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Monitorização Cardíaca e Eletrocardiografia

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Professor Davi Silva 
Rio de Janeiro, 2013. 
 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• A monitorização cardíaca é 
utilizada em vários 
ambientes. 
• Tradicionalmente 
utilizados em UTI´s e em 
salas de cirurgia. 
• Atualmente encontrados 
em outras unidades de 
pacientes internados onde 
é necessário monitorar 
continuamente o ritmo e a 
frequência cardíaca de um 
paciente ou os efeitos de 
uma terapia. 
 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• Além disso, os 
monitores cardíacos 
são utilizados fora do 
hospital em ambientes 
como ambulâncias de 
paramédicos, centros 
cirúrgicos, programas 
de reabilitação 
ambulatorial e clínicas 
de monitorização por 
telefone. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• Embora o tipo de monitor pode diferir em cada 
um desses ambientes, todos os sistemas de 
monitorização apresentam três componentes 
básicos: 
– Um sistema de mostrador; 
– Um cabo de monitoração; 
– Eletrodos. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• Os eletrodos são colocados sobre o tórax do 
paciente para receber a corrente elétrica do 
tecido muscular cardíaco. 
• Em seguida, o sinal elétrico é transportado pelo 
cabo de monitoração até uma tela, onde é 
amplificado e exibido. 
• O mostrador tanto pode ficar a beira do leito do 
paciente como no posto de enfermagem, 
juntamente com os mostradores dos monitores 
de outros pacientes. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO: 
– COM FIOS: 
• Tradicionais. 
– TELEMETRIA 
• Nenhuma conexão direta por fio é necessária entre o 
paciente e o aparelho de demonstração do ECG. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• SISTEMAS DE MONITORAÇÃO 
• Todos os monitores cardíacos utilizam sistemas de 
derivações para registrar a atividade elétrica gerada 
pelo tecido cardíaco. 
• A medida que o coração se despolariza, as ondas da 
atividade elétrica se movem para baixo, porque a via 
normal de despolarização se move do nodo 
sinoatrial (SA) e dos átrios para baixo através do AV, 
do sistema de His-Purkinje e dos ventrículos, e para 
a esquerda, porque a massa muscular no lado 
esquerdo do coração é maior que a massa muscular 
do lado direito do coração. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• SISTEMAS DE MONITORAÇÃO 
• Cada sistema de derivação detecta essas ondas 
de despolarização a partir de uma localização 
diferente na parede torácica e, assim,produz 
ondas P e o complexo QRS de configuração 
variável. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• SISTEMAS DE MONITORAÇÃO 
• A terminologia empregada para descrever os 
sistemas de derivação pode ser confusa. 
• Os fios presos ao tórax do paciente são chamados 
de derivações, e as figuras produzidas por esses fios 
também são chamadas de derivações. 
• Um ECG padrão utiliza 10 derivações com eletrodos 
nas extremidades (4 colocados nos e 6 colocados no 
tórax) e produz 12 incidências elétricas do coração, 
conhecidas como 12 derivações. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• SISTEMAS DE MONITORAÇÃO 
• Os sistemas de monitoração cardíaca atualmente 
no mercado variam desde aparelhos de 
telemetria com dois ou e eletrodos até sistemas 
de fios com três, quatro e cinco eletrodos. 
• Os sistemas de dois ou três eletrodos produzem 
seleções limitadas das derivações I, II ou III, com 
apenas uma única derivação visualizada na tela 
por vez (registro de canal único). 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• SISTEMAS DE MONITORAÇÃO 
• Os sistemas de cinco eletrodos permitem a 
possibilidade de visualizar uma das doze 
derivações e possibilitam que os Enfermeiros 
visualizem duas ou mais derivações na tela do 
monitor ao mesmo tempo (registro de múltiplos 
canais). 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• AVALIAÇÃO DE UMA FITA DE RITMO: 
• Um traçado de ECG é um registro gráfico da 
atividade elétrica do coração. 
• O papel consiste em linhas horizontais e 
verticais, com intervalo de 1mm entre elas. 
• As linhas horizontais indicam as medições de 
tempo. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• AVALIAÇÃO DE UMA FITA DE RITMO: 
• Quando o papel corre em uma velocidade de 
varredura de 25mm/segundo, cada quadrado 
pequeno medido na horizontal é igual a 0,04 
segundo, e um quadrado grande (cinco 
quadrados pequenos) é igual a 0,2 segundo. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• AVALIAÇÃO DE UMA FITA DE RITMO: 
• A altura ou voltagem é medida ao se contar as 
linhas no sentido vertical, 
• Cada quadrado pequeno medido na vertical é 
igual a 1 mm, e o quadrado grande é igual a 
5mm. 
ELETROCARDIOGRAFIA 
• AVALIAÇÃO DE UMA FITA DE RITMO: 
• Muitos papeis de ECG também são assinalados 
com marcas de cortes verticais na parte superior 
ou inferior do papel. 
• A distância entre as duas marcas verticais 
representa 3 segundos. 
• A distância entre 6 segundos é usada para o 
cálculo da frequência. 
 
 
• FORMAS DE ONDAS E INTERVALOS: 
• Durante o ciclo cardíaco, as seguintes formas de 
onda e intervalos são produzidas no traçado do ECG 
de superfície: 
– Onda P 
– Intervalo PR 
– Complexo QRS 
– Segmento ST 
– Onda T 
– Onda U 
– Intervalo QT 
• FORMAS DE ONDAS E 
INTERVALOS: 
• Onda P: a onda P é uma 
deflexão pequena, 
usualmente para cima e 
arredondada, 
representando a 
despolarização dos átrios. 
• Normalmente, ela é 
observada antes do 
complexo QRS em um 
intervalo constante. 
 
• FORMAS DE ONDAS E INTERVALOS: 
• Intervalo PR: o intervalo PR representa o tempo 
desde o início da despolarização atrial até o início 
da despolarização ventricular. 
• Incluído no intervalo esta o breve retardo do sinal 
elétrico no nodo AV, que permite tempo para que 
o sangue se mova dos átrios para os ventrículos, 
antes que os ventrículos sejam despolarizados. 
• O intervalo é medido desde o início da onda P até 
o início do complexo QRS. 
• Um intervalo PR normal tem 0,12 a 0,2 segundos. 
 
• FORMAS DE ONDAS E 
INTERVALOS: 
• Complexo QRS: é uma 
grande forma de onda 
que representa a 
despolarização 
ventricular. 
• Cada componente da 
forma de onda possui 
uma conotação 
especifica. 
 
 
• A deflexão negativa inicial é 
uma onda Q, a deflexão 
positiva inicial é uma onda 
R, e a deflexão negativa 
depois da onda R é uma 
onda S. 
• Nem todos os complexos 
QRS possuem todos os três 
componentes, ainda que o 
complexo seja comumente 
chamado de complexo QRS. 
• Um complexo QRS normal 
tem 0,06 a 0,11 segundo de 
largura. 
 
• FORMAS DE ONDAS E 
INTERVALOS: 
• Intervalo ST: é a porção do 
traçado desde o final do complexo 
QRS até o início da onda T. 
• Ele representa o intervalo de 
tempo desde o final da 
despolarização ventricular até o 
início da repolarização ventricular. 
• Normalmente ele é isoelétrico. 
• Um segmento ST isoelétrico 
significa que o segmento ST se 
une ao complexo QRS na linha da 
base. 
• Os segmentos ST podem estar 
elevados ou deprimidos em 
diversas condições. 
• FORMAS DE ONDAS E 
INTERVALOS: 
• Intervalo ST elevados: 
podem indicar lesão 
miocárdica aguda. 
• Intervalo ST 
deprimidos: podem 
significar lesão 
miocárdica aguda ou 
isquemia miocárdica. 
 
 
• FORMAS DE ONDAS E 
INTERVALOS: 
• Onda T: é a deflexão que 
representa repolarização ou 
recuperação ventricular. 
• A onda T aparece depois do 
complexo QRS. 
• Os átrios também possuem 
uma fase de repolarização. 
No entanto não existe onda 
visível no ECG que 
represente a repolarização 
atrial porque ela ocorre ao 
mesmo tempo que o 
complexo QRS. 
 
• FORMAS DE ONDAS E 
INTERVALOS: 
• Onda U: é uma 
deflexão usualmente 
positiva, pequena e 
raramente observada 
depois de uma onda T. 
• Seu significado é 
incerto, mas ela é 
tipicamente observada 
com a hipocalemia. 
• FORMAS DE ONDAS E 
INTERVALOS: 
• Intervalo QT: é o períododesde o início da 
despolarização ventricular até 
o final da repolarização 
ventricular. 
• O intervalo QT é medido desde 
o início do complexo QRS até o 
término da onda T. 
• Como o intervalo QT varia com 
frequência cardíaca, é 
necessário usar uma tabela em 
que estejam listados os 
intervalos QT para diversas 
frequencias cardíacas. 
• Embora os monitores cardíacos e 
fitas de ECG possam ser utilizados 
para calcular a frequência 
cardíaca, a frequência calculada é 
apenas uma estimativa do 
número de vezes por minuto que 
o coração foi eletricamente 
excitado. 
• No coração normal, cada 
excitação deve ser seguida pela 
contração cardíaca. 
• Contudo, em algumas situações, a 
atividade elétrica pode acontecer 
sem contração, resultando em 
uma falta de perfusão. 
 
• Portanto, a frequência 
cardíaca obtida do 
monitor cardíaco ou da 
fita de ECG nunca deve 
ser um substituto para a 
determinação da 
frequência cardíaca por 
meio da palpação do 
pulso. 
 
• As frequências atrial e 
ventricular podem ser 
estimadas ao se examinar o 
ECG. 
• Para determinar a frequência 
ventricular, conte o número 
de complexos QRS em uma 
fita de seis segundos e 
multiplique por 10. 
• Para estimar a frequência 
atrial, conte o número de 
ondas P em uma fita de 6 
segundos e multiplique por 
10. 
 
• No paciente normal, as 
frequências atrial e 
ventricular devem ser 
idênticas. 
• Esse método de cálculo de 
frequência proporciona uma 
estimativa da FC para os 
ritmos regular e irregular. 
• Outro método de cálculo da FC pode ser utilizado quando o 
ritmo é regular. 
• A Frequência ventricular é estimada ao se dividir 300 pelo 
número de quadrados grandes no papel do ECG entre duas 
ondas R (o intervalo RR). 
• A Frequência atrial é calculada ao se dividir 300 pelo 
número de quadrados grandes no papel do ECG entre duas 
ondas P (intervalo PP). 
R R 
• Outro método rápido para estimar a frequência envolve o uso de 
uma série de números. 
• Para utilizar esse método de estimativa da Frequência ventricular, 
o profissional primeiramente encontra um complexo QRS que 
caia diretamente sobre uma linha escura do papel do ECG. 
• Essa linha escura é o ponto de referencia. 
• As seis linhas escuras do papel a seguir são rotuladas como 300, 
150, 100, 75, 60 e 50. 
• Em seguida, o profissional encontra o próximo complexo QRS 
imediatamente depois do ponto de referencia e estima a 
frequência ventricular usando a sequência de números. 
• O mesmo método pode ser utilizado para estimar a frequência 
atrial usando as ondas P. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• GUYTON, A., HALL, J., Tratado de fisiologia médica. 
10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2002. 
p. 95-97 
• TRANCHESI, J., Eletrocardiograma normal e 
patológico. 7ª ed. São Paulo: Roca Ltda., 2001. p. 99-
126 
• DUBIN, D., LINDNER, U., Interpretação fácil do ECG. 
6ª ed. Rio de Janeiro: Revinter Ltda., 1999. p.1-58

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