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Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 1 1. INTRODUÇÃO O conceito de Projeções Cartográficas é todo o arranjo sistemático dos meridianos e paralelos numa superfície plana. A forma de representação de coordenadas sobre o plano; sendo a intersecção do reticulado pode ser locada por meio de coordenadas cartesianas yx, ou polares ,r . Cada projeção cartográfica tem equações únicas para yx, ou ,r que são usadas para definir e construir a projeção. Um ponto sobre a Terra de coordenadas geográficas , é representado no mapa por um ponto com coordenadas yx, . A correspondência entre pontos na superfície da Terra e o mapa plano não é exata, devido a mudança de escala e a superfície da Terra ser curva e não se ajusta ao plano sem que haja deformação ou distorção. Figura 1 Projeções Cartográficas PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA Arranjo sistemático de meridianos e paralelos retratando a superfície curva da esfera ou esferóide sobre um plano; Forma de representação de coordenadas sobre o plano; a intersecção do reticulado pode ser locada por meio de coordenadas cartesianas (x,y) ou ); Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 2 ) que são usadas para definir e construir a projeção; Um ponto sobre a Terra de coordenadas geográficas () é representado no mapa por um ponto com coordenadas (x,y) ou (r,) há uma correspondência biunívoca; A correspondência entre pontos na superfície da Terra e o mapa plano não pode ser exata: 1°) Há a mudança de escala (impossível 1:1); 2°) A superfície da Terra é curva e não se ajusta ao plano sem que haja deformação ou distorção. Réplica exata da Terra em escala reduzida: GLOBO. ESCALA PRINCIPAL: a escala de um globo gerador representando a esfera ou esferóide, definida pela relação fracional de seus raios 0.1 R r s 1 FALSO: Escala constante para todas as distâncias, em todos os lugares e em todas as direções; VERDADEIRO: Manter a escala principal ao longo de certos pontos no mapa: L.D.Z. :Arcos sobre a projeção ao longo das quais a escala peincipal é mantida; P.D.Z. :Pontos sobre a projeção; Referimos-nos a uma área infinitesimal!! RELAÇÕES FUNCIONAIS (funções): X = f1 () Y = f2 () COORDENADAS CARTESIANAS Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 3 r = f3 () = f4 () R r RZ rZ AB B'A' GLOBO GERADOR Réplica exata da Terra definida por r 1 s 1 . É fácil demonstrar que a superfície curva de uma esfera não pode ser ajustada a um plano. COORDENADAS POLARES Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 4 DISTORÇÃO LINEAR Quando a escala do mapa é conhecida a partir de sua fração representativa, pode-se supor que tal escala é constante sob 3 condições: 1) Que a razão estabelecida pela fração representativa se aplica aos comprimentos de todas as linhas medidas sobre o mapa; pode-se também supor que a mesma relação se aplicará a todos os mapas da mesma escala, independentemente da parte do mundo que eles representem; 2) Que a relação estabelecida pela fração representativa é constante para todas as partes do mapa (seja no centro ou na borda ou no canto da folha); 3) Que a relação também é independente de direção (seja ela N-S, L-O, ou outra). As três condições acima parecem ser axiomáticas na maioria dos tipos de uso de mapas, a tal ponto que quase todos os usuários (exceto os navegadores) as aplicam sem maiores preocupações. Embora seja claramente impossível criar um mapa perfeito no qual a escala principal seja preservada em todo lugar, é fácil manter a escala principal ao longo de certas linhas (zonas infinitesimais) ou em certos pontos (círculos de raio infinitesimal) no mapa. Nestes, a escala é constante e igual à escala principal. SUPERFÍCIES INTERMEDIÁRIAS TANGENTE Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 5 SECANTE PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS Se referem: - À natureza e localização dos PDZ ou LDZ com respeito ao contorno do hemisfério ou planisfério; - À localização dos pontos singulares no mapa e como eles são apresentados; - Característica das distorções (isogramas) Escala Particular: Além dos PDZ e LDZ, a escala do mapa varia continuamente e torna valores chamados . Pode haver uma variedade de escalas particulares em diferentes direções partindo de um ponto sobre o mapa; elas também mudam de lugar para lugar. É possível sempre determinar duas escalas particulares em qualquer ponto: ao longo do meridiano (h) e ao longo do paralelo (k) Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 6 - Escala de área: p = a.b; - Erro de Escala: - 1; - Distorção de área: p – 1; - Deformação Angular: sen b)(a b)-(a 2 w PROPRIEDADES ESPECIAIS: - Conformidade: a = b w = 0° - Equivalência: a.b = 1 - Eqüidistância: h = 1 ou K = 1 MATEMÁTICA DAS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS: Considere uma projeção cartográfica de parte da superfície de um globo que satisfaça as equações: X = f1 ( 2 Tome uma parte da superfície curva de um globo gerador, qual seja um quadrilátero esférico formado pelas interseções de um par de meridianos com um p-ar de paralelos. Seja A um ponto com coordenadas () e outros três pontos B, C e D localizados ao Norte e a Leste de A. Tome a diferença em latitude como e a diferença em longitude como . Daí: PONTO LATITUDE LONGITUDE A Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 7 B C D A representação plana do quadrilátero esférico é: PONTO COORD. CARTESIANAS A’ X Y B’ X + X Y + Y C’ D’ Considere que as figuras correspondentes às do quadrilátero esférico e sua representação plana tenham sido reduzidas em tamanho até se tornarem infinitesimais. Conseqüências importantes disso são: a) As linhas correspondentes no globo e no mapa se aproximam, mais e mais, de linhas retas. b) Os ângulos formados pelas interseção dos pares de linhas permanecem invariáveis. Sendo assim, o quadrilátero esférico, formado originalmente por pares de meridianos e paralelos que fazem interseção com ângulos retos, é transformado em uma figura retilínea na qual os 4 ângulos permanecem retos. PONTO LATITUDE LONGITUDE A B C D Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 8 O comprimento de arco elementar do meridiano pessando por A é dSm = R.d e o comprimento de arco elementar do paralelo passando por A é dSp = R.cosdDaí, o comprimento do arco elementar diagonal dS é calculado: dS² = dSm²+dSp² dS = (R².d²R².cos.d No mapa, os lados e as diagonais da representação plana (Figura A’ B’ C’ D’)são transformadas em linhas retas, mas os ângulos são preservados. No plano, o ponto A’ = (x,y) e C’ = (x+dx, y+dy) Queremos determinar: h = AB B'A' k = AD D'A' ds ds' AC C'A' Conhecemos: AB = R.d AD = R.cosd AC = (R².d²R².cos².d Devemos calcular: A’B’ A’D’ A’C’ Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 9 Vamos construir linhas auxiliares para facilitar a interpretação: A’S’, B’P’, C’Q’, D’R’ // EIXO X A’P’, B’Q’, C’R’, D’S’ // EIXO Y A’B’ – Arco de meridiano passando por A’ A’D’ – Arco de paralelo passando por A’ A’C’ – Qualquer arco por A’ que faz ângulo (= ds’) – Com o meridiano que passa por A’ A’P’ – Incremento em y causado por incremento em latitude P’B’ – Incremento em x causado por incremento em latitude A’S’ – Incremento em x causado por incremento em longitude D’S’ - Incremento em y causado por incremento em longitude Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 10 O incremento dx entre A’ e C’ é composto por dois elementos lineares, P’B’e Q’C’, ou seja: dx = d x d x O incremento dy entre entre A’ e C’ também é composto por dois elementos lineares, A’P’ e B’Q’, daí: yy dy O arco diagonal A’C’ = ds’ é calculado por: ds’² = dx² + dy² 22 d y d y d x d x '²ds Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 11 E,F e G: Primeiras quantidades fundamentais de Gauss. Escala ao longo do meridiano: AB 'B'A h d.E'B'A ²d . E²d. YX '²B'A Y X '²P'A '²P'B'²B'A 22 22 O arco elementar AB já foi determinado anteriormente e é dado por dsm. Portanto: R E d.R d.E AB 'B'A h Uma vez que temos que relacionar esta escala à escala principal, então R=1 e .Eh 22 yx E x . xy . y F 22 yx G 2d.Gd.d.F2²d.E'²ds Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 12 Escala ao longo do paralelo: AD 'D'A K , d.G'D'Ad Y d X '²S'D'²S'A'²D'A 22, e já sabemos que AD = dsp. Então: Escala ao longo de qualquer arco passando por A que faz um ângulo com o meridiano de A: 2 1 2 1 ²d . ²cos . ²R²d . ²R ²d . Gd . d . F2²d . E ds 'ds ds 'ds AC 'C'A Fazendo R=10: 2 1 2 1 ²d . ²cos²d ²d . Gd . d . F2²d . E Ângulo formado em A’ pela intersecção dos meridianos e paralelos: cos . K . h F 'cos Escalas particulares: cos G K1R, cos.R G d.cos.R d.G K Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 13 cos G K Eh Agora, deve-se determinar: - Escala particular: Máxima (a) Mínima (b) OTEOREMA DE TISSOT E AS DIREÇÕES PRINCIPAIS “Qualquer que seja o sistema de projeção, há em cada ponto de uma das superfícies, duas direções perpendiculares entre si e, se os ângulos não forem preservados, há apenas duas delas, tal que as direções que lhes correspondem na outra superfície também fazem intersecção em ângulos retos”. SUPERFÍCIE ESFÉRICA SUPERFÍCIE PLANA ’ ’ ’ ' ' ' Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 14 Onde ’ = 90°, duas direções ortogonais foram definidas. Estas são chamadas “as direções principais”. Um círculo de raio infinitesimal sobre a superfície do globo será transformado em uma elipse infinitesimal no plano, resultando em uma figura conhecida como Indicatriz de Tissot ou Elipse de distorção. As direções principal são aquelas nas quais as escalas particulares são valores máximo e mínimo para aquele ponto. Estas correspondem aos semi-eixos da Elipse de Distorção. x = ds. sen u = sen u x’ = ds’. sen u’ y = ds. cos u = cos u y’ = ds’. cos u’ Dos comprimentos dos dois semi-eixos da elipse, vem que: b.x x' x x' 1 b a.y y' y y' 1 a Substituindo: Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 15 u sen a. u' cos . ds' y' u sen . b u' sen ds'. x' Combinando estas equações, tem-se: usen .b u cos.a ds' 22222 ESCALA DE ÁREA OU EXAGERO DE ÁREA A área do quadrilátero A’ B’ C’ D’ é dada por A’B’ . A’D’ . sen ’. Portanto, P = h . k . sem ’ = a . b DEFORMAÇÃO ANGULAR Da diferença entre os ângulos u e u’ é possível avaliar a alteração em direção da linha A’C’; sabemos que tg u = y' x' u' tg e y x e que x’ = b.x e y’ = a.y. Daí: b a ay bx y x y' x' y x u' tg u tg Então: tg u’ = u tg . a b u tg . a b u tg u' tg u tg Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 16 u tg . a ba u tg . a b-a u' cos . u cos )u'(u sen u' cos . u cos )u'-u( sen )u'(u sen . ba b-a )u'-u( sen Se sen (u+u’) = 1, para (u+u’) = 90º, a equação tem valor máximo. Daí, a deformação máxima (), isto é, o ângulo composto por duas direções tal que cada lado do ângulo foi defletido de um valor máximo: ba b-a sen 2 Escala particular: - Ao longo do meridiano - h - Ao longo do paralelo - k - Máxima - a - Mínima – b : Ângulo no globo entre a direção principal I e o meridiano que passa por A. ’ : Ângulo correspondente no mapa 1 ' cos 'sen 22 ' cos .b ' sen.a k ' sen.b ' cos .ah 222 2 2222 2 2 Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 17 Expressão algébrica do 1º Teorema de Apolônio: “A soma dos quadrados dos dois diâmetros conjugados de uma elipseé constante”. 2222 b a k h O 2° Teorema de Apolônio afirma que “a área do paralelogramo formado pelos dois semi-diâmetros conjugados de uma elipse é igual à área do retângulo formado pelos semi-eixos daquela elipse”.Ou seja: b . a ' sen .k . h É possível avaliar a e b a partir de h, k e ’: 2 1 22 )'sen .k . 2h K (h b a EXEMPLO DO USO DAS EQUAÇÕES Dadas as equações de uma projeção ),(f y e ),(f x 21 , obter y , y , x , x e calcular E, F e G para dado ),( , o que permire obter h, k, cos’. Assim, é possível calcular a, b, p, . Para desenhar isogramas satisfatórios, torna-se necessário derivar valores para ~50 pontos no mapa. Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 18 1. PROJEÇÃO CILÍNDRICA EQÜIDISTANTE (Anaximander, 550A.C. ) y e x te!Eqüidistan Projeção :Obs. 1E h 1 yx G 0 x . xy . y F 1 yx E 0 y 1 y 1 x 0 x 22 22 b) a( b) - a( 2 sen h b k, a90º ' )' sen .k h. . 2k (h ba sec ' sen . sec . 1 ' sen .k . h p 1 ' sen º90'0 ) cos .k . (h F ' cos sec cos G k 2 1 22 2. PROJEÇÃO CILÍNDRICA EQUIVALENTE (Lambert, 1772) Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 19 e!Equivalent 1.0 p sec k cos h 1 G 0 F cosE 0 y cos y 1 x 0 x sen y x 2 Dado , calcular a, b, ; notar que 90º , então a = k, b = h. 3. PROJEÇÃO CILÍNDRICA EQÜIDISTANTE MODIFICADA (Marinus, 100 D. C.) X = cos . Y = 4. PROJEÇÃO CILÍNDRICA EQÜIDISTANTE MODIFICADA (Behrmann, 1910) X = cos . Y = sec sen . O USO PRÁTICO E A INTERPRETAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE DISTORÇÃO DE UMA PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA Considere as expressões gerais para as projeções cilíndricas de aspecto normal: 90 ' sec k )( f yk . h p d dy h x A projeção cilíndrica equivalente (Lambert, 1772), com separação decrescente de paralelos, é dada por: Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 20 sec k sen y 1.0 p cos h x Geralmente, os valores das escalas particulares são calculados para um reticulado espaçado, por exemplo, 10º ou 15º de e em um mapa-mundi. Os resultados dos cálculos efetuados para a projeção de Lambert são listados em forma de uma tabela. A partir de tais valores numéricos são plotados gráficos mostrando as variações em escalas particulares com . Podemos interpretar a tabela da seguinte maneira: a) Procurar evidência da localização de LDZ e PDZ (verificar onde 0º 1.0, p ,0 : linha 1ª 0.1 , Equador é a L.D.Z.); b) Procurar evidência das propriedades especiais (a = b, a = 1.0 h , b 1 ou k = 1.0 todas linhas : p = 1.0); c) Procurar evidência das direções principais (no exemplo dado os paralelos e meridianos formam uma rede ortogonal e portanto as direções principais coincidem com o reticulado: k = a e h = b); d) Procurar evidência de pontos singulares (caracterizados por valores das escalas particulares iguais a 0 ou última linha : p , 0 b ,a,º90 é indeterminado e º180 , pólos são pontos singulares e representados por linhas de comprimento igual ao do Equador; Disciplina: Cartografia Geral II - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Capítulo II – Teoria das Projeções Cartográficas 21 e) Estudar a variação da escala particular com (plotar gráficos para a = f( ) e b = f( ), onde cada ponto na posição corresponde a uma elipse infinitesimal localizada na intersecção dos paralelos com um meridiano, o mesmo pode ser feito para p e . f) Usar a representação espacial das elipses de distorção (plotar a e b em alguma escala arbitrária conveniente e construir as elipses correspondentes aos diferentes pontos na projeção); g) Plotar uma série de isogramas indicando valores constantes para algum dos parâmetros de distorção (neste exemplo 100 ,60 ,30 ,10 ).
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