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ConCurso PúbliCo 007. Prova objetiva intérPrete de libras (tradutor/intérPrete de libras/língua Portuguesa/libras) Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas. Conira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno. Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta. Responda a todas as questões. Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no verso desta página, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. Transcreva para a folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha intermediária de respostas. A duração da prova é de 4 horas. A saída do candidato da sala será permitida após transcorrida 1 hora do início da prova. Neste caso, você entregará ao iscal a folha de respostas e este caderno, podendo destacar esta capa para futura conferência com o gabarito a ser divulgado. Este caderno somente poderá ser levado após transcorridas 2 horas do início da prova. aguarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno de questões. 04.03.2012 www.pciconcursos.com.br Folha intermediária de resPostas www.pciconcursos.com.br 3 PMSC1104/007-IntérpreteLibras Língua Portuguesa Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08. Lembrança e Esquecimento “Como é antigo o passado recente!” Gostaria que a frase fosse minha, mas ela é de Nelson Rodrigues. Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida. Não são poucas as vezes em que me volto para algum acontecimento acreditando que ele ainda é atual e descubro que ele faz parte do passado para outros. Um exemplo é quando, em sala de aula, refiro-me a eventos que se passaram nos anos 70 e meus alunos me olham como se eu falasse da Idade Média… A distância entre nós não é apenas uma questão de gerações. Eles nasceram em um mundo já transformado pela tecnologia e pela informática. Uma transformação que começou nos anos 50, no entanto não nos trouxe somente mais eletrodomésticos e aparelhos digitais. Ela instalou uma transformação radical do nosso modo de vida. Mudou o mundo e mudou o jeito de viver. Mudou o jeito de namorar, de vestir, de procurar emprego, de andar na rua etc. Mudou o corpo. Mudou o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir. Mudou o valor da vida, do dinheiro e das pessoas… Outros tempos. E, sempre que um jeito de viver muda, ele não tem volta. Por isso, meus alunos e eu só podemos compartilhar o tempo atual. Não podemos compartilhar um tempo que, para eles, é passado, porém, para mim, ainda é presente. Os fatos de 30 anos atrás não são passado na minha vida. Minha memória pode alcançá-los a qualquer momento, e posso revivê-los como se ocorressem agora. Mas, se eu os narrar, quem me ouve não pode, como eu, vivenciá-los. Portanto, para meus alunos, são contos o que para mim é vida. Mas é assim que corre o rio da vida dos homens, transfor- mando em palavras o que hoje é ação. Caso não sejam narrados (falados ou escritos), os acontecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros. A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que possibilita a construção da História e das nossas histórias pessoais. Só os feitos e os acontecimentos narrados em histórias são capazes de salvaguardar nossa existência, nossa identidade e nosso passado. (Dulce Critelli. https://scuniversitario.wordpress.com 26.05.2011. Adaptado) 01. Segundo a autora, a narração, a seus alunos, de fatos não vividos por eles, permite-lhes (A) revivê-los em plenitude. (B) lembrar-se deles como associação de ideias. (C) concretizar o que era ficcional. (D) transformar em ação renovada o que já foi vivência concreta. (E) transformar em história experiências concretas de outrem. 02. Segundo o texto, (A) a autora só compartilha o presente com seus alunos, devido à sua experiência profissional. (B) a palavra escrita ou falada é determinante na construção do passado pessoal e coletivo. (C) os aparelhos digitais prescindem das palavras para sal- vaguardar o passado. (D) o que é passado para a autora é necessariamente passado para outras pessoas. (E) as mudanças radicais no modo de viver das pessoas impedem a preservação da História. 03. Quanto à concordância verbal e nominal, assinale a alternativa correta. (A) Nos últimos 40 anos, ocorreram bastante mudanças na área tecnológica e no jeito de viver. (B) Na verdade 30 anos são muito tempo. (C) Houve transformações, nos últimos 30 anos, que muda- ram o jeito de namorar, de vestir etc. (D) Parecem existirem recursos que, há 30 anos, seriam impensáveis. (E) A classe fica meia aturdida, quando menciono fatos ocorridos na década de 60. 04. O trecho – ... em sala de aula, refiro-me a eventos que se passaram nos anos 70 e meus alunos me olham como se eu falasse da Idade Média… – está reescrito, segunda a norma culta da língua portuguesa em (A) ... em sala de aula, os eventos dos anos 70 a que me refiro soam aos meus alunos como se fossem da Idade Média... (B) ... refiro-me, em sala de aula, a eventos dos anos 70 aos quais soam a meus alunos como se fossem da Idade Média... (C) ... refiro-me a eventos dos anos 70, em sala de aula, em que soam a meus alunos como se fossem da Idade Mé- dia... (D) ... em sala de aula, os eventos dos anos 70 de que me refiro soam a meus alunos como se fossem da Idade Média... (E) ... em sala de aula, refiro-me os eventos dos anos 70 que soam aos meus alunos como se fossem da Idade Média... 05. Considere os períodos do texto: ▪ ... no entanto não nos trouxe somente mais eletrodomés- ticos e aparelhos digitais. ▪ Mas, se eu os narrar, quem me ouve não pode, como eu, vivenciá-los. As conjunções destacadas estabelecem entre as orações rela- ções de sentido, respectivamente, de (A) consequência – condição (B) oposição – concessão (C) concessão – finalidade (D) oposição – condição (E) conclusão – condição www.pciconcursos.com.br 4PMSC1104/007-IntérpreteLibras 06. Em − Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida. − as palavras destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo do sentido do texto, correta e respectivamente, por (A) atordoada – plácido (B) convicta – agitado (C) irascível – severo (D) boquiaberta – sublimado (E) atônita – tumultuado 07. Observe as frases: I. Sempre me surpreendo com os alunos. II. Muitos adultos lembram o passado com nostalgia. III. Refiro-me frequentemente à lembranças do passado. A colocação pronominal, a regência verbal e a crase estão de acordo com a norma-padrão de Língua Portuguesa em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 08. Quanto à pontuação, a alternativa correta é: (A) Muitas mudanças ocorreram nas últimas décadas: mudou o jeito de namorar, de vestir etc. (B) O tempo da vida é misterioso, pois para a maioria das pessoas, passado e presente não coincidem. (C) Quando me refiro a eventos, dos anos 70 em sala de aula, pareço ser, da Idade Média. (D) Mudou, o valor da vida e das pessoas e, essas mudanças instauraram um caminho sem volta. (E) Para meus alunos, portanto são contos o que para mim é vida. Leia a tira para responder às questões de números 09 e 10. 09. o Cascão uma tatuagem, com ela pelo resto da vida. Os espaços da frase devem ser completados, correta e res- pectivamente, por (A) Se ... fizesse ... ficará (B) Se ... fizer ... ficaria (C) Caso ... fizer ... ficará (D) Caso ... fizesse ... ficaria (E) Caso ... faça ... ficaria 10. Assinale a alternativa correta. (A) A frase – Uma tatuagem dificilmente será estampada no braço do Cascão. – está na voz ativa. (B) Subentende-se, no último quadrinho, que o Cascãojamais lavaria o local da tatuagem. (C) A formal verbal lava está usada no sentido figurado e o substantivo tatuagem, no sentido próprio. (D) A interjeição hein, no texto, expressa ideia de dúvida. (E) A expressão o resto da vida expressa circunstância de modo. www.pciconcursos.com.br 5 PMSC1104/007-IntérpreteLibras MateMática 11. Na bula de um determinado medicamento, consta a seguinte informação quanto à dosagem: 0,3 mL para cada 10 kg. Para uma pessoa com 47 kg, a dosagem correta a ser ad- ministrada é (A) 0,141 mL. (B) 0,282 mL. (C) 1,41 mL. (D) 2,82 mL. (E) 4,1 mL. 12. De cinco irmãos, sabe-se que Márcio é mais alto que Clayton, que Jonas é mais baixo que Horácio e mais alto que Sérgio, e que Clayton é mais alto que Horácio. Com essas informações, conclui-se, corretamente, que, se colocados os cinco irmãos em ordem de altura, o irmão que ocupará a 3.ª posição será (A) Jonas. (B) Clayton. (C) Sérgio. (D) Márcio. (E) Horácio. 13. Juntando-se todas as notas que Carlos tem, de R$ 2,00 e de R$ 5,00, tem-se um total de R$ 49,00. Se a quantidade de notas de R$ 2,00 excede em 7 unidades a quantidade de notas de R$ 5,00, então é verdade que o número total de notas que foram juntadas é (A) 17. (B) 15. (C) 13. (D) 11. (E) 9. 14. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região Sudeste, constituída pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, é com- posta por 1 668 municípios, ao todo. Sabendo-se que a razão entre o número de municípios do estado do Rio de Janeiro e o número total de municípios da região Sudeste, nessa ordem, é 417 23 , pode-se concluir, corretamente, que o número de municípios daquele estado é (A) 78. (B) 92. (C) 96. (D) 124. (E) 136. 15. Um determinado valor foi dividido para os três primeiros ganhadores de um sorteio, conforme a posição sorteada. O 2.º sorteado recebeu 3 1 do valor total, e o 3.º sorteado rece- beu metade do valor recebido pelo 2.º sorteado. Sabendo-se que o 1.º sorteado recebeu o restante do valor, é correto afirmar que ele recebeu, do valor total, o correspondente a (A) 0,777... (B) 0,75 (C) 0,5 (D) 0,41666... (E) 0,1666.... 16. A taxa por excesso de bagagem em determinada companhia aérea é de 0,5% do valor pago pela passagem, por qui- lo excedente a 25 kg. Suponha que um passageiro tenha 35 kg de bagagem e pagou, pela passagem aérea, R$ 700,00. Dessa forma, o valor total correto a ser pago pelo excesso de bagagem, por esse passageiro, é (A) R$ 350,00. (B) R$ 122,50. (C) R$ 70,00. (D) R$ 35,00. (E) R$ 12,25. 17. Se o volume máximo de um tanque A, em formato de cubo, com 1 metro de arestas internas for distribuído, sem des- perdício, para tanques B, com mesmo formato do tanque A, mas com 50 centímetros de arestas internas, então é verdade que serão necessários, no mínimo, (A) 7 tanques B. (B) 8 tanques B. (C) 9 tanques B. (D) 10 tanques B. (E) 11 tanques B. 18. As idades, em anos, de quatro dos cinco finalistas a uma vaga para um cargo, em um determinado concurso, são: 26, 23, 23, 28. Sabendo-se que a média aritmética simples das idades dos cinco finalistas à respectiva vaga é 25 anos, conclui-se, corretamente, que a idade do quinto finalista, em anos, é (A) 21. (B) 22. (C) 23. (D) 24. (E) 25. www.pciconcursos.com.br 6PMSC1104/007-IntérpreteLibras 19. Em um determinado mês, um valor A é reajustado em 60%, gerando um valor B. No mês seguinte, sobre o valor B, concede-se um desconto de 37,5%, gerando um valor C. Pode-se afirmar, corretamente, que a relação entre C e A é (A) C = 1,225A. (B) C – A = 0. (C) C = 0,6A. (D) C + A = 2. (E) C = 4,267A. 20. Observe o gráfico que apresenta a distribuição do número total de casos de AIDS entre homens e mulheres no Brasil, nos anos de 1989 e de 2009, com base em informações publicadas no Portal sobre AIDS, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites virais, do Ministério da Saúde do Governo Federal. Distribuição Dos Casos De aiDs no brasil 1989 2009 14,3% 38,5% 85,7% 61,5% Homens Mulheres Com base nas informações do gráfico, avalie as proposições a seguir. I. Em vinte anos, o número de casos de AIDS em homens, necessariamente, diminuiu. II. Em 2009, para cada 1 000 casos de AIDS, 385 foram verificados em mulheres. III. De 1989 para 2009, a razão entre o número de casos de AIDS em mulheres e o número total dos casos de AIDS, nessa ordem, aumentou. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. conheciMentos esPecíficos 21. A responsabilidade pelos aspectos educacionais das aulas é do professor ou do TILSP (tradutor e intérprete de Libras e Língua Portuguesa)? (A) Em casos específicos, o TILSP pode atuar com a parte educacional, ensinando e facilitando a compreensão do aluno surdo. (B) Em diversos momentos, o TILSP pode atuar cumprindo o papel do professor. (C) São dois profissionais que atuam em sala de aula, com a mesma função. (D) Ao TILSP, em sala de aula, cabe traduzir e interpretar, mas deve usar sua experiência para identificar problemas relacionados ao aprendizado e repassá-los ao professor. (E) O TILSP, enquanto intérprete educacional, tem sim as mesmas funções que o professor. 22. Ao TILSP é solicitada a preparação de uma aula específica. Nesse caso, ele deve (A) preparar a aula, pois é uma oportunidade de mostrar o seu trabalho. (B) negar-se à preparação, afinal não é sua função. (C) evitar situações como essa, apesar de ser também sua função. (D) fazer o plano e preparação da aula, mas quando for ministrá-la, deve fazê-lo em parceria com o professor da sala. (E) aprimorar a aula do professor e ministrá-la em Braille. 23. Ocorre uma situação, envolvendo o aluno surdo e um aluno ouvinte. Nesse momento, o TILSP presenciou o fato, e foi convocado pela direção da escola para relatá-lo a partir de seu ponto de vista. Essa atitude é correta? (A) Em casos específicos sim, pois o aluno surdo pode estar precisando de ajuda. (B) A atitude correta é comunicar à família o ocorrido. (C) Dependendo do caso, é necessário que o TILSP atue como um tutor do aluno surdo. (D) É adequada, tendo em vista o aluno surdo ser muito dependente do TILSP. (E) Não é correta, pois de acordo com o código de ética, o TILSP não deve expor o seu ponto de vista. www.pciconcursos.com.br 7 PMSC1104/007-IntérpreteLibras 24. Segundo o livro O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, historicamente esse profis- sional advém dos meios religiosos, sem uma formação e/ou uma certificação. De acordo com o Decreto n.° 5.626/05, o TILSP é um profissional essencial para mediar o acesso aos conhecimentos para alunos surdos, e sua formação (A) se dá em curso superior de licenciatura. (B) inicialmente é em fonoaudiologia, para ter conhecimentos sobre a surdez e questões culturais. (C) é em pedagogia, pois conforme a legislação, trata-se de intérprete educacional. (D) é, a priori, em uma pós-graduação em Libras-Tátil. (E) deve ser em curso superior de tradução e interpretação, com uma habilitação em Libras e Língua Portuguesa. 25. Em sala de aula inclusiva, existem dois profissionais, o pro- fessor e o TILSP, e cada qual deve encarar o educando surdo como sendo (A) o aluno do professor e também do TILSP. (B) o aluno do TILSP, dependendo do caso. (C) um cliente do professor, pois sendo surdo, usa a Libras, e é considerado aluno do TILSP. (D) um cliente para o TILSP e um aluno do professor. (E) um aluno do TILSP e um cliente do professor. 26. Em uma escola, durante o intervalo (recreio), ocorreu uma briga entre um aluno surdo e um aluno ouvinte. A briga foi presenciada pelo TILSP.Quanto ao fato, (A) o TILSP não deve interferir, mas deve chamar o inspetor. (B) o TILSP tem a obrigação de interferir, separando os brigões. (C) cabe ao TILSP agir, pois dentre suas atribuições, está explícita a interferência em brigas. (D) como é intervalo, o TILSP está disponível para ajudar. (E) a partir do momento que tem a função de TILSP, ele deve interferir e estar sempre ajudando o surdo e o surdocego. 27. Com relação à neutralidade ou imparcialidade, descrita no Código de Ética do TILSP, é correto afirmar que (A) o TILSP deve ser neutro e imparcial, mas em alguns casos deve se posicionar. (B) durante as avaliações, o TILSP deve sair do seu lugar imparcial, apenas para dar uma breve ajuda ao surdo que não saiba bem o português. (C) o Código de Ética está desatualizado, e o que ocorre normalmente é o posicionamento do TILSP. (D) o TILSP deve manter a postura de neutralidade ou imparcialidade para ser fiel ao Código de Ética. (E) o código da categoria ainda não foi oficializado pela associação nacional de TILSP. 28. No cotidiano da sala de aula, vêm à tona a leitura e escrita de uma pessoa surda. Com base nessa realidade e na cultura e identidade surda, é correto afirmar que (A) o TILSP deve tratar o aluno surdo, em momentos de avaliação ou de produção de trabalhos, como um sujeito diferente, dando explicações das questões e até dicas, na medida adequada. (B) o aluno surdo deve dar conta da leitura e escrita, pois vive no Brasil e tem o português como língua oficial. (C) os profissionais envolvidos devem agir de forma cui- dadosa, não tocando nesses assuntos polêmicos e dessa forma, contribuindo para uma inclusão adequada. (D) por ser o aluno surdo usuário do português como segunda língua, ele poderá usar os serviços do TILSP para inter- pretar a leitura e/ou produção de textos. (E) a Libras ainda não tem sua grafia oficializada, mas nesses casos específicos o português pode ser substituído pela escrita de sinais. 29. O professor pede ajuda ao TILSP, com relação ao entendi- mento de um texto, de uma avaliação ou de um trabalho produzido por um aluno surdo. Nesse momento, o TILSP estará lendo o texto que o aluno surdo produziu na estrutura da Libras e repassando-o para a língua portuguesa. Sendo assim, o TILSP está (A) explicando ao professor como o surdo deveria entender o texto bilíngue. (B) traduzindo e interpretando para o professor. (C) dando uma ajuda para o aluno surdo, que não sabe ler e escrever corretamente. (D) cumprindo o seu papel que envolve estratégias de ensino. (E) atuando como o profissional que cria o texto em prol do aluno surdo. 30. Durante uma aula sobre moradia, o TILSP interpreta do por- tuguês para a Libras, o que o professor diz. Ocorre que na Libras, a palavra ‘casa’ e ‘residência’ são palavras iguais, ou seja, as duas são representadas pelo sinal/palavra CASA (*) em Libras. Existem diversos outros exemplos como esse, e são facilmente encontrados na Libras. Em situações como essa, o TILSP deve agir de que maneira? (*) Aqui a palavra está em caixa alta para representar o sinal da Libras. (A) Interpretar usando o sinal/palavra CASA, de acordo com o que os surdos fazem. (B) Evitar sempre a datilologia, tendo em vista o aluno surdo não entender, porém pode fazer a articulação orofacial para ajudar com a leitura labial. (C) Interpretar usando inicialização, ou seja, a primeira letra da palavra em português e o sinal; por exemplo, fazer o R e CASA para referir-se a residência. (D) Interpretar usando apenas a inicialização, dispensando o sinal/palavra CASA. (E) Interpretar sim, mas mantendo a soletração/datilologia, para fixação. www.pciconcursos.com.br 8PMSC1104/007-IntérpreteLibras 31. Em um caso específico, de um aluno surdo que não sabe a Libras e tem muita dificuldade no entendimento da língua portuguesa, o TILSP deve proceder da seguinte maneira: (A) traduzir e interpretar as aulas em português sinalizado, (utilização da Libras na estrutura da língua portuguesa) e ainda usar sinais caseiros. Comunicar ao professor e à direção da escola, bem como à família, e solicitar junto à secretaria de educação do município que sejam minis- tradas aulas de Libras para esse aluno. (B) traduzir e interpretar devagar, apontando para os objetos quando necessário ou fazendo mímica e pantomima também, se necessário. Avisar ao professor e à direção da escola, para que tomem as medidas cabíveis e retirem o aluno da sala de aula. (C) traduzir e interpretar sempre adequando seu trabalho ao perfil de comunicação do surdo, ou seja, ao que o surdo traz para se comunicar. Avisar ao professor e à direção da escola para tomarem as medidas necessárias, e passar a dar aulas de Libras para esse aluno, em outro horário. (D) traduzir e interpretar fazendo uma adaptação, para manter-se dentro da forma com a qual esse surdo se comunica, usando-a para fazer a interpretação. Avisar o professor e a direção da escola sobre a necessidade de se propiciar ao aluno curso de Libras com professor surdo. (E) traduzir em Comunicação Total, muito usada em casos como o relatado em questão. 32. Existem diversos perfis de pessoas surdas; algumas usam a Libras pura, outras usam a oralização pura, ainda algumas se comunicam de maneira bimodal (usando a Libras e o português em um pidgin) e existem aquelas que não sa- bem nem a Libras nem o português. Sendo um deles aluno da escola, o TILSP deve atender a esse aluno específico. É correto afirmar que (A) se o surdo for oralizado ou fizer uso de comunicação bimodal, o TILSP deve manter em sua interpretação o uso da Libras, defendendo assim o que diz o Decreto n.° 5.626/05. (B) no caso de o surdo desconhecer o português, o TILSP deverá utilizar a comunicação bimodal ou o bimodalismo para promover o aprendizado do português pelo aluno surdo. (C) o TILSP deve se adaptar à realidade daquele aluno espe- cífico, usando a forma de comunicação mais adequada ao aluno surdo ou surdocego. (D) sendo o TILSP um intérprete, ele trabalha com línguas diferentes, e a oralização não é uma língua, nem o bi- modalismo. Assim, deve fazer seu trabalho interpretando Libras <> Língua Portuguesa. (E) a direção da escola deve retirar esse aluno da sala e colocá-lo juntamente com o TILSP em uma outra sala, para que o TILSP ensine a Libras para o aluno surdo ou surdocego. 33. Mantendo o foco no objetivo do TILSP, que é cumprir suas funções para atender aos seus clientes em suas necessidades, é correto afirmar que (A) o TILSP deve dar aulas de Libras quando necessário. (B) é parte das funções do TILSP a guia-interpretação. (C) o professor deve dar espaço para que o TILSP também ministre aulas. (D) se não houver aluno surdo na sala de aula, ou o surdo que estiver ali não souber a Libras, o TILSP pode ser deslo- cado para outras atividades, como as administrativas. (E) a legislação não obriga o TILSP atender ao surdocego. 34. Dentre as atividades de tradução e interpretação do TILSP, é correto afirmar que lhe cabe (A) apoiar o professor, ensinando-lhe a Libras e o Braille. (B) substituir o professor que faltou, dando continuidade às aulas. (C) orientar os alunos da sala de aula, aplicar provas e chamar a atenção dos alunos, quando necessário. (D) relatar aos pais do aluno surdo as ocorrências em sala de aula. (E) interpretar vídeos da/para a videoteca da escola. 35. Em aulas em que se tem por objetivo aferir a leitura do aluno surdo por meio de interpretação de texto, (A) o TILSP deve traduzir o texto para a Libras e informar ao professor que o aluno surdo apresenta uma escrita e leitura do português como uma segunda língua, e não deve ser avaliado nesse momento. (B) o TILSP deve interpretar o texto para Libras, ajudando o aluno surdo no seu entendimentoe interpretação de texto. (C) o aluno surdo deve ser avaliado em sua leitura, sem a interferência do TILSP durante a leitura, mas o profes- sor deve ter ciência de que a língua portuguesa é uma segunda língua para os surdos. (D) o aluno surdo não precisa dos serviços do TILSP nesses momentos de aferição de leitura e interpretação de textos. (E) o TILSP deve fazer as vezes do aluno surdo, produzin- do o texto por ele, inferindo o que o aluno surdo tenha entendido e queira escrever. www.pciconcursos.com.br 9 PMSC1104/007-IntérpreteLibras 36. A Libras é oficial no Brasil, e isso se deu porque ela tem estrutura gramatical própria e tem status linguístico, com- provado em pesquisas anteriores à legislação que oficializa a Libras. A partir dessa afirmativa, indique a alternativa correta com relação ao uso da estrutura gramatical da Libras, para a frase em português: “A escola abre as portas para os alunos surdos, com intérpretes de Libras”. (A) HOJE ESCOLA ABRIR PORTAS PARA ALUNOS SURDOS COM INTÉRPRETES LIBRAS. (B) ESCOLA ABRIR-PORTAS PARA AJUDAR ALUNOS SURDOS TEM INTÉRPRETE DE LIBRAS. (C) ESCOLA ABRIR-PORTAS SURDOS ALUNOS TEM INTÉRPRETE. (D) ALUNO SURDO TEM INTÉRPRETES DE LIBRAS PARA AJUDAR NA ESCOLA. (E) ESCOLA ABRIU AS PORTAS PARA OS ALUNOS E COM TILSP POR LEI. 37. A autoridade máxima na sala de aula é o professor, porém agora com a inclusão educacional está posta a presença de um outro profissional, o TILSP. Assim, ao TILSP cabe (A) traduzir, interpretar, ensinar, explicar, apoiar, transmitir conteúdos dados em sala de aula e orientar o professor sempre que preciso, sobre como proceder ensinando para alunos surdos. (B) interpretar, traduzir, ajudar, tutorar, auxiliar o professor, apoiar as atividades em sala de aula e orientar o aluno surdo ou surdocego. (C) traduzir, interpretar, transmitindo os conteúdos das aulas, aos alunos surdos e ensinando alguns sinais/palavras para os alunos ouvintes. (D) repassar os conteúdos da aula, traduzindo e interpretan- do, sendo um elo de ligação entre os alunos surdos e os ouvintes, entre o professor e o aluno surdo/surdocego e entre o aluno surdocego e outros alunos. (E) agregar seus conhecimentos aos do professor, passando agora a ensinar, nortear e orientar, quando necessário, as ações do professor, a fim de que um dia o professor se torne um TILSP. 38. A presença e atuação do TILSP em sala de aula (intérprete educacional) pode trazer alguns conflitos, pois os envolvidos desconhecem as reais funções desse novo profissional. Para evitar ou minimizar essa situação, é correto dizer que (A) o professor e o TILSP são concorrentes em suas funções. (B) os profissionais estão na sala de aula para ensinar aos alunos, os alunos ouvintes estão sob a responsabilidade do professor titular e os alunos surdos, sob a responsa- bilidade do intérprete. (C) o professor e o TILSP são parceiros, e cada qual com sua função específica. (D) ser TILSP é o primeiro passo para se tornar futuramente um professor de alunos surdos. (E) a função do TILSP é ensinar aos alunos surdos ou surdo- cegos enquanto que a do professor é ensinar aos demais alunos. 39. Em uma situação de sala de aula, em atenção ao aluno surdo, o TILSP deve (A) transmitir a aula do professor, perguntas e comentários dos alunos. (B) explicar ao aluno a aula do professor, sendo um facilita- dor. (C) falar pelo surdo ao professor, deduzindo as dúvidas que um aluno surdo teria. (D) posicionar-se frente às questões em sala. (E) fazer uma aula separada da aula principal, promovendo uma aula inclusiva. 40. Durante a aula, existem momentos em que o professor propõe aos alunos que realizem trabalhos em grupo. Como deve proceder o TILSP nessa hora? (A) Sair da sala, deixando os alunos lá, para promover a interação entre os alunos surdos e ouvintes. (B) Ficar interpretando no grupo as falas dos alunos ouvintes e surdos. (C) Ajudar o surdo dando sua opinião, pois o TILSP tem mais experiência e conhecimento sobre questões relacionadas à surdez e à cultura surda. (D) Acompanhar o professor, interpretando para cada um dos grupos, tendo ou não algum aluno surdo. (E) O TILSP deve participar do grupo, no lugar do aluno surdo, para depois repassar as informações em resumo ao aluno surdo. 41. Frente à realidade de uma inclusão cuidadosa, o aluno surdo e o surdocego devem ter respeitado o direito de se comunicar. Assim, considerando necessária a presença de um TILSP, a escola deve se adequar a essa nova realidade, de forma que o TILSP (A) participe das reuniões pedagógicas, planejamentos, reu- niões anuais pré-agendadas e extraordinárias, projetos e pesquisas, a fim de que esse profissional esteja por dentro da vida da escola, podendo entendê-la como um todo. (B) tenha uma disciplina para ministrar aulas de Libras, Cultura Surda, Identidade Surda e política educacional inclusiva. (C) seja apresentado aos alunos ouvintes e fique durante o intervalo de lanche com os alunos, para se enturmar, juntamente com o aluno surdo. (D) esteja presente em sala de aula, para transmitir os conteú- dos, e quando possível ministre aulas de Libras e oriente os pais e familiares sobre questões relacionadas à surdez. (E) esteja presente na escola, mas se ausente em determinados momentos para visita à família do aluno surdo, para mantê-la atualizada. www.pciconcursos.com.br 10PMSC1104/007-IntérpreteLibras 42. Os possíveis clientes do TILSP, em sala de aula, são (A) alunos ouvintes e surdocegos. (B) alunos surdos e surdocegos. (C) professores, direção, família e alunos. (D) alunos surdocegos, cegos e surdos. (E) os alunos (surdos, surdocegos e ouvintes) e o professor. 43. Durante seu trabalho em sala de aula, o TILSP deve traduzir e interpretar situações entre (A) surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdocegos, surdocegos e ouvintes e o professor e seus alunos surdos e surdocegos. (B) aluno surdo e surdo, aluno surdocego e surdocego, aluno ouvinte e professor. (C) alunos e professores, surdos, surdocegos e ouvintes, transmitindo todo o conteúdo dado em sala. (D) professor, direção da escola e alunos. (E) surdocegos, cegos, deficientes múltiplos (deficiência múltipla) e outros alunos, desde que sejam matriculados na escola. 44. O professor desenvolve um determinado tema em uma aula e coloca em destaque algumas palavras mais importantes, as quais denomina “palavras-chave”. Os alunos serão avaliados sobre a forma de leitura ou escrita dessas “palavras-chave”. Para que o aluno surdo acesse as palavras em português, e não apenas em Libras, o TILSP deverá usar a seguinte estratégia: (A) passar a escrevê-las no caderno do aluno surdo, para que ele não as perca. (B) fazer o sinal/palavra da Libras e em seguida fazer a datilologia, para que o aluno reconheça a palavra em português. (C) avisar ao aluno surdo que se trata de palavras-chave, que poderão cair na prova, e não há obrigação do TILSP de fazer a datilologia, pois o aluno surdo deve ser autônomo. (D) durante a avaliação de leitura ou escrita, o TILSP deve ficar atento às palavras-chave e identificá-las para o aluno surdo. (E) alternar entre palavra, sinal e datilologia, para que todo o conteúdo seja transmitido. 45. Muitos alunos surdos têm uma escrita diferente da escrita dos alunos ouvintes. Sendo assim, o professor deve identificar a estrutura gramatical da Libras e passar a avaliar o conteúdo (semântica) requerido. Porém, nem sempre é possível ao professor identificar e interpretar a escrita do aluno surdo. Nesse caso, o professor (A) poderá solicitar ao TILSP que interprete essa escrita para que ele (professor) possa entendê-la. (B) solicitará ao TILSP que reescreva a ideia do surdo, melhorando-a, acrescentando a ela ideias, earrumando a estrutura do português. (C) deve buscar uma formação específica em estrutura gra- matical da Libras, para poder avaliar corretamente essa escrita. (D) deve avaliar a escrita da maneira que entender, e pergun- tar ao TILSP qual nota ele sugere para o aluno surdo, pois o TILSP acompanha o aluno em todo o processo. (E) terá que se inscrever em um curso para entender essa escrita, enquanto isso o TILSP vai avaliando no lugar do professor. 46. Durante a avaliação de um aluno surdo, o TILSP deve agir tornando acessível o que está dito no conteúdo escrito das questões. Ocorre que muitas vezes o aluno surdo não responde corretamente à prova por não entender o que está escrito no enunciado da questão. Para evitar situações assim, o TILSP deve (A) assumir a parte escrita da avaliação, inferindo o que o aluno surdo queira responder. (B) traduzir apenas as questões que o professor deixar, e dar uma ou outra dica ao aluno. (C) interpretar todas as questões da avaliação. (D) interpretar e ajudar na construção do texto a ser escrito na resposta. (E) traduzir cada uma das questões, para que o aluno surdo proceda às respostas. 47. Durante o seu trabalho, o TILSP (A) estrutura sua interpretação na gramática da Libras, trazendo o que é principal. (B) faz um resumo apresentando as ideias principais. (C) transmite a aula toda, bem como todo o conteúdo, sem resumo ou redução. (D) primeiro entende o que o professor está dizendo, para em seguida passar seu entendimento geral. (E) chama a atenção do aluno surdo ou surdocego para os pontos principais do conteúdo. www.pciconcursos.com.br 11 PMSC1104/007-IntérpreteLibras 48. Situações em sala de aula envolvem as modalidades falada (*) e escrita das línguas envolvidas (português e Libras). No trabalho do TILSP, ele deve atuar traduzindo-interpretando (*) A expressão “falada” refere-se a um sentido mais amplo da fala, ou seja, exprimir-se pela língua, e não apenas à articulação orofacial e emissão do som da voz. (A) do português falado para a Libras falada, da Libras fala- da para o português falado, do português escrito para a Libras falada, da Libras falada para o português escrito, do português falado para a Libras escrita, da Libras es- crita para o português falado, do português escrito para a Libras escrita e da Libras escrita para o português escrito. (B) da Libras sinalizada para a Libras falada, do português sinalizado para o português falado, de textos escritos para textos sinalizados, de textos sinalizados para textos escritos, do português falado para a Libras, da Libras para o português falado e vice-versa. (C) da língua portuguesa escrita para a Libras sinalizada e vice-versa. (D) da Libras falada para a língua portuguesa na modalidade falada ou escrita. (E) do português para a Libras e da Libras para o português, pois a parte escrita não tem função quando o aluno é surdo ou surdocego. 49. A Educação Bilíngue para surdos deve (A) priorizar a Libras ao português, pois os surdos têm difi- culdades na leitura e escrita do português. Ter o TILSP à disposição para quando for necessária a sua atuação. (B) ter disciplinas em Libras e em língua portuguesa, para equilibrar o uso entre elas, bem como contratar profes- sores surdos e ouvintes fluentes em Libras. (C) contratar TILSP para atuarem como professores das disciplinas ministradas em Libras, enquanto os demais professores ministrarão as disciplinas em português. (D) ensinar a Libras como um instrumento, a fim de que um dia ela possa ser substituída pelo português, língua oficial do Brasil. (E) tutorar o aluno, evitando conteúdos muito complexos, mantendo um nível adequado à deficiência auditiva. 50. Com base em estudos na área da Língua Brasileira de Sinais, é correto afirmar que (A) o Brasil segue a convenção internacional para as siglas que representam as línguas de sinais, como por exemplo, a LSF – Língua de Sinais Francesa. (B) o Gestuno é uma língua de sinais que pode substituir a Libras em acordo com a legislação. (C) a Libras tem em sua estruturação diversos aspectos lincando-a com a língua portuguesa; isso ocorre porque a Libras deve ter uma base escrita. (D) a Libras deveria ser chamada Língua de Sinais Franco- -brasileira. (E) existem no Brasil duas línguas de sinais, a LSKB – Língua de Sinais Kaapor Brasileira, dos índios Urubus-Kaapor, e a Libras – Língua Brasileira de Sinais, inicialmente denominada como LSCB – Língua de Sinais dos Centros Urbanos Brasileiros. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br
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