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Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
Matéria para a Verificação Parcial II (VPII) 
 
IDADE ESCOLAR PRECOCE OU PRIMEIRA IDADE ESCOLAR 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
• Com o ingresso na escola, modificam-se as relações de meio ambiente das 
crianças que passam a conhecer novos espaços; 
• Maior dedicação de tempo às tarefas ligadas à escola; 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
• O brincar sem orientação fica subordinado a restrições temporais (recreio, 
pausa entre as aulas); 
• Importante que as aulas de Educação Física sejam objetivas; 
• Muitas crianças participam de exercícios e treinamentos esportivos extra-
escolares. 
 
Sobre o comportamento agitado das crianças dessa faixa etária: 
 
 
Sobre a possibilidade da perda da disciplina nas aulas de Educação Física: 
 
 
Sobre a manutenção da atenção durante as aulas de Educação Física: 
 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
Diferenças entre meninos e meninas na capacidade de condicionamento velocidade: 
 
 
Estabilidade das formas de movimentos esportivos: 
 
 
Fase inicial da Primeira Idade escolar 
 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
Sobre a condução da aula de Educação Física 
 
 
IDADE ESCOLAR ADIANTADA OU SEGUNDA IDADE ESCOLAR 
 
• Melhor idade para a aprendizagem. 
 
� Melhoria da relação carga-força; 
� Crescimento maior em largura; 
� Otimização das proporções corporais. 
 
 
• Acréscimo de força relativamente acentuado se comparado ao acréscimo de 
peso e altura. 
 
• Aparelho labiríntico (órgãos do equilíbrio) e outros analisadores têm matura-
ção morfológica e funcional acentuada, atingindo quase o nível adulto. 
 
� Analisador cinestésico; 
� Analisador tátil; 
� Analisador estático-dinâmico; 
� Analisador ótico; 
� Analisador acústico. 
 
• Fase em que se pode aprender e dominar movimentos de alto nível de dificul-
dade em exigências espaço-temporais elevadas, há um entendimento de que 
as habilidades motoras que não são aprendidas nessa fase necessitarão de 
tempo e esforço extras para que sejam aprendidos posteriormente. 
 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
• A “melhor idade para aprender” deve assegurar a aquisição de técnicas es-
portivas básicas sob a sua forma rudimentar e se possível mais elaborada, 
graças a uma prática orientada, ou seja, nessa fase o professor deve utilizar a 
correção dos gestos técnicos esportivos, assim como, a correção de outras 
habilidades motoras que não as esportivas. 
 
• Entretanto, apesar de preocupar-se com a correção técnica o professor não 
deve especializar precocemente as crianças em determinados esportes ou 
posições esportivas dentro dos esportes, embora até possa ocorrer uma a-
tenção maior a um esporte sobre outro, a ampliação multidisciplinar do reper-
tório de movimento com a utilização de vários esportes e atividades é o mais 
recomendado. A aprendizagem motora nessa fase não deve consistir numa 
“confusão” medíocre de gestos aprendidos pela metade, mas em movimentos 
aprendidos exatamente. 
 
TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA 
 Para evitar as sobrecargas e os subempregos, é preciso aplicar ao treinamen-
to de resistência o princípio da carga individualmente diferenciada. 
 Também, nessa idade, os exercícios de resistência executados em intensida-
de média e condições aeróbicas são mais úteis ao organismo da criança do que os 
exercícios de tipo anaeróbico. 
 As pesquisas de Klimt et aI. (1973, 57) demonstram a que ponto as corridas 
de 800 m ou em distância semelhantes são inadequadas para crianças dessa ida-
de; tais pesquisas mostram que em crianças de 8 a 9 anos, após uma corrida de 
800 m, os valores de lactato ainda estavam altos após 30 min, e só retomavam ao 
nível inicial depois de uma hora! 
 Uma corrida de 800 m disputada em competição ou como controle de "perfor-
mance" impõe à criança uma carga maior que uma corrida de 3.000 m com "sprint" 
final (Wasmund-Nowacki, 1978, 68). 
 Porém, devido aos baixos estoques celulares de fosfatos energéticos (ATP, 
KP), já em corridas de 200 m (Klimt et aI. 1971, 31) ocorre uma mobilização anteci-
pada de energia aeróbica; e em extremos, para corridas de 350 m (Klimt-Felkel, 
1970, 14) intervêm elevações de lactato extraordinariamente acentuadas que in-
dicam a mobilização anaeróbica de energia (cf. Scheele, 1973, 384). 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
 Assim, embora crianças treinadas e biologicamente mais maduras acusem 
uma, maior capacidade de produzir energia anaeróbica, sua capacidade de eliminar 
o lactato resultante não é mais elevada que a de indivíduos não treinados. 
 
 A baixa capacidade de eliminar o lactato demonstra que nessa idade as exi-
gências de um treinamento anaeróbico não poderiam ser proveitosas, devido aos 
prolongados estados de fadiga, que constituem um componente negativo para a 
seqüência do treinamento. 
 Nas relações recíprocas de diversas capacidades de resistência, as capaci-
dades aeróbia e anaeróbia exercem um efeito mútuo favorável, pois um treinamen-
to de resistência de média intensidade não amplia apenas a capacidade aeróbia, 
mas também o metabolismo anaeróbio (cf. Gürtler-Buhl-Israel, 1979, 70). 
 Considerando isso, parece indicado melhorar indiretamente o componente 
anaeróbio de "performance" de resistência, através da via aeróbica. 
 Portanto, não está excluída a utilização moderada da resistência de curta e 
média duração. A instrução de resistência e, portanto, as distâncias-teste, que per-
mitem medir a capacidade de "performance" de resistência, não devem em hipóte-
se alguma atender à intensidade e sim ao volume. 
 Apenas quando um volume (isto é, uma duração determinada de esforço) é 
dominado - Kusnezowa-Mjakisev (1974, 830) propõem um aumento de 10% das 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
distâncias cobertas a cada duas sessões e uma elevação progressiva do tempo de 
corrida de 5 a 10 min - é que se pode pensar em uma elevação da intensidade (cf. 
Zwinger-Gürtler-Kibittel, 1973, 56). 
 A tarefa do esporte escolar e do treinamento de crianças em clubes deve ser 
a de criar a resistência básica, e não a de estabelecer capacidades especiais de 
resistência. 
 Nessa idade, a resistência básica deve ser obtida, de preferência, pelo méto-
do de corrida de longa duração, com ritmo tão regular quanto possível. Dessa for-
ma, a capacidade de "performance" existente, principalmente em crianças não trei-
nadas, é utilizada da forma mais econômica. 
 Devem ser evitadas as intensidades submáximas e máximas, assim como as 
variações de velocidade (exigência da capacidade anaeróbia) e os "sprints" inter-
mediários e finais, pois exigem da criança um tempo de recuperação excessiva-
mente longo (cf. Wasmund-Nowacki, 1978, 68). 
 Ao treinamento de resistência de crianças (e isto vale também para adoles-
centes e adultos) aplica-se com exatidão a fórmula de Van Aaken: "Não é a distân-
cia que mata, e sim o ritmo". O ponto problemático não é a duração da carga - Ha-
ralambie (1976, 454) não constatou qualquerfenômeno patológico no exame de ga-
rotas de 13 anos após uma corrida de 10 km - e, sim, a intensidade da carga. 
 
PRIMEIRA FASE PUBERTÁRIA OU PUBESCÊNCIA OU 1ª ADOLESCÊNCIA: 
• Mulheres: 11- 12 anos – 13-14 anos 
• Homens: 12-13 anos – 14-15 anos 
• Irrupção da sexualidade; 
• Dissolução das estruturas infantis; 
• Modificação marcante das proporções corporais; 
• Crescimento anual de altura até de 10 centímetros; 
• Aumento de peso de até 9,5 Kg; 
Com tantas modificações corporais: 
• Alteração da relação peso corporal – força que determina um decréscimo da 
capacidade de coordenação de “performance”; 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
• Redução da precisão do movimento; 
• Período de reestruturação morfológica e funcional do corpo humano. 
 Com a entrada da puberdade, o processo de afastamento da casa paterna 
recebe um novo impulso. São característicos: o comportamento crítico e o questio-
namento da autoridade até então admitida. O desejo de autonomia e de responsa-
bilidade própria passa para primeiro plano. 
 A discordância entre querer e poder traz, às vezes, fortes conflitos com o 
mundo dos adultos, um distanciamento em relação aos pais, aos professores e aos 
treinadores, e uma crescente propensão de apegar-se aos da mesma idade. O gru-
po de idade é a medida de tudo. Concede-se um grande valor à atividade em co-
mum, dentro do grupo. 
• Exigem do meio em que convivem socialmente - isso vale também para o pro-
fessor e para o treinador no meio esportivo - a competência e o respeito mú-
tuo. O direito democrático de dar sua opinião e a cooperação ativa represen-
tam as reivindicações básicas desse nível etário. A mudança completa da e-
xistência psicofísica e social produz um remanejamento profundo nos interes-
ses, o que não deixa de ter conseqüência para o interesse esportivo. 
 
 
esportes 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
O treinamento de força na puberdade e na adolescência 
 Na primeira fase da puberdade o acentuado crescimento em comprimento 
causa uma desarmonia passageira das proporções corporais. 
 Ao mesmo tempo, as relações de alavanca são sempre menos favoráveis pe-
la relação em que estão com o potencial de "performance" da musculatura. 
 Considerando-se que, sob a influência de hormônios e, sobretudo do hormô-
nio sexual, a cartilagem de crescimento sofre uma série de modificações morfológi-
cas e funcionais, que abaixam sua capacidade funcional de carga, esta idade tem 
uma sensibilidade aumentada nas cargas erradas e nas cargas unilaterais de longa 
duração, em particular no que se refere à coluna vertebral. (v. Komadel, 1975, 80; 
Zurbrügg, 1982, 55). 
 Fase importante para o desenvolvimento da força, porém deve-se observar a 
execução de um treinamento de força que não coloque o aparelho motor passivo 
em desacordo com a carga e a capacidade de carga. 
 Isso vale em particular para o treinamento nas barras com discos que se fo-
rem tomados em consideração fatores constitucionais, pode começar por volta dos 
catorze anos (Fritzsche, 1974, 626). 
 Junto com o método de treinamento dinâmico, pode-se recorrer, à medida que 
a idade aumenta, paralelamente à capacidade anaeróbia e ao método de treina-
mento estático. 
 Nesse contexto, é preciso ainda atribuir um papel importante para o treina-
mento da resistência de força, pela razão da força máxima disso se beneficiar (Ber-
ger, 1965, 1087). 
 Sem exceção, a admissão de toda pessoa jovem para um treinamento deve 
ser precedida por exame médico preliminar e pela avaliação complementar do pro-
fessor que deve saber estipular em que fase de desenvolvimento esse jovem se 
encontra, assim como, analisar as observações do exame médico e produzir um 
documento de anamnese e, havendo necessidade, encaminhar ao médico o resul-
tado das avaliações e possíveis problemas detectados nesses estudos prévios. 
 A fase da pubescência (Mulheres: 11- 12 anos – 13-14 anos Homens: 12-13 
anos – 14-15 anos) deve ser dedicada ao desenvolvimento das capacidades de 
condicionamento. 
 
Centro Universitário Celso Lisboa 
 Atividade física, criança e adolescente. 
2010.1 
 
DISCIPLINA 
Atividade física, criança e adolescente 
 O nível intelectual dessa idade proporciona novas formas de aprendizagem 
do movimento e da organização geral do treinamento. 
 A atividade esportiva baseia-se na necessidade de contato social com parcei-
ros da mesma idade. A comparação por meio da competição e as necessidades de 
concorrência perdem terreno em relação aos níveis de idades anteriores. 
SEGUNDA FASE PUBERTÁRIA (ADOLESCÊNCIA) 
MENINAS – 13-14 ATÉ 17-18 ANOS 
MENINOS – 14-15 ATÉ 18-19 ANOS 
A adolescência é caracterizada pelo espaço de tempo da menarca (primeira menstrua-
ção) nas meninas e da espermarca (primeira ejaculação) nos meninos até o alcance do 
completo amadurecimento físico. 
Alguns termos usados na caracterização do crescimento do adolescente: 
• Menarca – primeira menstruação 
• Espermarca – primeira ejaculação 
• Telarca - início do desenvolvimento da mama na mulher 
• Pubarca – aparecimento dos pêlos pubianos 
 
• Marca o fim da evolução que, partindo da criança, chega ao adulto. 
• Caracterizada pelo decréscimo de todos os parâmetros de crescimento e desenvolvimento. 
• O aumento anual de altura e peso que atingia até 10 cm e 9,5 kg, não ultrapassa 1-2 cm e 5 kg. 
• O aumento de força e a capacidade de armazenar esquemas de movimentos criam as condições 
ótimas do progresso da capacidade de desempenho esportivo. 
• As capacidades de condicionamento e de coordenação podem ser instruídas com intensidade má-
xima. 
 No fim da adolescência encontram-se as idades de desempenho máximo para alguns 
esportes, permitindo desde o começo da adolescência a execução de métodos de treinamen-
tos dos adultos. 
 A adolescência deve ser usada para o aperfeiçoamento das técnicas específicas de um 
determinado esporte e para a aquisição da condição específica das modalidades.

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