Buscar

TRABALHOS 7 SEMESTRE- CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
joziel magalhães dos reis
estágio curricular obrigatório 7º semestre
 “Pesquisando a Atividade e Propondo a Criação de Uma Empresa”
Boa Vista-RR
2014
joziel magalhães dos reis
	
estágio curricular obrigatório 7º semestre
 “Pesquisando a Atividade e Propondo a Criação de Uma Empresa”
Trabalho apresentado ao Curso de Ciência Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como atividade referente ao estagio.
 Prof. Jose Monoel da Costa
Boa Vista-RR
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................	04
2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................	05
3 HISTÓRICO............................................................................................................	06
4 TRIBUTAÇÃO.........................................................................................................	12
5 LIVROS FISCAIS....................................................................................................	17
6 ENCARGOS TRABALHISTAS...............................................................................	20
7 LIVROS CONTABEIS.............................................................................................	25
8 DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS.........................................................................	26
9. PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA...................................................	29
9.1 ESTRUTURA DE CAPITAL.................................................................................	30
9.2 ESTRUTURA FÍSICA...........................................................................................	30
9.3 ESTRUTURA DE PESSOAL................................................................................	31
9.4 PROJEÇÃO DE COMPRAS................................................................................	32
9.5 PROJEÇÃO DE VENDAS....................................................................................	33
9.6 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA....................................................................	36
10 CONCLUSÃO...................................................................................................... 	37
11 REFERÊNCIAS.....................................................................................................	38
 
�
1. INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma das ciências mais antigas e complexas, existe desde os primórdios das civilizações, quando o homem sentiu a necessidade de controlar os seus bens, quais sejam: rebanhos, ferramentas de trabalho e tudo mais que ia surgindo para satisfazer suas necessidades. Desde então, a contabilidade, antes de forma rudimentar, não sistematizada, foi evoluindo, adquirindo normas até chegar à dinâmica de controle atual. Desse modo, os conceitos variados possibilitam desenvolver com mais critério e brevidade, a aplicação dessa ciência nos mais diversos estilos e modalidades, adaptando-a cada um. 
Essa ciência foi ganhando espaço no cenário econômico brasileiro, na medida em que foi exigido maior controle sobre o patrimônio e como consequência foram criados princípios e normas técnicas, para que essa ciência no seu aspecto profissional acompanhasse os avanços do contexto sócio-econômico e financeiro nas suas funções de controle e orientação da atividade contábil. 
Com a globalização, o avanço tecnológico e a posição de destaque do Brasil no cenário econômico e social, a contabilidade ocupa papel de grande importância, exigindo melhor preparação dos profissionais contábeis.
Assim, a presente pesquisa e estudo realizado que motivou a escolha do ramo da contabilidade para praticar, executar e buscar atender melhor as exigências dos empresários, isso sim se tornou um fato decisivo para escolher o ramo de atuação que é a Empresa Prestadora de Serviços Contábeis. 
Este estudo objetiva a sua aplicação no cotidiano dos indivíduos, das empresas e dos governos para que estes possam alcançar seus objetivos no campo econômico.
 
2. JUSTIFICATIVA
A escolha do segmento de Prestação de serviços no ramo contábil como objeto deste estudo, se deu pelo interesse que desperta em muitos acadêmicos do curso ciências contábeis principalmente eu, em abrir seu próprio escritório e fazer da contabilidade seu negócio e por conseqüência, alcançar sua independência financeira. Percebendo que este segmento empresarial que está em destaque em relação a outras atividades, nos levou a aprofundar o estudo sobre tudo que diz respeito a Prestação de serviços contábeis, desde a constituição da Empresa, constituição do seu quadro societário, instalações, tipo de tributação, obtenção de termo de acordo de regime especial, entre outros aspectos, até a contabilização final dos impostos. 
O objetivo principal é supri as necessidades desses serviços, pois a contabilidade é a ferramenta principal para o crescimento das entidades, assim fazer com que o contado e o empresário andam juntos com um só objetivo, de permanecer no ramo com êxito e sucesso profissional. 
No decorrer do curso de graduação, foram apresentados cincos disciplinas que despertou interesse para pesquisar essa atividade que foram as seguintes: Contabilidade Empresarial de COSTA e NOGUEIRA-2009, Direito Empresarial e Tributário de BASTITUTE-2009, Contabilidade Gerencial de TARIFA-2009, Contabilidade Intermediária de PROENÇA-2009 e Contabilidade Introdutória de COSTA-2009. 
Os autores que suscitaram interesse foram: Costa, José Manoel; Nogueira, Daniel Ramos – UNOPAR do Livro Contabilidade Empresarial.
O conhecimento obtido durante a graduação e também nas pesquisas para elaboração do presente trabalho foram de suma importância para o acadêmico, pelo fato de relembrar, rever, fatos e conceitos que foram objeto de estudo ainda no primeiro semestre e especialmente poder aplicar este aprendizado nesta fase de conclusão do curso ciências contábeis; para a empresa objeto do estudo será de grande valia pelas informações que recebeu e que receberá no desenrolar desta atividade em sua segunda fase; a universidade também terá sua parcela de benefício por sentir que os acadêmicos estão conseguindo desenvolver a atividade de forma satisfatória. 
3. HISTÓRICO
A história da contabilidade já é bem antiga, esta historia começou a partir da necessidade em que produtores rurais, donos de terras e comerciantes tinham em contabilizar seus patrimônios, tanto os que eles perdiam quanto os que ganhavam que hoje em dia conhecemos como “Debito” e “Credito”.
O comerciante nos seus atos de troca compra ou venda mercadorias, já não eram mais capazes de memorizar seus bens, foi quando fizeram os primeiros registros, como naquela época não havia o “Credito”, pois todos os pagamentos eram efetuados a vista, para que soubessem quem já havia pago ou não, empregavam-se ramos de arvore assinaladas, com a invenção do papel e da pena de escrever pelos Egípcios Antigos tudo se tornou mais fácil, tornando possível que fossem feitos registros de lançamentos por escrito, o que facilitava na contagem dos bens de consumo e de produção.
Na época dos romanos começou a aprimorar os lançamentos, onde já tinham receita de caixa, mostrando se havia tido lucro ou prejuízo, também traziam lançamentos das despesas, como salários, diversão.
A contabilidade se resume em quatro períodos, são eles:
Contabilidade do mundo antigo.
Contabilidade do mundo medieval.
Contabilidade do mundo moderno.
Contabilidade do mundo cientifico.
Contabilidade do mundo antigo
A contabilidade nesta época já se baseava em patrimônios, que se resumiam em rebanhos, metais e escravos, a forma em que eram feitos os registros era o de efetuar gravações ou outros métodosalternativos, nesta época também já era feito o inventario para controle do patrimônio. Este método de contabilidade se estendeu por vários séculos.
Contabilidade do mundo medieval
Na época medieval, especificamente na Itália já se eram feitos estudos de matemática, peso, medidas, câmbio, etc... O que lhes permitiam um conhecimento melhor na parte financeira.
Este foi chamado de “Era Técnica”, devido a grandes invenções que abriam novos horizontes. O aperfeiçoamento e crescimento da contabilidade se da as necessidades geradas pelo capitalismo no sec. XII e XIII, com o aperfeiçoamento e os processos de produção da sociedade capitalista acabou alterando as relações de trabalho, trocando o trabalho escravo pelo trabalho assalariado. O método das “Partidas Dobradas” também foi criado neste período, também foi criado o Livro da Contabilidade de Custo, no sec. XIV já se encontrava registros de custos comerciais e industriais em diversas fases.
Contabilidade do mundo moderno.
Com uma contribuição dos Italianos foram empregadas as técnicas contábeis em empresas privadas, assim empréstimos a empresas e comerciantes ajudaram no desenvolvimento da escrita especial que refletia os interesses dos credores e investidores.
Frei Luca Pacioli que é considerado o pai da contabilidade, por ter criado a contabilidade por partidas dobradas, enfatizando a teoria do debito e credito porem como dito acima não foi o criador do método das partidas dobradas.
Contabilidade do mundo cientifico.
Nesta época a contabilidade começou a ter uma visão maior pelo mundo, chegando às universidades da Itália, neste período tivemos três escolas do pensamento contábil, a primeira era a Escola Lombarda, a segunda era a Escola Toscana e a terceira era a Escola Veneziana.
Por ter sido na Europa o inicio da contabilidade foi La também em que ela teve um peso maior em sua teoria, sem demonstrações praticas, sem pesquisas fundamentais, procurando-se demais em demonstrar que a contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão a pesquisas de campo e de grupo.
A Contabilidade no Brasil
A Contabilidade no Brasil inicia-se a partir da época Colonial, com a necessidade de controles contábeis para o desenvolvimento das primeiras Alfândegas que surgiram em 1530. No ano de 1549 são criados os armazéns alfandegários e para controle destes, Portugal nomeou Gaspar Lamego como o primeiro Contador Geral das terras do Brasil. No dia 16 de julho de 1679, é criada a Casa dos Contos, órgão incumbido de processar e fiscalizar as receitas e despesas de Estado, proporcionando um desenvolvimento sócio-econômico e cultural mais efetivo na colônia, tais como a abertura dos portos às nações amigos,a colônia passou a comercializar produtos de outros países, além de Portugal; a criação do Banco do Brasil, originando a emissão do papel moeda, mais devido ao déficit dos cofres públicos fechou no ano seguinte; a criação da Imprensa Régia, permitindo a atividade impressor, (somente o governo tinha permissão para imprimir), sendo publicado o primeiro jornal do Brasil e criação do Museu Nacional e da Biblioteca Real, atualmente Biblioteca Nacional.
O desenvolvimento social, aliado a expansão da atividade colonial provocou um aumento nos gastos, exigindo um melhor controle das contas públicas e receitas do Estado, e para este fim foi implantado o órgão denominado Erário Régio. Foi introduzido o método das partidas dobradas. O órgão era composto por um presidente com funções de Inspetor Geral, um contador e um procurador fiscal, incumbidos de fazer toda arrecadação, distribuição financeira e fiscal. O processo de escrituração contábil nos órgãos públicos tornou-se obrigatório ocorreu no ano de 1808, elaborada pelo Príncipe Regente D. João VI. O processo de escrituração das contas só poderia ser feita por profissionais que estudassem aulas de comércio, que foram citadas em 1808, através do decreto do Príncipe Regente D. João VI. Através do Alvará de 15 de julho de 1809, foi oficializado as Aulas de Comércio no Brasil, com nomeação do Sr. José Antônio Lisboa, que se torno o primeiro professor de contabilidade no Brasil. O Visconde de Cairu como ficou conhecido, nasceu na Bahia em 1756, foi o grande inspirador para algumas medidas do Príncipe Regente. Em 1905 foi criada na Bahia uma fundação, com a finalidade de formar peritos comerciais e habilitar os jovens para cargos de cônsules e chefes de contabilidade, esta Fundação funciona até os dias atuais.
O ensino comercial não se desenvolvia devido, principalmente ao desinteresse da população. Sendo consolidado após o movimento do Grêmio do Guarda-livros de São Paulo para criação do curso. A escassez de produtos nacionais que suprissem as necessidades internas debilitava a economia imperial e isso ocorria devido à quantidade de exportações, a balança comercial brasileira era desfavorável. Portanto a necessidade de maior arrecadação tributária e diante desse fato, surgiu em 1843 à primeira tentativa de implantar o imposto de renda. Título de contribuição extraordinária, que só vigorou nos anos de 1843 a 1845. Foi à primeira experiência de implantação do Imposto de Renda, o que só se implantaria na República. O Código Comercial Brasileiro estabelecido no período da República, no ano de 1850 pelo Imperador D. Pedro II, com intuito de regulamentar os procedimentos contábeis, impondo às empresas a fazer escrituração dos livros, mostrando os fatos patrimoniais, conforme transcreve a Lei 556 do Art. 290.
Segunda D’ Áuria (1948), profissão de contador é considerada legalmente, com a criação do Conselho Federal de Contabilidade e seus registros, nos Estados. Hoje é obrigatório o registro dos profissionais, para que possam exercer, legalmente, a função de contador. Foi estipulado que às empresas deveriam publicar e enviar ao Governo, em prazos determinados os balanços e as demonstrações contábeis. No ano de 1869 foi criado a Associação dos Guarda-livros da Corte, este fato foi importante, pois estava constituído o guarda-livros, como a primeira profissão liberal do Brasil. O guarda-livros, como era conhecido antigamente o profissional de contabilidade, era um profissional ou empregado incumbido de fazer os seguintes trabalhos da firma: elaborar contratos e distratos, controlar a entrada e saída de dinheiro, através de pagamentos e recebimentos, criar correspondências e fazer toda a escrituração mercantil. Exigia-se que estes profissionais tivessem domínio da língua portuguesa e francesa, além de uma aperfeiçoada caligrafia, demonstrado através das publicações. O desenvolvimento da contabilidade está intrinsecamente ligado às necessidades da sociedade como mostra a criação das Aulas de Comércio.
A influência Italiana na Contabilidade do Brasil
A doutrina contábil é recente no Brasil, e até a primeira metade do século XX sofreu grandes influências da cultura contábil da Itália, país este, que é considerado o berço da contabilidade e que deu origem ao método das partidas dobradas. É o período pré-científico ou moderno, época que surgiu o método das partidas dobradas na Itália, o estudioso em contabilidade não era somente para escriturar e guarda-livros, era necessário detalhar a informação e saber o seu significado. Como ciência do controle econômico, aproximando-se do conceito de que o objeto da contabilidade era o patrimônio em 1923, relatado por Lopes de Sá (1998).
Segundo Sá (1998) a teoria Patrimonialista classifica as contas em:
Contas Patrimoniais: contas do ativo, passivo e patrimônio líquido;
Contas de Resultado: despesas e receita.
Para Silva (1959), segundo os patrimonialistas, os estudos do patrimônio compreendem três partes distintas: estática, dinâmica, revelação patrimonial.
A influência de Escola Norte-Americana no Brasil.
Com a vinda de indústrias estrangeiras norte-americana para o país essa influência foi se dissipando, ocorrendo uma evolução dos conhecimentos contábeis. Depois da quebra da bolsa de New York em 1929, houve uma necessidade de estabelecernormas padronizadas para registros contábeis, daí o surgimento dos princípios contábeis. Esta lei na realidade não inovou, e sim consagrou os princípios já utilizados no Brasil, por seus melhores profissionais.
Regulamentação da Profissão Contábil
Através do Decreto Lei 9.295 de 27 de maio de 1946, foram criados o Conselho Federal e Regionais de Contabilidade, com a determinação de fiscalizar e reger a profissão contábil. Definiu-se o perfil dos contabilistas, contadores eram os graduados em cursos universitários de ciências contábeis; técnicos de contabilidade eram os de nível médio, das escolas comerciais; e guarda-livros não tinham escolaridade formal, exerciam atividades de escrituração mercantil, passando a ser técnico contábil com a regulamentação da Lei 3.384/58. O primeiro registro profissional de CRC do atual Estado do Rio de Janeiro, foi o do Senador João Lyra, considerado Patrono da Classe Contábil.
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
A comissão de valores mobiliários é uma autarquia federal, que surgiu através da Lei 6.385 de 07 de dezembro de 1976, determinada a regulamentar e fiscalizar as companhias abertas, estabelecendo critérios sobre relatórios e pareceres de auditoria, visando o fortalecimento do mercado de capitais. Uma das principais competências da CVM é proteger o pequeno acionista, constata as irregularidades e pode aplicar multa, advertência, suspensão ou incapacitação do profissional para exercício do cargo ou anular o seu registro.
IBRACOM – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
Visa ajudar na criação e divulgação das Normas e Procedimentos de Auditoria e de Contabilidade, que são sancionados pelo Conselho Federal de Contabilidade, Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central da Brasil. É o órgão responsável para representar o Brasil perante algumas entidades internacionais, como:
- IASC – International Accounting Standards Commitee ( Comitê internacional de Normas Contábeis)
- IFAC – International Federation of Accountants (Federação Internacional de Contadores)
- AIC – Associação Interamericana de Contabilidade.
Na Contabilidade atual é exigido do profissional ética, agilidade diante dos problemas, auxílio na tomada de decisões, além de manter-se atualizado continuamente. Antigamente, o mercado de trabalho não exigia dos profissionais da área de Contabilidade o ensino superior, por isso a figura do técnico de Contabilidade supria as necessidades deste mercado.
A finalidade da contabilidade está voltada para fins internos e externos, através de estudos das atividades econômicas e financeiras realizadas na entidade, organização e/ou empresa, no sentido de controlar os procedimentos patrimoniais, procurando assim apresentar relatórios das atividades e produzir informações necessárias para o atendimento das diferentes necessidades e departamento e que serão usadas pelos usuários internos (administradores, gerentes, sócios, acionistas e empregados) e usuários externos (investidores, fornecedores, clientes, fornecedores economista e governo). Portanto, as informações de natureza financeira e econômica abrangem principalmente o fluxo de caixa (entrada e saída) e são transmitidas por uma empresa prestadora de serviços contábeis, o qual procura satisfazer os seus clientes de um modo geral.
Vivemos hoje em um mundo de constantes mudanças e adaptações nas empresas comerciais e prestadoras de serviços, devido à competitividade no mercado os administradores buscam diariamente inovar seus produtos e assim obterem êxodo e sobreviverem às turbulências contidas no meio empresarial. Dessa forma a empresa prestadora de serviços é a mais envolvida, pois, por intermédio dela que são registrados importantes informações sobre o aumento das demandas e a capacidade da real situação econômica. 
Ramo da Contabilidade é uma atividade econômica variada e complexa, pois ela atua em diversas áreas na empresa, seja ela: comercial, industrial ou prestação de serviços. Conforme o contexto supracitado nos diferentes segmentos da prestação de serviços destaca-se o ramo da empresa contábil. É uma espécie de empresa que elabora e fornece informações úteis aos seus clientes sobre os atos e fatos contábeis, por meio de demonstrações e análise econômica, financeira e patrimonial vivida pela entidade. Essas informações sobre a produção e comercialização dos bens e/ou serviços fabricados, fornecidas pela empresa contábil aos seus usuários auxiliaram no controle e na tomada de decisões.
Portanto, as empresas prestadoras de serviços contábeis são aquelas que proporcionam de maneira sucinta e vem empenhando com qualidade seus serviços, e assim poderá promover administrar, controlar e registrar informações dos fatos e atos contábeis. Desse modo todos os serviços oferecidos têm características distintas, e fornecem subsídios para o entendimento de que a prestação de serviços precisa desenvolver continuamente uma dinâmica de inovação para a preservação e qualificação de seus serviços, assessorando com cautela, eficiência e agilidade aos seus clientes nas informações dos resultados. 
4. TRIBUTAÇAO
É prevista na Constituição Federal (CF) a arrecadação dos tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Imposto de acordo com o Código Tributário Nacional: “é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal especifica, relativa ao contribuinte”.
 (art. 16 CTN).
 Os impostos podem ter competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
(art. 145, CF).
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” 
(Lei nº 5.172 de 10/1966, Art. 3º.)
Os tributos são de 3 (três) tipos, sendo eles os: impostos, taxas, contribuições de melhoria. 
Os impostos são aqueles que têm por fator gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal, surgindo em razão de atividades cotidianas do cidadão, como consumo, aquisição e venda de bens imóveis e realização de operações financeiras, entre outras. 
Taxas são tributos que tem por fator gerador o exercício do poder de policia ou o serviço público posto a disposição, por isso, diz-se que as taxas são tributos vinculados. 
Já as contribuições de melhoria são instituídas para fazer frente ao custo de uma obra pública de que decorra a valorização imobiliária.
O fato gerador é definido no Código Tributário Nacional (CTN) nos Artigos 114° e 115°:
Art. 114º Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115º Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal. 
O contribuinte é de acordo com o Art. 121 dessa mesma “a pessoa física ou jurídica que tenha relação pessoal e direta com o fator gerador.”
A base de cálculo é o valor sobre o qual é aplicada a alíquota (percentual para apurar o valor do tributo a pagar). A alíquota é o percentual definido em lei que aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a ser pago. 
Os impostos se classificam em: diretos, indiretos, reais, pessoais, proporcionais, progressivos, fixos, fiscais, para fiscais e extra fiscais.
Vejamos abaixo os que fazem parte dessa atividade:
Impostos Federais
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica: 
 É um imposto existente em vários países, em que cada contribuinte, seja ele pessoa física ou pessoa jurídica, é obrigado a deduzir uma certa porcentagem de sua renda média anual para o governo federal. A dedução é realizada com base nas informações financeiras de cada contribuinte, obedecendo a tabela do organismo fiscalizador de cada país.
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL): 
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Instituída pela Lei 7.689/98 e destinada ao financiamentoda seguridade social, na contribuição social sobre o lucro líquido aplicam-se as mesmas normas de apuração e pagamento estabelecidas para o imposto de renda. 
Neste conceito tratamos da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido com base no Lucro Real Trimestral. Segundo a Lei 7.689 de 1998 aplicam-se à CSLL as mesmas regras estabelecidas para apuração do Imposto de renda das pessoas jurídicas. Consiste no cálculo sobre bases determinadas de resultados apurados em balanço em balanço a cada trimestre do ano-calendário, para recolhimento no trimestre seguinte. No regime de apuração trimestral os recolhimentos da CSLL são considerados definitivos. A empresa que adotar a apuração trimestral do lucro real obriga-se a levantar balanços ou balancetes em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS: 
É uma contribuição federal brasileira, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a assistência social. Foi instituído pela lei complementar nº 70/91, sendo regulamentado pela lei nº 9.718/98.
Para empresa enquadrada no regime de tributação lucro real pelo regime não cumulativo a líquota da COFINS é 7,6 e para as tributadas pelo lucro presumido pelo regime cumulativo a COFINS é 3%.
O Programa de Integração Social, conhecido como PIS: 
PIS PELO REGIME NÃO CUMULATIVO – O programa de Integração Social ou PIS como é conhecido é formada assim como a COFINS sobre a receita bruta das empresas em geral. Segundo a lei 10.637/200 é contribuinte do PIS não cumulativo a pessoa jurídica com tributação pelo Lucro Real e que não se enquadre em nenhuma das exceções citadas nesta lei. Tem como fato gerador o faturamento mensal, assim considerado a receita bruta das venda de mercadorias e serviços de qualquer natureza. Difere da COFINS apenas com respeito á alíquota que é de 1,65% aplicado sobre a base de cálculo mencionada acima. Essa Contribuição é ainda a maior fonte de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) vinculado ao Ministério do Trabalho e emprego. A maior parte de sua receita vai para o Seguro Desemprego e o Abono Salarial.
Impostos Estaduais
A empresa não tem incidência de Imposto Estadual, pois a atividade econômica desenvolvida é prestação de serviços contábeis e não possui Inscrição Estadual junto a Receita. 
 Impostos Municipais
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN 
O ISSQN é um imposto de competência municipal, nos termos do artigo 156, III, da Constituição Federal de 1988:
“Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
(...) III ‐ serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, II, definidos em lei complementar”.
O fato gerador do ISSQN é a prestação de serviços constantes da lista de serviços anexa àLei Complementar Federal nº 116/03, reproduzida na Lei Municipal nº 12.392/05.
De acordo com a Lei Complementar Federal nº 116/03, a base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN é o preço do serviço.
Preço é tudo o que for devido em virtude da prestação do serviço, incluído todas as importâncias, despesas acessórias, juros, acréscimos, bonificações ou outras vantagens financeiras, remuneradas em dinheiro, bens, serviços ou direitos, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza, bem como a promoção gratuita, permuta, cortesia.
Alíquota é o percentual definido em lei que se aplica sobre a Base de Cálculo para definir o valor do imposto a pagar.
A alíquota do ISSQN é definida por cada Município, variando de acordo com o serviço prestado, não podendo ser inferior a 2% (Emenda Constitucional nº 37, de 12 de junho de 2.002) nem superior a 5% (artigo 8º, II, LC nº 116/03).
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU
O Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A função do IPTU é tipicamente fiscal, embora também possua função social. Sua finalidade principal é a obtenção de recursos financeiros para os municípios, embora ele também possa ser utilizado como instrumento urbanístico de controle do preço da terra.
Atualmente ele é definido pelo artigo 156 da Constituição de 1988, que o caracteriza como imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para aplicá-lo. A única exceção ocorre no Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e dos municípios. No Brasil, o IPTU costuma ter papel de destaque entre as fontes arrecadatórias municipais, figurando muitas vezes como a principal origem das verbas em municípios médios, nos quais impostos como o ISS (Imposto Sobre Serviços, outro imposto municipal brasileiro de considerável importância) possuem menor base de contribuintes.
A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel sobre o qual o imposto incide. Este valor deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada. É diferente de seu valor de mercado, onde o quantum é ditado pela negociação, aceitação de parte do preço em outros bens, entre outros artifícios, enquanto aquele, isto é, o valor venal, é ditado pela necessidade de venda do imóvel em dinheiro à vista e em curto espaço de tempo. Por isso, o valor venal de um imóvel pode chegar a menos de 50% de seu valor de mercado. A alíquota utilizada é estabelecida pelo legislador municipal, variando conforme o município.
Taxa de Licença de Fiscalização e Funcionamento 
É uma taxa de competência dos municípios para o fornecimento do Alvará de funcionamento da atividade. O Alvará é um documento expedido pela Administração Pública Municipal que habilita os estabelecimentos a funcionar respeitando as normas municipais relativas ao horário de funcionamento, zoneamento, edificação, higiene sanitária, segurança pública e segurança e higiene do trabalho e meio ambiente.
5. LIVROS FISCAIS
Os Livros Fiscais, além de atenderem às formalidades inerentes a cada um dos Estados da Federação e Municípios, para serem considerados como auxiliares da Escrituração Contábil, devem ser levados ao registro público no órgão competente.
Apuração do Lucro Real:
Conhecido como LALUR, é um livro eminentemente fiscal, cujo objetivo principal é demonstrar a passagem do lucro contábil para o lucro fiscal. 
É obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda.
O LALUR é dividido em duas partes: parte A e parte B.
O Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) traz em seus artigos 262 e 263 os itens que devem ser transcritos no Lalur:
“Art. 262 - No LALUR, a pessoa jurídica deverá (Decreto-lei nº 1598, de 1977, art. 8º, inciso I):
I -lançar os ajustes do lucro líquido do período de apuração;
II - transcrever a demonstração do lucro real;
III - manter os registros de controle de prejuízos fiscais a compensar em períodos de apuração subseqüentes, do lucro inflacionário a realizar, da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral, com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos de apuração futuros e não constem da escrituração comercial;
IV - manter os registros de controle dos valores excedentes a serem utilizados no cálculo das deduções nos períodos de apuração subseqüentes, dos dispêndios com programa de alimentação ao trabalhador, vale-transporte e outros previstos neste Decreto.
“Art. 263 - O LALUR poderá ser escrituradomediante a utilização de sistema eletrônico de processamento de dados, observadas as normas baixadas pela Secretaria da Receita Federal (Lei nº 8218, de 1991, art. 18).”
Parte A
Na parte A, a empresa deve fazer a transcrição da apuração do lucro fiscal, partindo do resultado obtido pela escrituração contábil. O artigo 275 do RIR/99 diz que deverá ser transcrito no LALUR:
“Art. 275 - O contribuinte deverá elaborar demonstração do lucro real, discriminando (Decreto-Lei nº. 1.598, de 1977, art. 8°, § 1°, e Lei nº. 9.430, de 1996, arts. 10 e 2°):
I - o lucro líquido do período de apuração;
II - os lançamentos de ajuste do lucro líquido, com a indicação, quando for ocaso, dos registros correspondentes na escrituração comercial ou fiscal;
III - o lucro real.
Parágrafo Único. A demonstração do lucro real deverá ser transcrita no LALUR (Decreto-Lei nº. 1.598, de 1977, art. 8°, inciso I, alínea "b")”.
Inicialmente, são informadas todas as despesas que serão adicionadas e as receitas que serão excluídas, detalhando data e histórico explicativo, para justificar a adição ou exclusão. Em empresas que possuem uma quantidade muito grande de lançamentos, não é necessário o registro individual de cada lançamento que gerou adição e exclusão, podendo ser escriturados pelo total, desde que possua um controle analítico auxiliar que permita confirmar as informações transcritas.
Depois, deve ser demonstrada a apuração do lucro fiscal, denominado pela legislação como lucro real. 
Parte B
Na parte B, são registrados todos os lançamentos que podem afetar a base fiscal de períodos posteriores.
Assim, toda despesa que representa adição temporária deveser registrada na parte B, pois, em algum período seguinte, esta despesa será dedutível para fins fiscais e, com o adequado controle na parte B do Lalur, a exclusão poderá ser feita sem nenhuma preocupação.
Na parte B são guardados os prejuízos fiscais apurados que serão compensados em períodos seguintes. Atualmente, com a limitação de compensação em 30% do valor do lucro do período seguinte, este controle dos prejuízos na parte B do LALUR ganha ainda mais importância.
Estão obrigadas a escriturar o LALUR todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real, tais como:
 a) as pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País, inclusive as filiais, sucursais ou representantes, no País, de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior; 
b) empresários artigo 966 do CC/2002 (antigas firmas individuais); 
c) as pessoas físicas legalmente equiparadas a empresas individuais; 
d) as sociedades cooperativas que realizarem as operações previstas na legislação do Imposto de Renda. 
Para autenticação e registro o LALUR deverá conter, respectivamente na primeira e na última página, os termos de abertura e de encerramento, que identificarão o contribuinte (firma ou denominação, número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no CNPJ) e serão datados e assinados por diretor, gerente ou titular e por contabilista legalmente habilitado. 
Livro de Prestação de Serviço 
Esse livro é obrigatório perante o fisco municipal, podendo ser utilizado como auxiliar do Diário, pois nele registram-se todas as operações de serviços, individualizando as respectivas Notas Fiscais em ordem cronológica.
Livro de Registro de Empregado
Em todas as atividades será obrigatório ao empregador o registro dos respectivos empregados, feito em livro próprio ou em fichas, na conformidade do modelo aprovado pelo ministro do Trabalho. Neste livro ou nas fichas, além da qualificação civil ou profissional de cada empregado, serão anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, férias, casos de acidentes e todas as circunstâncias que interessam à proteção do trabalhador. 
Livro de Inspeção do Trabalho
Conforme previsão contida no § 1º do artigo 628 da CLT, as empresas são obrigadas a manter em seus estabelecimentos, o intitulado Livro de Inspeção do Trabalho, afim de que o Auditor do trabalho possa fazer as anotações relativas às fiscalizações que realizar na empresa.
Artigo 628, § 1º e § 2º da CLT. In verbis.
Art. 628. Salvo o disposto nos arts. 627 e 627-A, a toda verificação em que o Auditor-Fiscal do Trabalho concluir pela existência de violação de preceito legal deve corresponder, sob pena de responsabilidade administrativa, a lavratura de auto de infração.
§ 1º Ficam as empresas obrigadas a possuir o livro intitulado "Inspeção do Trabalho", cujo modelo será aprovado por portaria Ministerial.
§ 2º Nesse livro, registrará o agente da inspeção sua visita ao estabelecimento, declarando a data e a hora do início e término da mesma, bem como o resultado da inspeção, nele consignando, se for o caso, todas as irregularidades verificadas e as exigências feitas, com os respectivos prazos para seu atendimento, e, ainda, de modo legível, os elementos de sua identificação funcional.
O Livro de Inspeção serve para que o Auditor Fiscal do Trabalho anote a situação encontrada na empresa, obra ou qualquer outro lugar onde tenham funcionários. Conforme a Portaria Nº 3.158 de 18/05/1971.
O livro é um instrumento de fiscalização usado pelo auditor. Ele é usado desde a primeira visita a empresa até todas as que vêm depois.
6. ENCARGOS TRABALHISTAS
As pessoas jurídicas regulamentadas possuem, em sua grande parte, funcionários que auxiliam o empresário na operação de sua atividade. Esses funcionários, que também são chamados de colaboradores, devem ser registrados conforme legislação vigente. É partir dessa formalização que surgem os encargos trabalhistas.
Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS: 
INSS Empregados (Instituto Nacional do Seguro Social) é o caixa da Previdência Social, responsável pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros com exceção dos servidores públicos.
Além da aposentadoria por tempo de contribuição, a Previdência Social garante aposentadoria por idade e invalidez; pensão por morte; auxílios doença, acidente e doença por acidente de trabalho; salário- maternidade e família, reabilitação profissional e 13º salário.
A principal vantagem da contribuição para o INSS é garantir o recebimento de um benefício mensal durante a aposentadoria. Outra vantagem é que o trabalhador que contribui para a Previdência tem direito de receber auxílio-doença em caso de afastamento do serviço por motivo de saúde.
A contribuição é tanto do empregado quanto do empregador.
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO.
	
VIGENTE A PARTIR DE 01.01.2012
	
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
	
ALÍQUOTA INSS
	Até 1.247,70
	8,00 %
	De 1.247,71 a R$ 2.079,50
	9,00%
	De 2.079,51 até R$ 4.159,00
	11,00 %
INSS – empresa: 
ENCARGOS SOCIAIS – INSS PARA EMPRESA E FGTS.
As obrigações que cabe à Empresa sobre o 13º salário pago pela empresa ocorrem tanto na primeira parcela quanto na segunda, sendo:
1ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como primeira parcela. Como a legislação prevê que esta parcela pode ser paga entre fevereiro a novembro, seja por ocasião das férias ou pelo prazo máximo previsto (30 de novembro), havendo o adiantamento, deve haver o recolhimento do FGTS no respectivo mês de competência.
2ª parcela: A empresa é obrigada a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como segunda parcela (valor integral), descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre a primeira.
A empresa é obrigada ainda a recolher as contribuições previdenciárias (parte da empresa) incidentes sobre o valor integral da 2ª parcela, juntamente com o valor descontado do empregado.
O empregado deverá sofrer os descontos de encargos sobre o 13º salário somente quando do pagamento da 2ª parcela, descontos estes que deverão incidir sobre o valor total (integral),ou seja, sem descontar o adiantamento pago.
Sobre o valor integral incidira:
INSS: aplica-se a tabela de desconto da Previdência Social de forma separada do pagamento da folha normal de dezembro, enquadrando-se nos percentuais de 8%, 9% ou 11%, conforme a respectiva remuneração.
INSS – RAT (Risco Ambiental do Trabalho): 
A contribuição da empresa para o RAT destina-se ao custeio das aposentadorias especiais e dos benefícios concedidos em razão de incapacidade laborativa decorrente dos riscos presentes no ambiente de trabalho ou acidente do trabalho. Esta contribuição terá alíquota variável determinada de acordo com os riscos aos quais o empregado fica exposto com a atividade da empresa, podendo o grau de risco enquadrar-se como leve, médio ou grave, tendo como base de cálculo o valor da folha de pagamento dos empregados e trabalhadores avulso.
Alíquotas do RAT – Conforme Art. 22, Inc. II da Lei 8.212/91.
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) - Empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) - Empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio;
c) 3% - (três por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.
Contribuição De Terceiros
Terceiros são outras entidades para qual a empresa contribui, sendo entre elas: INCRA, SESC, SENAI, SEBRAE, SALÁRIO EDUCAÇÃO. As alíquotas serão definidas de acordo com o código FPAS da empresa. Variável, sendo, regra geral 5,8%;
O Imposto de Renda Retido na Folha - IRRF
É uma obrigação tributária principal em que a pessoa jurídica ou equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS
Segundo Vicente de Paulo, Marcelo Alexandrino, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS é uma conta bancária formada por depósitos efetuados pelo empregador, que o trabalhador pode utilizar nas ocasiões previstas em lei. Trata-se de uma reserva de numerário em favor do empregado, para que este efetue o saque no momento de sua dispensa na empresa, ou diante de outras situações excepcionais, previstas em lei.
Além disso, o FGTS favorece o empregado de forma indireta, na oferta de moradias populares a proporcionar as condições necessárias ao financiamento e comercialização dessas habitações, e também, investimentos governamentais em saneamento e infraestrutura urbana (calçamento de ruas, rede de esgotos sanitários etc.).
A Lei nº 11.491/2007 instituiu outra forma de aplicação dos recursos do FGTS, o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS, com a aplicação de recursos destinados a investimento nos setores energético, rodoviário, hidroviário, porto e saneamento, de acordo com o seu Conselho Curador.
Todo trabalhador regido pela Consolidação das Leis do Trabalho deve possuir uma conta de FGTS na Caixa Econômica Federal para cada vínculo empregatício existente, onde o empregador deve depositar o valor referente a 8% do salário bruto desse trabalhador, a exceção do menor aprendiz cujo recolhimento deve importar em 2% da sua remuneração. 
Para promover o recolhimento do FGTS o empregador deve utilizar o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informação à Previdência rescisória, inclusive a multa rescisória.
As guias de recolhimento somente são geradas após a transmissão dos arquivos pela Conectividade Social, canal de relacionamento entre o empregador e a Caixa, viabilizado pela certificação eletrônica.
Os arquivos SEFIP e GRRF apresentam informações da empresa e dos trabalhadores, bem como possibilitam ajustes cadastrais dos mesmos.
Contribuição Sindical Empregado: 
A contribuição sindical dos empregados é recolhida uma vez ao ano, no mês de março, e corresponde ao valor de um dia de trabalho normal do empregado. O empregador desconta o valor referente à contribuição diretamente na folha de pagamento do empregado.
Contribuição Sindical Patronal
 Tem por finalidade o custeio de atividades essenciais dos Sindicatos e das Federações. Com natureza tributária, é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro. Estabelecida em Lei, conforme o artigo 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de fundamental importância para as entidades de classe, que têm na contribuição uma fonte de receita para assegurar uma série de benefícios às empresas.
A Contribuição Sindical Patronal é partilhada, conforme o artigo 589 da CLT, estabelecendo que a União (Governo Federal) é contemplada com 20% do valor arrecadado. Dessa forma, é feito o alerta para os empresários de que o governo federal está obrigado a exercer a fiscalização sobre os recolhimentos devidos da contribuição. As empresas que deixam de quitar a Contribuição Sindical Patronal, conforme o artigo 608 da CLT ficam proibidas de receber registro, licença ou alvará para funcionamento do estabelecimento, além da impossibilidade na participação em licitações públicas.
Contribuição trabalhista Os artigos 578 e 579 da CLT preveem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical". Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria, tanto que são obrigadas a contribuir anualmente, em virtude disso faz jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio. Algumas pessoas utilizam-se da terminologia "imposto sindical" para referir-se a esta obrigatoriedade. Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento.
7. LIVROS CONTABEIS
Livros Contábeis são aqueles utilizados pela contabilidade, destina-se a escrituração contábil dos atos e fatos administrativos que ocorrem na empresa. Assim como os livros fiscais, diversas legislações disciplinam a obrigatoriedade dos livros contábeis, os obrigatórios e auxiliares, sua utilidade, formalidades, registros e prazos.
Livro Diário
O Livro Diário constitui o registro básico de toda a escrituração contábil e conseqüentemente a todas as empresas, por isso mesmo, a sua utilização é indispensável.
O livro diário é obrigatório. Todas as empresas devem fazer os lançamentos, encadernar e registrar em órgãos competentes, como juntas comerciais e cartórios.
Os registros no livro diário são feitos em ordem cronológica observando dia, mês e ano e os registros devem ser numerados.
Livro Razão
O Livro Razão é obrigatório com detalhamento, por conta, dos lançamentos realizados no diário. É uma memória de cada conta e os registros de cada conta são feitos individuais também em ordem cronológica. Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação.
O livro pode ser escriturado por processo manuscrito, mecânico ou informatizado e não deve conter rasuras, estrelinhas ou qualquer indício que ponha em duvidados registros. Após a escrituração, deve ser encadernado, sendo dispensado de autenticação e registro na Junta Comercial.
A não manutenção do livro Razão nas condições determinadas implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica. Uma forma simplificada de apresentar osregistros de livro-razão é em forma de T ou razonetes.
A escrituração do livro razão passou a ser obrigatória a partir de 1991(artigo 14 da lei 8.218 de 29/08/91).
 Livro caixa
Esse livro tem a finalidade de registrar as entradas e saídas de numerário. Os registros devem ser efetuados em ordem cronológica e, por isso, pode ser utilizado como auxiliar do Livro Diário, devendo, nesse caso, atender a todas as formalidades exigidas.
Livro Contas-Correntes
É o livro auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que representam Direitos e Obrigações para a empresa.
8. DENONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As demonstrações contábeis são relatórios extraídos da contabilidade após o registro de todos os documentos que fizeram parte do sistema contábil de qualquer entidade em um determinado período. Essas demonstrações servirão para expressar a situação patrimonial da empresa, auxiliando assim os diversos usuários no processo de tomada de decisão.
 
Balanço Patrimonial
É a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, em determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido.
a) O Ativo compreende as aplicações de recursos representadas por bens e direitos;
b) O Passivo compreende as origens de recursos representadas por obrigações;
c) O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da entidade, ou seja, a diferença a maior do ativo sobre o passivo. Na hipótese de o passivo superar o ativo, a diferença denomina-se “Passivo a Descoberto” Com a vigência da lei 11.338/07, será criado um novo subgrupo dentro do ativo Permanente. A partir de agora as empresas poderão e deverão apresentar como integrante do seu patrimônio todos os seus bens considerados Intangíveis. Esta nova medida contemplará uma maior valoração das empresas e permitirá uma maior transparência quanto á exposição da composição de todo o seu patrimônio.
Demonstração do Resultado Do Exercício – (DRE)
 
A demonstração de resultado do exercício serve para informar aos usuários da informação como foi que a empresa obteve seu resultado (lucro ou prejuízo) em um determinado exercício, mês ou quinzena.
Esta demonstração deve ser elaborada de forma adequada seguindo o regime de competência, ou seja, a empresa registra no resultado as despesas e receitas incorridas não importando se o pagamento ocorreu, por isso há uma distorção do lucro líquido contábil para o caixa, pois quando apuramos um lucro líquido na DRE este não é o mesmo representado no fluxo de caixa;
A DRE demonstra o desempenho econômico de uma empresa é um resumo ordenado das receitas e despesas, não envolvendo entrada e saída de dinheiro. Ao demonstrar como foi formado o lucro ou prejuízo através da DRE é possível identificar as variações do patrimônio líquido demonstrado no balanço patrimonial.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – (DMPL)
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é utilizada apenas para demonstrar a movimentação das contas do patrimônio líquido em um determinado momento;
Esta demonstração é obrigatória devendo ser transcrita no livro diário juntamente com o balanço patrimonial e a demonstração de resultado;
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos serve para demonstrar deforma resumida e ordenada todas as informações relativas às operações de financiamento e investimento durante o exercício, onde tais acontecimentos refletem o aumento ou diminuição do capital circulante líquido – CCL;
Os financiamentos representam às origens de recursos, e os investimentos as aplicações de recursos;
Através desta demonstração é possível explicar a variação do capital circulante líquido de um exercício para outro facilitando a compreensão de como a posição financeira mudou de um ano para outro.
Essa demonstração foi substituída pela Demonstração Fluxo de caixa através da lei n° 11.638/07.
Demonstração de Fluxo de Caixa – (DFC)
A Demonstração de Fluxo de Caixa não é exigida pela Lei 6404/76, porém este demonstrativo é de grande utilidade interna para a empresa, pois demonstra as entradas e desembolsos financeiros da empresa em um determinado momento;
A DFC tem como sentido empresarial demonstrar o ativo líquido em espécie (R$) disponibilizado nos bancos e nas aplicações financeiras de curto prazo (FIF/FAF);
O objetivo principal é apurar os pagamentos e recebimentos que poderão ocorrer em um intervalo de tempo, evidenciar o efeito periódico das transações de caixa por atividade operacional, de investimento e atividades de financiamento;
Através desta demonstração a empresa consegue visualizar o que ela poderá aplicar no mercado financeiro, qual o grau de flexibilidade que ela tem para quitar as dívidas, pagar os dividendos, avaliar a situação presente e futura do caixa.
Demonstração do valor adicionado – (DVA)
Na DVA é registrada toda a riqueza gerada pela organização e para onde foi distribuída. Demonstra os dados e o valor da riqueza gerada pela organização em um determinado período e a sua distribuição evidenciando quanto foi destinado ao pagamento dos funcionários de imposto como de todas as despesas decorrentes do funcionamento da organização naquele período
Notas Explicativas 
 As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas, quadros analíticos e outras demonstrações contábeis necessárias para uma plena compreensão dos números apresentados.
9. PROPONDO A CRIAÇÃO DE UMA NOVA EMPRESA
Aqui nesta parte irei propor a criação de uma empresa de prestação de serviços contábeis que será dividido pelo os seguintes tópicos:
9.1. ESTRUTURA DE CAPITAL 
Para se constituir uma empresa e dar início as atividades da mesma, é necessário definir um valor de Capital Social, tendo em vista que a empresa deverá ter recursos para arcar com os primeiros pagamentos até o recebimento dos honorários pelos seus primeiros serviços. 
Nesta atividade será apresentado como interessados dois sócios: O Sr. Joziel Magalhães e o Sr. Francisco Carvalho, onde foi definido que o capital necessário para o empreendimento será de 35.000,00, ficando o Sr. Joziel Magalhães responsável por subscrever e integralizar 70% deste valor, o que corresponde a R$ 24.500,00 em dinheiro no ato de abertura da empresa (01.08.2013) e o Sr. Francisco Carvalho responsável por subscrever e integralizar 30% deste valor, o que corresponde R$ 10.500,00, assim ficando o Sr. Joziel Magalhães responsável pela administração do escritório e de responder como Contador. 
Diante de tais condições, foi firmado um contrato social constando o que fora acordado pelos sócios, inclusive com denominação da empresa intitulada “JMR CONTÁBIL LTDA”. A empresa também irá contar com recursos de terceiros proveniente de um financiamento no valor de R$ 70.000,00 adquirido junto ao Banco do Brasil S/A para compra do imóvel onde ficará localizada a empresa, sendo definida a forma de pagamento a uma taxa de juros de 1% ao mês, com prazo de 60 meses, e também um financiamento de uma moto CG/HONDA 125CC no valor de 5.600,00 com a taxa de juros 2.5% em juros composto com prestações fixas. 
9.2. ESTRUTURA FÍSICA
Aqui será definido o que é necessário de estrutura física mínima que uma empresa no ramo de Prestação de Serviços Contábeis precisa para funcionar. Isto envolve o imóvel com área suficiente para distribuir os departamentos de que tratam a contabilidade, equipamentos, móveis e utensílios. 
Vejamos abaixo na tabela os itens de estrutura física que serão necessários para o funcionamento da referida atividade. 
	ESTRUTURA FÍSICA
	Classificação
	IMÓVEL
	Descrição	
	Quantidade
	Valor unitário
	Valor Total
	Imóvel com área de 50m²
	01
	70.000,00
	70.000,00
	SUBTOTAL
	70.000,00
	Classificação
	INSTALAÇÕES E REFORMAS
	Instalações
	01
	1.750,00
	1.750,00
	Reformas
	011.500,00
	1.500,00
	SUBTOTAL
	3.250,00
	Classificação
	EQUIPAMENTOS
	Descrição
	Quantidade
	Valor unitário
	Valor Total
	Computadores
	04
	1.500,00
	6.000,00
	Software
	03
	800,00
	2.400,00
	Impressora
	02
	500,00
	1.000,00
	Telefone 
	02
	70,00
	140,00
	SUBTOTAL
	9.540,00
	Classificação
	MOVEIS E UTENSILIOS
	Descrição
	Quantidade
	Valor unitário
	Valor Total
	Balcão
	01
	1.000,00
	1.000,00
	Mesa
	04
	200,00
	800,00
	Cadeira
	11
	80,00
	880,00
	Armário
	02
	300,00
	600,00
	Mesa patrão
	01
	880,00
	880,00
	Cadeira patrão
	01
	200,00
	200,00
	Acessórios para escritório
	01
	500,00
	500,00
	Calculadora financeira
	02
	240,00
	480,00
	Calculadora de mesa
	05
	18,00
	90,00
	Ar Condicionado 
	02
	750,00
	1.356,00
	SUBTOTAL
	6.786,00
	TOTAL
	89.576,00
9.3. ESTRUTURA DE PESSOAL 
A Estrutura de pessoal da empresa é pequena, pois conta com 03 funcionários, como podemos ver a seguir na tabela. Os sócios também desempenham funções dentro da empresa.
 
Remuneração dos funcionários
	Quantidade
	Função
	Departamento
	Salários
	01
	Chefe
	Departamento Fiscal
	1.200,00
	01
	Chefe
	Recursos Humanos
	1.200,00
	01
	Auxiliar de escritório
	Escrituração contábil
	1.000,00
	
	TOTAL:
	3.400,00
	Sócio
	Contador
	1.000,00
	Sócio
	Contador
	1.000,00
	TOTAL PRO-LABORE
	2.000,00
	TOTAL GERAL
	5.400,00
Os sócios poderão realizar saques como pró-labore, conforme decisão entre eles. 
9.4. PROJEÇÃO DE COMPRAS
Em uma entidade de prestação de serviços contábeis a aquisição de materiais, restringe-se apenas a materiais de escritório utilizados para realização dos trabalhos, portanto não possuem estoque, sendo assim a projeção de compras não faz-se necessário uma vez que a empresa vende serviços. Podemos assim então considerar como compra para entidade de prestação de serviços os itens que são necessários para obtenção da receita dos serviços prestados pela entidade. Assim na projeção teremos os seguintes itens: 
	DATA
	DESCRIÇÃO 
	QUNT.
	VAL. UNIT
	TOTAL
	PAG.
	02/08
	Papel chamex A4
	3 cx
	120,00
	360,00
	AP
	05/08
	Recarga de cartuchos de tinta impressora laser
	4 un
	40,00
	160,00
	AV
	06/08
	Grampo
	35 cx
	6,00
	210,00
	AV
	06/08
	Clipes
	35 cx
	3,00
	105,00
	AV
	06/08
	Grampos trilhos
	35 cx
	7,50
	262,50
	AV
	06/08
	Régua
	06 un
	3,00
	18,00
	AV
	09/08
	Caixa de arquivo 
	50 un
	2,50
	125,00
	AP
	12/08
	Caneta
	01 cx
	25,00
	25,00
	AV
	12/08
	Lápis
	01 cx
	23,00
	23,00
	AV
	12/08
	Borracha
	01 cx
	26,00
	26,00
	AV
	
	TOTAL
	1.314,50
	
	
	
	AV
	AP
	
	
	829,50
	485,00
	02/09
	HD. Computador
	-
	-
	700,00
	AP
	04/09
	Despesas com Telefone e internet
	-
	-
	200,00
	AV
	04/09
	Despesas com Energia elétrica 
	-
	-
	300,00
	AV
	04/09
	Despesas água
	-
	-
	120,00
	AV
	05/09
	Assistência Software
	-
	-
	345,00
	AV
	09/09
	Papel chamex A4
	2 cx
	120,00
	240,00
	AP
	17/09
	Recarga de cartuchos de tinta impressora laser
	5 un
	40,00
	200,00
	AV
	
	TOTAL
	2.105,00
	
	
	
	AV
	AP
	
	TOTAL GERAL DAS COMPRAS: 3.419,50
	1.165,00
	940,00
9.5. PROJEÇÃO DE VENDAS 
Ficaram estabelecidos os seguintes valores dos serviços prestados conforme determinados a seguir: 
	DIA
	DESCRIÇÃO
	QUANT.
	V.UN.
	TOTAL
	PAG.
	01/08/13
	Homologação de Rescisão trabalhista
	
04
	
500,00
	
2.000,00
	
AP
	02/08/13
	Cadastro de Bancos e Fornecedores
	
02
	
120,00
	
240,00
	
AP
	05/08/13
	Constituição de Empresa Individual
	
03
	
1.200,00
	
3.600,00
	
AV
	06/08/13
	Baixa na Receita Estadual e Municipal
	
04
	
750,00
	
3.000,00
	
AP
	07/08/13
	Baixa Individual
	
02
	
600,00
	
1.200,00
	
AP
	08/08/13
	Parcelamento de Débitos
	
03
	
110,00
	
330,00
	
AP
	09/08/13
	Encerramento de Sociedade Ltda.
	
01
	
1.300,00
	
1.300,00
	
AP
	12/08/13
	Constituição de Empresa Ltda.
	
01
	
1.875,00
	
1.875,00
	
AP
	13/08/13
	Pesquisa de Situação Fiscal PF e PJ
	
08
	
55,00
	
440,00
	
AV
	14/08/13
	Declarações diversas
	10
	40,00
	400,00
	AP
	15/08/13
	Contratos de Locação
	
05
	
55,00
	
275,00
	
AP
	16/08/13
	Constituição de Empresa Ltda.
	
02
	
1.875,00
	
3.750,00
	
AP
	19/08/13
	Certidão Negativa: Federal, Estadual, Municipal.
	
04
	
150,00
	
600,00
	
AP
	20/08/13
	Constituição de Empresa Individual
	
03
	
1.200,00
	
3.600,00
	
AV
	21/08/13
	Cadastro de Bancos e Fornecedores
	
03
	
120,00
	
360,00
	
AP
	22/08/13
	Contratos de Locação
	
02
	
55,00
	
110,00
	
AP
	23/08/13
	Declarações diversas
	05
	40,00
	200,00
	AP
	26/08/13
	Encerramento de Sociedade Ltda.
	
01
	
1.300,00
	
1.300,00
	
AP
	27/08/13
	Constituição de Empresa Ltda.
	
02
	
1.875,00
	
3.750,00
	
AP
	28/08/13
	Baixa Individual
	01
	600,00
	600,00
	AP
	29/08/13
	Constituição de Empresa Ltda.
	
04
	
1.875,00
	
7.500,00
	
AV
	30/08/13
	Baixa na Receita Estadual e Municipal
	
02
	
750,00
	
1.500,00
	
AP
	
	
	
	TOTAL
	37.930,00
	
	
	
	
	
	AVISTA
	APRAZO
	
	
	
	TOTAIS
	15.140,00
	22.790,00
	DIA
	DESCRIÇÃO
	QUANT.
	V.UN.
	TOTAL
	PAG.
	02/09/13
	Elaboração de Distrato Social ltda
	
02
	
800,00
	
1.600,00
	
AP
	03/09/13
	Cadastro de Bancos e Fornecedores
	
03
	
110,00
	
330,00
	
AP
	04/09/13
	Baixa na Receita Estadual e Municipal
	
03
	
750,00
	
2.250,00
	
AP
	05/09/13
	Contratos de Locação
	
03
	
55,00
	
165,00
	
AV
	06/09/13
	Honorários
	02
	1.448,00
	2.896,00
	AV
	09/09/13
	Homologação de Rescisão trabalhista
	
05
	
500,00
	
2.500,00
	
AP
	10/09/13
	Honorários
	02
	2.172,00
	4.344,00
	AV
	11/09/13
	Cadastro de Bancos e Fornecedores
	
03
	
110,00
	
330,00
	
AP
	12/09/13
	Honorários
	01
	1.448,00
	1.448,00
	AV
	13/09/13
	Declarações diversas
	08
	40,00
	320,00
	AP
	16/09/13
	Constituição de Empresa Ltda.
	
01
	
1.875,00
	
1.875,00
	
AP
	17/09/13
	Honorários
	03
	1.810,00
	5.430,00
	AV
	18/09/13
	Certidão Negativa: Federal, Estadual, Municipal.
	
01
	
150,00
	
150,00
	
AP
	19/09/13
	Encerramento de Sociedade Ltda
	
02
	
1.300,00
	
2.600,00
	
AP
	20/09/13
	Honorários
	03
	1.810,00
	5.430,00
	AP
	23/09/13
	Constituição de Empresa Individual
	
01
	
1.200,00
	
1.200,00
	
AP
	24/09/13
	Parcelamento de Débitos
	
03
	
110,00
	
330,00
	
AV
	25/09/13
	Pesquisa de Situação Fiscal PF e PJ
	
03
	
55,00
	
165,00
	
AP
	26/09/13
	Constituição de Empresa Ltda.
	
01
	
1.875,00
	
1.875,00
	
AP
	27/09/13
	Parcelamento de Débitos
	
03
	
110,00
	
330,00
	
AP
	30/09/13
	Baixa Individual
	03
	600,00
	1.800,00
	AP
	
	
	
	TOTAL
	37.368,00
	
	
	
	
	
	AVISTA
	APRAZO
	
	
	
	TOTAIS
	14.613,00
	22.755,00
9.6. PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa representa toda a movimentação de caixa, como as entradas de receitas, despesas a cumprir, capital social, enfim a movimentação financeira da Empresa referente ao período de Agosto e Setembro de 2013.
 
	FLUXO DE CAIXA
	
	AGOSTO
	SETEMBRO
	SALDO INCIAL
	105.000,00
	19.054,77
	Capital social
	35.000,00
	0,00
	Empréstimo
	70.000,00
	0,00
	TOTAL DAS ENTRADAS
	15.140,00
	37.403,00
	Recebimento 
	15.140,00
	14.613,00
	Cliente a Receber
	0,00
	22.790,00
	TOTAL DAS SAÍDAS
	101.085,23
	14.025,58
	Custo na prestação de serviços
	829,50
	1.165,00
	Fornecedor
	0,00
	485,00
	Pró-labore
	2.000,00
	2.000,00
	INSS/ Pró-labore
	220,00
	220,00
	Salários
	3.400,00
	3.400,00
	INSS/EMPRESA
	979,20
	979,20
	FGTS/EMPRESA272,00
	272,00
	PIS
	625,85
	616,57
	CONFINS
	2.882,68
	2.839,96
	Juros s/empréstimos
	0,00
	700,00
	Parcela/empréstimo
	0,00
	1.166,67
	Prestação financiamento
	0,00
	181,18
	IMÓVEL
	70.000,00
	0,00
	Reformas e instalações
	3.250,00
	0,00
	Equipamentos
	9.540,00
	0,00
	Móveis e utensílios
	6.786,00
	0,00
	Outras despesas pagas 
	300,00
	0,00
	SALDO FINAL
	19.054,77
	42.432,19
10. CONCLUSAO
Ao final desse estudo, podemos observar a importância do processo contábil para uma organização, seria difícil imaginar como uma empresa, independente da sua complexidade, daria conta de cumprir com seus compromissos trabalhistas e fiscais e entre outros sem o auxílio de um contador.
Essa atividade traz um grande conhecimento mais especifico na área que eu escolhi para realizar, pois através deste estudo foi possível entender melhor a realidade da contabilidade e o processo de constituição de uma empresa, formalizando todos nos itens necessários para funcionar a empresa, e passando entender todas sua formalidade em geral, que cabe a uma empresa do ramo de prestação de serviços contábeis pelo regime Lucro real. 
Nota-se que a Contabilidade tem uma função primordial na vida de uma empresa, pois a mesma não conseguiria fazer um planejamento tanto financeiro, quanto tributário se não tivessem em mãos os informes contábeis, devidamente relacionados com índices estatísticos e projeções de aumento ou declínio do lucro da empresa. O uso correto dessa maravilhosa ferramenta que é a contabilidade torna possível que as organizações permaneçam ativas no mercado financeiro do qual fazem parte.
Em fim, a contabilidade atrelada a uma gestão de conhecimento apurado possibilita afirmação e crescimento para as empresas.
11 REFERÊNCIAS
Apostila - Demonstrações Contábeis. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/3073821/Apostila-Demonstracoes-Contabeis> acesso em: 22.04.2014.
BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças Contábeis na Lei
Societária: Lei 11.638, de 28-12-2007. São Paulo: Atlas, 2008.
CPC. Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Disponível em <http://www.cpc.org.br>. Acesso em: 05.05.2014.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 10.05.2014.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Básica.São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
CONCLA. Disponível em: <http://www.cnae.ibge.gov.br/classe.asp?codclasse=74128&codgrupo=741&CodDivisao=74&CodSecao=K&TabelaBusca=CNAE_110@CNAE%201.0%20/%20CNAE%20FISCAL1.1@1@cnae@1>. Acesso em: 14.05.2014.
D’ÁURIA, Francisco. Primeiros Princípios de Contabilidade Pura. São Paulo, 1948.
Encargos Sociais Sobre a Folha de Pagamento. Disponível em: <http://www.delphin.com.br/orientacao/66-encargos-sociais-sobre-a-folha-de-pagamento>. Acesso em: 18.05.2014.
FGTS - O Patrimônio do Trabalhador Melhora a Vida de Todos. Disponível em: <http://www.fgts.gov.br/trabalhador/index.asp>. Acesso em: 10.05.2014. 
IUDÍCIBUS, Sergio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo, Atlas, 1980.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; et al. Contabilidade introdutória. 11. Ed. São Paulo; Atlas, 2010.
Livro de registro de empregado. Disponível em. <http://jb.jusbrasil.com.br/definicoes/100003860/livro-de-registro-de-empregado?ref=home>. Acesso em 10.05.2014.
Livro de inspeção do trabalho é obrigatório. Disponível EM: <http://segurancadotrabalhonwn.com/livro-de-inspecao-do-trabalho-e-obrigatorio/>. Acesso em: 10.05.2014.
LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em: 10.05.2014.
LEI No 7.689, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7689.htm>. Acesso em: 10.05.2014.
LEI No 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10637.htm>. Acesso em: 10.05.2014.
LEI Nº 11.941, DE 27 DE MAIO DE 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm>. Acesso em: 10.05.2014.
LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm>. Acesso em: 10.05.2014. 
LEI No 8.218, DE 29 DE AGOSTO DE 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8218.htm >. Acesso em: 12.05.2014.
LEI Nº 11.638, DE 28 �� HYPERLINK "http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.639-2008?OpenDocument" DE�� HYPERLINK "http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.638-2007?OpenDocument"  DEZEMBRO DE 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em: 12.05.2014.
LEI Nº 11.941, DE 27 DE MAIO DE 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm>. Acesso em: 12.05.2014.
NOGUEIRA, Daniel Ramos, PROENÇA, Fábio Rogério. Planejamento Tributário. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações Contábeis: Contabilidade
Empresarial. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
Os Tributos no Brasil. Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm. Acesso em: 14.04.2014.
PIS/PASEP contribuição. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/PIS/PASEP_(contribui%C3%A7%C3%A3o)>. Acesso em 24.10.2013.
Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/rir/default.htm>. Acesso em: 10.05.2014. 
SÁ, Antônio Lopes de. História Geral da Doutrinas da Contabilidade, São Paulo, Atlas, 1997.
SILVA, Antônio Carlos Ribeiro da; MARTINS, Wilson Carlos Ribeiro da. História do Pensamento Contábil, Curitiba, Juruá, 2007.
SILVA, Alexandre Alcantara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2007.
______. Lei nº 8.137 de 12/1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L8137.htm. Acesso em: 17.05.2014. 
.

Outros materiais