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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI- CESG
FACULDADE GUANAMBI
Isabel Cristina Silva Neves
ESTUDO DIRIGIDO
A TEORIA PSICANALÍTICA CLÁSSICA DE SIGMUND FREUD
Guanambi-Bahia
2014
Isabel Cristina Silva Neves
 ESTUDO DIRIGIDO
A TEORIA PSICANALÍTICA CLÁSSICA DE SIGMUND FREUD
Trabalho acadêmico a ser entregue a Faculdade Guanambi como parte das exigências da disciplina de Teorias da Personalidade do curso de Psicologia 2º Semestre Noturno.
Docente: Weslley Valadares
Guanambi-Bahia
2014
1- O id, é o sistema original da personalidade: ele é a matriz da qual se originaram o ego e superego, consiste em tudo que é psicológico, que é herdado desde o nascimento, incluindo os instintos, Freud define o id como “a verdadeira realidade psíquica” porque representa o mundo interno da experiência subjetiva e não tem nenhum conhecimento da realidade objetiva e o princípio da redução de tensão pelo qual o id opera é chamado de princípio do prazer.
O ego, passa a existir porque as necessidades do organismo requerem transações apropriadas com o mundo objetivo da realidade, e é a tensão organizada do id, que passa a existir para atingir os objetivos do id e não para frustrá-los, e que todo o seu poder deriva do id, não existe separadamente do id e nunca se torna completamente independente dele. Freud certa vez resumiu o quinhão do ego dizendo que ele tinha “três duros senhores”: o id, a realidade externa e o superego.
O superego, é o representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da sociedade conforme interpretados para a criança pelo pais e impostos por um sistema de recompensas e de punições, é a força moral da personalidade, representa o ideal mais do que o real e busca a perfeição mais do que o prazer. Ele é como o id ao ser não-racional e como o ego ao tentar exercer controle sobre os instintos, diferentemente do ego, o superego não se satisfaz em adiar a gratificação instintiva, ele tenta bloqueá-la permanentemente.
2-Um instinto é definido como uma representação psicológica inata de uma fonte somática interna de excitação, a representação psicológica é chamada de desejo, e a excitação corporal da qual se origina é chamada de necessidade. Assim o estado de fome pode ser descrito em termos fisiológicos com uma condição de déficit nutricional nos tecidos do corpo, ao passo que psicologicamente ela é representada como um desejo de alimento, a pessoa faminta busca alimento, por isso, os instintos são considerados os fatores propulsores da personalidade, não só impulsionam o comportamento, mas também determinam a direção que o comportamento tomará. Freud colocou, um instinto é “uma medida da exigência feita à mente para trabalhar”.
3- As duas classificações estipuladas por Freud foram os instintos de vida e os instintos de morte. Os instintos de vida servem ao propósito da sobrevivência individual e da propagação racial. A fome, a sede e o sexo se enquadram nessa categoria. A forma de energia pela qual os instintos de vida realizam sua tarefa é chamada de libido. O instinto de vida ao qual Freud prestou mais atenção é o do sexo, e, nos primeiros anos da psicanalise, quase tudo o que a pessoa fazia era atribuído a esta pulsão ubíqua (Freud, 1905a). 
Os instintos de morte ou, como Freud as vezes os chamava, os instintos destrutivos, realizam seu trabalho muito menos conspicuamente do que os instintos de vida. Por essa razão, pouco sabemos sobre eles, a não ser que inevitavelmente cumprem a sua missão.
4- A ansiedade de realidade, ansiedade neurótica e ansiedade moral, ou sentimento de culpa.
A ansiedade de realidade ou o medo de perigos reais no mundo externo.
A ansiedade neurótica é o medo de que os instintos escapem ao controle e levem a pessoa a tomar alguma atitude pela qual ela será punida.
A ansiedade moral é o medo da consciência. As pessoas com superegos bem-desenvolvidos tendem a sentir culpa quando praticam algum ato, ou, inclusive, quando pensam em fazer alguma ação contraria ao código moral pelo qual foram criadas.
5- Freud considerava que a personalidade já estava muito bem formada pelo final do quinto ano de vida e que o desenvolvimento subsequente era praticamente só a elaboração dessa estrutura básica. Ele chegou a essa conclusão com base em suas experiências com pacientes que submetiam a psicanalise. Inevitavelmente, suas explorações mentais os levavam de volta a experiências da infância inicial que pareciam decisivas para o desenvolvimento de uma neurose mas tarde na vida.
6- O conceito de identificação foi introduzido em uma seção anterior para ajudar a explicar a formação do ego e superego, a identificação pode ser definida como o método pelo qual alguém assume as características de outra pessoa e torna-se uma parte integrante de sua personalidade.
Deslocamento é quando uma escolha de objeto original de um instinto se torna inacessível por barreiras externas ou internas(anticatexias),uma nova catexia se forma a menos que ocorra uma forte repressão, se essa nova catexia também é bloqueada ocorre um outro deslocamento ,e assim por diante, até ser encontrado um objeto que traga certo alivio para a tensão encurralada .Esse objeto é então catexizado até perder seu poder de reduzir a tensão, momento em que instituída outra busca por um objeto apropriado.
7- Os mecanismos de defesa do ego são ações que acontecem quando ocorre qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do ego. Os mecanismos são:
-Projeção: Atribui sentimentos ou impulsos inaceitáveis para si mesmo a outra pessoa. Exemplo: quando a mente de uma mulher sente forte atração sexual pelo seu treinador de corrida e ela diz a alguém que ele está vindo atrás dela.
-Repressão: Retirada de ideias, afetos ou desejos perturbados do consciente pressionando-os para o inconsciente, sendo recalcado. Exemplo: Uma vítima de acidente não consegue se lembrar de nada a respeito do acidente.
-Regressão: Quando ocorrem conflitos em estágios posteriores do desenvolvimento, retorna-se para uma fase anterior Exemplo: quando uma criança está na fase oral e retornam o uso de chupetas.
-Formação Reativa: é um mecanismo caracterizado pela aderência a um pensamento contrário aquele que foi de alguma forma recalcado. Exemplo: uma pessoa comportamento homofônico, que na verdade, sente-se atraído por pessoas do mesmo sexo.
8- As descobertas de Freud sobre a sexualidade infantil provocaram grande espanto na sexualidade conservadora do final do século XIX, visto que até esta época a criança era vista como um símbolo de pureza, um ser assexuado. Ao longo dos tempos, a sociedade vem, pouco a pouco, familiarizando-se e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade isto que evolui, segundo Freud, de acordo com etapas de desenvolvimento que ele denominou de fase oral, anal, fálica, latência e genital. Embora as características de cada uma dessas fases estejam amplamente difundidas nos meios de comunicação, de tal forma que os pais passam reconhecer as manifestações desta sexualidade em seus filhos, persiste ainda muito equívocos na forma como eles lidam com está questão. É comum encontrarmos pais que se espantam ao se defrontarem com seus filhos a masturbarem-se, ou que explicam com meias verdades as clássicas perguntas infantis sobre a origem dos bebes. A sexualidade na criança nasce masculina- feminina, macho ou fêmea, futuramente que será homem ou mulher. Entram fatores culturais para modelar. Durante a infância ocorre desenvolvimento de jogos corporais aonde as crianças vão-se descobrindo e amadurecendo A sexualidade é reconhecida como um instinto com o qual as pessoas nascem e que se expressa de forma distinta de acordo com as fases do desenvolvimento.
 9- Freud percebeu que os sonhos dos pacientes podiam ser uma rica fonte de material emocional significativo, além de conter pistas para as causas subjacentes de um distúrbio. Devido a sua crença positivista na existência de uma causapara tudo, presumiu que os acontecimentos dos sonhos não eram totalmente desprovidos de significados. Muito provavelmente os sonhos eram resultantes de algum fato da mente inconsciente.
 Ele percebeu que a impossibilidade da realização de auto-analise utilizando o método da associação, já que seria impossível desempenhar o papel de paciente e de terapeuta mesmo tempo; assim, decidiu analisar os próprios sonhos.
 Ao despertar logo de manhã, realizada uma análise dos sonhos pessoais, escrevia as histórias dos sonhos da noite anterior e, em seguida, realizava a livre associação com o material obtido.
 Freud adotava a análise dos sonhos como técnica de psicanálise-padrão e dedicava a última hora de cada dia para analisar seus próprios sonhos. É interessante observar que os mais de 40 sonhos de Freud descritos nos livros pouco tinham conteúdo sexual, apesar da sua afirmação de que os sonhos normalmente envolvem desejos sexuais infantis.
 O principal tema presente nos sonhos de Freud era a ambição, características de sua personalidade que ele próprio não admitia. 
 10- A associação livre é um método terapêutico por excelência da psicanálise. Freud o inventou em substituição ao hipnotismo no tratamento das neuroses. Começou utilizá-lo no tratamento de Elizabeth Von R. que solicitou a Freud que a deixasse associar livremente, pressionar a busca de uma lembrança específica. Na livre freudiana, o paciente começa com um elemento e elabora uma cadeia de associações a partir destes relacionando lembranças e eventos relacionados
 A catarses, criada pelo austríaco, Sigmund Freud, é o meio através do qual o homem purifica sua alma, através da representação trágica. Para ele, a tragédia é um estilo derivado da poética dramática e consiste n reprodução de coes nobres, por intermédio de atores, os quais imitam no palco as desventuras dos heróis trágicos, que por escolhas mal realizadas, passam da felicidade para a infelicidade, provocando na platéia sentimentos de terror e piedade, purgando assim as emoções humanas. 
 A catarse na psicanálise inspirada nos moldes religiosos ancestrais é uma simbolização poética. Freud descreve como estados catárticos o que seu mestre Breuer, induzia em seus pacientes através da hipnose, um meio de contornar as censuras estabelecidas pelo superego, e propiciar aos enfermos da mente a possibilidade de reviver seus traumas e, assim, superá-los. Com o tempo Freud substituiu este método pela da associação livre das ideias, a cura pela palavra.
11- Embora alguns conceitos freudianos mais amplos como: id, ego, superego, desejo de morte, libido e ansiedade resistissem a tentativas de validação científica, outros se mostraram suscetíveis de teste para a validação dos Científicas dos Conceitos Psicanalíticos. 
 Estudos publicados dão apoio a algumas das características dos tipos de personalidade oral e anal, à noção de que os sonhos servem como libertador da tensão, a ansiedade de castração e os aspectos do complexo de Édipo em meninos. Há também os conceitos freudianos testados e não confirmados: os sonhos satisfazem simbolicamente desejos reprimidos.
 O mais importante a respeito dessas tentativas científicas de validar ideias freudianas é que elas mostram que ao menos alguns conceitos psicanalíticos podem ser reduzidos a proposição testáveis pelo método experimental.
 12- Uma pulsão é dita sublimada quando deriva para algo não sexual, além disso, visa objetos socialmente valorizados. Nesse movimento errático da pulsão em busca de um objeto, pode acontecer uma “dessexualização desse objeto”. A energia que empurra a pulsão continua a ser sexual (seu nome consagrado é libido), mas o objeto não o é mais.
 Infelizmente Freud não teorizou mais longamente sobre os mecanismos que conduzem a uma “dessexualização” do objeto nem sobre os motivos que levam o indivíduo a fazê-lo. Desse modo aproximado, Freud menciona em alguns textos a seguinte ideia: Há uma espécie de excesso da libido, algo como uma reserva, que não é usado para fins diretamente sexuais e deve ser, então, reaproveitado.
 Haveria por isso, a possibilidade de certa reciclagem dessa energia, através da “dessexualização” do objeto e da inibição de seu fim sexual. Com isso, torna-se possível que o indivíduo se volte para as atividades “espirituais elevadas”, isto segundo as expressões utilizadas por Freud, são elas: as produções científicas, artísticas, e todas aquelas que promovem um aumento do bem-estar e da qualidade de vida dos homens. Mas devido a presença da libido, o objeto adquire u “colorido terno”, a antiga ânsia sexual ainda se faz presente, só que de modo mais brando, transformada em algo terno, ou simplesmente, prazeroso.
13 - No estágio oral a personalidade é de uma pessoa que tem o prazer pela aquisição de conhecimentos ou opressões. Uma pessoa crédula por exemplo, está fixada no nível incorporativo oral da personalidade: essa pessoa vai engolir quase tua que lhe disserem. E no estágio anal ela desenvolver um caráter retentivo, se tornando avarenta, cruel, destrutiva, desenfreada com ataques de raiva e desorganização, podendo também ser criativa e produtiva, tudo dependera da formação familiar, pois inúmeros outros traços de caráter tem suas raízes no estágio anal.                                                                                                                                                                              
  14 - A infância é fundamental na formação da personalidade do homem pois o que acontece nestas fases é que vai moldar sua formação moral e intelectual, construído ao longo de sua vida, desde seu nascimento até a sua morte, podendo ser lapidada, para um melhor convívio social.      
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
HALL, Calvin S.; LINDZEY, Gardner; CAMPBELL, John B. Teorias da Personalidade. 4. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.

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