD*ica< o $irei*o< as Ar*es se(,re cons*ruDra( ises do o(e(< da (uler< da criança< doo(e(< da (uler< da criança< do
 
adolescen*e e do idoso 3ue ariara( no *e(,o e no es,aço e 3ue an*ecedera( a Psicologia<adolescen*e e do idoso 3ue ariara( no *e(,o e no es,aço e 3ue an*ecedera( a Psicologia<
 
dei=ando (arcas filos/ficas e ideol/gicas.dei=ando (arcas filos/ficas e ideol/gicas.
$o ,on*o de is*a da ilosofia< a 3ues*ão do coneci(en*o re(on*a > #rcia An*iga. Os dois$o ,on*o de is*a da ilosofia< a 3ues*ão do coneci(en*o re(on*a > #rcia An*iga. Os dois
(odelos *radicionais 3ue a* o8e es*ão nas raDes de (odelos *radicionais 3ue a* o8e es*ão nas raDes de ,ressu,os*os e,is*e(ol/gicos *6( e( Pla*ão,ressu,os*os e,is*e(ol/gicos *6( e( Pla*ão
52F + 45F A.!.C e 52F + 45F A.!.C e Aris*/*eles 45F + 422 A.!.C suas fon*es is*/ricas ,rinci,ais.Aris*/*eles 45F + 422 A.!.C suas fon*es is*/ricas ,rinci,ais.
e #m ado, o inatismo a partir das ideias inatas de atão, )#e conce+ia o conhecimento como
reconhecimento )#e o s#$eito - p!o predominante da reação s#$eito-o+$eto do conhecimento - aia ao
entrar em contato com as coisas no m#ndo materia.
ereitas e im#teis, as ideias constit#iriam os modeos o# paradi"mas dos )#ais as coisas
materiais seriam apenas c!pias impereitas e transit!rias, seriam, pois, tipos ideias, a transcender
o piano m#te dos o+$etos Dsicos. =3CCAHA, 1NON, p.E@
ara atão, o conhecimento sensDe > possDe por)#e, antes do nascimento, a ama h#mana teria
contempado as ideias eternas, tornando-as inatas. *onhecer as ideias de +em, ma, )#adrado, triPn"#o no
m#ndo sensDe, etc., era em+rar, reconhecer.
 A eist<ncia de #m pano s#perior da reaidade >, assim, #m press#posto necessrio para a
epicação de como o conhecimento eLo# a compreensão dos enmenos ocorrem em dierentes nDeis e
"ra#s entre os homens. Para Pla*ão< os o8e*os da erdadeira ci6ncia são os (odelos ideais< e ne(Para Pla*ão< os o8e*os da erdadeira ci6ncia são os (odelos ideais< e ne(
*odos os o(ens *6( o (es(o acesso a eles.*odos os o(ens *6( o (es(o acesso a eles.
J Arist!tees, como airma essanha,
re$eita a transcend<ncia dos ar)#>tipos patnicos, considerando-os #ma desnecessria
d#picação da reaidade sensDe. ara ee, a ?nica reaidade > essa constit#Dda por seres
sin"#ares, concretos, m#teis. A partir desta reaidade - isto >, a partir do conhecimento empDrico
- > )#e a ci<ncia dee tentar esta+eecer deiniç(es essenciais e atin"ir o #niersa, )#e > o o+$eto
pr!prio, partir de dados sensDeis )#e he mostram sempre o indiid#a e o concreto, para che"ar
inamente a orm#aç(es cientDicas, )#e são erdadeiramente cientDicas, na medida em )#e são
necessrias e #niersais. =3CCAHA, 1NOQ, p.EE@
4
 
escola preparatória
Para Aris*/*eles< *udo 3ue cega ao in*elec*o ,assa ,elos sen*idos. Se( dGida< seu (odeloPara Aris*/*eles< *udo 3ue cega ao in*elec*o ,assa ,elos sen*idos. Se( dGida< seu (odelo
de *eoria do coneci(en*o  resul*ado< e( grande ,ar*e< de seus es*udos sore a na*urea<de *eoria do coneci(en*o  resul*ado< e( grande ,ar*e< de seus es*udos sore a na*urea<
u*iu*ililiandando o o o es,es,DriDri*o *o de de ososereraçãação< o< sua sua ,re,reocuocu,aç,ação ão co( co( as as claclassissificficaçaçes< es< ,ri,rincinci,al,al(en(en*e*e
iol/gicas.iol/gicas.
assados mais de dois mi anos, o pensamento ios!ico, na erdade, desenoe#-se sempre so+
as d#as concepç(es, )#e se pode considerar as matries iniciais )#e in#enciaram as correntes no
nascedo#ro da sicoo"ia como ci<ncia, na se"#nda metade do s>c#o EE.
 A passa"em não oi direta nem im#ne I in#<ncia de o#tros i!soos e principamente do
pensamento rei"ioso de Canto A"ostinho, no caso de atão, e Cão ;oma de A)#ino, em reação a
 Arist!tees, sem es)#ecer a mediação dos ra+es em pena dade M>dia.
 imprescindDe )#e se proc#re artic#ar essa tra$et!ria com os conte?dos de hist!ria da 3d#cação
e Fiosoia, discipina das icenciat#ras.
 
A corren*e ina*is*a<A corren*e ina*is*a< 3ue *e( sua src3ue *e( sua srce( e( Pla*ão ideias ie( e( Pla*ão ideias ina*asC< cega ao sculo HIna*asC< cega ao sculo HI e e
 
*e(*e(
e( $escar*es 17J9+1970C u(a de suas con*riuiçes (ais (arcan*es< reforçando as relaçes en*ree( $escar*es 17J9+1970C u(a de suas con*riuiçes (ais (arcan*es< reforçando as relaçes en*re
 
es*a corren*e e o racionalis(o. A raão do su8ei*o do coneci(en*o  o de*er(inan*e no acesso aoes*a corren*e e o racionalis(o. A raão do su8ei*o do coneci(en*o  o de*er(inan*e no acesso ao
 
coneci(en*o ao longo de *odo ,rocesso cogni*io.coneci(en*o ao longo de *odo ,rocesso cogni*io.
amsio, em se# amoso iro 5 3rro de escartes, a a se"#inte airmação )#e, em+ora on"a,
ae a pena citar:
 esse o erro de escartes: a separação a+issa entre o corpo e a mente, entre a s#+stPncia
corpora, ininitamente diisDe, com o#me, com dimens(es e com #m #ncionamento mecPnico,
de #m ado, e a s#+stPncia menta, indiisDe, sem o#me, sem dimens(es e intan"De, de o#troG
a s#"estão de )#e o raciocDnio, o $#Do mora e o sorimento adeniente da dor Dsica o# a"itação
emociona poderiam eistir independentemente do corpo. 3speciicamente: a operação das
operaç(es mais reinadas da mente, para #m ado, e da estr#t#ra e #ncionamento do or"anismo
+io!"ico, para o o#tro. =AMSC5, 1NN6, p. 2Q0@
Hão se pode es)#ecer )#e $escar*es cons*ruiu sua filosofia e( u(a ,oca e( 3ue nada se$escar*es cons*ruiu sua filosofia e( u(a ,oca e( 3ue nada se
conecia sore o crero< ou ,ior< o 3ue se conecia es*aa desinculado de 3ual3uer ines*igaçãoconecia sore o crero< ou ,ior< o 3ue se conecia es*aa desinculado de 3ual3uer ines*igação
cien*Dficacien*Dfica , sendo r#to de espec#aç(es ainda +aseadas nos "re"os e se#s espDritos, h#mores e o#trasepicaç(es )#e ho$e nos parecem inacrediteis.
 Assim, em #ma perspectia hist!rica, deemos separar a contri+#ição de escartes e o#tros
i!soos para a Matemtica e o#tras reas de conhecimento da)#eas epicaç(es so+re o #ncionamento
do c>re+ro, etc.
Ce podemos coocar, em termos epistemo!"icos, escartes como iiado I corrente iniciada por
atão, "ocKe 1942+1L05C con*inuaria a *rila aer*a ,or Aris*/*eles< 8) 3ue es*aeleceu a e=is*6ncia"ocKe 1942+1L05C con*inuaria a *rila aer*a ,or Aris*/*eles< 8) 3ue es*aeleceu a e=is*6ncia
de graus de coneci(en*o desde as sensaçes a* de graus de coneci(en*o desde as sensaçes a* >s ideias as*ra*as< ,r/,rias do ,ensa(en*o.>s ideias as*ra*as< ,r/,rias do ,ensa(en*o.
 
PlPla*a*ão ão e e $e$escscarar*e*es s afaafas*s*a( a( a a e=e=,e,eriri6n6ncicia a sesensnsDDel el ou ou o o coconnececi(i(enen*o *o sesensnsDDel el dodo
 
coneci(en*o erdadeiro< 3ue  ,ura(en*e in*elec*ual. Aris*/*eles e "ocKe considera( 3ueconeci(en*o erdadeiro< 3ue  ,ura(en*e in*elec*ual. Aris*/*eles e "ocKe considera( 3ue
 
o coneci(en*o se realia ,or graus con*Dnuos< ,or*an*o da sensação a* cegar >s ideias.o coneci(en*o se realia ,or graus con*Dnuos< ,or*an*o da sensação a* cegar >s ideias.
 
Essas diferenças de ,ers,ec*ias es*aelece( as duas grandes orien*açes da *eoria doEssas diferenças de ,ers,ec*ias es*aelece( as duas grandes orien*açes da *eoria do
 
coneci(en*o< conecidas coneci(en*o< conecidas co(o co(o racionalis(o e racionalis(o e e(,iris(oe(,iris(o
 
.. =*A9T, 1NN4, p. 1O - "rios da
a#tora@Uimmer, em se# interessante iro A antstica hist!ria do c>re+ro, nos oerece reatos hist!ricos de
como o c>re+ro passo# a ser o+$eto de pes)#isa por parte dos s+ios de 5ord no s>c#o E, na
n"aterra. A+orda as )#est(es sempre em #ma perspectia hist!rica, poDtica, cientDica e as impicaç(espara a Medicina e para a epicação das aç(es h#manas, indiid#ais e coetias.
 Ao enocar %oce, Uimmer airma )#e este pretendia, empre"ando o m>todo hist!rico simpes, aar
das em si, apoiado nas eperi<ncias cotidianas.
ara o i!soo, o #ncionamento da mente era incompreensDe. retendia apenas dissecar a orma
como os seres h#manos ad)#iriam conhecimento.
 
"ocKe defendia 3ue a (en*e nasce aia."ocKe defendia 3ue a (en*e nasce aia. *onsideremos, assim, )#e a mente se$a di"amos #m
pape em +ranco, despida de )#ais)#er caracteres, sem )#ais)#er ideias. %oce a comparação
da mente com #m armrio aio: atra>s dos sentidos, as ideias penetram na mente e a
a+astecem... '#anto maior a re)K<ncia com )#e es+arrssemos em #ma ideia, mais orte a
impressão )#e ea "raaria em nossa mente.
 As ideias de #m triPn"#o, a ideia de $#stiça o# a de e#s nos pareciam inatas por)#e s#a erdade
ora "raada in?meras ees em nossa mente, desde #ma >poca anterior I nossa em+rança.
=UMM3R, 2004, p. 2Q1@
5
 
escola preparatória
Ou*ras e=,resses e3uialen*es e(,regadas ,elos defensores são: an*es da e=,eri6ncia<Ou*ras e=,resses e3uialen*es e(,regadas ,elos defensores são: an*es da e=,eri6ncia<
 
nossa raão  u(a fola e( ranco< u(a *)ula rasa onde nada foi graado< u(a cera nossa raão  u(a fola e( ranco< u(a *)ula rasa onde nada foi graado< u(a cera se( for(a.se( for(a.
Ce"#ndo *A9T =1NN4, p.O2@, VAs ideias, traidas pea eperi<ncia, isto >, pea sensação, pea
percepção e peo h+ito são eadas I mem!ria e, de , a raão as apanha para ormar os pensamentos.W
 
Se analisar(os cer*as e=,resses e cer*as ,r)*icas escolares< ainda o8e< encon*rare(os aSe analisar(os cer*as e=,resses e cer*as ,r)*icas escolares< ainda o8e< encon*rare(os a
 
,resença ,resença do ina*is(o e do ina*is(o e do e(,iris(o< ndo e(,iris(o< na (aioria das a (aioria das eesees
 
<<
 
acrD*ica.acrD*ica. 
5s termos aptidão, o imat#ro )#e precisa amad#recer para aprender =en)#anto não se a )#ase
nada com ee, peda"o"icamente, o# ica recortando pape no #ndo da saa, no inDcio da escoariação@,
são indicadores de posiç(es inatistas. 5 desenoimento motor, co"nitio, aetio e socia são res#tados
apenas da mat#ração +io!"ica.
J a repetição sem sentido, o decorar sem entender, o aer sem sa+er por )#e e para )#e, são
maniestaç(es de prticas peda"!"icas )#e acreditam )#e o conhecimento > c!pia do rea e )#e o simpes
contato com a inormação a transorma em conhecimento. A criação de h+itos, a <nase nas ima"ens sem
eit#ra das mesmas > pr!pria da ertente empirista.
5#tro aspecto importante de ser incorporado Is consideraç(es so+re a sicoo"ia, e
conse)Kentemente com reeos so+re a sicoo"ia da 3d#cação, reere-se ao ato de )#e, ao se
pretenderem cientistas, os primeiros psic!o"os tro#eram in#<ncias de s#as reas de at#ação anteriores,
estas sim com tradição em pes)#isa eperimenta.
 Assim, und* 1F42+1J49C< na Ale(ana< e( 1FLJ< cria o ,ri(eiro "aora*/rio de Psicologiaund* 1F42+1J49C< na Ale(ana< e( 1FLJ< cria o ,ri(eiro "aora*/rio de Psicologia
E=,E=,erieri(en(en*al*al< < ,es,es3u3uisaisando ndo sensensaçsaçes es audaudi*ii*ias as e e isisuaiuais< s< a a ,si,sicofcofDsiDsica< ca< *e(*e(,os ,os de de reareação ção dede
,essoas< e*c.,essoas< e*c.
PaloPalo  1F5J1F5J+1J49C ,es3uis+1J49C ,es3uisaa< na aa< na ;Gss;Gssia< secreçes g)s*ricia< secreçes g)s*ric as as e( cães< e( cães< cegacegando > ndo > *eori*eoriaa
do refle=o condicionado.do refle=o condicionado.
Es*es dois e=e(,los 8) são suficien*es a3ui ,ara ilus*rar a influ6ncia da isiologia nosEs*es dois e=e(,los 8) são suficien*es a3ui ,ara ilus*rar a influ6ncia da isiologia nos
,ri(eiros es*udos de Psicologia e os riscos da *rans,osição dos resul*ados de e=,eri(en*os co(,ri(eiros es*udos de Psicologia e os riscos da *rans,osição dos resul*ados de e=,eri(en*os co(
aniani(ai(ais s ,ar,ara a os os serseres es u(u(anoanos. s. IalIale e le(le(rarar r 3ue 3ue SKiSKinnenner r rearealiliou ou suasuas s e=,e=,erieri6nc6ncias ias sosorere
condiciona(en*o o,eran*e ,redo(inan*e(en*e co( ra*os e ,o(os< e (es(o assi( *ee enor(econdiciona(en*o o,eran*e ,redo(inan*e(en*e co( ra*os e ,o(os< e (es(o assi( *ee enor(e
influ6ncia na Educação ,or (eio do influ6ncia na Educação ,or (eio do 3ue se deno(inou Tecnologia Educacional.3ue se deno(inou Tecnologia Educacional.
5 modeo de ci<ncia adotado era transposto das ci<ncias eatas para o comportamento e
processos mentais =aprendia"em@ de seres h#manos, em+ora estes ossem considerados não acessDeis
aos instr#mentos e m>todos de pes)#isa adotados.  ci ded#ir )#e as dimens(es socioc#t#rais eeconmicas icaam ec#Ddas, +em como as artic#aç(es dessas reaç(es ao comportamento compeo
dos s#$eitos pes)#isados, )#ando se trataa de seres h#manos.
ae ressatar )#e, para Cinner, o or"anismo, o# se$a, a)#ee indiDd#o pes)#isado, não era
acessDe I pes)#isa. ;rataa-se da amosa caia preta, aendo apenas o )#e era o+serado, medido e
)#antiicado.
 enna a #m +ree hist!ric o das iniciatias de #ndação do Pedagogium, na capita da Rep?+ica, onde
haia #m a+orat!rio de psicoo"ia eperimenta.
3tinto em 1N1N, o eda"o"i#m como instit#ição oi s#+stit#Ddo peo H3, criado em /0 de $#ho de
1N/Q, em modes e prop!sitos totamente dierentes.
atto, no iro sicoo"ia e ideoo"ia, ornece inormaç(es so+re os inDcios de tentatias em Cão
a#o a respeito do interesse de tornar a sicoo"ia mais cientDica e mais dedicada I 3d#cação. A a#tora
menciona:
a instaação e #ncionamento do %a+orat!rio de sicoo"ia eda"!"ica, em 1N14, $#nto I 3scoa
Horma Cec#ndria de Cão a#oG a criação, em 1N/Q, da *Dnica de 5rientação nanti $#nto I
Ceção de i"iene Menta do Anti"o Ceriço de Ca?de 3scoarG e o s#r"imento do Cetor de
sicoo"ia *ssica da Ceção ;>cnico-3d#caciona do epartamento de 3d#cação, Assist<ncia e
Recreio da Cecretaria de 3d#cação da reeit#ra M#nicipa de Cão a#o, em 1N84. =A;;5,
1NQO, p. Q@
$a lei*ura da ci*ação se ,ercee u( ou*ro as,ec*o relean*e e( *er(os de (arcas iniciais da$a lei*ura da ci*ação se ,ercee u( ou*ro as,ec*o relean*e e( *er(os de (arcas iniciais da
disci,lina< is*o < a ,resença da Medicina e da Puericul*ura.disci,lina< is*o < a ,resença da Medicina e da Puericul*ura.
5 primeiro ed#cador citado por enna, Manoe Bonim, estee em aris em +#sca de
aprimoramento nas t>cnicas da sicoo"ia 3perimenta =1N02@. Mantee contato com as maiores
a#toridades da rea, mas desde essa >poca, inDcio do s>c#o EE, $ haia Vdescrença e desi#são nos
a+orat!riosW.
 
Para Bonfi(<Para Bonfi(<
 
A din-(ica do ,ensa(en*o u(ano não ,oderia con*er+se na es*rei*ea do laora*/rio@A din-(ica do ,ensa(en*o u(ano não ,oderia con*er+se na es*rei*ea do laora*/rio@
 
defor(a+se< anula+se... no o(e(< a a*iidade ,sD3uica + a ida do es,Dri*o +  u(a a*iidadedefor(a+se< anula+se... no o(e(< a a*iidade ,sD3uica + a ida do es,Dri*o +  u(a a*iidade
 
for(al(en*e socialiada. Ne( (es(o ,ode(os as*rair o es,Dri*o do ier social.for(al(en*e socialiada. Ne( (es(o ,ode(os as*rair o es,Dri*o do ier social.
=B5HFM ap#d 3HHA, 1NQN, p.16-1O@
*a+e ressatar )#e ap!s inte anos da sicoo"ia 3perimenta $ se aiam sentir oes crDticas
so+re o m>todo em reação ao se# o+$eto de inesti"ação, isto >, os seres h#manos.
6
 
escola preparatória
5 se"#ndo ed#cador, Ma#rDcio *ampos Medeiros =1QQ8-1N66@, oi tam+>m psi)#iatra e psic!o"o.
3stee, tam+>m, na França,ad)#irindo conhecimentos de sicoo"ia em a#a na Cor+onne. *rio# #m
se"#ndo a+orat!rio de sicoo"ia 3perimenta no Brasi no ospita Haciona de Aienados.
 Ao on"o da ida pes)#iso# aspectos ampamente diersiicados $#nto a pessoas consideradas
normais o# doentes. ;ee contato com a sicanise. ;rato# da sicoo"ia nanti, do pensamento m"ico,
desa$#stamentos inantis e de pro+emas psicopato!"icos. Foi docente na Fac#dade de Medicina e na
3scoa Horma.
Dnio 5into =1QQ6-1N86@, $ citado, oi m>dico e historiador de sicoo"ia no Brasi. 3m se#s
tra+ahos escritos reata est#dos com doentes assistidos em cDnica ne#ropsi)#itrica, a reer<ncia ao
Ceminrio Brasieiro de sicoo"ia, )#e d#rante )#ase de anos re#ni# psic!o"os )#e dese$aam
apro#ndar se#s est#dos.
C#a tese, )#ando se do#toro#, oi so+re a V*ontri+#ição ao est#do da associação das ideiasW. 3m
1N1Q, p#+ica VHotas de eda"o"ia e de sicoo"ia Horma e atoo"iaW, onde airma )#e > cada e maior
a depend<ncia m?t#a )#e se esta+eece entre m>dicos e proessores )#ando h interesse so+re a
sicoo"ia.
nteresso#-se, tam+>m, pea sicoo"ia do ;ra+aho e i"iene Menta. Foi chee da cadeira de
sicoo"ia no nstit#to de 3d#cação e oi proessor na Fac#dade de Medicina.
5 )#arto ed#cador a )#e enna se reere > %o#renço Fiho =1QNO-1NO0@, i"#ra necessariamente
presente na hist!ria da 3d#cação Brasieira.
Co+ o Pn"#o )#e nos interessa nesta +ree sDntese hist!rica da sicoo"ia da 3d#cação, %o#renço
Fiho apresenta #ma tra$et!ria dierente, pois inicio# s#a ormação como proessor primrio. Foi $ornaista,
est#do# Medicina, isando ormar-se em si)#iatria, mas a+andono# o c#rso, "rad#ando-se, inamente,
em ireito.
9m dado importante para s#a ormação como psic!o"o e ed#cador oi o ato de ter tido acesso I
etensa +i+io"raia de ori"em norte-americana na escoa Americana, )#ando conhece# o pensamento de
eXe e o#tros a#tores.
3erce# car"os de direção de ensino no *ear e em Cão a#o e oi o primeiro diretor do nstit #to
de 3d#cação, no Rio de Janeiro =1N/2@.
Ce"#ndo enna,
 
coue a "ourenço ilo ,residir a co(issão 3ue i(,lan*ou o ensino decoue a "ourenço ilo ,residir a co(issão 3ue i(,lan*ou o ensino de
 
Psicologia co(o curso au*?no(o des*inado > for(ação de ,sic/logos co( )reas es,ecificas dePsicologia co(o curso au*?no(o des*inado > for(ação de ,sic/logos co( )reas es,ecificas de
 
a*uação< e( 1J92.a*uação< e( 1J92. =3HHA, 1NQN, p./4@
1
Finaiando estas +rees inormaç(es,
 
cae regis*rar a i(,or*-ncia de seu liro Escola Noa<cae regis*rar a i(,or*-ncia de seu liro Escola Noa<
 
3ue re,resen3ue re,resen*a *a u( i(,or*u( i(,or*an*e e(asa(ean*e e(asa(en*o de n*o de u(a conce,çu(a conce,ção ão de educação 3ue de educação 3ue se con*ra,e >se con*ra,e >
 
educação *radicional.educação *radicional.
 A 3scoa Hoa tem em com#m #m press#posto +sico. 5 p!o dominante da reação peda"!"ica
passa a ser o a#no, e não mais o proessor, )#e sa+e transmitir o conte?do, +em como decidir so+re as
re"ras discipinares.
$ee 1F7J+1J72C< Mon*essori 1FL0+1J72C e ou*ros res,ons)eis ,or (odelos de Escola$ee 1F7J+1J72C< Mon*essori 1FL0+1J72C e ou*ros res,ons)eis ,or (odelos de Escola
Noa *rae( a necessidade de conecer o aluno co( suas carac*erDs*icas e necessidades ,r/,rias<Noa *rae( a necessidade de conecer o aluno co( suas carac*erDs*icas e necessidades ,r/,rias<
e( cada fase do desenoli(en*o< ,ara o cen*ro da discussão ,edag/gica.e( cada fase do desenoli(en*o< ,ara o cen*ro da discussão ,edag/gica.
entro dessa perspectia, %o#ren ço Fiho prod#i# o teste AB* para determinar o nDe de
mat#ridade necessrio para os a#nos iniciarem o processo de aa+etiação, escrita e eit#ra.
5 teste AB* oi intensamente adotado em todo ensino primrio no paDs e em rios paDses atino-
americanos.
#+icado em 1N//, che"o# at> a d>cada de 80, )#ando oi "radatiamente a+andonado.
Ce# "rande espectro de interesses eo# %o#renço Fiho a escreer o iro Joaeiro do adre
*Dcero, em 1N26. ;rata-se de #m est#do )#e se torno# #m cssico no campo da psicoo"ia socia
pato!"ica, e, de acordo com enna, mereceria contDn#as reediç(es peo se# aor como anise do
enmeno do misticismo m!r+ido, re)Kente em pop#aç(es de etrema car<ncia.3stes dados so+re os psic!o"os-ed#cadores )#e at#aram +asicamente no Rio de Janeiro
demonstraram )#e 
 
a a PsPsicicoolologgia ia fofoi i sesenndo do iin*n*rorodduuidida a nna a fofor(r(açação ão dodos s ,,rorofefessssororeses
 
funda(en*al(en*e ,ela er*en*e (dica co( ,reocu,açes cien*Dficas< de acordo co( a ,oca<funda(en*al(en*e ,ela er*en*e (dica co( ,reocu,açes cien*Dficas< de acordo co( a ,oca<
 
e( co(o ,ela in*erface da e( co(o ,ela in*erface da ,uericul*ura e igiene.,uericul*ura e igiene.
neistente at> 1N00, passa a ser ac#tatia em 1N21. A,A,enenas as e( e( 1J1J2F 2F a a PsPsicicolologogiaia
E=,eri(en*al a,licada > Educação a,areceu co(o a ,ri(eira das (a*rias do ciclo nor(al< ao ladoE=,eri(en*al a,licada > Educação a,areceu co(o a ,ri(eira das (a*rias do ciclo nor(al< ao lado
da Pedagogia< is*/ria da Educação< $id)*ica< Sociologia< igiene e da Pedagogia< is*/ria da Educação< $id)*ica< Sociologia< igiene e Puericul*ura.Puericul*ura. =3HHA, p. 10@
Es*aa delineado o (odelo de Es*aa delineado o (odelo de for(ação dos ,rofessores.for(ação dos ,rofessores.
 A ertente da sicoo"ia )#e tae se$a mais conhecida da pop#ação, por estar presente na
seeção proissiona, orientação ocaciona, no eame de motorista, nas escoas, nas cDnicas, nas reistas,
> a sicometria.
1 O curso de Psicologia na PUC-Rio iniciou-se no final da décO curso de Psicologia na PUC-Rio iniciou-se no final da década de 50. A formação universitária é assim tardia em nosso !a"s. # deada de 50. A formação universitária é assim tardia em nosso !a"s. # de
registrar $ue a disci!lina Psicologia da %ducação é anterior & formação do !sic'logo.registrar $ue a disci!lina Psicologia da %ducação é anterior & formação do !sic'logo.
7
 
escola preparatória
 A apicação de testes para medir caracterDsticas psico!"icas como intei"<ncia, aptid(es, etc,
decorre da aceitação do princDpio de mens#ra+iidade dessas mesmas caracterDsticas.
 
$e $e acacorordo do coco( ( PiPicco*o*< < o o *e*es*s*e e ,s,sicicolol/g/gicico o ,o,ode de seser r dedefifininido do coco(o (o u(u(a a sisi*u*uaçaçãoão
 
,adroniada 3ue sere de es*D(ulo a u( co(,or*a(en*o ,or ,ar*e do e=a(inando@ esse,adroniada 3ue sere de es*D(ulo a u( co(,or*a(en*o ,or ,ar*e do e=a(inando@ esse
 
co(co(,or,or*a(*a(en*en*o o   aaaalialiado< do< ,or ,or co(co(,ar,araçãação o es*es*a*Da*Ds*is*ica< ca< co( co( o o de de ouou*ro*ros s inindidiDduDduosos
 
su(e*idos > (es(a su(e*idos > (es(a si*uação< ,er(i*indo assi( si*uação< ,er(i*indo assi( sua classificação sua classificação 3uan*i*a*ia e 3uan*i*a*ia e 3uali*a*ia3uali*a*ia
 
..
=ap#d C*33FF3R, 1N6Q, p./@
;ais testes s#r"iram, ainda no s>c#o EE, como conse)K<ncia da necessidade da criação de
instr#mentos para tornar a sicoo"ia nascente #ma ci<ncia.
Yaton =1Q22-1N11@ > sempre citado como #m dos pioneiros na criação e apicação de testes
psico!"icos. rimo de arXin =1Q0N-1QQ2@, Yaton estaa interessado, en)#anto adepto da corrente
inatista, em proar )#e a intei"<ncia dependia de atores end!"enos, amiiares. Ao conc#ir pea
"eniaidade entre parentes intei"entes, ee não escarece# =e por isso oi criticado@, )#e s#a amostra de
"<nios, em comparação aos demais testados, oi etraDda de am+ientes etremamente ricos em termos de
ed#cação, am+i<ncia e coni<ncia, do ponto de ista c#t#ra e cientDico.
Ho s>c#o EE, os est#dos comparatios oram ea#stiamente reaiados nos 3stados 9nidos ace
I eist<ncia de rec#rsos inanceiros, "randemo+iidade e hetero"eneidade da pop#ação.
e ato, os est#dos so+re a intei"<ncia de +rancos e ne"ros e o#tras minorias >tnicas datam do
inDcio do s>c#o EE e permanecem como #ma )#estão em a+erto, dadas as dier"<ncias te!ricas,
metodo!"icas e ideo!"icas dos psic!o"os norte-americanos. natistas e am+ientaistas iram nos testes
#ma oport#nidade de comproar a s#perioridade de #ns so+re o#tros em termos inteect#ais, em >poca de
discriminação racia e socia aceita pea sociedade e peo 3stado.
Ha er dade, e(oe(ora ra aindainda a ado*aado*ados dos e( e( cer*as cer*as si*uasi*uaçes çes e e circucircuns*-nns*-nciascias 2 não não   (ais(ais
,ossDel ignorar ,role(as *e/ricos e (e*odol/gicos 3ue cerca( es*a )rea da Psicologia e da,ossDel ignorar ,role(as *e/ricos e (e*odol/gicos 3ue cerca( es*a )rea da Psicologia e da
Educação.Educação.
A dificuldade )sica es*) e( deli(i*ar< no ,rocesso de desenoli(en*o da in*elig6ncia< dasA dificuldade )sica es*) e( deli(i*ar< no ,rocesso de desenoli(en*o da in*elig6ncia< das
a,*a,*idides< es< da da ,er,erce,ce,çãoção< < os os fa*fa*oreores s in*in*ernernos os do do indindiDiDduo duo e e os os fa*fa*oreores s colcole*ie*ioos s ou ou culcul*ur*uraisais
es,ecDficos do a(ien*e social e cul*ural onde esse (es(o desenoli(en*o se d).es,ecDficos do a(ien*e social e cul*ural onde esse (es(o desenoli(en*o se d).
3ntre os atores socioc#t#rais )#e intererem no desempenho dos s#$eitos testados, contaminandose#s res#tados, são re)Kentemente apontados os reatios a aores.
Hesse sentido, a motiação para a reaiação do testeG aaiação da intenção sim+!ica do mesmo e
#tiiação #t#raG aoriação positia o# não do ator rapide m#ito i"ado ao tempo #r+ano e tempo r#raG e
ata de sentido de competição re)Kentemente são citados como condicionantes do desempenho dos
s#$eitos.
o ponto de ista psico!"ico, sendo o indiDd#o #m con$#nto compeo de #nç(es, pode ocorrer
)#e caracterDsticas de personaidade como metic#osidade, inse"#rança, medo de se epor diante de #m
eaminador desconhecido, etc. aetam emocionamente o desempenho em #m teste de intei"<ncia.
*a+e, ainda, #ma menção a Binet =1Q8O-1N11@, )#e na França empre"o# testes para identiicar
dierenças reatias I capacidade inteect#a de a#nos de escoas rancesas, encarre"ado )#e oi de
pes)#isar as ca#sas do retardamento =racasso@ escoar de a#nos peo "oerno da)#ee paDs, em 1N04.
3m 1N0Q, Binet e Cimonn, se# coa+orador, p#+icam #ma noa orma apereiçoada de se# teste.
;erman, #m psic!o"o americano, introd#i# o m>todo de ap#ração do )#oeiciente inteect#a.
*omo em+ra Ccheeer,
*on>m notar )#e o conceito de )#oeiciente inteect#a ='@ s! oi introd#ido em 1N12, peo
psic!o"o aemão Ctern. odemos deinir ' como a representação n#m>rica do nDe menta do
indiDd#o, o# como o )#oeiciente entre idade menta =.M.@ e s#a idade crono!"ica o# rea =.*.@.C#perior a 140, o ' indicaria intei"<ncia "enia e inerior a O0, de+iidade menta. A intei"<ncia
norma o# m>dia icaria entre os ' N0 a 110. =1N6Q, p. 20@
 Ao on"o de mais de #m s>c#o, as inhas psicoDsicas, terap<#ticas e psicom>tricas oram se
reprod#indo por meio de aores, representaç(es sociais, preconceitos )#e, como a reaidade indica,
)#ase nada ieram em aor da )#aidade da 3d#cação, em nosso paDs.
sto, sem es)#ecer, )#e transitamos da in#<ncia de modeos e#rope#s para modeos americanos de
orma acrDtica, tanto nas dimens(es cientD icas e epistemo!"icas, )#anto nas ideo!"icas. 3sta pode ser
#ma das ra(es de tantos modismos em nossas academias e secretarias de ed#cação.
1.2 + Marcas de u(a *ra8e*/ria na "icencia*ura e 1.2 + Marcas de u(a *ra8e*/ria na "icencia*ura e na for(ação de ,rofessoresna for(ação de ,rofessores
2 Na orientação vocacional, por exemplo, além dos testes serem aplicados em mais de um dia, evitando uma única experiência, a realiação de
entrevistas e reuni!es "rupais é adotada para complementar os resultados dos testes#
$
 
escola preparatória
$e u( (odo geral< a Psicologia da Educação  aordada *radicional(en*e nos liros< ora$e u( (odo geral< a Psicologia da Educação  aordada *radicional(en*e nos liros< ora
,ela a,resen*ação das ,rinci,ais *eorias e=is*en*es no ca(,o da Psicologia< ora ,elos *e(as eQou,ela a,resen*ação das ,rinci,ais *eorias e=is*en*es no ca(,o da Psicologia< ora ,elos *e(as eQou
o8e*os de sua ines*igação 3ue o8e*os de sua ines*igação 3ue ,ossue( i(,licaçes na ,r)*ica educa*ia.,ossue( i(,licaçes na ,r)*ica educa*ia.
Ho primeiro caso temos ia"etL3pistemoo"ia Yen>ticaG Fre#dLsicaniseG CinnerLBehaiorismoG
Ro"ersLsicoo"ia 3istenciaG "otsLsicoo"ia C!cio-ist!rica, e assim por diante.
Ho se"#ndo caso, os iros apresentam como conte?do: desenoimento co"nitio, motor e sociaG
motiação, aprendia"em, reaç(es interpessoais, percepção, mem!ria, etc.
Nas Nas Gl*Gl*i(ai(as s dcdcadaadass, r#to de pes)#isas de p!s-"rad#ação o# mesmo de inesti"aç(es
instit#cionais, surgira( oras 3ue enfoca( as,ec*os (ais deli(i*ados a de*er(inadas 3ues*es< *aissurgira( oras 3ue enfoca( as,ec*os (ais deli(i*ados a de*er(inadas 3ues*es< *ais
co(o: a criança caren*e< dificuldades de a,rendiage( e( lei*ura ou (a*e()*ica@ confli*os e( salaco(o: a criança caren*e< dificuldades de a,rendiage( e( lei*ura ou (a*e()*ica@ confli*os e( sala
de aula@ suges*es a ,ar*ir de e=,eri6ncias no ensino das ci6ncias. São *raalos< e( geral<de aula@ suges*es a ,ar*ir de e=,eri6ncias no ensino das ci6ncias. São *raalos< e( geral<
aseados e( *eoriasC 3ue< 3uando e( elaorados< a,ro=i(a( *eoria e dados e(,Dricos ou *eoriaaseados e( *eoriasC 3ue< 3uando e( elaorados< a,ro=i(a( *eoria e dados e(,Dricos ou *eoria
e ,r)*ica docen*eQges*ão escolar.e ,r)*ica docen*eQges*ão escolar.
 
ProProfesfessorsores es e e alualunonos s 3u3ue e recrecorrorre( e( a a essessas as ,u,uliclicaçaçes es 3ua3uandndo o leclecioniona( a( ou ou es*es*udauda((
 
Psicologia da Educação ad3uire( infor(açes relean*es e susDdios ,ara ,lane8ar e realiar suasPsicologia da Educação ad3uire( infor(açes relean*es e susDdios ,ara ,lane8ar e realiar suas
 
açes educa*ias.açes educa*ias.
Ho entanto, se o+serarmos dados so+re a )#aidade de ensino em nosso paDs, se$a peos
res#tados de aaiaç(es eternas como o CA3B o# pes)#isas da 9H3C*5, +em como res#tados do
3H3M eLo# esti+#ares, ,od,ode(oe(os< s< se( se( dGdGidaidas< s< lelean*an*ar ar a a i,i,/*e/*ese se de de 3ue 3ue e=ie=is*e s*e u(a u(a lonlongaga
dis*-ncia en*re o coneci(en*o 8) e=is*en*e no ca(,o das )reas de funda(en*ação cien*Dfica dadis*-ncia en*re o coneci(en*o 8) e=is*en*e no ca(,o das )reas de funda(en*ação cien*Dfica da
educação e o 3ue ocorre nas redes de educação e o 3ue ocorre nas redes de ensino.ensino.
5 )#e estar ocorrendo nas a"<ncias de ormação de proessores, +em como nas instPncias
encarre"adas da ormação contin#ada de proessores7
R eiden*e 3ue localia(os a 3ues*ão rela*ia > for(ação dos ,rofissionais da Educação noR eiden*e 3ue localia(os a 3ues*ão rela*ia > for(ação dos ,rofissionais da Educação no
con8un*o co(,le=o de (ecanis(os e o,çes ,olD*icas 3ue se(,re carac*eria( o descaso co( acon8un*o co(,le=o de (ecanis(os e o,çes ,olD*icas 3ue se(,re carac*eria( o descaso co( a
educação no Brasil.educação no Brasil.
 A tradiciona ata de prioridade, na prtica, se concretia não s! na ata de rec#rsos, mas tam+>m
como estes são "astos. 5s crit>rios poDticos partidrios na escoha dos "estores da 3d#cação, do ministro
ao diretor da escoa, passando peos !r"ãos intermedirios, sempre priie"iaram interesses pessoais
=pr!imas Is eeiç(es, pa"ar aores eeitorais, controar reas de interesse partidrio, etc.@, )#e precisam
ser inesti"ados para a>m das den?ncias na mDdia.E(ora o 3uadro geral da escolariação de crianças<adolescen*es< 8oens e adul*os se8aE(ora o 3uadro geral da escolariação de crianças< adolescen*es< 8oens e adul*os se8a
(ui*o ,rec)rio< co(o condição ,ara o ,rocesso ensino+a,rendiage(< ou se8a< a sala de aula< (ui*o ,rec)rio< co(o condição ,ara o ,rocesso ensino+a,rendiage(< ou se8a< a sala de aula< 
,reciso não es3uecer ou insis*ir 3ue os fa*ores não são s/ ,reciso não es3uecer ou insis*ir 3ue os fa*ores não são s/ socioecon?(icosocioecon?(icos< cul*urais e ,olD*icos.s< cul*urais e ,olD*icos.
R no o8o desse ,role(a co(,le=o e duradouro 3ue dee(os re,ensar a for(ação dosR no o8o desse ,role(a co(,le=o e duradouro 3ue dee(os re,ensar a for(ação dos
docen*es e< den*ro dela ou co(o ,ar*e dela< a con*riuição da Psicologia da Educação.docen*es e< den*ro dela ou co(o ,ar*e dela< a con*riuição da Psicologia da Educação. 
 
Por 3ue osPor 3ue os
 
aanços alcançados ,ela acade(ia nes*e ca(,o não cega( a (udar as ,r)*icas de aanços alcançados ,ela acade(ia nes*e ca(,o não cega( a (udar as ,r)*icas de sala de aulasala de aula
 
Pode+se enu(erar alguns ,role(as 8) iden*ificados: as con*riuiçes *e/ricas ou (es(oPode+se enu(erar alguns ,role(as 8) iden*ificados: as con*riuiçes *e/ricas ou (es(o
 
resul*an*es de ,es3uisas e(,Dricas são incor,oradas na for(ação dos educadores ,rogra(as daresul*an*es de ,es3uisas e(,Dricas são incor,oradas na for(ação dos educadores ,rogra(as da
 
disci,linaC de for(a liresca e não+*e/rica ou aned/*ica< e( geral< descolados da ,r)*ica educa*iadisci,linaC de for(a liresca e não+*e/rica ou aned/*ica< e( geral< descolados da ,r)*ica educa*ia
 
co(o u( *odo@ os concei*os *e/ricos es*)gios de desenoli(en*o< relação en*re ,ensa(en*o eco(o u( *odo@ os concei*os *e/ricos es*)gios de desenoli(en*o< relação en*re ,ensa(en*o e
 
linguage(< (o*iação< e*c.C são ensinados de for(a es*an3ue< co(o se não se *ra*asse de u(linguage(< (o*iação< e*c.C são ensinados de for(a es*an3ue< co(o se não se *ra*asse de u(
 
(es(o indiDduo in(es(o indiDduo inserido e( u( con*e=serido e( u( con*e=*o sociocul**o sociocul*ural.ural.
3sta constatação pode ser eita, por eempo, )#ando os a#nos de sicoo"ia da 3d#cação e
proessor assistem a #m ime, doc#mentrios, comentam noeas o# inormaç(es eic#adas pea mDdia.
Hota-se #ma "rande diic#dade em esta+eecer reaç(es entre atos, reaç(es presentes nos persona"ens
enoidos e os conceitos e teorias est#dados. *onc#s(es:
% u(a grande dis*-nciu(a grande dis*-nci a a ou (es(o ou (es(o an*agan*agonisonis(o en*re (o en*re a a *eori*eoria a 3ue es*) 3ue es*) sendo ensinadsendo ensinada a e e aa,r)*ica docen*e e discen*e e( sala de aula.,r)*ica docen*e e discen*e e( sala de aula.
Cem ienciar no se# processo de constr#ção de conhecimento #m m>todo +aseado em #ma
teoria, apenas #ma pe)#ena parte dos a#nos a compreende e torna-se apta a comparar dierentes teorias
em s#as +ases epistemo!"icas e peda"!"icas. *omo eempo, podemos citar: reeo condicionado,
condicionamento operante, so#ção de pro+ema, iner<ncias, ded#ç(es, operaç(es concretas e ormais,
etc.
% ouir o ,rofessor ouir o ,rofessor discorrer ou ler discorrer ou ler u( *e=*o sore u( *e=*o sore cons*ru*iis(o ,ode infor(ar os alunos<cons*ru*iis(o ,ode infor(ar os alunos<
(as não os (as não os ,re,ara ,ara o,*ar ,or es*e@ ,re,ara ,ara o,*ar ,or es*e@ (odelo *e/rico ou (es(o co(,reend6+lo.(odelo *e/rico ou (es(o co(,reend6+lo.
% u( os*)culo as*an*e u( os*)culo as*an*e conecido resul*a da conecido resul*a da ,rec)ria *riangulação en*re ,rec)ria *riangulação en*re o ,rofessor< a o ,rofessor< a for(afor(a
co(o leciona + a na*urea da disci,lina do ,on*o de is*a de seu con*eGdo + e os concei*osco(o leciona + a na*urea da disci,lina do ,on*o de is*a de seu con*eGdo + e os concei*os
,ree=is*en*es nos alunos< suas ,ree=is*en*es nos alunos< suas re,resen*açes sociais e infor(açes cul*urais.re,resen*açes sociais e infor(açes cul*urais.
&
 
escola preparatória
 A sicoo"ia, de certa orma $ entro#, de maneira s#+stancia nas representaç(es sociais de
"randes parceas da pop#ação. ;ermos como psicose, o+ia, compeo, retardo menta, mat#ridade,
car<ncia entre o#tros, são re)Kentemente #tiiados em conersas e dia"n!sticos improisados.
Ce não ho#er possi+iidade de re<-os com ri"or conceit#a e ocai-os em dierentes a#tores da
sicoo"ia sistematiada, os conte?dos serão incorporados de orma VcontaminadaW peos conhecimentos
preeistentes.
 possDe, inc#sie, a ocorr<ncia de diic#dade de compreensão do )#e se$a sicoo"ia da
3d#cação no c#rso de ormação de proessores. e inDcio, os a#nos podem se sentir mo+iiados peo
conte?do e tentam transormar as a#as em cons#t!rios sentimentais.
% nas %icenciat#ras, as ci<ncias icam com o conte?do - FDsica, Matemtica, %etras, Bioo"ia, etc. - e a
Fiosoia e as *i<ncias #manas Apicadas icam com a tarea de pensar o peda"!"ico.
5 #t#ro proessor não constroi se# conhecimento reacionando orma e conte?do, e as discipinas
da %icenciat#ra se transormam em #m ap<ndice $#staposto ao se# c#rso de ormação proissiona.
 
$e u( longo ,assado e( 3ue a criança $e u( longo ,assado e( 3ue a criança era considerada u( adul*o e( (inia*ura< 3ue< a ,ar*irera considerada u( adul*o e( (inia*ura< 3ue< a ,ar*ir
 
dos se*e dos se*e anos< a*inganos< a*ingia a ia a idade da raão idade da raão e e ,odi,odia a ingringressar na essar na escolescola a e e faer lfaer l
 
aa co(unão< a* oco(unão< a* o
 
reconeci(en*o da i(,or*-ncia de conecer as suas for(as de sen*ir e ,ensar< a Psicologia surgereconeci(en*o da i(,or*-ncia de conecer as suas for(as de sen*ir e ,ensar< a Psicologia surge
 
co(o a ci6ncia 3ue iria funda(en*ar as ,r)*icas ,edag/gicas no sculo HH.co(o a ci6ncia 3ue iria funda(en*ar as ,r)*icas ,edag/gicas no sculo HH.
J imos )#e s#a tra$et!ria não oi tran)Kia, com m#itas contro>rsias te!ricas e prticas em se#
pr!prio campo. C#a he"emonia soreria ortes a+aos ace I crescente pressão socia e poDtica res#tante
dos pro+emas recorrentes de easão e repet<ncia )#e, ainda ma pes)#isados em s#as ca#sas intra e
etra-escoares, não conse"#em ser s#perados em "rande parte dos paDses )#e criaram se#s sistemas
ed#cacionais em Pm+ito naciona.
Hos 3stados 9nidos, são reaiados os "randes s#res e est#dos comparatios, dentre os )#ais os
mais importantes são os de *oeman =1N66@, Jencs =1NO2@, Cchiee+ein e Cimmons =1NO8@. 3stes est#dos
são pioneiros e antecedem os Cistemas de Aaiação Haciona e nternacionais.
a 3#ropa e dos 3stados 9nidos s#r"em e são rapidamente di#ndidas teorias ios!icas,
socio!"icas e econmicas )#e passam a atri+#ir I escoa e I #niersidade o pape de reprod#toras das
estr#t#ras socioeconmicas i"entes na sociedade ec#dente.
 A escoa, ta como est or"aniada e #ncionando, seria #ma mediadora para a man#tenção dos
dierentes se"mentos da sociedade em s#as posiç(es anteriores. a >poca em )#e a academia de+ate e reaia pes)#isas orientadas por teorias crDticas de
Bo#rdie#, Ath#sser, 3sta+et e asseron, BoXes Yintes, YramsciW.
%iros como Reprod#ção, de Bo#rdie# e asseron =1NO4@G deoo"ia e aparehos ideo!"icos de
3stado, de Ath#sser =1NO4@G e A escoa capitaista na França, de Ba#deot e 3sta+et =1NO1@, são idos e
disc#tidos na p!s-"rad#ação com reeos na "rad#ação.
5 racasso escoar de crianças e adoescentes das camadas mais po+res da pop#ação > tam+>m
o+$eto de anise na perspectia das socioin"KDsticas )#e ea+oram teorias da car<ncia, da dierença, do
c!di"o restritio e c!di"o ea+orado, etc. =C5AR3C, 1NQN@
Brandão e o#tros =1NQ4@, ao tratar dos eeitos dos mecanismos de ec#são e seeção,
principamente nos primeiros anos da escoariação, mencionam as dierenças )#aitatias entre as escoas
oerecidas Is crianças de dierentes camadasda pop#ação.
5s eeitos s#r"em na deasa"em s>rie-idade, na ata de perspectias de s#cesso por parte dos
pais, no sentimento de inade)#ação e, por im, na easão ap!s s#cessias tentatias de peo menos
conc#ir o então primeiro "ra# o# peo menos serem aa+etiados.
As As crcrD*D*icicas as > > PsPsicicolologogia ia foforara( ( raradidicacaisis< < e e elela a frfre3e3een*n*e(e(enen*e *e fofoi i a,a,onon*a*ada da coco(o (o aa
encencarrarregaegada da de de forfornecnecer er os os (ei(eios os segsegurouros s de de gargaran*an*ir ir a a disdiscricri(in(inaçãação o dos dos alualunos nos ,o,oreres<s<
,ro(oendo o fracasso escolar.,ro(oendo o fracasso escolar.
9m eempo nos a$#dar a constatar o nDe das crDticas eitas a essa discipina o# ao pape da
psicoo"ia escoar:
Hascida e crescida so+ a >"ide oicia de #ma ideoo"ia determi nista e antidia>tica, a psicoo"ia
escoar marco# passo anos a io, repetindo, tae sem o sa+er, os cha(es da ideoo"ia +#r"#esa
ocidenta d#rante toda a metade do s>c#o EE. A soada noção de ' ='#ociente de ntei"<ncia@
tri#no# na academia e daD passo# a #"ar-com#m nas reistas do "rande p?+ico e em todas as
instPncias de com#nicação em )#e a c#t#ra > di#Dda e manip#ada para o #so dos inca#tos.
Racistas e eitistas de rios naipes o# simpes apicadores mecPnicos do ami"erado teste
ançaram mão dessa e de o#tras ta+eas. 3  oram inerir a +aia cota de taento )#e o destino
ce"o teria reserado a ne"ros e a Dndios, a mestiços e a mi"rantes, a aradores e a s#+proetrios
do campo e da cidade.
 A psicoo"ia da aprendia"em "anhaa #m pse#do-ri"or, c#$o si"niicado rea era perder em
ac#idade antropo!"ica para aaiar dierenças sociais e c#t#rais eetias. =B5C, 1NQO, p. E@
 A )#aidade de ensino se torna, a partir das d>cadas de 80 e 60 do s>c#o EE, #ma preoc#pação
presente em rios paDses.
1'
 
escola preparatória
3m se"#ida, istaremos a"#ns moimentosLiniciatias marcantes, )#e oram introd#idos, em "ra#s
dierenciados, nas a"<ncias de ormação de docentes, e em a"#mas secretarias de ed#cação e no
Minist>rio de 3d#cação.
% 5 iro rocesso ed#cati o, de Jerome Br#ner, de 1NO2, prooca "rande impacto )#ando, n#ma
perspectia de artic#ar conhecimento cientDico de dierentes reas com #ma teoria co"nitiista de
aprendia"em, isa mehorar o# mesmo transormar o ensino nos 3stados 9nidos. 5 motio era
poDtico, r#to da Y#erra Fria e da competição espacia, mas ass#mi# caracterDsticas
predominantemente peda"!"icas/ .
% C#r"em nos 3stados 9nidos propostas ed#cacionais chamadas, em "era, de 3d#cação
*ompensat!ria. 3n"o+am #m "rande e)#e de modeos te!ricos e prticos para s#perar o racasso
escoar de crianças ne"ras e hispPnicas. Mas ap!s #ma ase de ent#siasmo, os res#tados
esperados não se conirmam. C#as marcas mais ortes oram deiar #m noo ideario so+re priação
c#t#ra, car<ncia de todas as ordens, mar"inaidade c#t#ra, etc.
% No Brasil< a EducaçNo Brasil< a Educação !o(,ensa*ão !o(,ensa*/ria foi (ui*o discu/ria foi (ui*o discu*ida< cri*ic*ida< cri*icada< (as não cegou a (udaada< (as não cegou a (udarr
as ,r)*icas. icou (ais no ideario do 3ue na sala de aula. Na erdade< reforçou< co( noosas ,r)*icas. icou (ais no ideario do 3ue na sala de aula. Na erdade< reforçou< co( noos
*er(os ,seudocien*Dficos< ,reconcei*os 8) e=is*en*es.*er(os ,seudocien*Dficos< ,reconcei*os 8) e=is*en*es.
% A Tecnologia A Tecnologia Educacional< aseada Educacional< aseada nos ,ressu,os*os nos ,ressu,os*os do eaioris(o< ,rinci,al(en*e do eaioris(o< ,rinci,al(en*e dede
SKiSKinnenner< r< ,ro,roococa a u(a u(a rereoluolução ção asaseadeada a no no ,r,rincincD,iD,io o de de oo8e*8e*iiiidaddade e e e neuneu*ra*ralidlidadeade
cien*Dficascien*Dficas .  a <nase nos o+$etios operacionais, nas instr#ç(es pro"ramadas, nas m)#inas de
ensinar =po#co di#ndidas no Brasi@ e nas proas de m?tipa escoha, etc. oi grande a suaoi grande a sua 
influ6ncia na aaliação< inclusie nos es*iulares e influ6ncia na aaliação< inclusie nos es*iulares e no ensino de lDnguas es*rangeiras.no ensino de lDnguas es*rangeiras.
% Ou*rOu*ros os educaeducadoredores s uscausca( ( solusoluçes çes e( e( fundfunda(ena(en*os *os de de na*urna*urea ea o,oso,os*a< *a< a a ca(aca(adada
*erce*erceira força e( ira força e( PsicoPsicologilogia. Sua a. Sua figurfigura (ais a (ais conconecidaecida< < no Brasil< foino Brasil< foi
 
!arl !arl ;ogers ;ogers 1J02+1J02+
 
1JFLC. A Psicologia u(anis*a d) 6nfase > consci6ncia< acredi*a 3ue a ,essoa ,ode se1JFLC. A Psicologia u(anis*a d) 6nfase > consci6ncia< acredi*a 3ue a ,essoa ,ode se
 
es*ru*urar de for(a ,lena e in*egrada. Sua confiança aseada na isão as*an*e o*i(is*a daes*ru*urar de for(a ,lena e in*egrada. Sua confiança aseada na isão as*an*e o*i(is*a da
 
na*na*ureurea a u(u(ana ana *ra*ransfnsfere ere ,ar,ara a a a EduEducaçcação ão seuseus s ,ri,rincDncD,io,ios s filfilos/os/ficficos os e e ,si,sicolcol/gi/gicoscos
 
adindos de sua e=,eri6ncia co(o ,sico*era,eu*a. A ,ro,os*a de ;ogers  a educaçãoadindos de sua e=,eri6ncia co(o ,sico*era,eu*a. A ,ro,os*a de ;ogers  a educação
 
cen*rada na ,essoa< onde os ,r/,rios alunos *6( au*ono(ia ,ara o,*ar ,elo 3ue 3uere(cen*rada na ,essoa< onde os ,r/,rios alunos *6( au*ono(ia ,ara o,*ar ,elo 3ue 3uere(
 
es*udar< e o ,rofessor ,assa a ser es*udar< e o ,rofessor ,assa a ser u( facili*ador da a,rendiage(.u( facili*ador da a,rendiage(.
% niciatias de preparação de proessores para aa+etiação t<m-se constit#Ddo em tra+aho maisconsistente, inc#sie por estarem em+asadas em propostas te!rico-metodo!"icas mais aceitas,
como as )#e t<m em 3mDia Ferreiro e "ots se#s reerenciais mais di#ndidos e
operacionaiados. Ce# acance não >, no entanto, tão ampo como se poderia esperar, pois re)#er
em+asamento e eperi<ncia nem sempre ci para a maioria das escoas no paDs.
%
 
O O ensensino ino de de ci6ci6ncincias as ,ro,rooocou cou crDcrD*ic*icas as e( e( )r)rios ios ,aD,aDsesses< < incincluslusie ie no no BrBrasiasil. l. MuiMui*os*os
 
es,ecialis*as e( Dsica< Biologia< Ma*e()*ica< e*c. cria( gru,os ,ara refor(ular o ensinoes,ecialis*as e( Dsica< Biologia< Ma*e()*ica< e*c. cria( gru,os ,ara refor(ular o ensino
 
desde os ,ri(eiros anos de escolariação. Piage* < e( geral< o *e/rico escolido ,aradesde os ,ri(eiros anos de escolariação. Piage* < e( geral< o *e/rico escolido ,ara
 
funda(en*ar as noas ,ro,os*as de ensino.funda(en*ar as noas ,ro,os*as de ensino. 3ntre as iniciatias mais citadas pode-se em+rar os
*entros de *i<ncias, )#e, criados h aproimadamente trinta anos, tieram, no entanto, s#as
atiidades red#idas por ata de rec#rsos e de renoação dos )#adros cientDico-peda"!"icos. Cão
eceç(es os *3*C, em Cão a#oG o *3*MY, em Minas YeraisG e o *3*RC no Rio Yrande do
C#. =M3H3U3C, 1NN6, p. 8/@
22
!ogni*iis(o: cons*ru*iis(o e ou*ros!ogni*iis(o: cons*ru*iis(o e ou*ros
enfo3uesenfo3ues
e #ma orma +em simpes, podemos dier )#e
 
o cogni*iis(o surge 3uando ,es3uisadoreso cogni*iis(o surge 3uando ,es3uisadores
 
insa*isfei*os co( os (odelos *e/ricos e=is*en*es ,rocura( saer o 3ue se insa*isfei*os co( os (odelos *e/ricos e=is*en*es ,rocura( saer o 3ue se ,assa< no su8ei*o< en*re o,assa< no su8ei*o< en*re o
 
es*D(ulo e a res,os*aes*D(ulo e a res,os*a4
 
.
Hecessariamente precisam adotar noas concepç(es de ci<ncia para criar noos m>todos de
inesti"ação e noas estrat>"ias de anise dos res#tados o+tidos, de maneira cientDica.
 acordo entre a#tores de )#e não eiste #m co"nitiismo, mas sim ariaç(es de co"nitiismo.
e acordo com Yre"oire =2000, p.1Q@, eistem peo menos tr<s post#ados aceitos peos
co"nitiistas.
A afir(ação de 3ue os ,rocessos (en*ais e=is*e( e ,ode( ser es*udadosco( rigorA afir(ação de 3ue os ,rocessos (en*ais e=is*e( e ,ode( ser es*udados co( rigor
concons*is*i*ui *ui o o ,ri,ri(ei(eiro ro ,os,os*ul*ulado ado sosore re o o 3u3ual al conconcorcorda( da( os os ,es,es3u3uisaisadordores es adeade,*o,*os s dada
3 (m 1&57 a então )nião *oviética lança o *putni+ no espaço, causando uma "rande comoç ão nos (stados )nidos# *eu sistem a de ensino é
severamente criticado e o e-aviorismo considerado incapa de emasar a .ormação de cientistas#
4 Não con.undir os co"nitivistas com uma corrente dentro do e-aviorismo, /ue não aceita a .orma * 0 , mas prop!e o modelo * 0  0 #
pesar de considerar a mediação do or"anismo, este é visto sempre como um or"anismo condicionado anteriormente, o /ue explicaria di.erenças
nas respostas# ara esta corrente, o amientalismo continua explicando o comportamento dos indivduos, -umanos ou não#
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escola preparatória
corren*e cogni*iis*a. %( segundo ,os*ulado define 3ue o ser u(ano ,rocessa de (aneiracorren*e cogni*iis*a. %( segundo ,os*ulado define 3ue o ser u(ano ,rocessa de (aneira
a*ia a infor(ação receida: seleciona< relaciona< calcula. Por fi(< u( *erceiro ,os*uladoa*ia a infor(ação receida: seleciona< relaciona< calcula. Por fi(< u( *erceiro ,os*ulado
acei*o ,elos cogni*iis*as  a ,ossiilidade de aaliar esse ,rocessa(en*o co( ase noacei*o ,elos cogni*iis*as  a ,ossiilidade de aaliar esse ,rocessa(en*o co( ase no
*e(,o de res,os*a e na ,recisão da (es(a.*e(,o de res,os*a e na ,recisão da (es(a. *om eeito, os processamentos mentais re)#erem
tempo.
2.1 + Uues*es (e*odol/gicas e o 3ue elas a,on*a(2.1 + Uues*es (e*odol/gicas e o 3ue elas a,on*a(
 A>m destes press#postos com#ns Is teorias co"nitiistas, pode-se inc#ir o#tras caracterDsticas
)#e, apesar das dierenças internas, permitem a"r#p-as em #m con$#nto )#e as dierencia das teorias
comportamentais o# +ehaioristas.
 As teorias co"nitiistas a+ran"em enmenos e processos +astante ampos, inc#indo
necessariamente a)#isiç(es, aprendia"ens compeas, como conceitos, princDpios, so#ção de pro+emas,
a>m das aprendia"ens e processos simpes como atos mecPnicos, ensaio e erro, etc.
Os Os ,si,sic/lc/logoogos s cogcogni*ni*iiiis*as*as s ,es,es3u3uisaisa( ( *an*an*o *o daddados os co(co(,o,or*ar*a(en(en*ai*ais s 3ua3uan*o n*o as,as,ec*oec*oss
su8e*ios.su8e*ios. 3sta se"#nda caract erDstica decorre da aceitação da primeira, pois a ormação de conceitos,
as estrat>"ias para reso#ção de pro+emas s! podem ser ineridas, constatadas, ap!s a"#ma ação
reaiada peo s#$eito, o# se$a, u( dese(,eno oser)el.u( dese(,eno oser)el. 
*omo airmam Br#nner e Uetner =2004, p. 4Q@:
 
!ogni*io. ;eferen*e ao coneci(en*o. !o( esse concei*o se designa( funçes ,sD3uicas!ogni*io. ;eferen*e ao coneci(en*o. !o( esse concei*o se designa( funçes ,sD3uicas
 
3u3ue e eses*ã*ão o e( e( rerelalaçãção o coco( ( a a rerecece,ç,ção ão ,,erercece,ç,çãoãoC< C< arar(a(aeenana(e(en*n*o o ((e(e(/r/riaiaC C ee
 
,rocessa(en*o ,ensar e< e( ,ar*e< falarC ,rocessa(en*o ,ensar e< e( ,ar*e< falarC de es*D(ulos ou infor(açes.de es*D(ulos ou infor(açes.
sso não si"niica )#e as teorias co"nitiistas não se preoc#pem tam+>m com crenças,
preconceitos, iner<ncias e)#iocadas.
 As i#s(es de !tica )#e nos eam a perce+er inhas de tamanho i"#a como desi"#ais, cam#a"em,
assim como ateraç(es da mem!ria por dierentes atores, tam+>m são enmenos est#dados peos
co"nitiistas.
 A teoria co"nitia, partindo do princDpio da at#ação psD)#ica do s#$eito, admite )#e o c>re+ro
com+ina eLo# inte"ra as inormaç(es )#e he che"am, operando em termos de totaidades e não imp#sosnerosos transmitidos por i+ras nerosas indiid#ais.
 
En*re as corren*es cogniEn*re as corren*es cogni *iis*iis*as surgidas no sculo HH< *as surgidas no sculo HH< a a #es*a#es*al* ou l* ou *eori*eoria a da for(a e=erceda for(a e=erce
 
u( relean*e ,a,el na is*/ria da Psicologia< ao in*roduir os concei*os de es*ru*ura e de e3uilDrio<u( relean*e ,a,el na is*/ria da Psicologia< ao in*roduir os concei*os de es*ru*ura e de e3uilDrio<
 
,rinci,al(en*e na ,erce,ção.,rinci,al(en*e na ,erce,ção.
 A escoa de Berim, ormada principamente por Ma erteimer, . Z[her e Z. Zoa reaio#
pes)#isas com animais e seres h#manos.
Fico# amosa a eperi<ncia de Z[her com chipan>s no perDodo de 1N1/ a 1N1O.
5 anima, dentro da $a#a, tenta pe"ar +ananas coocadas ora do acance do mesmo. Ho interior da
 $a#a oram deiados dois pedaços de +am+# de diPmetros dierentes, o )#e possi+iitaria serem
encaiados #m dentro do o#tro, tornando a ara mais comprida.
epois de tentatias com o +raço, o chipan> tento# p#ar a +anana com #ma das aras, o )#e se
mostro# ins#iciente. *omo as aras estaam no campo is#a do anima, este começo# a meer nas d#as.
3m #m dado momento o chipan> encaio# #ma ara na o#tra e conse"#i# acançar a +anana.
5 macaco oi capa de perce+er a reação meio-im, eistente na sit#ação, o# na terminoo"ia da
Yestat, de estr#t#rar n#m campo a ara, a $a#a e a +anana. A co(,reensão insig*C su,eA co(,reensão insig*C su,e 
u(a re,en*ina reorganiação e in*egração< e( u( noo ,adrão< dos )rios as,ec*os dasu(a re,en*ina reorganiação e in*egração< e( u( noo ,adrão< dos )rios as,ec*os das
e=,e=,erieri6nc6ncias ias an*an*erierioreores s do do indindiDiDduduo< o< de de forfor(a (a 3ue 3ue u(u(a a nonoa a si*si*uaçuação< ão< e(e(ora ora nãonão
in*eira(en*e diersa< se8a is*a e( *odas as suas relaçes.in*eira(en*e diersa< se8a is*a e( *odas as suas relaçes. =M59%\, 1N66, p. 228-6 - "rios doa#tor@
3m+ora a di#"ação das eperi<ncias por meio de iro, em 1N28, tenha reorçado a a+orda"em
"estatista, m#itas crDticas oram eitas I ideia de compreensão s?+ita, $ )#e tentatias de ensaio e erro
oram reaiadas anteriormente peos chipan>s.
 A a+orda"em "estatista dos est#dos perceptios e de aprendia"em oi importante, pois a s#a presença
no cenrio das disc#ss(es te!ricas tro#e #m contraponto marcante com o +ehaiorismo.
Mas as crDticas eitas por o#tros co"nitiistas, como eremos mais adiante, oram pro#ndas, pois a
"estat mostro# )#e os eementos indiid#ais são eperienciados como #nidades, a"r#pamentosG são
estr#t#ras sem "<nese, sem hist!ria.
enna nos escarece por )#<:
 At> esta >poca =d>cada de 40@, preaece# a a+orda"em "estatista, de inspiração enomeno!"ica
e estr#t#ra.
Hea procede-se a #ma ri"orosa apicação dos procedimentos de red#ção, e as in#<ncias dos
processos motiacionais e emocionais oram postas ora de circ#ito. ;am+>m as in#<ncias
12
 
escola preparatória
sociais oram coocadas entre par<nteses. Hada era re"rado, o+iamente. B#scaa-se, cont#do, o
eidos, a ess<ncia do processo inesti"ado. B#scaa-se o constit#tio, o s#+stantio, e não o
meramente adiciona e ad$etio. =3HHA, 2004, p.20-@
assaremos, em se"#ida, a a+ordar as concepç(es co"nitias )#e teoriaram so+re a constr#ção
dos processos psD)#icos s#periores. 3natiaremos as etapas do desenoimento e os atores )#e estão
presentes no processo de m#danças )#aitatias )#e ocorrem da inPncia I idade ad#ta.
3nocaremos a sicoo"ia Yen>tica de ia"et e coa+oradores e a sicoo"ia C!cio-ist!rica, de
"ots, %#ria e o#tros pes)#isadores.
 Am+os podem ser considerados co"nitiistas: constr#tiistas e interacionistas, em+ora não ha$a
acordo entre os est#diosos em )#e "ra#s o são e se são, eetiamente, a+orda"ens te!ricas opostas o#
compementares.
 A paara cons*ru*iis(ocons*ru*iis(o > #ma metora =como #ma "rande maioria das paaras )#e
#tiiamos@ empre"ada em sicoo"ia e eda"o"ia, )#e nos remete a #ma teoria psico!"ica
=ori"inamente deida de J. ia"et@, se"#ndo a )#a o erdadeiro coneci(en*o + a3uele 3ue o erdadeiro coneci(en*o + a3uele 3ue  
u*ili)el +  fru*o deu(a elaoração cons*ruçãoC ,essoal< resul*ado de u( ,rocessou*ili)el +  fru*o de u(a elaoração cons*ruçãoC ,essoal< resul*ado de u( ,rocesso
in*erno de ,ensa(en*o duran*e o 3ual o su8ei*o coordena diferen*es noçes en*re si<in*erno de ,ensa(en*o duran*e o 3ual o su8ei*o coordena diferen*es noçes en*re si<
a*riuindo+les u( significado< organiando+as e relacionando+as co( ou*ras an*eriores.a*riuindo+les u( significado< organiando+as e relacionando+as co( ou*ras an*eriores.
Es*e ,rocesso  inalien)el e in*ransferDel: ningu( ,ode reali)+lo ,or ou*ra ,essoa.Es*e ,rocesso  inalien)el e in*ransferDel: ningu( ,ode reali)+lo ,or ou*ra ,essoa.
=M5H;C3RRA; M5R3H5, 1NNQ, p./N@
or o#tro ado,
 
cons*rução< e(ora se8a ,essoal< cons*rução< e(ora se8a ,essoal< s/ acon*ece na s/ acon*ece na relação co( o relação co( o (eio fDsico e(eio fDsico e
 
social.social.
Basta em+rar )#e se( se( a a linlinguaguage( ge( o o nosnosso so desdesenenololi(ei(en*o n*o cogcogni*ni*io io   ,r,ra*ia*ica(ca(en*en*ee
i(,ossDel< e as linguagens e=is*en*es + fala< ges*o< i(,ossDel< e as linguagens e=is*en*es + fala< ges*o< deseno< (Gsica< e*c. + são ,roduçes cul*uraisdeseno< (Gsica< e*c. + são ,roduçes cul*urais
e as a,rende(os na relação co( as ou*ras ,essoas.e as a,rende(os na relação co( as ou*ras ,essoas.
essa orma, não podemos es)#ecer )#e constr#tiismo e interacionismo, mesmo sendo conceitos
dierentes, precisam estar sempre artic#ados para compreendermos )#e:
% as m#danças )#aitatias, ao on"o do desenoimento, podem ser o+seradas por)#e se constr#i##m noo es)#ema, #ma noa operação menta - cassiicação, seriação, correspond<ncia, etc. 5
s#$eito conse"#e passar da "arat#$a para #m desenho i"#ratio, e "radatiamente compreende e
o+edece a re"ras de #m $o"o, etc.
% eses*a*as s coconsns*r*ruçuçees s 3u3ue e ,e,er(r(i*i*e( e( >s >s ,e,essssoaoas s enen*e*endnder er e e ororgaganiniaar r o o (u(undndo o coco((
ins*ru(en*os in*elec*uais cada e (ais arangen*es< acon*ece( se(,re ,or3ue o su8ei*o+ins*ru(en*os in*elec*uais cada e (ais arangen*es< acon*ece( se(,re ,or3ue o su8ei*o+
a,rendi in*erage co( os o8e*os *ransfor(ando+os e( o8e*o do a,rendi in*erage co( os o8e*os *ransfor(ando+os e( o8e*o do coneci(en*o.coneci(en*o.
 A criança espontaneamente, em "era, a sempre isso. '#ando ainda +e+< desco+re e epora se#
p>, $o"a as coisas no chão para er o )#e acontece e mais tarde entra na ase dos por)#<s. '#ando assim
a"e, est intera"indo com #m o+$eto de c#riosidade, primeiro passo para transorm-o em o+$eto do
conhecimento.
 Assim, a ri)#ea das interaç(es ad#to-criança, criança-criança > de importPncia #ndamenta, tanto
para as constr#ç(es co"nitias, )#anto para as +ases da coni<ncia interpessoa, socia e poDtica.
Ca+emos )#e a criança pe)#ena, na maioria das ees, não se sociaio# ainda para a"ir de orma
espontPnea em todas as atiidades em cima de cooperação. Mas, se esta cooperação or o+$etio da
3d#cação, a proposta peda"!"ica dee ornecer meios para )#e se conerta em #m aor positio para as
pessoas enoidas.
3stas primeiras ideias e noç(es so+re o constr#tiismo $ ornecem eementos para
compreendermos por)#e esta teoria encontra tanta diic#dade de ser entendida e operacionaiada em
propostas peda"!"icas.
3m se"#ida, amos reetir so+re a"#mas ca#sas )#e, por hip!tese, podem escarece r as ra(es
das diic#dades encontradas h rias d>cadas ap!s a che"ada da teoria ao Brasi.
% Cer tarea diDci s#perar tanto a posição inatista )#e atri+#i I hereditariedade e I mat#ração
+io!"ica as m#danças )#aitatias )#e ocorrem, o# então a posição am+ientaista )#e epica t#do
)#e acontece a atores determinantes do meio7
*omo imos, o constr#tiismo interacionista artic#a os dois atores em #ma terceira posição.
*a+e, antes, ressatar )#e o interacionismo se reere a dois panos )#e, na erdade, do ponto de
ista epistemo!"ico e das demais dimens(es da constit#ição do s#$eito, se compementam.
 A interação se d de #ma orma mais ampa entre #m or"anismo indiid#a - cada #m de n!s, ao
nascer ] e a c#t#ra e a sociedade nas )#ais nos desenoemos como pessoas.
13
 
escola preparatória
5#tro nDe de interacionismo se d na reação s#$eito =-@ o+$eto do conhecimento, na medida em
)#e o s#$eito e o o+$eto s! eistem na reação.
Heste momento, recorremos a #m te!rico e a #m especiaista em ne#roci<ncia.
9m eempo de post#ra interacionista > ornecido por
 
Picon+;iiVrePicon+;iiVre , )#ando airma:
A ,si3uia*ria a*ual  u(a ,si3uia*ria social< no sen*ido de 3ue não se ,ode ,ensar e( u(aA ,si3uia*ria a*ual  u(a ,si3uia*ria social< no sen*ido de 3ue não se ,ode ,ensar e( u(a
 
disdis*in*inção ção en*en*re re indindiDiDduo duo e e socsociediedadeade.. R R u(a as*ru(a as*raçãação< o< u( u( redreduciucionionis(o 3ue s(o 3ue nãonão
,ode(os acei*ar ,or3ue *e(os a sociedade den*ro de n/s. Nossos ,ensa(en*os< nossas,ode(os acei*ar ,or3ue *e(os a sociedade den*ro de n/s. Nossos ,ensa(en*os< nossas
ideias< nosso con*e=*o geral < na realidade< u(a re,resen*ação ,ar*icular e indiidual deideias< nosso con*e=*o geral < na realidade< u(a re,resen*ação ,ar*icular e indiidual de
co(o ca,*a(os o (undo de acordo co( u(a f/r(ula ,essoal< de acordo co( nossaco(o ca,*a(os o (undo de acordo co( u(a f/r(ula ,essoal< de acordo co( nossa
is*/ria ,essoal e de acordo co( o (odo ,elo 3ual esse (eio a*ua sore n/s e n/s soreis*/ria ,essoal e de acordo co( o (odo ,elo 3ual esse (eio a*ua sore n/s e n/s sore
ele.ele. =*5H-R^R3, 1NQ6, p.8N@
$a()sio$a()sio, por s#a e, no capDt#o de se# iro $ citado, 5 erro de escartes epica:
 Ao nascer, o c>re+ro h#mano inicia se# desenoimento dotado de imp#sos e instintos )#e
inc#em não apenas #m it isio!"ico para a re"#ação do meta+oismo, mas tam+>m dispositios
+sicos para aer ace ao conhecimento e ao comportamento socia. AAo o *e*er(r(ininar ar oo 
desenoli(en*o infan*il< o crero encon*ra+se do*ado de nDeis adicionais de es*ra*giasdesenoli(en*o infan*il< o crero encon*ra+se do*ado de nDeis adicionais de es*ra*gias
,ara ,ara a a sorei6sorei6nciancia.
A A asase e neuneurofrofisiisiolol/gi/gica ca desdessas sas es*es*ra*ra*gigias as ad3ad3uiruiridaidas s encencon*on*ra+ra+se se en*en*relrelaçaaçada da co( co( oo
re,er*/rio ins*in*io< e não s/ (odifica seu uso co(o a(,lia seu alcance.re,er*/rio ins*in*io< e não s/ (odifica seu uso co(o a(,lia seu alcance. 5s mecanismos ne#rais
)#e s#stentam o repert!rio s#pra-instintio podem assemehar-se na s#a concepção orma "era aos )#e
re"em os imp#sos +io!"icos e ser tam+>m restrin"idos por esses ?timos. No en*an*o< re3uere( aNo en*an*o< re3uere( a
in*erenção da sociedade ,ara se *ornare( a3uilo e( 3ue se *orna(< e es*ão ,or isso relacionadosin*erenção da sociedade ,ara se *ornare( a3uilo e( 3ue se *orna(< e es*ão ,or isso relacionados
*an*o co( u(a de*er(inada cul*ura co(o co( a neuroiologia geral.*an*o co( u(a de*er(inada cul*ura co(o co( a neuroiologia geral. A>m disso, ora esse d#po
condicionante, as es*ra*gias as es*ra*gias su,ra+ins*in*ias de su,ra+ins*in*ias de sorei6ncia cria( algo sorei6ncia cria( algo e=clusia(en*e u(ano:e=clusia(en*e u(ano:
u( ,on*o de is*a (oral 3ue< en3uan*o necess)rio< ,ode *ranscender os in*eresses do u( ,on*o de is*a (oral 3ue< en3uan*o necess)rio< ,ode *ranscender os in*eresses do gru,o ou a*gru,o ou a*
(es(o da ,r/,ria es,cie.(es(o da ,r/,ria es,cie. =AMSC5, 1NN6, p. 184-8@
 Assim, ser ci sa+er #tiiar-se de #ma teoria )#e tento# epicar como se constroi o
conhecimento tratando de #m s#$eito co"nitio )#ando nossos a#nos são tam+>m s#$eitos aetios,
c#t#rais e sociais7 *omo icam as dierenças indiid#ais )#e res#tam de tantas condiç(es pessoais e
socioeconmicas e c#t#rais7 Ce > o s#$eito )#e constroi "radatiamentes#as estr#t#ras co"nitias, )#a
ser o pape do proessor7 '#a a dierença de at#ação de #m proessor )#e orienta s#a interenção
peda"!"ica peo constr#tiismo e os )#e se"#em post#ras inatistas o# am+ientaistas7 *onse"#imos
sempre ser coerentes7
3stas )#est(es so+re a importPncia da c#t#ra e da in"#a"em, do pape da 3d#cação, a <nase em
o+$etos Dsicos o# si"nosLo+$etos c#t#rais diidem est#diosos pia"etianos e "otsianos.
 A>m de *astorina, a#tores como %a ;aie, Ferreiro, %erner, trataram do tema.
Menees, no teto VA socioo"ia de Jean ia"et: #ma resposta Is )#est(es irritantes7W, ornece
dados +io"ricos e est#dos importantes para s#perar eLo# peo menos conrontar os ar"#mentos )#e
<em em ia"et #m inatista )#e s! se preoc#po# com o s#$eito epist<mico.
or o#tro ado, o#tros a#tores disc#tem e apro#ndam o si"niicado dos termos internaiação
mediada #tiiados por "ots para epicar a passa"em dos processos interpessoais para os
intrapessoais. Hesses tra+ahos proc#ram escarecer )#e não se trata de #ma posição associacionista, de
mera c!pia da reaidade c#t#ra na )#a as crianças seriam recipientes passios da sociaiação.
'#anto aos m>todos de pes)#isa #tiiados peos co"nitiistas, os mesmos apresentam dierençase semehanças entre si, mas dier"em radicamente dos m>todos da sicometria e dos eperimentos de
%a+orat!rios, $ mencionados.
 
A ,ergun*a 3ue nor*eaa o *raalo de ines*igação de Piage* e colaoradores era: W!o(o seA ,ergun*a 3ue nor*eaa o *raalo de ines*igação de Piage* e colaoradores era: W!o(o se
 
,assa de u( coneci(en*o (enor ,ara u( coneci(en*o (aior< ou se8a< co(o ocorre( (udanças,assa de u( coneci(en*o (enor ,ara u( coneci(en*o (aior< ou se8a< co(o ocorre( (udanças
 
3uali*a*ias e 3uais são elasX3uali*a*ias e 3uais são elasX
Ha medida em )#e o m>todo depende da nat#rea do o+$eto est#dado, a dimensão "en>tica 8 oi
preista pea apicação de eperimentos, em corte transersa, a dierentes crianças e adoescentes em
pe)#enos interaos de idade.
5 m>todo por ee criado, cDnico-eperimenta, res#to# de #m processo de constr#ção ap!s rias
tentatias +em-s#cedidas e o#tras r#strantes.
3ntre 1N1Q e 1N21, ia"et, ao est#dar sicoo"ia em aris, reaia as se"#intes atiidades como
orma de esta+eecer a +ase empDrica )#e permitiria esta+eecer as i"aç(es entre a Bioo"ia e a
3pistemoo"ia:
5  preciso ter clarea /ue "enética, neste caso, não se re.ere a "ens, mas sim  "ênese# ia"et estuda, comparando as crianças em di.erentes
etapas do desenvolvimento, como os es/uemas se desenvolvem# 8rata9se da "ênese e desenvolvimento das operaç!es mentais /ue tornam o
con-ecimento mais elaorado#
14
 
escola preparatória
% amiiaria-se com as t>cnicas de entreistas cDnicas, no c#rso de sicoo"ia ato!"icaG
% inicia-se na apicação de testes padroniados de B#rt $#nto a crianças parisienses6 .
% perce+e e se conence )#e, apenas constatar os acertos e as diic#dades das crianças po#co
a#iia na compreensão da psico"<nese das noç(es pes)#isadasG
% adota #m m>todo de entreistas cDnicas com o o+$etio de inesti"ar, em pro#ndidade, as ra(es
das diic#dades das crianças. '#is sa+er como pensam em cada etapa do desenoimento, pois $
estaa conencido de )#e a !"ica não > inataG
% conence-se de )#e o m>todo de conersação p#ra no se mostro# ade)#ado Is )#est(es
reatias Is ases do desenoimento anteriores ao perDodo das operaç(es ormais, na medida em
)#e a !"ica er+a > a ?tima das ormas de eo#ção da !"ica, e m#itas ha+iidades possDeis de
serem comproadas atra>s de manip#ação de o+$etos não eram constatadas.
PiaPiage* ,assoge* ,assou< u< en*en*ão< a ão< a adoado*ar*ar< < e( e( *ra*raalalos os ,os,os*er*erioriores es a a 1J41J40< 0< u( u( ((*od*odo o 3ue 3ue nãonão
eli(inou o co(,onen*e eral< ,ois ,re6 u(a conersação co( o su8ei*o a*ras de ,ergun*as eeli(inou o co(,onen*e eral< ,ois ,re6 u(a conersação co( o su8ei*o a*ras de ,ergun*as e
res,os*as< 3ue< ,or não sere( fi=as e es*andar*iadas< ,er(i*e( o ()=i(o ,ossDel de *o(ada deres,os*as< 3ue< ,or não sere( fi=as e es*andar*iadas< ,er(i*e( o ()=i(o ,ossDel de *o(ada de
consci6ncia e de fconsci6ncia e de for(aliação de a*i*udes (en*ais ,r/,rias.or(aliação de a*i*udes (en*ais ,r/,rias.
 
O 3ue in*roduiu fora( e=,eri(en*os e( 3ue o8e*os são (ani,ulados< ou ,elo ,es3uisadorO 3ue in*roduiu fora( e=,eri(en*os e( 3ue o8e*os são (ani,ulados< ou ,elo ,es3uisador
 
ou ,elo su8ei*o< e a*ras do dese(,eno des*e Gl*i(o ,ode+se inferir se o (es(o do(ina ou nãoou ,elo su8ei*o< e a*ras do dese(,eno des*e Gl*i(o ,ode+se inferir se o (es(o do(ina ou não
 
u(a dada o,eração (en*al.u(a dada o,eração (en*al.
 
Ou*ra carac*erDs*ica ,r/,ria do (*odo ado*ado ,or Piage*  3ue cada e=,eri(en*o *en*aOu*ra carac*erDs*ica ,r/,ria do (*odo ado*ado ,or Piage*  3ue cada e=,eri(en*o *en*a
 
esclarecer a,enas u( as,ec*o ou u(a se36ncia: segundo ele< o o( e=,eri(en*o  desenolidoesclarecer a,enas u( as,ec*o ou u(a se36ncia: segundo ele< o o( e=,eri(en*o  desenolido
 
,ara res,onder a u(a 3ues*ão< e ,ara 3ue se for(ule u(a oa 3ues*ão  necess)rio si*u)+la e( u(,ara res,onder a u(a 3ues*ão< e ,ara 3ue se for(ule u(a oa 3ues*ão  necess)rio si*u)+la e( u(
 
con8un*o de ,role(as.con8un*o de ,role(as.
 As tareas eperimentais oram constit#Ddas a partir de o+seraç(es de comportamentos
espontPneos de crianças o# da tentatia da comproação de estr#t#ras co"nitias o"icamente possDeis.
 As proas assim pane$adas atendem ao d#po crit>rio de serem adaptadas Is dierentes etapas do
desenoimento co"nitio, e de propiciarem #m desempenho por parte do s#$eito )#e se$a interprete
peo pes)#isador de acordo com o reerencia te!rico )#e as inorma.
 Antes de competar se# m>todo cDnico-eperimenta, ainda na d>cada de 20 e /0, ia"et o+sera
min#ciosamente o desenoimento de se#s tr<s ihos, o )#e he permite identiicar a contin#idade entre oita e o raciona, a rai da !"ica na coordenação das aç(es, etc. =AY3;, 1NN0@. Hestes casos, #tiia o
m>todo on"it#dina, pois acompanha os mesmos s#$eitos por #m on"o perDodo de tempo.
3m 1N88, começa a #ncionar o *entro nternaciona de 3pistemoo"ia Yen>tica em Yene+ra, o )#e
con"re"a #ma "rande ariedade de cientistas - !"icos, psic!o"os, matemticos, Dsicos, +i!o"os,
soci!o"os e epistem!o"os, etc.
 A"#ns se dedicam, com ia"et, a pes)#isar )#est(es de nat#rea mais epistemo!"icasG o#tros
darão mais <nase a pro+emas tais como aprendia"em e estr#t#ras do conhecimento, da !"ica da
criança I !"ica do adoescente, etc., dando atenção, tam+>m, ao s#$eito indiid#a, ao desenoimento
onto"en>tico.
Has d#as inhas de inesti"ação )#e, na erdade, se entrecr#am, ia"et escree# rias o+ras em
parceria com os coa+oradores.
ara ia"et, as pes)#isas transc#t#rais são necessrias, pois Va sicoo"ia )#e ea+oramos em
nossos meios caracteriados por #ma certa c#t#ra, #ma certa Dn"#a, etc., permanece essenciamente
con$et#ra, en)#anto não ornecemos o materia comparatio necessrio a tDt#o de controeW. =AY3;,
1NO2, p. 6O@
3m a"#mas de s#as o+ras, ia"et a reer<ncia Is pes)#isas reaiadas na Martinica, no r, na
 A#stria, etc., como eempos de c#t#ras dierentes da e#ropeia, onde s#as proas oram apicadas. 5
atraso sistemtico na ormação de noç(es de conersação > sempre encontrado em reação Is idades
m>dias das crianças s#Dças e rancesas.
 Assim, a a adoadoção ção da da *eo*eoria ria de de PiaPiage* ge* co( co( finfins s ,ed,edag/ag/gicgicos os dedee e necnecessessariaria(ea(en*e n*e serser
,recedida ou aco(,anada ,or ines*igaçes 3ue o8e*ia( conecer as es*ru*uras cogni*ias de,recedida ou aco(,anada ,or ines*igaçes 3ue o8e*ia( conecer as es*ru*uras cogni*ias de
u(a dada

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