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Pólo Porto Alegre - CAVALHADA Serviço Social 
DESAFIO PROFISSIONAL
Assessoria e consultoria em serviço social;
Desenvolvimento local e territorialização;
Serviço Social ao contexto urbano e rural;
Serviço Social e conselhos gestores de políticas publicam;
Monitoramento e avaliação em serviços social;
Alunas: Alessandra Bittencourt Rodrigues Mesquita; 
Cláudia Tolotti Dias Silveira;
Giselle Tesch Colar
RA: 8976822830; 8944105154; 8740144043 
Tutora EAD: Suellem Cristina Aquino
Tutora Presencial: Maria Geraldina Venâncio
PORTO ALEGRE
 2017
 
Alessandra Bittencourt Rodrigues Mesquita; 
Cláudia Tolotti Dias Silveira;
Giselle Tesch Colar
RA: 8976822830; 8944105154; 8740144043
DESAFIO PROFISSIONAL
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL;
ASSESSORIA E CONSULTORIA EM SERVIÇO SOCIAL;
DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITORIALIZAÇÃO;
SERVIÇO SOCIAL E CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS;
SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Monitoramento e Avaliação em Serviço Social; Assessoria e consultoria em Serviço Social; Desenvolvimento Local e Territorialização; Serviço Social e Conselhos Gestores; de Políticas Públicas e Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural.
Tutora EAD: Suellem Cristina Aquino
Tutora Presencial: Maria Geraldina Venâncio
SUMARIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................03
COLETIVO FEMININO PLURAL............................................................................05
 Identificação de Espaços.........................................................................................05
 Ação Desenvolvida...................................................................................................06
 Intervenção Profissional.........................................................................................08
OS AVANÇOS E DESAFIOS DOS ESPAÇOS DEMOCRATICOS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR.....................................................................................09
DIFICULDADES PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO EM BUSCA DE ESPAÇOS......................................................................................................................10
 Projetos de Lei de Iniciativa Popular....................................................................10
 Sugestões Legislativos.............................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................12
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................13
 INTRODUÇÃO
A ação do Assistente social dentro da área de Políticas Publicas com o objetivo de analisar os potenciais interventivos junto à Política de Assistência Social. No contexto de realização do Seminário Nacional “O Trabalho de Assistentes Sociais no SUAS”, o CFESS reedita a publicação, abordando o texto referente à atuação de assistentes sociais, de autoria exclusiva do CFESS. Essa publicação inaugura a Série: Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais, que abordará a intervenção profissional em diversos espaços sócio-ocupacionais.
Art. 3º - São deveres do/a assistente social: a) desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a Legislação em vigor; b) utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da profissão; c) abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes; 18 d) participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.
A democracia participativa é uma forma de exercício do poder, baseada na participação dos cidadãos nas tomadas de decisão política. Ainda que muitos neguem o conhecimento sobre a existência de Programas e sobre a própria Política de Assistência, com o aumento e a melhora do serviço de comunicação, e a atuação cada vez mais constante e fiscalizadora do Assistente Social, mais pessoas tomam consciência do seu papel de cidadãos e se mobilizam para exercer seus direitos quanto agentes gestores e fiscalizadores das políticas públicas. Legitimada com o processo de democratização trazido pela Constituição Federal de 1988, em que se destacou a ampliação da cidadania e da democracia, os Conselhos Municipais, Estaduais e Regionais, surgem como espaços públicos que permitem a interação entre a sociedade civil e o Estado.
COLETIVO FEMININO PLURAL
Identificação de Espaços
 Associações e órgãos de classe, sindicatos e entidades organizadas da sociedade civil, exceto partidos políticos com representação política no Congresso Nacional podem apresentar sugestões legislativas na Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal (CDH), que analisa as propostas e delibera sobre o prosseguimento. 
EXEMPLO DE AÇÃO DESENVOLVIDA, SEU OBJETIVO, SUA ESTRUTURAÇÃO, FORMA DE ORGANIZAÇÃO
Exemplo de ação desenvolvida através da participação popular: 
O Coletivo Feminino Plural de Porto Alegre (RS/Brasil) é uma organização feminista não governamental fundada em 1996 por um grupo de mulheres identificadas com a luta pelos direitos humanos e cidadania de mulheres e de meninas. Atua no movimento de mulheres por meio de articulações locais, regionais, nacionais e internacionais, integrando redes e campanhas, propugnando por políticas públicas, o cumprimento dos instrumentos nacionais e internacionais de direitos humanos das mulheres e o fim de todas as formas de violências e discriminações sobre mulheres e meninas.
Trabalha pelo empedramento feminino, entendido como a possibilidade de dominar linguagens, símbolos, ferramentas, que permitam o exercício do poder e decisão e livre circulação nos mundos público e privado. Participa de espaços de poder e decisão e atua no controle social das políticas públicas. Integra grupos de relatoria e monitoramento das Convenções e Tratados Internacionais. Presta assessoramento e consultoria sobre políticas públicas, ministra cursos e capacitações.
Ações Desenvolvidas
 É fundamental que a ação do Serviço Social impulsione e amplie o movimento que se organiza em torno da defesa, garantia e universalização de direitos, propondo novas estratégias para o enfrentamento das demandas sociais, no interior do aparato institucional aonde os assistentes sociais são cada vez mais requisitados a transcender funções operacionais para desempenhar papéis de formulação e gestão de políticas e programas sociais. Assim, tanto na formulação como na gestão é essencial que sejam construídas estratégias de participação e discussão das políticas, dos programas e dos serviços.
O COLETIVO FEMININO PLURAL tem sob sua competência as seguintes ações: 
Acervo Feminista Enid Backes: 
O Acervo Feminista Enid Backes foi inaugurado em 10 de dezembro de 2015 pelo Coletivo Feminino Plural com o apoio da Fundação Luterana de Diaconia (FLD) e o Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão. O objetivo do projeto acervo é a difusão dos direitos humanos das mulheres através da promoção da educação em direitos humanos de mulheres e meninas para o exercício da autonomia e cidadania através de estratégias de sensibilização e divulgação, potencializando o acervo construído pelo CFP em duas décadas.
O espaço, um dos mais novos específicos para a pesquisa teórica e para organização das mulheres e meninas de Porto Alegre e demais municípios vizinhos, reúneuma coleção de livros, revistas e trabalhos científicos. Entre os principais objetivos do projeto está promover a educação em direitos humanos de mulheres e meninas para o exercício da autonomia e cidadania através de estratégias de sensibilização e divulgação, potencializando o acervo construído pelo Coletivo Feminino Plural em duas décadas.
Escola lilás de Direitos Humanos: 
	O Programa Escola Lilás de Direitos Humanos é composto por estratégias de educação em Direitos Humanos de Adolescentes e Jovens, a partir de Metodologias Feministas. O programa desenvolveu-se a partir de 2003, com intervenções na Vila Cruzeiro do Sul – Meninas Sabidas, Protagonismo Juvenil Feminino com Acessibilidade Digital; no bairro da Restinga – Jovens Mães para a Cidadania e Meninas e Jovens Construindo a Cidadania, consolidando-se em um programa permanente da entidade, denominado como Escola Lilás de Direitos Humanos.
A Escola Lilás de Direitos Humanos capacita jovens de contextos diferenciados nas mesmas temáticas, adequando à realidade de universitárias e adolescentes de bairros periféricos de Porto Alegre. Aplica fundamentos da Metodologia Feminista e da Pedagogia de Paulo Freire, articulando fundamentos teóricos e políticos com saberes dos distintos grupos sociais. As atividades são compostas por módulos de aulas, oficinas teórico-práticas e de teatro, música e performance. Nos anos de 2010-2011 contou com o apoio da Rede de Parceria Social/Imama, desenvolvido no Centro de Referência Especializado de Assistência Social da Restinga (Creas/Cecores). Um dos resultados do projeto foi a publicação Metodologias Feministas – A experiência da Escola Lilás de Direitos Humanos, 2011.  Fluxo contínuo.
Em 2012 constituiu-se um grupo feminino de teatro de jovens da Restinga em torno do tema dos direitos humanos e enfrentamento à violência contra as mulheres e meninas, projeto esse denominado “Contracenar para transformar – direitos das meninas em cena!”. Apoio da Rede Parceria Social, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do RS, SESI-Fiergs, com recursos da CEEE. Parcerias: Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, CRAS Ampliado e CREAS/Restinga. 
Entre 2015 e 2016, o programa Escola Lilás de Direitos Humanos contou com o apoio da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (Vepma) do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/RS) e ocorreu no bairro Restinga. Durante as “Oficinas sobre Direito e Teatro”, dezenas de meninas participaram das ações realizadas de dezembro a maio.
PROJETOS DA ESCOLA LILÁS DE DIEITOS HUMANOS
Canto de Cicatriz – Documentário sobre um tema difícil, cercado de tabus e pactos de silêncio: a violência sexual contra meninas. Depoimentos de vítimas que relatam detalhes dos abusos sofridos intercalam-se a comentários de especialistas, desenhos feitos por crianças abusadas, filmes de ficção e enquetes nas quais ficam evidentes os mitos e preconceitos envolvendo o assunto.   
Meninas e Jovens Construindo a Cidadania – Grupos de adolescentes de ambos os sexos, vindos de escolas do bairro da Restinga foram envolvidos em oficinas criativas sobre direitos humanos, em especial direitos sexuais e direitos reprodutivos e sexualidade, propiciando a troca de percepções e representações sociais, o debate sobre mitos e tabus, e o acesso às políticas públicas. Com o apoio da Rede de Parceria Social, Rede Feminista de Saúde, o Centro Infanto-Juvenil Monteiro Lobato, Secretaria Municipal de Saúde e FASC de Porto Alegre. Apoio RSMLAC. 2008.
Jovens Mães – Oficinas de Cidadania, Direitos Humanos – Módulos de conteúdo sobre saúde, direitos sexuais e direitos reprodutivos, com jovens que já exercem a maternidade ou são gestantes no Bairro da Restinga (Porto Alegre). Parceria com o Centro Infanto-Juvenil Monteiro Lobato, Secretaria Municipal de Saúde e FASC de Porto Alegre. Apoio RSMLAC. 2004.
Meninas Sabidas – Protagonismo Juvenil Feminino com Acessibilidade Digital – Projeto desenvolvido na Vila Cruzeiro do Sul de Porto Alegre. Autofinanciado, constitui-se de ações criativas com grupo de meninas em torno de temas por elas estabelecidos em processo coletivo e o desenvolvimento de conteúdos para um site em que elas são as protagonistas. Duração de um ano, em parceria com a Associação de Moradores. 2003.
Intervenção Profissional
 Em todas as ações da ONG (Organização não governamental) há o trabalho e a atuação do profissional de Assistência Social. O Coletivo Feminino Plural trabalha com uma gama de profissionais das mais diversas áreas, a chamada equipe multidisciplinar, porém, a ação e o papel do assistente social são de suma importância, no que tange desde e elaboração de a identificação de demandas, levantamento de dados, estudos e criação e execução e gerenciamento de projetos. 
 Por se tratar de uma profissão com uma abordagem bastante especifica, mas ao mesmo tempo ampla, o serviço social é considerado, por assim dizer, a base para as ações da ONG. O assistente social é o agente interventivo quando se trata de lidar com questões onde há a necessidade do contato humano: A técnica da escuta, como mecanismo preliminar, permite, em primeira instancia a abertura e a confiança do agente assistido; somente a partir daí que se é possível a evolução da relação que se dará entre a Fundação e o usuário. Relação porque todo o processo de atendimento é longo e se estabelece através de uma evolução constante. Na ONG, o assistente social é visto como um ente que trabalha na mediação e no assessoramento do individuo enquanto ser social, para que este tenha uma vida mais plena, com mais qualidade e que tenha seus direitos garantidos.
 O Assistente Social através de seu conhecimento sobre o desenvolvimento e articulações de políticas de participação, tem o papel de propor, articular, coordenar e promover, em conjunto com a sociedade e através da participação popular, a implantação de políticas públicas que garantam a cidadania das Pessoas em vários âmbitos sociais, sempre utilizando como parâmetro o Código de Ética do Assistente Social.
Avanços e Desafios dos Espaços Democráticos de Participação Popular
 
 O Serviço Social como profissão, no Brasil e no mundo, ampliou e vem ampliando o seu raio ocupacional para todos os espaços e recantos onde a questão social explode com repercussões no campo dos direitos, no universo da família, do trabalho e do “não trabalho”, da saúde, da educação, dos idosos, da criança e dos adolescentes, de grupos étnicos que enfrentam a investida avassaladora do preconceito, da expropriação da terra, das questões ambientais resultantes da socialização do ônus do setor produtivo, da discriminação de gênero, raça, etnia, entre outras formas de violação dos direitos. 
Devemos perceber a importância da Assistência social como Política Publica de proteção social, para universalizar a busca pelos direitos sociais com a real inclusão de pessoas com deficiência. O fortalecimento das famílias, a partir da informação e da compreensão da garantia destes direitos.
As barreiras ocasionadas pelo desconhecimento destes programas. Temos ainda que remover através de informações efetivas, as barreiras sociais, culturais, assim como as arquitetônicas, que promovem cada vez mais a desigualdade social. Diante desse contexto, desafios são colocados cotidianamente para os trabalhadores sociais envolvidos direta e indiretamente com as políticas sociais, no cumprimento das determinações contidas na Carta Magna. A implantação dos processos de descentralização veio acompanhada de uma extensa pauta de recomendações técnicas e burocráticas que exigem soluções qualificadas.
Dificuldades Encontradas na Busca de Espaços
Para dar visibilidade aos desafios presentes nesse “processamento do trabalho”, nos dizeres de Iamamoto (2009), abrindo a possibilidade de compreendê-lo buscaram-se, como meio privilegiado de investigação, os editais de concursos públicos para contratação de assistentes sociais, realizadosem diferentes municípios do país. Tratou-se de visualizar a centralidade da gestão no exercício profissional do assistente social, a partir da especificação das demandas hoje colocadas aos profissionais, quando se trata de sua contratação para trabalhar com a gestão de políticas sociais operacionalizadas nesses locais. Ou seja, a fim de verificar como a gestão se expressa no cotidiano de trabalho dos assistentes sociais. 
Como visto, a forma de divisão dos recursos financeiros arrecadados pelo governo federal tem a população (número de habitantes) como fator fundante. Assim, há uma dependência, da maioria dos municípios, das transferências de recursos federais, o que pode ser determinante na condução da gestão. Aliado a fatores como a disputa por recursos fiscais e as dificuldades de manter a arrecadação tributária como consequência da recessão, da inflação e da sonegação, os governos municipais têm sérias dificuldades na operacionalização das políticas sociais. Como não conseguem responder às demandas dos seus munícipes, passam a negligenciá-las, transferindo, muitas vezes, responsabilidades para municípios maiores. Neste contexto, o assistente social pode contribuir para a permanência ou alteração da forma de gerir tais políticas.
Projetos de lei de iniciativa popular: O projeto de iniciativa popular precisa receber a assinatura de pelo menos 1% dos eleitores brasileiros – cerca de 1,4 milhão de assinaturas atualmente – divididos entre pelo menos cinco estados, com no mínimo 0,3% do eleitorado de cada estado. 
Sugestões Legislativas: Associações e órgãos de classe, sindicatos e entidades organizadas da sociedade civil, exceto partidos políticos com representação política no Congresso Nacional podem apresentar sugestões legislativas na Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal (CDH), que analisa as propostas e delibera sobre o prosseguimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A expansão da política de assistência social vem demandando cada vez mais a inserção de assistentes sociais comprometidos/as com a consolidação do Estado democrático dos direitos, a universalização da seguridade social e das políticas públicas e o fortalecimento dos espaços de controle social democrático. Isso requer o fortalecimento de uma intervenção profissional crítica, autônoma, ética e politicamente comprometida com a classe trabalhadora e com as organizações populares de defesa de direitos. Segundo Paiva (2000) o campo da gestão ganha na contemporaneidade uma nova especificidade ao ser conectado aos processos sociais de enfrentamento da questão social. 
Por se tratar de uma profissão com uma abordagem bastante especifica, mas ao mesmo tempo ampla, o serviço social é considerado, por assim dizer, a base para as ações da ONG. O assistente social é o agente interventivo quando se trata de lidar com questões onde há a necessidade do contato humano: A técnica da escuta, como mecanismo preliminar, permite, em primeira instancia, a abertura e a confiança do agente assistido; somente a partir daí que se é possível a evolução da relação que se dará entre a ONG e o usuário. Relação porque todo o processo de atendimento é longo e se estabelece através de uma evolução constante. Na ONG, o assistente social é visto como um ente que trabalha na mediação e no assessoramento do individuo enquanto ser social, para que este tenha uma vida mais plena, com mais qualidade e que tenha seus direitos garantidos. 
Para a efetivação da Assistência Social como política pública, contudo, é imprescindível sua integração e articulação à seguridade social e às demais políticas sociais. Por isso, a concepção de Assistência Social e sua materialização em forma de proteção social básica e especial (de média e alta complexidades), conforme previsto na PNAS/SUAS, requer situar e articular estas modalidades de proteção social ao conjunto das proteções previstas pela Seguridade SociaL.
BIBLIOGRAFIA
ALBUQUERQUE, Antônio Carlos Carneiro de. Terceiro Setor: história e gestão de organizações. São Paulo: Summes, 2006.
ARAÚJO, Jairo Melo. Voluntariado na contramão dos direitos sociais. São Paulo: Cortez, 2008.
BRASIL. Lei no 10.825, de 22 de dezembro de 2003. Dá nova redação aos arts. 44 e 2.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil. Brasília: DF, 2003.
CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. Introdução à temática da gestão social. Célia M. de Ávila. Gestão de projetos sociais. 3ª ed. rev. (Coleção gestores sociais) – São Paulo: AAPCS – Associação de Apoio ao Programa Capacitação Solidária, 2001.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Parâmetros para atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social. Brasília: CFESS, 2011.
COSTA, Selma Frossard. O Serviço Social e o Terceiro Setor. In:<http://www.uel.br/revista s/ssrevista/c_v7n2_selma.htm>. Serviço Social em Revista, Londrina: PR. Vol. 7. n. 2, Jan/Jun, 2005.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade no trabalho do assistente social. Capacitação em Serviço Social e política social. Módulo 04. In:<www.cedeps.com.br/wp-contentent/uploads/2 009/06/Yolan da-Guerra.pdf> O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília: CEAD; UNV, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela e CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológico. 17. ed. São Paulo: Cortez; [Lima, Peru]: CELATS, 2005.

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