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Europa - economia

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Geografia Homem & Espaço
9º ano Unidade II Europa 
Capítulo 6 – Europa – Espaço econômico
ELIAN ALABI LUCCI 
ANSELMO LAZARO BRANCO
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Observe as tabelas que, além dos dados do IDH, apresentam dados das receitas de royalties, que são as importâncias cobradas pelo proprietário da patente do produto, processo de produção ou marca para permitir o seu uso ou comercialização.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Pela tabela você pode constatar o quanto os países que ocupavam os primeiros postos na lista de IDH em 2005 recebiam de royalties e de direitos de licença. É claro que os países da Europa que têm mais população, como Alemanha, Itália e França, recebem, por habitante, menos que alguns países bem menos populosos, como Luxemburgo, Suécia, Holanda (Países Baixos), Irlanda e Bélgica.
 A situação dos Estados Unidos, que mais recebem royalties e direitos de licença, também deve ser analisada nessa perspectiva, pois é um país com cerca de 300 milhões de habitantes. Dos países da Europa Oriental, o único que apresenta valores que se equiparam aos da Europa Ocidental é a Hungria, que estava na 36ª posição no ranking do IDH (0,874) e tinha receitas de royalties e de direitos de licença no valor de 82,7 dólares por habitante.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Conversa 
Comparando os dados dos países nas tabelas, a quais conclusões podemos chegar?
Que países apresentam as maiores receitas de royalties e IDH? Quantos deles são europeus?
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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O elevado nível de desenvolvimento da Europa Ocidental
Mesmo considerando apenas aspectos econômicos — como, por exemplo, o valor do PIB — dos 10 países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, China, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Espanha e Brasil), cinco eram europeus. 
O continente europeu
Berço da Revolução Industrial
É formado por alguns dos países mais desenvolvidos do globo.
Segundo o relatório 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que mede a qualidade de vida dos países do mundo, entre os 20 de mais alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) 15 eram europeus, destacando-se a Islândia (1º), a Noruega (2º), a Irlanda (5º), a Suécia (6º), a Suíça (7º), os Países Baixos (9o) e a França (10º). O Brasil ocupa o 70º lugar, o último entre os países considerados de alto desenvolvimento humano.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Os grandes grupos industriais europeus e de outras partes do mundo fazem investimentos elevados em pesquisa e tecnologia.
Criando e desenvolvendo novas mercadorias, modernizando e automatizando suas fábricas para alcançar um menor custo de produção e melhorar a sua competitividade global. 
Os parques industriais da maioria dos países da Europa Ocidental são bastante diversificados.
Com destaque para:
 produtos eletroeletrônicos;
 telecomunicações;
 química;
 aviação;
 produtos farmacêuticos;
 construção naval; 
 energia nuclear;
 siderurgia; 
 automobilística.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Para alguns países da Europa Ocidental, como França, Itália e Espanha, a atividade turística é uma importante fonte de divisas.
O setor terciário desses países também é bastante diversificado.
Formado por grandes grupos de empresas multinacionais que atuam nas áreas:
 	comercial, como redes de hipermercados (o francês Carrefour); 
 	financeira, como bancos (os espanhóis Santander e BBV, os britânicos Lloyd’s Bank e HSBC, o holandês ABN-Amro Bank); 
 	de telefonia (a espanhola Telefonica, a italiana Tim); entre outras.
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Observe a tabela
Jose Fuste Raga / Corbis / LatinStock
A Torre Eiffel, em Paris, um dos lugares mais visitados do mundo.
Fonte: Organização Mundial do Turismo.
Qual região da Europa recebeu a maior parte dos turistas estrangeiros em 2006?
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Modelos desfilam em Paris, França (2008).
Stephane Cardinale / People Avenue / Corbis / LatinStock
Merecem destaque ainda os grandes centros universitários, sobretudo no Reino Unido, na França, na Itália, na Alemanha e na Espanha, que atraem pesquisadores e estudantes do mundo inteiro. 
O mercado internacional da moda também movimenta um grande volume de capitais.
SENDO:
França e Itália os principais exportadores de produtos de alta costura, além de abrigarem empresas que detêm as patentes das grifes. 
Esses países são os grandes centros europeus de eventos de divulgação do mundo da moda.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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A União Europeia (UE)
Em 1952, foi criada a Ceca (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), reunindo os países do Benelux, a Alemanha, a França e a Itália. Com essa integração, foi estabelecido um mercado comum para os produtos e matérias-primas ligados à indústria siderúrgica, como carvão, ferro e aço.
	A União Europeia é o maior projeto de integração entre países levado a cabo na história.
A primeira experiência de integração comercial entre países já havia sido elaborada um pouco antes do final da Segunda Guerra.
Bélgica, Holanda e Luxemburgo formaram, em 1944, o Benelux, que previa a criação de uma zona de livre comércio entre seus membros. O Benelux entrou em funcionamento em 1948 e, dez anos depois, completou o processo de unificação econômica.
A experiência pioneira dessa integração está sendo seguida por várias nações e é um dos elementos que caracterizam a ordem mundial dos dias atuais.
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No início da década de 1990, os países da CEE resolveram ampliar a abrangência desse organismo, devido à delineação de uma nova etapa das relações internacionais, marcada pela queda do muro de Berlim, pelo fim da União Soviética, pela unificação alemã e também pelo aumento da concorrência no âmbito comercial.
A experiência do mercado siderúrgico comum e o êxito alcançado pela Ceca inspiraram uma integração econômica mais ampla. 
Em 1957, os membros da Ceca criaram, pelo Tratado de Roma, a Comunidade Econômica Europeia (CEE), também chamada de Mercado Comum Europeu (MCE), que deu origem ao processo de unificação da Europa.
Os objetivos da CEE apontavam para a formação de um bloco
que
pudesse assegurar aos seus integrantes a livre circulação de mercadorias, pessoas, capitais e serviços.
Esses objetivos só se concretizaram plenamente em 1993, com a unificação europeia.
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O Tratado de Maastricht, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1993, substituiu o Tratado de Roma e transformou a CEE em UE (União Européia).
Reunidos em dezembro de 1991, na cidade de Maastricht, na Holanda, os países da CEE decidiram eliminar, num curto espaço de tempo, todas as barreiras que impediam uma integração socioeconômica definitiva, implantando o mercado único.
Uma das principais decisões foi definir o uso de uma nova e única moeda na Europa unificada, com a criação de um Banco Central Europeu.
Assim, gradativamente, vem ocorrendo entre os países integrantes uma maior cooperação em questões como:
 o combate ao crime organizado e ao narcotráfico;
 decisões comuns relacionadas ao meio ambiente, à imigração, à educação, à
proteção do consumidor, à saúde pública, à defesa do território e a outras áreas.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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A ambição desse tratado é clara:
Nesse sentido, um passo importante foi dado em 1º de janeiro de 2002, quando entrou em circulação o euro, a moeda única (união monetária), em doze países que pertencem à UE.
Transformar a Europa unificada em um grande bloco econômico, capaz de competir com os Estados Unidos e com o bloco integrado por esse país — o Nafta.
Um dos setores beneficiados com a adoção do euro foi o turismo, uma vez que o visitante, ao chegar à Europa, faz apenas uma conversão de seu dinheiro.
No dia 1º de maio de 2004, entraram na União Europeia dez países, sendo oito oriundos do antigo bloco socialista.
Dessa forma, o novo mapa da UE colocou fim à tradicional divisão do continente em Ocidental e Oriental. 
Os novos países-membros apresentam um nível de desenvolvimento inferior aos demais, infra estrutura bastante defasada e atraso tecnológico.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Sede da União Europeia, em Bruxelas (Bélgica).
Comparativamente, a contribuição desses países ao bloco será menor do que os investimentos que deverão receber.
Esses países, no entanto, receberão menos benefícios do que os oferecidos aos que entraram anteriormente, como:
Subsídios agrícolas 
Somente em 2014 os países que ingressaram em 2004 terão acesso a todos os benefícios.
Ajuda econômica ao desenvolvimento
Em 2007, Romênia e Bulgária ingressaram na EU; Eslovênia tornou-se o 13º país a adotar o euro.
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União Europeia (2007)
Carlos Tadeu de Carvalho Gamba
Fonte: Folha de S.Paulo. São Paulo, 23 jun. 2007. p. A-19.
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As economias em transição 
da Europa Oriental
Os países da Europa Oriental apresentam um nível de desenvolvimento socioeconômico diferente do existente na Europa Ocidental.
Esse conjunto é ainda marcado por uma diversidade socioeconômica e espacial que remonta ao período da Guerra Fria, quando fazia parte da zona de influência do bloco soviético.
Na Europa Oriental
Após a Segunda Guerra Mundial
A atividade industrial desenvolveu-se com base no planejamento estatal.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Com o surgimento do novo modelo industrial baseado nas novas tecnologias:
Muitas dessas empresas faliram, e os países sofreram queda de produção e dos níveis de emprego.
O parque industrial dos antigos países socialistas mostrou-se em grande defasagem tecnológica.
A transição para a economia capitalista (a partir do início dos anos 1990).
promoveu uma reestruturação industrial com a abertura dos mercados, os cortes de subsídio às empresas estatais e a liberalização dos preços, o que acarretou um surto inflacionário.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Indústria automotiva na República Tcheca (2007).
Isifa / Getty Images
Os demais países da Europa Oriental, como Bulgária, Romênia, Bósnia-Herzegovina, Albânia e Macedônia, apresentam níveis de industrialização e de diversificação econômica inferiores aos da Polônia, da República Tcheca e da Hungria.
Segundo a classificação do IDH, esses países também estão incluídos no grupo de “desenvolvimento humano elevado”.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Embora a passagem do sistema socialista para o capitalista tenha trazido crescimento econômico expressivo a alguns países da Europa Oriental, a concentração de renda, as desigualdades sociais e, em alguns casos, o aumento do desemprego e da pobreza também passaram a fazer parte desse espaço geográfico, ocasionando, na primeira década do século XXI, descontentamento na população.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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O espaço econômico
A criação em 1962 da PAC (Política Agrícola Comum) foi uma forma de os governos europeus protegerem seus agricultores da concorrência externa. 
Uma importante característica da agropecuária do espaço europeu são os subsídios concedidos pelos governos aos agricultores.
Empréstimos a juros baixos e pagamento a longo prazo.
Principalmente nos países que fazem parte da União Europeia.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Manifestação de agricultores contra a redução do subsídios na União Europeia.
Alain Nogues / Corbis Sygma / LatinStock
A PAC teve a sua criação baseada nos princípios de:
 formação de um mercado comunitário único; 
 proteção agrícola por meio de tarifação aos produtos importados;
 incentivos à produção comunitária;
 fornecimento de subsídios à exportação para garantir a venda dos excedentes.
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Europa Agropecuária
Observe o mapa.
Mário Yoshida
Fonte: World atlas. Londres: Dorling Kinderley, 1999. p. 135 (adaptado).
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Conversa 
O que podemos concluir em relação ao aproveitamento do espaço europeu para a atividade agropecuária, considerando também a diversidade de métodos e culturas/criações?
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A produção agrícola
A Europa apresenta uma importante e diversificada produção agrícola, com grande aproveitamento de seus solos. 
A cultura de cereais é predominante, destacando-se o trigo, produto mais importante. Sua principal área produtora é a região de solos negros da Ucrânia (tchernozion). 
Outros cereais cultivados são o centeio, a aveia e a cevada, produtos agrícolas das áreas temperadas.
Cultivo de centeio na França.
CEDOC
Cultivo de uva na Europa.
Grand Tour/Corbis/Latin Stock
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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 A batata é outro produto importante da agricultura europeia. 
 Nas regiões europeias de clima mediterrâneo, sobressai o cultivo da oliveira, destinada à produção de azeitonas e de azeite. Portugal, Espanha, França e Itália destacam-se como maiores produtores mundiais e seus produtos são reconhecidos como os de melhor qualidade internacional.
 Outro destaque é o cultivo da videira, destinada à produção de vinhos.
Cultivo de oliveiras na Grécia.
CEDOC
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A pecuária
Os consumidores estão cada vez mais conscientes dos problemas ecológicos e desejam uma alimentação saudável, dando preferência aos alimentos cultivados sem o uso de agrotóxicos.
Como na agricultura, a pecuária europeia é responsável por uma grande variedade de produtos, desde a carne até o queijo e a manteiga.
Vem crescendo nos países europeus, em particular nos da Europa Ocidental, a prática da agricultura orgânica. Ela utiliza métodos naturais para a correção do solo e controle de pragas.
Na pecuária vem ocorrendo modificação nos padrões alimentares das criações.
Além disso
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A atividade extrativa
O petróleo é explorado no continente e no oceano. Além da Rússia (parte europeia) e do Azerbaijão, outra região rica em petróleo é o mar do Norte, onde a exploração é controlada pelo Reino Unido e Noruega.
Extração de carvão mineral na Alemanha.
CEDOC
Produtos mais importantes do continente europeu: 
 petróleo;
 carvão;
 ferro; 
 manganês.
O carvão é extraído em maior quantidade na Ucrânia, no Reino Unido, na Alemanha e na Polônia. 
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Plataforma de petróleo no mar do Norte.
epa/Corbis/LatinStock
Em virtude do elevado grau de industrialização e das características geológicas
do território, os países europeus são dependentes de uma série de minerais essenciais à atividade industrial.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Os países industrializados
 Reino Unido;
 Alemanha;
 Itália;
 França;
 Holanda (Países Baixos);
 Bélgica;
Países europeus 
Elevado nível de desenvolvimento e economia diversificada
Grandes exportadores de produtos industrializado
Especialmente bens de alta tecnologia.
 Luxemburgo;
 Suécia;
 Suíça; 
 Dinamarca;
 Espanha;
 Finlândia. 
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Reino Unido – onde a atividade industrial teve início
Londres, capital da Inglaterra e do Reino Unido, é considerada a cidade mais importante da Europa e a terceira do mundo. Essa cidade reúne à sua volta o mais importante parque industrial do país, além de ser o principal centro comercial, financeiro e portuário do Reino Unido.
O Reino Unido é o mais antigo país industrializado.
 Possui uma das mais extensas redes ferroviárias da Europa, sendo a maior parte eletrificada. 
 A rede rodoviária atinge cerca de 370 mil km.
 O porto de Londres, de grande atividade, é um dos mais movimentados da Europa. 
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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No centro de Londres há uma região, a City que congrega as principais instituições financeiras do país – a City. Também chamada de Square Mile, comparável a Wall Street (Nova York), esse centro financeiro reúne o Banco da Inglaterra, importantes bancos comerciais e as principais casas de câmbio e de comércio internacional.
John Harper /Corbis / LatinStock
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Reino Unido – recursos energéticos e regiões industriais
Mário Yoshida
Fonte: World atlas. Londres: Dorling Kindersley, 1999. p.134-135. Tellus: L’encyclopédie du monde. Londres/Paris: Dorling Kindersley/Nathan, 2002. p. 509.
Parte integrante da obra Geografia homem & espaço, Editora Saraiva
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Alemanha – a grande potência econômica da Europa
Juntamente com os Estados Unidos, a Alemanha liderou a segunda etapa da Revolução Industrial. Contando com financiamento americano, por meio do Plano Marshall, a indústria alemã pôde se reconstruir, tornando-se, já nos anos 1960, a mais poderosa do continente.
Lars Baron / Bongarts / Getty Images
Cidade de Dortmund, na Alemanha.
A Alemanha abriga hoje um dos maiores complexos industriais do mundo. É na região dos rios Ruhr e Reno, também chamada de região renana, que estão situados importantes centros industriais, como Dortmund, Essen, Düsseldorf e Duisburg.
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Observe o cartaz ao lado, que foi divulgado em 1994 na imprensa francesa, a fim de atrair investimentos para a região do vale do rio Ruhr, na Alemanha, e ao mesmo tempo apagar a imagem de “velha região industrial”, caracterizada por ter se industrializado no século XIX e por apresentar muitas indústrias tradicionais — siderúrgicas e metalúrgicas.
Reprodução 
 Mesmo não compreendendo a língua francesa, é possível entender qual aspecto do Ruhr o cartaz destaca? Explique-o.
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Atlantide Phototravel / Corbis / LatinStock
Berlim (2005).
Lazer em antigo prédio de indústria no vale do Ruhr.
Kurt Krieger / Corbis /LatinStock
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Alemanha – regiões industriais
Mário Yoshida
Fonte: La Geographie de l’Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.23./Tellus: L’enciclopédie du monde. Londres/Paris: Dorling Kindersley/ Nathan, 2002. p.93.
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Conversa 
Como estão distribuídas as regiões industriais no território alemão?
Observe a rede de autoestradas. Do ponto de vista da cobertura do território, ela tem capacidade para atender às necessidades de transporte da indústria?
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Itália 
Nápoles, Itália (2007).
Atlantide Phototravel / Corbis / LatinStock
Hoje a economia italiana situa-se entre as seis maiores do mundo.
A Itália é marcada por sensíveis diferenças regionais. Os contrastes entre a região norte e a sul são tão marcantes que se costuma dizer que o território se apresenta dividido em duas regiões:
• Itália do Norte, região correspondente à planície do rio Pó, que possui cidades industriais e elevado nível de vida;
• Itália do Sul (Il Mezzogiorno), formada pela Sicília, Sardenha e parte meridional da península, que é menos industrializada, onde as atividades agropastoris têm importância significativa.
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França 
 Um dos países pioneiros na atividade industrial;
 uma das mais importantes nações da Europa Ocidental; 
 uma das maiores economias do globo.
Entre os setores industriais mais importantes do país destacam-se:
• o automobilístico, concentrado na região de Paris;
• o siderúrgico, cujo principal centro é a região de Lorena — onde se encontra a cidade de Metz —, em razão da presença de minério de ferro;
• o têxtil, localizado na parte norte do país, em Lille, importante produtora de fibras sintéticas.
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Sistema ferroviário na França.
G. Bowater / Corbis / LatinStock
No setor dos transportes, a França possui uma boa rede de rodovias, que, partindo de Paris, conduzem aos principais portos e aos países vizinhos.
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França – regiões industriais
Mário Yoshida
Fonte: La Geographie de l’Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.41./Tellus: L’enciclopédie du monde. Londre/Paris: Dorling Kindersley/ Nathan, 2002. p.279.
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Outros países fortemente industrializados da Europa
Holanda (Países Baixos)
Atualmente o porto mais movimentado do mundo é o de Roterdã, situado nesse país, que, por seu volume de tráfego, é considerado a porta de entrada e saída comercial do continente europeu.
Bélgica 
Os principais setores industriais da Bélgica são o siderúrgico, o têxtil, o químico e o de lapidação de diamantes.
A capital da Bélgica (Bruxelas) é sede dos seguintes organismos internacionais:
• UE — União Europeia;
• Euratom — Comunidade Europeia de Energia Atômica;
• Otan — Organização do Tratado do Atlântico Norte.
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Luxemburgo 
 Área territorial 2.586 km2;
 Independente desde 1867; 
 Localizado entre a Alemanha, a Bélgica e a França.
A siderurgia, sua principal atividade industrial, já teve maior destaque na economia do país. A partir da década de 1980, outros setores industriais vêm alcançando maior projeção, como é o caso da indústria química.
Suécia 
 País da Europa Nórdica, com uma população de quase 9 milhões de habitantes. 
 Uma das maiores reservas de minério de ferro do mundo, a de Kiruna, no norte do país. 
Estocolmo, a capital da Suécia, é a cidade mais populosa do país. O padrão de vida dos suecos é um dos mais elevados do globo.
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Suíça 
A indústria da Suíça tem por base os setores químico, farmacêutico, relojoeiro, de laticínios e de aparelhos de precisão. Sua capital é Berna, mas Zurique, importante centro financeiro europeu, é a cidade mais populosa. Genebra é sede de vários organismos internacionais, como:
 a OIT (Organização Inter nacional do Trabalho); 
 a OMS (Organização Mundial de Saúde); 
 a Cruz Vermelha;
a OMC (Organização Mundial do Comércio).
Sede da Organização Mundial da Saúde, na Suíça.
Fabrice Coffrini / epa / Corbis / LatinStock
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Dinamarca 
A Dinamarca situa-se na península da Jutlândia, ao norte da Alemanha. As indústrias de alimentos, maquinaria, equipamentos de escritórios e produtos químicos são as mais importantes.
A exportação de produtos industrializados é a principal fonte de divisas do país, que possui escassos recursos minerais e de matérias-primas.
A capital dinamarquesa é Copenhague, que abriga aproximadamente 20% da população do país.
Espanha 
A partir de seu ingresso no Mercado Comum Europeu, atual União Europeia, com injeção de capitais e ajuda econômica para melhoria do padrão socioeconômico de sua população, a Espanha, num curto espaço de tempo, teve um processo de crescimento econômico, passando pela modernização da agricultura e pela diversificação de suas atividades industriais.
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Agricultura na Espanha.
Jose Fuste Raga / Corbis / LatinStock
Bobo Krist/ Corbis/LatinStock
Estolcomo, é a cidade mais populosa do país. O padrão de vida dos suecos é um dos mais elevados do mundo.
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Finlândia
O território da Finlândia, país da Europa Nórdica, é pontuado 
por lagos — cerca de 187 mil — e a presença da floresta de coníferas possibilita o desenvolvimento da atividade extrativa madeireira e de fabricação de celulose e papel.
Os investimentos na economia do país passaram a priorizar os setores de tecnologia de ponta, particularmente o de telefonia celular. A finlandesa Nokia é uma das maiores empresas fabricantes de telefones celulares do mundo.
Helsinki, capital da Finlândia
Jon Hicks / Corbis / LatinStock
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Observe o mapa
Europa – população urbana
Mário Yoshida
Fonte: Atlante geográfico metódico. Novara: Instituto Geográfico De Agostini, 1997. p. 45./IBGE. Atlas Geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2007 (adaptado).
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Conversa 
De modo geral, como podemos caracterizar a relação população rural/urbana na Europa?
Quais países apresentam índices mais elevados de população urbana?
A que se refere a expressão “corredor urbano”?
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Leia a tira
A pouca visibilidade de certos países europeus, como Noruega, Suécia e Finlândia, despertou a atenção de Mafalda. Por que esses países têm pequeno destaque na mídia?
Quino. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1995. p. 162.
Quino 
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Geografia Homem & Espaço
9º ano - Unidade II - Europa 
Capítulo 6 – Europa – espaço econômico
ELIAN ALABI LUCCI 
ANSELMO LAZARO BRANCO
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