Aula 14 antitussígeno, mucolíticos e broncodilatadores

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- A tosse é um reflexo protetor que permite ao indivíduo expelir corpos 
estranhos da árvore traqueobrônquica.
- Reflexo benéfico
- Ocorre em indivíduos sadios.
NAS PATOLOGIAS
- Há aumento da frequência e intensidade 
- Desconfortável e incoveniente
- Alteração do Sono
APARELHO RESPIRATÓRIO
Situações que requerem a utilização dos antitussígenos:
- Sem tratamentos específicos (neoplasias primárias ou metastáticas 
sem resposta a quimioqradioterapia)
- Condições em que a tosse coloca em risco a vida do paciente ( 
hemoptise na tuberculose)
- Após infecções virais quando persiste boca seca.
Classificação Farmacodinâmica dos Antitussígenos
1- Alteram Fatores Mucociliares
- Agem aumentando o volume e modificando a consistência das 
secreções respiratórias.
Mucolíticos: acetilcisteína
2- Drogas que reduzem a excitabilidade da via aferente do reflexo.
Lidocaína: utilizada como anestésico na broncoscopia.
Levodropropizina: atua no nível de fibras nervosas brônquicas sensitivas do 
tipo C do sistema nervoso autônomo não adrenérgico e não colinérgico 
3- Elevam o Limiar da Dor ou a Latência da via eferente do Reflexo
Parassimpatolíticos: atropina ou brometo de ipratrópio (diminuem as 
secreções e provocam expectoração por broncodilatação)
4 – Elevam o limiar no centro da tosse
Narcóticos: codeína
ANTITUSSÍGENOS NARCÓTICOS
CODEÍNA
3-METIL ETER DA MORFINA
Suprime a tosse por ação central nas conexões nervosas do tronco cerebral 
Analgesia e sedação fracas
Sem efeito euforizante
Efeitos colaterais
Sedação
Sonolência
Tonturas
Náuseas
Vômitos
Constipação
Boca seca
ANTITUSSÍGENOS NÃO NARCÓTICOS
DEXTROMETAFANO
- Opióide sem feito analgésico ou sedativo
- Eleva o limiar central para o reflexo da tosse
- Não interfere nas secreções
- Efeitos colaterais incomuns nas doses usuais
- Intolerância no TGI
- Náuseas 
- Vômitos 
- Diarréias
LEVODROPROPIZINA
Não opióide
- Modulação aparente das fibras nervosas bronquiolares do tipo C
- Efeitos Colaterais:
NO TGI
- Náuseas
- Võmitos
- Pirose (azia)
- Desconforto abdominal
- Diarreía
NO SNC
- Cansaço
- Fadiga 
- Sonolência
- Diminuição da consciência
- Torpor
- Vertigem
- Cefaléia
NO SCV
- Palpitações
BENZONATATO
Derivado sintético `do PABA (ácido p-aminobenzóico)
- Atua inibindo os impulsos vagais aferentes dos receptores da tosse e 
dos receptores de estiramento
- Sem efeito depressor sobre a respiração
- Efeitos colaterais:
- Sensação de frio
- Cefaleia
- Tonturas
- Vômitos
- Erupções cutâneas ou prurido
- Desconforto no TG
- Sensação de opressão torácica
- Reação de hipersensibilidade
AÇÕES DOS MEDIADORES INFLAMATÓRIOS NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA ASMA
FARMACOTERAPIA DA ASMA
Beta-adrenérgicos
Fármaco Ações Efeitos Colaterais
isoproterenol
beta 1 e 2
hipertensão, taquicardia e arritmias
adrenalina Mais intenso: uso somente com risco de morte
terbutalina
Hipertensão, taquicardia e arritmias diminuídos
fenoterol
Salbutamol
salmeterol
formoterol
Antagonistas Colinérgicos
Fármaco Ações Efeitos Colaterais
Brometro de 
Ipratrópio
Antagonista 
muscarínico não 
seletivo
Não significativos devido ao uso tópico 
Corticosteróide
Fármaco Ações Efeitos Colaterais
Beclometasona
Anti-inflamatórias: 
inibem a fosfolipase A2 
Tópicos: disfonia (reversível com a suspensão do 
tratamento), Monilíase (candidíase), Crianças: 
Retardo do crescimento no início do tratamento, 
Adultos: fator de risco para catarata
Budesonida
Fluticasona
Mometasona Orais: Diabete melito, osteoporose, predisposições a 
infecções oportunistas, insuficiência suprarrenal, 
síndrome de Cushing, fragilidade capilar com 
formação de hematomas, catarata e distúrbios 
psiquiátricos
Triancinolona
METILXANTINAS
TEOFILINA
AMINOFILINA 
Farmacodinâmica
Efeitos Colaterais
Náuseas 
Vômitos
Cólica abdominal
Dor epigástrica
Anorexia
Diarréia
Cefaleia
Irritabilidade
Inquietação
Ansiedade
Insônia
Tonteira
Taquicardia
Palpitações
Arritimias
EXPECTORANTES
GAUIFENESINA: fluidificam o muco.