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CONCURSO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA ALEGRE/CE - 2014
PROVA DE PEB - PORTUGUÊS (NÍVEL SUPERIOR)
1ª PARTE: Língua Portuguesa
A LIÇÃO DA VENEZUELA AO BRASIL
Há   alguma   coisa   fundamentalmente 
errada   quando   a   Venezuela   demonstra   estar 
mais avançada do que o Brasil em algum ponto. 
Mas foi isso que ocorreu na semana passada, 
com   os   venezuelanos   chocados   com   o 
assassinato de Mônica Spear, ex­miss e atriz de 
enorme   popularidade.   Ela   e   o   marido   foram 
mortos a tiros por assaltantes na frente da filha 
de   cinco   anos.   O   presidente   venezuelano 
Nicolás  Maduro convocou os   governadores  e 
os prefeitos das principais cidades do país para 
anunciar   a   busca   de   um   “novo   modelo   que 
combata verdadeiramente a criminalidade”. Mas 
o   mais   marcante,   o   gesto   que   colocou   a 
Venezuela à  frente do Brasil na disposição de 
conter   a   criminalidade,   foi   o   aperto   de  mãos 
entre Maduro e o chefe da oposição, Henrique 
Capriles. Eles puseram de lado uma hostilidade 
profunda   e   selaram   um   pacto   contra   o 
banditismo,   reconhecendo   que   o   combate   ao 
crime   é   um   interesse   nacional   acima   das 
ideologias e das disputas partidárias.
Nós   brasileiros   também   estamos   em 
estado  de  choque   com as  cenas  de  barbárie 
vindas do Maranhão, onde bandidos degolaram, 
escalpelaram   e   esquartejaram   rivais   em   uma 
penitenciária, enquanto seus comparsas na rua 
incendiaram   uma   menina   de   seis   anos   que 
viajava   com   a   mãe   em   ônibus   urbano.   A 
desnorteadora   diferença   em   relação   à 
Venezuela   é   que   aqui   a   presidente   Dilma 
Rousseff nem se tocou. Pior ainda, preocupada 
em não ferir as suscetibilidades de seus aliados 
locais do clã Sarney, que há décadas dominam 
a política maranhense, não disse palavra sobre 
os episódios degradantes.
Premida pelos protestos de junho do ano 
passado,   a   presidente   propôs   pactos   para 
resolver   todos   os   problemas   nacionais   nas 
áreas dos transportes, da saúde, da educação, 
da   política   e   da   economia.   Por   vagos, 
inconsequentes,   esses   pactos   sumiram  no   ar 
sem   deixar   rastro.   Deseja­se   mais   sorte   ao 
pacto entre governo e a oposição na Venezuela. 
Mas  não  é   esse  o  ponto.  A  questão  que   se 
coloca teimosamente é: por que nunca no Brasil 
foi proposto um pacto nacional contra o crime? 
Porque   a   cada   demonstração   de   vitória   da 
barbárie contra a civilização, como a da semana 
passada   no   Maranhão,   as   autoridades   se 
escondem atrás de uma cortina de fumaça de 
eufemismos e se recusam a encarar o fato de 
que   os   bandidos   declararam   guerra   aos 
brasileiros – e estão vencendo.
Bastaria a cena da menina tentando em 
vão livrar­se das chamas acesas pelos bandidos 
no   Maranhão   para   que,   nem   que   fosse   por 
intenção meramente eleitoreira, o mundo oficial 
brasileiro,   a   começar   pela   presidente   da 
República,   demonstrasse   justa   indignação. 
Seriam aplaudidos se, a exemplo da Venezuela, 
todos tivessem se unido em um pacto nacional 
contra o crime – seja ele cometido por bandidos, 
por   policiais   degenerados   ou   pelos 
responsáveis   por   sistemas   prisionais   que 
submetem   os   condenados   a   condições   sub­
humanas em celas superlotadas. Não dá  mais 
para fingir que o Brasil vive tempos de paz. Até 
a Venezuela acordou.
In: Revista Veja. Editora Abril, Ed. 2356 – ano 47 – 
n. 3 – 15 de janeiro de 2014, pag. 14
Comissão Executiva do Vestibular – CEV/URCA                                                            DATA: 23/02/2014
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CONCURSO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA ALEGRE/CE - 2014
PROVA DE PEB - PORTUGUÊS (NÍVEL SUPERIOR)
01. “Porque   a   cada   demonstração   de 
vitória   da  barbárie  contra   a 
civilização...”.   O   termo   pode   ser 
substituído, sem alterar o sentido, por:
A) Banalidade.
B) Egoísmo.
C) Selvageria.
D) Escárnio.
02. “Porque   a   cada   demonstração   de 
vitória  da   barbárie   contra   a 
civilização...”.   O   termo   em   destaque 
permanece  acentuado  após a  reforma 
ortográfica. Dados os itens abaixo, qual 
permanece acentuado?
A) Bocaiuva.
B) Alcateia.
C) Estoico.
D) Saude.
03. Uma leitura geral do texto permite­nos 
inferir:
I. Há   uma   forte   dosagem   de   ironia   na 
reflexão político/social;
II. Por ser um texto jornalístico/especializado 
de uma revista renomada, há neutralidade 
sobre o tema abordado;
III. O texto é um artigo de opinião em que o 
autor, através de analogias, convida o seu 
receptor a uma reflexão induzida.
Dadas   as   proposições,   é   CORRETO 
afirmar:
A) Todas estão corretas.
B) I é correta e II e III estão erradas.
C) I e II estão corretas e III está errada.
D) I e III estão corretas e II está errada.
04. Dada  a  expressão:   “Eles  puseram  de 
lado   uma  hostilidade  profunda...”.   O 
termo  em destaque,   sintaticamente,  é 
classificado:
A) Objeto direto.
B) Sujeito simples.
C) Adjunto adnominal.
D) Complemento nominal.
05. “...a   Presidente   propôs  pactos  para 
resolver todos os problemas nacionais 
nas áreas dos transportes, da saúde, da 
educação,  da política e da economia.” 
O   termo   em   destaque   é   classificado 
sintaticamente, por:
A) Vocativo.
B) Objeto direto.
C) Aposto.
D) Complemento nominal.
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2ª PARTE: Didática e Legislação
06. Hoje,   emerge   no   cenário   nacional   um 
esforço   voltado   para   consolidar   a 
igualdade   mediante   a   inclusão   de 
comunidades ­ índios, negros, portadores 
de deficiências – que historicamente são 
excluídos   do   direito   à   educação   e 
desconsiderados  nas   suas  diferenças  e 
particularidades.   Neste   sentido   é 
CORRETO afirmar:
A) O usufruto  de bens  culturais  e  sociais  é 
um princípio de  igualdade,  portanto,  está 
associado a condição de cidadania nata, 
assegurado pela Lei nº 8.069/1990. 
B) Considerando que a educação é direito de 
todos  e dever  do  Estado  nos   termos  do 
Art. 205 da Constituição Federal de 1988 e 
reafirmado pela LDB de 1996, é imperativo 
afirmar   que   este   direito   é   exercido 
plenamente a partir da oferta escolar.
C) Os  alunos  com deficiência   têm direito   a 
educação   escolar   a   partir   da   educação 
infantil e o trabalho deve ser desenvolvido 
de   forma   integrada   com   a   família   e   a 
comunidade.
D) É preciso estruturar o ensino de forma que 
a   celebração   das   diferenças   (índios, 
negros   e   portadores   de   deficiência) 
obscureçam  a opressão ou a exclusão  a 
que elas geralmente estão associadas.
07. “Ao   situar   a   educação   escolar   no 
espectro amplo da vida social, a LDB nº 
9.394/1996   (art.   1º),   induz   a   uma 
reflexão   crítica   da   nossa   prática 
educacional: a forma estreita como ela 
vem sendo concebida, o isolamento da 
escola em relação ao mundo exterior, a 
distância   entre   teoria   e   prática,   entre 
trabalho   intelectual   e   o   trabalho 
manual, a organização escolar rígida, o 
ensino e as práticas de adestramento e, 
em   especial,   a   formação   de   atitudes 
que,   contrariando   interesses   e 
necessidades   da   maioria,   levam   à 
passividade  e  à   subordinação.”  Neste 
sentido:
A) A   LDB   Nº   9.394/1996   induz   à   reflexão 
acerca   do   ensino   tradicional   como   uma 
forma   viável   de   realizar   processos 
educativos   consistentes,   dentro   de   um 
modelo convencional,“fechado”.
B) A LDB Nº 9.394/1996 induz a reflexão de 
que   as   relações   da   educação   com   a 
sociedade   não   são   questões   que 
mereçam   ser   repensadas, 
especificamente   no   que   se   refere   a 
educação   escolar   posto   que   esta   “se 
desenvolve, predominantemente por meio 
do ensino, em instituições próprias.”
C) É   importante   repensar   a   prática 
educacional   efetivada   nas   escolas,   em 
uma   nova   perspectiva,   mediante   a 
formação   de   indivíduos   conscientes   de 
sua inserção na sociedade.
D) É mister repensar práticas educativas que 
consolidem   uma   relação   de   dualidade 
entre escola e sociedade.
08. QUESTÃO
Os trabalhadores se relacionam com o 
saber   como   se   ele   fosse   um 
instrumento   pertinente   em   uma 
determinada prática.
Os   burgueses   se   relacionam   com   o 
saber   como   se   fosse   um   sistema 
coerente de sinais. 
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PROVA DE PEB - PORTUGUÊS (NÍVEL SUPERIOR)
[...] Mas, precisamente, a escola coloca 
os   filhos   dos   trabalhadores,   assim 
como  os  da  burguesia,  diante  de  um 
saber  que não proveio de sua prática, 
mas   que   é   apresentado   como   um 
sistema   de   sinais.   [...]   Essa 
representação do saber valoriza os que 
o   dominam   em   sua   forma   verbal, 
sistemática   e   codificada, 
desvalorizando os que podem utilizá­lo 
apenas como um instrumento em uma 
prática.   (B.   Charlot,   L’école   aux 
encheres, Payot, 1979, p. 223­225)
Correlacionando   a   tirinha   da   Mafalda 
com o texto do Charlot (1979),  analise 
as afirmações a seguir:
I. O   ensino   deve   basear­se   num   currículo 
escolar (oficial,  real e oculto) extenso em 
que haja o predomínio do saber da língua 
culta   presente   nos   livros   e   manuais 
didáticos.
II. Desconectados da vida, os conhecimentos 
transmitidos   pela   escola   não   produzem 
significados para os alunos que tendem a 
ficar desinteressados pela escola, sendo, 
numa   concepção   critica   de   educação 
culpabilizados   por   seus   próprios 
fracassos.
III. Na   perspectiva   das   teorias   crítico­
reprodutivistas   de   educação   o   fracasso 
escolar   atribuído  a   indivíduos  ou  grupos 
sociais   são   próprios   do   processo   de 
aculturação a  que  foram constantemente 
submetidos.
IV. O conhecimento organizado pelo currículo 
escolar   numa   perspectiva   crítica   de 
educação advém da prática social e a esta 
deve retornar.
É  CORRETO  apenas  o  que   se   afirma 
em:
A) I e III.
B) I, II e III.
C) II e IV.
D) IV.
09. Planejar  é  uma atividade necessária  e 
possível,   que   remete   segundo 
Vasconcellos   (2000)   a   querer   mudar 
algo,   acreditar   na   possibilidade   de 
mudança;   perceber   a   necessidade   da 
mediação   teórico­metodológica   e 
vislumbrar   a   possibilidade   de 
realização da ação  pensada/planejada. 
Há na educação escolar planejamentos 
em   diferentes   níveis   de   abrangência, 
especificamente   quanto   ao 
planejamento   do   Projeto   Político­
Pedagógico, este tem por finalidade:
A) Organizar   adequadamente   o   currículo, 
racionalizando   as   experiências   de 
aprendizagem,   tendo   em   vista   tornar   a 
ação pedagógica mais eficaz e eficiente.
B) Ser   elemento   estruturante   da   identidade 
da instituição.
C) Favorecer   pesquisas   sobre   a   própria 
prática docente.
D) Superar a expropriação a que o professor 
foi  submetido em relação a concepção e 
ao domínio do seu que fazer, resgatando 
sua condição de sujeito de transformação.
10. O   fruto   mais   imediato   da   LDB   Nº 
9.394/1996   foram   os   Parâmetros 
Curriculares Nacionais,  um modelo  de 
currículo para ser seguido em todas as 
unidades   nacionais.   “[...]   os   PCN 
configuram uma proposta flexível, a ser 
concretizada nas decisões regionais  e 
locais   sobre   currículos   e   sobre 
programas   de   transformação   da 
realidade   educacional   [...]”   (BRASIL­
SEF, 1997, p.13). 
É   correto   afirmar   com   relação   aos 
PCNs:
I. A interdisciplinaridade proposta nos PCN é 
uma atitude epistemológica que ultrapassa 
os   hábitos   intelectuais   estabelecidos   ou 
mesmo os programas de ensino. Constitui­
se   numa   nova   pedagogia   cuja   tônica 
primeira é a supressão do monólogo e a 
instauração de uma prática dialógica.
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PROVA DE PEB - PORTUGUÊS (NÍVEL SUPERIOR)
II. Propõe   metodologias   para   o   trabalho 
grupal,   elegendo   a   transdisciplinaridade 
como   modus   operandi   do   trabalho 
pedagógico.
III. Propõe   a   transversalidade   como   uma 
forma de abordar o conhecimento, na sala 
de   aula,   concebendo­o   como   algo 
dinâmico,   não   acabado,   passível   de 
transformação   e   de   se   relacionar   as 
questões da vida.
IV. A Didática que permeia a organização dos 
PCNs coloca os temas transversais como 
novos  conteúdos  que abordam de  forma 
questionadora   e   crítica   problemas   que 
estão no centro das preocupações sociais 
atuais.
É correto o que se afirma em:
A) I, II, III e IV.
B) II e III.
C) IV e I.
D) I e III.
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3ª PARTE: Conhecimentos Específicos
TEXTO I
Amanheceu, Peguei a Viola 
Renato Teixeira
Amanheceu, peguei a viola, (x2)
Botei na sacola e fui viajar.
Sou cantador e tudo nesse mundo
Vale pra que eu cante e possa praticar.
A minha arte sapateia as cordas
E esse povo gosta de me ouvir cantar.
Amanheceu, peguei a viola, (x2)
Botei na sacola e fui viajar.
Ao meio­dia eu tava em Mato Grosso
Do Sul ou do Norte, não sei explicar.
Só sei dizer que foi de tardezinha,
Eu já tava cantando em Belém do Pará.
Amanheceu, peguei a viola, (x2)
Botei na sacola e fui viajar.
Em Porto Alegre um tal de coronel
Pediu que eu musicasse uns versos que ele fez
Para uma china, que pela poesia,
Nem lá em Pequim se vê tanta altivez.
Amanheceu, peguei a viola, (x2)
Botei na sacola e fui viajar.
Parei em Minas pra trocar as cordas
E segui direto para o Ceará.
E no caminho eu fui pensando, é linda
Essa grande aventura de poder cantar.
Amanheceu, peguei a viola, (x3)
Botei na sacola e fui viajar.
Chegou a noite e me pegou cantando
Num bailão lá no norte do Paraná.
Daí pra frente ninguém mais se espante
E o resto da noitada eu não posso contar.
Anoiteceu e eu voltei pra casa
Que o dia foi longo e o sol quer descansar.
Amanheceu, peguei a viola, (x3)
Botei na sacola e fui viajar
Link: http://www.vagalume.com.br/renato­
teixeira/amanheceu­peguei­a­
viola.html#ixzz2rqAynndW
11. Uma leitura geral  do texto permite­nos 
inferir:
A) O texto é um metapoema uma vez que o 
cantador discorre sobre a arte de cantar;
B) O   cantador   desconhece   as   distâncias 
geográficas do Brasil;
C) O cantador é,  deliberadamente,  avesso à 
profissão escolhida;
D) O cantador mostra­se desprendido de tudo 
que faz.
12. Observe   as   afirmações   que   estão   em 
consonâncias com as ideias defendidas 
no texto e responda o que se pede:
I. O  eu  poético  discorre  sobre  o  seu   fazer 
artístico e afirma que tudo o que o rodeia 
serve  de   temática  para  sua  performance 
poética;
II. A   grandealegria   do   artista   é   receber   a 
aceitação e o aplauso do público;
III. A   medida   em   que   enaltece   a   arte   de 
cantar,   o   eu   poético   deixa   transparecer 
uma   grande   realidade   dos   artistas   sem 
paradeiro fixo;
IV. A aventura é uma constante para aqueles 
que,   ambulantes,   encontram­se   a 
disposição do fazer artístico;
V. Mesmo   sendo   totalmente   envolvido   com 
sua   profissão,   o   eu   poético   demonstra 
alguns   sintomas   de   exaustão   pelo   tanto 
que percorre o país.
Marque a opção correta:
A) I, II, III e IV estão corretas; V está errada.
B) Todas estão corretas.
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C) II,   IV   e   V   estão   corretas;   I   e   III   estão 
erradas.
D) I, III, IV e V estão corretas; II está errada.
13. Através  das   ideias  do   texto,  podemos 
inferir:
A) O cantador é tão – somente uma pessoa 
comum;
B) O  cantador   pleiteia   sinais   de   reverência, 
oriundos do reconhecimento do seu valor;
C) Expõe­se à galhofa geral, uma vez que se 
deixa tocar pelo ridículo;
D) Apresenta   Minas   Gerais   como   possível 
espaço de pouso.
14. Observe as estrofes:
“A minha arte sapateia as cordas
E esse povo gosta de me ouvir cantar...” A 
figura de linguagem aí exposta, é:
A) Anáfora;
B) Pleonasmo;
C) Hipérbole;
D) Prosopopeia.
15. Na estrofe:  “Para uma  china, que pela 
poesia, ...”. O termo em destaque pode 
ser   substituído  sem alterar   o   sentido, 
por:
A) Garota;
B) Mulher;
C) Cabocla;
D) Senhora.
16. Observe o trecho: ” Em Porto Alegre um 
tal de coronel/ Pediu que eu musicasse 
uns   versos...”.  O   termo   em  destaque, 
sintaticamente, é:
A) Oração coordenada assindética;
B) Oração   subordinada   substantiva   objetiva 
direta;
C) Oração subordinada adjetiva restritiva;
D) Oração subordinada adverbial causal.
17. Dado o trecho: “Nem lá em Pequim se 
vê  tanta altivez.” O termo em destaque, 
quando   na  mesma   pessoa,   do  modo 
subjuntivo da pretérito imperfeito, fica:
A) Vira;
B) Vir;
C) Via;
D) Visse.
18. Observe  os versos  e   responda  qual  o 
sujeito do verbo em destaque:
“Chegou a noite e me pegou cantando
Num bailão lá no norte do Paraná”.
A) Me;
B) A noite;
C) Desinencial;
D) Chegou.
19. “Amanheceu, peguei a viola, (x3)
Botei   na   sacola   e   fui   viajar...”.   A 
repetição  do  verso  acima  apresenta  a 
seguinte característica:
A) Variação semântica;
B) Vício de linguagem;
C) Reiteração;
D) Quebra de coesão.
TEXTO II
Artigo de Luiz Fernando Veríssimo 
sobre o BBB*
Que   me   perdoem   os   ávidos 
telespectadores   do   Big   Brother   Brasil   (BBB), 
produzido   e   organizado   pela   nossa   distinta 
Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo 
do poço. A décima (está indo longe) edição do 
BBB é  uma síntese do que há  de pior  na TV 
brasileira.   Chega   a   ser   difícil   encontrar   as 
palavras   adequadas   para   qualificar   tamanho 
atentado   à   nossa   modesta   inteligência.
Dizem   que   Roma,   um   dos   maiores 
impérios que o mundo conheceu, teve seu fim 
marcado  pela  depravação  dos  valores  morais 
do  seu  povo,  principalmente  pela  banalização 
do   sexo.   O   BBB   10   é   a   pura   e   suprema 
banalização do sexo.
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Impossível   assistir,   ver   este   programa 
ao   lado   dos   filhos.  Gays,   lésbicas,   héteros... 
todos   na  mesma   casa,   a   casa   dos   “heróis”, 
como são chamados por Pedro Bial. Não tenho 
nada  contra  gays,  acho  que  cada  um  faz  da 
vida o que quer,  mas sou contra safadeza ao 
vivo   na   TV,   seja   entre   homossexuais   ou 
heterossexuais.  O  BBB  10  é   a   realidade   em 
busca do IBOPE.
Veja   como   Pedro   Bial   tratou   os 
participantes   do   BBB   10.   Ele   prometeu   um 
“zoológico humano divertido” . Não sei se será 
divertido,   mas   parece   bem   variado   na   sua 
mistura de clichês e figuras típicas. Se entendi 
corretamente   as   apresentações,   são   15   os 
“animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay 
afeminado,   a   dentista   gostosa,   o   negro   com 
suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, 
a   “não   sou   piranha   mas   não   sou   santa”,   o 
modelo  Mr.  Maringá,  a   lésbica  convicta,  a  DJ 
intelectual,   o   carioca   marrento,   o   maquiador 
drag­queen e a PM que gosta de apanhar (essa 
é para acabar!!!).
Pergunto­me,   por   exemplo,   como   um 
jornalista, documentarista e escritor como Pedro 
Bial   que,   faça­se   justiça,   cobriu   a  Queda   do 
Muro de Berlim, se submete a ser apresentador 
de um programa desse nível. Em um e­mail que 
recebi   há   pouco   tempo,   Bial   escreve 
maravilhosamente   bem   sobre   a   perda   do 
humorista Bussunda referindo­se à pena de se 
morrer   tão cedo.  Eu gostaria  de perguntar  se 
ele não pensa que esse programa é a morte da 
cultura,  de  valores  e  princípios,   da  moral,   da 
ética e da dignidade.
Outro   dia,   durante  o   intervalo  de  uma 
programação   da   Globo,   um   outro   repórter 
acéfalo   do   BBB   disse   que,   para   ganhar   o 
prêmio de um milhão e meio de reais, um Big 
Brother   tem   um   caminho   árduo   pela   frente, 
chamando­os   de   heróis.   Caminho   árduo? 
Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? 
Caminho árduo para mim é  aquele  percorrido 
por   milhões   de   brasileiros,   profissionais   da 
saúde, professores da rede pública (aliás, todos 
os   professores),   carteiros,   lixeiros   e   tantos 
outros   trabalhadores   incansáveis   que, 
diariamente,   passam   horas   exercendo   suas 
funções com dedicação, competência e amor e 
quase   sempre   são  mal   remunerados.   Heróis 
são milhares de brasileiros que sequer tem um 
prato de comida por dia e um colchão decente 
para   dormir,   e   conseguem   sobreviver   a   isso 
todo santo  dia.  Heróis  são crianças e adultos 
que   lutam   contra   doenças   complicadíssimas 
porque   não   tiveram   chance   de   ter   uma   vida 
mais saudável e digna. 
Heróis são inúmeras pessoas, entidades 
sociais   e   beneficentes,   ONGs,   voluntários, 
igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado 
de   carentes,   doentes   e   necessitados   (vamos 
lembrar   de  nossa  eterna  heroína  Zilda  Arns). 
Heróis  são aqueles  que,  apesar  de ganharem 
um   salário   mínimo,   pagam   suas   contas, 
restando   apenas   dezesseis   reais   para 
alimentação,   como   mostrado   em   outra 
reportagem   apresentada   meses   atrás   pela 
própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa 
cultural,   nem   educativo,   não   acrescenta 
informações  e  conhecimentos   intelectuais  aos 
telespectadores,  nem aos participantes,  e não 
há qualquer outro estímulo como, por exemplo, 
o incentivo ao esporte, à música, à criatividade 
ou  ao  ensino  de  conceitos  como valor,  ética, 
trabalho e moral. São apenas pessoas que se 
prestam   a   comer,   beber,   tomar   sol,   fofocar, 
dormir e agir estupidamente para que, ao final 
do programa, o “escolhido” receba um milhão e 
meio  de   reais.  E  ai   vem algum  psicólogo  de 
vanguarda   e   me   diz   que   o   BBB   ajuda   a 
"entender o comportamento humano". Ah, tenha 
dó!!!
Veja   o   que   está   por   de   trás   do  BBB: 
José  Neumani   da  Rádio   Jovem  Pan,   fez   um 
cálculo   de   que   se   vintee   nove   milhões   de 
pessoas ligarem a cada paredão, com o custo 
da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a 
Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos 
mil   reais.   Eu   vou   repetir:   oito   milhões   e 
setecentos   mil   reais   a   cada   paredão.   Já 
imaginaram quanto poderia ser feito com essa 
quantia   se   fosse   dedicada   a   programas   de 
inclusão social, moradia, alimentação, ensino e 
saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito 
mais de 520 casas populares; ou comprar mais 
de 5.000 computadores).
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Essas  palavras  não  são  de   revolta  ou 
protesto, mas de vergonha e indignação, por ver 
tamanha   aberração   ter   milhões   de 
telespectadores.   Em   vez   de   assistir   ao  BBB, 
que   tal   ler   um   livro,   um   poema   de   Mário 
Quintana   ou   de   Neruda   ou   qualquer   outra 
coisa...,   ir   ao   cinema...,   estudar...,   ouvir   boa 
música..., cuidar das flores e jardins..., telefonar 
para  um amigo...,   visitar   os   avós...,   pescar..., 
brincar   com   as   crianças...,   namorar...   ou 
simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a 
Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que 
ainda   resta   dos   valores   sobre   os   quais   foi 
construída nossa sociedade.
20. Observe   o   fragmento:   “Impossível 
assistir, ver este programa ao lado dos 
filhos...”   a   palavra   em   destaque   é 
formada por um processo de derivação. 
Sabendo­se que prefixo é um morfema 
que   se   antepõe   ao   radical,   alterando 
sua significação,  assinale a alternativa 
que   apresenta   as   quatro   palavras 
iniciadas por um prefixo:
A) Perfazer; decifrar; disparidade; reposição;
B) Retidão;   dissonância;   divindade; 
insatisfação;
C) Inamovível;   bisavó;   comprimento; 
descansar;
D) Discorrer; entrever; perguntar; reler.
21. Nas   orações   a   seguir,   encontra­se   a 
palavra   SE,   que,   ao   atribuir   valores 
diversos ao verbo, classifica­se em:
1. Anunciou­se a nova edição do BBB.
2. Os telespectadores se espantaram.
3. Distribuíram­se prêmios aos finalistas.
4. Na casa do BBB, bebe­se muito.
A. Pronome reflexivo.
B. Partícula apassivadora.
C. Índice de indeterminação do sujeito.
Assinale a sequência correta:
A) 1­A; 2­B; 3­C; 4­B;
B) 1­B; 2­B; 3­A; 4­C;
C) 1­C; 2­C; 3­B; 4­B;
D) 1­B; 2­A; 3­B; 4­C.
22. As   palavras   de   Luís   Fernando 
Veríssimo,   conferem   ao   texto   uma 
ideia:
A) Agregadora;
B) Preconceituosa;
C) Crítica;
D) Enaltecedora;
23. Observe o trecho a seguir e responda o 
que se pede: “...não há qualquer outro 
estímulo   como,   por   exemplo,   o 
incentivo  ao   esporte,  à  música,  à 
criatividade ou  ao ensino de conceitos 
como valor,  ética,   trabalho e moral...”. 
Os   termos   em   destaque   representam 
uma  das   regras   de   regência   nominal, 
ocorre o mesmo caso em:
A) Disse a ela que não virá;
B) A   pesquisa   não   se   refere   a   mulheres 
casadas;
C) Os BBBs se enfrentam cara a cara;
D) Foi amor a primeira vista.
24. Sobre   a   linguagem   apresentada   no 
texto de Luís Fernando Veríssimo, está 
correto:
A) É de fácil acesso, próxima à oralidade, fato 
que   contribui   para  uma   leitura   fluídica  e 
acarreta   proximidade   entre   emissor   e 
receptor;
B) É   recheada   de   hipérbatos,   hermética   e 
deixa  muita   coisa   para   ser   inferida   pelo 
receptor;
C) É   de   muito   rigor   linguístico,   apresenta 
neutralidade   e   objetividade   nas 
informações,   fato   que   assegura 
fidedignidade ao tema proposto;
D) É   técnica   científica,   com   forte   dose   de 
picardia   e   permite­nos   inferir   uma   forte 
dosagem   de   ironia   na   cadeia   de 
argumentos.
25. No último parágrafo do texto aparece o 
nome de Pablo Neruda, Mário Quintana, 
além de muitas outras referências. Esse 
recurso,   dentro   dos   Mecanismos   da 
Textualidade, denomina­se:
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A) Coerência;
B) Intertextualidade;
C) Intencionalidade;
D) Aceitabilidade.
26. “...Caminho árduo? Heróis? São esses 
nossos  exemplos  de heróis?  Caminho 
árduo para mim é aquele percorrido por 
milhões de brasileiros, profissionais da 
saúde,   professores   da   rede   pública 
(aliás, todos os professores), carteiros, 
lixeiros   e   tantos   outros   trabalhadores 
incansáveis   que,   diariamente,   passam 
horas   exercendo   suas   funções   com 
dedicação, competência e amor e quase 
sempre   são   mal   remunerados...”.   O 
fragmento acima expressa:
A) Cuidado;
B) Ironia;
C) Indignação;
D) Extensão.
27. Das   alternativas   abaixo,   a   que 
representa concordância verbal correta 
é:
A) Devem   haver   soluções   para   salvar   a 
televisão;
B) Existia ainda duas soluções para salvar a 
televisão;
C) Não haviam mais esperanças de salvar a 
televisão;
D) Há   de   haver   esperanças   de   salvar   a 
televisão.
28. No enunciado: “O programa  que o Bial 
está apresentando é uma vergonha.” O 
conectivo em destaque,  sintaticamente 
exerce a função de:
A) Objeto direto;
B) Sujeito;
C) Adjunto adverbial;
D) Aposto.
29. Marque   a   opção   em   que   o   pronome 
relativo   tem   a   mesma   função   ao   da 
frase: “A desgraça por que foi invadida 
a televisão veio ferozmente.”
A) A felicidade por que ela tanto ansiava não 
foi encontrada;
B) O prêmio por que ela se interessava não 
veio;
C) A   decência   por   que   será   tomada   cada 
espaço televisivo chegará;
D) O sucesso  por  que  ele  era   fanático  não 
aconteceu.
30. “Ao me deitar, eu tinha posto o controle 
na   cabeceira.”   A   oração   destacada   é 
reduzida:
A) Temporal;
B) Causal;
C) Final;
D) Concessiva.
31. “Acéfalo,   não   sabe   distinguir   o 
verdadeiro   herói.”   Na   frase   acima,   o 
adjetivo estabelece com a oração uma 
relação de:
A) Consequência e inclusão;
B) Efeito e concessão;
C) Causa e efeito;
D) Concessão e oposição.
32. Na   frase:   “Estava   habituado   a   se 
esquecer   de   si   mesmo”,   a   segunda 
oração é subordinada:
A) Substantiva objetiva indireta;
B) Substantiva completiva nominal;
C) Substantiva objetiva direta;
D) Substantiva predicativa.
33. O   termo   sublinhado   é   o   sujeito   na 
seguinte oração:
A) Continuam falando besteiras;
B) Os   garrafões   foram   ingeridos  pela 
rapaziada;
C) Soltam­se palavrões irresponsavelmente;
D) Já se está no tempo do BBB.
34. Leia as frases abaixo:
I. Aqui continua uma apelação.
II. Aqui ele chegou em 2.000.
III. Aqui onde ele está surgiu o BBB.
IV. Aqui faz muito calor.
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Em   relação   aos   termos   destacados, 
pode­se afirmar que:
A) Expressam informações secundárias em I, 
III e IV;
B) Indicam a posição próxima do ouvinte em 
II e III;
C) Assumem a mesma função na frase em I, 
II e III;
D) Há uma preposição implícita em II, III e IV.
35. Suponho que ______ meios para que se 
______ os programas mais elaborados.
Assinale   a   alternativa   que   completa 
corretamente   as   lacunas   da   frase 
apresentada:
A) deve haver – realizem;
B) devem haver – realize;C) deve haverem – realizem;
D) devem haverem – realize.
36. Em   qual   das   alternativas   o   artigo 
definido   feminino   corresponderia   a 
todos os substantivos?
A) Sósia – Doente – Lança­perfume;
B) Dó – Telefonema – Diabete;
C) Alface – Cataplasma – Entorse;
D) Plasma – Dó – Comichão.
37. Assinale a alternativa em que todas as 
palavras são do gênero feminino:
A) Omoplata – Apendicite – Cal – Ferrugem;
B) Cal – Faringe – Dó – Telefonema – Alface;
C) Cólera  – Agente – Pianista  – Guaraná  – 
Vitrina;
D) Ordenança – Sofisma – Análise – Nauta – 
Jacaré.
38. Nas palavras abaixo, há uma com erro 
de flexão. Assinale­a:
A) Irmãozinhos;
B) Papelzinhos;
C) Exortaçõezinhas;
D) Heroizinhos.
39. Marque   a   alternativa   em   que   o 
substantivo   flexionado,   apresenta­se 
incorretamente:
A) Quintas­feiras;
B) Grão­duques;
C) Grãos­duques;
D) Bate­bocas.
40. Aponte   a   frase   que   não   contém   um 
substantivo   empregado   no   grau 
diminutivo.
A) Coleciono   corpúsculos   significativos   por 
princípios óbvios da minha natureza.
B) O   chuvisco   contínuo   de   gracejos 
sentimentais   perturba­me   a   mente 
cansada.
C) Os   silvícolas   optaram   pelo   uso   da 
linguagem   fundamentada   em   gestos   e 
expressões fisionômicas.
D) Estes   versículos   poderão   complicar   sua 
relação com os visitantes de má política.
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