Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 3 – Ensaio de Dureza Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula � Ensaio de Dureza. � Dureza Brinell. � Dureza Rockwell. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � Dureza Vickers. Ensaios Mecânicos de Materiais Definições de Dureza Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� DurezaDureza - propriedade mecânica muito utilizada na especificação de materiais, nos estudos e pesquisa mecânicas e metalúrgicas e na comparação de materiais diversos. Outros significados conforme a área de aplicação: Ensaios Mecânicos de Materiais � Mecânica - resistência à penetração de um material em outro. � Usinagem - resistência ao corte de um metal. � Mineralogia - resistência ao risco de um material sobre o outro. � Metalurgia - resistência à deformação plástica permanente. Definições de Dureza Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� DurezaDureza - Propriedade de um material que permite a ele resistir à deformação plástica (permanente), usualmente por penetração. � O termo dureza também pode ser associado à resistência à flexão, risco, abrasão ou corte. Ensaios Mecânicos de Materiais à flexão, risco, abrasão ou corte. Definições de Dureza Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� EnsaiosEnsaios dede DurezaDureza – A maioria dos ensaios de dureza estáticos consiste na impressão de uma pequena marca feita na superfície da peça, pela aplicação de pressão, com uma ponta de penetração. � A medida da dureza do material é dada em função das Ensaios Mecânicos de Materiais � A medida da dureza do material é dada em função das características da marca de impressão e da carga aplicada. Objetivos dos Ensaios de Dureza Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� ConhecimentoConhecimento dada resistênciaresistência aoao desgastedesgaste.. �� ConhecimentoConhecimento aproximadoaproximado dada resistênciaresistência mecânicamecânica atravésatravés dodo usouso dede tabelastabelas dede correlaçãocorrelação.. �� ControleControle dede qualidadequalidade dede tratamentostratamentos térmicostérmicos.. Ensaios Mecânicos de Materiais �� ControleControle dede qualidadequalidade dede tratamentostratamentos térmicostérmicos.. �� ControleControle dede qualidadequalidade emem processosprocessos dede conformaçãoconformação plásticaplástica ee emem processosprocessos dede ligaçãoligação.. �� PesquisaPesquisa ee desenvolvimentodesenvolvimento dede novasnovas ligasligas ee materiaismateriais.. Principais Tipos dos Ensaios de Dureza Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� PorPor riscorisco → Dureza Mohs �� PorPor choquechoque ouou ressaltoressalto → Dureza Shore �� PorPor penetraçãopenetração → Dureza Brinell → Dureza Meyer → Dureza Vickers Ensaios Mecânicos de Materiais → Dureza Vickers → Dureza Rockwell � O ensaio de dureza é considerado não destrutivo; deixa uma pequena marca no material, não comprometendo a utilização da peça ou corpo de prova. Dureza de Risco Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� MohsMohs - Primeiro método padronizado de ensaio de dureza baseado no processo de riscagem de minerais padrões, desenvolvido por Mohs, em 1822. Consiste de uma escala Ensaios Mecânicos de Materiais de10 minerais, organizados de tal forma que o diamante, material mais duro, risca todos os outros. Dureza de Risco Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� MohsMohs – É um método pouco utilizado nos materiais metálicos, pois, a maioria dos metais apresenta durezas Mohs entre 4 e 8, e pequenas diferenças de dureza não são acusadas por este método. � Exemplo: Aço dúctil corresponde a uma dureza de 6 Mohs, Ensaios Mecânicos de Materiais � Exemplo: Aço dúctil corresponde a uma dureza de 6 Mohs, a mesma dureza Mohs de um aço temperado. � Mais aplicado na mineralogia. Dureza de Risco Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� BierbaumBierbaum - Microdureza Bierbaum - Consiste na aplicação de uma força de 3gf, por meio de um diamante padronizado, com formato igual a um canto de cubo com ângulo de contato de 35°, sobre uma superfície previamente preparada por polimento e ataque químico. Ensaios Mecânicos de Materiais � A dureza Bierbaum é determinada a partir da medição da largura do risco, realizada por meio de um microscópio (quanto menor essa medida maior é a dureza). � Também é um método pouco utilizado. �� ShoreShore – Ensaio Dinâmico - A impressão é causada pela queda livre de um êmbolo. Utiliza uma barra de aço (êmbolo) de peso 2,5 N, com uma ponta padronizada (arredondada) de diamante colocada dentro de um tubo de vidro com um escala graduada de 0 a 140, tal barra é liberada de uma altura padrão (256 mm), Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � O valor da dureza é proporcional à energia consumida para formar a marca no corpo de prova e representada pela altura alcançada no rebote do êmbolo. Materiais dúcteis consomem mais energia na deformação do corpo e o êmbolo alcança uma altura menor no retorno, indicando uma dureza mais baixa. Ensaios Mecânicos de Materiais Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto �� OO EscleroscópioEscleroscópio é um dos mais antigos dispositivos de medição de dureza. Foi criado em 1905 pela Shore Instrument Mfg Co. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Instrument Mfg Co. � a) Original, com tubo graduado. � b) Com escala. Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto �� O EscleroscópioO Escleroscópio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais �� CuidadosCuidados nono TesteTeste � O material a ser testado deve ser firmemente apoiado para evitar vibrações que podem alterar a leitura; � O êmbolo deve cair e retornar na direção vertical, portanto a superfície a testar deve estar exatamente na direção Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais a superfície a testar deve estar exatamente na direção horizontal. �� CuidadosCuidados nono TesteTeste � A superfície a medir deve ser lisa. Superfície rugosa pode absorver o impacto do êmbolo e fornecer um valor menor do que o real; O impacto sobre a peça causa endurecimento localizado Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais � O impacto sobre a peça causa endurecimento localizado sobre a área de contato. O impacto só deve ser feito uma vez sobre um mesmo ponto. �� VantagensVantagens � Equipamento portátil e de fácil utilização; � Possibilidade de medir dureza de peças de grandes dimensões que não podem ser colocadas e maquinas de dureza por Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto V a n t a g e n s V a n t a g e n s Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues colocadas e maquinas de dureza por penetração; � A impressão Shore é pequena e pode ser utilizada para medir durezas de peças já acabadas. Ensaios Mecânicos de Materiais V a n t a g e n s V a n t a g e n s �� DesvantagensDesvantagens � Deve ser executado com o tubo perfeitamente na vertical; � Muito sensível ao acabamento superficial; Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s Aula 3 Prof.MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � Medições em peças pouco espessas são sensíveis ao tipo de apoio; � Peças pouco espessas ou de baixa rigidez podem entrar em vibração com o impacto. Ensaios Mecânicos de Materiais D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s �� Durômetro ShoreDurômetro Shore � É uma evolução do antigo escleroscópio - O princípio de medição de queda de peso foi substituido por um sistema de medição por mola. Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues medição por mola. � Utilizado para medir a dureza de endentação de borrachas, plásticos e materiais com comportamento similar. Ensaios Mecânicos de Materiais �� DurômetroDurômetro ShoreShore � O material é submetido a uma pressão aplicada através de uma mola calibrada que atua sobre o endentador, que pode ser esférico ou cônico. Um dispositivo de indicação fornece a profundidade de endentação. O valor da dureza Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues fornece a profundidade de endentação. O valor da dureza é dado pela profundidade da penetração. Ensaios Mecânicos de Materiais �� DurômetroDurômetro ShoreShore –– EscalasEscalas ShoreShore � As diferentes escalas Shore foram criadas utilizando: 7 diferentes de endentadores 5 diferentes molas 2 diferentes extensões do endentador Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 2 diferentes extensões do endentador 2 diferentes especificações dos suportes � As escalas A e D são as mais utilizadas. Como os materiais respondem de forma diferente às diferentes escalas, não há correlação entre escalas. Ensaios Mecânicos de Materiais �� DurômetroDurômetro ShoreShore - Características do Processo � Os resultados obtidos são medidas úteis de resistência relativa à endentação para várias gamas de polímeros. � Não serve para prever outras propriedades como resistência a abrasão ou desgaste. Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues resistência a abrasão ou desgaste. � Não deve ser usado sozinho para especificação de projeto do produto. Ensaios Mecânicos de Materiais Dureza por choque ou ressaltoDureza por choque ou ressalto �� Durômetro ShoreDurômetro Shore Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais � Os ensaios de penetração baseiam-se em produzir uma deformação permanente na superfície de um material pela aplicação de uma carga, durante um determinado intervalo de tempo, através de um penetrador. � São os ensaios mais utilizados atualmente. Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � São os ensaios mais utilizados atualmente. Ensaios Mecânicos de Materiais �� DurezaDureza BrinellBrinell � Proposta por Brinell em 1900, leva o seu nome e é simbolizada por HB ( Hardness Brinell), é o tipo mais usado na engenharia. É definida por N/mm² ou kgf/mm². Exemplo de representação: 360 HBS 5 / 750 / 10. Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � Exemplo de representação: 360 HBS 5 / 750 / 10. 360 é a dureza obtida, HBS é o material da esfera (HBS=Aço e HBW=Tunstênio), 5 é diâmetro da esfera, 750 é a força utilizada no ensaio, 10 duração da aplicação da força. Ensaios Mecânicos de Materiais �� Dureza BrinellDureza Brinell � Consiste em fazer penetrar lentamente a superfície do material com uma esfera de aço endurecido ou metal duro com 10mm de diâmetro “D”, sob a ação de uma força Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues de diâmetro “D”, sob a ação de uma força “F”de 3000 kgf. � Em materiais mais moles, para reduzir endentação excessiva, pode-se reduzir a força para 1500 ou 500 kgf. Ensaios Mecânicos de Materiais �� DurezaDureza BrinellBrinell � A carga é aplicada por 10 ou 15 segundos no caso de FoFo ou aço , e peloAc = pi.D. p Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues FoFo ou aço , e pelo menos 30 segundos para outros metais. Quanto menor a impressão (calote esférico) de diâmetro “d” maior é a dureza do material. Ensaios Mecânicos de Materiais Ac = pi.D. p Muito pequeno, difícil medição �� Dureza BrinellDureza Brinell Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração �� DurezaDureza BrinellBrinell � Impressão normal. � Defeito – Aderência do material à esfera durante a Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais esfera durante a aplicação da carga. � Defeito - bordas estão abauladas, dificultando a leitura do diâmetro. �� DrurezaDrureza BrinellBrinell – Correlação de dureza e resistência a tração � Para alguns materiais, a resistência à tração pode ser estimada a partir da dureza Brinell com a relação: (Kgf / mm²) Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais A tabela abaixo dá alguns valores de k. Material Aço-carbono Aço-liga Cobre, latão Bronze laminado Bronze fundido k 0,36 0,34 0,40 0,22 0,23 Material Liga Al Cu Mg Liga Al Mg Outras ligas Mg Alumínio fundido - k 0,35 0,44 0,43 0,26 - (Kgf / mm²) � Onde k é um valor tabelado para cada material �� Dureza BrinellDureza Brinell – Vantagens � Baixo custo de equipamentos; � Baixo tempo de preparação das superfícies; � Único possível para materiais pouco homogêneos. Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração V a n t a g e n s V a n t a g e n s Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � Único possível para materiais pouco homogêneos. Ensaios Mecânicos de Materiais V a n t a g e n s V a n t a g e n s �� Dureza Dureza BrinellBrinell – Desvantagens � Não linearidade carga-impressão; � Dureza máxima admissível baixa (500HB); � Necessário um acabamento superficial mínimo; Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � Necessário um acabamento superficial mínimo; � Sujeito a erro de medição pelo operador; � Impressões grandes, podem inutilizar a peça. Ensaios Mecânicos de Materiais D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s Formulação Matemática Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Exemplo de Cálculo Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Tabela de Dureza Brinell Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Condições para Realização do Ensaio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Valores dos Fatores de Carga Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Diâmetro da Esfera Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Exemplo de Cálculo Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues EnsaiosMecânicos de Materiais Solução do Exemplo Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Solução do Exemplo Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Representação dos Resultados Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Tempo de Realização do Ensaio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Vantagens e Limitações do Ensaio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais �� Dureza MeyerDureza Meyer � Apresenta um número de dureza que representa uma aproximação muito melhor que o método de Brinell (as forças laterais na superfície inclinada da calota tendem a se anular. Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais anular. � Lei de Meyer; para uma dada esfera de diamante “D”, existe uma relação entre carga aplicada e o diâmetro da impressão. FF == kdⁿkdⁿ K = Constante do material que indica a resistência do metal. N = Índice de Meyers e se relaciona com o grau do encruamento do material HM = 4FAc = πd²HM = F Dureza por Dureza por PenetraçãoPenetração �� DurezaDureza MeyerMeyer � Idêntica a dureza Brinell, mas em vez da área da calota impressa usa a área da calota projetada no plano da superfície. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais HM = 4F πd² Ac = πd² 4 HM = F Ac � HM é definida como pressão media na área projetada. � Método pouco utilizado nos metais. Dureza Rockwell Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. RodriguesAula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Ensaio Rockwell Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Penetradores de Dureza Rockwell Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Descrição do Ensaio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Dureza por penetraçãoDureza por penetração �� Dureza RockwellDureza Rockwell � Método mais utilizado internacionalmente. � A denominação deve-se de sua proposta ter sido feita pela indústria Rockwell, dos Estados Unidos, em 1922. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais � Não apresenta relação com a área da impressão. � O número de dureza é sempre citado com o símbolo HR, seguido da escala utilizada (A, B, C, D, E...). �� Dureza RockwellDureza Rockwell � Uma segunda carga (100 kg) é introduzida, aumentando a penetração (c). � Atingido novamente o equilíbrio a carga é removida, mantendo-se a pré-carga (d). A remoção da carga provoca Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues mantendo-se a pré-carga (d). A remoção da carga provoca uma recuperação parcial, reduzindo a profundidade da penetração (HR = E – e). �� Dureza RockwellDureza Rockwell � O ensaio consiste em endentar o material com um cone de diamante, com ângulo de 120o e ponta arredondada (r = 2mm), ou de esfera de aço endurecido (a). � O endentador é pressionado contra a superfície do corpo de Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � O endentador é pressionado contra a superfície do corpo de prova com uma pré-carga F0 , usualmente de 10kgf . Quando o equilíbrio é atingido a profundidade de penetração é ajustada para a posição zero (b). F0 aplicada pelo ajuste da alavanca �� Dureza RockwellDureza Rockwell Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Dureza por penetraçãoDureza por penetração �� Dureza RockwellDureza Rockwell Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais �� Dureza RockwellDureza Rockwell Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aproximação do endentador Introdução da carga menor Marcação da posição de equilíbrio - zeragem Adição da força maior Marcação da segunda posição de equilíbrio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Remoção da carga maior - recuperação Posição final de leitura – profundidade e �� Dureza Rockwell Dureza Rockwell - Vantagens � Rapidez; � Isenção de erros humanos; � Pequeno tamanho de impressão; Dureza por penetraçãoDureza por penetração V a n t a g e n s V a n t a g e n s Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Pequeno tamanho de impressão; � As superfícies não necessitam de polimento; � Pequenas irregularidades são eliminadas pela pré-carga; � Não necessita de sistema óptico; � Equipamento mais simples. Ensaios Mecânicos de Materiais V a n t a g e n s V a n t a g e n s �� Dureza Dureza RockwellRockwell – Desvantagens � Escala C só para aços temperados; � Necessidade de usar muitas escalas e esferas diferentes para abranger toda a gama de materiais possíveis. Dureza por penetraçãoDureza por penetração D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues materiais possíveis. � Não é uma escala contínua de dureza. Funciona para faixas de dureza. � O valor de HR não tem relação com a resistência à tração dos materiais ensaiados. Ensaios Mecânicos de Materiais D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s Modelo do Penetrador de Diamante Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Equipamento para Ensaio Rockwell Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Leitura do Resultado Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Ensaio de Dureza Vickers Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais �� DurezaDureza VickersVickers � Consiste em endentar o material sob teste com um endentador de diamante, na forma de uma pirâmide reta de base quadrada e um ângulo de 136o entre as faces opostas, utilizando carga de 1 a 100 kgf. Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues opostas, utilizando carga de 1 a 100 kgf. � A carga é aplicada durante um tempo de 10 a 15 segundos. Ensaios Mecânicos de Materiais �� Dureza VickersDureza Vickers Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aproximação do endentador Aplicação da carga Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aspecto da impressão e posição das medidas �� DurezaDureza VickersVickers � As duas diagonais da endentação deixadas na superfície do material são medidas usando-se um microscópio. Com os valores lidos calcula-se a média aritmética. A seguir calcula-se a área da superfície inclinada da endentação. Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues calcula-se a área da superfície inclinada da endentação. � A dureza Vickers é o quociente obtido dividindo a carga (em kgf) pela área da endentação. Ensaios Mecânicos de Materiais HV = F A 136º 2 d² 2 sen A = F x 2 sen 68º d² HV = 1,8544 x F d² HV = Dureza por penetraçãoDureza porpenetração �� Dureza VickersDureza Vickers Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais d² d² F = carga em kgf d = média entre as duas diagonais, d1 e d2 em mm HV = dureza Vickers Exemplo de medida: 540 HV 20/20 Valor da dureza; Valor da força; Duração da aplicação da força. Dureza por penetraçãoDureza por penetração �� Dureza VickersDureza Vickers Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Durômetro Brinell e VickersDurômetro Portátil Vickers �� Dureza Dureza VickersVickers � A Microdureza Vickers envolve o mesmo procedimento, só que utiliza cargas menores que 1 kgf Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues cargas menores que 1 kgf � Pode ter valores tão pequenos como 10 gf. Ensaios Mecânicos de Materiais Microdureza Vickers Dureza por penetraçãoDureza por penetração Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues �� Dureza Dureza VickersVickers � A máquina que faz o ensaio Vickers não fornece o valor da área de impressão da pirâmide, mas permite obter, por meio de um microscópio acoplado, as medidas das diagonais “d1” e “d2”. Conhecendo as medidas das diagonais e a sua média “d”, é possível calcular a dureza Vickers através da equação. Ensaios Mecânicos de Materiais Vickers através da equação. � Uma grande desvantagem do método de microdureza Vickers é fato de que seus resultados vêm influenciados pela medição do operador do microdurômetro, que é responsável por ler as medidas deixadas pela impressão do penetrador. 1,8544 x F d² HV = Dureza por penetraçãoDureza por penetração �� Dureza Dureza VickersVickers � O método de microdureza automatizada é independente do operador e tem dado bons resultados com grande confiabilidade além de permitir uma analise mais completa do material, adicionando mais recursos ao ensaio. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais ensaio. � Suwanprateeb (1998), realizou uma análise geométrica do penetrador Vickers e encontrou a fórmula em função da profundidade “h” da penetração no material. Como demonstra a equação, o que facilitou a automatização do ensaio. 1,8544 x F cos² 74º 4 x h² x cos² 16º HV = Dureza por penetraçãoDureza por penetração �� Dureza Dureza VickersVickers �� Passos do ensaio automatizado de Passos do ensaio automatizado de microdurezamicrodureza VickersVickers 1. Contato: o programa busca um contato com o material. Ele verifica o valor da carga exercida a cada passo executado pelo motor, até que o valor da carga saia de zero; Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais valor da carga saia de zero; 2. Carga: O programa executa passos no motor, aplicando uma carga crescente sobre o material, verificando o valor da carga a cada passo executado, até atingir a carga pré-determinada; 3. Fase de fluência: O programa mantém o processo inerte por um intervalo de tempo previamente estabelecido; Dureza por penetraçãoDureza por penetração �� DurezaDureza VickersVickers 4. Descarga: O programa executa passos no motor na direção inversa até atingir a carga inicial, verificando o valor da carga a cada passo; 5. Cálculo da dureza: O programa desliga o motor, conta o número de passos executados e traça uma curva de todo o processo. Nessa Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais passos executados e traça uma curva de todo o processo. Nessa curva, observa-se a diferença entre o número de passos executados na fase de carga e descarga, e a partir desse valor calcula a dureza do material, onde cada passo representa o deslocamento vertical do penetrador em aproximadamente 21 nm. Dureza por penetraçãoDureza por penetração �� Dureza Dureza VickersVickers � Além de fornecer a dureza, pode; � Disponibilizar os valores do módulo de elasticidade do material; Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais � Fornece também os dados da curva de carga versus profundidade (tensão x deformação); � Podendo ainda, em alguns equipamentos, captar imagens das impressões deixadas pelo penetrador, mesmo que essa possua escala nanométrica. �� Dureza Vickers Dureza Vickers - Vantagens � Escala contínua; � Grande precisão de medida (deformação nula do penetrador); Dureza por penetraçãoDureza por penetração V a n t a g e n s V a n t a g e n s Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues � Possibilidade de fazer impressões muito pequenas; � Possibilidade de medir durezas em todos os materiais. Ensaios Mecânicos de Materiais V a n t a g e n s V a n t a g e n s �� Dureza Vickers Dureza Vickers - Desvantagens � Regulagem de velocidade mais crítica (mais moroso); � Superfície muito mais cuidada (maiores ampliações); Dureza por penetraçãoDureza por penetração D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues (maiores ampliações); � Ensaio globalmente menos econômico. Ensaios Mecânicos de Materiais D e s v a n t a g e n s D e s v a n t a g e n s Cálculo da Dureza Vickers Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Cálculo da Área de Impressão Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aplicação da Equação Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Exemplo de Cálculo Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Representação do Resultado do Ensaio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Cargas Utilizadas no Ensaio Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Defeitos de Impressão Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Próxima Aula � Ensaio de Dobramento. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais
Compartilhar