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TEORIA GERAL DO PROCESSO
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Sem intervenção de terceiros;
Autotutela = autodefesa
Conceito: 
Forma de solução de conflito de interesses em que a composição do conflito se da com o uso da FORÇA ou da ASTÚCIA e a composição se da pela prevalência da vontade de uma dar partes.
Características:
Inexistência de julgador distinto das partes.
Imposição da decisão por uma das partes.
Crítica: Pouco eficiente para produzir justiça, pois prevalece a vontade do mais forte ou do mais astuto.
Auto composição
Conceito: 
Envolve acordo de vontades, e é esse acordo de vontade que põe fim ao conflito de interesses.
Características:
Ausência de um julgador distinto ou diferente das partes, que possa ditar uma melhor solução para a resolução das controvérsias.
A solução é obtida por intermédio de um acordo de vontades.
Modalidades:
Desistência: ocorre quando uma das partes renúncia a pretensão. (Art. 269, V, CPC).
Submissão: ocorre quando aquele que oferecia oposição para resistência deixa de opor-se ou resistir. (Art. 269, II, CPC); quando fico convencido que estou entre as errado ou desisto.
Transação: ocorre quando a concessões reciprocas entre as partes. (Art. 269, II, CPC); guarda compartilhada.
Arbitragem
Evolução
	1° Momento: modalidade heterocomposição; um terceiro distinto das partes dita a solução de modo imparcial, nesse momento o terceiro era escolhido pelas próprias partes, esse terceiro era um ancião (sabedoria), ou um sacerdote (ligação com a divindade).
LIMITAÇÃO: O terceiro apenas ditava a solução, mas ele não tinha o poder de efetivar sua decisão.
	2° Momento: já existe um Estado, a arbitragem continua facultativa, as partes escolhem o arbitro, mas o Estado tem que concordar com esse arbitro.
	3º Momento: a arbitragem é obrigatória quem escolhe o arbitro não mais as partes, mas o próprio Estado, o Estado escolhe o arbitro e elabora a forma de solução da controvérsia.
Características:
Tratasse de modalidade de heterocomposição de conflitos, existe um julgador distinto das partes.
A composição do conflito não mais decorre da vontade de quaisquer das partes, mas sim da deliberação do arbitro.
Efetivação da decisão do arbitro ocorria, a principio pela autotutela e posteriormente pela participação do Estado.
Jurisdição
Conceito:
 O Estado passa a ser juiz (obrigatório as partes, só tem um caminho). Apresentação do conflito ao Estado/Juiz.
Características:
Há um julgador distinto das partes.
A composição não decorre mais da vontade das partes, mas também não decorre da deliberação de um arbitro, se da pela manifestação do Estado através do Juiz.
Com intervenção de terceiros;
Jurisdição; a forma de solução das controvérsias em regra, invocada pelos conflitantes.
Autotutela; o direito brasileiro vigente admite a autotutela, mas o sujeito a uma serie de exceções. A autotutela só será admitida quando houver autorização judicial.
Exemplo: Legítima defesa, estado de necessidade (para casos dos Arts. 23, 23 e 25 do CP, e 188, 929 e 930 do CC).
Porque a autotutela é admitida?
O Estado não é onipresente, em alguns casos a atuação estatal não é rápida o suficiente para evitar a injustiça. Exemplo: Invasão da propriedade rural.
Solução consensual de conflitos.
Mediação; há a participação de um terceiro que viabiliza um dialogo entre as partes para um acordo.
Conciliação; o mediador procura influenciar as partes, para que elas cheguem a um acordo. (Art. 125, IV, CPC).
Arbitragem; apenas direitos disponíveis. A vantagem da arbitragem é que tornasse desnecessário recorrer a um terceiro, a um perito, pois o arbitro já teria o conhecimento necessário para a resolução do conflito, outra vantagem é a celeridade.

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