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Projetos Ambientais - WA1 e WA2

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PROJETOS AMBIENTAIS 
Gestão Ambiental 
Unidade 1 – Conceitos Básicos Gerenciamentos de Projetos 
WEBAULA 1 
 1.0 INTRODUÇÃO 
Palavras-chave: Conceitos, Projetos, Gerenciamento. 
1.1. O que é um projeto? 
Você já se perguntou o que é um projeto? Se se trata uma ideia, um fluxo, uma proposta? 
A palavra projeto deriva do latim projectum e significa “algo lançado a frente”, ou seja, projeto é algo que você “lança” 
à frente na linha do tempo. 
Portanto, pode-se dizer que projetar é estabelecer um objetivo, elaborar o planejamento e executar o planejamento 
para conseguir alcançar o resultado. De acordo com o PMBok (PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, 2002, p.3) 
“projeto é um esforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.” 
Para uma definição muito simples e fácil, entretanto não é tão fácil separar um projeto de suas rotinas diárias, para 
tanto enfoque na nas expressões temporário e exclusivo. Um projeto tem início, meio e fim bem definidos e gera 
resultados únicos. 
De modo geral uma demanda específica pode ser considerada ou definida como um projeto a partir da resposta ás 
seguintes perguntas: 
 Tem inicio e fim? 
 Tem escopo limitado? 
 Tem recursos definidos? 
 Gera um resultado único? 
Pense ou imagine em uma situação ou fato conhecido para aplicar essas perguntas. Caso sua resposta para todas 
as perguntas for positiva. 
 Sim! Você tem um projeto. 
Façamos um exercício simples, considere os dois cenários apresentados, a seguir, e reflita qual deles tem potencial 
para ser um projeto: 
 
Com base nos cenários, qual dele você considera como projeto? 
Se você respondeu o cenário dois você conseguiu compreender as funções das perguntas mencionadas 
anteriormente e o conceito do projeto. 
SAIBA MAIS 
Acesse o site da PMI (Project Management Institute) que é a uma das maiores associações para profissionais de 
gerenciamento de projetos. Para saber mais sobre gerenciamento de projetos. Disponível em: 
https://brasil.pmi.org/brazil/home.aspx. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
Você já se perguntou quais seriam os fatores que determinam o final de um projeto? 
Como vimos o projeto é um esforço temporário, para alcançar um resultado; e por esta característica os projetos 
se distinguem das ações rotineiras (ou operações/operacionais). O término de um projeto pode ser considerado 
quando: 
 Os objetivos tiverem sido alcançados; 
 Conclui-se que os objetivos não serão ou não poderão atingidos; 
 O projeto não é mais necessário. 
Perceba que a temporalidade não se aplica ao produto (serviço ou resultado concreto) do projeto. De modo geral 
os projetos são realizados para criar um produto duradouro. 
VÍDEO 
Assista ao vídeo, a seguir, e reflita sobre o que é um projeto e os elementos que são necessários para o bom 
andamento e sucesso dos projetos. https://www.youtube.com/watch?v=Hfd8ui-kLFA. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
Para saber mais sobre o gerenciamento de projetos no Brasil procure pelo livro organizado por Roque Rabechini 
Jr. e Marly Monteiro de Carvalho, intitulado Gerenciamento de Projetos na Prática: casos brasileiros. 
 
 1.1.1. De onde surgem os projetos? 
 
Os projetos podem surgir de demandas ou necessidades, a Figura 1, a seguir, ilustra alguns fatores que podem 
estimular a criação de um projeto. 
 
 Demanda de mercado 
 As demandas de mercado são capazes de direcionar a necessidade de um projeto. 
Por exemplo, uma loja de artigos sustentáveis para artesanato inicia um projeto para oferecer aos clientes a 
possibilidade de realizar suas compras por meio de redes sociais, dado a constatação de que a maioria de seus 
clientes e da população em geral utiliza mais da metade do tempo na Internet em redes sociais. 
 Avanço tecnológico 
 Com base nos avanços tecnológicos as organizações reformulam seus serviços e produtos a fim de obter vantagem 
competitiva. Como exemplo podemos citar, uma organização que cria um projeto para disponibilizar para seus 
funcionários uma tecnologia mobile para acesso ao sistema de vendas por meio de tablets e smartphones (durante 
a visita ao cliente), visando diminuir o tempo do processo de vendas. 
 Solicitação do cliente 
 Todas as empresas têm clientes, sejam eles internos ou externos. Os pedidos dos clientes, via de regra, direcionam 
uma série e novos projetos. Em uma agência de publicidade, ou de arquitetura, por exemplo, cada solicitação de 
um cliente é encarada como um novo projeto. 
 Requisito legal 
 Organizações, tanto de setor privado como governamental realizam novos projetos como resultado de novas 
regulamentações. Novas regulamentações ambientais interferem no sistema produtivo ou de comercialização ou 
ainda de operação. 
 Necessidade organizacional 
Os projetos podem surgir a partir de necessidades da própria organização. Por exemplo, o projeto de mitigação dos 
impactos ambientais da implantação de um novo poço de prospecção de petróleo, advém da necessidade da 
organização em minimizar os impactos causados pela extração de matéria-prima para seu processo produtivo. 
 Necessidade social 
Alguns projetos podem surgir a partir de questões de cunho social. Durante o surte de casos confirmados de 
Dengue, por exemplo, há a necessidade de mobilizar agentes de saúde, agentes de endemias e voluntários para 
um projeto com o objetivo de identificar e eliminar potenciais focos da doença. 
 Problema existente 
Os projetos, em especial, os da área ambiental podem surgir devido a um problema (ou impacto) ambiental existente. 
Por exemplo, uma indústria química de produção de corantes, realizou um despejo incorreto de efluentes em um 
córrego próximo de suas instalações que causou a contaminação do córrego levando a morte de inúmeras espécies 
de peixes. Surge ai, a necessidade de um projeto que promova a descontaminação deste córrego. 
Você consegue perceber que para cada projeto é necessário que haja um estímulo? 
Por meio do estímulo que são orientados os objetivos, as metas, o planejamento e todos os demais passos do 
projeto. Lembre-se que o estímulo deve sempre estar alinhado com o objetivo e com o resultado final do projeto. 
VÍDEO 
O vídeo, a seguir, é uma produção da Communit, e apresenta a história da gestão de projetos. Assista e reflita 
sobre como o gerenciamento de projetos é antigo e quais as modificações ocorridas no modo de gerir 
projetos. https://www.youtube.com/watch?v=le0GTYjlvl4. Acesso em: 13 mar. 2015. 
1.2. O que é um Programa? 
Um programa pode ser compreendido como um grupo de elementos que são relacionados e coordenados com o 
objetivo de gerar um resultado esperado. Esta definição serve para a maioria dos programas, sejam os televisivos, 
os de software ou de edição. 
Para o gerenciamento de projetos, um programa é um grupo de projetos relacionados, subprogramas ou 
atividades do programa, que são gerenciados de modo coordenado para obtenção de benefícios e 
controles que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente. (OLIVEIRA; CHIARI, 
2014, p.529) 
Para ilustrar melhor o que é um programa observe a Figura 2, a seguir: 
 
Para realizar a capacitação da equipe de projetos de uma empresa que necessita implantar um projeto de 
mitigação dos impactos ambientais gerados em seu processo produtivo, a equipe de gerenciamento de projetos 
propôs um Programa de Capacitação. 
Perceba na imagem que o programa de capacitação abrange diferentes projetos independentes, com escopo, 
prazos, gerentes e times distintos, entretanto, todos os projetos têm um mesmo objetivo, a capacitação da equipe 
de projetos. 
O uso de programas como modo de coordenar projetos tem como finalidade a obtenção de resultados melhores, 
que aqueles obtidos quando os projetos são gerenciados e executados individualmente. 
De acordo com Kahn (2003, p. 28) é importante trabalharmos com programas que abrangem inúmeros projetos 
“[...], poissomente assim será possível reduzir riscos, gerenciar melhor as equipes e o orçamento e ainda 
obtermos mais rapidamente os benefícios decorrentes da implantação do novo projeto.” 
 
1.3. O que é um Portfólio? 
 A Figura 3, a seguir, representa o relacionamento entre programas, projetos e o portfólio. 
 
O portfólio se mostra muito importante no gerenciamento de projetos, pois é dele que saem as diretrizes 
estratégicas, que servem como insumo para a priorização, aprovação, avaliação de impacto, governança, dos 
programas e projetos. 
Os programas, por sua vez, realizam o desdobramento destes elementos em níveis com maior grau de 
detalhamento, e são materializados nos projetos. 
Para saber se as estratégias traças para o objetivo proposto estão sendo cumpridas ou se há necessidade de 
reavaliá-las, o portfólio recebe dos programas e projetos relatórios de desempenho que tem como função auxiliar 
nessa tarefa. 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre gerenciamento de portfólios procure pelo livro: Gerenciamento de Portfólios, Programas e 
Projetos nas Organizações, de Darci Prado. Este livro é o primeiro da série Gerência de Projetos, e apresenta 
como o gerenciamento de portfólios, programas e projetos, estão relacionados ao Planejamento Estratégico. 
 Você consegue perceber que os projetos, programas e portfólios são importantes e complementares entre si? 
Perceba que por meio da integração dessas ferramentas é mais fácil de chegar ao objetivo proposto. 
 
1.4. O que é o Patrocinador (Sponsor)? 
 O patrocinador é aquele que irá viabilizar financeiramente o projeto, mas seu papel vai bem além disto. 
O patrocinador é uma das principais partes interessadas de um projeto, pode ser compreendido como o 
elo entre a equipe de gerenciamento de projetos e a gestão executiva da organização. Tem como 
responsabilidade, tanto promover o projeto, bem como observar se os benefícios pretendidos estão sendo 
realizados (OLIVEIRA; CHIARI. 2014). 
Oliveira e Chiari (2014, p. 577) apontam que o patrocinador deve facilitar o apoio organizacional para o sucesso 
do projeto e isto inclui: 
 Auxiliar a manter o projeto alinhado com as metas de negócios e culturais; 
 Comunicar-se em nome do projeto, incluindo em seu compromisso pessoal com o sucesso do projeto, e 
influenciar o amplo comprometimento de outros grupos interessados; 
 Organizar os recursos necessários para iniciar e sustentar a mudança dentro da organização, garantindo 
que os benefícios do projeto sejam plenamente realizados; 
 
O portfólio de um projeto é um conjunto de programas, subprogramas, portfólios e operações 
gerenciadas em grupo, que tem como principal objetivo atingir os objetivos estratégicos da 
organização (OLIVEIRA; CHIARI, 2014, p.556) 
 
 
 Facilitar a resolução de problema, garantindo que as questões do projeto sejam resolvidas de forma 
eficaz, por toda extensão organizacional. Isto inclui decisões sobre mudanças, riscos, objetivos conflitantes e 
qualquer outro assunto que esteja fora da alçada do gerente de projetos; 
 Fazer o coaching do gerente de projeto quanto aos assuntos operacionais e de negócios 
 Garantir que as saídas do projeto sejam sustentáveis, com processos e pessoas disponíveis para mantê-
los após a conclusão do projeto. 
VÍDEO 
Para compreender melhor o que é coaching, assista ao vídeo a seguir, do Instituto Brasileiro de Coaching. 
Disponível em: 
http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/coaching/o-que-e-coaching/. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
 1.5. O que é Parte Interessada (Stakeholder)? 
Os stakeholders ou partes interessadas podem ser definidos como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As partes interessadas de um projeto não se limitam às pessoas que estão diretamente envolvidas no projeto, com 
o cliente, a equipe de gerenciamento, a equipe de execução do projeto ou o patrocinador. 
Como mostrado no destaque anterior, os stakeholders envolvem grande parcela de agentes que se envolvem 
indiretamente como o projeto. 
Pensemos em uma situação hipotética. 
A Prefeitura de um determinado município tem como projeto a construção de uma importante via 
Quais seriam as partes interessadas desse projeto? 
Algumas partes interessadas mais óbvias seriam Prefeitura, os empreiteiros, o engenheiro de obras, os 
trabalhadores da obra, a equipe de gerenciamento de projetos e agentes envolvidos diretamente como o projeto. 
Contudo, há uma gama outras partes interessadas, menos óbvias, que provavelmente não seriam consideradas. 
 A própria sociedade seria uma importante parte interessada. Pois, devido a obra a população residente próximo à 
região pode ser afetada positivamente, caso a obra trouxesse benefícios como menor tempo de deslocamento para 
diferentes pontos do município, ou negativamente, se necessária a desapropriação de algumas residências. 
Se pensarmos em um sentido mais amplo, a sociedade poderia estar interessada no resultado, já que se trata do 
uso do dinheiro público. 
Os stakeholders estão envolvidos em todo ciclo de vida do projeto, já que suas necessidades são consideradas no 
planejamento do projeto, e elas podem, também, auxiliar na identificação dos riscos do projeto. 
Perceba que as partes interessadas exercem influencia em um projeto, portanto é fundamental que elas sejam muito 
bem identificadas e gerenciadas, e suas expectativas devem ser compreendidas e priorizadas. 
 
 
LINK 
 Acesse o site Escritório de Projetos, para ter acesso a informações detalhadas e objetivas sobre o gerenciamento 
de projetos. Disponível em: 
. Acesso em: 13 mar. 2015. 
Neste portal você encontrará conteúdos gratuitos sobre o gerenciamento de projetos, como cursos, artigos, 
templates. 
 
Na Figura 4, a seguir, é possível visualizar o relacionamento entre as partes interessadas, perceba que as 
expectativas e necessidades delas perpassam todas as etapas do projeto. 
Pessoas e organizações, como clientes, patrocinadores, organizações executoras e o público que 
estejam ativamente envolvidos no projeto ou cujos interesses possam ser afetados de forma positiva ou 
negativa pela execução ou término do projeto. Elas podem também exercer influência sobre o projeto e 
suas entregas. (OLIVEIRA; CHIARI, 2014, p. 602) 
 
 
 
É claro que nem sempre será possível abranger os interesses de todos stakeholders, por este motivo é necessário 
compreender as expectativas mais importantes de cada parte, equilibrá-las, levando em consideração as restrições 
do projeto (custo, tempo, qualidade, etc.) e priorizar as necessidades que possam trazer benefícios melhores e mais 
abrangentes. 
De acordo com Oliveira e Chiari (2014, p. 580), 
[...] tratar as partes interessadas como membros assistentes da equipe [de projeto] é uma atitude bastante saudável 
e positiva para o resultado bem sucedido de um projeto. Significa que elas são mantidas informadas e suas opiniões 
e expectativas são levadas em consideração. 
Lembre-se de cada projeto tem um conjunto de diferentes de interessados que dependerá das circunstâncias. 
 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre os stakeholders de projetos assista à apresentação, a seguir, sobre Partes interessadas e 
gerenciamento das partes interessadas, de Bruno Leonardo Hummel e Raissa Goulart Zanardo, da Universidade 
Federal de Viçosa. Disponível em: 
https://prezi.com/crc9ynnvid8d/parte-interessadas/. Acesso em: 13 mar. 2015. 
QUESTÃO PARA REFLEXÃO 
Após assistir à apresentação reflita como você agiria, enquanto gerente de projetos, para determinar e gerenciar as 
partes interessadas dos projetos sob sua gerência. Este exercício é importante para que você comece a 
compreender as influências de cada parte que constitui o projeto. 
 
1.6. Equipe de Projeto versus Equipe de Gerenciamento de Projeto 
A equipe de projeto é composta além do gerente de projetos, pelo grupo que executa o trabalho do projeto, como 
especialistasdas áreas operacionais e administrativas, representantes do cliente, fornecedores, parceiros de 
negócios, funcionários. 
 O gerente de projetos é o responsável, mas não o único, pela escolha de equipe de projetos que melhor irá executar 
o projeto. Ele também tem como encargo garantir que a equipe esteja ciente de suas tarefas e compromissos com 
as entregas no prazo, custo, escopo e critérios de qualidade esperados. 
A equipe de gerenciamento de projeto, que é parte integrante da equipe de projetos, é responsável pelas 
atividades de gestão do projeto, como a atualização do cronograma, elaboração destatus report (relatório de 
andamento do projeto), plano de risco. 
 
VÍDEO 
Assista ao vídeo, Diferença entre Gerente de Projeto e Escritório de Projetos, de Ricardo Vargas. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=r6d0FzSBdig. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
 Após assistir o vídeo você consegue compreender a diferença entre o Gerente de Projetos e o Escritório de 
Projetos? 
Perceba que a dúvida em relação à diferença entre o gerente de projetos e o escritório de projetos é recorrente, 
entretanto esses dois “setores” apresentam funções distintas, entretanto complementares. 
 
1.7. Escritório de Gerenciamento de Projetos (PMO) 
O PMO (Sigla em inglês para Project Management Office) pode ser definido como 
[...] o local central para conduzir, planejar, organizar, controlar e finalizar as atividades do projeto. É o local onde se 
pode obter uma visão global e panorâmica de todo o projeto. Além disso, é a casa do time do projeto, onde todo 
suporte está disponível. Dessa forma, os gerentes de projetos podem liberar maior parte do seu tempo para análise 
de dados e tomada de decisão. (VARGAS, 2002 apud Germano; Solheiro, [2013?]). 
O PMO apresenta diferentes funções de acordo com o nível de controle e influência que eles tenham sobre os 
projetos da organização, a saber, Função de Apoio, Função de Controle e Função de Gerenciamento, como 
podemos observar na Figura 5, a seguir. 
 
As principais responsabilidades do PMO estão baseadas em três pilares: 
Pessoas – o PMO pode ser responsável pela capacitação de pessoal, controle de carga de trabalho e 
disponibilização de recursos, como a alocação de gerentes de projetos em projetos específicos. 
Processos – o PMO pode ser responsável pelo estabelecimento da metodologia para o gerenciamento de projetos, 
como modelos que devem ser utilizados e políticas que devem ser seguidas; 
Tecnologia – o PMO pode ser responsável pela implantação e administração de plataforma de gerenciamento de 
projetos, como a Microsoft EPM, Sharepoint. (OLIVEIRA, CHIARI, 2014). 
 
LINK 
Para saber mais sobre ferramentas de gerenciamento de projetos acesse o site, Site para empresas e leia o artigo 
22 ferramentas de gerenciamento de projetos e colaboração online. Disponível em: 
http://www.siteparaempresas.com.br/blog/?p=1711. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
1.8. Tipos de Organização 
Os projetos são influenciados e influenciam a cultura, política e procedimentos das organizações da qual fazem 
parte. 
As organizações possuem estruturas organizacionais que podem se mostram vantajosas ou inconvenientes com 
relação ao nível de autoridade do gerente de projetos, bem como no gerenciamento de projetos. 
Os tipos mais comuns de estruturas organizacionais são: Estrutura Funcional, Estrutura Projetizada e Estrutura 
Matricial. 
Na estrutura funcional a empresa é organizada por funções e cada colaborador tem um chefe imediato, seja ele um 
coordenador, supervisor, gerente, dependendo do nível hierárquico. Esse é o tipo de estrutura ainda mais comum 
no mercado e a mais antiga também estabelecida. 
Na estrutura projetizada a empresa é organizada por projetos, muito comum em empresas como consultorias, 
empresas de engenharia que tem como o negócio principal, os projetos. Nesse tipo de organização, cada 
colaborador está alocado em um ou mais projetos e respondem ao próprio gerente do projeto. 
Na estrutura matricial a empresa é organizada tanto por funções quanto por projetos, e onde cada 
colaborador pode responder tanto para um chefe funcional, quanto para um ou mais gerentes de projetos. Apesar 
de ser um tipo de estrutura mais recente, várias organizações funcionais tem migrado para esse tipo de estrutura. 
A estrutura matricial pode ser classificada em fraca, moderada ou forte. Esta classificação deriva da autoridade do 
gerente de projetos (GP), como podemos observar no Quadro 1, a seguir 
 
 
 
VÍDEO 
Para saber mais sobre a estrutura organizacional das empresas, assista a vídeo aula de Eduardo Moreira. Disponível 
em: 
https://www.youtube.com/watch?v=7pRC9hPWBIE. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
QUESTÃO PARA REFLEXÃO 
Após assistir ao vídeo reflita em qual estrutura organizacional um projeto tem maior chance de sucesso. 
 
Nesta web aula tivemos a oportunidade de discutir os conceitos básicos do gerenciamento de projetos. Pudemos 
apreender o que é um projeto e suas distinções em relação ao programa e ao portfólio e, ainda, compreender quais 
e quem são as partes envolvidas em um projeto. Esperamos que esta web aula possa lhe auxiliar em seus estudos 
e atividades web. 
Bons estudos! 
 
VÍDEO 
Para saber mais sobre os conceitos básicos do gerenciamento de projetos assista ao vídeo Fundamentos do 
gerenciamento de projetos, da Communit. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=jYaZnszakdo. Acesso 
em: 13 mar. 2015. 
 
PARA DISCUTIR 
Compartilhe com seus companheiros de curso suas compreensões e dúvidas sobre os conceitos básicos do 
gerenciamento de projetos. Procure pesquisar sobre o tema em diferentes sites e compartilhar novas referências, 
vídeos e podcast que possam lhes auxiliar no entendimento sobre o assunto. Acesse o Fórum da disciplina, 
participe!! 
 
 
 
 
 
Av1 - Gest. Ambiental - Projetos Ambientais 
1) Por meio do Protocolo de Quioto (e dos mecanismos de flexibilização previstos neste 
documento) os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) elegeram 
com a redução da emissão dos gases do efeito estufa (GEE) como ação principal no 
combate a causa do aquecimento global e de futuros prejuízos mundiais. 
Assinale a alternativa que apresentam os mecanismos de flexibilização concebidos pelo 
Protocolo de Quioto. 
c) Comércio Internacional de Emissões, Implantação Conjunta e Mecanismos de 
Desenvolvimento Limpo (MDL). 
 
2) No Protocolo de Quioto foram estabelecidas alguns mecanismos de flexibilização com 
objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. O Comércio Internacional de 
Emissões e a Implantação Conjunta são mecanismos que somente podem ser 
implantados em países do Anexo I do Protocolo de Quioto, podendo gerar penalidades, 
aos países em desenvolvimento caso estes se valham de desses mecanismos. 
Assinale a alternativa que apresenta a definição de "países do Anexo I" e porque da existência 
de penalidades para os países em desenvolvimento. 
b) Países industrializados. A penalidade existe, pois, os projetos de Comércio Internacional de 
Emissões e a Implantação Conjunta, geram "passivos ambientais" negativos. 
 
3) De acordo com o artigo 12.2 do Protocolo de Quioto "O objetivo do mecanismo de 
desenvolvimento limpo deve ser assistir às Partes não incluídas no Anexo I para que 
atinjam o desenvolvimento sustentável e contribuam para o objetivo final da Convenção, 
e assistir às Partes incluídas no Anexo I para que cumpram seus compromissos 
quantificados de limitação e redução de emissões, assumidos no Artigo 3." 
Fonte: Artigos do Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre 
Mudança do Clima. Disponível em: 
<http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/28744/Artigo_12___Mecanismo_de_desenvolvi
mento_limpo.html>. Acesso em 05 mar. 2015. 
Para atingir o objetivo proposto no Artigo 12.2 os países industrializados do Anexo I, podem se 
valer de uma determinadaação que envolve comercialização. Esta ação está apresentada na 
alternativa: 
a) Aquisição de Reduções Certificadas de Emissões de países em desenvolvimento. 
 
4) Para implantação de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo cada país, 
que não possuem metas de redução do Protocolo de Quito, precisa definir suas 
prioridades com relação ao tipo de projetos a serem implantados. São exemplos de 
setores que admitem projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) o que 
está disposto na alternativa: 
d) Produção de energia renovável; Melhoria da eficiência no uso final da energia; Melhoria da 
eficiência na oferta de energia. 
 
5) Os países industrializados podem atingir suas metas de redução de emissões por 
meio da implantação dos mecanismos e flexibilização ou, ainda pela aquisição de 
Reduções Certificadas de Emissões (RCEs). 
Sobre a comercialização de RCEs, complete corretamente a lacuna da frase, a seguir. 
A Redução Cerificada de Emissão é um documento que habilita a comercialização de 
____________. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna apresentada: 
b) Créditos de Carbono 
 
 
 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL 
Unidade 2 – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) 
WEBAULA 1 
 1.0 INTRODUÇÃO 
Palavras-chave: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, Desenvolvimento Sustentável, Protocolo de Quioto, 
Créditos de Carbono 
 2.1. O que é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)? 
 Você já leu alguma notícia sobre o aquecimento global? Já estou sobre o assunto? 
Leia o Quadro 1, a seguir, para compreende o que é o aquecimento global. 
 Quadro 1: O que é o aquecimento global? 
O aquecimento global é um fenômeno climático de grande extensão — um aumento significativo da temperatura 
da superfície terrestre - que vem atingindo o planeta nos últimos 150 anos. Este fenômeno ocorre em 
consequência das alterações ocorridas no planeta, sejam elas de causas naturais ou antropogênicas (causadas 
pelo homem). 
De acordo com os cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das 
Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco séculos com aumento de temperatura 
média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento parece insignificante, mas é suficiente para alterar todo clima de uma 
região e atingir profundamente a biodiversidade, desencadeando desta forma vários desastres ambientais. 
Os desmatamentos das florestas e as constantes impermeabilizações do solo são fatores que também contribuem 
de forma significativa para as alterações climáticas. 
Outra consequência do aquecimento global é o degelo das calotas polares. De acordo com especialistas, a região 
mais afetada é a do oceano Ártico. Nos últimos anos, a camada de gelo que cobre este oceano se tornou 40% 
mais fina e sua área sofreu uma redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do planeta também 
estão perdendo sua massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes reduziram aproximadamente 40%, e, de acordo 
com artigo publicado na revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, 
poderá desaparecer nas próximas décadas. 
Como forma de minimizar o aquecimento global, no ano de 1997, cento e sessenta e dois países assinaram o 
Protocolo de Kyoto. De acordo com o documento, as nações desenvolvidas se comprometem a reduzir sua 
parcela na emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. 
[...]. 
Fonte: Disponível em: 
http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/aquecimentoglobal/. Acesso em: 05 mar. 2015 
 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre o aquecimento global acesse o site eCycle e leia o artigo Aquecimento global: causas, 
consequências e combate. Disponível em:http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1294-
aquecimento-global-o-perigo-se-tornou-real.html. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
VÍDEO 
Assista ao vídeo da NASA que mostrando a evolução do aquecimento do Planeta Terra desde 1880 a 2014. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WtPkFBbJLMg. Acesso em: 13 mar. 2015. 
QUESTÃO PARA REFLEXÃO 
Após ler o Quadro e assistir ao vídeo, você acredita que o Planeta tem passado por modificações de 
temperaturas? Você considera que isso possa trazer conseqüências, muitas vezes, irreversíveis para a humanidade 
ou que ainda há tempo tentar solucionar os erros cometidos e minimizar os impactos já causados e os futuros? 
 
 Por meio do Protocolo de Quioto (e dos mecanismos de flexibilização previstos neste documento) os países-
membros da Organização das Nações Unidas (ONU) elegeram com a redução da emissão dos gases do efeito 
estufa (GEE) como ação principal no combate a causa do aquecimento global e de futuros prejuízos mundiais 
(MARCHEZI; SANTOS, 2013). 
 A meta de redução de emissão de GEE para os países signatários do Protocolo não é equivalente, isto se justifica 
pelo fato de os países mais industrializados contribuem há mais tempo e com maior intensidade para a poluição 
ambiental, devendo assim assumir maiores ônus na sua preservação. 
A aplicação de metas proporcionais á emissões de gases do efeito estufa tem por objetivo impedir o desestímulo ao 
desenvolvimento industrial de países mais pobres. 
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo surgiu de uma proposta brasileira apresentada em 1997 ao Secretariado 
da Conferência das Partes (COP - sigla, em inglês, de Conference of the Parties) – órgão supremo da Convenção-
Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima (CQNUMC), realizada em Bonn (Alemanha).
 
LINK 
Para saber mais sobre a Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima, acesse oMecanismo 
de Desenvolvimento Limpo – Guia de orientação (2009, p. 13-14). Disponível em: 
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro_mdl/mdl_
1.pdf. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 A proposta inicial era a criação de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, no qual os países que estivessem 
descumprindo suas metas de redução de emissão de GEE deveriam depositar valores, que seriam utilizados pelos 
países em desenvolvimento, com objetivo de auxiliá-los no desenvolvimento tecnológico e a “[...] evitar que os países 
em desenvolvimento cometessem os mesmo erros, no âmbito ambiental que os países desenvolvidos.” 
(MARCHEZI; SANTOS, 2013, p. 42). 
Esta proposta não foi aceita pelos países da COP e foi substituída, na conferência de Quioto em 1997, pelo 
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. 
O MDL possibilita que os países desenvolvidos, que possuem metas de reduções descritas no Protocolo 
de Quioto, possam adquirir certificados de redução de emissões (RCE) de GEE em projetos gerados e 
implementados em países em desenvolvimento, como forma de cumpri parte de suas metas de 
redução. (MARCHEZI; SANTOS, 2013). 
A regulamentação complementar que era necessária para a implementação do MDL fez parte dos Acordos de 
Marraqueche, estabelecidos em novembro de 2001, durante a Sétima Sessão da Conferência das Partes da 
Convenção - COP 7. Entretanto, somente após a COP 8 (Nova Deli em 2002) que foram definidos os critérios para 
elaboração de projetos de MDL e a criação do mercado de crédito de carbono, os países em desenvolvimento 
puderam iniciar a elaboração dos projetos.
 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre a cronologia dos principais eventos relevantes ao MDL, acesse: acesse oMecanismo de 
Desenvolvimento Limpo – Guia de orientação (2009, p. 21-22). Disponível em: 
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro_mdl/mdl_
1.pdf. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
O Protocolo de Quioto está em vigor desde 2005 e os compromissos formais de redução ou limitação de emissões 
antrópicas de gases do efeito estufa são restritos aos países industrializados, já que estes são emissores históricos 
de GEE. Neste Protocolo, alémdo MDL, foram estabelecidos outros mecanismos de flexibilização que visam auxiliar 
os países do Anexo I (apresentados na Tabela 1) a reduzirem os custos para cumprimento de suas metas de 
emissão, como o Comércio Internacional de Emissões e a Implementação conjunta (ou Atividades Implantadas 
Conjuntamente). 
O Comércio Internacional de Emissões e a Implantação Conjunta são mecanismos que somente podem ser 
implantados em países do Anexo I do Protocolo de Quioto, podendo gerar penalidades, aos países em 
desenvolvimento caso estes se valham de desses mecanismos. A justificativa para as punições é a criação de um 
"passivo ambiental", porque enquanto um país recebe o crédito, o outro adquire uma dívida. Já o MDL permite a 
participação dos países em desenvolvimento e dos países não signatários do Protocolo. 
As comparações entre esses mecanismos estão dispostas no Quadro 2, a seguir. 
 
 
VÍDEO 
 Assista ao vídeo: O Sistema de Mercado de Emissões da EU (União Europeia), para compreender como se dá o 
Comercio de Emissões de GEE. Disponível em:http://europarltv.europa.eu/pt/player.aspx?pid=66a6dc9b-4f6b-428f-
a665-9fb400a376ed. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
 
De acordo com os artigos 12.2 e 12.3 do Protocolo de Quioto: 
O objetivo do mecanismo de desenvolvimento limpo deve ser assistir às Partes não incluídas no Anexo I para que 
atinjam o desenvolvimento sustentável e contribuam para o objetivo final da Convenção, e assistir às Partes 
incluídas no Anexo I para que cumpram seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões, 
assumidos no Artigo 3. 
 Sob o mecanismo de desenvolvimento limpo [artigo 12.3]: 
(a) As Partes não incluídas no Anexo I beneficiar-se-ão de atividades de projetos que resultem em reduções 
certificadas de emissões; e 
(b) As Partes incluídas no Anexo I podem utilizar as reduções certificadas de emissões, resultantes de tais 
atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de parte de seus compromissos quantificados de 
limitação e redução de emissões, assumidos no Artigo 3, como determinado pela Conferência das Partes na 
qualidade de reunião das Partes neste Protocolo. 
 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre o MDL, procure pelo livro As Bases do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, de Ivan 
Torquato Liborio, que trata do MDL desde sua concepção até sua aplicação prática. 
Ainda sobre este tema acesse o site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e procure sobre o Programa 
Nacional de Mudanças Climáticas. Disponível em: 
http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/77650.html. Acesso em: 13 mar. 2015. 
QUESTÃO PARA REFLEXÃO 
Você acredita que essas estratégias possam trazer benefícios para ambos os países ou que há uma relativa 
vantagem para os países industrializados? Reflita sobre este assunto e pesquise sobre as opiniões científicas com 
relação ao mercado de Certificados de Redução de Emissões, ou mercado de crédito de carbono. 
 
2.1.1. Etapas dos Projetos de MDL 
Para a implantação de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo é necessário o atendimento de algumas 
exigências, em especial, a comprovação de que as reduções são adicionais àquelas que se alcançaria sem a 
existência do projeto, e ainda não apresentar impacto negativo ao meio ambiente. 
O Quadro 3, a seguir, apresenta os requisitos que os países e projeto devem cumpri para implantar o MDL. 
Quadro 3: Requisitos: participação e elegibilidade de países de projetos de MDL 
 Deve realizar-se num país em desenvolvimento (país no Anexo I) que tenha ratificado o Protocolo de Quioto, 
e conte com uma Autoridade Nacional Designada (AND ou DNA nas suas siglas em inglês). 
 Os projetos devem ser de participação voluntária e estar aprovados pela Autoridade Nacional Designada. 
 A data de início do projeto deve ser posterior a 1 de Janeiro de 2000. 
 Deve reduzir algum dos gases com efeito de estufa que se indicam no Anexo A do Protocolo de Quioto. 
 O projeto deve demonstrar ter benefícios reais, calculáveis e a longo prazo em referência à mitigação dos 
GEE. 
 As reduções de emissões devem poder quantificar-se. 
 O projeto MDL deve ser adicional, ou seja, o projeto deve demonstrar que não segue a prática prevalente na 
atualidade, que existem barreiras financeiras, tecnológicas, legais que impedem a realização do projeto e que 
o MDL contribui para que estas barreiras possam ser superadas. 
 Deve contribuir para o desenvolvimento sustentável do país anfitrião. 
 Se um projeto está financiado com recursos públicos procedentes de um país do Anexo I, deverse-á declarar 
que o dito financiamento não desvia recursos da Ajuda Oficial para o Desenvolvimento (ODA). 
 Os projetos de florestamento e reflorestamento admitem-se com um limite de 1 % das emissões do ano base 
do país Anexo I. 
Fonte: Guia Procedimental de Aplicação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) em Cabo Verde. (2012, 
p. 18). Disponível em: http://climaimpacto.eu/wp-content/uploads/2013/03/CI8B_20120901_DEFINITIVO.pdf. 
Acesso em 02 mar. 2015 
 Para implantação de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo cada país, que não possuem metas de 
redução do Protocolo de Quito, precisa definir suas prioridades com relação ao tipo de projetos a serem implantados. 
O MDL admite projetos nos seguintes setores: 
• Energia renovável; 
• Melhoria da eficiência no uso final da energia; 
• Melhoria da eficiência na oferta de energia; 
• Substituição de combustíveis; 
• Agricultura (redução das emissões de CH4 e N2O). 
• Processos industriais (CO2 da indústria cimenteira, etc., HFCs, PFCs, SF6); 
• Projetos de "sumidouros" (de “sequestro” de carbono) (apenas florestamento e reflorestamento). 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre projetos de MDL, acesse o Guia Procedimental de Aplicação do Mecanismo de 
Desenvolvimento Limpo (MDL) em Cabo Verde. (2012, p. 20), para visualizar a tabela completa com exemplos de 
projetos de MDL em diferentes setores da economia. Disponível em: 
http://climaimpacto.eu/wp-content/uploads/2013/03/CI8B_20120901_DEFINITIVO.pdf. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
 O Quadro 4, a seguir, apresenta os tipos de projetos e suas respectiva ações em relação aos GEE. 
 
 
Perceba que existem diferentes projetos de MDL que abrangem distintos setores da economia, o que denota a 
possibilidade de redução, eliminação ou absorção de CO2, em praticamente todos os setores. 
O MDL pode trazer para algumas empresas uma oportunidade de implementação de novas tecnologias e 
consequentemente novas qualificações, o que pode tornar o cenário cada vez mais motivador e competitivo. 
 
VÍDEO 
Assista ao vídeo MDL na indústria brasileira. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=2jn7UPkVg2E. Acesso em: 13 mar. 2015. 
Este vídeo apresenta de forma didática o que é o MDL, bem como o ciclo de vida dos projetos. 
Para que um projeto de MDL resulte em Reduções Certificadas de Emissões (uma RCE equivale a uma tonelada 
de dióxido de carbono equivalente -CO2eq.) é necessário passar por sete etapas. 
LINK 
Para visualizar as etapas e os fluxos de um projeto de MDL acesse o site da Companhia Ambiental do Estado de 
São Paulo (CETESB). Disponível em: http://goo.gl/T7C4XV. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
Primeira etapa: elaboração do Documento de Concepção do Projeto (DCP). O DCP é preparado pelos participantes 
do projeto e contém, principalmente, descrições técnicas e organizacionais, a justificativa das linhas de base e do 
monitoramento e a demonstração da adicionalidade do projeto. 
Linha de base: cenário de emissões de gases de efeito estufa sem o projeto de MDL proposto. 
 Adicionalidade: uma atividade de MDL é considerada adicional quando consegue provar que a redução ou não 
geração de GEE não aconteceria em um cenário sem o projeto de MDL em questão. 
Segunda etapa: Validação. Nessa etapa uma Entidade Operacional Designada (EOD) audita oDCP e o encaminha 
para a Autoridade Nacional Designada (AND), certificando que as reduções dos gases causadores do efeito estufa 
estão gerando créditos de carbono e potencialmente outros co-benefícios socioeconômicos e ambientais para o 
país. 
Entidade Operacional Designada: entidade jurídica ou organização internacional creditada pela Organização 
das Nações Unidas - ONU - responsável pela realização de auditorias para comprovação de adequação da 
concepção do projeto de MDL com as diretrizes internacionais aplicadas. 
 Autoridade Nacional Designada: parte representativa do governo responsável por aprovar e autorizar os 
projetos de MDL verificando o caráter voluntário da participação das partes envolvidas e, no caso da parte anfitriã, 
que o projeto contribui para o desenvolvimento sustentável do país. No Brasil, a AND é a Comissão 
Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC). 
Site AND Brasileira: www.mdic.gov.br. Acesso em: 13 mar. 2015. 
Terceira etapa: Aprovação pela Autoridade Nacional Designada (AND). A aprovação é o processo no qual a AND 
das partes envolvidas confirma a participação voluntária e a AND do país anfitrião atesta que a atividade contribui 
para o desenvolvimento sustentável do país. 
Quarta etapa: Registro. O registro é a aceitação formal, pelo Conselho Executivo do MDL, de um projeto validado 
como atividade de projeto de MDL. 
Conselho Executivo do MDL: órgão internacional independente ligado à ONU, composto por representantes de 
diversos países, seguindo uma proporção previamente combinada, que tem como função supervisionar o 
funcionamento do MDL incluindo a análise técnica dos projetos. 
Site Conselho Executivo do MDL: http://cdm.unfccc.int/. Acesso em: 13 mar. 2015. 
Quinta etapa: Monitoramento da Atividade de Projeto. O processo de monitoramento é de responsabilidade dos 
participantes e inclui a coleta e o armazenamento de todos os dados necessários para calcular a redução das 
emissões ou evolução das remoções de GEE, de acordo com a metodologia de linha de base e monitoramento 
estabelecidos no DCP. 
Sexta etapa: Verificação e Certificação. A verificação e a certificação são feitas pela EOD responsável e têm o 
objetivo de quantificar e garantir as reduções e remoções de emissões de GEE que ocorreram até a data da 
realização do relatório de verificação, de forma a comprovar o montante de reduções de emissões efetivamente 
realizadas por uma atividade de projeto. 
Sétima etapa: Emissão das RCEs, segundo o acordo de projeto. A etapa final ocorre quando o Conselho Executivo 
do MDL, certo de que foram cumpridas todas as etapas e de que as reduções de emissões de GEE decorrentes 
das atividades de projetos são reais, mensuráveis e de longo prazo, emite as RCEs. 
QUESTÃO PARA REFLEXÃO 
Você consegue perceber a rigorosidade das etapas de implantação de um projeto de MDL? Procure em site, 
artigos e livros alguns exemplos de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e procure analisar os 
resultados de implantação. 
 
2.2. O Mercado de Crédito de Carbono 
 Os países industrializados podem atingir suas metas de redução de emissões por meio da implantação dos 
mecanismos e flexibilização ou, ainda pela aquisição de RCEs. A Redução Cerificada de Emissão é um documento 
que habilita a comercialização de créditos de carbono, e pode ser comercializada a qualquer momento. 
Esta comercialização pode ocorrer entre empresas (vendedoras e compradoras), empresas (vendedoras) e 
governos (compradores) e, ainda em bolsas de valores. 
De modo geral existem dois tipos de mercados voltados para as negociações de créditos de carbono; mercados que 
procuram atingir às metas de redução concebidas no Protocolo de Quioto e os mercados voluntários, nos quais a 
negociação relaciona-se fundamentalmente ao alcance de metas estabelecidas voluntariamente por empresas ou 
governos locais, fora do Protocolo. 
VÍDEO 
Assista ao vídeo Crédito de Carbono do canal Momento Ambiental, para compreender melhor o que é o mercado 
de crédito de carbono e suas aplicações no Brasil. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=1updUu8JC0I. Acesso em: 13 mar. 2015. 
O Quadro 5, a seguir, apresenta como se dá comercialização de créditos de carbono. 
 Quadro 5: Comercialização de Créditos de Carbono 
Nos mercados de carbono são negociados créditos de redução gerados por projetos de MDL e Implementação 
Conjunta (IC) e também Créditos de Licença de Emissão. As Implementações Conjuntas prevêem a negociação 
de créditos de redução entre os próprios países com metas de redução e a renda gerada com a negociação 
desses créditos deve ser reinvestida em novos projetos de redução de emissão ou remoção de carbono. 
Os Créditos de Licença de Emissões são comercializados da seguinte forma: permissões de emissão são 
concedidas de acordo com limites de emissão impostos para as principais fontes geradoras de gases de efeito 
estufa dos países do Anexo I durante determinado período. Ao final desse período confere-se a quantidade de 
carbono emitida por essas fontes, e então é permitida a negociação das permissões de emissão. As empresas 
que ficarem abaixo das metas de emissões podem vender essas permissões para compradores do mesmo Anexo 
que ultrapassarem seus limites. 
Utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Comunicado Técnico da Gerência de Energia e Mudanças 
Climáticas (2011, p. 10). Disponível em: http://goo.gl/cF6Tjp. Acesso em: 05 mar. 2015 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre o Mercado de Crédito de Carbono acesse o site do Portal Brasil e leia o artigo: Entenda 
como funciona o mercado de crédito de carbono, produzido pela equipe do Portal. Disponível em: 
http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-de-credito-de-carbono . 
Acesso em: 13 mar. 2015. 
Neste site você também encontrará vídeos, infográficos, aplicativos sobre o tema meio ambiente e mudanças 
climáticas. 
A venda de créditos de carbono pode ser uma possibilidade, para empresas, de incremento da recita de seus 
negócios, uma vez que o valor recebido com o crédito de carbono pode proporcionar lucros. Desta maneira, o 
mercado de carbono, além de estimular a conscientização ambiental, pode se transformar em uma atividade rentável 
para os países em desenvolvimento, como o Brasil. 
O mercado de carbono influenciou o surgimento de bolsas de valores internacionais, que tem por objetivo a 
comercialização dos créditos de carbono, como: 
 European Union Emission Trading Scheme – EU-ETS (negocia créditos para o cumprimento do Protocolo 
de Quioto); 
 Chicago Climete Exchange – CXX (envolvida com o mercado voluntário regulado); 
 Nord Pool – bolsa de comércio do setor elétrico da Escandinávia; 
 European Energy Exchange (EEX) – bolsa de comercialização de energia da Europa Central, com sede na 
Alemanha; 
 European Climate Exchange, braço da bolsa climática de Chicago no mercado europeu; 
 Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), do Brasil. 
 LINK 
Acesse os sites da bolsa European Union Emission Trading Scheme (disponível 
em:http://ec.europa.eu/clima/policies/ets/index_en.htm. Acesso em: 13 mar. 2015) e da Bolsa do Clima de Chicago 
(disponível em: http://www.chicagoclimatex.com/. Acesso em: 13 mar. 2015.) e tenha acesso á artigos, vídeos e 
informações sobre o comércio de carbono. 
2.3. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no Brasil 
 O Protocolo de Quioto estipulou que as metas de redução e limitação de emissões de gases de efeito estufa deveria 
ser reduzidas em pelo menos 5,2% em relação aos níveis de GEE de 1990. Essas metas deveriam ser atingidas no 
período compreendido entre 2008 e 2012, conhecido como 1º período de compromissos do Protocolo. 
Quanto ao status do MDL no mundo, ao final do 1º período de compromisso do Protocolo de Quioto, 7.166 atividades 
de projeto encontravam-se registradas. O Brasil ocupava o 3º lugar em número de atividadesde projeto, com 300 
projetos registrados (4%), sendo que em primeiro lugar encontrava-se a China com 3.682 (51%) e, em segundo, a 
Índia com 1.371 projetos (20%). Como podemos observar no Gráfico 1, a seguir. 
 
Dentre os projetos de MDL realizados no Brasil, o escopo que mais atrai iniciativas é o de Indústria de Energia, 
sendo o CO2 o principal gás de emissões evitadas ou reduzidas, e nesse escopo a metodologia de Geração de 
Eletricidade Renovável Conectada à Rede é a mais utilizada. 
Você já pensou o porquê de se privilegiar a indústria de energia no tocante aos projetos de MDL no Brasil? 
Isto pode ser explicado principalmente pelo grande potencial hidroelétrico do país e pelo número elevado de 
empreendimentos no segmento. 
LINK 
Para visualizar o mapeamento dos projetos, aprovados até Março de 2012, de MDL no Brasil, acesse o mapa 
produzido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Disponível em: 
https://www.google.com/maps/d/u/0/viewer?mid=zudpq-UcCH8s.k6ljbA_ljuoA. Acesso em: 13 mar. 2015. 
Aproveite para ver se no seu estado ou região tem algum projeto em andamento. 
 
O Gráfico 2, a seguir, apresenta a distribuição de projetos de MDL no Brasil divididos por setor. 
 
 As metodologias das atividades de projeto podem ser classificadas em pequena e larga escala. Por meio dos 
Acordos de Marraqueche foram estabelecidas as definições para atividades de projetos de pequena escala. No 
entanto, essas definições sofreram modificações constantes na Decisão 1/CMP.2, que definiu como sendo de 
pequena escala as seguintes atividades de projeto: 
 Tipo I – atividades de projeto de energia renovável com capacidade máxima de produção equivalente a até 
15 megawatts (ou uma equivalência adequada); 
 Tipo II – atividades de projeto de melhoria da eficiência energética, que reduzam o consumo de energia do 
lado da oferta e/ou da demanda, até o equivalente a 60 gigawatt/hora por ano (ou uma equivalência adequada); 
 Tipo III – outras atividades de projeto limitadas àquelas que resultem em reduções de emissões menores 
ou iguais a 60 tCO2eq por ano. 
 As outras atividades são, então, classificadas como atividades de projeto de larga (ou grande) escala. (Ministério 
da Ciência, Tecnologia e Inovação, 2014). 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre projetos de MDL no Brasil, procure pelo livro de Mario Monzoni, intitulado Critérios de 
sustentabilidade para projetos MDL no Brasil. Você, também pode procurar pelo livro de Chang Man Yu, intitulado 
Sequestro florestal de carbono no Brasil. 
VÍDEO 
Assista ao vídeo Sequestro de carbono do programa Meio Ambiente por Inteiro, para compreender o que é o 
seqüestro de carbono. Este vídeo apresenta a discussão com especialistas da área ambiental sobre as reduções 
das emissões de GEE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Wm-PwS1ELPg. Acesso em: 13 mar. 
2015. 
No Gráfico 3, a seguir, é possível visualizar a distribuição das atividades dos projetos brasileiros, no que se refere a 
metodologia utilizada. Perceba que a maior parte das atividades dos projetos é de grande escala. 
 
Nesta webaula tivemos a oportunidade de discutir sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), sua origem 
significado, etapas de projetos, os setores da economia utilizam esse mecanismo, bem como a distribuição das 
atividades desses projetos no Brasil. Também apreendemos sobre o Mercado de Crédito de Carbono. Esperamos 
que esta web aula possa lhe auxiliar em seus estudos e atividades web. 
Bons estudos!
 
SAIBA MAIS 
Para saber mais sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo procure pelas publicações do Instituto de 
Estratégias Ambientais Globais (IGES) no site: http://www.iges.or.jp/en/index.html. Acesso em: 13 mar. 2015. 
 
PARA DISCUTIR 
Compartilhe com seus companheiros de curso suas compreensões e dúvidas sobre o MDL. Procure pesquisar sobre 
o tema em diferentes sites e compartilhar novas referências, vídeos e podcast que possam lhes auxiliar no 
entendimento sobre o assunto. Acesse o Fórum da disciplina, participe!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Av2 - Gest. Ambiental 
Projetos Ambientais 
 
1) A palavra projeto deriva do latim projectum que significa "algo lançado a frente". 
Projeto pode ser definido como um "esforço temporário para criar um produto, serviço 
ou resultado exclusivo" PMBok (2002, p. 3). 
Fonte: Project Management Institute. Government Extension to A Guide to the Project 
Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide) 2000 Edition.Newton Square: PMI, 
2002. 
Considerando a definição de projeto apresentada, assinale a alternativa que apresenta 
as características básicas de um projeto. 
b) Tempo determinado, escopo limitado, recursos limitados, resultado único. 
2) O projeto é um esforço temporário, para alcançar um resultado; e por esta 
característica os projetos se distinguem das ações rotineiras (ou 
operações/operacionais). Há motivos para que um projeto chegue ao fim, assinale a 
alternativa que apresente os motivos levam ao término do projeto: 
a) Os objetivos foram atingidos; os objetivos não serão ou não poderão ser atingidos; não há 
mais necessidade do projeto.
 
3) Um programa pode ser compreendido como um grupo de elementos que são 
relacionados e coordenados com o objetivo de gerar um resultado esperado. Esta 
definição serve para a maioria dos programas, sejam os televisivos, os de software ou 
de edição. 
Para o gerenciamento de projetos, um programa é um ________________ relacionados, 
subprogramas ou atividades do programa, que são gerenciados de modo coordenado 
para obtenção de benefícios e controles que não estariam disponíveis se eles fossem 
gerenciados individualmente. (OLIVEIRA; CHIARI, 2014, p.529). 
Fonte: OLIVEIRA, André Bernardo; CHIARI, Renê. Fundamentos em gerenciamento de 
projetos baseado no PMBOK 5ª edição. Communit, 2014. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da definição apresentada. 
d) Grupo de projetos
 
4) Os projetos são influenciados e influenciam a cultura, política e procedimentos das 
organizações da qual fazem parte. As organizações possuem estruturas organizacionais 
que podem se mostram vantajosas ou inconvenientes com relação ao nível de 
autoridade do gerente de projetos, bem como no gerenciamento de projetos. 
Os tipos mais comuns de estruturas organizacionais estão apresentados na alternativa: 
c) Funcional, Projetizada e Matricial
 
5) O PMO (Sigla em inglês para Project Management Office) pode ser definido como "[...] 
o local central para conduzir, planejar, organizar, controlar e finalizar as atividades do 
projeto. É o local onde se pode obter uma visão global e panorâmica de todo o projeto. 
Além disso, é a casa do time do projeto, onde todo suporte está disponível. Dessa forma, 
os gerentes de projetos podem liberar maior parte do seu tempo para análise de dados e 
tomada de decisão. (GERMANO; SOLHEIRO, 2013, s.p., apud VARGAS, 2002). Fonte: 
GERMANO, Cassio; SOLHEIRO, Juliana. Afinal, o que é PMO (Project Management 
Office)?. Disponível em: <http://www.portfoliogc.com.br/noticia/afinal-o-que-e-pmo-
project-management-office>. Acesso em 05 mar. 2015. 
O PMO apresenta diferentes funções de acordo com o nível de controle e influência que eles 
tenham sobre os projetos da organização. Assinale a alternativa que apresenta as funções do 
PMO. 
a) Função de Controle, Função de Apoio e Função de Gerenciamento.

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