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aula 8 ADI Genérica

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Ação Direta de Inconstitucionalidade
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Ação Direta de Inconstitucionalidade:
		A ação direta de inconstitucionalidade possui tratamento constitucional no bojo do art. 102, I, a, da Constituição Federal e é decorrente de um legado do controle de constitucionalidade já existente em nosso ordenamento, porém, com notória relevância na Carta de 1988,.
		Por ser uma forma de controle de constitucionalidade pré existente à nova ordem de 1988, ainda que de forma mais precária, a ADIN teve sua aplicabilidade imediata, recebendo regulamentação pelo Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, até posteriormente, ser tratada de forma particular pela Lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999.
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ADIN: Conceito
		É uma forma de controle concentrado de constitucionalidade de ato normativo em tese, abstrato, marcado pela generalidade, impessoalidade e abstração.
 (Pedro Lenza, 2009)
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TIPOS DE ADIN
ADIN GENÉRICA – Art. 102, I CF
ADIN POR OMISSÃO – Art. 103, § 2º CF
ADIN INTERVENTIVA – Art. 36, III CF
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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA
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1. Competência:
	De acordo com o art. 102, I, a, CF, compete ao STF processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, estadual ou distrital*, editados posteriormente à promulgação da CF e que ainda estejam em vigor. 
	O STF não admite ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo já revogado ou cuja eficácia já tenha se exaurido (ex.: medida provisória não convertida em lei).
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA
*no exercido de competência equivalente à dos Estados-membros
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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA
Lei 9.868/99 - 
NATUREZA DÚPLICE
DECISÃO DE MÉRITO ACARRETA OS MESMOS EFEITOS 
PROCEDÊNCIA (Inconstitucionalidade) 
IMPROCEDÊNCIA (Constitucionalidade) 
PROCLAMADA PELA MAIORIA ABSOLUTA DOS MINISTROS DO STF
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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE GENÉRICA
	É possível afirmar que as ações diretas de inconstitucionalidade e declaratórias de constitucionalidade são “ações de sinais trocados”, pois ambas têm natureza dúplice e a procedência de uma equivale - integralmente - à improcedência da outra e vice-versa.
*STF - Rcl n21.880-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, Diário da Justiça, Seção 1,19 mar. 2004.
	STF- “para efeito de controle abstrato de constitucionalidade de lei ou ato normativo, há similitude substancial de objetos nas ações declaratória de constitucionalidade e direta de inconstitucionalidade. Enquanto a primeira destina-se à aferição positiva de constitucionalidade a segunda traz pretensão negativa”*. 
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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIn) 
A ação direta de inconstitucionalidade visa a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual perante a Constituição Federal. Trata-se de ação de competência originária do Supremo Tribunal Federal. Seu procedimento está estabelecido na Lei n. 9.868/99. Tratando-se de argüição de inconstitucionalidade de lei estadual ou municipal perante a Constituição Estadual, a competência originária será dos Tribunais de Justiça de cada Estado (CF, art. 125, § 2°). 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALI-DADE (ADC) 
Essa ação visa a declaração da constitucionalidade de uma lei ou ato normativo federal. A finalidade dessa modalidade de ação foi dar ao governo a oportunidade de obter urna rápida decisão judicial definitiva do Supremo Tribunal Federal que produzisse efeitos erga omnes, evitando decisões contrárias em instâncias inferiores e o não-cumprimento da medida legislativa adotada. Para a propositura dessa ação é indispensável a demonstração da existência de séria divergência jurisprudencial que justifique o uso dessa forma de controle direto da constitucionalidade. Conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal, há "necessidade de que esse dissídio se exteriorize em proporções relevantes, pela ocorrência de decisões antagônicas, que, em ambos os sentidos e em volume expressivo, consagrem teses conflitantes" (STF, ADC 8-DF, Rel. Min. Celso de Mello, Informativo STF, n. 160). O Supremo não pode ser transformado em um simples órgão de consulta sobre a constitucionalidade de urna lei antes da comprovação de um sério dissídio judicial. O procedimento da ação declaratória de constitucionalidade está estabelecido na Lei n. 9.868/99. 
Continua...
No direito constitucional positivo brasileiro existem 5 (cinco) modalidades de controle CONCENTRADO da constitucionalidade 
MODALIDADES DE AÇÃO DIRETA 
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OBJETO DA ADI - GENÉRICA
		Haverá cabimento da ação direta de inconstitucionalidade para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, estadual ou distrital no exercício de sua competência equivalente à dos Estados-membros, editados posteriormente à promulgação da Constituição Federal e que ainda estejam em vigor. 
		(Alexandre de Moraes, p. 731, 2008)
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O que se entende por lei?
 Toda espécie normativa do art. 59 da CF/88:
 
 Emendas à Constituição
 Leis Complementares
 Leis Ordinárias
 Leis Delegadas
 Medidas Provisórias
 Decretos Legislativos
 Resoluções
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O que se entende por atos normativos?
Segundo Alexandre de Moraes são:
Resoluções Administrativas dos Tribunais
Atos estatais de conteúdo meramente derrogatório, desde que incidam sobre atos de caráter normativo.
Deliberações administrativas dos órgãos judiciários (Adin 728)
Deliberações dos TRT’S (Adin 681)
Resoluções do Conselho Internacional de Preços (Adin 8-0)
De maneira geral poderá ser objeto de controle qualquer “ato revestido de indiscutível caráter normativo” inclusive os regimentos internos dos tribunais
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LEGITIMIDADE PARA PROPOR A ADI: art. 103 da CF/88
 PRESIDENTE DA REPÚBLICA
 MESA DO SENADO FEDERAL
 MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
 MESA DE ASSEMBLÉIA LEG. OU DA CÂMARA LEGISL. DO DF
 GOVERNADOR DE ESTADO OU DO DISTRITO FEDERAL
 PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA
 CONSELHO FEDERAL DA OAB
 PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO
 CONFEDERAÇÃO SINDICAL OU ENTIDADE DE CLASSE DE ÂMBITO NACIONAL
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ADIn genérica – Legitimidade ativa
No STF – rol de pessoas do art. 103, CF
No TJ dos Estados – rol de pessoas indicadas na Const. Estadual 
No TJ do DF – rol de pessoas indicadas na LODF
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Pertinência Temática:
		Nem todos os legitimados ativos podem propor qualquer ação direta, exigindo-se para alguns o requisito da pertinência temática, isto é, deve existir relação entre a norma impugnada e as atividades institucionais do requerente.
É a relação existente entre a norma impugnada e a entidade que ingressa com a ação direta de inconstitucionalidade. 
O Supremo Tribunal Federal tem exigido de algumas das pessoas e dos órgãos relacionados no art. 103 da Constituição Federal a demonstração de um especial interesse em obter decisão de declaração da inconstitucionalidade da norma impugnada. 
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		Como leciona Alexandre de Moraes, presume-se de forma absoluta a pertinência temática nos casos do Presidente da República, Mesas do Senado e da Câmara dos Deputados, Procurador-Geral da República, partido político com representação no Congresso Nacional e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em face de suas próprias atribuições institucionais, dando-se o fenômeno da legitimação ativa universal.
	 São tidos como autores neutros ou universais, pois não precisam demonstrar especial interesse na declaração da inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo. 
Pertinência Temática:
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		Por outro lado, exige-se a prova da pertinência quando a ação direta é ajuizada pela Mesa da Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Governador do Estado ou do Distrito Federal e confederações sindicais ou entidades de âmbito nacional.
		 São considerados autores interessados ou especiais, que precisam demonstrar a denominada
pertinência temática, 
Pertinência Temática:
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ADIn genérica – Defesa da norma
No nível federal: o Advogado Geral da União
No nível estadual: o Procurador-Geral do Estado (ainda que se trate de lei municipal).
 OBS.: é desnecessária essa participação nas demais ações do controle concentrado.
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Advogado Geral da União
		Dispõe o art. 103, § 3º, CF que, quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade em tese de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. 
		Esta prescrição aplica-se tanto quando a norma em questão for federal, quanto se for estadual ou distrital.
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EFEITOS DA ADI
		Declarada a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo federal ou estadual, a decisão terá efeito ex tunc e erga omnes, desfazendo, desde sua origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as conseqüências dele derivadas, uma vez que os atos inconstitucionais são nulos.
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		Entretanto, o art. 27 da 9.868/99, estatui que ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
EFEITOS DA ADI
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Quorum:
		Conforme preceitua o art. 22 da Lei 9.868/99, a decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros. 
		Entretanto, para declarar a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo é necessário o voto de seis ministros do Supremo Tribunal Federal, ou seja, maioria absoluta dos membros do STF (art. 23 da Lei 9.868/99).
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Ambivalência da Ação:
		A ação direta de inconstitucionalidade possui efeito dúplice ou ambivalente, pois o Supremo Tribunal Federal ao julgar o mérito do pedido pode entender ser a norma constitucional e assim reconhecê-la como tal.
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Observações sobre a Adi
1) Atos legislativos de efeito concreto: A jurisprudência do STF tem considerado inadmissível a propositura de ação direta de inconstitucionalidade contra atos de efeito concreto. 
	Assim, tem-se afirmado que a ação direta é o meio pelo qual se procede ao controle de constitucionalidade das normas jurídicas in abstracto, não se prestando ela “ao controle de atos administrativos que têm objeto determinado e destinatários certos, ainda que esses atos sejam editados sob a forma de lei – as leis meramente formais, porque têm forma de lei, mas seu conteúdo não encerra normas que disciplinam relações em abstrato”. Ex:. as leis que criam município; extinguem vantagens dos servidores públicos; as que concedem anistia fiscal e outras. 
 (Gilma Mendes, 2009)
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	2) Direito pré-constitucional: O STF entendeu que eventual colisão entre o Direito pré-constitucional e a nova Constituição deveria ser simplesmente resolvida segundo os princípios de Direito Intertemporal. 
		A compatibilidade dos atos normativos e das leis anteriores a nova Constituição será resolvida pelo fenômeno da recepção, uma vez que a ação direta de inconstitucionalidade não é instrumento juridicamente idôneo ao exame da constitucionalidade de atos normativos do Poder Público que tenham sido editados em momento anterior ao da vigência da Constituição atual (Alexandre de Moraes, p. 737, 2009)
Observações sobre a Adi
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3) Projeto de lei: O controle abstrato de normas pressupõe, também na ordem jurídica brasileira, a existência formal da lei ou do ato normativo após a conclusão definitiva do processo legislativo. 
		Não se faz mister, porém, que a lei esteja em vigor.
 		Tal como explicitado em acórdão recente no STF , a ação direta de inconstitucionalidade somente pode ter “como objeto juridicamente idôneo leis e atos normativos, federais e estaduais, já promulgados, editados e publicados”.
		Essa orientação exclui a possibilidade de se propor ação direta de inconstitucionalidade ou ação declaratória de constitucionalidade de caráter preventivo.
Observações sobre a Adi
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4) Ato normativo revogado: A jurisprudência do STF considera inadmissível a propositura da ação direta de inconstitucionalidade contra lei ou ato normativo já revogado.
Observações sobre a Adi
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Observações sobre a Adi
5) A problemática dos tratados: Ao contrário do sistema adotado na Alemanha, o Congresso Nacional aprova o tratado mediante a edição de decreto legislativo (CF, art. 49, I), ato que dispensa sanção ou promulgação por parte do Presidente da República. 
		Tal como observado, o decreto legislativo contém a aprovação do Congresso Nacional ao tratado e simultaneamente a autorização para que o Presidente da República o ratifique em nome da República Federativa do Brasil.
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		Esse ato não contém, todavia, uma ordem de execução do tratado no território nacional, uma vez que somente ao Presidente da República cabe decidir sobre sua ratificação. 
		Com a promulgação do Tratado por meio do decreto do Chefe do Executivo, recebe aquele ato a ordem de execução, passando, assim, a ser aplicado de forma geral e obrigatória.
		Esse modelo permite a propositura da ação direta para aferição da constitucionalidade do decreto legislativo, possibilitando que a ratificação e, portanto, a recepção do tratado na ordem jurídica interna ainda sejam obstadas.
Observações sobre a Adi
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6) Lei ou ato normativo municipal em face da Constituição Federal: Será inadmissível ação direta de inconstitucionalidade perante o STF ou perante o TJ local, inexistindo, portanto, controle concentrado de constitucionalidade, pois o único controle de constitucionalidade de lei ou ato normativo em face da CF que se admite é o difuso, exercido incindenter tantum, por todos os órgãos do Poder Judiciário, quando do julgamento de cada caso concreto.
Observações sobre a Adi
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7) Lei ou ato normativo municipal ou estadual em face das constituições estaduais: Compete ao TJ local processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade em relação às leis ou atos normativos municipais ou estaduais contrário às Constituições Estaduais.
Observações sobre a Adi
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 Medidas Provisórias:
		Nenhuma dúvida subsiste sobre a admissibilidade do controle abstrato em relação às medidas provisórias. O STF tem concedido inúmeras liminares com o propósito de suspender a eficácia dessas medidas como ato dotado de força normativa, ressalvando, porém, a sua validade enquanto proposição legislativa suscetível de ser convertida ou não em lei. 
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Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
  		Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
        § 1o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.
        § 2o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal.
        § 3o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
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		Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez
dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.
  § 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa
  § 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
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		Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
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Extensão da declaração de inconstitucionalidade
1. Declaração de inconstitucionalidade total como expressão de unidade técnico legislativa: Defeitos formais, tais como a inobservância das disposições atinentes à iniciativa da lei ou competência legislativa, levam, normalmente, a uma declaração de inconstitucionalidade total, uma vez que, nesse caso, não se vislumbra a possibilidade de divisão da lei em partes válidas e inválidas.
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2. Declaração de inconstitucionalidade total: O STF profere a declaração de inconstitucionalidade total de uma lei se identifica uma relação de dependência ou de interdependência entre as partes constitucionais e inconstitucionais do dispositivo.
 		Se a disposição principal da lei há de ser considerada inconstitucional, pronuncia o STF a inconstitucionalidade de toda a lei, salvo se algum dispositivo puder subsistir sem a parte considerada inconstitucional. 
Extensão da declaração de inconstitucionalidade
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		Trata-se, aqui, de uma declaração de inconstitucionalidade em virtude de dependência unilateral. 
		A indivisibilidade da lei pode resultar, igualmente, de uma forte integração entre as suas diferentes partes. Nesse caso tem-se a declaração de inconstitucionalidade em virtude da chamada dependência recíproca.
Extensão da declaração de inconstitucionalidade
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3. Declaração de inconstitucionalidade parcial: A doutrina e a jurisprudência brasileiras admitem plenamente a teoria da divisibilidade da lei, de modo que, tal como assente, o Tribunal somente deve proferir a inconstitucionalidade daquelas normas viciadas, não devendo estender o juízo de censura às outras partes da lei, salvo se elas não puderem subsistir de forma autônoma. Faz-se mister, portanto, verificar se estão presentes as condições objetivas de divisibilidade. Para isso impõe-se aferir o grau de dependência entre os dispositivos, isto é, examinar se as disposições estão em uma relação de vinculação que impediria a sua divisibilidade.
Extensão da declaração de inconstitucionalidade

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