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SEMINÁRIO PODER JUDICIÁRIO - modificado 25-05-15

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DIREITO CONSTITUCIONAL III
PODER JUDICIÁRIO
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PODER JUDICIÁRIO 
Trabalho apresentado como requisito de avaliação da 2ª unidade da disciplina de Direito Constitucional III ministrado pelo professor Gustavo Xará, elaborado pelos acadêmicos do curso de Direito do 4º período da Faculdade Guanambi.
Guanambi – BA.
27 de maio de 2015
Equipe: Daniela Janine, Jailton Neto, Júlia Cristiane, Laiza Soares, Lizziane Carvalho e Paulo Márcio.
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REFERÊNCIAS
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. – 17 ed. rev., atual., e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2013. 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional/ Alexandre de Moraes. – 26. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
GUTIERREZ SOBRINHO, Emílio. A súmula vinculante e sua inconstitucionalidade. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 118, nov 2013. Disponível em: <http://www.ambito_juridico.com.br/site/index.php/?nlink=revista_artigos_leitura&artigo_id=13406&revista_caderno=9>. Acesso em 17 de maio de 2015.
PODER JUDICIÁRIO
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SGARBOSSA, Luís Fernando; JENSEN, Geziela. A Emenda Constitucional nº 45/04, a súmula vinculante e o livre convencimento motivado do magistrado. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 708, 13 jun. 2005. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/6884>. Acesso em: 16 maio 2015.
AGRA, Walber de Moura. Curso de direito constitucional / 7ª. Ed. Rio de Janeiro. Forense, 2012.
DANTAS, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito Constitucional. 2ª Ed. - São Paulo. Atlas, 2005.
PODER JUDICIÁRIO
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Constituição da República Federal do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicaocompilado.htm>>Acesso em: 23 maio 2015.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004. Disponível em: <<http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm>>Acesso em: 17 maio 2015.
BRASIL. Lei nº 11.417, de 19 de dezembro de 2006. Código Civil. Disponível em: <<http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11417.htm>>Acesso em: 17 maio 2015.
PODER JUDICIÁRIO
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
		Este Seminário tem por objetivo tratar sobre o Poder Judiciário, especificamente, nos aspectos introdutórios: (funções típicas e atípicas; e a estrutura organizacional); Garantias institucionais e dos Magistrados e suas Vedações; Sobre o tempo de “Atividade Jurídica” para ingresso na magistratura; Órgãos Especiais; Quinto Constitucional; Cláusula de reserva de plenário; Juizado Especial e por fim sobre a Súmula Vinculante.
PODER JUDICIÁRIO
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PODER JUDICIÁRIO
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Poder – o poder a ser tratado no seminário é o poder político ou estatal, o qual compete coordenar e impor regras e limites em função dos fins pretendidos pelo Estado.
O Poder Judiciário se encontra 
 disposto nos artigos 92 a 123 
 da Constituição Federal. 
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PODER JUDICIÁRIO
Função típica – “Julgar”, ou seja, dizer o direito no caso concreto, solucionando os conflitos que lhes são levados procedendo a aplicação da lei. Caracteriza os direitos fundamentais, garante a força normativa da CF. Além de mediar os conflitos entre o Legislativo e Executivo. 
Função atípica - Praticar atos de natureza legislativa, como por exemplo, quando estabelece o regimento interno de seus tribunais, praticando também , atos de natureza executiva, quando administra direitos de seus magistrados e serventuários. (Ex. artigo 96, I, f, CF.) 
Funções do Poder Judiciário
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
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PODER JUDICIÁRIO
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
1- Quanto ao número de julgadores: órgãos singulares e colegiados
2- Quanto à matéria: órgãos da justiça comum e da justiça especial
3- Do ponto de vista federativo: órgãos estaduais e federais. 
Um Tribunal Regional Federal é órgão colegiado, enquanto que um juiz federal é considerado órgão singular. Da mesma maneira, o Tribunal de Justiça de um estado é órgão colegiado, sendo o juiz de Direito um órgão singular.
Os Tribunais e juízes estaduais, os Tribunais Regionais Federais e os juízes federais são considerados órgãos de justiça comum. 
Estrutura organizacional
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PODER JUDICIÁRIO
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Instâncias:
1ª Analisa e julga um caso apresentado ao Judiciário, geralmente apresentados pelos juízes;
2ª Representada pelos Tribunais de Justiça;
3ª Os Tribunais Superiores.
Por fim, o Supremo Tribunal Federal, considerado a mais alta instância do Judiciário brasileiro com a função de proteger a Constituição Federal. 
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PODER JUDICIÁRIO
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Organização do Poder Judiciário:
São Órgãos do Poder Judiciário (art. 92, CF):
I – O STF;
I-A – CNJ;
II – STJ;
III – TRF e Juizados Especiais;
IV – Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – Tribunais e Juízes Militares;
VII – Tribunais e Juízes dos Estados, DF e Territórios. 
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PODER JUDICIÁRIO
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Organização do Poder Judiciário:
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PODER JUDICIÁRIO
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Dispões os parágrafos 1º e 2º, do mesmo artigo, que: O STF, CNJ E Tribunais superiores tem sede na Capital Federal. E Jurisdição em todo território nacional (STF e TS).
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PODER JUDICIÁRIO
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Algumas observações acerca do artigo:
No seu inciso I – determina que o ingresso na carreira, seja feito mediante concurso público. Exigindo que bacharel tenha no mínimo 3 anos de atividade jurídica. 
No inciso II – trouxe novas exigências para a promoção dos magistrados. Dentre elas, podemos destacar a que promove por merecimento. 
No inciso X – por sua vez, passou a determinar que as decisões administrativas dos tribunais sejam não só motivadas, mas também públicas, para haver mais transparência. 
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Garantias e Vedações do Poder Judiciário
 Garantias Institucionais (Artigo 96 da CF).
As garantias institucionais correspondem à autonomia funcional, administrativa e financeira.
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PODER JUDICIÁRIO
 Garantias dos Magistrados (Artigo 95 e seus incisos, da CF)
As garantias da magistratura são os clássicos predicamentos de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Garantias e Vedações do Poder Judiciário
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Garantias e Vedações do Poder Judiciário
 Garantias dos Magistrados 
(Artigo 95 e seus incisos, da CF)
- Vitaliciedade;
- Inamovibilidade;
- Irredutibilidade.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Garantias e Vedações do Poder Judiciário
 Vedações (Artigo 95, parágrafo único e seus incisos, da CF)
As vedações visam promover a imparcialidade do Juiz no exercício das atividades jurisdicionais.
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PODER JUDICIÁRIO
 Vedações (Artigo 95, parágrafo único e seus incisos, da CF)
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária;
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em Lei. (EC nº 45/04);
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (EC nº 45/04).
DISPOSIÇÕES GERAIS
Garantias e Vedações do Poder Judiciário
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Tempo de “atividade judiciária” para ingresso na magistratura
O artigo 93, I da Constituição Federal de 1988 determina que o ingresso na carreira será através de concurso público com provas e títulos e inicialmente como juiz substituto. Exige ainda que o bacharel em direito tenha, no mínimo, 3 anos de prática jurídica. Já
para os tribunais de segundo grau, o inciso III determina que será por antiguidade e merecimento do juiz de primeiro grau.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Órgão Especial
De acordo com o artigo 93, XI da CF/88, nos tribunais com número superior a 25 julgadores, poderá ser constituído como órgão especial. Assim, metade das vagas são por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Quinto Constitucional
O artigo 94 da Constituição Federal de 88 estabelece que 1/5 (20%) dos lugares dos TRFs, dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e Territórios será composto por membros do Ministério Público com 10 anos de carreira e de advogados com mais de 10 anos de atividade profissional, de notório saber jurídico e conduta ilibada. Essa regra é válida também para STF, de acordo com o artigo 104, II da CF/88, mas a diferença básica é que o número do MP e dos advogados será de apenas um terço dos membros.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Quinto Constitucional
Procedimento – Os órgãos de representação das classes dos advogados e do Ministério Público elaboram listas com 6 indicações que preencham os requisitos, denominadas de listas sêxtuplas. Recebidas as indicações, o tribunal para o qual foram indicados formará uma lista tríplice (dos 6 encaminhados, seleciona-se 3) e no prazo de 20 dias o Chefe do Executivo (Presidente da República ou Governador do Estado) escolherá um dos três para a nomeação.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Cláusula de Reserva de Plenário (Art. 97, CF)
Determina que a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo do poder público, só será possível pelo voto da maioria absoluta dos seus membros.
As decisões sobre essa matéria só podem ser tomadas com o mencionado quórum.
Esta cláusula impede que os juízos singulares declarem a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo no controle difuso. 
Só é exigida para declaração de inconstitucionalidade, não se aplicando para declaração de constitucionalidade devido ao princípio da presunção de constitucionalidade das leis.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Juizado Especial
Para uma justiça mais dinâmica, foram criados juizados especiais, já que a lógica processual deve ser marcada pelos princípios da celeridade e informalidade.
O juizado especial criminal lida com causas/crimes de menor potencial ofensivo.
O juizado especial cível lida com causas de menor complexidade.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Juizado Especial
O órgão que recebe e julga os recursos é a Turma Recursal, e normalmente os recursos de decisões proferidas por essa turma são encaminhados para o STF.
Hoje em dia, entrar com uma causa no Juizado Especial, não traz rapidez e menos complexidade, já que estes estão abarrotados de processos.
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PODER JUDICIÁRIO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Juizado Especial
CF, Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;
II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Conceito: “É um sistema oficial de referência dos precedentes judiciais, mediante a simples citação de um número convencional; distingue a jurisprudência firme consequências processuais específicas para abreviar o julgamento dos casos que se repetem e exterminar as protelações deliberadas.” (Lenza,2014).
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004
A Emenda Constitucional 45/2004, introduziu no direito brasileiro a súmula vinculante, que foi regulamentada pela Lei. 11.417, 19/12/2006.
Constituição federal - Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de 2006).
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PODER JUDICIÁRIO
Castanheira Neves e Lenio Luiz Streck, acentuam que a súmula vinculante seria recoberta de natureza legislativa, dado que possibilitaria a produção de normas jurídicas abstratas e gerais. 
Jorge Miranda e Luis Carlos Alcoforado, advertem que a súmula vinculante seria revestida de natureza jurisdicional, eis que necessitaria de provocação e julgamento de diversos casos anteriores. 
Mauro Cappelletti e Marco Antônio, posição intermediária, aduzem que a súmula vinculante seria um tertium genus, interposto entre o abstrato dos atos legislativos e o concreto dos atos jurisdicionais.
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SÚMULA VINCULANTE
Natureza
A natureza do processo de aprovação, revisão ou cancelamento da súmula vinculante não é uníssona na doutrina, tendo havido a identificação de três correntes.
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PODER JUDICIÁRIO
Multiplicação de processos sobre questão idêntica
Reiteradas decisões sobre 
matéria constitucional
controvérsia   atual  
Grave insegurança jurídica
SÚMULA VINCULANTE
PRESSUPOSTOS
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Legitimidade
A Súmula vinculante somente poderá ser editada pelo Supremo Tribunal Federal, por sua própria iniciativa ou por meio de provocação.
§2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor ação direta de inconstitucionalidade.
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Legitimidade
Art. 103-A. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 
I -  o Presidente da República; 
II -  a Mesa do Senado Federal; 
III -  a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV -  a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V -  o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI -  o Procurador-Geral da República; 
VII -  o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII -  partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX -  confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
LEI 11.417/2006
Art. 3o  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:
[...]
VI - o Defensor Público-Geral da União;
[...]
XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.
§ 1o  O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento
de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Efeito Vinculante
A partir de sua publicação na imprensa oficial, efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública Direta e Indireta, nas esferas federal, estadual e municipal (Art. 2°  da Lei 11.417/06 e art. 103-A da CF).
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Extensão dos Efeitos
EXCEÇÃO: Poder Legislativo no exercício da sua atividade típica.
 
Sobre a extensão subjetiva da eficácia das súmulas vinculantes, observa Pedro Lenza: “a vinculação repercute somente em relação ao Poder Executivo e aos demais órgãos do Poder Judiciário, não atingindo o Legislativo, sob pena de se configurar o “inconcebível fenômeno da fossalização da Constituição”.
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Da decisão ou ato Administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante.
Art. 7o da Lei n°. 11.417/2006 - Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Questões:
1- No caso das súmulas vinculantes, a aprovação, revisão ou cancelamento dependem da provocação da maioria qualificada dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, considerando para tanto decisão que seja tomada por 2/3 dos votos dos seus membros, figurando como requisito para sua edição a existência de reiteradas decisões do Supremo Tribunal Federal sobre matérias que constitucionalmente lhe são afetas. 
Errado. O enunciado será editado de ofício ou por provocação daqueles legitimados que estudamos, esse quórum qualificado de 2/3 é para deliberar e não para provocar.
 Certo Errado
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PODER JUDICIÁRIO
SÚMULA VINCULANTE
Questões:
2- (OAB/SP/135) A súmula do STF com efeito vinculante. 
A) pode ser aprovada mediante decisão da maioria absoluta dos seus membros.
B) não pode ser revista ou cancelada de ofício pelo próprio STF.
C) não é de observância obrigatória para a administração pública estadual e municipal.
D) pode ter seu cancelamento provocado por aqueles legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade.
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D) pode ter seu cancelamento provocado por aqueles legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade.
Correto. É a previsão do art. 103-A, § 2.º, da CF.
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QUESTÕES DA OAB
PODER JUDICIÁRIO
1. São considerados órgãos do Poder Judiciário, pela Constituição Federal, os
(A) Tribunais de Contas.
(B) Tribunais Militares.
(C) Tribunais de Justiça Desportiva.
(D) Tribunais de Exceção. 
Acerca do contorno constitucional do Poder Judiciário e dos seus órgãos, julgue os itens a seguir.
2 - O Poder Judiciário goza de autonomia administrativa, razão por que auto-organiza seus serviços, mas não detém autonomia financeira.
 Certo Errado
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QUESTÕES DA OAB
PODER JUDICIÁRIO
3- A Constituição da República assegura aos membros do Poder Judiciário, no primeiro grau: 
 vitaliciedade, adquirida após três anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de sentença judicial transitada em julgado.
(B) inamovibilidade, salvo por determinação do Presidente do respectivo Tribunal.
(C) foro privilegiado, junto ao Supremo Tribunal Federal. 
(D) irredutibilidade de subsídio. 
4- . O "quinto constitucional" corresponde:
(A) ao quorum de um quinto dos membros do Supremo Tribunal Federal, para a declaração de inconstitucionalidade das leis.
(B) à composição de um quinto dos Tribunais de Justiça dos Estados e os Tribunais Regionais Federais, por membros do Ministério Público e advogados.
(C) ao quorum de um quinto dos membros do Congresso Nacional para aprovação de Emenda à Constituição Federal.
(D) ao transcurso do período de um quinto da sessão legislativa, para reapresentação de novo projeto de lei arquivado por inconstitucionalidade.
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QUESTÕES DA OAB
PODER JUDICIÁRIO
6- (FCC/TRF2/Técnico Judiciário – área judiciária/2012) O Prefeito do Município de São Paulo aprova, no mês de janeiro deste ano de 2012, ato administrativo contrário a uma Súmula Vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal. Paulo, atingido diretamente pelos efeitos do ato administrativo, deverá apresentar:
(A) mandado de segurança diretamente ao Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.
(B) mandado de segurança distribuído livremente a uma das Varas da Fazenda Pública em primeira instância.
(C) reclamação ao Supremo Tribunal Federal.
(D) recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal.
(E) correição parcial perante o Supremo Tribunal Federal.
5- (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) A CF admite a instituição de órgão especial no âmbito dos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores e com o limite máximo e o mínimo de componentes fixados pelos respectivos regimentos internos.
 Certo Errado
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DIREITO CONSTITUCIONAL III
PODER JUDICIÁRIO
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